O que é Ontologia?


Ontologia (do grego ontos “ente” e -logia, “discurso lógico”; no conjunto, “ciência do ser”) é o ramo da filosofia que estuda conceitos como existência, ser, devir e realidade. Inclui as questões de como as entidades são agrupadas em categorias básicas e quais dessas entidades existem no nível mais fundamental. A ontologia é às vezes referida como a ciência do ser e pertence ao maior ramo da filosofia conhecido como metafísica.
Os ontologistas frequentemente tentam determinar quais são as categorias ou tipos mais altos e como formam um sistema de categorias que fornece uma classificação abrangente de todas as entidades. As categorias comumente propostas incluem substâncias, propriedades, relações, estados de coisas e eventos. Estas categorias são caracterizadas por conceitos ontológicos fundamentais, como particularidade e universalidade, abstração e concretude, ou possibilidade e necessidade. De especial interesse é o conceito de dependência ontológica, que determina se as entidades de uma categoria existem no nível mais fundamental. As discordâncias dentro da ontologia são muitas vezes sobre se as entidades pertencentes a uma determinada categoria existem e, em caso afirmativo, como se relacionam com outras entidades.
Quando usado como substantivo contável, os termos “ontologia” e “ontologias” referem-se não à ciência do ser, mas às teorias dentro da ciência do ser. As teorias ontológicas podem ser divididas em vários tipos de acordo com seus compromissos teóricos. As ontologias monocategóricas sustentam que há apenas uma categoria básica, o que é rejeitado pelas ontologias policategóricas. As ontologias hierárquicas afirmam que algumas entidades existem em um nível mais fundamental e que outras entidades dependem delas. As ontologias planas, por outro lado, negam tal status privilegiado a qualquer entidade.
Visão geral
A ontologia está intimamente associada à questão de Aristóteles do “ser enquanto ser”: a questão do que todas as entidades no sentido mais amplo têm em comum.
Muitos filósofos concordam que há uma distinção exclusiva e exaustiva entre objetos concretos e objetos abstratos.
Mas apesar do acordo geral sobre os casos paradigmáticos, há menos consenso sobre quais são as marcas características de concretude e abstração. Sugestões populares incluem definir a distinção em termos da diferença entre (1) existência dentro ou fora do espaço-tempo, (2) ter causas e efeitos ou não e (3) ter existência contingente ou necessária. A categoria de propriedades consiste em entidades que podem ser exemplificadas por outras entidades, por exemplo, por substâncias. As propriedades caracterizam seus portadores, expressam como é seu portador. Por exemplo, a cor vermelha e a forma redonda de uma maçã são propriedades desta maçã. Várias maneiras foram sugeridas a respeito de como conceber propriedades em si e sua relação com substâncias. A visão tradicionalmente dominante é que as propriedades são universais que são inerentes a seus portadores.

A Enciclopédia Barsa


Com a primeira edição lançada no Brasil em março de 1964, a Enciclopédia Barsa teve sua última edição em 2010, quando vendeu apenas 8 000 cópias – número 15 vezes menor que os 120 mil vendidos em 1990.

Idealizada em 1959, por Dorita Barrett, herdeira da família Barrett, detentora da Enciclopédia Britânica, a Barsa foi a primeira enciclopédia brasileira, desenvolvida por um corpo editorial brasileiro formado, dentre outros ilustres, pelo enciclopedista e tradutor Antonio Houaiss, o escritor Jorge Amado, o arquiteto Oscar Niemeyer e o jornalista e escritor Antônio Callado como o redator-chefe da primeira edição.

O nome Barsa é uma combinação entre os sobrenomes do casal Dorita Barrett (Bar) e seu marido, o então diplomata brasileiro, Alfredo de Almeida Sá (Sa). Até então, no mercado brasileiro só era possível encontrar enciclopédias em inglês, alemão ou francês. Dorita, vivendo no Brasil, recusou a ideia de promover uma tradução, para o português, do original (a Enciclopédia Britânica). A leva inicial, de 45 mil exemplares, esgotou-se em 8 meses.

Desde então, a Barsa enfrentou épocas pouco favoráveis, como quando, nos anos 1990, o público se deixou seduzir por mídias como disquete e CD-ROM, ou antes ainda, na década anterior, quando apareceu o videocassete.

Segundo o redator-chefe da primeira Barsa, Antonio Callado, há duas maneiras de fazer enciclopédias: uma delas seria a da enciclopédia “informativa”; a outra, da “persuasiva”. A primeira oferece ao leitor a maior quantidade possível de conhecimentos produzidos pela humanidade até o momento de sua publicação; a segunda, traz os mesmos conhecimentos, mas está principalmente voltada para a transformação do leitor. Quer “mudar a visão que os homens têm do mundo”.

A primeira Barsa era uma espécie de híbrido, pois era informativa, mas também pretendia uma difusão de ideias que estavam, muita vez, na vanguarda do conhecimento e que eram apresentadas sob o aspecto autoral. Dessa forma, a Barsa usou um recurso já utilizado por outras enciclopédias: divulgar as ideias dos grandes pensadores solicitando que os mesmos as escrevessem. Assim, o primeiro texto sobre psicanálise publicado na Enciclopédia Britânica foi produzido pelo próprio Sigmund Freud. Da mesma maneira, a primeira Barsa contava com verbetes feitos por intelectuais brasileiros renomados.

O tardígrado sempre vai tarde – O Que faz os tardígrados serem quase indestrutíveis?


O que os tardígrados não têm de tamanho, eles têm resistência. Com um tamanho microscópico, medindo cerca de 0,3 a 1,2 milímetro de comprimento, com um corpo segmentado em quatro pares de patas.

Eles são encontrados em quase todos os habitats da terra, e possuem a incrível capacidade de conseguirem viver no vácuo ou suportarem temperaturas extremas, variando a próximas do zero absoluto (-270) até 150°C.

A capacidade de resistência desses animais é algo que vem intrigando os cientistas há tempos. Em 2016, pesquisadores conseguiram reviver uma espécie congelada há 30 anos, revelando que um dos truques de sobrevivência desses animais é entrar num estado de animação suspensa. Agora, graças a uma pesquisa recente, seu segredo pode finalmente ter sido revelado. Publicada no periódico científico Plos One, a pesquisa, conduzida por cientistas de várias universidades americanas, mostrou que os radicais livres e um aminoácido conhecido como cisteína agem como um mecanismo chave para que esses animais entrem em seu estado de dormência.

Para explicar como foi o experimento, vale lembrar o que são radicais livres. Em bioquímica, os radicais livres são moléculas instáveis presentes no organismo dos seres vivos, resultantes do metabolismo celular. Elas recebem esse nome justamente por possuírem uma quantidade ímpar de elétrons. 

Em quantidades normais, o próprio corpo consegue se proteger dessas moléculas, mas hábitos não saudáveis podem acarretar o acúmulo desses radicais. Essas moléculas costumam atacar células saudáveis para roubar elétrons, causando a oxidação das células. São esses radicais livres, aliás, também um dos responsáveis pelo envelhecimento. Voltando para o estudo. Quando colocados em um ambiente de estresse, os tardígrados costumam se encolher, entrando em um estado temporário de dormência chamado de “tun”. Os pesquisadores pesquisavam o que levava os tardígrados a entrar nesse estado, e descobriram que os radicais livres poderiam ser a chave. Isso porque, em pequenas quantidades, os radicais livres podem atuar como sinalizadores das células, se ligando a proteínas na membrana celular, e alterando assim o seu comportamento.  Para confirmar se de fato os radicais livres se ligavam a esse aminoácido, os pesquisadores expuseram os tardígrados a moléculas bloqueadoras da oxidação da cisteína.  E deu certo. Mesmo em um ambiente de estresse, caso a cisteína não esteja disponível, os tardígrados não conseguiram entrar em seu estado de dormência. Para os pesquisadores, o trabalho está de acordo com outras pesquisas envolvendo o aminoácido.  Em estudos anteriores, cientistas descobriram que a capacidade de determinadas espécies de mosquito de sobreviverem a secas estava ligada diretamente com a oxidação da cisteína.

Guerra – Palestina X Israel


Entendendo o Conflito
O episódio mais recente começou neste sábado (dia 7 de outubro), com uma onda de ataques do grupo palestino Hamas – a que Israel respondeu lançando mísseis na Faixa de Gaza.
Acontece que esses dois povos já viveram em paz no território que hoje corresponde a Israel, por mais improvável que isso possa parecer. Eles coexistiram por lá, de forma relativamente tranquila, até o fim do século 19, enquanto aquela região era uma província do Império Otomano – um Estado gigante, que ocupava quase todo o norte da África, boa parte do Oriente Médio e um pedaço do Leste Europeu.
Nas primeiras décadas do século 20, porém, essa harmonia daria lugar a um cenário sombrio, de muita violência e destruição. Era o início de uma crise profunda, que rende notícias desalentadoras até hoje. Tudo começou com a derrocada do Império Otomano na 1ª Guerra Mundial (1914-1918). Derrotado pela Tríplice Entente, a aliança militar formada por Reino Unido, França e Império Russo, o gigante se esfacelou. E a Liga das Nações, organização antecessora da ONU, determinou que a administração da Palestina fosse entregue à Grã-Bretanha. Começava ali, no ano de 1920, o Mandato Britânico.
Àquela altura, viviam em território palestino aproximadamente 1 milhão de muçulmanos. Eram descendentes dos árabes que tinham chegado à região por volta do século 7, e de outros povos mais antigos ainda. Mas também havia judeus estabelecidos por lá, algo em torno de 100 mil. Imigrantes oriundos principalmente da Europa Oriental, que, nas décadas anteriores, tinham deixado lugares como a Rússia e a Romênia por causa do antissemitismo em seus países de origem. É provável que a convivência pacífica entre eles em nada tivesse sido alterada não fosse um detalhe: o aumento incessante e exponencial da população judaica. A imigração era incentivada pelo sionismo, movimento internacional criado havia não muito tempo com o objetivo de fundar um Estado judeu em solo palestino. Estima-se que, entre 1882 e 1903, os imigrantes tenham sido algo entre 20 mil e 30 mil. Outros 35 mil chegariam até 1914. E mais 35 mil no período de 1918 a 1923.
A Grã-Bretanha apoiava o movimento e prometia aos sionistas algo difícil de cumprir: criar na Palestina um “lar nacional” para os judeus viverem em segurança, sem violar os direitos dos árabes que já moravam ali. Só que a imigração judaica em larga escala criava óbvios conflitos entre os dois povos.
Revolta árabe
Nos anos seguintes, novos distúrbios foram se repetindo, ainda que menos intensos. “Os choques se tornaram comuns, em decorrência, principalmente, das disputas por terras e por água, bens cada vez mais escassos e disputados devido ao aumento progressivo da população”. Naquele episódio, os árabes assassinaram nada menos que 69 pessoas, entre homens, mulheres e crianças. Um verdadeiro massacre, motivado por rumores de que os judeus planejavam tomar o Monte do Templo em Jerusalém (hoje também conhecido como Esplanada das Mesquitas, lugar sagrado para os islâmicos). Casas, comércios e sinagogas foram queimadas, num frenesi de violência que obrigou as autoridades britânicas a retirar de Hebron todos os 400 e tantos judeus sobreviventes. Era o prenúncio de algo que estava por vir: a Rebelião Árabe de 1936.
A revolta duraria três anos, até 1939.
Algumas estimativas indicam que o número de árabes mortos durante a rebelião pode ter passado de 5 mil. Mais de 10% da população islâmica masculina adulta, com idade entre os 20 e os 60 anos, teria sido atingida de alguma maneira, entre mortos, feridos, presos e exilados.
Enquanto a Palestina pegava fogo, com árabes, judeus e britânicos se engalfinhando, o movimento sionista internacional seguia estimulando a imigração em massa para lá. Convencidos de que o contínuo aumento da população judaica só levaria a tensão a níveis ainda mais críticos, os britânicos acabaram recuando em sua promessa de criar naquele território um Estado judeu. Restrições imigratórias começaram a ser adotadas. E a resposta foi imediata, com a comunidade judaica organizando uma rede de apoio à imigração ilegal.
Entre 1945 e 1948, cerca de 85 mil judeus chegariam à “Terra Prometida” por vias extraoficiais. Bloqueios navais e patrulhas de fronteira não surtiam o efeito desejado. Em 1947, a Grã-Bretanha ordenou o retorno à Europa do navio Exodus, que havia zarpado da França com mais de 4,5 mil judeus a bordo, a maioria absoluta composta de sobreviventes do Holocausto. A embarcação foi cercada pela Marinha britânica na costa da Palestina e impedida de atracar no porto de Haifa. O incidente deixou perplexa a comunidade internacional, que ainda digeria o que havia acontecido com os judeus nos sórdidos campos de concentração da Alemanha nazista durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945).
Uma guerra civil estava instaurada e o reflexo mais dramático dela parecia ser o êxodo de palestinos. De 1947 a 1948, mais de 700 mil abandonariam seu lar e rumariam para territórios vizinhos, formando gigantescos campos de refugiados. Uma das maiores tragédias humanitárias do século 20, batizada pelos árabes de al-Nakbah (“A Catástrofe”). Nas zonas rurais, algo entre 400 e 600 vilas palestinas foram saqueadas e incendiadas pelos judeus, enquanto a população árabe urbana era praticamente exterminada.

Fontes: UFF (Universidade Federal Fluminense

Superinteressante On Line

Narges Mohammadi, vencedora do Nobel da Paz de 2023


Zan – Zendegi – Azadi (Mulheres, Vida e Liberdade). Foi com essas palavras que o comitê norueguês anunciou, na manhã desta sexta-feira, 06 de outubro, prêmio Nobel da Paz de 2023 para a ativista iraniana Narges Mohammadi. Ela foi laureada pelo seu esforço em nome da liberdade, sua luta pelo cumprimento dos direitos humanos, e principalmente contra a opressão das mulheres no Irã.  É uma forma de homenagear a luta pela liberdade e democracia no Irã, além de reconhecer as centenas de outras pessoas que passaram a manifestar contra o autoritarismo no país. 
Atualmente, ela se encontra detida na prisão de Evin, em Teerã, capital do Irã, mas desde a sua primeira prisão, em 2011, já foi presa 13 vezes e condenada outras cinco. Foi sentenciada a 31 anos de prisão, além de receber 154 chibatadas.
Nascida em 21 de Abril de 1952, Narges Mohammadi passou a se destacar como uma das vozes em nome de mais igualdade durante a faculdade.
Nos anos 90, enquanto ainda cursava Física na universidade, Mohammadi já se colocava como uma figura eminente sobre a igualdade e os direitos humanos das mulheres.  Após alguns anos trabalhando como engenheira, ela passou a se dedicar mais ao ativismo em 2003, quando começou a trabalhar no Centro de Defensores dos Direitos Humanos, em Teerã.
A primeira prisão de Mohammadi foi em 2011, quando defendia melhores direitos para os ativistas presos e suas famílias. Foi liberada sob fiança dois anos depois, mas logo viria a ser presa novamente. 
Em 2015, voltou ao cárcere por seu envolvimento na campanha contra a pena de morte no país. O Irã está entre os países que mais aplicam a pena de morte no mundo, e proporcionalmente, é o país que mais executa seus habitantes. Desde janeiro de 2022, mais de 860 prisioneiros foram condenados à morte no país.
Ela continua presa até hoje, mas isso não a impediu de conduzir manifestações contra o sistema recorrente de tortura e violência sexual que os prisioneiros politicos, principalmente as mulheres, recebem no país.
Essas manifestações resultaram em um livro chamado White Torture (“Tortura Branca”, em português).
Em setembro do ano passado, o Irã foi novamente palco de manifestações contra a opressão feminina. Mahsa Jina Amini, uma jovem curda de 22 anos foi morta pela chamada polícia da moralidade iraniana pelo “uso incorreto do véu”.
O ato gerou um dos maiores protestos em décadas no país, com milhares de iranianos, tanto homens quanto mulheres, participando das manifestações.
A conduta foi duramente reprimida pelo regime. Mais de 500 pessoas foram mortas, com centenas de outras feridas.
Da prisão, Mohammadi passou a organizar ações de apoio junto com outras detentas. Mesmo com o regime impondo condições mais rígidas, ela conseguiu enviar um artigo para o New York Times, com os dizeres “Quanto mais de nós eles aprisionam, mais fortes nos tornamos”.
O prêmio veio justamente na semana em que houve mais um caso envolvendo a polícia da moralidade iraniana. No último domingo, dia 1, uma adolescente foi espancada no metrô de Teerã, por supostamente também não estar usando corretamente o hijab, o lenço islâmico.

O QUE É UMA IMPLOSÃO DE UM SUBMARINO?


Em uma entrevista concedida à BBC, Deivid Merns, um especialista em mergulho e amigo de dois dos quatro tripulantes do Submarino, revelou que uma estrutura de pouso e uma escotilha foram identificadas entre os destroços encontrados por uma sonda na tarde de quinta-feira (22) e confirmou que pertencem ao Titan. Em um comunicado oficial, a OceanGate foi direta e sombria ao admitir, pela primeira vez, que é improvável que os tripulantes tenham sobrevivido: “Acreditamos que seja improvável que os tripulantes tenham sobrevivido”, afirmou a empresa. CENÁRIO 1: SUBMERSÃO DEVIDO A FALHAS NA COMUNICAÇÃO E ATIVAÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA Nessa possibilidade, a mais otimista entre as consideradas até agora, o submarino teria experimentado uma falha grave em seu sistema de comunicação e, como medida de segurança, teria emergido e retornado à superfície. IMPLOSÃO DEVASTADORA A segunda possibilidade, mais sombria, sugere que o casco do submarino tenha sofrido danos significativos, afetando a pressão interna da embarcação, que estava mergulhada a uma profundidade de cerca de 4.000 metros. Isso poderia ter causado uma implosão, na qual o submarino colapsa sobre si mesmo. Diferentemente de uma explosão, em que a pressão interna é liberada para o exterior, uma implosão ocorre quando uma pressão externa invade um corpo com pressão interna diferente, resultando em seu colapso. Nesse cenário trágico, infelizmente, todos os ocupantes do Submarino Titan teriam perdido a vida. SUBMARINO TITAN A embarcação submersível desapareceu no domingo passado (18) enquanto seguia em direção aos destroços do lendário navio Titanic. Cinco pessoas estavam a bordo do submarino Titan quando perdeu contato com as equipes em terra, aproximadamente uma hora e quarenta e cinco minutos após submergir. De acordo com imagens de um vídeo divulgado no ano passado, o submarino era controlado por meio de um sistema de videogame avaliado em 42 euros (cerca de R$ 219).

Sistema Solar – Planeta Vênus


É o segundo planeta do sistema Solar mais próximo do Sol. Tem cerca de 800 milhões de anos e além do Sol e da Lua é o corpo celeste mais brilhante no céu, motivo pelo qual é conhecido desde a antiguidade.
Também chamado de Estrela Dalva, estrela da manhã, estrela da tarde e joia do céu, é considerado um planeta irmão da Terra. Isso decorre em virtude das similaridades de massa, densidade e volume entre ambos.

A primeira missão à Vênus data de 1961. Chamou-se Venera 1 e era soviética, como a grande parte das missões feitas ao planeta.

Até 2016 a última missão foi a Magellan, a qual teve início em maio de 1989 e terminou em agosto de 1990. Com esta, o número de missões era 26, das quais 19 foram soviéticas e 7, norte-americanas.
Vênus é o planeta mais próximo da Terra.
A rotação de Vênus ocorre de leste para oeste, contrária a todos os planetas do Sistema Solar.
O planeta recebeu esse nome em homenagem à Vênus, a deusa romana da beleza e do amor.
Vênus pode ser visto da Terra sem o auxílio de equipamentos.
É o planeta mais quente, apesar de não ser o mais próximo do Sol.
Características de Vênus
Vênus tem 12.104 km de diâmetro, ou seja, seu raio equivale a 6.052 km.

A sua superfície é coberta de lava e composta principalmente de dióxido de carbono e ácido sulfúrico, os quais formam nuvens densas responsáveis pelo fenômeno de efeito estufa. É isso que faz a temperatura aumentar a níveis suficientes para derreter o chumbo.

Pelo menos 97% de composição atmosférica é feita por dióxido de carbono. Há também 3% de nitrogênio e traços de dióxido de enxofre, vapor d’água, monóxido de carbono, argônio, hélio, neônio, cloreto de hidrogênio e fluoreto de hidrogênio.

Embora esteja mais distante do Sol que Mercúrio, a temperatura de Vênus é maior. Lá, ela chega a 482 ºC na superfície devido ao efeito estufa dos componentes do planeta.
Existem 4 planetas terrestres. Vênus é um deles. Seu brilho peculiar é causado pela pesada atmosfera, que irradia o calor da luz do Sol na superfície. A pressão atmosférica ao nível do mar é 92 vezes maior que a da Terra.
Vênus não tem satélites e o seu núcleo é composto por ferro com raio de cerca de 3 mil quilômetros, além de um manto com rocha derretida.

A topografia é formada por grandes planícies cobertas por lava e montanhas e regiões montanhosas deformadas pela atividade geológica.
O mais alto pico de Vênus é o Maxwell Montes. Também é de comum observação pelos cientistas o complexo montanhoso Aphrodite Terra, que se estendem por quase metade de todo o equador venusiano.
A velocidade orbital de Vênus é de 35 quilômetros por hora e a excentricidade orbital é circular, sendo considerada a menos excêntrica do Sistema Solar.

A Deusa Vênus


É a deusa do amor e da beleza na mitologia romana. Para os romanos, ela representou o ideal de beleza feminina.
Foi uma das figuras mais veneradas na antiguidade e na mitologia grega, corresponde à deusa Afrodite.
A representação de Vênus é de uma mulher jovem, bonita e nua. Como ideal de beleza, seu corpo é escultural com medidas equilibradas e por isso, é também associada ao erotismo. Em algumas imagens, ela aparece num carro guiado por cisnes.
História
Há algumas controvérsias quanto ao mito de Vênus, pois numa das versões, ela seria filha de Júpiter, deus dos céus, e Dione, deusa das ninfas. Noutra versão da lenda, Vênus nasceu da espuma do mar e dentro de uma concha.
Como era muito invejada por sua beleza, algumas deusas estavam insatisfeitas com as reações que ela causava nos homens.
Foi assim que Diana, deusa da caça, Minerva, deusa da razão, e Vesta, deusa do lar, pediram ao pai de Vênus, Júpiter, que lhe fosse concedido um casamento.
Certo de que o problema seria resolvido, Júpiter ordenou que ela se casasse com Vulcano, o deus romano do fogo. No entanto, ele era feio e sofria de uma deficiência que o deixou coxo (manco).
Mesmo que a escolha não tenha agradado a deusa, Vênus casou-se com ele, entretanto, manteve relações extraconjugais com outros deuses e mortais.
Uma das mais conhecidas é o relacionamento que ela teve com Marte, o deus da guerra. Com ele, teve alguns filhos, do qual merece destaque Cupido, o deus do amor.
Teve ainda relação com Anquises, o príncipe troiano, e dessa relação nasceu Eneias. Baco, o deus do vinho e Mercúrio, deus mensageiro, também foram seus amantes. Do primeiro nasceu Priapo e com o último teve Hermafrofito.
O símbolo de Vênus ♀, representado por um círculo e uma cruz, é um símbolo astrológico do planeta Vênus e está associado com a deusa romana do amor. Na biologia, esse mesmo símbolo significa o gênero feminino.

Educação – Novo Modelo de Ensino Médio


O Novo Ensino Médio consiste em uma alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), sancionada em 2017. As adaptações das escolas para a adequação à proposta devem ser implementadas de forma gradual, sendo que a 1ª série do Ensino Médio foi adequada à nova lei – obrigatoriamente – em 2022, e toda a transição deve estar completa até 2024.
As mudanças são significativas, alterando o currículo, a carga horária mínima — que passou de 800 horas para 1.000 horas anuais —, entre outros aspectos essenciais.
Nesse sentido, é importante frisar que as determinações da nova lei são válidas tanto para as escolas públicas, quanto para a rede privada de ensino. O Governo Federal determinou o cronograma e todas as escolas brasileiras precisam se enquadrar.
Por que a reforma foi criada?
A reforma do Ensino Médio foi fruto de uma percepção da defasagem da educação brasileira. Percebeu-se que os alunos concluíam os estudos básicos sem as habilidades e os conhecimentos necessários para a vida prática fora da escola.

Assim, tem como objetivo solucionar as lacunas da formação básica no Brasil, com foco em oferecer a educação de qualidade a todos os brasileiros, de maneira conectada com a realidade do mundo contemporâneo. Por esse motivo, é essencial que educadores, estudantes e a sociedade, em geral, acompanhem as propostas, já que mudarão significativamente a educação brasileira.

Quais são as mudanças com o Novo Ensino Médio?
Ciente do que é, além do que motivou a criação do Novo Ensino Médio, é essencial conhecer as mudanças que propõe. Acompanhe, nas próximas linhas, as principais alterações que estão sendo implementadas!

Carga horária
Como vimos, uma das mudanças marcantes do Novo Ensino Médio é a carga horária. A alteração tem a finalidade de abranger as aprendizagens acrescidas na proposta. Assim, se anteriormente, cada ano dessa etapa da formação contava com 800 horas, passa a ser de 1.000 horas. Com isso, o Ensino Médio todo acumulará, no mínimo, 3.000 horas.

Desse modo, o tempo deve ser distribuído entre as habilidades propostas na BNCC — documento que será conhecido adiante —, com 1.800 horas, e os itinerários formativos com, no mínimo, 1.200 horas. A ideia é que os estudantes tenham mais tempo para a aprendizagem e adquiram experiências essenciais para a sua formação integral.

Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) determina um currículo igualitário e obrigatório a todos os alunos, que é dividido em quatro grandes áreas:

Matemática e suas tecnologias;
Linguagens e suas tecnologias;
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas;
Ciências da Natureza e suas tecnologias.
Também é importante acrescentar que, além das áreas do conhecimento, a BNCC também inclui a Formação Técnica e Profissional, que pode ajudar na preparação para o mundo do trabalho.

Matérias obrigatórias
Como mencionamos, o currículo do Novo Ensino Médio é organizado em áreas do conhecimento, e não em matérias isoladas. Assim, as únicas disciplinas obrigatórias são Português, Matemática e Inglês. As demais são desenvolvidas pelas experiências multidisciplinares.

Além disso, é importante destacar que o foco da proposta não é desenvolver apenas os conhecimentos técnicos a respeito dos saberes. Toda a aprendizagem deve ser permeada pelo desenvolvimento de habilidades socioemocionais, que focam uma formação emocionalmente saudável.

Também há espaço para a inclusão da aprendizagem técnica, que prepare o estudante para se profissionalizar, ainda durante os anos escolares. Com isso, permite acessar o mundo do trabalho de maneira qualificada.

Itinerários formativos
Os itinerários formativos assumem um papel essencial nesse novo contexto. Efetivamente, são conjuntos de disciplinas, projetos e outras atividades de aprendizagem que o estudante poderá escolher no decorrer da sua formação.

Assim, permitem que o aluno aprofunde seus conhecimentos nas áreas do saber que selecionar, ou que desenvolva as habilidades profissionais. Também é possível conciliar as experiências. O principal atributo dos itinerários formativos é a chance de personalização da aprendizagem, com respeito às características e expectativas de cada jovem. Com isso, reforçam o protagonismo do aluno, que pode direcionar seus estudos conforme o projeto de vida pessoal.

Com foco na aproximação do estudante para a escolha da carreira e preparação para os desafios do século 21, a Plataforma AZ de Aprendizagem, por exemplo, irá disponibilizar microcursos alinhados às diretrizes dos Itinerários Formativos, que desenvolverão habilidades essenciais no mercado de trabalho atual, como a capacidade de resolução de problemas, a partir de temas como Criação de Startups, Saúde e Inovação, e Cidadão do Mundo.

Essa proposta tem a intenção de potencializar os conhecimentos para o mercado de trabalho e facilitar a escolha da possível carreira professional dos estudantes. Conheça os cursos:

· Criação de startups: o itinerário ensina o aluno a transformar uma grande ideia em um negócio;

· Saúde e inovação: dá a oportunidade do aluno ter uma visão ampla da carreira na área da saúde, com o intuito de despertar o interesse pela profissão;

· Cidadão do mundo: possibilita a extensão bilíngue para que o aluno esteja preparado para uma carreira internacional.

Tecnologia-História do Chip


Chips são componentes eletrônicos que nasceram pela pressão do progresso da nossa sociedade por soluções que oferecessem mais desempenho e eficiência no processamento de dados. Em resumo, você pode resumir um microchip em um minúsculo coletivo de transistores e outros componentes, cuja utilidade é transformar energia elétrica em dados binários, ou informações.
As válvulas eram bem mais rápidas que os relês, até 1 milhão de vezes, mas terrivelmente suscetíveis a quebras. Consistiam em uma câmera de vácuo por onde os elétrons fluíam num filamento, que era o cerne das quebras. Com o tempo, o aquecimento fazia com que ele perdesse a efetividade – assim como as lâmpadas de tungstênio, que com o tempo acabam queimando. Era o fluxo de elétrons na válvula, que podia ser cessado ou intensificado nela, que fechava ou abria o circuito, determinando as posições “ligado e desligado” do sistema binário, presente até hoje na tecnologia.
Quanto maior e mais poderoso o computador, mais válvulas ele tinha. Digamos que um computador da época ocupa-se cinco andares. Todos eles com milhares de válvulas operando. Neste cenário, é uma aposta mais ou menos segura dizer que há grande possibilidade de que, em algum lugar do complexo, ao menos uma válvula quebre por um espaço de minutos. Imaginem o trabalho de percorrer todas as unidades reparando as válvulas queimadas. Tudo isso para processar tarefas que calculadoras embutidas no seu smartphone hoje realizam com muito mais elegância.
Semicondutor
Na escola você deve ter aprendido que metais são excelentes condutores de energia e calor. E que os não-metais são excelentes isolantes de calor e energia. Isso é verdade, mas há exceções: alguns materiais têm um comportamento intermediário, em alguns momentos conduzem energia, e em outros isolam. São os chamados semicondutores, dos quais o silício é, hoje, por larga margem, o mais conhecido e difundido.
Quanto maior e mais poderoso o computador, mais válvulas ele tinha. Digamos que um computador da época ocupa-se cinco andares. Todos eles com milhares de válvulas operando. Neste cenário, é uma aposta mais ou menos segura dizer que há grande possibilidade de que, em algum lugar do complexo, ao menos uma válvula quebre por um espaço de minutos. Imaginem o trabalho de percorrer todas as unidades reparando as válvulas queimadas. Tudo isso para processar tarefas que calculadoras embutidas no seu smartphone hoje realizam com muito mais elegância.
Origem
Antes do aparecimento do transistor, um computador ocupada andares, pesava toneladas e ninguém se arriscava a confiar na sua vida útil, porque independente do recurso técnico utilizado, ela era medida em espaços de tempo muito curtos. Para continuar operando, por exemplo, um computador precisava trocar de válvulas a todo momento. Elas simplesmente queimavam.
Computadores podiam usar relês ou válvulas, ou as duas coisas. Relê consistia em um elemento magnético, cuja movimentação determinava um valor binário: ou 0 ou 1, ou ligado e desligado. O movimento de algo muito parecido com um êmbolo a partir de um pulso elétrico selava ou abria o circuito. Embora mais confiáveis que as válvulas a vácuo, os relês eram clamorosamente mais lentos. Sim, se você se surpreendeu com o fato de que um computador processava informações com partes mecânicas, você entendeu bem a ideia por trás do relê.
O fato do silício poder conduzir ou isolar energia faz com que ele possa ser usado como uma chave, assim como o relê ou a válvula, entre posições binárias. Com a grande vantagem de que permite que os fluxos de elétrons da energia precisem percorrer distâncias bem pequenas no silício, sem a necessidade de filamentos frágeis e partes mecânicas.

Transistor

Um microchip, como um processador, pode ser entendido como um amontoado de transistores trabalhando simultaneamente para alcançar maior desempenho em cálculos – ou ligar e fechar circuitos binários – por segundo. Por exemplo, um processador da arquitetura Bulldozer da AMD pode ter impresso no seu die (entenda esse termo como lâmina ou waffle) de silício até 1,4 bilhão de transistores.

O transistor substitui as válvulas e relês com vantagens evidentes: é minúsculo, consome quantidades dramaticamente inferiores de energia, sua durabilidade atravessa anos – se não mesmo décadas a fio – e os custos de produção de um transistor comum são relativamente baixos.
Se você entendeu para que serviam relês e válvulas, fica fácil entender para que servem transistores. Eles bloqueiam eletricidade, ou a amplificam, dependendo da necessidade. Foi criado por técnicos e cientistas da Bell Telephone Laboratories em 1947. O time foi composto por John Bardeen, Walter Houser Brattain e William Bradford Shockley, que por conta do feito, conquistaram o Nobel de Física.

O que são microchips

Se o transistor foi fruto da necessidade de abandonar os lentos relês e as para lá de problemáticas válvulas, o microchip foi a evolução que nasceu da necessidade de melhorar o desempenho dos transistores. O ano era 1959. Ou 1958, se você considerar Kilby o pai do circuito integrado.

Um microchip resume-se num circuito eletrônico integrado miniaturizado e produzido na superfície de um material semicondutor, como o silício (outros podem ser usados, como germânio e molibdenita).

Mas o que levou a necessidade de condensar transistores e outros elementos no silício de modo a nascer um chip? A resposta é a mesma que explica o por quê da Intel criar uma arquitetura de processadores tridimensionais, ou da ARM passar a criar processadores multicore: a crescente necessidade de desempenho.

O circuito integrado que entendemos como microchip é mais resistente porque seus diversos componentes são formados, impressos, no silício, e não montados, como antigamente. Nesse sentido, possuem uma resistência a choques mecânicos e elétricos consideravelmente maior e sua taxa de defeito de fabricação cai a níveis desconsideráveis, quando leva-se em conta a produção de massa.

Além destas questões, há o óbvio: caso o microchip não existisse, o celular seria possível com uma coleção de transistores, por exemplo. Mas talvez você precisasse de um automóvel para carregá-lo consigo. As principais forças motrizes que empurram a indústria de semicondutores são sempre a miniaturização e a melhora de desempenho, considerando também a redução de custos de produção.
Há muita divergência sobre os inventores do microchip. Diversas pessoas escreveram sobre o assunto, documentaram suas ideias e mesmo registraram patentes de transistores integrados. Mas dois sujeitos tiveram um papel mais destacado no processo e são considerados os dois grandes responsáveis: Jack S. Kilby, da Texas Instruments – que até hoje fabrica microchips – e Robert N. Noyce, recentemente homenageado por um Doodle. Ele trabalhava na Fairchild Semiconductor, de cujas entranhas nasceu a Intel.
Tanto Kilby como Noyce se viam às voltas com a necessidade de condensar os componentes de um circuito em um único die de silício. A solução de Kilby era construir tudo sobre uma base de germânio, e não silício, e interconectar os elementos com pequeninos fios (como você viu na foto que abre este texto). Noyce, cuja técnica evoluiu ao que temos hoje, criou filamentos de ouro e alumínio entre os componentes. Isso permite pastilhas de silício com níveis altíssimos de pureza, mais velocidade e eficiência.

Atualmente, para que servem os microchips

O microchip cresceu em desempenho, utilizações, versões, tipos de componentes e processos de manufatura, mas sempre procurou encolher em tamanho e custo. É a chamada Lei de Moore: “o número de transistores de um chip terá um aumento de 100% a cada 18 meses pelo mesmo custo”.
A Lei ainda se aplica, mas há limites teóricos: estima-se que o silício torna-se impossível enquanto substrato dos microchips depois dos 14 nanômetros (1 nanômetro é 1 milionésimo de milímetro). É um limite teórico que instiga os novos Noyce a criar novas soluções que abandonem os waffles de silício. Ou que evolua a tecnologia a ponto de que o silício seja viável em nível inferior a 14 nm.

Trapaças na Astronomia – Ptolomeu e a Fraude de 1400 Anos


Cláudio Ptolomeu foi um pensador de Alexandria que viveu no século 2 e produziu uma obra de Astronomia. Na época praticamente ninguém discordava de suas premissas básicas. Ele foi o primeiro a formular um modelo dos movimentos celestes, que previa a posição futura dos astros. Em seu modelo geocêntrico, a Terra ficava no centro de tudo. O Sistema Solar era definido como uma “cebola cósmica”. Ele descreveu o conjunto de sua obra no livro Sintaxe Matemática e que ficou famoso pelo título árabe de Almagesto. Publicado por volta de 150 dC. Tal trabalho foi base da Astronomia até o século 16, quando Nicolau Copérnico sugeriu que o Sol e não a Terra estava no centro do Sistema Solar. Ptolomeu então foi superado,mas o problema foi que ele mentiu. Num atual estudo profundo do Almagesto, concluiu-se que muitas das supostas observações feitas pelo astrônomo, na verdade nunca aconteceram e eram na melhor das hipóteses, erros grosseiros.
ambém, há evidências que o catálogo de estrelas de Ptolomeu, tenha sido plagiada do grego Hiparco. Ele viveu em Rodes no século 2 aC e é considerado o fundador da Astronomia Científica. Há suspeitas que Ptolomeu tenha simplesmente se apropriado de tais observações, isso porque há um erro sistemático na posição de todas as estrelas. Ele copiou tão diretamente que reproduziu até os erros. A Terra imóvel no centro foi a letra da lei, e mesmo depois de Copérnico, Ptolomeu continuava como favorito. Foi preciso a ação de Galileu Galilei e Johannes Kepler para destronar o velho astrônomo de Alexandria. Vale lembrar que na sua época não havia um código de ética. Ao discutir o caso de Ptolomeu, vemos que a Ciência tem o poder de se auto Corrigir, mas nem sempre isso é rápido.

Informática na Educação


Sobre o Texto
Infoeducação, um passo além científico – profissional

No texto em si, o autor não se posiciona com clareza, mas nota-se que é altamente favorável a informatização na educação.
É um artigo que trata da infoeducação definida como linha de estudos e de ações socio-culturais, tendo em vista processos de apropriação de saberes informacionais. A Infoeducação é apresentada a partir de premissas teórico metodológicas que distinguem de “abordagens procedimentais”;
A formulação do conceito de infoeducação, fundamentada em investigação teórico práticas, redefine relações históricas entre informática e educação, causando uma ruptura de distinções teóricas e metodológicas e atitudes desconectadas da realidade cultural contemporânea.
Conclui afirmando que a Educação é um mpasso além científico-profissional e tem uma abordagem transdisciplinar e sociocultural, fornecendo bases para que um bibliotecário, museólogo ou arquivista ganhem centralidade nas dinâmicas de apropriação de informação, conhecimento e cultura de nossa época.

Astronomia – A Estrela de diamante


Uma estrela identificada por um grupo de astrônomos pode ser a anã branca mais fria e com brilho mais fraco já identificada. A temperatura estimada do astro – de cerca de 2,7 mil ºC – determina que o carbono que o compõe tenha provavelmente cristalizado, o que faria dele um grande diamante, do tamanho da Terra.
As anãs brancas são estrelas que têm mais ou menos o tamanho da Terra, compostas principalmente por carbono e oxigênio. Trata-se do estágio final da maioria das estrelas e tendem a esfriar e desaparecer ao longo de bilhões de anos.

A descoberta foi possível graças a observações feitas em instrumentos do Observatório Nacional de Radioastronomia (NRAO) e em outros observatórios.

Primeiro, os astrônomos identificaram uma um pulsar chamado “PSR J2222-0137”. Pulsares são estrelas de nêutrons, corpos muito densos com enorme gravidade, que giram rapidamente. É possível detectá-los por radiotelescópios, pois eles emitem ondas de rádio enquanto giram.

Os astrônomos identificaram que o pulsar girava 30 vezes por segundo e estava gravitacionalmente ligado a um segundo corpo celeste, que poderia ser tanto outra estrela de nêutrons quanto uma estrela anã branca.

Depois de observarem esse pulsar durante dois anos, cálculos permitiram determinar a distância do sistema em relação à Terra, de 900 anos-luz. Isso tornou possível uma análise mais precisa dos efeitos da gravidade do segundo objeto e a determinação da massa das duas estrelas.
A conclusão foi a de que o segundo objeto teria de ser necessariamente uma anã branca, de acordo com as informações coletadas. A equipe de astrônomos pôde, inclusive, determinar a localização precisa da anã branca. Mas ao tentar observar a região com luz óptica e infravermelha, nada foi detectado. “Se existe uma anã branca lá, e é quase certeza que existe, ela deve ser extremamente fria”, diz o estudante de graduação da Universidade da Carolina do Norte Bart Dunlap, um dos membros da equipe de pesquisa.
A uma temperatura relativamente tão baixa, o carbono que compõe a estrela deve estar cristalizado, como em um diamante. Segundo os pesquisadores, outras estrelas do tipo já foram identificadas. Mas, por terem um brilho tão fraco, sua detecção é extremamente rara.

Bactéria é capaz de produzir ouro puro 24 quilates em laboratório


Pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan, Estados Unidos, conseguiram criar ouro puro de 24 quilates em laboratório. A ‘mágica’ acontece graças a um processo conhecido como alquimia bacteriana, que permite aos cientistas transformar uma substância sem valor em um metal precioso.
De acordo com o Techeblog, a equipe descobriu que a Cupriavidus metallidurans – uma espécie de bactéria típica de água doce e que tem chamado a atenção de cientistas devido à sua capacidade de decompor metais pesados – pode crescer em concentrações maciças de cloreto de ouro. Segundo a equipe responsável pela pesquisa, a bactéria fica pelo menos 25 vezes mais forte do que era antes se colocada nesse ambiente com a substância concentrada.
Eles também combinaram sua pesquisa com uma instalação artística que utiliza uma mistura de arte, biotecnologia e alquimia para transformar ouro líquido em ouro 24 quilates. A obra possui um laboratório portátil, um biorreator de vidro e as bactérias, que produzem ouro na frente de uma plateia.
Kazem Kashefi e Adam Brown, responsáveis pelo projeto, alimentaram as bactérias com uma quantidade sem precedentes de cloreto de ouro, e dentro de uma semana as bactérias transformaram as toxinas em uma pepita de ouro.

“Esta é a neo-alquimia. Cada peça, cada detalhe do projeto, é um cruzamento entre microbiologia moderna e alquimia”, disse Brown. “A ciência tenta explicar o mundo fenomenológico. Como artista, eu estou tentando criar um fenômeno. A arte tem a capacidade de empurrar as investigações científicas”.
Mas por que não produzir ouro em larga escala utilizando essas bactérias? Simplesmente porque seria extremamente caro reproduzir o processo em uma escala maior, então, ao invés disso, Brown disse que o trabalho deve ser usado para “levantar questões sobre o impacto ambiental, a economia e a ganância”.

Ciência de Dentes e Garras



Em 1787, alguém em Nova Jersey – exatamente quem parece hoje ter sido esquecido – encontrou um fêmur enorme projetando-se para fora de uma margem de rio em um local chamado Woodbury Creek.
O osso claramente não pertencia a nenhuma espécie de animal ainda viva, pelo menos não em Nova Jersey. Do pouco que se sabe agora, acredita-se que tenha pertencido a um hadrossauro, um grande dinossauro com bico de pato. Naquela época, os dinossauros eram desconhecidos.
Encontrado foi também o primeiro a ser perdido.
O fato de o osso não despertar maior interesse é bem estranho, pois ele apareceu numa época em que os Estados Unidos viviam uma onda de entusiasmo em torno dos resquícios de animais grandes e antigos. A causa dessa efervescência foi uma afirmação estranha do grande naturalista francês conde de Buffon – aquele das esferas aquecidas do capítulo anterior – de que os seres vivos do Novo Mundo eram inferiores, em quase todos os aspectos, aos do Velho Mundo.

A América, Buffon escreveu em seu vasto e estimado Histoire naturelle, era uma terra onde a água era estagnada, o solo, improdutivo e os animais, sem tamanho nem vigor, tinham suas constituições enfraquecidas pelos “vapores nocivos” que emergiam de seus pântanos pútridos e de suas florestas sem sol. Em tal ambiente, mesmo os índios nativos careciam de virilidade. “Eles não têm nenhuma barba nem pêlos
no corpo”, confidenciou o sabichão, “e nenhum ardor pelas mulheres.” Seus órgãos reprodutivos
eram “pequenos e fracos”.
Neste ínterim, em Filadélfia – a cidade de Wistar – os naturalistas haviam começado a reunir os
ossos de um animal gigantesco, semelhante a um elefante, conhecido de início como “o grande
incógnito americano”, mais tarde identificado, não de todo corretamente, como um mamute. O
primeiro desses ossos fora descoberto em um lugar chamado Big Bone Lick, em Kentucky, mas logo outros surgiram por toda parte. Os Estados Unidos, ao que se afigurava, havia sido no passado a terra natal de um animal realmente substancial – que sem dúvida refutaria as tolas alegações francesas de Buffon.
No afã de demonstrar o volume e a ferocidade do incógnito, os naturalistas americanos parecem ter
exagerado um pouco. Eles superestimaram seu tamanho em seis vezes e deram-lhe garras
assustadoras, que na verdade vieramde um Megalonyox, ou preguiça-terrícola-gigante, encontrado por perto. Notadamente, eles se persuadiram de que o animal desfrutara da “agilidade e ferocidade do tigre”, e retrataram-no em ilustrações saltando de pedras sobre as presas com a elegância de um felino. Quando presas foram descobertas, forçaram a barra para ajustá-las à cabeça do animal de várias maneiras inventivas. Um restaurador as prendeu de cabeça para baixo, como os caninos de um
tigre-dentes-de-sabre, dando-lhe um aspecto satisfatoriamente agressivo. Outro dispôs as presas curvadas para trás com base na teoria atraente de que o animal havia sido aquático, usando-as para se agarrar nas árvores enquanto cochilava. A observação mais pertinente sobre o incógnito, porém, foi que parecia extinto – fato que Buffon de bom grado aproveitou como prova de sua natureza incontestavelmente degenerada.
Buffon morreu em 1788, mas a controvérsia prosseguiu. Em 1795, uma seleção de ossos chegou a Paris, onde foram examinados pela estrela em ascenção da paleontologia, o jovial e aristocrático Georges Cuvier. Cuvier já vinha fascinando as pessoas com seu talento incomum para reunir pilhas de ossos desarticulados, dando-lhes uma forma. Dizia-se que ele era capaz de descrever o aspecto e a natureza de um animal com base em um único dente ou fragmento de maxilar, e muitas vezes ainda dizer o nome da espécie e do gênero. Percebendo que não ocorrera a ninguém nos Estados Unidos redigir uma descrição formal do animal pesadão, Cuvier resolveu fazê-lo, tornando-se assim seu descobridor oficial. Chamou-o de mastodonte (que significa, um tanto inesperadamente, “dentes em
forma de mamilo”).
Inspirado pela controvérsia, em 1796 Cuvier escreveu um artigo memorável, Note on the species of living and fossil elephants [Nota sobre as espécies de elefantes vivos e fósseis], em que apresentou pela primeira vez uma teoria formal das extinções.
Sua crença era de que, de tempos em tempos, a Terra experimentara catástrofes globais em que grupos de animais foram exterminados. Para as pessoas religiosas, incluindo o próprio Cuvier, a ideia trazia implicações desagradáveis, já que sugeria uma casualidade inexplicável por parte da Providência. Com que finalidade Deus criaria espécies para depois exterminá-las? A noção contrariava a crença na Grande Cadeia dos Seres, que sustentava que o mundo estava cuidadosamente ordenado e que cada ser vivo dentro dele tinha um lugar e um propósito, e sempre tivera e viria a ter. Jefferson, por exemplo, não conseguia aceitar a ideia de que espécies inteiras pudessem desaparecer (ou mesmo evoluir).
Assim, quando sugeriram que enviar um grupo para explorar o interior dos Estados Unidos além do Mississippi poderia ter valor científico e político, ele se empolgou com a ideia, esperando que os intrépidos aventureiros encontrassem bandos de mastodontes saudáveis e outros animais avantajados pastando nas planícies férteis. O secretário pessoal de Jefferson, e seu amigo íntimo, Meriwether Lewis, foi escolhido como um dos líderes e designado o naturalista-chefe da expedição. A pessoa escolhida
para aconselhá-lo na busca de animais, vivos ou mortos, foi ninguém menos que Caspar Wistar.
Naquele mesmo ano – na verdade, no mesmo mês – em que o aristocrático e célebre Cuvier propunha suas teorias da extinção em Paris, do outro lado do canal da Mancha, um inglês um pouco mais obscuro tinha um insight sobre o valor dos fósseis que também teria ramificações duradouras.
William Smith era um jovem supervisor da construção do canal de Somerset Coal. Na noite de 5 de janeiro de 1796, estava sentado numa estalagem em Somerset quando anotou a ideia que o tornaria famoso.
Para interpretar rochas, é preciso certo meio de correlação, uma base para saber que
aquelas rochas carboníferas de Devon são mais novas do que as rochas cambrianas de Gales. O
insight de Smith foi perceber que a resposta repousa nos fósseis. Em cada mudança de estrato de rocha, certas espécies de fósseis desapareciam, enquanto outras continuavam em níveis subsequentes.
Percebendo quais espécies apareciam em quais estratos, era possível determinar a idade relativa das rochas onde cada espécie aparecia. Com base em sua experiência de topógrafo, Smith começou a traçar um mapa dos estratos de rocha britânicos, que seria publicado, após várias tentativas, em 1815 e se tornaria um dos pilares da geologia moderna. (Essa história é narrada em detalhes no popular livro de Simon Winchester, O mapa que mudou o mundo).
Infelizmente, depois de seu insight, Smith curiosamente não se interessou em entender por que as rochas estavam dispostas da maneira como estavam. “Parei de tentar decifrar a origem dos estratos e me contento em saber que é assim que eles são”, ele registrou. “Os porquês não podem estar ao alcance de um topógrafo de minerais.”
A revelação de Smith sobre os estratos aumentou o mal-estar moral em relação às extinções. Para
início de conversa, ela confirmava que Deus havia extinguido animais não uma vez ou outra, mas
repetidamente. Mais do que indiferente, isso O fazia parecer estranhamente hostil. Além disso,
tornava inconveniente necessário explicar como algumas espécies foram exterminadas, enquanto
outras continuaram incólumes por longas eras de sucesso. Era evidente que as extinções iam além do mero dilúvio bíblico. Cuvier resolveu a questão, para sua própria satisfação, sugerindo que o Gênese dizia respeito apenas à inundação mais recente.
Deus, ao que se afigurava, não quisera perturbar
ou alarmar Moisés com notícias de extinções anteriores e irrelevantes.
Desse modo, nos anos iniciais do século XIX, os fósseis assumiram certa importância inevitável, o
que torna ainda mais deplorável a incapacidade de Wistar de dar o devido valor a seu osso de
dinossauro. De qualquer forma, de repente, ossos vinham aparecendo por toda parte. Várias outras
oportunidades surgiram para os norte-americanos reivindicarem a descoberta dos dinossauros, mas
todas foram desperdiçadas. Em 1806, a expedição de Lewis e Clark passou pela formação de Hell
Creek, em Montana, uma área onde os caçadores de fósseis iriam, mais tarde, literalmente esbarrar
em ossos de dinossauros, e chegou a examinar o que era sem dúvida um osso de dinossauro
incrustado na rocha, mas não tirou nenhuma conclusão daquilo.
Outros ossos e pegadas
fossilizadas foram encontrados no vale do rio Connecticut, na Nova Inglaterra, depois que um jovem fazendeiro chamado Plinus Moody descobriu rastros antigos em uma saliência de rocha em South Hadley, Massachusetts. Alguns desses fósseis pelo menos sobrevivem – particularmente os ossos de um anquissauro, que fazem parte do acervo do Museu Peabody, em Yale. Encontrados em 1818, foram os primeiros ossos de dinossauro a ser examinados e salvos, mas infelizmente sua verdadeira importância só veio a ser reconhecida em 1855. Naquele ano de 1818, Caspar Wistar morreu, contudo adquiriu uma imortalidade inesperada quando um botânico chamado Thomas Nuttall batizou com o nome dele uma adorável trepadeira. Alguns botânicos puristas ainda insistem em chamá-la de
wistéria (glicínia).
Àquela altura, porém, a liderança paleontológica havia passado para a Inglaterra. Em 1812, em Lyme Régis, na costa de Dorset, uma criança extraordinária chamada Mary Anning – de onze, doze ou treze anos, dependendo do relato que se lê – encontrou um estranho monstro marinho fossilizado, com cinco metros de comprimento, hoje conhecido como ictiossauro, incrustado nos penhascos íngremes e perigosos ao longo do canal da Mancha.
Anning era insuperável na capacidade de encontrar fósseis, e ainda por cima conseguia extraí-los com delicadeza e sem danificá-los. Se você tiver a chance de visitar a sala de répteis marinhos antigos do Museu de História Natural de Londres, não deixe de fazê-lo, pois não há outra forma de apreciar a escala e a beleza das realizações dessa jovem, trabalhando praticamente sozinha, com as
ferramentas mais básicas, em condições quase inviáveis. Só o plesiossauro consumiu dez anos de
escavação paciente.
Apesar de pouco instruída, Anning também conseguia fornecer desenhos e
descrições adequados para os estudiosos. Mas, apesar de suas habilidades, descobertas importantes
eram raras, e ela passou a maior parte da vida na pobreza.
É difícil imaginar alguém mais esquecido na história da paleontologia que Mary Anning, mas houve
alguém que chegou perto. Seu nome era Gideon Algernon Mantell, e ele era um médico rural em
Sussex.
Embora fosse um poço de defeitos – vaidoso, autocentrado, pedante, negligente com a família –,
nunca houve um paleontologista amador mais dedicado. Ele também teve a sorte de ter uma esposa
dedicada e observadora. Em 1822, enquanto o marido atendia a um paciente no interior de Sussex, a sra. Mantell foi passear por uma alameda próxima e, numa pilha de cascalho que havia sido deixada
para tapar buracos, encontrou um objeto curioso: uma pedra marrom curva, do tamanho de uma noz
pequena. Sabedora do interesse do marido em fósseis, e achando que aquilo poderia ser um, ela a
levou consigo. Mantell viu de imediato que se tratava de um dente fossilizado, e, após um breve
estudo, convenceu-se de que era de um animal herbívoro, réptil, extremamente grande – com vários
metros de comprimento – e do período Cretáceo.
Cabe lembrar que Buckland era antes de tudo um geólogo, e mostrou isso em seu trabalho sobre o megalossauro. Em seu relato, para as Transactions of the Geological Society of London [Atas da Sociedade Geológica de Londres], ele observou que os
dentes do animal não estavam presos diretamente ao osso maxilar, como nos lagartos, mas inseridos
em alvéolos à maneira dos crocodilos. Entretanto, tendo observado esse detalhe, Buckland deixou de
perceber o que de fato importava: que o megalossauro era um tipo de animal totalmente novo. Assim, embora seu relato demonstrasse pouca perspicácia ou visão, foi a primeira descrição publicada de um dinossauro. Portanto, Buckland ficou com a fama da descoberta dessa linhagem antiga de seres, embora Mantell a merecesse muito mais.
Sem saber que sua vida seria uma sucessão de desapontamentos, Mantell continuou caçando fósseis – ele encontrou outro gigante, o Hylaeosaurus, em 1833 – e comprando outros de trabalhadores de pedreiras e fazendeiros, até possuir provavelmente a maior coleção de fósseis da Grã-Bretanha.
Mantell era um excelente médico e um caçador de ossos igualmente talentoso, mas não conseguiu
equilibrar ambos os talentos. À medida que sua mania de colecionar crescia, passou a negligenciar a clinica médica. Logo fósseis atulhavam quase toda a sua casa em Brighton e consumiam grande parte de sua renda. Quase todo o resto servia para financiar a publicação de livros que poucas pessoas se davam ao trabalho de comprar. Illustrations of the geology of Sussex, publicado em 1827, vendeu apenas cinquenta exemplares e deu um prejuízo de trezentas libras – uma soma substancial na época.
Desesperado, Mantell teve a ideia brilhante de transformar sua casa num museu e cobrar ingresso, mas depois percebeu que esse ato mercenário arruinaria sua imagem de cavalheiro, e mais ainda a de cientista. Assim, ele permitiu que as pessoas visitassem sua casa gratuitamente. Elas acorreram às centenas, semana após semana, arruinando a clínica médica e sua vida doméstica. Ele acabou sendo forçado a vender grande parte da coleção para pagar dívidas. Logo depois, sua esposa o abandonou, levando consigo os quatro filhos.
Os dinossauros, construídos com concreto, eram uma espécie de atração extra. Na véspera do Ano-Novo de 1853, um notável jantar foi oferecido a 21
cientistas proeminentes dentro do iguanodonte inacabado. Gideon Mantell, o homem que encontrara e identificara o iguanodonte, não estava entre eles. A pessoa à cabeceira da mesa era o maior astro da jovem ciência da paleontologia. Seu nome era Richard Owen e àquela altura ele já dedicara vários anos produtivos a infernizar a vida de Mantell.
Owen crescera em Lancaster, no Norte da Inglaterra, onde estudara medicina. Tinha uma vocação inata para a anatomia e, de tão dedicado aos estudos, às vezes levava ilicitamente membros, órgãos e outras partes de cadáveres para casa a fim de dissecá-los com calma.
Certa vez, ao levar num saco a cabeça de um marinheiro africano negro que acabara de remover, Owen tropeçou numa pedra úmida e viu, horrorizado, a cabeça cair do saco, rolar ruela abaixo e entrar pela porta aberta de uma casa, indo parar na sala. Podemos imaginar a reação dos moradores ante uma cabeça sem corpo rolando até parar aos seus pés. Supõe-se que não tenham chegado a conclusões precipitadas quando, um instante depois, um homem jovem com ar apavorado correu para dentro da casa, apanhou a cabeça sem falar uma palavra e saiu às pressas.
Em 1825, com apenas 21 anos, Owen mudou-se para Londres e logo após foi contratado pelo
Colégio Real de Cirurgiões para ajudar a organizar suas coleções amplas, mas desordenadas, de
espécimes médicos e anatômicos. A maioria havia sido deixada para a instituição por John Hunter,
um cirurgião afamado e colecionador incansável de curiosidades médicas, porém as peças nunca
haviam sido catalogadas ou organizadas, em grande parte porque a documentação que explicava o significado de cada uma desaparecera após a morte de Hunter.
Owen rapidamente se distinguiu pela capacidade de organização e dedução. Ao mesmo tempo,
revelou-se um anatomista sem igual, com uma aptidão para a reconstituição quase igual à do grande Cuvier, de Paris. Tornou-se tamanho expert na anatomia dos animais que recebeu o direito de dispor de qualquer deles que morresse no zoológico de Londres, que mandava levar para casa a fim de examiná-lo. Certa vez, de volta ao lar, a esposa encontrou um rinoceronte recém-morto atravancando o corredor de entrada.
Owen rapidamente se tornou um grande especialista em todos os tipos de animais vivos e extintos: de ornitorrincos, equidnas e outros marsupiais recém-descobertos ao desafortunado dodô e às extintas aves gigantescas denominadas moas que haviam perambulado pela Nova Zelândia até serem exterminadas pelos maoris, que se alimentavam delas. Foi o primeiro a descrever o arqueópterix, após sua descoberta na Baviera, em 1861, e o primeiro a escrever um epitáfio formal para o dodô. No todo, redigiu cerca de seiscentos artigos sobre anatomia, uma produção prodigiosa.
Mas é por seu trabalho com os dinossauros que Owen é lembrado. Ele cunhou o termo dinosauria em 1841. A palavra significa “lagarto terrível” e foi um nome curiosamente impróprio. Os dinossauros, como sabemos hoje, não eram todos terríveis – alguns não eram maiores que coelhos e é provável que fossem bem recatados – e definitivamente não tinham nenhuma ligação com os lagartos, que são de uma linhagem bem mais antiga (por volta de 30 milhões de anos).
Owen sabia muito bem que os dinossauros eram répteis e tinha à sua disposição uma palavra grega ótima, herpeton, mas por alguma razão preferiu não usá-la. Outro erro mais desculpável (dada a escassez de espécimes na época) é que os dinossauros não constituem uma, e sim duas ordens de répteis: os ornitisquianos,
com quadris de aves, e os saurisquianos, com quadris de lagartos.

De um Quebra Cabeça Desconjuntado Surge a Croácia


País europeu situado nos Balcãs que se limita ao norte com a Eslovénia e Hungria, a nordeste com a Sérvia, a leste com a Bósnia e Herzegovina e ao sul com Montenegro. É banhado a oeste pelo mar Adriático e possui uma fronteira marítima com a Itália, no golfo de Trieste.
pós a invasão do Eixo na Iugoslávia, em abril de 1941, a maior parte do território croata foi incorporado a um estado-cliente apoiado pelos nazistas, o Estado Independente da Croácia. Em resposta, um movimento de resistência se desenvolveu. Isso levou à criação do Estado Federal da Croácia, que após a guerra se tornou membro fundador e constituinte da República Socialista Federativa da Iugoslávia. Em 25 de junho de 1991, a Croácia declarou independência, que entrou em vigor integral em 8 de outubro do mesmo ano. A Guerra da Independência Croata foi travada com sucesso por quatro anos após a declaração.
O país é membro das Nações Unidas, da OTAN, da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, do Conselho da Europa e mais recentemente, da União Europeia. A candidatura da Croácia à União Europeia (UE) ocorreu em 1 de fevereiro de 2003 e a adesão a 1 de julho de 2013, sendo o segundo país formado a partir do território da ex-Iugoslávia a ingressar na UE, depois da Eslovénia em 2004. A Croácia é classificada pelo Banco Mundial como um país de alta renda e foi classificada em 46º no Índice de Desenvolvimento Humano. A economia é dominada por serviços, setores industriais e agricultura. O turismo é uma fonte significativa de receita, com a Croácia classificada entre os 20 destinos turísticos mais populares do mundo. O estado controla uma parte da economia, com gastos substanciais do governo. A União Europeia é o parceiro comercial mais importante da Croácia. A Croácia oferece segurança social, sistema universal de saúde e educação primária e secundária sem taxa de matrícula, além de apoiar a cultura por meio de várias instituições públicas e investimentos corporativos em mídia e publicação.
A área conhecida como Croácia hoje foi habitada durante todo o período pré-histórico. Fósseis de neandertais que datam do período paleolítico médio foram desenterrados no norte da Croácia, com o local mais famoso se situando na região de Krapina.
Após o fim da Primeira Guerra Mundial, o território da atual Croácia se tornou parte do Estado dos Eslovenos, Croatas e Sérvios, entrando em união com o Reino da sérvia para criar o Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, também conhecido como Iugoslávia ou Jugoslávia (o quebra cabeças desconjuntado ao qual nos referimos aqui).
Após a invasão pela Alemanha nazi em 6 de abril de 1941, a Jugoslávia foi desmembrada e o fascista Ante Pavelić tornou-se o líder do Estado Independente da Croácia. Sob sua tutela, centenas de milhares sérvios, judeus, ciganos e croatas não alinhados ao regime foram exterminados em campos de concentração, fato que gerou o aumento do ódio histórico de sérvios (majoritariamente cristãos ortodoxos) massacrados pelos croatas fascistas da Ustaše, que viam o catolicismo com sendo um dos pilares do nacionalismo croata.
Até hoje os croatas são acusados de nazistas por grande parte das populações da ex-Jugoslávia.

Ao final da Segunda Guerra Mundial, Josip Broz Tito não somente havia derrotado os invasores nazis e seus cúmplices, como também havia unificado todas as repúblicas jugoslavas em torno de um Estado comunista. O ódio secular entre sérvios e croatas era reprimido pelas autoridades jugoslavas.
Com a morte de Tito, em 1980, iniciou-se um processo de fragilização da união das repúblicas jugoslavas. Tal quadro agravou-se ainda mais com a crise económica decorrente do desmoronamento dos regimes comunistas do Leste Europeu e das dificuldades de adaptação à economia de mercado.
Em 25 de junho de 1991, após plebiscitos que deram vitória esmagadora aos separatistas, os croatas anunciaram sua separação da Jugoslávia. Logo em seguida, o território croata foi invadido pelo exército federal da Iugoslávia, então sob domínio sérvio, que interveio em favor das minorias sérvias residentes na Croácia (cerca de 10% da população).

Diante dos violentos conflitos entre croatas e sérvios e da ocupação do território croata por milícias sérvias, as Nações Unidas intervieram militarmente para assegurar a paz. Em 1992, o país foi reconhecido como independente. Em 1995, numa operação militar com êxito, a Croácia recupera, sem nenhuma ajuda externa, praticamente todos os seus territórios ocupados pelos sérvios, no que foi a primeira derrota do até então temível e invencível Exército Popular Iugoslavo. Em 1998, sob forte pressão internacional, a Iugoslávia devolveu o último território croata ocupado, a Eslavônia oriental. 250 000 sérvios foram expulsos das suas casas em 1995, na maior operação de limpeza étnica da Europa.
Hoje a Croácia tem uma das economias mais fortes das ex-repúblicas jugoslavas e é a segunda maior de toda a região dos Bálcãs, apenas atrás da economia da Grécia.
A Croácia é um país europeu cujo território apresenta uma forma peculiar, parecida com uma ferradura, e faz fronteira com um número considerável de países vizinhos: Eslovénia, Hungria, Sérvia, Montenegro e Bósnia e Herzegovina, além de uma fronteira marítima com a Itália no mar Adriático. O seu território continental é dividido em duas partes pelo porto de Neum, na Bósnia e Herzegovina.
Banhado pelo mar Adriático, o litoral croata é bastante recortado, com penínsulas, baías e mais de 1 000 ilhas que formam uma paisagem semelhante à da costa grega.
A maior parte da Croácia possui um clima continental moderadamente quente e chuvoso, conforme definido pela classificação climática de Köppen. A temperatura média mensal varia entre -3 °C em janeiro e 18 °C em julho.
A população da Croácia estagnou-se na década de 1990. A guerra de 1991 a 1995 fez com que partes da população emigrassem ou se refugiassem. A taxa de crescimento natural é mínima ou negativa (menos que +/- 1%), pois a transição demográfica (redução do número de nascimentos e mortes devido ao desenvolvimento econômico) completou-se há mais de meio século.
População urbana: 57% (1998)
Crescimento demográfico: -0,1% ano ano (1995-2000)
Taxa de fecundidade: 1,56 filho por mulher (1995-2000)
Expectativa de vida: Homens 69 anos e mulheres 76,5 anos (1995-2000)
Mortalidade infantil: 10 por 1 000 (1995-2000)
Capital Zagrebe
O governo da Croácia (Vlada), chefiado pelo presidente, é integrado pelo primeiro-ministro, por dois vice-primeiros-ministros e 14 ministros encarregues de sectores particulares de actividade. O ramo executivo é responsável por propor legislação e um orçamento, por executar as leis, e por determinar as políticas externa e interna da república.
A Croácia tem um sistema judicial de três níveis, que consiste de um Supremo Tribunal, tribunais de condado e tribunais municipais. O Tribunal Constitucional decide sobre matérias relacionadas com a constituição.
Panorama Cultural
A cultura da Croácia tem raízes bem antigas: os croatas vêm habitando a região há treze séculos, mas há reminiscências de períodos ainda mais antigos bem preservadas no país.

Algumas destas reminiscências antigas são:

Ossos de 100 mil anos de idade de um homem de Neandertal achados próximos a Krapina (localidade de Krapina-Zagorje);
Escavações do Neolítico na localidade de Ščitarjevo, próxima à capital do país, Zagrebe, e também em Sopot (próximo a Vinkovci), Vučedol (próxima a Vukovar), em Nakovanj (situada na península Pelješac) e outros lugares;
marcas de habitação na ilha de Vis deixadas pelos gregos antigos (a rainha Teuta de Issa);
várias construções e ruínas do Império Romano, incluindo muitas cidades romanas na costa da Dalmácia, destacando-se o aqueduto de Salona, o Palácio de Diocleciano em Split, ou a Basílica de Eufrásio, em Poreč;
Igreja de São Marcos: Há brasões no telhado dessa igreja que são respetivamente o da Croácia (à esquerda) e o de Zagrebe (a direita) e foram feitos no século XIX. O brasão da Croácia é composto por três partes que simbolizam as três províncias históricas: Croácia (topo esquerda), Dalmácia (topo direita) e Slavónia (área inferior). A colorida Igreja de São Marcos é um dos edifícios mais antigos de Zagrebe e um dos seus símbolos. É mencionada pela primeira vez na lista das igrejas paroquiais no Estatuto do Kaptol de 1334. Foi construída no século XIII, inicialmente no estilo românico, da qual, apenas uma janela na parede sul e a fundação torre sineira se encontram preservadas. Os arcos góticos e o santuário foram construídos na segunda metade do século XIV, altura em que a igreja adquiriu a sua parte mais valiosa, o luxuoso portal sul gótico. Em termos das figuras que ele contém, é dos portais góticos mais bonitos da Croácia.
O início da Idade Média trouxe uma grande migração de eslavos, e este período provavelmente foi uma idade das trevas do ponto de vista cultural. Os estados eslavos que se formaram no interior coexistiam com as cidades-estado italianas que dominavam a costa, todas seguindo o modelo da República de Veneza, como, por exemplo, a República de Ragusa (atual Dubrovnik).

Antroplogia – Quem São os Aborígenes?


Aborígenes correspondem a 1% da população australiana e, assim como outros grupos indígenas, foram vítimas de massacres por parte dos colonizadores.
“Os colonizadores ingleses foram os primeiros responsáveis pelos massacres das comunidades Aborígenes. Soldados ingleses aproximavam das aldeias e ofereciam agrados para a população local. Entretanto, outros soldados envenenavam com arsênio a água e os alimentos dessa população. Vários Aborígenes morreram em consequência do envenenamento causado por esse elemento químico.

Outro ato de extrema crueldade praticado pelos soldados ingleses foi a destruição de locais considerados sagrados pelos Aborígenes. Além disso, instigavam confrontos entre diferentes aldeias, provocando mortes entre os mesmos.

Depois de proclamada a independência australiana, os Aborígenes passaram a sofrer com a discriminação da população de seu próprio país. Dentre as diversas matanças ocorridas nessa comunidade, se destaca a “The Stolen Generations”, uma espécie de “limpeza étnica” comandada pelo governo australiano. Homens a mando do governo invadiram as tribos e raptaram crianças, inclusive bebês. Algumas crianças eram destinadas a orfanatos outras nunca se soube o destino.”
“Atualmente os Aborígenes correspondem a 1% da população australiana. Alguns vivem em aldeias no deserto, outros moram em bairros periféricos das grandes cidades. Em razão da grande discriminação, muitos não conseguem emprego formal e recebem auxílio do governo. Alguns conseguem contribuições da população, tocando nas ruas da cidade o didgeridoo, um instrumento de madeira que produz um som forte parecido com o apito de um navio.

O governo da Austrália está desenvolvendo uma série de políticas compensatórias, com o intuito de integrar os Aborígenes à sociedade, diante disso, foi criada uma lei antidiscriminação, além de políticas para manter as tribos restantes, de forma que sejam preservadas as tradições desse povo que ao longo da sua história tem sido alvo de violência e discriminação.”

Como Surgiu o Sol?


A origem do Sol está associada ao colapso gravitacional da nebulosa solar, uma nuvem formada por gases e poeira. Esse processo teve início há aproximadamente 4,5 bilhões de anos, que corresponde à idade do Sol.
Distância entre o Sol e a Terra
O Sol fica a uma distância de 150.000.000 km da Terra, sendo então a estrela situada mais próximo do nosso planeta. Essa distância foi estabelecida como uma unidade padrão de medida denominada unidade astronômica (ua), utilizada para a representação das distâncias dentro do Sistema Solar. Dessa forma, 1 ua ≅ 150.000 km.
Núcleo: corresponde à camada mais interior do Sol. Ele possui cerca de mil vezes o tamanho da Terra, além de ser também mais denso do que o nosso planeta. Conforme vimos anteriormente, é no núcleo do Sol que acontecem as reações nucleares responsáveis pela produção dos átomos de hélio. Como resultado desse processo, há a emissão de luz e geração de calor.

Zona radiativa: é uma extensa camada que envolve o núcleo, correspondendo a quase metade do raio do Sol. A energia que é gerada no núcleo solar irradia através dessa região, onde a temperatura decai significativamente se comparada à primeira camada.

Zona convectiva: também chamada de zona de convecção, corresponde à camada posicionada acima da zona radiativa. Nela, a energia é transferida por meio das correntes de convecção formadas pelo movimento dos gases em altas temperaturas.

Fotosfera: corresponde à superfície do Sol. Com o auxílio de instrumentos apropriados é possível observar as colunas térmicas que ascendem da zona convectiva para a fotosfera, que aparecem na forma de grânulos. Manchas escuras são também observadas e recebem o nome de manchas solares.

Cromosfera: compõe a atmosfera solar, logo acima da fotosfera. Possui uma cor rosada e temperaturas mais baixas, em torno de 4.700 °C. Jatos gasosos são emitidos dessa camada em direção à coroa.

Coroa: camada mais exterior da atmosfera solar. A coroa é muito mais quente do que as camadas inferiores a ela, chegando a 2 milhões de graus Celsius nas áreas mais distantes da superfície. Ela consiste em uma região muito extensa, de milhões de quilômetros, formada por gases em movimento. Sua velocidade é variável e pode chegar a 400 km/s. É onde se formam os ventos solares.

Importância do Sol
O Sol é a fonte primária de energia para os planetas que integram o Sistema Solar, proporcionando o desenvolvimento e a manutenção da vida na Terra. O calor que é emanado para o nosso planeta e a forma como os raios solares incidem na superfície determinam as zonas climáticas, nas quais se identifica uma série de climas distintos que são fruto da combinação dos elementos climáticos, dentre os quais se encontra a radiação solar.
Há também o aquecimento das águas dos oceanos, que provoca as correntes marítimas, da mesma forma como a diferença de temperatura do ar é responsável pelas massas de ar e pelos ventos.
A importância do Sol compreende também o fornecimento de energia para os processos biológicos primordiais para os organismos vivos do planeta, a exemplo da fotossíntese realizada pelas plantas. Além disso, o Sol fornece calor para os seres vivos, luz diária e corresponde ainda a uma importante fonte para a geração de energia elétrica para o desenvolvimento das atividades humanas.

Sistema Solar
É um conjunto de corpos celestes que orbitam o Sol. Esse conjunto de astros compreende meteoritos, cometas, asteroides, planetas anões e oito planetas. Os planetas do Sistema Solar estão listados na sequência de acordo com a posição de sua órbita, da mais próxima até a mais distante do Sol:

Mercúrio;

Vênus;

Terra;

Marte;

Júpiter;

Saturno;

Urano;

Netuno.

Até pouco tempo atrás (2006), Plutão era considerado o nono planeta do Sistema Solar. No entanto, mediante estudos e observações realizadas pela União Astronômica Internacional, ele acabou sendo reclassificado como um planeta anão.

Curiosidades sobre o Sol
O Sol é a única estrela que compõe o Sistema Solar.
A radiação que sai do núcleo do Sol e se propaga pela zona radiativa demora cerca de 170 mil anos para chegar na zona convectiva.
Oito minutos e 20 segundos é o tempo que a luz solar demora para chegar até a Terra.
O Sol é 1.700 vezes menor do que a maior estrela da Via Láctea, chamada de UY Scuti.
Não existe superfície sólida no Sol, e por essa razão é difícil determinar quantos dias ele demora para completar a sua rotação. Estima-se que, na sua linha equatorial, esse movimento ocorra em 25 dias terrestres. Nos polos, ele é mais demorado e é completado em 36 dias terrestres.
O Sol está a 26 mil anos-luz do centro da Via Láctea.
A sonda Parker Solar Probe, da Nasa, foi a primeira da história a tocar a atmosfera do Sol. Ela adentrou a coroa solar no dia 14 de dezembro de 2021.

Como Surgiu a Lua?



O que se tem são hipóteses

A Lua se formou distante da Terra e foi se aproximando a partir daí.
A Terra e a Lua condensaram a partir da mesma nuvem protoplanetária inicial.
A Lua separou-se da Terra, mas foi formada dentro dela, possivelmente no “buraco” que hoje é ocupado pelo oceano Pacífico.
Os planetesimais que bombardearam a Terra nos estágios primordiais do Sistema Solar colidiram e formaram a Lua a partir dos restos da colisão.
Um grande planetesimal, possivelmente da massa de Marte, colidiu com a Terra e arrancou uma grande massa de matéria que formou um disco em torno e formou a Lua a partir dele.
A principal teoria tem sido a hipótese do grande impacto entretanto as pesquisas continuam nesta área e existem variações e alternativas.
Uma teoria de 2017 propõe que a Lua é feita de mini-luas. Uma amálgama de mini-luas explica por que a lua tem uma composição química terrestre.
Uma teoria que propõe, em vez de uma única colisão colossal, que uma série de impactos criou luas em miniatura em grande parte a partir de material terrestre. Essas mini luas se fundiram ao longo do tempo para formar uma grande lua.
A hipótese do grande impacto sugere que um corpo do tamanho de Marte denominado Theia se chocou com a Terra, criando grande anel de fragmentos em volta da Terra que então formou o sistema Terra-Lua.
Todavia, a razão dos isótopos do oxigênio lunares parece ser idêntica a terrestre.

Economia (em frangalhos) – Facebook deixará seu principal prédio de escritório no Brasil para reduzir custos



A controladora do Facebook vai deixar seu principal escritório no Brasil
empresa ocupa escritórios na Infinity Tower, no Itaim, desde 2012.
A medida é para diminuir custos e atravessar o momento de crise que afeta as big techs.
Facão na Mão
Seguindo as demissões, que afetaram 11 mil pessoas em todo o mundo, a Meta, companhia dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, vai deixar o seu principal prédio de escritório no Brasil como medida para conter custos.
A decisão da mudança foi tomada antes dos cortes desta fatídica quarta (9 de novembro). Mark Zuckerberg, porém, reforçou no anúncio desta quarta que o fechamento e a consolidação de escritórios e espaços de trabalho colaborativos também servirão como medida de contenção. Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, o braço brasileiro da operação vai deixar a Infinity Tower, prédio icônico no bairro do Itaim, em São Paulo, que abriga também os escritórios de Apple, Credit Suisse, Goldman Sachs e Bloomberg. A Meta estava no local desde setembro de 2012, ano da inauguração do prédio. Com a mudança, a Meta permanecerá apenas com escritórios no edifício B32, localizado na avenida Faria Lima, também no bairro do Itaim.
Desde 2020, a companhia aluga o espaço, que dividia as operações com o Infinity desde janeiro deste ano. Internamente, o anúncio da mudança foi feito no fim de outubro.
Procurada, a Meta confirmou mudanças na sua estrutura de escritórios no país, mas não falou sobre a saída da Infinity Tower.

Diz a nota: “Os últimos anos trouxeram novas possibilidades em torno do papel dos escritórios. Dentro do nosso compromisso com uma experiência de força de trabalho distribuída, reconhecemos que temos novos tipos de perfis de trabalho, incluindo remoto, híbrido e com presença no escritório durante toda a semana.

“Para apoiar essa evolução, anunciamos em outubro que estamos implementando o compartilhamento de mesas de trabalho, permitindo que as pessoas tenham mais flexibilidade, ao mesmo tempo em que revigoramos nosso ambiente de trabalho. E, para manter uma utilização eficiente dos espaços, desde outubro também estamos otimizando a ocupação de nossos escritórios em alguns locais, incluindo São Paulo”.