Pesquisa aponta onde poderemos encontrar vida extraterrestre


Super Ets
O Livro dos ETs, para o ☻Mega

Em que lugar será encontrada, pela primeira vez, vida inteligente fora de nosso planeta? Dentro da nossa galáxia?
Essas perguntas que fascinam os cientistas e os aficionados pelo assunto do mundo todo poderão ter uma resposta certeira.
Dentro da Via Láctea, há zonas estranhas e apaixonantes nas quais se reúnem até um milhão de estrelas em um diâmetro de apenas cem anos-luz: são os aglomerados globulares. Os cientistas conhecem 150 deles, quase todos próximos da periferia galáctica e que, além disso, têm a particularidade de serem extremamente antigos.
Uma pesquisa recente do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics determinou que é em um desses aglomerados globulares onde possivelmente encontraremos vida inteligente. Para começar, os cientistas tiveram que responder a uma pergunta prévia: podem existir planetas em um aglomerado globular? Apesar de suas estrelas serem tão velhas que já não possuem os metais pesados necessários para a confirmação de planetas, os pesquisadores afirmam que foram encontrados planetas ao redor de estrelas com muito menos metais que o nosso Sol, por isso não podemos descartar que existam planetas em aglomerados globulares. E, uma vez que eles deveriam orbitar muito perto de suas estrelas, poderão ter uma sobrevida tão longa quanto a idade atual do universo.
Daí foi tirada a conclusão: uma vida surgida em um planeta de bilhões de anos teve o empo necessário para evoluir até desenvolver uma inteligência. Ao mesmo tempo, dada a proximidade entre as estrelas, um planeta com vida inteligente não demoraria muito para encontrar um modo de comunicação com outro do mesmo aglomerado. Achar planetas em aglomerados globulares, com a tecnologia atual, não é tão simples quanto se pensa, mas, no fim, poderá vir uma grande recompensa.

Geografia – Índia o 2º País mais populoso do mundo


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O segundo país mais populoso, o sétimo maior em área geográfica e a democracia mais populosa do mundo. Delimitada ao sul pelo Oceano Índico, pelo mar da Arábia a oeste e pela Baía de Bengala a leste, a Índia tem uma costa com 7 517 km de extensão.[8] O país faz fronteira com Paquistão a oeste;[nota 1] República Popular da China, Nepal e Butão ao norte e Bangladesh e Mianmar a leste. Os países insulares do Oceano Índico — Sri Lanka e Maldivas — estão localizados bem próximo da Índia.
Quatro grandes religiões — hinduísmo, budismo, jainismo e sikhismo — originaram-se no país, enquanto o zoroastrismo, o judaísmo, o cristianismo e o islamismo chegaram no primeiro milênio d.C. e moldaram a diversidade cultural da região. Anexada gradualmente pela Companhia Britânica das Índias Orientais no início do século XVIII e colonizada pelo Império Britânico a partir de meados do século XIX, a Índia tornou-se uma nação independente em 1947, após uma luta social pela independência que foi marcada pela extensão da resistência não violenta.
A Índia é uma república composta por 28 estados e sete territórios da união, com um sistema de democracia parlamentar. O país é a décima maior economia do mundo em Produto Interno Bruto (PIB) nominal, bem como a terceira maior do mundo em PIB medido em Paridade de Poder de Compra. As reformas econômicas feitas desde 1991 transformaram o país em uma das economias de mais rápido crescimento do mundo.
no entanto, a Índia ainda sofre com altos níveis de pobreza analfabetismo, doenças e desnutrição. Uma sociedade pluralista, multilíngue e multiétnica, a Índia também é o lar de uma grande diversidade de animais selvagens e de habitats protegidos.
Sítios arqueológicos com arte rupestre do período Mesolítico foram encontrados em muitas partes do subcontinente indiano, como nos abrigos na Rocha de Bhimbetka, em Madhya Pradesh.
No período védico, por volta do século V a.C., as pequenas tribos do Planalto do Ganges e de regiões do noroeste haviam se consolidado em 16 grandes oligarquias e monarquias que eram conhecidas como os mahajanapadas.
A idade medieval indiana, de 600 a 1200 d.C., é definida por reinos regionais e pela diversidade cultural.
No início do século XVI, o norte da Índia, na época sob domínio principalmente muçulmano.
Em 1498 o navegador português Vasco da Gama chega a Calecute, na costa ocidental do subcontinente indiano, o marco inicial de uma relação luso-indiana que duraria cerca de 500 anos.
Os historiadores consideram que a era contemporânea da Índia começou em algum momento entre 1848 e 1885. A nomeação, em 1848, de James Broun-Ramsay, Lord Dalhousie, como governador-geral do Companhia das Índias Orientais preparou o palco para alterações essenciais na transição do país para um Estado moderno. Estas mudanças incluíram a consolidação e a demarcação da soberania, a vigilância da população e a educação dos cidadãos. Mudanças tecnológicas — como as ferrovias, os canais e o telégrafo — foram introduzidas no país não muito tempo depois de sua introdução na Europa.
A corrida tecnológica e a comercialização da agricultura na segunda metade do século XIX foi marcada por muitos contratempos econômicos — muitos pequenos produtores tornaram-se dependentes dos caprichos de mercados distantes.
Após a Primeira Guerra Mundial, onde alguns milhares de indianos serviram. Durante os anos 1930, uma lenta reforma legislativa foi promulgada pelos britânicos e o Congresso Nacional Indiano saiu vitorioso nas eleições seguintes. A década posterior foi cheia de crises: a participação indiana na Segunda Guerra Mundial, o impulso final do Congresso para a não cooperação com os britânicos e uma onda de nacionalismo muçulmano. Todos foram coroados com o advento da independência em 1947, mas ao custo de uma sangrenta divisão do subcontinente em dois Estados: Índia e Paquistão.
A Índia ocupa a maior parte do subcontinente indiano, encontrando-se por cima da placa indiana, uma placa tectônica que faz parte da placa indo-australiana.
processos geológicos que definiram a atual situação geográfica da Índia começaram há 75 milhões de anos, quando o subcontinente indiano, então parte do sul do supercontinente Gondwana, começou a se mover para nordeste através do que posteriormente se converteria no Oceano Índico.
A Índia tem 7 517 quilômetros de litoral; destes, 5 423 pertencem ao subcontinente indiano e 2 094 pertencem aos arquipélagos de Andamão e Nicobar e Laquedivas. A costa indiana tem 43% de praias arenosas, 11% de costas rochosas (incluindo falésias) e 46% de marismas ou costas pantanosas.
O território indiano se encontra dentro da biorregião himalaia, que apresenta grande biodiversidade. Acolhendo 7,6% de todos os mamíferos, 12,6% de todas as aves, 6,2% de todas os répteis, 4,4% de todos os anfíbios, 11,7% de todos os peixes e 6% de todas as espermatófitas do mundo, a Índia é um dos dezoito países megadiversos. Em muitas regiões indianas existem altos níveis de endemismo; em geral, 33% das espécies indianas são endêmicas.
Com uma população de mais de um bilhão de habitantes, a Índia é o segundo país mais populoso do mundo. Desde os anos 1960, o país tem vivido um rápido aumento em sua população urbana devido, em grande parte, aos avanços médicos e aos aumentos massivos da produtividade agrícola devidos à “revolução verde”.
Existem cerca de 60 médicos para cada 100 mil pessoas no país. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano morrem novecentos mil indianos por beberem água imprópria e por inalarem ar contaminado. O teste nuclear de 1964, feito pela China, e as repetidas ameaças do governo chinês de intervir em apoio ao Paquistão na guerra de 1965, convenceram a Índia a desenvolver armas nucleares.

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Saúde – Água é o melhor remédio


O alerta vem de médicos de diversos países, convencidos de que as pessoas não conhecem direito os benefícios desta santa fórmula, o H2O. Ela é simples, eficiente e sem contra-indicações. Basta seguir uma receita trivial – tome pelo menos oito copos de água por dia – e os efeitos aparecem no corpo inteiro, do cérebro aos intestinos e ossos. O difícil é descobrir algo que a água não faça dentro do organismo. Ela transporta nutrientes e oxigênio para as células, dissolve vitaminas e sais minerais dentro delas, ajuda a desintoxicar os rins, dá flexibilidade aos músculos, lubrifica as juntas ósseas e refrigera o corpo ao expulsar pela pele o suor aquecido. Perder apenas 20% dos 40 ou 50 litros do volume total de água do corpo pode ser mortal. A sede já é sinal de desidratação. E, se você não beber água, podem aparecer sintomas mórbidos. Eles surgem no cérebro, que é 74% líquido. Se ele começa a secar, você sente dor de cabeça, moleza e um pouco de confusão mental. Já o sangue, que contêm 83% de H2O, engrossa, elevando a pressão. E o apetite também desaparece. Portanto não perca tempo: encha a cara de água.

Como agem os antiácidos?


Depois do terceiro prato de feijoada sempre vem o arrependimento. Junto com uma tremenda azia. O excesso de comida parada no estômago estimula a liberação de ácido lático, responsável pela sensação horrível de estar entupido. “Os antiácidos neutralizam essa substância com uma base”, explica o bioquímico Anselmo Gomes de Oliveira, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Araraquara. Lembra-se das aulas de química? Tudo bem, você faltou nesse dia, mas funciona assim: ácidos e bases têm cargas elétricas opostas e tendem a se atrair. Por isso ambos se neutralizam. E o seu estômago pára de reclamar.

Sociedade – Atenção e carinho para os idosos


Os números são taxativos e bem conhecidos: a proporção de pessoas idosas, em muitos países, está crescendo rapidamente e a parcela dos que tomam antidepressivos, especialmente depois dos 60 anos, também está subindo, ano a ano. A novidade é que os remédios já não estão ajudando a melhorar a situação. Uma pesquisa realizada pela médica americana Cheryl Dellasega, da Universidade do Estado da Pensilvânia, concluiu que os antidepressivos diminuem a capacidade de argumentação, dificultam os cálculos mais simples e atrapalham a memória de homens e mulheres acima dos 80 anos. A avaliação durou três anos e foi feita com 351 cidadãos suecos. Esse resultado só reforça a necessidade de se dar mais atenção aos familiares que envelhecem. De acordo com psicóloga Silvia Martinelli Deroualle, da Universidade de São Paulo, já é um grande avanço ouvi-los sempre que possível, levá-los com regularidade a pequenas reuniões e demonstrar carinho por eles o tempo todo. “Eles precisam se sentir amados e requisitados”, diz Silvia. Também produz um efeito excelente incentivá-los a aprender e a executar qualquer atividade que force o uso da memória.

Memória – Deu Branco


Estresse? Não só. A avalanche de informações, uma das características mais marcantes do mundo contemporâneo, aqui ou em qualquer outro país, atinge em cheio a nossa habilidade de recordar. As folhas de fax, os programas de televisão, as notícias do jornal e até as matérias das revistas (opa!) representam uma quantidade de dados que parece ser maior do que aquilo que podemos guardar. Os psicólogos até já inventaram um nome para isso: síndrome da fadiga da informação. “Quando estamos abarrotados de dados, fica difícil se concentrar naquilo que realmente precisamos lembrar mais tarde”, diz a psicóloga Cynthia Green, coordenadora do programa de aprimoramento da memória da Escola de Medicina de Mount Sinai, em Nova York. “É muito mais um problema de assimilação do que de esquecimento.”
A assimilação (é bom repetir a palavra, isso ajuda a lembrar) é a primeira etapa do processo de memorização. Inicialmente, as imagens, os diálogos, movimentos, cheiros etc. são captados pelos sentidos. Há um rearranjo no circuito cerebral, uma alteração na taxa de disparos químicos entre os neurônios –– as células que fazem a comunicação de dados no cérebro. Essa é a memória de curto prazo, que você usa rapidamente e esquece em seguida. Exemplo disso são os números de telefone, que vão para o espaço assim que você acaba de discá-los. Para que você possa acionar um dado uma ou duas semanas depois de tê-lo captado, é preciso convertê-lo em memória de longo prazo. Esse trabalho fica a cargo do hipocampo (veja o infográfico na página XX). É ele que entra em ação quando você decide quais as frases, os rostos e os números que devem ser arquivados para uso futuro. O hipocampo envia os dados para diferentes locais do córtex cerebral. Lá ocorre uma alteração química, dessa vez mais profunda, que fortalece as conversas entre as células da massa cinzenta. Quanto mais extensa e bem enraizada for a rede de neurônios, mais fácil será o acesso ao escaninho depois. “Mas, se você lida com a informação de maneira superficial –– surfando como um possesso pela Internet, por exemplo ––, não vai conseguir reter nada”, diz a psicóloga Cândida Camargo, do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Assim que as cenas, os sons, os cheiros etc. são integrados aos circuitos do cérebro, o hipocampo descansa e entra em cena o lobo frontal, estrutura responsável pelo processo de recordação. É ele que traz à tona todas as informações que foram devidamente estocadas. “O lobo frontal coordena as diversas memórias e é a parte do cérebro que o ser humano tem mais desenvolvida em relação aos animais”, diz o psicólogo Orlando Bueno, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). No lobo frontal, que é tão complexo quanto frágil, a memória de curto prazo e a de longo prazo se completam para formar aquilo que chamamos de raciocínio. Esse processo de recuperação de dados é o que falhou no cérebro do presidente Fernando Henrique Cardoso quando, há alguns dias, na inauguração de uma fábrica da General Motors elogiou, por engano, a Ford – arquiinimiga da GM.

Além do excesso de informações, a falta de memória pode ser provocada também pela depressão, pela ansiedade e pelo estresse. Uma pessoa com tendência ao baixo-astral, por exemplo, acaba se preocupando mais com o que a está aborrecendo do que com os outros aspectos da vida. Um ansioso tem muita dificuldade para se deter por muito tempo no mesmo assunto. O estresse, além de atrapalhar a concentração, pode interferir de outras maneiras. Suspeita-se que ele encolha o hipocampo e libere hormônios que danificam as moléculas transportadoras de energia, deixando o cérebro sem força suficiente para operar. Sem contar que existe um parentesco estreito entre o estresse e a síndrome da fadiga da informação. “Uma das principais causas da tensão é o excesso de conteúdo. Em qualquer função de chefia, a informação é tanta que o sujeito acaba esgotado. É quando você acorda à noite pensando em trabalho”, diz o neurologista Iván Izquierdo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e um dos cientistas brasileiros mais prestigiados fora do país.
Os brancos de memória motivaram e motivam muitas experiências. No ano passado, cientistas da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, começaram a desenvolver a mais promissora das drogas destinadas a ajudar a memória. Depois de alterar o código genético de alguns ratinhos, eles conseguiram elevar a quantidade de receptores de NMDA (um tipo de neurotransmissor, a substância responsável pela comunicação entre os neurônios). Quando esses receptores são repetidamente acionados, ocorrem reações químicas que produzem uma espécie de ponte entre os neurônios e ajudam a fixar a memória. Calcula-se que daqui a oito ou dez anos já esteja disponível no mercado uma droga inspirada nesses estudos. Ela será útil para pessoas que sofrem de doenças degenerativas do cérebro, como as diversas demências e o Alzheimer, que danificam os neurônios. Mas o mais interessante é que, segundo o neurologista Joseph Tsien, diretor da experiência, ela também será útil para pessoas saudáveis que experimentam leves esquecimentos.
Há outras novidades no horizonte. Além de estimular a comunicação entre os neurônios, os novos experimentos buscam induzir, com segurança, sua multiplicação. E isso é algo extremamente recente no mundo da ciência. Até dois anos atrás, era tido como certo que neurônios não se reproduziam. Quando um morria, não era substituído. Agora, está comprovado que a memória não é formada somente pelos neurônios que acompanham a pessoa desde o nascimento. “Mesmo na idade adulta é possível contar com uma reserva de novos neurônios”, diz o neurologista Paulo Bertolucci, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Eles surgem a partir de células primordiais (ou células-tronco), que existem em todo o sistema nervoso e podem se especializar em atuar no interior do hipocampo. O desafio do momento é conseguir aumentar a produção dessas novas células cerebrais. “Supondo que possamos determinar os genes que ordenam essa multiplicação, seria só mudar essa chave”, diz. Algo que, de acordo com Bertolucci, só vai acontecer daqui a muitos anos. De todo modo, a possibilidade de aportar novos neurônios é uma ótima notícia para cérebros cansados de guerra, que já estão na situação de esquecer mais do que lembrar.
Enquanto as pesquisas caminham, quem sofre com a perda de memória já achou alguns paliativos na farmácia. A droga mais popular é um medicamento fitoterápico de nome esquisito: o ginkgo biloba. O ginkgo é de uma família antiqüíssima de plantas, anterior até aos dinossauros. Para começar, ele deixa o sangue menos denso, fazendo-o correr mais rápido pelos vasos e levar mais energia e oxigênio para os neurônios. Além disso, o ginkgo degrada alguns inimigos do cérebro, como a enzima MAO, que atrapalha as comunicações cerebrais, e os radicais livres, que viajam pelo corpo todo depredando e envelhecendo os tecidos.
Em uma pesquisa da Unifesp feita este ano, 23 sexagenários –– todos saudáveis –– tomaram uma cápsula de ginkgo por dia durante seis meses e se submeteram a vários testes. Um deles consistia em repetir, em uma prancha com nove quadradinhos, a seqüência de posições demonstrada. Antes de usarem o remédio, conseguiam repetir em média 3,4 posições. Depois, foram capazes de acertar 5,4. “Eles demostraram uma melhora de memória, de atenção e de aprendizado”.
Há também exercícios mentais que podem estimular a memória. Um deles é acrescentar outros significados ao que você quer lembrar –– uma forma simples de fortalecer as conexões entre os neurônios. Todo bom professor de cursinho pré-vestibular sabe que isso funciona. “Não dá mais para passar conhecimento de uma maneira tradicional. A gente tem que usar piada, contar histórias, músicas e tudo o mais para que os estudantes consigam guardar o conteúdo das aulas”, diz Paulo Figueiredo, professor de Biologia do Curso Objetivo, em Lavras, Minas Gerais, que, aliás, está lançando o seu segundo CD com letras de biologia. O… humm, como é mesmo o nome dele?, ah, é mesmo, hipocampo terá seu nome mais facilmente gravado depois que você souber que ele deriva de uma palavra latina que significa cavalo-marinho. O nome é esse porque o formato do hipocampo lembra o do bicho.

Zika se espalha pelas Américas de forma explosiva, diz OMS


A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um alerta dizendo que o vírus Zika está se “espalhando de forma explosiva” no continente americano, e que 4 milhões de pessoas podem ser infectadas até o final de 2016.
A organização pode declarar estado de emergência na saúde pública nos primeiros dias de fevereiro. Desde maio de 2015, mais de 20 países registraram casos de Zika adquiridos localmente. Para evitar casos de microcefalia em bebês, o governo de El Salvador recomendou que as mulheres não engravidem por pelo menos dois anos.

Zika x Ebola
A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), regional da OMS na América do Sul, tem acompanhado a situação no Brasil desde os primeiros casos, mas recebeu críticas internacionais pela demora na ação contra a doença. Essas reclamações fazem eco com as críticas pela demora na contenção do ebola em 2014.
A situação atual, porém, é bastante diferente da ebola, doença com altos níveis de mortalidade. A Zika é um problema grave apenas para os bebês em gestação e para a minoria que desenvolve a síndrome de Guillain-Barré. Mas a relação entre o vírus e a síndrome ainda não foi profundamente estudada. Por isso, representantes da OMS têm classificado a doença como preocupante, mas não alarmante, para não causar pânico generalizado.
Vacina
Em relação a uma vacina contra a doença, o diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (EUA), Anthony Fauci, afirmou que pesquisas já estão em desenvolvimento, mas que é improvável que uma vacina fique pronta até o final do ano. [The New York Times, Vox]

Quase 4.000 bebês nascem com cabeças malformadas no meio da epidemia do Zika Vírus


Embora as autoridades ainda não tenham certeza, cada vez mais a evidência sugere que o vírus da Zika está relacionado com um distúrbio do desenvolvimento raro.
Aqui no Brasil, país mais atingido pela epidemia, quase 4.000 bebês nasceram com cabeças anormalmente pequenas desde que as investigações começaram em outubro, um aumento de 2.500% em comparação com 2014, que viu 150 casos.

Microcefalia
A condição, conhecida como microcefalia, é muitas vezes resultado do cérebro ser subdesenvolvido e menor do que o normal. Os sintomas variam de leves problemas de visão e audição até deficiência mental grave ou, no pior dos cenários, morte. Mulheres infectadas às vezes sofrem abortos naturais.
O que causa esse defeito de nascimento ainda não está claro. O vírus que causa a rubéola já foi um suspeito, mas o Zika é a possibilidade mais preocupante.
A ligação entre o vírus e a microcefalia não foi definitivamente comprovada, mas, na ausência de outras sugestões e do aumento chocante de casos no Brasil, combinado com diagnósticos positivos do Zika em alguns afetados, essa é a melhor explicação para o surto.

Necessidade de vacina
A maioria dos indivíduos infectados nem sequer adoecem. Logo, a ausência de uma vacina ou tratamento significa que a atual epidemia é particularmente preocupante para mulheres grávidas.
No momento, alguns países, como o Brasil, estão recomendando que as mulheres evitem engravidar, o que certamente não é uma solução a longo prazo.
As autoridades brasileiras têm investido no desenvolvimento de uma vacina, mas enquanto isso as pessoas devem se concentrar em estratégias de prevenção simples. O Zika Vírus é transmitido pelo mesmo inseto que espalha a dengue, o Aedes aegypti. Este mosquito pica principalmente durante o dia, assim é interessante usar repelentes e remover poças de água parada nas proximidades, que servem como criadouros.
Para eliminar o inseto, partes do país já têm criado estratégias diferentes, como o uso de mosquitos geneticamente modificados. Na cidade paulista de Piracicaba, por exemplo, uma queda de 82% nas larvas do Aedes aegypti foi observada em nove meses. Os insetos modificados contêm um gene que faz a prole morrer antes de atingir a idade reprodutiva, uma alternativa ecológica aos pesticidas.

Se espalhando pelo mundo
Enquanto o Brasil foi o local mais duramente atingido pelo Zika, outros países também estão sofrendo com o vírus.
A Colômbia, por exemplo, tem mais de 13.500 pessoas infectadas. Estranhamente, no entanto, até agora não houve casos de microcefalia documentados no país, apesar do fato de que há 560 mulheres grávidas entre os infectados.
Fora da América Latina, EUA, Reino Unido, Espanha, Portugal e Israel também notificaram casos do vírus, todos de pessoas que tinham viajado para países afetados pelo Zika. [IFLS, FolhaSP]

Pesquisadores liberam centenas mosquitos da dengue infectados com bactéria


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Pesquisadores brasileiros libertaram para o ar vários mosquitos infectados com uma bactéria que os impede de transmitir a dengue a seres humanos.
Dessa forma, os cientistas esperam combater essa doença tropical naturalmente.
Estima-se que cerca de 390 milhões de pessoas tenham dengue a cada ano. A condição não possui cura, e fica pior se o paciente a contrai mais de uma vez.
No ano passado, uma epidemia da doença atingiu o Brasil e o número de casos de dengue subiu incríveis 290%, constituindo um sério problema de saúde.
Agora, a esperança de diminuir gradativamente as infecções aparece na forma de uma bactéria: a Wolbachia.
Cientistas do instituto de pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com sede no Rio de Janeiro, soltaram para o meio ambiente mosquitos da dengue infectados com a Wolbachia, que pode bloquear a doença altamente infecciosa de chegar nos insetos e ser passada para os seres humanos.
O ato faz parte de um projeto global iniciado pela Austrália chamado “Eliminate Dengue: Our Chalange” (em português, “Eliminar a Dengue: Nosso Desafio”). A mesma ação também está ocorrendo na Austrália, no Vietnã e na Indonésia.
A partir de agora, 10 mil mosquitos Aedes aegypti serão liberados toda semana durante três ou quatro meses no bairro de Tubiacanga, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro.
Nos próximos anos, outros três bairros devem receber os mosquitos com a bactéria: Urca e Vila Valqueire, no Rio de Janeiro, e Jurujuba, em Niterói.
Espera-se que as bactérias serão passadas através de gerações de mosquitos e, eventualmente, acabem com a habilidade dos insetos de espalhar a dengue. [MedicalXpress, G1]

Físicos amarram com sucesso os primeiros nós quânticos


Físicos teóricos previam que deveria ser possível que nós se formassem em campos quânticos há décadas, mas ninguém conseguia descobrir como realizar esta façanha experimentalmente. Agora, uma equipe internacional conseguiu fazer exatamente isso, amarrando nós em um superfluido pela primeira vez usando a manipulação de campos magnéticos, conforme relata a editora sênior de ciência do site Gizmodo, Jennifer Ouellette.
Liderados por David Hall, físico da Amherst College, nos Estados Unidos, e Mikko Möttönen, da Universidade Aalto, na Finlândia, o grupo descreve sua realização pioneira em um novo artigo publicado na revista “Nature Physics”. É difícil visualizar estes objetos quase abstratos para quem não está acostumado aos conceitos, mas eles são essencialmente anéis semelhantes a partículas em um campo quântico ligados uns aos outros exatamente uma vez.
Um matemático pode não considerar estas estruturas como verdadeiros nós. Tipicamente, um nó é definido como um círculo atado, como um pretzel, enquanto uma pulseira de borracha, por exemplo, seria considerada um “não nó”. Hall e Möttönen preferem pensar em suas estruturas como sólitons nodosos.
Mas o que é um sóliton? Um certo tipo de onda viajante que continua rolando para a frente a uma velocidade constante, sem perder sua forma. Tais objetos também aparecem na teoria quântica de campos. Ouellette explica: “Cutuque um campo quântico e você vai criar uma oscilação [onda] que geralmente se dissipa para fora, mas configure as coisas da maneira certa e essa a oscilação vai manter a sua forma”, exatamente como uma onda viajante.
Experiência inédita

Möttönen leu sobre previsões teóricas de nós quânticos e ficou intrigado com a possibilidade. Depois de fazer alguns cálculos no papel, ele fez simulações de computador para demonstrar o que procurar nos dados experimentais e uniu-se com o grupo de pesquisa de Hal e Amherst para testar suas descobertas.
Primeiro, eles precisavam de um meio – neste caso um estado quântico da matéria conhecido como condensado de Bose-Einstein (BEC). Em temperaturas normais, os átomos se comportam de maneira muito semelhante a bolas de bilhar, batendo uns nos outros e em qualquer parede que os contenha. Mas eles fazem isso mais lentamente à medida que a temperatura diminui. Chegando até uma temperatura bilionésimos de grau acima do zero absoluto, os átomos ficam tão densamente próximos uns dos outros que começam a perder suas identidades individuais. Você acaba com uma amostra ultrafria da matéria quântica.
Os físicos criaram os primeiros BECs em 1995, 70 anos depois de terem sido previstos pela primeira vez, mas uma vez que descobriram o truque – e tinham a tecnologia certa – fazer BECs tornou-se rotina. “Agora, é só você espirrar e um BEC sai”, declarou Hall em entrevista ao Gizmodo. Mais especificamente, a matéria quântica presente nas experiências do estudo é um superfluido, uma vez que flui sem viscosidade.
Dando nós

O passo seguinte foi amarrar os nós através da manipulação inteligente de campos magnéticos. A amostra tem um campo superfluido quântico, melhor visualizado como uma série de pontos no espaço, cada um com uma orientação específica. Por exemplo, pense em um monte de setas apontando para cima – este é o estado inicial do superfluido. Quando se forma um nó, ele tem um núcleo, essencialmente um círculo de pontos onde as setas todas apontam para baixo.
Hall compara isto com as peças artesanais chamadas de Ojo de Dios. “Se você seguisse a linha do campo magnético, iria em direção ao centro, mas na última hora iria se distanciar dos demais em uma direção perpendicular”, explica. “É uma forma particular de rotação destas setas que lhe dá essa configuração conectada”.
A montagem experimental era tão delicada que, quando o processo começou, até mesmo pausas para ir ao banheiro eram proibidas. O menor movimento de qualquer objeto de metal – como uma cadeira de escritório – poderia perturbar o campo magnético e impedir que os nós se formassem. “Éramos limitados pela nossa capacidade de manter a nossa atenção focada”, admitiu Hall. “Depois de uma hora, suas costas estão te matando”.

Matemática – Babilônios usaram cálculos geométricos séculos antes do que pensávamos


Mais de mil anos antes dos primeiros telescópios, os astrônomos babilônios já acompanhavam o movimento dos planetas no céu usando aritmética simples.
Agora, um texto recém-traduzido revela que este povo era ainda mais avançado: eles também anteciparam o desenvolvimento de uma forma de cálculo geométrico cerca de 1.400 anos.
Uma tábua cuneiforme que data de 350 a 50 aC mostra que os babilônios não só tinham descoberto como prever os caminhos de Júpiter, mas que também estavam usando técnicas matemáticas que formariam as bases de cálculo moderno para tentar descobrir a distância desses caminhos.
Surpresa

O astroarqueólogo Mathieu Ossendrijver, da Universidade Humboldt em Berlim, Alemanha, foi quem traduziu o texto ainda não estudado de Júpiter, fazendo a descoberta surpreendente.
Para rastrear o caminho do gigante de gás no céu, os babilônios utilizaram uma técnica geométrica chamada de procedimento trapezoidal, uma pedra angular do cálculo moderno.
Até agora, acreditava-se que método tinha sido desenvolvido apenas na Europa medieval, cerca de 1.400 anos mais tarde.
“Isso mostra o quão altamente desenvolvida esta cultura antiga era”, disse Ossendrijver ao site Gizmodo.

Matemáticos de mão cheia

O texto pertence a uma coleção de milhares de tabuletas de argila com escrita cuneiforme, escavadas no Iraque durante o século 19.
Os astrônomos babilônios acreditavam que todos os acontecimentos terrestres, como o tempo, o preço do grão e o nível dos rios, eram ligados ao movimento dos planetas e estrelas. De todas as forças que influenciavam nosso mundo de cima, nenhuma era tão importante quanto Marduk, o patrono de Babilônia, associado com Júpiter.
Cerca de 340 tábuas babilônicas dessa coleção possuem dados sobre as posições planetárias e lunares, dispostas em linhas e colunas, como uma planilha. Outras 110 são processuais, com instruções que descrevem operações aritméticas (adição, subtração, multiplicação), utilizadas para calcular as posições dos objetos celestes.
Júpiter e a distância de seu caminho no céu

Já uma coleção especial – um conjunto de quatro tábuas sobre a posição da Júpiter – parece preservar um procedimento de cálculo mais complicado. Essas tábuas dão instruções para estimar a área sob uma curva.
Em 400 aC, astrônomos babilônios tinham elaborado um sistema de coordenadas utilizando a eclíptica, a região do céu através da qual o sol e os planetas se movem. Eles até inventaram o uso de graus como 360 frações de um círculo. O que não estava claro era se os babilônios tinham um conceito de objetos no espaço abstrato matemático.
Agora decodificados, estes textos mostram que sim. O método trapezoidal envolve aprender a taxa em que Júpiter se move e, em seguida, traçar a velocidade do planeta contra um determinado número de dias em um gráfico xy. O resultado deve ser uma curva. Descobrir a área de trapézios sob esta curva dá uma aproximação razoável de quantos graus o planeta se moveu em um determinado período.

Mesopotâmia 1 x 0 Europa

Até agora, a origem pensada deste método era de meados do século 14 na Europa. “Em 1350, os matemáticos europeus entenderam que, se você calcular a área sob uma curva, você tem a distância percorrida”, disse Ossendrijver. “Isso é uma visão abstrata sobre a conexão entre o tempo e movimento. O que é mostrado pelos textos que essa percepção surgiu na Babilônia”.
Na visão de Ossendrijver, é improvável que esse método tenha sobrevivido ao desaparecimento da cultura babilônica para ressurgir na Europa medieval.
“Eu acho que é mais provável que os europeus o desenvolveram de forma independente”, opinou, observando que o procedimento trapezoidal não parece ter sido popular entre os astrônomos babilônios, e que muito de seu conhecimento foi perdido quando a cultura morreu. [Gizmodo, SmithsonianMag, SienceAlert]

Quem decidiu que uma hora teria 60 minutos?


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A Babilônia fica a 85 quilômetros ao sul de Bagdá, no Iraque. Antigamente, a cidade foi muito importante: era a capital do Império Babilônico e a maior cidade da Terra, com cerca 200.000 habitantes.
Essa região rica com uma impressionante arquitetura borbulhava em inovação científica: desde 747 dC, os astrônomos babilônios mantinham registros precisos de eclipses, equinócios e solstícios. Seus motivos não eram parecidos com os dos cientistas atuais: ao invés de entender o universo, eles queriam desvendar presságios e amenizar a ira dos deuses.
Com essa curiosidade, surgiu progresso: os estudiosos descobriram que esses eventos não eram aleatórios. Não eram fruto das vontades e caprichos de deuses, apenas padrões matemáticos complexos.
E de matemática os babilônios entendiam: eles foram os primeiros a usar ângulos, graus, frações e equações.
Eles não contavam com o sistema decimal que temos atualmente (que como o nome sugere, usa 10 como base). Ao invés disso, os babilônios usavam o 60 como base do seu sistema. Isso lhes deu 60 segundos em um minuto, 60 minutos em uma hora, 360 dias em um ano e 360 graus em um círculo.
O 60 é um número mais versátil que o 10 para um sistema numérico, uma vez que é divisível por dois, três e cinco, sendo mais flexível para cálculos astronômicos.
O sistema numérico babilônico também criou os doze signos do zodíaco. Essa foi uma das primeiras tentativas da humanidade de encontrar uma ordem e significado no nosso aparentemente incompressível mundo.
Sendo assim, toda vez que você lê seu horóscopo, olha para seu relógio, mede um ângulo e faz tantas outras coisas que parecem absurdamente cotidianas, você está fazendo algo babilônico. Você deve isso a uma civilização do Oriente Médio antiga. [SmithsonianMag]

As 10 raças de gatos mais populares no mundo


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Persa
Coloração: diversas cores de pelo, sendo as mais tradicionais o preto, vermelho (ruivo), azul, creme e escama, com variações de bicolores e tricolores.
Expectativa de vida: de 15 a 20 anos.
Olhos: grandes e brilhantes.
Nível de energia: baixo.
Pelagem: comprida e grossa.
Qualidades principais: sociabilidade e gentileza.
Tamanho/Peso: porte médio a grande, com 3,5 a 6 kg.
Preço: média de $900, mas filhotes Persas variam de $400 a $2.000.
Apesar de ser um gato muito dócil, o Persa tem instinto caçador, assim, e não se espante se ele aparecer com alguma ave em casa.
Seu miado é baixo e ele se apega muito ao dono: é uma ótima companhia para apartamentos. Como odeia solidão, precisa sempre de alguém por perto, sendo bom até mesmo ter mais de um Persa para que não se sintam sozinhos.
Por ser uma raça querida e popular, é importante comprar em um gatil de confiança para garantir a linhagem, já que a variação grande de preços do gato Persa pode relacionar-se a misturas indesejadas da raça.

Maine Coon
Coloração: o marrom predomina, mas diversas cores são possíveis, menos chocolate, lavanda, pontilhado e o padrão Siamês.
Expectativa de vida: de 12 a 15 anos;
Olhos: verdes ou dourados.
Nível de energia: baixo.
Pelagem: grande.
Qualidades principais: companheirismo e docilidade.
Tamanho/Peso: porte grande, de 5 a 7 kg (fêmeas) e de 7 a 11,5 kg (machos).
Preço: média de $1.500, e filhotes custam entre $800 e $2.500.
É uma das mais famosas raças de gatos gigantes. Teve sua origem na região do Maine e, por isso, ganhou esse nome. Ele se dá muito bem com outros animais e é muito amigo dos cachorros.
Companheirismo é uma de suas principais qualidades, mas ele gosta de dormir bastante também, não ficando sempre perto do dono.
O miado do Maine Coon é diferente e parece com um barulho de grilo, você pode estranhar no começo.
Seu pelo necessita de escovação duas vezes por semana.

Exótico
Coloração: diversas cores são possíveis, como as sólidas branco, preto, azul, chocolate, lilás, vermelho e creme, com marcações.
Expectativa de vida: de 12 a 14 anos.
Olhos: grandes e redondos.
Nível de energia: médio.
Pelagem: curta.
Qualidades principais: bom humor e afetuosidade.
Tamanho/Peso: porte médio, de 4 a 6 kg.
Preço: média de $1.900, mas filhotes custam entre $1.000 e $2.500.
Essa raça lembra bastante o Persa, então quem gosta de gatos Persas vai amar o Exótico. A semelhança não está somente na aparência, mas também no temperamento.
A diferença é que o Exótico é conhecido como um Persa de pelos curtos e também mais ativo.
A raça é bastante brincalhona e carinhosa, sendo uma ótima companhia. Para que ele possa brincar bastante, compre arranhadores de gatos, pois isso facilita para ele gastar energia.
Mesmo que os pelos sejam curtos, eles são grossos, o que exige escovação duas vezes por semana e um banho por mês.

Siamês
Coloração: lilás, chocolate e azul, misturados.
Expectativa de vida: acima de 15 anos.
Olhos: na maioria das vezes, azuis.
Nível de energia: alto.
Pelagem: fina e curta;
Qualidades principais: imprevisíbilidade e inteligência.
Tamanho/Peso: porte médio, de 2 a 5 kg.
Preço: média de $150, mas filhotes variam de $100 a $220.
Como deu para perceber, . Devido a isso, a raça também é muito famosa no Brasil.
Eles são bastante ativos e brincalhões, além de serem imprevisíveis. Para acabar com toda a energia dos Siameses, nada melhor do que ter em casa arranhadores para gatos, já que ele pode se distrair e gastar sua energia com o brinquedo.
Estão entre as raças de gatos mais inteligentes e se apegam bastante ao dono, além de serem bastante amorosos.

Abssínio
Coloração: vermelho, rosado, azul e castanho-amarelado.
Expectativa de vida: 12 a 15 anos.
Olhos: verdes, ouro, avelãs ou cobre.
Nível de energia: alto.
Pelagem: média.
Qualidades principais: bom humor e independência.
Tamanho/Peso: 4,5 a 8 kg.
Preço: varia de $1.500 a $2.000.
São inteligentes, independentes e gostam sempre de brincar. Assim, se ficarem presos em algum local, é imprescindível que tenham brinquedos e arranhadores para gatos, senão podem entrar em depressão por falta de atividade.
Adaptam-se facilmente à presença de outras pessoas e animais.
A escovação dos pelos do Abissínio deve ser feita duas vezes por semana e, devido às suas brincadeiras constantes, o corte das unhas deve ser realizado a cada três ou quatro semanas.

Ragdoll
Coloração: cinza, chocolate, marrom e azul-acinzentado em diversos tons.
Expectativa de vida: 15 a 25 anos.
Olhos: azuis.
Nível de energia: baixo.
Pelagem: longa e lisa.
Qualidades principais: docilidade e inteligência.
Tamanho/Peso: grande porte, fêmeas variam de 4 a 6 kg e machos de 7 até 10 kg.
Preço: $2.500.
Sabe quando você pega uma boneca de pano e ela fica largada em seu colo? Pois esse é o nome que leva esta raça, que “se joga em seus braços”.
Devido à sua beleza e essa característica tão interessante, o , mas se você conhecer melhor a raça, verá que vale a pena adquiri-lo.
O Ragdoll gosta de estranhos e é um dos gatos gigantes que mais gostam de ficar em casa curtindo a companhia do dono ao invés de fazer bagunça.
A escovação deve ser feita diariamente, mas o banho pode ser mensal ou a cada 15 dias.

Birmanês
Coloração: são 17 cores reconhecidas, entre elas vermelho, chocolate, lilás e creme.
Expectativa de vida: 15 a 20 anos.
Olhos: azul intenso.
Nível de energia: médio.
Pelagem: semi-longa.
Qualidades principais: afetuosidade e tranquilidade.
Tamanho/Peso: porte médio, de 3.6 kg a 5.5 kg.
Apesar do nome, sua origem é na França e nos Estados Unidos. Dedica-se a uma única pessoa, que é escolhida por ele. Tranquilo e afetuoso, não suporta solidão e pode até mesmo ficar doente devido a ela.
Seu miado é doce e seu porte é forte. Mesmo que se apegue demais a seu dono, ele não é sociável com estranhos e não se deve forçá-lo, pois pode até mesmo atacar a pessoa.
O Birmanês precisa de escovação diária e banhos quinzenais.

American Shorthair
Coloração: diversas cores, sendo as mais comuns a branca, preta, vermelha, creme e azul.
Expectativa de vida: de 15 a 18 anos.
Olhos: um com cor diferente do outro, com variações entre azul, cobre, ouro, verde e avelã.
Nível de energia: médio.
Pelagem: curta.
Qualidades principais: inteligência e bom humor.
Tamanho/Peso: porte médio, de 3,5 a 7 kg.
Preço: média de $1.800.
O American Shorthair é bem humorado e se dá muito bem com crianças. É uma das raças de felinos que se adapta mais facilmente em qualquer ambiente, explicando um pouco o porquê de fazer parte do grupo dos gatos mais populares do mundo.
É bastante inteligente e repara em tudo que está a sua volta, gostando de brincar muito. Ter arranhadores para gatos é uma ótima forma de mantê-lo feliz e ocupado.
Podem viver facilmente em apartamentos e a escovação é semanal.

Oriental
Coloração: diversas cores são admitidas.
Expectativa de vida: de 15 a 20 anos.
Olhos: médios e verdes ou azuis.
Nível de energia: alto.
Pelagem: pode ser curta ou longa.
Qualidades principais: alegria e imprevisíbilidade.
Tamanho/Peso: porte médio, 4 a 7 kg.
Preço: pode variar de $250 a $600.
Com visual exótico, o gato Oriental descende do Siamês e é bastante esguio. Costuma ter um temperamento calmo, mas pode ficar nervoso se alguma coisa não acontecer do jeito que ele esperava.
É curioso e alegre, mas imprevisível, e gosta muito de atenção. Uma escovação semanal já é suficiente para essa raça.

Sphynx
Coloração: todas são possíveis.
Expectativa de vida: média de 14 anos.
Olhos: grandes.
Nível de energia: baixo;
Pelagem: quase sem pelos, com leve penugem.
Qualidades principais: afetuosidade e inteligência.
Tamanho/Peso: porte médio, de 3 a 7 kg.
Preço: $2.500, em média, mas filhotes variam de $1.700 a $3.300.
Ele é famoso por não possuir pelos iguais aos dos demais gatos. Na realidade, ele possui uma leve penugem, que mais lembra camurça.
O Sphynx é bastante apegado ao seu dono e escolhe uma pessoa para se afeiçoar. É brincalhão, mas se desequilibra facilmente devido ao fato de não ter bigodes para orientá-lo.
Os cuidados com o animal devem ser devido à pele sensível, que não pode ser exposta diretamente ao sol, para evitar queimaduras, e deve ser limpa com lenços umedecidos para bebê.
Antes de adotar ou comprar um gato popular, lembre-se que cada raça precisa de cuidados especiais e que não importa se ele é popular ou não, deve sempre receber a sua atenção.
Agora você já pode escolher entre as 10 raças de gatos mais populares no mundo e comprar o seu bichinho.

Acidente Aéreo – Míssil derruba voo MH17


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No dia 17 de julho de 2014, ao meio-dia no fuso horário holandês, o jovem músico Cor Pan postou uma foto no Facebook. Era um Boeing 777 da Malaysia Airlines – no qual o próprio Cor Pan estava prestes a embarcar. Na legenda da foto, ele escreveu: ?Se meu voo desaparecer a caminho da Malásia, fiquem aí com uma imagem do avião?. A piadinha era referência a outro Boeing da mesma companhia: o voo MH 370, que desaparecera no Oceano Índico apenas cinco meses antes.
Os amigos acharam graça: “Boa viagem!” e “Divirta-se” foram as respostas quase imediatas à postagem. Menos de duas horas depois, a tirada do holandês passara de cômica a premonitória. Num desses casos raros em que o relâmpago atinge duas vezes o mesmo lugar (ou a mesma companhia), a Malaysia Airlines voltou a protagonizar uma grande catástrofe.
Ao partir de Amsterdã em direção a Kuala Lumpur, capital da Malásia, o voo MH17 levava 298 pessoas, dentre as quais 193 eram holandesas. O músico Cor e sua namorada, Neeltje, planejavam passar alguns dias à beira-mar em alguma praia do Oceano Índico.
Por volta das 13 horas, o avião passou a sobrevoar a província de Oblatsk, no leste da Ucrânia. Em abril daquele ano, grupos separatistas, apoiados pelo governo russo, haviam declarado a independência da região, dando início a conflitos com o exército ucraniano. Desde o início dos combates, vários aviões e helicópteros das forças armadas da Ucrânia foram abatidos pelos insurgentes no espaço aéreo de Oblatsk. A Associação Internacional de Aviação Civil, no entanto, ainda considerava a região segura, pois até então nenhum voo comercial fora atacado. Mesmo assim, algumas companhias, como a British Airways, já evitavam a área.
Até as 13 horas e 15 minutos, o avião trocava informações sobre a rota com os operadores de voo do aeroporto de Dnipopetrovsk, cidade ucraniana próxima. De repente, veio o silêncio. Pouco depois, a Malaysia Airlines anunciou por meio do Twitter que perdera contato com o avião, e a agência Reuters anunciou que pedaços de fuselagem, cadáveres e bagagens fumegantes foram avistados nas redondezas de Hrabove, aldeia a 40 km da fronteira russa. Os escombros do voo MH17 se espalharam por uma área de mais de 30 km2 ? o equivalente a cerca de 20 Parques do Ibirapuera.
A catástrofe desencadeou uma tempestade diplomática. A Agência de Segurança Aérea da Holanda fez uma investigação cujo relatório preliminar foi liberado em setembro de 2014. Segundo o documento, a fuselagem e a cabine de comando foram perfuradas por diversos projéteis de artilharia pesada, o que levou a aeronave a explodir e se desintegrar ainda no ar. Segundo os governos dos EUA e da Ucrânia, o avião foi alvejado por separatistas, com mísseis de um sistema antiaéreo fornecido pela Rússia.
O governo russo negou essa versão, jogando a culpa para o outro lado: um caça ucraniano, em combate com os rebeldes, teria alvejado o avião por engano. Por enquanto, são poucos os detalhes conhecidos sobre os últimos momentos do voo. Segundo o Conselho de Segurança da Ucrânia, a aeronave explodiu no ar. Nesse caso, é provável que todos a bordo tenham morrido na hora. Mas, entre os escombros, um corpo foi encontrado usando uma máscara de oxigênio. Isso pode indicar que houve algum tempo, mesmo que mínimo, em que os passageiros encararam a morte.

Automóvel – A volta do DeLorean


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Quando De Volta Para o Futuro estreou, em 1985, o DeLorean já estava fora de linha. A DMC, montadora que fabricava o bichinho, produziu só 8 900 exemplares, entre 1981 e 1982. Terminou falida, com seu fundador e CEO, John DeLorean, respondendo um processo por tráfico internacional de cocaína – negócio no qual ele teria entrado para tentar pagar as dívidas da empresa.
Depois do filme, o carro virou ícone, e a demanda por ele foi lá para cima. Mesmo assim a indústria automobilística nunca se deu ao trabalho de comprar o que restou da DeLorean Motor Company e ressuscitar o carro. Nem na China, onde tudo se copia, se interessaram em fazer uma versão pirata.
Sorte do mecânico inglês Stephen Wynne. Ele comprou os direitos intelectuais sobre o carro em 1995, depois de tocar por 10 anos uma rede de oficinas dedicadas a restaurar e vender DeLoreans originais.
A ideia de Stephen sempre foi voltar a produzir DeLoreans novos, mas tinha uma pedra no meio do caminho. A legislação americana não é amigável com start ups automobilísticas: se você fabrica uma dúzia de carros por ano, precisa seguir as mesmas regras de quem fabrica 10 milhões, o que significa lidar com uma quantidade de impostos e de burocracia legal impossível para uma companhia pequena. Até por isso a primeira start up do mundo automobilístico a surgir nos EUA desde a década de 1920 foi a Tesla Motors, que Elon Musk levantou nos anos 2000.
Mas a legislação vai mudar em 2017 (talvez por lobby da Apple e do Google, que estão com um pé nesse mercado). E por conta disso Stephen anunciou que, finalmente, vai produzir DeLoreans. A fornada inicial seria de mais ou menos 300 unidades, vendidas por algo entre US$ 80 mil e US$ 100 mil. E aí que está o problema para quem mora no Brasil. Com o câmbio nessa penúria e a carga pesada de impostos de importação, você gastaria pelo menos R$ 1 milhão para emplacar um no Brasil. Se quiser por menos, só se você voltar no tempo e comprar dólar a R$ 1,50. Mas aí já é um paradoxo. Para voltar no tempo, afinal, você já precisaria ter um DeLorean.

Genética – Descoberto o gene que pode causar a esquizofrenia


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Pesquisadores da Universidade de Harvard podem, finalmente, ter descoberto o processo biológico que resulta na esquizofrenia. Eles analisaram quase 65 mil pessoas para decifrar quais traços genéticos estão associados mais fortemente à doença.
O principal fator que promove os sintomas da esquizofrenia é um fenômeno chamado poda sináptica, que, como o nome diz, corta as sinapses (comunicação entre os neurônios) com o objetivo de eliminar células estranhas ou pouco utilizadas. É como uma limpeza neurológica – e os cientistas descobriram o gene responsável por uma disfunção nessa atividade, que faz com que as podas sejam excessivas.
A esquizofrenia é uma doença que geralmente aparece no fim da adolescência e no começo da vida adulta, estando relacionada à fatores genéticos. Ela causa instabilidade emocional, alucinações e disfunção cognitiva. Essa diminuição das sinapses é comum, mas, no caso dos esquizôfrenicos, ela é extrema, a ponto de reduzir o volume da massa cinzenta e de prejudicar as regiões do cérebro ligadas ao controle emocional. Apesar de os médicos conhecerem esse mecanismo há muito tempo, pouco se sabia as suas causas.
Entre as quase 65 mil pessoas analisadas, 28.799 eram esquizôfrenicas e 35.896 não eram. Os cientistas começaram a pesquisa focando na região MHC do genoma humano essencial para o sistema imunológico, por ser capaz de reconhecer moléculas estranhas em boa parte dos vertebrados. Essa região já tinha sido ligada à esquizofrenia em estudos anteriores.
Dentro do MHC, eles encontraram uma forte relação entre o desenvolvimento da doença e a presença de uma variação do gene C4. Esse gene, que existe em diversas formas, codifica duas proteínas: a C4A e a C4B. As variações do C4 que resultavam em uma expressão maior da C4A foram associadas ao transtorno. As duas proteínas ativados pelo gene C4 ativam uma outra, a C3, que “marca” algumas células no cérebro e na medula espinhal, para que elas sejam destruídas pelo sistema imunológico. Quando a C3 se liga às sinapses, elas são eliminadas, e então ocorre a poda sináptica. Só que quando é a C4A que ativa a C3, as podas são realizadas em excesso.
Por que a C4A causa esse problema ainda é uma pergunta sem resposta. Mas já é um começo para a elaboração de novas terapias que podem ajudar as pessoas esquizofrênicas. “Nós estamos muito empolgados e orgulhosos desse trabalho, mas eu não estarei pronto para dizer que fomos vitoriosos até que tenhamos alguma coisa que ajude os pacientes”, disse o pesquisador Eric S. Lander.