A Ilha de Paquetá


Localiza-se no interior nordeste da Baía de Guanabara, no bairro de Paquetá, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. A principal forma de acesso à ilha é através das barcas que partem da Praça XV. Há também uma linha não oficial (possivelmente pirata) de embarcações de pequeno porte ligando a Ilha de Paquetá à Ilha de Itaóca, no município de São Gonçalo.
“Paquetá” é uma palavra com origem na língua tupi. Significa “muitas pacas”, pela junção de paka (paca) e etá (muitos).
Os séculos XVI e XVII
Atribui-se ao cosmógrafo francês André Thevet, integrante da expedição de Nicolas Durand de Villegagnon, a descoberta da ilha pelos europeus, ainda em 1555, quando da fundação da chamada França Antártica. Na época, a ilha era habitada pelos índios tamoios, também chamados tupinambás, os quais se aliaram aos franceses contra os colonizadores portugueses. Na ilha, houve uma importante batalha da guerra entre tupinambás e franceses, de um lado, e portugueses e índios temiminós, de outro. Na batalha, morreu o grande líder tupinambá Guaixará.
No contexto da campanha para a expulsão definitiva dos franceses pelas forças portuguesas comandadas por Estácio de Sá e da fundação da cidade do Rio de Janeiro em 1565, nesse mesmo ano a ilha de Paquetá foi doada, sob a forma de duas sesmarias, a dois dos capitães portugueses: a parte norte da ilha, atual bairro do Campo, coube a Inácio de Bulhões, e a parte sul, atual bairro da Ponte, a Fernão Valdez.
A parte sul da ilha teve uma colonização mais acelerada em comparação com a parte norte, onde, em sua maior parte, se constituiu a Fazenda São Roque, dedicada à agricultura e à pecuária. Foi nas terras da São Roque que se ergueu, em 1697, a primeira capela da ilha, a Capela de São Roque, padroeiro de Paquetá.Em 1903, os distritos da ilha de Paquetá e da ilha do Governador foram unidos no Distrito das Ilhas, incorporando as ilhas e ilhotas ao redor de ambas.
Em 1961, o estado da Guanabara criou o Distrito Administrativo de Paquetá e, em 1975, com a fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, a ilha passou a pertencer à cidade do Rio de Janeiro.
É a principal ilha do arquipélago de mesmo nome, que é integrado ainda por:

Ilha do Braço Forte
Ilha do Brocoió
Ilha da Casa da Pedra
Ilha Comprida
Ilha dos Ferros
Ilha das Folhas
as duas ilhas de Jurubaíba (interligadas por um banco de areia)
Ilha dos Lobos
Ilha do Manguinho
Ilha Pancaraíba (antiga Colônia de Férias da Companhia de Petróleo Ipiranga)
Ilha Pita
Ilha Redonda
Ilha dos Itapacis
Ilha de Tapuama (Ilha do Sol)
A ilha de Paquetá apresenta o formato de um oito, com 1,2 quilômetro quadrado de área e 8 quilômetros de perímetro. Em sua maior extensão, da ponta do Lameirão à ponta da Imbuca, mede 2 316 metros e, na menor, na ladeira do Vicente, aproximadamente 100 metros.

Em seu relevo, contam-se nove morros, o mais elevado dos quais o morro do Vigário, na cota de 69 metros acima do nível do mar. As demais elevações são:

Morro de São Roque ou morro da Moreninha
Morro do Castelo
Morro da Covanca
Morro do Costallat
Morro das Pedreiras
Morro das Paineiras
Morro do Vigário
Morro do Veloso
Morro da Cruz
As praias da ilha são:

Praia dos Tamoios
Praia do Catimbau
Praia do Lameirão (também conhecida como Praia das Águas)
Praia da Covanca
Praia Pintor Castagneto (Praia dos Coqueiros)
Praia de São Roque
Praia da Moreninha (Praia Dr. Aristão)
Praia Manuel Luís (Praia dos Frades)
Praia da Imbuca, Iracema e Moema
Praia da Mesbla
Praia Grossa
Praia José Bonifácio (Praia da Guarda)
As praias de Paquetá são um patrimônio nacional, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), na data de 30 de junho de 1938, sob o processo de nº 99-T-1938.
A ilha dista aproximadamente quinze quilômetros da Praça XV de Novembro, no Centro da cidade do Rio de Janeiro. Constitui-se no bairro de Paquetá, um tradicional e pacato recanto turístico da cidade.
Originalmente, a ilha era recoberta pela Mata Atlântica. Com a colonização europeia, ao longo dos séculos, foram sendo introduzidas espécies exógenas, particularmente árvores frutíferas, palmeiras e flamboyants, destacando-se um exemplar de baobá carinhosamente apelidado pela população de “Maria Gorda”. Essa vegetação oferece suporte a uma variedade de espécies de aves silvestres, marinhas e migratórias.
Tradicionalmente, a ilha constituiu-se em um polo abastecedor da cidade do Rio de Janeiro, com os produtos oriundos, principalmente, da Fazenda São Roque. A coleta de mariscos e a atividade de pesca também foram importantes no período colonial e após. A partir do século XVII, começou a se desenvolver na ilha uma pequena atividade de construção naval, paralelamente à exploração de pedras e de cal para a construção civil na cidade. A atividade de fabricação de cal era facilitada pela abundância de conchas como matéria-prima e de madeira oriunda dos manguezais, utilizada como combustível nos fornos.
A ocupação da ilha adensou-se a partir das frequentes visitas de dom João VI, do estabelecimento de uma linha regular de barcas, a partir de 1838, e, principalmente, através da divulgação obtida através do romance A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, publicado em 1844, que se tornou um best-seller na corte, à época. Isso permitiu o aumento de visitantes, atraídos ainda pela devoção a São Roque, assumindo a ilha a feição de polo turístico que, gradualmente, se impôs, passando a ser a principal atividade da ilha, função que conserva até aos nossos dias.
Atualmente, os visitantes contam, além das praias e pedras, com passeios de charrete e de bicicleta e com as visitas ao solar que hospedou dom João, à casa de José Bonifácio de Andrada e Silva, e à Casa de Cultura, instalada em um prédio de estilo eclético, recém-reformado.
Saneamento
A ilha não dispunha de fontes naturais de água potável e desse modo, os seus moradores recorriam ao uso de poços para solucionar a demanda de abastecimento. O poço de São Roque era, à época, o mais utilizado pela qualidade de suas águas, o que envolveu o seu nome em uma série de lendas locais.
Em 1908, foi inaugurado o sistema de captação de águas do Alto Suruí, no município de Magé, e a sua adução por dutos submarinos até a ilha, na ponta do Lameirão.
Mais tarde, foi necessária a construção de uma estação elevatória na ponta do Lameirão para conduzir as águas até o reservatório no alto do morro do Marechal, de onde eram distribuídas por gravidade para as diversas partes da ilha.
Atualmente, o serviço é prestado pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro, sendo o abastecimento oriundo do Sistema Imunana-Laranjal.
O sistema de coleta e tratamento de esgotos em Paquetá foi um dos pioneiros no país, tendo sido concluído em 1912 pela Companhia City Improvements, empresa de capital britânico, concessionária da exploração desses serviços no Rio de Janeiro. Parte desta histórica estação de tratamento ainda é preservada, na sede da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro na ilha.
A iluminação das ruas, assim como o serviço de distribuição de eletricidade às residências foi inaugurado em 1918 pela Rio-Light. A energia era oriunda da ilha do Governador, através de cabos submarinos, ligados a uma subestação na praia da Guarda.

Mega Tour – Ilha Bela


ilha bela
Um dos únicos municípios–arquipélagos marinhos brasileiros e é localizado no litoral norte do estado de São Paulo, microrregião de Caraguatatuba. A população aferida pelo IBGE no Censo de 2010 era de 28 196 habitantes, e a área é de 347,5 km², resultando numa densidade demográfica de 81,13 hab/km². A população estimada pelo IBGE para 1 de julho 2015 era de 32 197 habitantes, resultando numa densidade estimada de 92,65 hab/km².
Possui uma das mais acidentadas paisagens da região costeira brasileira, com todas as características de relevo jovem. Com o aspecto geral de um conjunto montanhoso – formado pelo Maciço de São Sebastião e Maciço da Serraria, além da acidentada Península do Boi –, a Ilha de São Sebastião se destaca como um dos acidentes geográficos mais elevados e salientes do litoral paulista, tendo como pontos culminantes o Pico de São Sebastião, com 1379 metros de altitude; o Morro do Papagaio, com 1307 metros; e o Morro da Serraria, com 1285 metros.
Banhado pelo oceano Atlântico, o município está localizado a 135 quilômetros da capital e a 140 quilômetros da divisa com o estado do Rio de Janeiro. Está situada um pouco ao sul do Trópico de Capricórnio, que passa sobre a cidade vizinha de Ubatuba.
Ilhabela é um dos 15 municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto ao seu nome o título de Estância Balneária, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.
Pesquisas arqueológicas realizadas desde o final da década de 1990 mostram que pelo menos quatro das ilhas do arquipélago de Ilhabela foram habitadas muito antes da chegada dos europeus ao Brasil. Isso foi possível graças à descoberta de sítios arqueológicos pré-coloniais denominados “concheiros”, “abrigos sob rocha” e “aldeias indígenas”. Os “concheiros” permitiram aos arqueólogos concluírem que os primeiros habitantes do arquipélago foram os chamados “homens pescadores-coletores do litoral”, indígenas que não dominavam a agricultura e nem a produção de cerâmica, sobrevivendo apenas do que encontravam na natureza, especialmente animais marinhos. Não existe ainda a datação de nenhum desses “concheiros”. Também foi encontrada na Ilha de São Sebastião grande quantidade de cerâmica indígena da tradição Itararé, possivelmente produzida por indígenas do tronco linguístico macro-jê. Não há, até o momento, nenhuma evidência arqueológica de que tenha existido no arquipélago alguma aldeia do tronco linguístico tupi.
Em 20 de janeiro de 1502 a primeira expedição exploradora enviada ao Brasil pelos portugueses, comandada pelo navegador português Gonçalo Coelho e trazendo a bordo o cosmógrafo italiano Américo Vespúcio, encontrou uma grande ilha que, segundo o aventureiro alemão Hans Staden, era chamada pelos tupis de Maembipe (“lugar de troca de mercadorias e resgate de prisioneiros”). Essa ilha, assim como fora feito em outros acidentes geográficos importantes, foi batizada pelos membros da expedição com o nome do santo do dia, São Sebastião. Também se diz que era chamada pelos indígenas por Ciribaí (lugar tranquilo).
O município arquipélago de Ilhabela possui um território de 348,3 km² (IBGE) e suas principais ilhas são, pela ordem em termos de área, a de São Sebastião, a dos Búzios, a da Vitória e a dos Pescadores – todas habitadas. Fazem parte ainda do arquipélago os ilhotes das Cabras, da Sumítica, da Serraria, dos Castelhanos, da Lagoa, da Figueira e das Enchovas.

As ilhas de búzios e Vitória ficam, respectivamente, a 28 e 40 quilômetros de Ilhabela. Canoas são as únicas embarcações capazes de atracar no píer precário. Ambas possuem resquícios de cemitérios indígenas pré-históricos. Os habitantes plantam e criam a própria comida, embora a quantidade de peixes esteja diminuindo, mas a Ilha de Búzios possui dois mercados. Falta água potável e os habitantes urinam e defecam na vegetação.
A Ilha de São Sebastião – onde fica a área urbana do município – está localizada defronte aos municípios de São Sebastião a noroeste e Caraguatatuba a norte. Com 337,5 km², a Ilha de São Sebastião é a segunda maior ilha marítima do Brasil, superada apenas pela de Santa Catarina, que abriga a maior parte do município de Florianópolis, a capital de Santa Catarina. Em sua orla – com cerca de 130 quilômetros extensão – o relevo desenha reentrâncias e mergulhos, com 45 praias principais e outra dezena de pequeninas praias situadas, irregularmente, ao pé das escarpas.
A ilha possui duas faces distintas: a face voltada para o continente é a mais urbanizada e populosa cujas praias são mais calmas, badaladas e poluídas. Já a face voltada para o oceano aberto é pouco habitada, sendo que a maioria dos habitantes dessa face está na Praia de Castelhanos, a única praia do lado oceânico acessível de carro (embora só jipes possam fazer o trajeto até o local). Pelas praias dessa face estarem voltadas todas para o oceano, possuem ondas mais fortes que atraem surfistas.Uma das características marcantes de Ilhabela é a predominância da Mata Atlântica, sendo a Serra de Ilhabela coberta pela floresta latifoliada tropical úmida de encosta. Dentre todos os municípios abrangidos pela Mata Atlântica, Ilhabela foi aquele que mais preservou a floresta no período compreendido entre os anos de 1995 a 2000, graças a um programa de contenção da expansão urbana desordenada que é desenvolvido pela administração municipal na área de entorno do Parque Estadual de Ilhabela (PEI), criado em 20 de janeiro de 1977 pelo decreto estadual nº 9414, com área de 27,025 hectares correspondente a cerca de 78% do território abrangido pelo arquipélago.O clima é tropical litorâneo úmido ou tropical atlântico, classificado como Aw. Possui um clima quente e úmido, com temperatura média anual de 23 °C e precipitação de 1 646 mm/ano, mais concentrados nos meses de verão. O mês mais quente é fevereiro, com temperatura máxima de 30 °C e o mais frio é julho com mínima de 15 °C. No entanto, devido às diferenças altimétricas, é possível a ocorrência de diferentes climas em Ilhabela, como o tropical de altitude ou mesmo subtropical nas áreas montanhosas e nos picos. Áreas muito elevadas (acima de 1.000 m) tendem a apresentar temperaturas bastante inferiores às da parte que fica ao nível do mar.

formação geologica ilha bela
Formação geológica da ilha

Há décadas o Canadá e a Dinamarca travam uma ‘guerra’ por essa ilhota congelada


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Perto de uma das extremidades do planeta, não muito distante do Polo Norte, existe uma ilhazinha deserta. Ela fica em um certo estreito de Nares que, além de ligar o Atlântico Norte ao Oceano Ártico, também separa o Canadá da Groenlândia (aquele território dinamarquês que sempre aparece terrivelmente distorcido nos mapas-múndi). Com meros 1,3 quilômetros quadrados de área, ela não é nem um pouco diferente das incontáveis outras ilhotas rochosas que se espalham pelos mares do globo.
Não se vê muita vida por ali, só pedra e gelo, tanto que nem o povo esquimó nativo da região, os inuítes, habitavam o lugar – apenas o utilizavam há séculos como um entreposto de caça. Tampouco há minérios ou outros recursos naturais valiosos. Tudo isso só torna ainda mais esquisito o fato de, desde a década de 1970, os governos do Canadá e da Dinamarca brigarem pela soberania da minúscula Ilha Hans, nomeada em homenagem ao explorador groenlandês Hans Hendrik.
O problema, basicamente, é que a linha imaginária que traça a fronteira marítima entre os dois países corta aquele pedacinho de pedra exatamente ao meio. Os geólogos e hidrógrafos que participaram de uma expedição para tentar reparti-lo em 1973 não conseguiram chegar a nenhum acordo, e a questão da posse ficou em aberto desde então. Tanto o governo canadense quanto a monarquia dinamarquesa estão certos de que a ilhota lhes pertence. E mesmo depois de muita negociação, nenhuma das partes quis ceder.
Quando o assunto é disputa territorial entre nações, as coisas não costumam acabar bem. Estamos cansados de saber o que acontece – guerra, morte, sangue. Só que até nessa parte o caso da Ilha Hans é peculiar, para não dizer cômico. As batalhas que ocorrem ali estão mais para um jogo de pique-bandeira que para uma guerra propriamente dita. Isso porque as forças armadas dos dois países fazem visitas esporádicas ao local e, quando vão, costumam marcar território com a própria bandeira.
Mas ela não permanece hasteada por muito tempo. Basta um grupo de marinheiros “inimigos” desembarcar para que eles troquem a bandeira que estava ali pela do seu país. Além disso, também se alfinetam com um gesto nacionalista bem curioso: ao visitar a ilhota, os dinamarqueses deixam lá uma garrafa de schnapps, bebida típica da Dinamarca, enquanto os canadenses deixam uma garrafa da tradicional marca de whisky Canadian Club.
De tempos em tempos, a Ilha Hans volta às manchetes mundiais, como aconteceu nos últimos dias. A causa da vez foi um conjunto de especialistas em questões árticas que estão advogando uma possível solução ao conflito que já dura gerações. Em poucas palavras, a ideia é transformar aquele frígido e minúsculo pedaço de pedra numa espécie de condomínio binacional. Neste caso, os dois países teriam a posse da ilhota e a administrariam conjuntamente.
Só fica a pergunta: o que há ali para administrar? Mesmo que não haja muita coisa, o fato é que quando dois vizinhos não se entendem por algum motivo, a reconciliação é sempre o melhor caminho. “Isso resolveria uma disputa de longa duração que, mesmo sendo insignificante, tem um pequeno potencial para causar atrito no futuro”, disse a CBC Michael Byers, professor de direito da Universidade da Colúmbia Britânica.

A Descoberta das Filipinas – 16 de Março de 1521


philipinas mapa

A República das Filipinas é uma nação insular formada por um arquipélago de 7.107 ilhas localizadas ao sudeste da Ásia. A distância menor até a costa ocidental do Oceano Pacífico é de cerca de 1.210 km. Foram descobertas pelo explorador português Magalhães em 16 de março de 1521. As ilhas foram chamadas “Filipinas” em homenagem a Felipe II, da Espanha, e é considerada como a única nação hispânica da Ásia após quase quatro séculos de colonização espanhola. Em outras antigas possessões espanholas do Pacífico, como Guam ou as Ilhas Marianas do Norte, este país ainda conserva em pequenos grupos a cultura hispânica. Da mesma forma, é uma das únicas nações do sudeste asiático onde a religião predominante é o catolicismo.

filipinas

Muitos historiadores acreditam que as Filipinas foram colonizadas no Paleolítico, quando um povo asiático atravessou por meio de pontes de madeira o caminho que leva à região. Descobertas mais recentes parecem indicar que as ilhas podem ter sido habitadas desde a era pleitocênica.
A primeira grande corrente migratória chegou a essa região através do sul. Acredita-se que esses imigrantes eram de origem indonésio-caucasiana, possuindo um grau de civilização mais adiantado que as tribos nativas. Posteriormente ocorreram mais duas grandes correntes migratórias. Cada nova corrente sucessivamente impediu os habitantes originais a procurarem terra ao norte.
Fernão de Magalhães, um navegador português a serviço do Rei de Espanha, descobriu as ilhas no século XVI, introduzindo-as ao cristianismo. Os primeiros povoados permanentes ocidentais na ilha de Cebu apareceram com a expedição de Miguel López de Legazpi em 1565. Mais tarde os espanhóis estabeleceriam a era da colonização que duraria três séculos. Foram os espanhóis que fizeram de Manila a capital da colônia (desde 1571).
As Filipinas lutaram junto à bandeira americana contra o Japão na Segunda Guerra Mundial. A heróica batalha de Bataan ajudou a impedir o avanço das tropas japonesas em direção à Austrália. Após um breve período como um protetorado americano, os Estados Unidos tentaram mudar em 1946 o dia da independência das Filipinas para 4 de julho, dia da independência dos Estados Unidos. Os americanos quiseram que os filipinos acreditassem que os Estados Unidos deram a independência filipina, mas a história não mudou; as Filipinas já obtiveram sua independência antes de os americanos chegarem no país e tiveram sua versão de independência com a força. Assim, a festa de independência do país é atualmente celebrada no dia 12 de junho.

11.181- Geografia – O Atol


Veja como se forma um atol
Veja como se forma um atol

Um Atol é uma ilha oceânica em forma de anel com estrutura coralínea e de outros invertebra­dos, constituindo em seu in­terior uma lagoa, sem nenhuma aparente conexão com as rochas da Crosta.
Um atol começa pela formação de um recife costeiro de corais ao redor de uma ilha vulcânica. À medida que esta ilha vai afundando o recife vai se acumulando e crescendo para fora em busca de águas mais ricas em nutrientes e transformando-se num recife de barreira. A parte central, com menor circulação de água fica preservada como uma laguna interior.

11.180 – De ☻lho no Mapa – A Oceania


Sydney na Austrália
Sydney na Austrália

É um continente, composta por vários grupos de ilhas do oceano Pacífico (Polinésia, Melanésia e Micronésia). O termo Oceania foi criado em 1831 pelo explorador francês Dumont d’Urville. O termo é usado hoje em vários idiomas para designar um continente que compreende a Austrália e ilhas do Pacífico adjacentes.
Os limites da Oceania são definidos de várias maneiras. A maioria das definições reconhecem partes da Australásia como a Austrália, Nova Zelândia e Nova Guiné, e parte do Arquipélago Malaio como sendo partes da Oceania.
Embora as ilhas da Oceania não formem um continente verdadeiro, a Oceania, às vezes, é associada com o continente da Austrália ou com a Australásia, com o propósito de dividir o planeta em agrupamentos continentais. É o menor “continente” em área e em população (com exceção da Antártica).

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O topônimo Oceania foi recebido pelo continente por iniciativa do naturalista francês René Primevère Lesson. Lesson nasceu a 20 de março de 1794 em Rochefort e morreu em 28 de abril de 1848. O naturalista era médico e farmacêutico naval. Quando era tripulante da corveta Coquille, viajou por um bom tempo pelo Oceano Pacífico com a missão de realizar pesquisas científicas para servir de fonte de seus livros de anatomia e taxonomia de mamíferos, pássaros, beija-flores. Além disso, há depoimentos de viagem, livros de história e botânica datados de 1828. Daí a origem etimológica do termo: a palavra “oceano” mais o sufixo “ia”, da mesma forma que acontece com outros topônimos tais como Germânia, Betânia, Transilvânia, Tripolitânia, entre outros, porque na ortografia portuguesa, a letra “a” tem acento circunflexo, enquanto na ortografia brasileira não há acentuação, sendo utilizado com mais frequência a ortografia brasileira.
A forma “Oceania” (sem acento circunflexo, ou seja, com a sílaba tónica em “ni”) é usual e aceita no Brasil, sendo usual mas considerada incorreta em Portugal. A forma “Oceânia” é constante na maioria das fontes consagradas, ainda que o uso prefira a pronúncia “Oceania”.
Durante os Períodos Glaciais, Austrália, Nova Guiné e Tasmânia eram ligadas por pontes terrestres, formando um único continente, conhecido como Sahul. Os australoides, primeiro povo a habitar a região, eram os antepassados dos atuais papuas e dos aborígenes australianos, que devem ter chegado a Sahul há 60 000 anos.
A seguinte onda significativa de emigrantes só aconteceu em 6000 a.C., quando povos austronésios vindos de Taiwan se espalharam pelas Filipinas e Índias Orientais e chegaram à Nova Guiné, miscigenando-se com os nativos australoides, originando a heterogênea população da Melanésia. Por volta de 1500 a.C., esses austronésios, os maiores navegantes da pré-história, chegaram às Fiji – vindos de Vanuatu e, pouco depois, a Tonga e a Samoa, ponto de (partida) para a posterior expansão polinésia para o Pacífico Oriental, acabando na ocupação de ilhas tão distantes como o Havaí, ao norte, a Nova Zelândia ou Aotearoa (seu nome polinésio), ao sul e a ilha de Páscoa ou Rapa Nui, ao leste.
A povoação das ilhas da Micronésia teve origens étnicas distintas: filipinos em Palau e Yap, habitantes do arquipélago Bismarck nas ilhas Truk, tuvaluanos (que encontram origem nas Fiji ou MPI) nas Ilhas Marshall, por exemplo. Isso é comprovável por traços culturais e linguísticos. Já os povos da Polinésia encontram origens étnicas, linguísticas e culturais semelhantes. Símbolos da cultura polinésia conhecidos mundialmente são as estátuas tiki e a festa lūʻau, além de seu estilo de tatuagem.
Os austronésios guiaram-se unicamente com a localização dos astros, direção do vento e características das ondas – que revela a localização de ilhas. Dominavam a cerâmica, que foi um dos símbolos da cultura lápita, cujo estilo singular da mesma era ricamente decorado e que, em cerca de 500 a.C., foi substituída por peças simples e sem decoração na Samoa. Também dominavam a agricultura, encontrando subsistência no taro, no inhame, na batata-doce, na mandioca, na banana, no coco, na cana-de-açúcar e no arroz.
Os britânicos incorporaram a Austrália aos seus domínios em 1770. No ano da incorporação oficial, habitaram a ilha-continente cerca de 300 mil nativos, divididos em mais de 600 tribos, que falavam mais de 500 dialetos. Viviam num estágio cultural bastante primitivo, desconhecendo até a prática agrícola.
No século XVIII, a ocupação britânica restringiu-se à implantação de colônias penais, a mais importante delas nas proximidades da cidade de Sydney, e à fixação de um pequeno número de colonos, que constataram as grandes possibilidades de se desenvolver a pecuária com sucesso na colônia.
A pecuária e o coito, principalmente a ovina, cresceu em imponência no século XIX, bem como a atividade agrícola, principalmente voltada à produção do trigo. O que provocou um grande surto populacional na colônia ao longo desse século foi, no entanto, a descoberta de ouro na província de Vitória. Na virada do século, a população australiana era de aproximadamente três milhões de habitantes. Em 1901, a Austrália transformou-se numa federação autônoma, a Comunidade da Austrália, iniciando um acelerado processo de expansão da agropecuária e da indústria. Isso determinou a necessidade de se incrementar, particularmente no pós-guerra, as correntes migratórias. De 1945 a 1970, o país recebeu aproximadamente três milhões de imigrantes, cerca de 50% de origem britânica. Atualmente a Austrália é um dos países que exercem maior controle sobre a imigração estrangeira.
O Novíssimo Mundo – assim chamado por ter sido descoberto apenas em 1770, pelo inglês James Cook – está localizado entre os oceanos Índico e Pacífico e é formado por milhares de ilhas de diversas extensões, desde pequenos atóis coralígenos até a Austrália, pouco menor que o Brasil. Ocupa ao todo uma área de mais de 8.900.000 quilômetros quadrados nos quatro hemisférios: estende-se de 21 graus de latitude norte a 50 graus de latitude sul e de 111 graus de longitude leste a 119 graus de longitude oeste.11 Limita-se ao norte com o Estreito de Torres e os mares de Timor e Arafura, a leste com o Mar de Coral e o Mar da Tasmânia, ao sul com o Estreito de Bass e o Oceano Índico e as “Kamangas” a oeste novamente com o Oceano Índico.”
Atravessada pela linha do Equador e pelo Trópico de Capricórnio, a Oceania localiza-se nas zonas climáticas intertropical e temperada do sul. Devido à sua grande extensão de leste para oeste, abrange oito fusos horários, inclusive a linha que determina a mudança de data (Linha internacional de mudança de data).
Além de inúmeras possessões não independentes, administradas por países europeus, pelos Estados Unidos ou por nações desenvolvidas do continente, a Oceania inclui 14 Estados soberanos, entre os quais se destacam a Austrália e a Nova Zelândia, pelo grande desenvolvimento econômico, e a Papua-Nova Guiné, o segundo país do continente em população e área territorial.11
Os demais, de extensão reduzida, população numericamente inexpressiva e economia subdesenvolvida, são: Fiji, Samoa Ocidental, Nauru, Tonga, ilhas Salomão, Vanuatu, Kiribati, Palau, Estados Federados da Micronésia e Tuvalu.
Australásia: são as maiores ilhas, Austrália, Tasmânia, Nova Guiné e geograficamente, porém não cultural e historicamente, a Nova Zelândia;

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Melanésia (“ilhas negras”): o nome é derivado de melanina, pigmento escuro da pele, e alude à cor dos habitantes dessas ilhas pouco extensas, localizadas, em sua maioria, ao norte, nordeste e leste da Austrália. Grande parte delas são possessões francesas e britânicas; as que constituem países independentes são Papua-Nova Guiné, Ilhas Salomão, Vanuatu e Fiji;
Micronésia (“pequenas ilhas”): formada por ilhas muito pequenas, situadas ao norte e nordeste da Melanésia. O Reino Unido e os Estados Unidos possuem o maior número de territórios dessa área. Kiribati, Palau, Estados Federados da Micronésia, Ilhas Marshall e Nauru são os países independentes desse grupo;
Polinésia (“muitas ilhas”): corresponde às ilhas mais distantes da Austrália, dispersas por uma grande área do Pacífico. São em sua maioria possessões britânicas, francesas e Chilena. Os países independentes da Polinésia são Tonga, Samoa, Tuvalu e, historicamente e culturalmente (o último em relação aos seus povos aborígenes), a Nova Zelândia (nome polinésio: Aotearoa). O estado estadunidense do Havaí e a ilha chilena Rapa Nui ou ilha de Páscoa também fazem parte da Polinésia.
A Oceania é chamada de Novíssimo Mundo, pois foi o último continente a ser descoberto pelos europeus, que lá chegaram no século XVII. Só no fim do século XVIII teria início a colonização, com a chegada de prisioneiros britânicos obrigados a trabalhar na lavoura.
Quase todas as ilhas da Oceania têm a população composta majoritariamente por indígenas. Excetuam-se a Austrália e a Nova Zelândia, em que os brancos europeus – entre os quais predominam os de origem britânica – constituem a maioria dos habitantes.
A distribuição populacional está ligada, geralmente, ao grau de desenvolvimento econômico. Assim, Austrália e Nova Zelândia têm 85% ou mais de sua população estabelecidos nas zonas urbanas, enquanto o restante das ilhas a maioria dos habitantes ocupa as áreas rurais, o que indica uma industrialização inexpressiva. A agricultura e o extrativismo constituem a base de sua economia. Os primitivos habitantes da Austrália, conhecidos como aborígenes, habitam o país há pelo menos 5.000 anos.
As principais cidades da Oceania são: Sydney, Melbourne e Brisbane, na Austrália; Auckland e Wellington, na Nova Zelândia; Port Moresby, capital da Papua-Nova Guiné.
Com exceção da Austrália e da Nova Zelândia, todos os demais países da Oceania apresentam características de subdesenvolvimento. Suas principais atividades econômicas são o extrativismo e, com raras exceções, a agricultura.
Nas pequenas ilhas e na Papua-Nova Guiné, as indústrias, quando existem, são em geral instaladas para beneficiar algum produto originado do extrativismo. Enquadram-se nesse caso Papua-Nova Guiné (azeite de dendê e borracha) e Fiji (açúcar e pescado em conserva).
Condições totalmente diferentes são as encontradas na Austrália e na Nova Zelândia, cujo amplo parque industrial compreende desde as indústrias de base até as de bens de consumo. São os únicos países do continente que integram o bloco dos países desenvolvidos segundo o IDH.

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10.714 – Meio Ambiente – 35 mil morsas se aglomeram em praia do Alasca por falta de gelo


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Agrupamento recorde com mais de 35 mil morsas foi avistado, esta semana, em praia próxima à aldeia esquimó Point Lay, no noroeste do Alasca, nos Estados Unidos. O registro aéreo foi feito neste sábado (27), pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), durante levantamento sobre mamíferos marinhos no Ártico.

De acordo com o órgão, os animais procuravam por mares congelados para descansar, mas se instalaram em terra firme quando não encontraram, graças ao derretimento progressivo de gelo, provocado pelas mudanças climáticas.
Além disso, cerca de 50 carcaças de morsas – consideradas ameaçadas de extinção por conta do derretimento das geleiras – foram encontradas na praia na semana passada. Segundo cientistas, é possível que tenham sido mortas durante uma debandada.
Recente relatório da NASA aponta que setembro deste ano registrou a sexta menor área de gelo desde 1978, quando começaram as medições.
A primeira vez em que um grupo grande de morsas foi avistado na praia em foi 2007, no lado norte-americano do Mar Chukchi. Em 2009 e 2011, também foram vistas aglomerações próximas a Point Lay com cerca de 30 mil indivíduos da espécie.

10.378 – Uma Ilha Muito Estranha – Isola La Gaiola, Itália


gaiola

Conhecida como uma ilha “mal-assombrada”, a Isola La Gaiola possui tal reputação pela má sorte de seus frequentadores. Dos primeiros quatro donos; três deles sofreram mortes trágicas (afogamento e ataque cardíaco na vila da ilha, por exemplo) e outro está internado em um hospício.
Já os últimos estão na cadeia, cometeram suicídio e/ou tiveram seus filhos sequestrados. Na dúvida, que tal tirar a Isola La Gaiola do pacote de viagem?
Tal ilha fica no Golfo de Nápoles no coração da Gaiola Underwater Park, uma área protegida de cerca de 42 hectares. A ilha consistem de dois ilhéus deslumbrantes e serenos. Localizado na fronteira sul de Posillipo e muito perto da costa – cerca de 30 metros de distância, a ilha é fácil de alcançar. Enquanto um do Ilhéu tem uma casa solitária, o outro é desabitado. Uma pequena ponte conecta os dois ilhéus, que são separados por poucos metros. A ponte é muito estreita e se parece com um arco natural conectando os dois ilhéus. A ilha tem o seu nome nas cavidades que pontilham a costa de Posillipo, originário do latim cavea, “pequena caverna” e, em seguida, através do dialeto “Caviola”. Originalmente, a pequena ilha era conhecida como Euplea, protetor da segurança da navegação e foi o local de um pequeno templo dedicado a Vénus. Existem também várias outras ruínas desde o tempo dos romanos. Na verdade, abaixo dos ilhéus na água são várias estruturas romanas que agora são o lar de criaturas marinhas. Alguns acreditam que o poeta Virgílio, considerado como um mágico, lecionou aqui as ruínas.

10.597 – Planeta Terra – Gelo Cinza na Groelândia


gelo cinza

Na teoria, as geleiras são brancas. Mas não é isso que está acontecendo com os grandes blocos congelados da Groenlândia. Conhecido como “Neve Negra”, o fenômeno se encontra em seu pior momento e a sua consequência pode ser devastadora.
Assim como uma camiseta preta assimila mais calor, o mesmo acontece com a geleira. O problema, no entanto, é que isso significa um processo de derretimento maior. Em busca de uma resposta para tal fato, Jason Box, professor da Geological Survey of Denmark and Greenland foi até lá estudar a região.
Sua justificativa do fenômeno é um combinado de fatores: tempestades de verão, ventos de areia, atividade de micróbios e fuligem de incêndios florestais. Outra resposta é que isso é mais uma consequência desconhecida do aquecimento global. O pesquisador usou de exemplo os buracos da Sibéria e as bolhas de metano para reforçar sua segunda probabilidade.
2014 também foi o ano de maior número de incêndios florestais dos últimos no Ártico. O geólogo calculou que isso vem acontecendo duas vezes mais do que na última década. Somente no Canadá, mais de 3.3 milhões de hectares pegaram fogo este ano. Para Box, isso “está indo para as geleiras da Groenlândia”.
Segundo o cientista da Nasa Douglas Morton, isso é um grande problema: “Ter tantos casos de incêndios assim é um grande evento na vida do nosso planeta”. O desafio de Jason Box, no entanto, é descobrir o que é poeira das queimadas e o que é oriundo de fábricas.

9.788 -☻Mega Recordes


O ponto mais elevado da Terra
– Monte Everest – Nepal – Tibet – 8.844,43 m (rocha) e 8.848 m (gelo)

Ponto mais baixo (maior depressão)
Mar Morto – Israel, Jordânia – A superfície da água está 396 metros abaixo do nível do mar.

Maior profundidade
Fossas Marianas, no Oceano Pacífico – 11.034 m

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Maior Continente – Ásia – 8,6% da superfície planetária (ou 29,5% das terras emersas)

Menor Continente – Ocenia – 9.008.458 km² (7.686.850 km² só da Austrália)

Maior Oceano – O Pacífico – 180 milhões km²

Menor oceano, o Ártico – 13 milhões km². É a menor e a mais rasa das cinco grandes divisões oceânicas do mundo.

Maior desfiladeiro – Grand Canyon – EUA – 446 km de extensão e 1.600 m de profundidade

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Maior Monólito – Monte Augustus, Austrália – O Monte Augustus fica a 1.105 metros de altitude e, com aproximadamente 860 m de altura, cobre uma área de 47.95 km². Ele possui um cume central de 8 km de comprimento.

Maior rocha – Ayers Rock – Austrália – 860 m de de altura e cume de 8 km de comprimento.

Maior mina de cobre a céu aberto (tamanho) – Bingham Canyon Mine – EUA

Maior mina de cobre a céu aberto (produção) – Chuquicamata, Chile – 3 km de extensão e 850 metros de profundidade.

Maior mina de diamantes a céu aberto – Mina de Mirny
Rússia – 525 metros de diâmetro e 1200 de profundidade

Maior ilha – Groelândia – Dinamarca – 2.166.086 km² (se a Austrália não for considerada ilha)

Menor Ilha – Ilhas Pitcairn, Reino Unido – 47 km²

Maior iceberg – B15A – 110 quilômetros de extensão por 20 de largura. A área total: quase 1 700 km²

Território terrestre mais isolado – Ilha de Páscoa – Chile – Situada a 3.510 km da costa oeste do Chile e a 2.075 km da costa sudeste das Ilhas Pitcairn

Maior praia – Praia do Cassino, Brasil – 240 km

Praia do Cassino, a maior do mundo
Praia do Cassino, a maior do mundo

Menor praia – Praia de Gulpiyuri, Espanha – 50 m de diâmetro a 100 m da costa.

Maior caverna – Sarawak, Malásia – 70 m x 700 m x 300 m

Maior deserto – Saara – Argélia, Chade, Egito, Marrocos, Líbia, Sudão, Tunísia – 9 065 000 km²

Menor deserto – Deserto de Maine, EUA – 160.000 m²

Maior deserto de sal – Salar de Uyuni, Bolívia – 12.000 km² de área

Maior floresta – Floresta Amazônica – Brasil, Peu, Venezuela – 7.000.000 km²

Rio mais longo – Amazonas – Peru, Brasil – 7.026 km (fontes citam o Rio Nilo)

Mar mais longo Mediterrâneo – Aproximadamente 2,5 milhões de km²

Maior vulcão – Guallatiri – Chile – Seu cume situa-se a 6.071 metros acima do nível do mar.

Menor vulcão – Taal, nas Filipinas

Maior lago de água doce – Lago Superior – Canadá, EUA – 82.414 km²

Maior lago de água salgada – Mar Cáspio – Rússia, Irã – 371.000 km²

Lago mais profundo – Baikal, Rússia – 1.600m de profundidade

Mar mais raso – Azov, Rússia – Profundidade máxima de 14 metros.

Lago mais alto (navegável) – Lago Titicaca -Peru, Bolívia – 3.811 metros acima do nível do mar

9718 – Geografia do Brasil – Fernando de Noronha


Baía dos Porcos
Baía dos Porcos

É um arquipélago pertencente ao estado brasileiro de Pernambuco, formado por 21 ilhas, ocupando uma área de 26 km², situado no Oceano Atlântico, a nordeste da capital pernambucana, Recife. Constitui um Distrito estadual de Pernambuco desde 1988, quando deixou de ser um território federal, cuja sigla era FN, e a capital era Vila dos Remédios. É gerida por um administrador-geral designado pelo governo do estado. A ilha principal tem 17,017 km² e fica a 543 km da capital pernambucana.

Após uma campanha liderada pelo ambientalista gaúcho José Truda Palazzo Jr., em 14 de outubro de 1988 a maior parte do arquipélago foi declarada Parque Nacional, com cerca de 11,270 ha,6 para a proteção das espécies endêmicas lá existentes e da área de concentração dos golfinhos rotadores (Stenella longirostris), que se reúnem diariamente na Baía dos Golfinhos – o lugar de observação mais regular da espécie em todo o planeta. O centro comercial em Noronha é Vila dos Remédios, mas não é considerada capital por ser a ilha um distrito estadual. A administração do parque nacional está atualmente a cargo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
O arquipélago foi invadido algumas vezes, nomeadamente em 1534 por ingleses, de 1556 até 1612 por franceses, em 1628 e 1635 pelos holandeses, voltando ao controle português em 1700, para ser novamente conquistada pelos franceses em 1736 e definitivamente ocupada pelos portugueses em 1737.
Nas divisões territoriais do Brasil datadas de 31 de dezembro de 1926 e 21 de dezembro de 1937, Fernando de Noronha aparece como distrito de Recife.
O Território Federal de Fernando de Noronha foi criado em 9 de fevereiro de 1942, pelo decreto-lei federal, de nº 4102, desmembrado do estado de Pernambuco. A entidade administrativa durou 46 anos, sendo extinta em 5 de outubro de 1988 e reincorporada ao seu estado de origem. A capital do território era Vila dos Remédios.

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Do Inferno ao Paraíso
Antes de se tornar o paraíso turístico e ecológico dos dias atuais, o arquipélago foi local de detenção de condenados enviados a cumprir pena no presídio ali existente, que funcionou de 1737 a 1942, sendo que de 1938 em diante apenas para presos políticos do Estado Novo.
Reportagem da revista O Cruzeiro, de 2 de agosto de 1930, descreve o presídio como fantasma infernal para esses proscritos da sociedade, que viviam completamente alheios ao que se passava no resto mundo, apesar de o Governo proporcionar aos presos uma vida saudável de trabalho e de conforto.
O clima da ilha é o Tropical, do tipo As’, quente o ano todo, com chuvas concentradas entre fevereiro e julho. O clima da ilha possui uma amplitude térmica muito pequena, característica da região da linha do Equador. Nela foi registrada a menor amplitude térmica do mundo entre os anos 1912 – 1966, com mínima absoluta de 18.6°C e máxima de 30.2°C.

O Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha é uma unidade de conservação de proteção integral administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio. Criado em 1988, ocupa a maior parte do arquipélago e possui uma variedade de fauna e flora únicas. Ótimo local para turismo, porém, devido à fiscalização do ICMBio, algumas das ilhas têm a visitação controlada.
O Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha é uma unidade de conservação de proteção integral administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio. Criado em 1988, ocupa a maior parte do arquipélago e possui uma variedade de fauna e flora únicas. Ótimo local para turismo, porém, devido à fiscalização do ICMBio, algumas das ilhas têm a visitação controlada.
Outra espécie invasiva é o lagarto localmente conhecido como teiú, originalmente introduzido para tentar controlar uma infestação de ratos. A ideia não funcionou, uma vez que os ratos são noturnos e o teju diurno. Atualmente o lagarto passou a ser considerado praga em vez dos ratos.

No arquipélago existe apenas uma única agência bancária do Banco Santander e um Banco Postal (BB) na agência dos Correios na Vila dos Remédios.
Fernando de Noronha é um local de mergulho recreativo de nível internacional. Com águas quentes ao seu redor, mergulhos a profundidade de 30 a 40 metros podem ser feitos agradavelmente sem necessidade de usar roupa de neoprene.
Próximo à ilha existe a possibilidade de se fazer um mergulho avançado e visitar a Corveta Ipiranga, que repousa a 62 metros de profundidade, depois de ser afundada naquele ponto intencionalmente, após um acidente de navegação.
A ilha conta com três operadoras de mergulho, oferecendo diferentes níveis de qualidade de serviço.
Além disso, o arquipélago conta com interessantes pontos de mergulho livre, como a piscina natural do Atalaia, o naufrágio do Porto de Santo Antônio, a laje do Boldró, dentre outros.
O arquipélago possui diversificada vida marinha, sendo comum observar diversas espécies de peixes recifais, tartarugas e eventualmente tubarões e golfinhos.

9628 – Sem chance pros ratos…Tashirojima, a aldeia onde há mais gatos que pessoas


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Os gatos habitam a ilha há séculos e são tantos que ninguém nunca se atreveu a contá-los.
A ilha possui 100 habitantes permanentes.
Tal ilha no Japão é também conhecida como a ilha dos gatos, e é uma atração turística para os admiradores desse felino.
Não há cães na ilha, cuja entrada é proibida.
Originalmente, os gatos foram introduzidos com o intuito de controlar a população dos ratos, uma praga que atacava as fazendas de bicho-da-seda, mas a atividade foi suspensa, aí sobraram os gatos.
Encontra-se no Oceano Pacífico ao largo da península de Oshika , a oeste de Ajishima. É uma ilha habitada, embora a população é muito pequena (cerca de 100 pessoas, abaixo dos cerca de 1000 pessoas na década de 1950 ). Tornou-se conhecido como “Cat Island”, devido à grande população gato de rua que vive, como resultado da crença local que alimenta os gatos vão trazer riqueza e boa sorte. A população gato é agora maior do que a população humana na ilha.
Desde de 83% da população é classificada como idosos, aldeias da ilha ter sido designado como uma ” aldeia de terminal “o que significa que, com 50% ou mais da população sendo mais de 65 anos de idade, a sobrevivência das aldeias está ameaçada.
Há um pequeno santuário gato, conhecido como Neko-Jinja (猫神社 ?), no meio da ilha, aproximadamente situado entre as duas aldeias. No passado, os habitantes da ilha criavam bichos de seda, e os gatos foram mantidos, a fim de manter a população dos ratos baixa (porque os ratos são um predador natural dos bichos). Pesca fixa era popular na ilha após o Período e pescadores de outras áreas vinham ficar na ilha durante a noite. Os gatos iam para as pousadas onde os pescadores estavam hospedados e implorar por migalhas. Com o tempo, os pescadores desenvolveram um carinho para os gatos e foram observando os gatos de perto, interpretando suas ações como previsões dos padrões climáticos e gosto por peixe. Um dia, quando os pescadores estavam coletando pedras para usar com as redes fixas, uma rocha perdida caiu e matou um dos gatos. Os pescadores, sentindo pena da perda do gato, enterrou-o e consagrou-o neste local na ilha.

gatos da ilha

9327 – Geologia – Como se forma uma ilha?


Depende do tipo: as vulcânicas surgem pelo acúmulo de lava e as continentais podem surgir pela erosão do solo ou pelo acúmulo de sedimentos. Também existem outros tipos menos comuns, como os atóis, que são formados quando recifes de coral se fixam sobre rochas submersas. Esses são os tipos mais comuns, definidos na escola como “pedaços de terra cercados de água por todos os lados”, embora esse conceito não seja exato – nos continentes, por exemplo, existem pedaços de terra cercados por rios e lagos, mas que não são considerados ilhas.

VULCÂNICA TRADICIONAL
O solo do fundo do mar é cheio de pontos quentes, locais em que o magma do interior da Terra pressiona a superfície do fundo do mar, formando vulcões. Esses vulcões no solo marítimo entram em erupção e, ao longo de milhões de anos, expelem lava, que se acumula e, ao ultrapassar a linha da água, forma uma ilha.

VULCÂNICA MONTANHOSA
O magma do interior da Terra também pode aproveitar brechas nas placas tectônicas para pedir passagem. Conforme o magma é expelido, ele forma cadeias montanhosas submarinas que vão crescendo e dão origem a ilhas. Essas cadeias submarinas, chamadas de dorsais meso-oceânicas, se estendem por todo o globo, mas formam poucas ilhas. A mais famosa é a Islândia.

VULCÂNICA DE CHOQUE
No fundo do mar, há áreas em que placas se chocam e uma desliza para baixo de outra. São as chamadas zonas de subdução. Conforme isso acontece, a pressão da placa que desce faz com que lava seja forçada para fora na placa que fica. Isso forma vulcões, que formam ilhas. Como o movimento das placas nas zonas de subdução é constante, as áreas onde elas ocorrem estão altamente sujeitas a terremotos e até tsunamis. O Japão foi formado por meio desse processo, que rola até hoje.
Um pedaço de terra do litoral do continente começa a sofrer erosão, provocada pela ação de correntes marítimas no local. O solo vai se desgastando e, com o tempo, o buraco é tão grande que um dos pedaços de terra se distancia do outro na superfície, apesar de continuarem unidos no fundo do mar

9133 – Mega Notícias – Uma floresta que morreu de frio


The_Mere,_Ellesmere

A descoberta de vegetais petrificados no Pólo Norte, revela que há 45 milhões de anos a região era povoada por árvores de até 30 metros de altura e bichos grandes como as antas
A paisagem é desoladora. Um vasto deserto gelado, do qual emergem, aqui e ali, algumas flores polares, uns poucos salgueiros anões e líquens, circundado por montanhas que chegam a atingir 2 600 metros de altitude. De resto, só pedras e areia. Assim é Ellesmere, a maior das ilhas que compõem o conjunto das Ilhas Rainha Elizabeth, com 196 236 quilômetros quadrados, no longínquo Ártico canadense.

Tal ilha faz parte da Região de Qikiqtaaluk do território canadense de Nunavut. Situada no arquipélago ártico canadense, é considerado parte das Ilhas Rainha Elizabeth, com Cabo Columbia sendo o ponto mais setentrional da terra, no Canadá. Compreende uma área de 196.235 km2 (75.767 sq mi) eo comprimento total da ilha é de 830 km (520 milhas), tornando-se o décimo maior ilha do mundo e terceira maior ilha do Canadá. O sistema ártico Cordilheira montanha cobre grande parte de Ellesmere Island, tornando-o mais montanhosa do arquipélago ártico canadense. O salgueiro Ártico é o único espécies lenhosas para crescer em Ellesmere Island.
Os primeiros habitantes humanos da ilha de Ellesmere eram pequenas bandas desenhadas para a área de caribu Peary, muskox, e mamíferos marinhos caça cerca de 2000-1000 aC. Como foi o caso para os (ou Palaeoeskimo) caçadores de Dorset e Neoeskimos pioneira, a Ilha de Pós-ruína e tarde Thule cultura Inuit usados ​​região Bache Península extensivamente verão e no inverno até que as circunstâncias ambientais, ecológicos e sociais provocados possivelmente a área a ser abandonado. Foi a última região do Alto Ártico canadense a ser despovoada durante a “Pequena Idade do Gelo”, que atesta a sua importância econômica em geral como parte do Smith Som esfera da cultura da qual era ocasionalmente uma parte e, por vezes, o componente de liquidação diretor. Vikings da Groenlândia colônias atingiram Ellesmere Island, Skraeling Island and Ruin Ilha durante expedições de caça e comércio com os grupos Inuit. Estruturas incomuns sobre Bache península podem ser os restos de um final de período Dorset pedra maloca. O primeiro europeu a avistar a ilha após o auge da “Pequena Idade do Gelo” foi William Baffin em 1616. Ilha Ellesmere foi nomeado em 1852 pela expedição de Edward Inglefield após Francis Egerton, 1 º conde de Ellesmere. A expedição americana liderada por Adolphus Greely, em 1881, atravessou a ilha de leste a oeste.

Quais os países menos populosos do mundo?


Tuvalu

TUVALU
Formado por nove atóis- ilhas oceânicas em forma de anel – Tuvalu é uma pequena nação da Oceania. As oito ilhas habitadas têm uma população de cerca de 12 mil tuvaluanos.

NAURU
A República de Nauru é uma nação insular da Micronésia, no Oceano Pacífico. Essa antiga colônia da Alemanha tem cerca de 13 mil habitantes.

Palau

PALAU
Também na Micronésia, Palau é oficialmente um país soberano. Só que essa república insular assinou um Tratado de Livre Associação com os Estados Unidos, que são responsáveis pela defesa e relações exteriores de Palau. O país tem pouco mais de 20 mil habitantes.

SAN MARINO
Sereníssima República de San Marino. Esse é o nome oficial do pequeno país independente que é cercado pela Itália por todos os lados. Com cerca de 28 mil habitantes, San Marino é a república constitucional mais antiga do mundo.

San Marino

MÔNACO
Localizado no sul da França, essa cidade-Estado famosa pelos cassinos e pela pela Fórmula 1 tem cerca de 30 mil habitantes.

Monaco

LIECHTENSTEIN
Com 33 mil habitantes, esse principado fica na região central da Europa, entre a Áustria e a Suíça. Tem o mesmo território e os mesmos comandantes há 500 anos: a Casa de Liechtenstein.

SÃO CRISTOVÃO E NEVIS
O menor estado soberano das Américas: esse é São Cristovão e Nevis, uma nação composta basicamente por duas ilhas. São Cristovão e Nevis, que também são os nomes das ilhas em questão, tem cerca de 38 mil moradores.

ILHAS MARSHALL
Assim como Palau, as Ilhas Marshall são um estado soberano livremente associado aos Estados Unidos. As Ilhas Marshall já foram controladas pelo Império Alemão e até mesmo pelo Japão, após a primeira guerra mundial. O país tem 57 mil habitantes.

ANTÍQUA E BARBUDA
Cerca de 40 ilhas formam o território de Antígua e Barbuda, no Caribe, mas apenas algumas delas são habitadas. O país tem cerca de 70 mil habitantes.

Antigua e barbuda

DOMINICA
Também no Caribe, Dominica fica numa ilha de origem vulcânica. O nome do país foi dado por ninguém menos que Cristovão Colombo, que chegou por lá num domingo. Dominica tem 70 mil habitantes.

ANDORRA
Espremido entre a Espanha e a França, esse principado europeu também tem cerca de 70 mil habitantes e o catalão como idioma oficial.

SEYCHELLES
A República das Seychelles fica no Oceano Índico, a nordeste de Madagascar. Os primeiros europeus que passaram por lá estavam em expedição comandada por Vasco da Gama, em 1502. Seychelles tem cerca de 80 mil habitantes.

8857 – De ☻lho no Mapa – As Ilhas Canárias


canarias mapa

É um arquipélago espanhol no Oceano Atlântico, ao largo de Marrocos, constituindo uma Região Autônoma da Espanha. A área é de 7 447 km² (décima-terceira Comunidade espanhola em área); a população em 2003 era de 1 843 755, em 2005 quase 2 000 000, correspondendo à oitava região mais populosa. A densidade demográfica é de 247,58 hab/km².
Para além dos vizinhos continentais, as Canárias são também o território mais próximo do arquipélago da Madeira. Capitais: Santa Cruz de Tenerife e Las Palmas de Gran Canária.

O arquipélago das Canárias é constituído por sete ilhas principais, divididas em duas províncias, e várias pequenas ilhas e ilhéus costeiros:
Província de Santa Cruz de Tenerife:
Tenerife;
La Palma;
La Gomera;
El Hierro.
Província de Las Palmas:
Gran Canária;
Fuerteventura;
Lançarote;
Arquipélago Chinijo:
Graciosa;
Alegranza;
Ilha de Lobos;
Montaña Clara;
Roque del Oeste;
Roque del Este.
Há ainda um conjunto de pequenos ilhéus costeiros, penedos e ilhotas (Anaga, Salmor, Garachico).

ilhas-canarias

São conhecidas desde a Antiguidade: existem relatos fidedignos e vestígios arqueológicos da presença cartaginesa na ilha. Foram descritas no período greco-romano a partir da obra de Juba II, rei da Numídia, que as mandou reconhecer e que, afirma-se, por nelas ter encontrado grande números de cães, deu-lhes o nome de “Canárias” (“ilhas dos cães”). São referidas por autores posteriores como “Ilhas Afortunadas”.
Depois de um período de isolamento, resultado da crise e queda do Império Romano do Ocidente, e das invasões dos povos bárbaros, as ilhas foram redescobertas e novamente visitadas com regularidade por embarcações europeias a partir de meados do século XIII.
A sua redescoberta é reivindicada por Portugal em período anterior a Agosto de 1336. A sua posse, entretanto, foi atribuída ao reino de Castela pelo Papa Clemente VI, o que suscitou um protesto diplomático de Afonso IV de Portugal, por carta de 12 de Fevereiro de 1345:
“Ao Santíssimo Padre e Senhor Clemente pela Divina Providência Sumo Pontífice da Sacrossanta e Universal Igreja, Afonso rei de Portugal e do Algarve, humilde e devoto filho Vosso, com a devida reverência e devotamento beijo os beatos pés. (…)
Respondendo pois à dita carta o que nos ocorreu, diremos reverentemente, por sua ordem, que os nossos naturais foram os primeiros que acharam as mencionadas Ilhas [Afortunadas].
E nós, atendendo a que as referidas ilhas estavam mais perto de nós do que qualquer outro Príncipe e a que por nós podiam mais comodamente subjugar-se, dirigimos para ali os olhos do nosso entendimento, e desejando pôr em execução o nosso intento mandamos lá as nossas gentes e algumas naus para explorar a qualidade daquela terra.
Abordando às ditas Ilhas se apoderaram, por força, de homens, animais e outras coisas e as trouxeram com muito prazer aos nossos reinos.
Porém, quando cuidávamos em mandar uma armada para conquistar as referidas Ilhas, com grande número de cavaleiros e peões, impediu o nosso propósito a guerra que se ateou primeiro entre nós e El-rei de Castela e depois entre nós e os reis Sarracenos. (…)”
Nos séculos seguintes, com o consentimento papal e o apoio da Coroa castelhana, organizaram-se várias expedições comerciais em busca de escravos, peles e tinta.
As Canárias converteram-se em ponto de escala nas rotas comerciais com a América e África (o porto de Santa Cruz de La Palma chegou a ser um dos pontos mais importantes do Império Espanhol), o que trouxe grande prosperidade a determinados sectores da sociedade, mas as crises da monocultura no século XVIII e a independência das colónias americanas no século XIX provocaram graves recessões.
No século XIX e na primeira metade do século XX, a razão das crises económicas foi a emigração, cujo destino principal era o continente americano.
No início do século XX, foi introduzida, nas ilhas Canárias, pelos ingleses, uma nova monocultura: a banana, cuja exportação será controlada por companhias comerciais como a Fyffes.
A rivalidade entre as elites das cidades de Santa Cruz e Las Palmas pela condição de capital das ilhas fez com que, em 1927, se tomasse a decisão da divisão do arquipélago em províncias. Atualmente, a capital está dividida entre essas duas cidades.
A economia é baseada no setor terciário (74,6%), principalmente turismo que tem proporcionado o desenvolvimento da construção civil, sendo a origem dos turistas: espanhóis (30%), alemães, britânicos, suecos, franceses, russos, austríacos, neerlandeses, portugueses e de outras nacionalidades europeias.
A indústria é escassa, basicamente agro-alimentícia, de tabaco e de refinação de Petróleo (A refinaria de petróleo de Tenerife é a maior de Espanha). Depois da ocupação do Saara Ocidental por Marrocos, as indústrias de conserva e de salga de pescado desapareceram.
Só esta cultivado 10% do solo sendo a maioria de secano (cevada e trigo), e de regadio uma minoria (tomates, bananas e tabaco), orientados para o comércio com o resto da Espanha e da União Europeia. Também se iniciou a exportação de frutas tropicais (abacate e manga) e flores. A pecuária, principalmente a caprina e a bovina, tem sofrido um importante retrocesso nas últimas décadas.

8619 – Manual de Sobrevivência – Como escapar de uma ilha deserta?


Em 1955, o colombiano Luis Velasco passou 10 dias em um bote no mar antes de ser socorrido (para sobreviver ele tentou comer o próprio sapato). No Brasil, segundo o Sistema de Informações de Naufrágio, foram registrados 2180 casos entre 1995 e 2010, mas não há estatísticas só sobre náufragos. Caso você tenha a infelicidade de ser um deles e acabar em uma ilha deserta, siga estas dicas – comer sapato não está com nada.

Passo a Passo:
Para sair da ilha é preciso chegar lá. Para isso use a sua calça como boia.
Feche o zíper e o botão da calça e vire-a do avesso. Dê um nó em cada ponta. Desvire-a para o lado certo.
Erga a calça e bata forte com o tecido na água. Feche o cós para não entrar água.
Boie
As pernas irão inflar de ar e você poderá flutuar por alguns minutos. Quando esvaziar, repita a operação.
A melhor chance de sobreviver é ser encontrado por alguém. Por isso, trate de ficar visível. Acenda uma fogueira. Ela servirá para aquecer, preparar comida e fornecer luz e fumaça para você ser identificado a distância.

Não assoprar quando aparecer a chama. O ar que sai do pulmão tem 12% menos oxigênio. Abane com a mão.
Jogue folhas verdes no fogo. A água dentro das folhas, em contato com o calor, vai gerar uma fumaça preta boa para chamar atenção.
Sair da ilha é a sua última opção. Você não vai sobreviver por mais de 4 dias sem água. Por isso leve a água que puder dentro de cocos ou peles de animais (e também objetos para armazenar a chuva). Comida e uma proteção contra o sol são essenciais.
Cinco troncos de madeira e 4 ripas são suficientes para a jangada. Se você estiver sem faca, corte a madeira com pedra lascada.
Corte apenas 30 centímetros de galho e jogue-o na água. Se ele boiar, a árvore inteira também vai.

Faça 4 sulcos nas toras de madeira nas duas extremidades, do lado de cima e de baixo. Encaixe as ripas que vão segurar a jangada.
Ripas
Prenda as ripas, feitas da mesma madeira, nos sulcos e amarre. Leve muita corda extra. No mar as cordas vão estragar e você terá de trocá-las.
Cordas
Na falta de cipó, escolha cascas de árvore flexíveis. Faça o teste: des-casque uma árvo-re. Se a fibra sair inteira, serve de corda – e poderá amarrar as ripas.

A jangada vai sair no mar
Para soltar a jangada, procure a corrente de retorno, o lugar por onde as ondas que são levadas até a praia voltam para o oceano. Identifique-a pela cor (mais barrenta) e pela água fria e profunda. É mais fácil vê-la na maré baixa, quando o mar está calmo.
Descubra quais são as correntes marítimas perto da sua ilha observando de que lado as ondas estouram em pedras no meio do mar.
No Brasil existem três correntes principais: no Norte, há uma que vai de sudeste a noroeste, e no Sudeste há uma qe atua de sul a leste e outra de nordeste a sul. Pegue a sua e vá com fé.

8187 – De ☻lho no Mapa – As Ilhas Cook


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São uma democracia autônoma na Oceania, em livre associação à Nova Zelândia, situado na Polinésia. Compreende dois grupos de ilhas dispersas por uma vasta extensão de oceano, as Ilhas Cook Setentrionais e as Ilhas Cook Meridionais, e ainda o Recife Beveridge. Os seus vizinhos mais próximos são Kiribati a norte, a Polinésia Francesa a leste e Tonga, a Samoa Americana e as possessões neo-zelandesas de Niue e de Tokelau, a oeste. Capital: Avarua.
As ilhas, anteriormente exploradas e povoadas por polinésios e espanhóis, receberam seu nome do navegante britânico James Cook que, em 1770, traçou o primeiro mapa do arquipélago.
Em 1821, missionários taitianos foram enviados para as ilhas pela London Missionary Society e fundaram uma sociedade teocrática protestante. Destruíram as estrututas pagãs e as formas tradicionais de organização. As ilhas foram declaradas protetorado britânico em 1888 e passaram a fazer parte da Nova Zelândia em 1901, quando foi reconhecido o direito dos maoris a suas terras e foi proibida a venda de imóveis a estrangeiros. Desde 1965, através de um plebiscito promovido e supervisionado pela ONU, as ilhas votaram contra a independência e a favor de manter um vínculo com a Nova Zelândia.

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Durante 15 anos, o primeiro-ministro Albert Henry, do Partido das Ilhas Cook (PIC), governou com mão de ferro. Em 1978, foi substituído por Thomas Davis, do Partido Democrático (PD), que iniciou programas de estímulo ao setor privado exportador de frutas. No entanto, foi deposto pelo Parlamento em 1987 e substituído por Pupuke Robati, também do PD.
A partir de 1991, quando as injeções econômicas da Nova Zelândia nas Ilhas Cook ficaram reduzidas a 17% do orçamento do arquipélago, os dois governos decidiram que o órgão auditor das Ilhas Cook ficaria encarregado de supervisionar as finanças estatais em substituição à auditoria da Nova Zelândia.
Ao iniciar-se a segunda metade da década de 1990, a dívida pública estava em cerca de 900 milhões de dólares. O primeiro-ministro Geoffrey Henry anunciou uma série de medidas drásticas, como a redução em 50% do funcionalismo público, corte de 15% do salário dos funcionários estatais restantes e um plano de privatização. No final de 1997, acabou com alguns ministérios por falta de verbas e reduziu o orçamento dos restantes em 10%.
As Ilhas Cook são um arquipélago situado no Pacífico Sul, com uma área de 236 km², a 2.700 km a nordeste da Nova Zelândia.

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É composto por 15 ilhas, estendidas em uma superfície marítima de 2 milhões de km². Divide-se em dois grupos: as ilhas do norte são seis pequenos atóis coralinos, baixos e áridos, com área total de 25 km²; as do sul são oito ilhas vulcânicas mais extensas, altas e férteis (211 km²).
A capital Avarua fica na maior ilha, Rarotonga (67 km²). Há duas décadas, a cada cinco anos, a ilha tem sofrido secas gravíssimas.
Composição étnica: a maioria da população é maori.
Religião: Cristianismo.
Idiomas: O inglês é a língua oficial. A língua nacional e as tradições são similares às dos maoris da Nova Zelândia.

8103 – Geografia – A Dinamarca


A DINAMARCA

Oficialmente Reino da Dinamarca, é um país escandinavo da Europa setentrional e membro sênior do Reino da Dinamarca. É o mais meridional dos países nórdicos, a sudoeste da Suécia e ao sul da Noruega, delimitado no sul pela Alemanha. As fronteiras da Dinamarca estão no Mar Báltico e no Mar do Norte. O país é composto por uma grande península, a Jutlândia, e muitas ilhas, sobretudo Zelândia (Sjælland), Funen (Fyn), Vendsyssel-Thy, Lolland, Falster e Bornholm, assim como centenas de ilhas menores, muitas vezes referidas como o Arquipélago Dinamarquês. A Dinamarca há muito tempo controla a entrada e a saída do mar Báltico, já que isso só pode acontecer através de três canais, que também são conhecidos como os “Estreitos Dinamarqueses”.
A Dinamarca é uma monarquia constitucional com um sistema parlamentar de governo. Possui um governo central e outros locais em 98 municípios. O país é membro da União Europeia desde 1973, embora não tenha aderido ao euro, e um dos membros fundadores da Organização do Tratado do Atlântico Norte e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
A Dinamarca, com uma economia mista capitalista e um estado de bem-estar social, possui o mais alto nível de igualdade de riqueza do mundo, sendo considerado em 2011, o país com menor índice de desigualdade social do mundo.
O Índice Global da Paz de 2009 classificou a Dinamarca como o segundo país mais pacífico do mundo, depois da Nova Zelândia. A Dinamarca também foi classificada como o país menos corrupto do mundo em 2008, pelo Índice de Percepção de Corrupção, compartilhando o primeiro lugar com a Suécia e a Nova Zelândia.
A língua nacional, o dinamarquês, é próxima do sueco e do norueguês. A Dinamarca compartilha fortes laços históricos e culturais com a Suécia e com a Noruega. 82,0% dos habitantes da Dinamarca e 90,3% da etnia dinamarquesa são membros da Igreja Estatal Luterana. Cerca de 9% da população tem nacionalidade estrangeira, sendo que uma grande parte deles são provenientes de outros países escandinavos.
A origem de Dinamarca está perdida na pré-história. Sua fortaleza mais velha é datada do século VII, ao mesmo tempo que o novo alfabeto rúnico. A Dinamarca foi unida por Harold Bluetooth (Harald Blåtand) por volta de 980. Após o século XI, os dinamarqueses ficaram conhecidos como Vikings, colonizando, invadindo e negociando em toda a Europa.

Copenhagen, a capital
Copenhagen, a capital

A união com a Noruega foi dissolvida em 1814, quando Noruega entrou em uma nova união com a Suécia (até 1905). O movimento liberal e nacional dinamarquês teve seu momento culminante em 1830, e após as revoluções europeias de 1848, a Dinamarca tornou-se uma monarquia constitucional em 1849. Depois da segunda guerra de Schleswig em 1864, a Dinamarca foi forçada a ceder Schleswig-Holstein à Prússia em uma derrota que deixou marcas profundas na identidade nacional dinamarquesa. Após este ponto, a Dinamarca adoptou uma política de neutralidade, permanecendo neutra na Primeira Guerra Mundial. Em 9 de abril de 1940, a Dinamarca foi invadida pela Alemanha Nazista (operação Weserübung) e permaneceu ocupada durante toda a Segunda Guerra Mundial, apesar de alguma resistência interna. Após a guerra, tornou-se membro da OTAN e, em 1973, da Comunidade Económica Europeia (hoje União Europeia).
A Dinamarca encontra-se na zona de clima temperado. O inverno não é muito frio, com temperaturas médias em janeiro e fevereiro de 0 °C, e o verão é fresco, com uma temperatura média em agosto de 15,7 °C.9 A Dinamarca tem uma média de 712mm de precipitação por ano; o outono é a estação do ano mais chuvosa e a primavera é a mais seca. Devido à sua localização geográfica, a duração dos dias varia muito na Dinamarca.

Estrutura Política
Em 1849, o Reino da Dinamarca passou a ser uma monarquia constitucional com a adaptação de uma nova constituição. O monarca é formalmente o chefe de estado, mas esse papel é em grande medida cerimonial. O poder executivo é exercido pelos ministros, sendo o primeiro-ministro um primeiro entre iguais (primus inter pares). O poder legislativo está investido no parlamento, conhecido como Folketing, que consiste de (não mais de) 179 membros. Os tribunais da Dinamarca são funcional e administrativamente independentes dos poderes executivo e legislativo.

parque eólico de copenhague

A Dinamarca é, em termos relativos, o mais proeminente na fabricação e utilização de turbinas eólicas, com o compromisso assumido em 1970, para conseguir ter metade da produção energética do país ao vento. Atualmente gera mais de 20% de sua eletricidade através de turbinas eólicas, uma porcentagem maior do que qualquer outro país e é o quinto na produção total de energia eólica, apesar de ser o país número 56 em termos de consumo de energia.
O esporte mais popular na Dinamarca é o hóquei no gelo, além do futebol.
Em 1992, a Seleção Dinamarquesa de futebol venceu o Campeonato Europeu. Em Copas do Mundo, a melhor colocação da Dinamarca foram as quartas-de-final de 1998.

8100 – De Olho no Mapa – Onde fica a Polinésia?


Triangulo-Polinesio

É um conjunto de ilhas no Oceano Pacífico.
Estendida sobre uma superfície oceânica enorme, tem em conjunto 298.000 km² de área e 4,5 milhões de habitantes. As suas ilhas maiores têm origem vulcânica, e as menores têm origem coralina. Dado que todo o território da Polinésia se encontra compreendido entre os trópicos, ela apresenta um clima equatorial ou tropical muito quente e úmido.
A maior parte das ilhas pertence aos Estados Unidos (Havaí, Midway, Samoa), à Nova Zelândia (Ilhas Cook, Tokelau), à França (as Ilhas Marquesas, Tuamotu, Tubuai e ilhas da Sociedade que formam a Polinésia Francesa) e ao Chile (Ilha da Páscoa, Sala e Gómez).
Muitas destas ilhas desempenham um importante papel estratégico, como bases navais ou aéreas. Quase todas têm uma economia pouco desenvolvida, que se baseia na agricultura de subsistência e numa modesta agricultura comercial. A exceção constitui as ilhas do Havaí, que, por possuírem uma economia baseada no turismo americano, gozam de grande prosperidade.
Depois da derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos ocuparam as ilhas Carolinas e Marianas. E com a protetoração da ONU, os americanos se apoderaram com a guarda erroneamente das Nações Unidas, e vários outros países do Reino Unido, os Commonwealth e os Estados Unidos tiveram ganhos territoriais até as independências de seus territórios com o protetorado das Nações Unidas.