Futebol – Grêmio Barueri, um projeto fracassado


Grêmio Barueri Futebol Ltda. (mais conhecido como Grêmio Barueri ou simplesmente Barueri) é um clube de futebol brasileiro formado por uma sociedade de empresários da cidade paulista de Barueri, fundado em 26 de março de 1989. Permaneceu em Barueri de 1989 a 2010, e após divergências políticas entre os antigos proprietários do clube e a prefeitura de Barueri, mudou sua sede para o oeste paulista, na cidade de Presidente Prudente, e em 26 de fevereiro de 2010 adotou o nome Grêmio Prudente Futebol Ltda., permanecendo lá até 11 de maio de 2011, só foi registrada como empresa em 15 de julho de 2008, com o CNPJ nº 10.209.830/0001-87.

Após ser rebaixado no Campeonato Brasileiro da Série A em 2010 e no Campeonato Paulista da Série A1 em 2011, o clube voltou para a cidade que o projetou nacionalmente. O time teve uma campanha pífia na Série A3 estadual de 2016, com nenhum ponto conquistado e saldo de gol de -79 em 19 partidas e, no ano seguinte, desistiu de disputar a Segunda Divisão Paulista (o quarto nível futebolístico em São Paulo). Após ficar licenciado as temporadas de 2017/2018.

O clube foi adquirido recentemente pela empresa de gerenciamento esportivo O2 Brazil Sports e retomou suas atividades.

O clube foi fundado em 1989, mas só joga profissionalmente desde 2001. Nesse ano, com o nome de Grêmio Recreativo Barueri, disputou a Série B3 (sexta divisão) do Campeonato Paulista de Futebol, terminando em 14°. Em 2002, jogando a B3, conseguiu acesso para a B2. No ano de 2003, jogando a B2, subiu para B1. Já em 2004, jogando a B1, subiu para a Série A3. O segundo título veio em 2005: jogando a A3, subiu para A2 como campeão.

Em 2006 o Barueri disputou a A2 e subiu para a primeira divisão do Campeonato Paulista de Futebol, sagrando-se campeão após golear o Sertãozinho por 4–1 no antigo Estádio Municipal Orlando Baptista Novelli.

No mesmo ano, pela primeira vez o Barueri disputou uma competição nacional, o Campeonato Brasileiro – Série C. A equipe teve o direito de participar da competição por conta da desistência do Rio Claro, vice-campeão da Copa Federação Paulista de Em 2008, conseguiu o acesso ao Campeonato Brasileiro – Série A, antecipadamente, no dia 22 de novembro de 2008, ao vencer o América de Natal por 3–0, colocando quatro pontos a frente do Bragantino e conseguindo o acesso faltando uma rodada, assim se juntando aos três que já haviam conseguido o acesso, o Corinthians, campeão do ano, Avaí e o Santo André. O maior artilheiro da história do Barueri é o atacante Pedrão, que em 203 partidas assinalou 131 gols.

Em 2009, GRB faz sua estreia no Campeonato Brasileiro da Série A, e na oitava rodada do primeiro turno chega a ficar no grupo dos quatro melhores do campeonato. Termina a competição na 11ª posição, garantindo uma vaga na Copa Sul-americana de 2010. No entanto, desde o final de 2009, desavenças entre a prefeitura de Barueri e o clube despertaram a possibilidade da equipe se mudar para outra cidade. O caso não teve um acordo entre as partes e a equipe já havia oficializado suas partidas no Estádio Prudentão, na cidade de Presidente Prudente, onde mandou seus últimos jogos da Série A do Brasileirão.

Futebol de 2005. Com a oportunidade, o Barueri conseguiu acesso para disputar a Série B do nacional em 2007.

No dia 12 de fevereiro de 2010, após uma reunião entre a diretoria do Barueri e a prefeitura do município de Presidente Prudente, foi definido o novo nome para o time: Grêmio Prudente Futebol Ltda..

A competição já finalizada pelo Grêmio de Presidente Prudente foi o Paulistão 2010, onde a equipe reformada do Grêmio começou mal, mas reagiu e conseguiu terminar em terceiro. Com o terceiro lugar, o time garantiu vaga para enfrentar o Santo André pelas semifinais do Paulistão. A equipe perdeu o primeiro jogo por 2–1, em troca, venceu o segundo pelo mesmo placar, mas o Santo André passou para a final pelo critério de melhor campanha na primeira fase.

No dia 14 de novembro, depois de ser derrotado pelo Atlético/PR na Arena da Baixada por 2–1, o então Grêmio Prudente foi matematicamente rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. O time não teve mais condições de permanecer na elite do futebol brasileiro, sendo rebaixado depois de dois anos na divisão principal. No Paulistão de 2011, a equipe sofreu um novo rebaixamento e para a surpresa de todos, foi vendido para um grupo de empresários de Barueri, iniciando o processo de retorno à antiga sede.

Porém, o clube deu sequência à série de rebaixamentos ao cair para a Série C do Campeonato Brasileiro em 2012, após terminar em último lugar. No ano seguinte, foi rebaixado para a Série D com a penúltima colocação na Terceirona, competição que disputará pela primeira vez. Em termos regionais, o time seguiu por três anos no Campeonato Paulista da Série A2 e não conseguiu retornar à elite.

Em 2014 o clube realizou uma péssima campanha na Série A2, sendo rebaixado a Série A3 do ano seguinte, após ser derrotado para o Red Bull Brasil por 2–1, no Moisés Lucarelli, com 5 vitórias, 2 empates e 12 derrotas, e com saldo de gols negativo. No mesmo ano, o Barueri deu adeus a competições nacionais, após terminar em último lugar do Grupo A6 do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2014 – Série D, somando apenas 3 pontos, com apenas 1 vitória, nenhum empates e 7 derrotas, encerrando na classificação final em 37º colocado.

Em 2016 sofreu o pior golpe de toda a história: O Grêmio Barueri perdeu todos os jogos da Série A3 e foi rebaixado para a Segunda Divisão, tendo sofrido a pior derrota da história, perdendo para o Nacional por 10–0.

E com a profunda crise do clube, o até então presidente Alberto Ferrari, maior responsável pela triste fase do Abelha, finalmente resolveu abandonar o barco e vendeu o clube.

O clube ficou inativo as temporadas 2017/2018, em janeiro de 2019 o clube foi comprado pelo empresário Henrique Barbosa e retomou suas atividades com as categorias de base e como time de várzea, visando o breve retorno ao futebol profissional de São Paulo em 2020.

Escudo

A fim de extinguir o tratamento anterior de seu nome normalmente expressado pelas siglas GRB, o Barueri substituiu o seu antigo distintivo que era sob a forma de um círculo. A agremiação redesenhou seu novo distintivo, colocando-o em forma de escudo e buscando evidenciar mais o nome da cidade, preferindo com isso que seu nome seja sempre enfatizado como: Barueri.

A Bicicleta (Ou Celerípede)


Oficialmente, a bicicleta teve seu nome inserido na história em 1790, com o conde francês Mède de Sivrac, que idealizou o celerífero. O nome vem do francês celerífer, derivado das expressões latinas celeri, que quer dizer rápido, e fero, que significa transporte. Tratava-se de um veículo primitivo, sem uma direção móvel nem pedais, formado por duas rodas ligadas por uma ponte de madeira em forma de cavalo e que era acionado por impulsos alternados dos pés no chão.

Historiadores dizem que o intuito dessa máquina era divertir o conde e toda a nobreza da época pelas ruas de Paris. Ela possuía banco de couro e pela falta de um guidão, andava somente em linha reta.

De acordo com os especialistas no assunto, o celerífero apesar de primitivo, era um veículo veloz, pois com algumas passadas largas se conseguiam 8 ou 9 quilômetros por hora, contudo, do ponto de vista ergonômico, não apresentava conforto algum, pois o impacto sofrido pelo veículo podia machucar o motorista, por falta de amortecimento. Alguns historiadores consideram o celerífero o “avô torto” da bicicleta e até mesmo primitivo demais para ser considerado o antecessor da bicicleta atual, tamanha a evolução que ela sofreu.

A Invenção 


O celerífero foi adaptado por Joseph Nicephore Niepce, em 1816, e tornou-se o celerípede. Niepce foi um dos pioneiros da fotografia e esse novo invento possibilitou a fixação de uma câmera fotográfica em um veículo em movimento, o que serviu para melhorar a arte fotográfica.

De acordo com os historiadores, a bicicleta foi o primeiro veículo movido pelo homem. Por volta de 1816 a 1818, não se sabe ao certo, o Barão Karl-Friedrich Christian Ludwing Von Drais (1785-1851), de Sauerbrun, no então grão-ducado de Baden, atual Alemanha, construiu o primeiro biciclo dirigível adaptado do celerífero. O inventor era inspetor florestal e seu invento chamado Laufmaschine, ficou conhecido como draisiana ou draisina. Na verdade, essa “máquina de andar” servia apenas como apoio, pois ainda era feita de madeira e suas maiores evoluções foram a criação do guidão e do selim, que trouxeram um pouco mais de conforto ao veículo.

Conforme o surgimento da nova invenção, o  veículo passa a despertar o interesse dos nobres, que pretendiam usá-lo para substituir o cavalo em seus passeios. Alguns desses “cavalos de rodas” traziam, em sua parte frontal, uma cabeça de animal, e passaram a ser conhecidos como hobby-horse, pois esse se tornou o passatempo preferido deles. Em 1819, o inglês Denis Johnson mudou a madeira por ferro, tornando o hobby-horse mais seguro, mas mesmo assim esse hobby não durou muito tempo. Apesar de ser mais confortável do que andar a pé, o inconveniente modo de impulsionar o veículo com os pés fazia com que se estragassem muitos calçados, tornando as viagens a cavalo mais vantajosas, nesse aspecto.

O barão Von Drais apresentou o invento em 5 de abril de 1818, no Parque Luxemburgo, em Paris. Meses mais tarde, ele fez o trajeto entre Beaum e Dijon, na França, com velocidade média de 15 quilômetros por hora, que foi considerado o primeiro recorde ciclístico. Ele fez, também, o trajeto de Karlshure a Strassburg, na Alemanha, em quatro horas, que significa quatro vezes menos tempo que se fizesse a pé, apesar de a draisiana apresentar total mobilidade da roda dianteira e permitir grandes velocidades para a época, ela não teve muita aceitação.

Segundo Pequini, Von Drais lança em 1819, a draisiana para mulheres, curvada para que não tivessem problemas com as longas e fartas saias. Em 1820 foi criada a draisiana infantil, que é considerada a primeira bicicleta infantil do mundo. Porém, não foi encontrado nenhum outro registro sobre esse fato.

Mas evolução mesmo percebeu-se entre 1820 e 1840, não se sabe ao certo, quando o ferreiro escocês Kirkpatrick Mcmillan (1810-1878) adaptou ao eixo da roda traseira dois pedais ligados por uma barra de ferro, provocando o avanço da roda traseira e dando maior estabilidade e consequente segurança à bicicleta, que já tomava as formas que se conhecem atualmente. Com esse novo mecanismo, nas curvas evitava-se o jogo de corpo para o lado oposto ao movimento, a fim de manter estável o equilíbrio, já que o equipamento em si era bastante pesado. Nessa época, eram bem comuns as competições de draisiana na França, que foi o esporte precursor do ciclismo. 

Futebol – Morre Palhinha, o verdadeiro heroi da campanha que levou o Corínthians ao título de 1977


Ex-jogador de Cruzeiro, Atlético-MG e Corinthians, Palhinha (Vanderlei Eustáquio de Oliveira) faleceu, nesta segunda-feira, aos 73 anos, em Belo Horizonte. A família informou que Palinha estava internado há uma semana, com uma inflamação na vesícula. O quadro agravou e ele teve uma parada cardíaca nesta segunda. Clubes lamentaram a morte.
Palhinha é um dos maiores ídolos da história do Cruzeiro. São 434 jogos disputados (nono com mais partidas), tendo sido o sétimo maior artilheiro da história do clube, com 145 gols. Ele conquistou a Libertadores de 1976, sendo artilheiro do torneio com 13 gols, e mais sete Campeonatos Mineiros entre as décadas de 1960 e 1980.
Palhinha chegou ao Corinthians em 1977, comprado por um milhão de dólares, a maior transação do futebol brasileiro na época, segundo o site do clube paulista.
Entre 1977 e 1980, Palhinha disputou 148 jogos com a camisa corinthiana e marcou 44 gols. Marcou um dos gols na primeira partida da final do Paulistão de 1977. O time acabaria com um jejum de quase 23 anos sem grandes conquistas. Além do histórico título, o ex-jogador foi campeão paulista também de 1979. O clube lamentou a morte.
O ex-jogador também atuou por Santos, Vasco e América-MG. Na Seleção, fez 18 partidas, com seis gols marcados.
Palhinha também treinou América, Atlético, Cruzeiro, Rio Branco de Andradas, Corinthians, União São João de Araras-SP, Ferroviário-CE, Inter de Limeira-SP e Villa Nova-MG.
Em publicação nas redes sociais, o ex-goleiro Raul Plassmann, companheiro de Palhinha no histórico time do Cruzeiro da década de 1970, lamentou a morte de Palhinha.

  • Palhinha nos deixou hoje. Pelo menos, agora é tentar confortar a família. Infelizmente, é o caminho de todos nós. E a gente vai lamentando. Vou lembrar sempre dele de ser uma pessoa alegre e com um futebol muito importante. Deixou sua marca. Fica com Deus, meu amigo Palhinha.
    o ex-zagueiro Procópio Cardoso lembrou que atuou com Palhinha. Ele elogiou o “amigo” e suas características em campo:
  • Joguei com Palhinha e depois fui seu treinador no Cruzeiro e no Atlético. Valente, rápido e raçudo o Velho Palha contagiava a todos com seu espírito vencedor. O futebol mineiro perde um de seus maiores expoentes. E eu um grande amigo.
    Atlético-MG
    O #Galo lamenta o falecimento de Palhinha, ex-jogador e ídolo do Clube, que nos deixou hoje pela manhã, aos 73 anos.

Palhinha foi um dos grandes atletas do futebol brasileiro. No Galo, foi um dos craques daquele histórico time do início da década de 80, conquistando o Campeonato Mineiro em 1980 e 1981, além de ter chegado à final do Brasileiro de 80.
Nossa solidariedade aos familiares e fãs.
Corinthians
O Sport Club Corinthians Paulista recebeu com muito pesar a notícia do falecimento do ídolo do Timão, Palhinha.
Ele foi um dos principais responsáveis pela campanha que levou o time ao título em 1977, após um jejum de 23 anos.

Mega Almanaque Futebol – Arthur Friedenreich


(São Paulo, 18 de julho de 1892 — São Paulo, 6 de setembro de 1969) foi um futebolista brasileiro. Apelidado “El Tigre” ou “Fried”, foi a primeira grande estrela do futebol brasileiro na época amadora, que durou até 1933.
Friedenreich participou da excursão do Paulistano pela Europa em 1925 onde disputou dez jogos e voltou invicto. Teve importante participação no campeonato sul-americano de seleções (atual Copa América) de 1919. O apelido de “El Tigre” foi dado pelos uruguaios após a conquista do Campeonato Sul-Americano de 1919, atual Copa América.
Ele marcou o gol da vitória contra os uruguaios na decisão e, ao lado de Neco, foi o artilheiro da competição. Após o feito, suas chuteiras ficaram em exposição na vitrine de um loja de joias raras no Rio de Janeiro
Considerando dados extra-oficiais, Friedenreich teria sido o jogador com mais gols da história, com a marca de 1 329 gols, somando partidas oficiais e não-oficiais, superando Pelé. Oficialmente, marcou 338 gols em partidas oficiais do campeonato paulista.
Em 1935‎ encerrou sua carreira no clube de coração o Flamengo, onde conseguiu arrazoar carinho pelo mesmo.
Em 1999, foi eleito o quinto maior jogador brasileiro de todos os tempos pela IFFHS.
A lenda construída em torno da memória histórica do célebre atleta mestiço afirmou com frequência que ele era filho de um rico comerciante alemão com uma lavadeira negra brasileira.
Na realidade, Arthur pertencia a uma família de funcionários públicos subalternos. Era filho de um funcionário público oriundo de Blumenau, chamado Oscar Friedenreich. O avô do jogador, Karl Wilhelm Friedenreich, nascido na Alemanha, era um veterinário e naturalista amador, que ocupou o cargo de delegado de polícia em Santa Catarina. Karl transferiu-se com a família para São Paulo, para assumir a função de naturalista assistente no Museu do Ipiranga, em 1891.
Como entomologista, Karl pesquisava para a secretaria da agricultura as pragas que atacavam lavouras.
A mãe do jogador, Mathilde de Moraes e Silva, era professora de primeiras letras em escolas públicas, formada pela Escola Normal em 1879, bem antes de conhecer Oscar o pai.
É provável que o equívoco de identificar Mathilde, uma mulher negra com marido branco, como sendo lavadeira e esposa de um estrangeiro rico, tenha se originado para justificar a presença de um jogador mestiço no Club Athlético Paulistano, equipe ligada à elite fazendeira paulistana.
Numa época em que o futebol era distribuído em “fatias” fixas (defesa, meio de campo e ataque) com cada jogador com função definida em campo, Friedenreich era um centroavante finalizador, sem virtuosismo. Conforme crônica da época que descrevia seu estilo: “Distribui com calma, com precisão, os seus cabeceios são certeiros e os tiros finais fortíssimos. Não é jogador egoísta, não abusa dos dribles, do jogo pessoal. Mesmo à porta do gol, vendo um companheiro mais bem colocado, não titubeia em passar a bola. É, afinal, jogador que não faz jogo para as arquibancadas e sim para o conjunto”.
Os dribles eram econômicos apenas para abrir espaço para a finalização: “A finta de Friedenreich desenvolvia-se numa série de velozes, hábeis, pequenos desvios do couro a cargo sobretudo da face externa das botas, dando-lhe grande penetração, o que lhe proporcionava em poucos segundos o ganho de espaço para conseguir a posição do arremate”.
Fried ainda chegou a pegar a alteração na regra do impedimento em 1924 que deixou as partidas mais dinâmicas. Porém atuou durante toda a carreira no esquema 2-3-5, ou pirâmide. Uma vez que o 3-2-2-3, ou W-M, que seria predominante no futebol até os anos 60, só chegaria ao futebol brasileiro em 1937 com Dori Kruschner.
A sua posição de origem foi a de centroavante. “El Tigre” acabou introduzindo novas jogadas no ainda recente futebol brasileiro, na época ainda amador, como o drible curto, o chute de efeito e a finta de corpo. Foi campeão paulista em diversas oportunidades pelo clube Paulistano. Também atuou pelo São Paulo,conquistando mais um campeonato paulista em 1931. O time do São Paulo campeão naquele ano ficou conhecido por “Esquadrão de Aço”, e era formado por Nestor; Clodô e Bartô; Mílton, Bino e Fabio; Luizinho, Siriri, Araken Patusca e Junqueirinha. Pelo São Paulo FC marcou 103 gols em 125 jogos, é o 18º maior artilheiro do clube e tem uma das melhores medias, 0,82 gol por jogo.
Depois de ter jogado em 1917 no Flamengo, Friedenreich volta ao Rio em 1935 para de novo jogar pelo clube que tinha um extenso Carinho.

Era considerado pelos cronistas da época um jogador inteligente dentro de campo. Friedenreich talvez tenha sido o jogador mais objetivo e um dos mais corajosos de sua época. Parecia conhecer todos os segredos do futebol e sabia quando e como ia marcar um gol.

Uma excursão do Paulistano à Europa em 1925, deu a ele a chance de participar de um marco histórico do futebol do país. No dia 15 de março, pela primeira vez, um time brasileiro jogava no exterior. Ele comandou a goleada de 7–2 na França, que deu início a uma série de outras vitórias. E é apelidado de “roi du football” (rei do futebol). Voltou da Europa como um dos “melhores do mundo”, depois de vencer, pelo Paulistano, nove dos dez jogos disputados. Um de seus mais incríveis feitos, ocorrido em 1928, foi a marca de sete gols numa única partida contra o União da Lapa, batendo o recorde da época. Ele jogava pelo Paulistano e o resultado final foi de 9–0, no dia 16 de setembro; a curiosidade fica por conta do pênalti perdido por Fried. Outra curiosidade é quem em 30 de janeiro de 1930 ele jogou no Combinado Corinthians/Palestra Itália que goleou o Tucuman da Argentina por 5–2, como não atuava por nenhuma das duas equipes e o clube que havia fundado cinco dias antes, o São Paulo, ainda não estava oficialmente registrado para atuar, nessa partida ele atuou como jogador do Corinthians. Encerrou a carreira no Flamengo, em julho de 1935, aos 43 anos de idade.
Em 1932, assim que iniciou o conflito entre paulistas e o governo de Getúlio Vargas, Friedenreich fez uma breve pausa em sua vitoriosa carreira e se alistou no exército paulista. Começou como sargento e chegou até o posto de tenente, saindo do conflito como herói. Comandou uma divisão de 800 desportistas, num clima descrito por ele mesmo como tenso, porém de extrema camaradagem. Além da participação ativa no campo de guerra, também doou medalhas de ouro e troféus para arrecadar dinheiro na causa dos paulistas.
Últimos anos
Após a Revolução de 32 jogou futebol por mais três anos. Também foi contra a profissionalização do futebol no país. A partir dos anos 30, o futebol passou a caminhar rumo ao profissionalismo. A ideia não agradou Friedenreich, que recusou proposta do Flamengo, seu último clube, de continuar atuando, e abandonou os gramados após fazer sua última partida no dia 21 de julho de 1935. Passou a trabalhar numa companhia de bebidas, por onde se aposentou. Viveu numa casa cedida pelo São Paulo até morrer em 6 de setembro de 1969.
Seleção Brasileira
Sua estreia na seleção se deu no ano de 1914 em um amistoso contra a Seleção Argentina, quando o escrete brasileiro perdeu por 3–0. Friedenreich fez pela seleção principal 23 jogos e marcou 10 gols. No ano de 1914 ganhou o primeiro título do Brasil na história: a Copa Roca, taça amistosa realizada para melhorar as relações diplomáticas entre Brasil e Argentina. Outras conquistas importantes que conseguiu foram os sul-americanos de 1919, marcando o gol do título na prorrogação contra os uruguaios, e 1922, primeiras conquistas relevantes da Seleção Brasileira. O choro “Um a Zero” – de Benedito Lacerda, Pixinguinha e Nelson Ângelo – foi composto em homenagem ao gol de Fried contra o Uruguai na final de 1919. Uma atitude infeliz do presidente da Liga Paulista, Elpídio de Paiva Azevedo, causou uma das maiores decepções de Friedenreich na carreira. Ao saber que a comissão técnica da Seleção não teria nenhum paulista, o dirigente impediu a ida dos jogadores do estado para a Copa do Mundo, no Uruguai em 1930. Assim, “El Tigre” encerrou a carreira sem sentir o sabor de disputar um Mundial.
Seleção Paulista
Friedenreich tambem brilhou na seleção paulista de futebol, atuando em 71 jogos e marcando 86 gols, e foi campeão brasileiro de seleções estaduais em 1922 e 1923, inclusive sendo o artilheiro do campeonato brasileiro de seleções estaduais de 1922, com 8 gols.
Luta contra a Discriminação Racial no Brasil
Apesar de Fried ser o principal jogador do País, e ter feito o gol do título da Copa América, ainda havia um racismo muito forte no Brasil na época, principalmente por parte das elites locais. Por conta disso, no mesmo ano de 1919, o Presidente brasileiro Epitácio Pessoa assinou uma Lei Federal proibindo que jogadores negros ou mulatos fizessem parte da Seleção Brasileira de Futebol, a qual representaria a imagem do País no exterior.
Esta situação impediu que Friedenreich jogasse pela Seleção nos anos seguintes.
Neste período, o Brasil teve participações decepcionantes em torneios internacionais, claramente enfraquecida pela ausência de seu principal atleta. Este acabou sendo um fator decisivo para que esta proibição fosse revogada em 1922, antes da realização de outra Copa América no Brasil.
Por sinal, Fried pode voltar a jogar pela Seleção, disputou o torneio, e o Brasil voltou a ser campeão. Depois disso, nunca mais houve no Brasil qualquer outra restrição legal tão direta contra a participação de negros ou mulatos em nossos selecionados esportivos.

Opinião sobre a evolução do futebol
Em 22 de janeiro de 1966, Friedenreich deixou sua vida reclusa e se manifestou publicamente sobre os rumos do futebol da época em artigo publicado no jornal “O Globo” com o título “Para Vencer na Inglaterra”:

Para mim quem venceu na Suécia foi o mecanismo Garrincha–Pelé, em 1962 no Chile, mesmo sistema, sendo Amarildo a segunda peça do engenho.
É preciso, portanto, montar em campo, este ano, o mesmo dispositivo, se quisermos vencer. Segundo se espera, Pelé estará à posto. Talvez nos falte a catapulta. Trataremos de encontrá-la. Estou certo, no entanto, que se Pelé entrar em todos os jogos, seremos campeões para sempre. O segredo dessa minha segurança é simples: todas as seleções tem seus ases. Mas o coringa é um só. E está com o Brasil.
Por ter brilhado numa época com poucos registros documentais e quando a imprensa esportiva praticamente não existia, a carreira de Friedenreich foi cercada de Lenda urbana.
Gols na Carreira
554 gols em 561 partidas, média de 0,99 gols por partida, Alexandre da Costa, no livro O Tigre do futebol
558 gols em 562 partidas – Orlando Duarte e Severino Filho, no livro Fried versus Pelé
105 gols em 125 partidas – Memorial do São Paulo Futebol Clube
Segundo levantamento do jornalista Alexandre da Costa, autor do livro O Tigre do Futebol, Friedenreich converteu uma média superior à de Pelé, 0,99 por jogo, contra 0,93 de Pelé.
Pênaltis Perdidos
Outra Lenda Urbana é de que Friedenreich nunca perdeu um pênalti na carreira. O próprio Fredenreich alimentava a lenda ao afirmar: “Nunca perdi um pênalti. Em toda a minha carreira, observei muito a maneira de os goleiros se posicionarem na hora da cobrança de penalidade máxima. Percebi que o melhor lugar para chutar era o canto esquerdo do arqueiro, porque só canhotos ali pulavam. Os demais, a grande maioria destra, caía para a direita. Encontrei, assim, o ponto fraco dos goleiros”.
Homenagens Póstumas
Há um parque no bairro de Vila Alpina, na zona Leste de São Paulo, com seu nome. O parque, situado no início da Avenida Francisco Falconi, é um dos maiores da região. Ainda em São Paulo, uma rua na zona leste tem seu nome.
Friedenreich também tem uma escola com seu nome no Rio de Janeiro, coincidentemente, essa escola fica localizada dentro do complexo esportivo do Maracanã, próximo a entrada principal, a esquerda da estátua de Bellini.


(São Paulo, 18 de julho de 1892 — São Paulo, 6 de setembro de 1969) foi um futebolista brasileiro. Apelidado “El Tigre” ou “Fried”, foi a primeira grande estrela do futebol brasileiro na época amadora, que durou até 1933.
Friedenreich participou da excursão do Paulistano pela Europa em 1925 onde disputou dez jogos e voltou invicto. Teve importante participação no campeonato sul-americano de seleções (atual Copa América) de 1919. O apelido de “El Tigre” foi dado pelos uruguaios após a conquista do Campeonato Sul-Americano de 1919, atual Copa América.
Ele marcou o gol da vitória contra os uruguaios na decisão e, ao lado de Neco, foi o artilheiro da competição. Após o feito, suas chuteiras ficaram em exposição na vitrine de um loja de joias raras no Rio de Janeiro
Considerando dados extra-oficiais, Friedenreich teria sido o jogador com mais gols da história, com a marca de 1 329 gols, somando partidas oficiais e não-oficiais, superando Pelé. Oficialmente, marcou 338 gols em partidas oficiais do campeonato paulista.
Em 1935‎ encerrou sua carreira no clube de coração o Flamengo, onde conseguiu arrazoar carinho pelo mesmo.
Em 1999, foi eleito o quinto maior jogador brasileiro de todos os tempos pela IFFHS.
A lenda construída em torno da memória histórica do célebre atleta mestiço afirmou com frequência que ele era filho de um rico comerciante alemão com uma lavadeira negra brasileira.
Na realidade, Arthur pertencia a uma família de funcionários públicos subalternos. Era filho de um funcionário público oriundo de Blumenau, chamado Oscar Friedenreich. O avô do jogador, Karl Wilhelm Friedenreich, nascido na Alemanha, era um veterinário e naturalista amador, que ocupou o cargo de delegado de polícia em Santa Catarina. Karl transferiu-se com a família para São Paulo, para assumir a função de naturalista assistente no Museu do Ipiranga, em 1891.
Como entomologista, Karl pesquisava para a secretaria da agricultura as pragas que atacavam lavouras.
A mãe do jogador, Mathilde de Moraes e Silva, era professora de primeiras letras em escolas públicas, formada pela Escola Normal em 1879, bem antes de conhecer Oscar o pai.
É provável que o equívoco de identificar Mathilde, uma mulher negra com marido branco, como sendo lavadeira e esposa de um estrangeiro rico, tenha se originado para justificar a presença de um jogador mestiço no Club Athlético Paulistano, equipe ligada à elite fazendeira paulistana.
Numa época em que o futebol era distribuído em “fatias” fixas (defesa, meio de campo e ataque) com cada jogador com função definida em campo, Friedenreich era um centroavante finalizador, sem virtuosismo. Conforme crônica da época que descrevia seu estilo: “Distribui com calma, com precisão, os seus cabeceios são certeiros e os tiros finais fortíssimos. Não é jogador egoísta, não abusa dos dribles, do jogo pessoal. Mesmo à porta do gol, vendo um companheiro mais bem colocado, não titubeia em passar a bola. É, afinal, jogador que não faz jogo para as arquibancadas e sim para o conjunto”.
Os dribles eram econômicos apenas para abrir espaço para a finalização: “A finta de Friedenreich desenvolvia-se numa série de velozes, hábeis, pequenos desvios do couro a cargo sobretudo da face externa das botas, dando-lhe grande penetração, o que lhe proporcionava em poucos segundos o ganho de espaço para conseguir a posição do arremate”.
Fried ainda chegou a pegar a alteração na regra do impedimento em 1924 que deixou as partidas mais dinâmicas. Porém atuou durante toda a carreira no esquema 2-3-5, ou pirâmide. Uma vez que o 3-2-2-3, ou W-M, que seria predominante no futebol até os anos 60, só chegaria ao futebol brasileiro em 1937 com Dori Kruschner.
A sua posição de origem foi a de centroavante. “El Tigre” acabou introduzindo novas jogadas no ainda recente futebol brasileiro, na época ainda amador, como o drible curto, o chute de efeito e a finta de corpo. Foi campeão paulista em diversas oportunidades pelo clube Paulistano. Também atuou pelo São Paulo,conquistando mais um campeonato paulista em 1931. O time do São Paulo campeão naquele ano ficou conhecido por “Esquadrão de Aço”, e era formado por Nestor; Clodô e Bartô; Mílton, Bino e Fabio; Luizinho, Siriri, Araken Patusca e Junqueirinha. Pelo São Paulo FC marcou 103 gols em 125 jogos, é o 18º maior artilheiro do clube e tem uma das melhores medias, 0,82 gol por jogo.
Depois de ter jogado em 1917 no Flamengo, Friedenreich volta ao Rio em 1935 para de novo jogar pelo clube que tinha um extenso Carinho.

Era considerado pelos cronistas da época um jogador inteligente dentro de campo. Friedenreich talvez tenha sido o jogador mais objetivo e um dos mais corajosos de sua época. Parecia conhecer todos os segredos do futebol e sabia quando e como ia marcar um gol.

Uma excursão do Paulistano à Europa em 1925, deu a ele a chance de participar de um marco histórico do futebol do país. No dia 15 de março, pela primeira vez, um time brasileiro jogava no exterior. Ele comandou a goleada de 7–2 na França, que deu início a uma série de outras vitórias. E é apelidado de “roi du football” (rei do futebol). Voltou da Europa como um dos “melhores do mundo”, depois de vencer, pelo Paulistano, nove dos dez jogos disputados. Um de seus mais incríveis feitos, ocorrido em 1928, foi a marca de sete gols numa única partida contra o União da Lapa, batendo o recorde da época. Ele jogava pelo Paulistano e o resultado final foi de 9–0, no dia 16 de setembro; a curiosidade fica por conta do pênalti perdido por Fried. Outra curiosidade é quem em 30 de janeiro de 1930 ele jogou no Combinado Corinthians/Palestra Itália que goleou o Tucuman da Argentina por 5–2, como não atuava por nenhuma das duas equipes e o clube que havia fundado cinco dias antes, o São Paulo, ainda não estava oficialmente registrado para atuar, nessa partida ele atuou como jogador do Corinthians. Encerrou a carreira no Flamengo, em julho de 1935, aos 43 anos de idade.
Em 1932, assim que iniciou o conflito entre paulistas e o governo de Getúlio Vargas, Friedenreich fez uma breve pausa em sua vitoriosa carreira e se alistou no exército paulista. Começou como sargento e chegou até o posto de tenente, saindo do conflito como herói. Comandou uma divisão de 800 desportistas, num clima descrito por ele mesmo como tenso, porém de extrema camaradagem. Além da participação ativa no campo de guerra, também doou medalhas de ouro e troféus para arrecadar dinheiro na causa dos paulistas.
Últimos anos
Após a Revolução de 32 jogou futebol por mais três anos. Também foi contra a profissionalização do futebol no país. A partir dos anos 30, o futebol passou a caminhar rumo ao profissionalismo. A ideia não agradou Friedenreich, que recusou proposta do Flamengo, seu último clube, de continuar atuando, e abandonou os gramados após fazer sua última partida no dia 21 de julho de 1935. Passou a trabalhar numa companhia de bebidas, por onde se aposentou. Viveu numa casa cedida pelo São Paulo até morrer em 6 de setembro de 1969.
Seleção Brasileira
Sua estreia na seleção se deu no ano de 1914 em um amistoso contra a Seleção Argentina, quando o escrete brasileiro perdeu por 3–0. Friedenreich fez pela seleção principal 23 jogos e marcou 10 gols. No ano de 1914 ganhou o primeiro título do Brasil na história: a Copa Roca, taça amistosa realizada para melhorar as relações diplomáticas entre Brasil e Argentina. Outras conquistas importantes que conseguiu foram os sul-americanos de 1919, marcando o gol do título na prorrogação contra os uruguaios, e 1922, primeiras conquistas relevantes da Seleção Brasileira. O choro “Um a Zero” – de Benedito Lacerda, Pixinguinha e Nelson Ângelo – foi composto em homenagem ao gol de Fried contra o Uruguai na final de 1919. Uma atitude infeliz do presidente da Liga Paulista, Elpídio de Paiva Azevedo, causou uma das maiores decepções de Friedenreich na carreira. Ao saber que a comissão técnica da Seleção não teria nenhum paulista, o dirigente impediu a ida dos jogadores do estado para a Copa do Mundo, no Uruguai em 1930. Assim, “El Tigre” encerrou a carreira sem sentir o sabor de disputar um Mundial.
Seleção Paulista
Friedenreich tambem brilhou na seleção paulista de futebol, atuando em 71 jogos e marcando 86 gols, e foi campeão brasileiro de seleções estaduais em 1922 e 1923, inclusive sendo o artilheiro do campeonato brasileiro de seleções estaduais de 1922, com 8 gols.
Luta contra a Discriminação Racial no Brasil
Apesar de Fried ser o principal jogador do País, e ter feito o gol do título da Copa América, ainda havia um racismo muito forte no Brasil na época, principalmente por parte das elites locais. Por conta disso, no mesmo ano de 1919, o Presidente brasileiro Epitácio Pessoa assinou uma Lei Federal proibindo que jogadores negros ou mulatos fizessem parte da Seleção Brasileira de Futebol, a qual representaria a imagem do País no exterior.
Esta situação impediu que Friedenreich jogasse pela Seleção nos anos seguintes.
Neste período, o Brasil teve participações decepcionantes em torneios internacionais, claramente enfraquecida pela ausência de seu principal atleta. Este acabou sendo um fator decisivo para que esta proibição fosse revogada em 1922, antes da realização de outra Copa América no Brasil.
Por sinal, Fried pode voltar a jogar pela Seleção, disputou o torneio, e o Brasil voltou a ser campeão. Depois disso, nunca mais houve no Brasil qualquer outra restrição legal tão direta contra a participação de negros ou mulatos em nossos selecionados esportivos.

Opinião sobre a evolução do futebol
Em 22 de janeiro de 1966, Friedenreich deixou sua vida reclusa e se manifestou publicamente sobre os rumos do futebol da época em artigo publicado no jornal “O Globo” com o título “Para Vencer na Inglaterra”:

Para mim quem venceu na Suécia foi o mecanismo Garrincha–Pelé, em 1962 no Chile, mesmo sistema, sendo Amarildo a segunda peça do engenho.
É preciso, portanto, montar em campo, este ano, o mesmo dispositivo, se quisermos vencer. Segundo se espera, Pelé estará à posto. Talvez nos falte a catapulta. Trataremos de encontrá-la. Estou certo, no entanto, que se Pelé entrar em todos os jogos, seremos campeões para sempre. O segredo dessa minha segurança é simples: todas as seleções tem seus ases. Mas o coringa é um só. E está com o Brasil.
Por ter brilhado numa época com poucos registros documentais e quando a imprensa esportiva praticamente não existia, a carreira de Friedenreich foi cercada de Lenda urbana.
Gols na Carreira
554 gols em 561 partidas, média de 0,99 gols por partida, Alexandre da Costa, no livro O Tigre do futebol
558 gols em 562 partidas – Orlando Duarte e Severino Filho, no livro Fried versus Pelé
105 gols em 125 partidas – Memorial do São Paulo Futebol Clube
Segundo levantamento do jornalista Alexandre da Costa, autor do livro O Tigre do Futebol, Friedenreich converteu uma média superior à de Pelé, 0,99 por jogo, contra 0,93 de Pelé.
Pênaltis Perdidos
Outra Lenda Urbana é de que Friedenreich nunca perdeu um pênalti na carreira. O próprio Fredenreich alimentava a lenda ao afirmar: “Nunca perdi um pênalti. Em toda a minha carreira, observei muito a maneira de os goleiros se posicionarem na hora da cobrança de penalidade máxima. Percebi que o melhor lugar para chutar era o canto esquerdo do arqueiro, porque só canhotos ali pulavam. Os demais, a grande maioria destra, caía para a direita. Encontrei, assim, o ponto fraco dos goleiros”.
Homenagens Póstumas
Há um parque no bairro de Vila Alpina, na zona Leste de São Paulo, com seu nome. O parque, situado no início da Avenida Francisco Falconi, é um dos maiores da região. Ainda em São Paulo, uma rua na zona leste tem seu nome.
Friedenreich também tem uma escola com seu nome no Rio de Janeiro, coincidentemente, essa escola fica localizada dentro do complexo esportivo do Maracanã, próximo a entrada principal, a esquerda da estátua de Bellini.

Mega Almanaque Futebol – Puskas


Ferenc Puskás Biró (Budapeste, 1 de abril de 1927 — Budapeste, 17 de novembro de 2006) foi um futebolista e treinador húngaro.
Considerado o maior futebolista da história da Hungria e um dos maiores futebolistas de todos os tempos. Defendeu também a Seleção Espanhola. O seu nome de batismo era Ferenc Purczeld Biró
Puskás celebrizou-se como o líder da Seleção Húngara que fez história na primeira metade da década de 1950, quando seu elenco ficou conhecido como “os mágicos magiares”. O país ficou quatro anos invicto, ganhando a medalha de ouro do futebol nos Jogos Olímpicos de Verão de 1952 e terminando a Copa do Mundo de 1954 vice-campeão, embora seja considerado indubitavelmente a melhor equipe deste torneio. Paralelamente, era o líder natural do clube que servia de base para aquele selecionado, o Honvéd. Seus 84 gols em 85 jogos pela Hungria fazem-no o maior artilheiro da seleção magiar; foi por muito tempo o maior goleador de uma Seleção, recorde batido pelo iraniano Ali Daei
Puskás, que tinha a patente de major (daí seu apelido Major Galopante), tem uma marca de gols excepcional por seu país: 84 em 85 jogos. Dono de habilidade precisa para passes e dribles curtos e secos, além de um primoroso chute de esquerda, era um jogador cerebral.
Em comparação com outros jogadores da época, era considerado gordo e baixo. Colocava brilhantina nos cabelos negros e penteava-os para trás.
Maior futebolista húngaro, entrou para a história do esporte também por seus feitos pelo Real Madrid no final daquela década e início da seguinte. É também um dos poucos a terem jogado Copas do Mundo por dois países: participou da de 1962 competindo pela Espanha.
De acordo com a FIFA, Puskás é um dos cinco a terem jogado Copas do Mundo por dois países considerados diferentes pela entidade, ao lado de Luis Monti (que jogou a de 1930 pela Argentina e a de 1934 pela Itália), José Santamaría (que jogou a de 1954 pelo Uruguai e a de 1962 pela Espanha), José João “Mazzola” Altafini (que jogou a de 1958 pelo Brasil e a de 1962 pela Itália) e Robert Prosinečki (que jogou a de 1990 pela Iugoslávia e as de 1998 e 2002 pela Croácia).
De acordo com o IFFHS, os 512 gols de Puskás (em 528 partidas) fazem dele o terceiro maior artilheiro do século XX.

Biografia
Começou aos dezesseis anos a sua carreira de jogador profissional em 1943, em plena Segunda Guerra Mundial, numa equipe da sua cidade chamada Kispest, próximo de sua casa.O seu pai era um ex-jogador da equipe, do qual tornou-se treinador quando o jovem Ferenc Puskás tinha nove anos.O garoto recebera o seu novo sobrenome no ano anterior: o pai, por razões políticas, decidira trocar o sobrenome familiar original, de origem alemã.”Puskás”, em húngaro, significa “fuzileiro”.
Devido ao fato de ter o mesmo nome do pai, o garoto ficaria conhecido como “Öcsi Puskás”; “Öcsi” é a versão húngara para “júnior”. Até os doze anos de idade, utilizou o pseudônimo “Miklos Kovács” no Kispest.
Real Madrid
Inicialmente, Puskás morou um ano na vizinha capitalista Áustria, mas não conseguiu permissão para jogar. Manifestou depois desejo de jogar no futebol italiano, despertando interesse de Milan e Juventus, mas a possibilidade foi afastada com a sanção da FIFA. Foi então trazido em 1958 ao Real Madrid por seu ex-treinador no Honvéd, Emil Östreicher. Chegou cercado de críticas: não jogava com regularidade havia mais de um ano e já tinha 31 anos, parecendo distante do astro-símbolo do Honvéd e da Hungria no início da década. Segundo relatos, surpreso com a insistência dos blancos em contratá-lo, ele, com dezoito quilos acima do peso, foi franco com o presidente Santiago Bernabéu: “O senhor me olhou? Estou gordo”, no que foi respondido “Este não é problema meu, é seu”.
Todavia, demonstrou do que a sua canhota ainda era capaz; a Liga Espanhola ficou com o rival Barcelona, onde jogavam seus ex-colegas de Honvéd e Hungria, Sándor Kocsis e Zoltán Czibor (e outro compatriota, László Kubala), mas no torneio Puskás marcou 21 gols em seu retorno a jogos oficiais, logo desenvolvendo grande parceira com a estrela-mor do clube, o argentino Alfredo Di Stéfano. Juntava-se também a outro celebrado astro estrangeiro, o francês Raymond Kopa.
Puskás recebeu sua primeira convocação em 1945, com a Segunda Guerra Mundial recém-acabada, quando a Seleção Húngara se reuniu para dois amistosos contra a Áustria. Na estreia, marcou um gol na vitória por 5–2. Contudo, apenas com a reestruturação militar – quando não atuavam por seus clubes, os principais jogadores do país treinavam juntos e em tempo integral, desenvolvendo entrosamento perfeito- de Gusztáv Sebes é que os magiares voltariam a decolar – o país fora vice-campeão da Copa do Mundo de 1938.
Em 4 de junho de 1950, em vitória por 5–3 sobre a Polônia em Varsóvia daria início a uma impressionante série invicta que duraria quatro anos. Naquele ano, a Copa do Mundo voltou a ser realizada, no mundial do Brasil. Porém, a única nação do bloco comunista que competiu nas eliminatórias (e, posteriormente, no mundial) foi a Iugoslávia; a Hungria, bem como as demais nações, declinaram em participar, sem oferecer maiores explicações.
Em 1953, a Inglaterra enfim decidiu convidar a Hungria para um amistoso em Wembley. Isto fazia parte de uma tradição do English Team em provar sua superioridade sempre que uma seleção despontava na Europa; em seu mítico estádio, os britânicos costumavam aplicar uma surra nos desafiadores e continuavam a se proclamar os senhores do futebol.Os húngaros, além da conquista olímpica, estavam orgulhosos da conquista, naquele ano, da Copa Dr. Gerö, torneio precursor da atual Eurocopa. As únicas derrotas da Seleção Inglesa em seus domínios, até então, tinham vindo das outras seleções britânicas. No dia 25 de novembro, cem mil pessoas lotaram Wembley e o resultado da partida geraria uma comoção nacional entre os ingleses.
Com 90 segundos, Hidegkuti fez 1–0. Os ingleses empataram aos 13 minutos e o mesmo jogador pôs novamente a Hungria à frente aos vinte. Quatro minutos depois, Puskás aplicou um drible seco em seu marcador Billy Wright, arrastando a bola para trás com a sola de seu pé esquerdo e deixando o capitão inglês estatelado no chão, fuzilando então a meta inglesa, fazendo 3–1. Outros três minutos se passaram e o major fez o quarto. A partida terminaria 6–3. Logo um novo encontro entre as duas seleções foi marcada, para dar aos ingleses a chance da revanche. Mesmo preparando-se melhor, o English Team levou de 1–7 no Népstadion, em Budapeste. A vitória, em 23 de maio de 1954 não deixou dúvidas de que a Hungria era a melhor Seleção europeia, com seu misto de talento, disciplina e força.Outra tática era fazer um aquecimento cedo dentro de campo, enquanto o adversário ainda se preparava nos vestiários: desta forma, pegavam o oponente ainda frio e costumavam marcar uma ou duas vezes logo no início da partida.
Copa do Mundo de 1954
A um mês da Copa do Mundo de 1954, os magiares somavam 23 vitórias, 4 empates, 114 gols a favor e 26 contra em sua série invicta.
A estreia na Copa foi contra a Coreia do Sul. O resultado deixou a larga impressão de que não passara de um treino para os magiares, que venceram por 9–0, no que foi por muito tempo a maior goleada das Copas (superada apenas por um 10–1, curiosamente também aplicado pela Hungria, na Copa do Mundo de 1982 contra El Salvador). Puskás marcou duas vezes.
O jogo seguinte foi contra a Alemanha Ocidental, que escalou uma equipa de reservas, sabendo que não deveria vencer a partida. A Hungria venceu por 8–3 e Puskás marcou mais uma vez, aos 17 minutos do primeiro tempo, mas saiu no prejuízo: aos 15 minutos do segundo, sofreu uma entrada por trás de Werner Liebrich, caiu de mau jeito e torceu seriamente o tornozelo.
Para muitos, a Copa acabava para ele ali. Os colegas souberam vencer sem ele, mas o jogos foram mais difíceis: 4–2 contra Brasil nas quartas-de-final e o mesmo resultado contra o campeão Uruguai nas semifinais, este adversário só vencido em dura e extenuante prorrogação.
Na final, os húngaros enfrentariam novamente a Alemanha Ocidental, agora escalada com seus titulares e bem mais confiante, com uma trajetória crescente a cada jogo que incluiu uma goleada de 6–1 sobre a Áustria nas semifinais. Puskás finalmente voltou à equipa: mesmo com o tornozelo não totalmente curado, convenceu Gusztáv Sebes de que aguentaria jogar.
Com seu pré-aquecimento característico, a Hungria logo marcou: aos seis minutos, determinado a provar de que se recuperara, Puskás abriu o marcador após chutar rasteiro e cruzado a bola quando ela sobrou-lhe limpa depois que um cruzamento de Sándor Kocsis desviou justamente no carrasco Liebrich.
Três minutos depois, Kocsis ampliou. Porém, os alemães cumpriram à risca o esquema tático planejado por seu treinador, Sepp Herberger, que anulava a principal referência das jogadas húngaras, Nándor Hidegkuti.
Aos poucos, a Hungria passou a mostrar o desgaste físico provocado pelos duros confrontos contra Brasil e Uruguai. aos 39 minutos do segundo tempo, a Alemanha Ocidental conseguiu virar o jogo, em um de seus contra-ataques. Puskás, aos 43, conseguiu empatar. Porém, o bandeirinha marcou impedimento. Os germânicos, com bastante fôlego souberam segurar a partida, quebraram a invencibilidade húngara e sagraram-se campeões.
Embora não tenha tirado a camisa, a derrota para o Brasil acabaria realmente sendo a última partida de Puskás pela Seleção Espanhola.
Acabou tornando-se um treinador de relativo sucesso. Uma de suas melhores performances foi quando levou o Panathinaikos, da Grécia, à final da Copa dos Campeões de 1971, perdida para o Ajax de Johan Cruijff. Com a equipe, foi ainda campeão grego em 1971 e 1972. No San Francisco Golden Gate Gales, onde esteve em 1967, chegou a treinar seu compatriota László Kubala, então em fim de carreira.
Em 1997, por ocasião de seu 70º aniversário, recebeu do então presidente do Comitê Olímpico Internacional, Juan Antonio Samaranch, a ordem de honra do COI, a máxima condecoração olímpica.
Desde 2000, Puskás sofria do Mal de Alzheimer, doença degenerativa que atinge o cérebro e causa perda progressiva da memória, o que fez seu amigo Di Stéfano e outro ex-colega de Real, Amancio Amaro, viajara a Budapeste para vê-lo e saber de sua situação financeira e de saúde; seu ex-clube logo se dispôs a ajudá-lo com despesas de tratamento.
Em 2001, O Népstadion, estádio municipal de Budapeste, passaria a chamar-se Estádio Puskás Ferenc em uma justa homenagem ao maior símbolo do futebol húngaro. Uma última grande homenagem em vida veio em 2004, quando foi eleito o melhor jogador da Hungria dos cinquenta anos da UEFA, nos Prêmios do Jubileu da entidade.
Morte
O ídolo morreu em Budapeste, no dia 17 de novembro de 2006, depois de ficar internado com uma pneumonia durante cerca de dois meses, recebendo um funeral de Estado. Quatro anos depois, foi anunciada a estreia de um musical que destaca os feitos dele e de seus companheiros na Copa do Mundo de 1954. O espetáculo, que contém gravações e fragmentos de documentários da época, leva o nome da alcunha daquele mítico elenco: “A equipe de ouro”.
Prémio FIFA Ferenc Puskás
Em 20 de outubro de 2009 a FIFA criou o Prémio FIFA Ferenc Puskás a fim de premiar o jogador(a) que marcou o gol mais bonito do ano.

“ É importante preservar a memória dos grandes nomes do futebol que deixaram sua marca na nossa história. Ferenc Puskás era não só um jogador com imenso talento que ganhou muitas honras, mas também um homem notável. É, portanto, um prazer para a FIFA lhe prestar homenagem e lhe dedicar este prémio à sua memória ”
O prazo para o primeiro prêmio foi julho de 2008 a julho de 2009. O prémio anual foi apresentado pela primeira vez durante a gala FIFA World Player of The Year, no dia 21 de dezembro 2009, na Suíça.

Quanto Custa Um Carro Fórmula 1?


Brincar de correr na Fórmula 1 é caro. Isso todo mundo sabe. Atualmente uma equipe não consegue brigar por vitórias na categoria sem um investimento na casa dos 300 milhões de euros por ano (R$ 1,8 bi)
F1: Magnussen garante a primeira pole da Haas e faz história em Interlagos
No caso de Mercedes e Ferrari, escuderias que ocuparam as duas primeiras posições no campeonato de construtores em quatro das últimas cinco temporadas, os valores passam dos 400 milhões de euros anuais (R$ 2,5 bilhões).
Esse montante inclui despesas com fábrica, túnel de vento, funcionários, logística e, claro, salários dos pilotos.
Preço do carro
Só a chamada unidade de potência, que contempla o motor V6 turbocomprimido de 1,6 litro mais MGU-H (geração de energia elétrica a partir dos gases do escape) e MGU-K (recuperação da energia cinética dissipada nas frenagens) responderia por 92% do valor, num valor aproximado de 18 milhões de euros (ou R$ 112 milhões).
O segundo elemento mais caro é o chassi, construído quase integralmente em fibra de carbono a um custo estimado de 600.000 euros (R$ 3,8 milhões). Na sequência, aparece o sistema de transmissão e câmbio, por 440.000 euros (R$ 2,8 milhões).
Surpreendem os custos elevadíssimos de elementos como asa dianteira (130.000 euros ou R$ 810.000), aerofólio traseiro (75.000 euros ou R$ 720.000), volante (50.000 euros ou R$ 310.000) e até o halo, equipamento de segurança implantado há dois anos e que, sozinho, custa 15.000 euros (R$ 94.000) por carro.
Já o sistema hidráulico, que libera fluidos para o funcionamento de todos os componentes controlados pela ECU (central eletrônica) do veículo, demanda um gasto de 150.000 euros (R$ 940.000).
Até o tanque de combustível, que num F1 é composto por um saco maleável e não rígido, como em um carro de rua, tem um valor estipulado de 115.000 euros (R$ 720.000).
Quer um pneu de F1? Então prepara-se para desembolsar 600 euros ou R$ 3.750 por peça.
Total: praticamente 20 milhões de euros ou R$ 125 milhões apenas para tirar o carro dos boxes.
Custo estimado de um F1 (em euros)
Motor – 18 milhões (R$ 112 milhões)
Chassi – 600.000 (R$ 3,8 milhões)
Câmbio – 440.000 (R$ 2,75 milhões)
Sistema hidráulico e ECU – 150.000 (R$ 940.000)
Asa dianteira – 130.000 (R$ 810.000)
Tanque de combustível – 115.000 (R$ 720.000)
Asa traseira – 75.000 (R$ 470.000)
Volante – 50.000 (R$ 312.000)
Halo – 15.000 (R$ 94.000)
Pneus – 2.400 por jogo (R$ 15.000)

TOTAL – aproximadamente 20 milhões (R$ 125 milhões)

Futebol – Morre Roberto Dinamite aos 68 anos


Morreu o maior ídolo da história do Vasco. Roberto Dinamite faleceu, às 10h50, aos 68 anos. Ele vinha lutando contra um tumor no intestino desde o fim de 2021, teve uma piora no quadro e foi internado na última quinta no hospital da Unimed, no Rio de Janeiro.
Em postagem no perfil oficial de Roberto Dinamite no Instagram, a família do ex-jogador confirmou a morte e agradeceu as mensagens que recebeu ao longo do domingo:

“É com enorme pesar que os filhos Luciana, Tathiana, Roberta e Rodrigo, e sua esposa Liliane, comunicam o falecimento de Carlos Roberto de Oliveira, o grande Roberto Dinamite. Eternizado na história do futebol brasileiro e mundial, o maior ídolo do Club de Regatas Vasco da Gama se despediu hoje de familiares, amigos e fãs espalhados por todo o país. A família agradece as inúmeras mensagens de carinho recebidas pelo falecimento do pai e marido Roberto Dinamite. Informamos que o velório acontecerá no Estádio de São Januário, nesta segunda-feira, dia 09/01, das 10h às 19h. Muito obrigado por tanto carinho! Ele lutou!
Carlos Roberto de Oliveira nasceu em 13 de abril de 1954, em Duque de Caxias (RJ). Mas Roberto Dinamite veio ao mundo em 25 de novembro de 1971, no Maracanã. Foi neste dia que o atacante, então aos 17 anos, recebeu o apelido que marcou sua trajetória depois de fazer seu primeiro gol pelo Vasco, na vitória por 2 a 0 sobre o Internacional. A manchete do Jornal dos Sports do dia seguinte foi a certidão de batismo: “Garoto-dinamite explodiu”.
Este foi o primeiro dos 708 gols de Roberto em 1.110 jogos pelo Vasco. O primeiro dos 190 gols marcados no Campeonato Brasileiro, marca que até hoje ninguém alcançou. Este foi também apenas o primeiro dos muitos capítulos marcantes do ídolo com a camisa cruz-maltina. Pelo Vasco, Roberto conquistou um Campeonato Brasileiro (1974) e cinco Campeonatos Cariocas (1977, 1982, 1987, 1988 e 1992).
Mas não são apenas títulos que contam a relação de Roberto Dinamite com o Vasco. Há episódios históricos como a volta do ídolo ao clube, em 1980, após uma breve passagem pelo Barcelona. Num Maracanã com 100 mil pessoas, ele marcou todos os gols da equipe na vitória por 5 a 2 sobre o Corinthians.
Roberto também teve breves passagens pela Portuguesa, em 1989, e pelo Campo Grande, em 1991, antes de retornar ao clube do coração para encerrar a carreira em fevereiro de 1993 num amistoso entre Vasco e La Coruña, da Espanha, no Maracanã. Naquele dia, Zico, ídolo do rival Flamengo, vestiu a camisa cruz-maltina para homenagear o amigo.
Depois de deixar os gramados, foi a vez de Roberto Dinamite reencontrar o Vasco no gabinete. Numa disputa ferrenha, ele foi eleito presidente em 2008 e logo teve que lidar com o primeiro rebaixamento da história do clube. No ano seguinte, a equipe conquistou o título da Série B do Brasileirão e, em 2011, alcançou o inédito título da Copa do Brasil. Em 2013, entretanto, o Vasco caiu novamente para a Segunda Divisão, e Roberto encerrou seu segundo mandato no ano seguinte.
Mesmo com os altos e baixos na presidência, Roberto Dinamite nunca deixou de ser ídolo do Vasco. Prova disso é que, em outubro de 2021, um programa de financiamento coletivo arrecadou, em menos de seis horas, R$ 190 mil para a construção de sua estátua em São Januário. O monumento foi inaugurado em 28 de abril de 2022, com grande festa.
Duas Copas do Mundo
Roberto Dinamite marcou 26 gols com a camisa da seleção brasileira. Ele foi titular e artilheiro da Seleção em 1978, na Copa da Argentina – marcou três gols em cinco jogos. Mas foi reserva com Telê Santana na Copa de 1982. Sem entrar em campo.

le também foi artilheiro da Copa América de 1983 – com três gols. O Uruguai foi o campeão naquela edição, e o Brasil terminou em segundo lugar.
Gols na carreira:
Vasco: 708 gols
Seleção Brasileira: 26 gols
Barcelona: 3 gols
Portuguesa: 11 gols
Amistosos: 36 gols
Total: 784 gols
Títulos pelo Vasco:
Campeonato Brasileiro: 1974
Campeonato Brasileiro de seleções estaduais: 1987
Campeonato Carioca: 1977, 1982, 1987, 1988 e 1992
Taça Guanabara: 1976, 1977, 1986, 1987, 1990 e 1992
Taça Rio: 1975, 1977, 1980, 1981, 1984 e 1988
Copa Rio: 1984, 1988, 1992
Torneio do Bicentenário dos Estados Unidos: 1976
Copa Rio Branco: 1976
Taça Oswaldo Cruz: 1976
Copa Atlântica: 1976
Torneio Quadrangular do Rio: 1973
Copa da cidade de Sevilla (Espanha): 1979
Torneio Colombino Huelva (Espanha): 1980
Copa Manauense: 1980
Troféu da cidade de Funchal (Portugal): 1981
Copa João Havelange: 1981
Torneio Verão: 1982
Troféu Ramon de Carranza: 1987 e 1988
Copa de Ouro: 1987
Copa do Rei Pelé: 1991
Conquistas pessoais:
Bola de Prata da Revista Placar: 1979, 1981 e 1984
Artilheiro do Campeonato Brasileiro: 1974 (16 gols) e 1984 (16 gols)
Artilheiro do Campeonato Carioca: 1978 (19 gols), 1981 (31 gols) e 1985 (12 gols)
Artilheiro da Copa América: 1983
Estatísticas pelo Vasco:
Temporadas em que atuou: 22
Jogos pelo Vasco: 1.110 (recorde)
Maior Artilheiro em Campeonatos Brasileiros: 190 gols
Maior Artilheiro do Campeonato Carioca: 279 gols
Maior Artilheiro em São Januário: 184 gols
Primeiro jogo: Vasco 0 a 1 Bahia (Campeonato Brasileiro, 14 de Novembro de 1971, Fonte Nova)
Primeiro gol: Vasco 2 a 0 Inter-RS (Campeonato Brasileiro, 25 de Novembro de 1971, Maracanã).
Último jogo: Vasco 0 a 2 Deportivo La Coruña (Espanha) (Amistoso, 24 de Março de 1993, Maracanã).
Último gol: Vasco 1 a 0 Goytacaz (Campeonato Carioca, 26 de Outubro de 1992, São Januário).
FONTE: Vasco

Futebol – Morte de Pelé


Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, morreu por insuficiência renal, insuficiência cardíaca, broncopneumonia e adenocarcinoma de cólon, segundo o atestado de óbito do 30º Registro Civil e Tabelionato de Notas do Ibirapuera, em São Paulo.
insuficiência renal é uma condição em que os rins já não são mais capazes de filtrar o sangue, captando resíduos, impurezas e sais que serão eliminados pela urina;
Insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não consegue mais bombear sangue ou encher-se de sangue adequadamente;
Broncopneumonia é uma inflamação que atinge as estruturas internas do pulmão, como os brônquios e os alvéolos;
Adenocarcinoma de cólon é o câncer de cólon.
De acordo com a Lei de Registros Públicos, a certidão de óbito deve indicar a hora, a data e o local de morte da pessoa, bem como suas informações pessoais, como estado civil, nomes, prenomes, idade, data de nascimento, profissão, naturalidade e residência dos pais, se morreu com testamento conhecido e/ou deixou filhos ou herdeiros, a causa da morte, se era eleitor e o local de sepultamento.
Segundo a certidão, Pelé morreu às 15h27 de quinta-feira (29), no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e deixou seis filhos vivos. Sandra Regina, que foi reconhecida depois de exames de DNA, morreu de câncer. Não há testamento conhecido, era beneficiário do INSS e foi casado por três vezes.
O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar farão a escolta do corpo de Pelé para o velório e o enterro do hospital em São Paulo para a Vila Belmiro, em Santos, no litoral do estado.O Rei do Futebol estava internado desde 29 de novembro no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, para reavaliação da quimioterapia contra o tumor de cólon e o tratamento de uma infecção respiratória.
Pelé foi diagnosticado com câncer em setembro de 2021.
Um boletim médico divulgado na tarde da quinta (29) informou que a morte aconteceu às 15h27, “em decorrência da falência de múltiplos órgãos, resultado da progressão do câncer de cólon associado à sua condição clínica prévia”.
“O Hospital Israelita Albert Einstein se solidariza com a família e todos que sofrem com a perda do nosso querido Rei do Futebol”, completa o comunicado, assinado pelos médicos Fabio Nasri, geriatra e endocrinologista; Rene Gansl, oncologista; Alexandre Holthausen, cardiologista; e Miguel Cendoroglo Neto, Diretor-Superintendente Médico e Serviços Hospitalares.

Pelé, um capítulo à Parte


É considerado o melhor jogador de futebol de todos os tempos, é o maior artilheiro do mundo, com 1281 gols, e foi o jogador mais jovem a vencer uma Copa do Mundo.
” personalidade mundial do esporte e popularmente chamado de Rei do Futebol. Nasceu na cidade de Três Corações, em Minas Gerais, no dia 23 de outubro de 1940. É filho de João Ramos do Nascimento (também ex-jogador de futebol, conhecido como Dondinho) e Celeste Arantes do Nascimento.

Aos quatro anos de idade, Edson e sua família mudaram-se para Bauru, em São Paulo. Nessa época, ele era chamado de Dico pela família e de Edson pelos amigos. Influenciado pelo pai, Dico sempre foi fã de futebol e logo começou a fazer parte dos times de garotos que jogavam nas ruas de Bauru. Ele gostava de atuar no gol, inspirado no goleiro José Lino da Conceição Faustino, o Bilé, amigo de time de seu pai, o Vasco de São Lourenço (Minas Gerais).

Como Edson não conseguia pronunciar o nome Bilé corretamente, durante os jogos com os amigos, ele falava algo semelhante com “Seguuura, Pilééé!”, quando fazia suas defesas. O fato fez com que os amigos passassem a chamá-lo de Pelé. Ele não gostou disso, e foi aí que o apelido pegou entre os amigos.

Além dos jogos de futebol, durante a infância, o garoto ajudava a família como podia. O pai lesionou-se e não continuou a jogar futebol, o que deixou a família em dificuldades. Para contribuir com a renda familiar, Pelé trabalhou como engraxate em Bauru.”
“Destaque dos jogos nas ruas de Bauru, Pelé passou por algumas equipes amadoras durante sua infância, e, aos 11 anos, o jogador Waldemar de Brito descobriu-o e convidou-o para a equipe que estava formando: o Clube Atlético de Bauru. Passados poucos anos, Waldemar percebeu o enorme talento de Pelé e decidiu levá-lo para um time maior, o Santos Futebol Clube.

Santos Futebol Clube
“Em 1956, Pelé chegou ao Santos como promessa de Waldemar de Brito, que, de acordo com informações do site oficial do Santos, afirmou ao clube: “Esse menino vai ser o melhor jogador de futebol do mundo!”. Passado um mês de sua chegada ao clube, o jovem fez sua primeira partida na equipe profissional. O jogo foi contra o Corinthians de Santo André, e o Santos venceu por 7 a 1. Pelé entrou no segundo tempo de partida e marcou o sexto gol.
Pelé começou a ser reconhecido nacionalmente ainda com 16 anos de idade. Em 1957, o garoto já era titular do Santos e foi artilheiro do Campeonato Paulista, o mais jovem até hoje, marcando 36 gols. O Rei do Futebol atuou durante quase toda sua carreira no Santos, entre 1956 a 1974. No período, ele levou o clube a conquistar dez títulos estaduais e seis campeonatos nacionais (Taça Brasil e Torneio Robertão), além de duas Copas Libertadores e dois Mundiais de Clubes, em 1962 e 1963.

Na Libertadores, na época ainda conhecida como Copa Campeões da América, o Santos, com uma das melhores equipes de todos os tempos, conhecida como Balé Branco e liderada por Pelé, atraiu a atenção internacional para o torneio. Em 1962, a equipe venceu o então bicampeão Peñarol, do Uruguai, na final e foi o primeiro time brasileiro a garantir o título na competição. Já em 1963, Pelé contou com o apoio de Coutinho para vencer o torneio de novo, mas, dessa vez, em cima do Boca Juniors, da Argentina.
Também no Santos, em 1969, Pelé marcou seu milésimo gol. O feito ocorreu em uma partida contra o Vasco, no Maracanã, e foi realizado em uma cobrança de pênalti.”
“Pelé despediu-se do Santos no dia 2 de outubro de 1974. No estádio da Vila Belmiro, a equipe santista enfrentou a Ponte Preta. Nesse dia, Pelé ajoelhou-se no gramado, com os braços abertos e a bola à sua frente para despedir-se do clube pedindo perdão, já que seria transferido para o New York Cosmos depois de anos de insistência da equipe dos Estados Unidos para contratá-lo. Pelo Santos, Pelé fez 1116 jogos e marcou 1.091 gols.”
“Seleção Brasileira
Passados dez meses da contratação de Pelé pelo Santos, o garoto foi convocado pela Seleção Brasileira pela primeira vez para disputar a Copa Roca (atual Superclássico das Américas). A competição era um torneio amistoso entre a Seleção Brasileira e a Seleção Argentina.
As duas partidas foram realizadas no Brasil. A primeira marcou a estreia de Pelé com a camisa do Brasil e foi realizada no Maracanã. A Argentina venceu por 2 a 1, e o gol brasileiro foi marcado por Pelé. Na partida de volta, no Estádio do Pacaembu, o Brasil venceu por 2 a 0, com um gol de Pelé e outro de Mazzola. Foi o primeiro título de Pelé pela Seleção Brasileira.”
“Pelé é, até hoje, o jogador mais novo a vencer uma Copa do Mundo de Futebol. Com apenas 17 anos e 8 meses, Pelé foi campeão do mundo em 1958, na Suécia. O então garoto fez seis gols em sua primeira Copa do Mundo e foi o artilheiro do Brasil. Nessa edição, Pelé foi chamado pelos franceses de Rei do Futebol.

O primeiro gol de Pelé em uma Copa do Mundo foi contra o País de Gales, nas quartas de final do Mundial de 1958. O feito concede a Pelé o recorde de jogador mais novo a fazer um gol em uma Copa do Mundo.

Na Copa da Suécia, os dirigentes brasileiros esqueceram de enviar a numeração dos jogadores para a FIFA, e a entidade precisou defini-la. Pelé era reserva e recebeu a camisa 10, número que ficou eternizado em suas costas. Por causa de Pelé, os jogadores mais habilidosos passaram a usar a camisa 10.

Era de Ouro
O Mundial de 1958 na Suécia iniciou a chamada Era de Ouro da Seleção Brasileira. De 1958 a 1970, foram três títulos em quatro Copas. Em 1962, no Mundial do Chile, Pelé fez um gol antológico no primeiro jogo, contra o México, mas sofreu uma contusão no segundo jogo e ficou fora do restante do torneio. Sorte do Brasil que tinha também outras estrelas, como Nílton Santos, Didi, Zagallo, Vavá e Garrincha, que garantiram o bicampeonato.
Em 1970, em plena Ditadura Militar, a Copa do México serviu para amenizar o clima hostil que vivia o país. Além de Pelé, a seleção de 1970 tinha outros grandes nomes do futebol, como Jairzinho, Rivelino, Carlos Alberto, Clodoaldo, Tostão, Gérson e Félix. Muitos consideram essa seleção a melhor de todos os tempos.”
“Pelé fez quatro gols na Copa do México, incluindo o primeiro da final contra a Itália. O Brasil venceu por 4×1 e conquistou o tricampeonato. Naquela Copa o artilheiro foi Jairzinho, com sete gols.

Atuando pela Seleção, Pelé tornou-se também o único jogador da história a ser tricampeão mundial (1958, 1962 e 1970). Ele marcou 95 gols com a camisa do Brasil e ainda é o maior artilheiro da seleção masculina. Pelé fez seu último jogo pela Seleção Brasileira em julho 1971, no Maracanã, em um amistoso contra a Iugoslávia.

New York Cosmos
Após 18 anos atuando pelo Santos e pela Seleção Brasileira, Pelé assinou contrato com a equipe do New York Cosmos, dos Estados Unidos, para jogar a temporada de 1975. Durante anos, Pelé recusou a proposta de grandes times mundiais alegando que não queria jogar por outra equipe que não fosse o Santos. A chegada do jogador ao país norte-americano era tida como uma influência para despertar o interesse da população do país pelo futebol.

Anos depois, em publicação feita em suas redes sociais, Pelé contou como foi convencido a aceitar o convite do Cosmos. “O treinador do Cosmos, Clive Toye, disse para mim. ‘Você pode ir para Espanha ou Itália e ganhar um título, mas você pode vir para o Cosmos e ganhar um país.’ Que grande experiência foi essa.” — relatou o Rei do Futebol.

O início nos Estados Unidos foi complicado para Pelé, já que a equipe ainda era um pouco fraca e o país não tinha a tradição do futebol. Em 1976, os jogadores Beckenbauer, alemão, e Chinaglia, italiano, chegaram para reforçar o Cosmos, ajudando Pelé a ser eleito o Jogador mais valioso (ou Most Valuable Player – MVP) da Liga. Já em 1977, Carlos Alberto Torres também chegou à equipe. Juntos, Pelé e Torres foram campeões do Campeonato da North American Soccer League (NASL).

No Cosmos, entre jogos oficiais e amistosos, Pelé fez 106 partidas e marcou 64 gols. A ida de Pelé para a equipe também fez a média de público aumentar. O número que era de 3.578 pessoas por jogo em 1974, passou para 10.450 (1975), 18.227 (1976) e 34.142 (1977). Com isso, o time que jogava no Downing Stadium acabou mudando, em 1976, para o Yankee Stadium e, na outra temporada, para o Giants — estádios de beisebol e de futebol americano, respectivamente.

A passagem de Pelé surtiu o efeito que os norte-americanos buscavam. A Seleção dos EUA voltou à Copa do Mundo em 1990, quebrando um jejum de 40 anos, e o país recebeu o Mundial em 1994.

Aposentadoria
Pelé despediu-se dos gramados em 1977 em um jogo do Cosmos contra o Santos, nos Estados Unidos. A partida contou com a presença de artistas, políticos e personalidades mundiais. O Rei disputou o primeiro tempo da partida com a camisa do Cosmos e o segundo tempo com a camisa do Santos. De acordo com o Guinness Book (Livro dos Recordes), Pelé marcou em sua carreira 1281 gols, sendo o maior artilheiro da história do futebol.

Vida pessoal
O filho de Dondinho e Dona Celeste teve um irmão, Jair Arantes do Nascimento, mais conhecido como Zoca. O irmão é o braço direito de Pelé ajudando o Rei a cuidar dos negócios e da carreira. Na vida pessoal, Pelé relacionou-se com algumas famosas e foi casado três vezes. O primeiro casamento durou de 1966 a 1978, com Rosemari de Reis Cholbicon, e rendeu três filhos: Kelly Cristina, Jennifer e Edson.

O filho Edson, conhecido como Edinho, seguiu a carreira do pai e tornou-se goleiro do Santos na década de 1990. Depois da aposentadoria, envolveu-se com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, o que lhe rendeu condenação de 12 anos de prisão.

Em 1991, Pelé descobriu que tinha outra filha, Sandra Regina, fruto de um relacionamento com a empregada doméstica Anísia Machado em 1964. Sandra precisou entrar na Justiça para ser reconhecida por Pelé, o que aconteceu apenas em 1996. Após exames de DNA e várias brigas judiciais, Sandra Regina recebeu o sobrenome Arantes do Nascimento.

Sandra morreu em 2006, vítima de um câncer na mama. Os dois filhos de Sandra, Octávio e Gabriel, de 15 e 13 anos na época, ganharam na Justiça o direito de receber uma pensão do avô. O valor era de sete salários mínimos para cada neto.

O segundo casamento de Pelé, em 1994, foi com a cantora gospel Assíria Lemos Seixas e durou até 2008. Do matrimônio eles tiveram os gêmeos Celeste e Joshua. Atualmente, Pelé é casado com Marcia Cibele Aoki, a qual ele conheceu em 2008 durante um evento em Nova Iorque e com quem oficializou a relação em 2016. Os dois não tiveram filhos juntos.”
“Fora dos casamentos, Pelé teve um relacionamento com a jornalista Lenita Kurtz, com quem teve a filha Flávia Kurtz. Já entre 1981 e 1986, o ex-jogador manteve um relacionamento com a apresentadora Xuxa Meneghel. Três anos depois, ele relacionou-se também com a ex-Miss Brasil Flávia Cavalcanti.”
“Pelé é formado em Educação Física pela Universidade Metropolitana de Santos (UNMES). Ele ingressou na universidade em 1970, quando já era considerado o melhor jogador do mundo. O curso foi o primeiro da área com licenciatura no Brasil.

Serviço militar
Já reconhecido mundialmente, campeão do mundo com a Seleção Brasileira de 1958, Pelé dividiu seu tempo entre o futebol e o serviço militar. Aos 18 anos, alistou-se e serviu o Exército Brasileiro no 6º Grupo de Artilharia de Costa Motorizado, em Praia Grande/SP, e passou a ser chamado de Soldado 201 Nascimento.

Durante o período, Pelé foi o camisa 10 da Seleção das Forças Armadas e chegou a enfrentar a Seleção Brasileira Olímpica, que se preparava para as Olimpíadas de Roma, em 1960. A partida em que Pelé atuou aconteceu no Estádio das Laranjeiras, no Rio de Janeiro, e a equipe do Exército venceu por 2 a 1, mas Pelé não marcou gol nesse dia.”
“Guerra de Biafra
Um choque entre dois grupos étnicos da Nigéria (Ibo e Hausa) causou um dos eventos mais dramáticos da África: a Guerra de Biafra, com mais de 2 milhões de mortos. Essa guerra civil teve início em 1967 e durou até 1970.

No meio desse período, em 1969, a equipe do Santos, com Pelé, foi para a África realizar uma turnê com jogos amistosos. A convite do governo local, o Santos foi para a Nigéria realizar um amistoso com o Benin City. Para que a equipe pudesse chegar ao Estádio Ogbe com segurança, o governo nigeriano decretou um cessar-fogo.
Nessa partida, a equipe de Pelé venceu por 2 a 1. Com a volta da equipe santista para o Brasil, a guerra continuou. Na turnê, o Santos realizou nove jogos, teve cinco vitórias, três empates e uma derrota. Foram marcados 19 gols, e Pelé foi o artilheiro com oito gols feitos.”
“Vida política
Após aposentar-se, no primeiro governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Pelé foi nomeado Ministro do Esporte. Ele ficou de 1995 e 1998, quando criou a Lei Pelé, que revolucionou a prática desportiva no país.
A Lei Pelé tinha a finalidade de oferecer mais transparência e trazer mais profissionalismo ao esporte nacional. Com isso, houve o fim do passe nos clubes de futebol do Brasil e a transformação dos clubes em empresas. A lei também criou verbas para o esporte olímpico e paraolímpico e determinou a independência dos Tribunais de Justiça Desportiva.”
“Pelé x Maradona
Brasil e Argentina protagonizam uma das maiores rivalidades do futebol mundial. Essa oposição reflete-se também na discussão de quem é o maior jogador de futebol de todos os tempos: Pelé ou Diego Maradona? Apesar de os dois não terem jogado na mesma época — Maradona atuou entre 1976 e 1997 —, a discussão persiste entre torcedores dos dois países.”
“Números, títulos e conquistas

  • Mais Jovem Artilheiro do Campeonato Paulista (1957)
  • Mais Jovem Campeão Mundial (1958)
  • Mais Jovem Bicampeão Mundial (1962)
  • Maior Artilheiro da Seleção Brasileira Masculina (95 gols)
  • Maior Artilheiro do Futebol Profissional (1281 gols)

Campeonato Paulista

1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969 e 1973

Torneio Rio-São Paulo

1959, 1963, 1964 e 1966

Campeonato Brasileiro (Taça Brasil e Taça de Prata)

1961, 1962, 1963, 1964, 1965 e 1968

Campeonato Norte-americano

1977

Libertadores

1962 e 1963

Mundial Interclubes

1962 e 1963

Copa do Mundo

1958, 1962 e 1970″

“Homenagens e prêmios
Bola de Ouro

1958, 1959, 1960, 1961, 1963, 1964 e 1970 (prêmios concedidos em 2015, após uma revisão da revista France Football)

Atleta do Século

Concedido pelo Comitê Olímpico Internacional (1999)

Concedido pela Agência Reuters, da Inglaterra (1999)

Concedido pela DuPont, da França (1996)

Concedido pelo jornal francês L’Equipe (1981)

Maior Futebolista do Século

Concedido pela Unicef, na Áustria (1999)

Título de Sir-Cavaleiro Honorário do Império Britânico

Concedido pela Rainha Elizabeth II (1997)

Estádio Rei Pelé

Maceió/AL (1970)

Medalha dos Direitos Humanos

Concedida pela organização judaica B’nai B’rith (1995)

Embaixador para a Educação, Ciência e Cultura

Concedido pela Unesco, em Paris (1994)

Membro do Hall da Fama

Concedido pela cidade de Oneonta, em New York (1993)

Embaixador da Boa Vontade

Concedido pela Unesco (1993)

Embaixador da Organização para Ecologia e Meio Ambiente

Concedido pela ONU (1992)

Ordem Nacional do Mérito

Futebol – Por Quê Pelé foi Considerado o Atleta do Século?


O atleta foi eleito por uma votação entre jornalistas da área esportiva da época e ganhou com 178 pontos, ultrapassando o nada fácil adversário americano, Jesse Owens, atleta olímpico.Há mais de 4 décadas, em 1980, o ex-jogador de futebol Edson Nascimento, conhecido como Pelé, era eleito mundialmente como o Atleta do Século, em votação divulgada pelo jornal francês L’Equipe. Durante a carreira, além deste, Pelé também conquistou outros diversos prêmios, como o “FIFA 100 Melhores Futebolistas Vivos”, em 2004 o “Prêmio de Honra Bola de Ouro”, em 2014, ambos pela Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA).
Pelé foi eleito no dia 12 de julho após ultrapassar, por nove pontos de diferença, o americano Jesse Owens na disputa pelo título. O ex-jogador brasileiro somou 178 pontos, Owens ficou com 169 e o ciclista belga Eddy Merchx garantiu a terceira posição com 99 pontos.
O ex-jogador recebeu o prêmio no dia 15 de Maio de 1981, no ano seguinte, no estádio Parc Des Princes, onde iria ocorrer o jogo entre Brasil e França, em Paris. Após a cerimônia, a partida iniciou e o time de futebol do Brasil venceu a França por 3 a 1. O troféu recebido por Pelé era uma estátua simulando um futebolista nu, com os braços para cima, como se estivesse comemorando uma vitória.
Na ocasião, estavam com Pelé, o embaixador do Brasil na França, Luís Silva, e o jornalista e diretor do jornal francês L’Equipe, Jacques Goddet. O público que aguardava o jogo no estádio Parc Des Princes, aplaudia e gritava o nome do atleta, que percorreu todo o estádio e ficou bastante emocionado com a recepção das pessoas.

Futebol – Copa do Mundo no Catar, Tudo pronto



São 32 seleções, divididas em oito grupos: além de Brasil e Catar, participam Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Bélgica, Camarões, Canadá, Coreia do Sul, Costa Rica, Croácia, Dinamarca, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Gana, Holanda, Inglaterra, Irã, Japão, Marrocos, México, País de Gales, Polônia, Portugal, Senegal, Sérvia, Suíça, Tunísia e Uruguai.
uando será a abertura da Copa?
O primeiro jogo da Copa é com a seleção do país-sede: Catar enfrenta o Equador no dia 20 de novembro (domingo), às 13h no horário de Brasília, no estádio Al Bayt, na cidade de Al Khor.
A taça será disputada no Estádio de Lusail, que fica em Doha, capital do Catar, no dia 18 de dezembro às 16h no horário de Brasília.
A estreia do Brasil na Copa será contra a Sérvia no dia 24 de novembro, uma quinta-feira, às 16h no horário de Brasília. Depois a seleção brasileira joga contra a Suíça (28/11, às 13h) e contra o Camarões (dia 2/12, às 14h).
O evento termina no dia 18 de dezembro.
Tradicionalmente, as Copas do Mundo são disputadas em junho e julho, mas em 2022 ela será no final do ano por causa das altas temperaturas no meio do ano, quando é verão no Catar e os termômetros podem chegar a 50ºC.
Qual o nome do mascote da Copa 2018?
O mascote se chama La’eeb e é um lenço de cabeça característico da cultura árabe.
Qual a diferença no fuso horário entre o Brasil e o Catar?
No Catar há apenas um fuso horário, o GMT +3, o que dá uma diferença de 6h a mais do horário de Brasília (GMT -3). Veja abaixo a tabela com a conversão dos horários em que estão marcadas as partidas:

Horários dos principais jogos

Catar Brasil
13h 7h
16h 10h
18h 12h
19h 13h
22h 16h
Como ter acesso à internet no Catar?
Para ter internet no celular enquanto estiver no Catar, você pode comprar um chip de uma operadora local assim que chegar no aeroporto em Doha. Os planos mais básicos ficam em torno de R$ 50.

Precisa fazer teste de Covid-19 para entrar no Catar?
Os torcedores que vão ao Catar não precisam fazer testes de Covid-19 antes do embarque ou na chegada ao país.
Porém, os fãs precisarão estar com esquema completo de vacinação. Aqueles que apresentarem sintomas da doença precisarão realizar um teste, disse o Ministério da Saúde Pública do Catar.
É sempre recomendado andar com uma identidade oficial quando se está visitando outro país, mas durante a Copa do Mundo do Catar será obrigatório o porte do Hayya Card, que serve como identificação.
O que é e para que serve o Hayya Card (FAN ID)?
O Hayya Card, também conhecido como FAN ID, funciona como um visto para entrar no país durante o período da Copa. É o documento de identidade dos torcedores. Todos os estrangeiros que estiverem no Catar de 1º de novembro a 23 de dezembro precisarão desse documento.
A solicitação do documento é feita por meio de um aplicativo ou pelo site oficial, e durante a estadia no país ele pode ser apresentado na versão impressa ou digital.
Quais documentos são necessários para assistir a um jogo no Catar?
É preciso apresentar o Hayya Card junto com um ingresso válido para assistir a um jogo no Catar.
Quais são as opções de transporte no Catar?
Quem tiver o Hayya Card pode usar gratuitamente metrô e ônibus no Catar entre 10 de novembro e 23 de dezembro.
Nos dias de jogos serão disponibilizadas linhas especiais de transporte com acesso facilitado aos estádios.
No dia-a-dia, pode-se pegar um táxi, identificado com a cor azul turquesa. Também é possível usar Uber ou Careem, um serviço de transporte por aplicativo popular no país.
Pode fumar em lugar público no Catar? E usar vape?
Sim, fumar cigarros em lugares abertos é permitido no Catar. O país proíbe o fumo em espaços fechados, isso inclui estádio de futebol.
Já vaporizadores, os vapes, são proibidos no país desde 2014 e poderão ser confiscados no aeroporto.
Pode beber bebida alcoólica no Catar?
Sim, mas só será permitido o consumo de bebidas alcóolicas em áreas designadas, como alguns restaurantes, hotéis e áreas para encontro de fãs. Não será permitido beber fora desses locais, nem levar álcool na bagagem.
Essa é uma exceção que o país está abrindo para receber os torcedores, pois normalmente é proibido o consumo de álcool no Catar.
A comunidade LGBTQIA+ tem recomendações especiais no Catar?
Sim, demonstrações públicas de afeto são proibidas, seja entre pessoas de sexos diferentes ou do mesmo sexo. No caso da comunidade LGBTQIA+, a homossexualidade é ilegal no Catar.
No entanto, o diretor executivo da Copa do Mundo no Catar, Nasser Al-Khater, disse que os homossexuais serão bem vindos durante o evento e acrescentou que andar de mãos dadas será permitido.
Quais são as recomendações para quem vai ao estádio?
Recomenda-se chegar com antecedência para passar pelos controles de segurança. Os portões de acesso abrem 3 horas antes do início da partida.
É permitido levar produto para higienizar as mãos, como álcool em gel, desde que a embalagem tenha até 100 ml. Também é permitido entrar com um powerbank ou uma bateria extra por pessoa.
Confira também os objetos que não podem entrar no estádio, entre eles: guarda-chuva, binóculos, comida, garrafa de vidro, lata, qualquer tipo de narcóticos, bandeira maior que 2 metros, drone, vuvuzela, apito ou outro instrumento semelhante que faça barulho alto.

Eder Jofre, morre uma lenda do Boxe Brasileiro



O “Galinho de Ouro” enfim descansou. Um dos maiores boxeadores da história, tricampeão mundial do peso-pena, o brasileiro Éder Jofre morreu neste domingo, dia 2 de outubro, aos 86 anos, em São Paulo. Ele estava internado desde março por causa de uma pneumonia e morreu em razão de complicações da doença. O paulista sofria de encefalopatia traumática crônica, doença conhecida por “demência pugilística”, dignosticada em 2015.
ofre nasceu no dia 26 de março de 1936, na Rua do Seminário, no Centro de São Paulo e, ao deixar o esporte, tinha construído um invejável cartel de 81 lutas, 75 vitórias (52 por nocaute), quatro empates e duas derrotas. A paixão pelo boxe era algo inerente à família, que chegou a ter sete atletas na modalidade.
Apesar da tradição familiar no boxe, a paixão pelo esporte ficou adormecida em Jofre, que desejava ser desenhista. Até que o teto do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo caiu e destruiu todo o seu material escolar.
Desiludido e incentivado pelo pai, o argentino naturalizado brasileiro José Aristides Jofre, ou apenas Kid Jofre, o futuro tricampeão mundial de boxe iniciou seus treinamentos. Aos 14 anos, começou a nascer o Galinho de Ouro do Brasil, que ia conquistar os títulos de peso pena pelo Conselho Mundial de Boxe (WBC) e do peso galo também pela WBC e pela Associação Mundial de Boxe (WBA).
Kid Jofre foi tudo na vida do filho. Dono de uma academia de boxe, onde atletas do São Paulo Futebol Clube treinavam, ele não só ensinou como esteve ao lado de Éder até morrer de câncer no pulmão, em março de 1974.

  • Me lembro da última luta em que ele esteve, já muito debilitado pela doença. Mesmo assim, fez questão de ser meu treinador no córner. E a cada intervalo ele subia e descia os degraus do ringue e fica muito cansado. Então, tentei terminar a luta o mais rápido possível só para ele não ficar cansado – contou Jofre.

Nariz quebrado e fim do sonho olímpico
Aos 20 anos, um ano antes de se tornar profissional, Éder Jofre disputou aquela que seria a sua única Olimpíada, em Melbourne 1956. A fama do brasileiro que tinha um futuro promissor no boxe já percorria o mundo e ele chegou na Austrália como favorito.

Mas, durante um treinamento, seu pai, Kid Jofre, optou por colocá-lo para praticar contra um lutador de uma categoria mais pesada. E durante a movimentação, Éder teve o nariz quebrado, mas mesmo com dificuldades para respirar decidiu continuar nos Jogos.
ofre não participou da primeira rodada, entrou nas oitavas-de-final, enfrentou Theinmyint, da Birmânia (atual Myammar) e avançou às quartas-de-final. Mas contra o chileno Claudio Barrientos perdeu por pontos e totalizou sua primeira derrota como amador.
A chegada ao topo
No dia 18 de novembro de 1960, Jofre se tornou o primeiro boxeador brasileiro campeão do mundo. Em uma luta no auditório Olímpico, em Los Angeles, ele nocauteou o mexicano Eloy Sanchez no sexto round e conquistou o título do peso galo pela Associação Mundial de Boxe (WBA), aos 24 anos.

Mas, três meses antes, por pouco o triunfo não foi impedido pelo mexicano Joe Medel, naquela que é considerada a luta mais difícil da carreira de Jofre. O vencedor do combate ia disputar o cinturão, o brasileiro foi muito castigado durante o confronto e só resistiu por causa do pai.
Jofre continuou sua trajetória vitoriosa e o próximo desafio era o de unificar os títulos do peso galo. No dia 18 de janeiro de 1962, em São Paulo, ao nocautear no décimo round o irlandês Jhon Caldwell, então campeão europeu, ele conseguiu o feito que mais tarde valeria como o título do Conselho Mundial de Boxe (WBC).
O campeão brasileiro se manteve no topo do peso galo por cinco anos. Até que o japonês Masahiko “Fighting” Harada impôs as duas únicas derrotas da carreira profissional de Jofre.
A primeira luta aconteceu em 18 maio de 1965 quando Jofre aceitou ir a Nagoia para defender pela oitava vez o cinturão de campeão do peso galo. Após 15 rounds, em decisão dividida dos juízes, Harada foi declarado vencedor, um resultado que muitos especialistas na modalidade contestam até hoje.
Em um ginásio lotado por 15 mil pessoas, Jofre e Harada protagonizaram um combate de encher os olhos de qualquer amante do boxe, no dia 31 de maio de 1966. Ao fim de 15 rounds, o japonês voltou a superar o brasileiro por pontos, mas em decisão unânime dos juízes.

  • Não é uma desculpa, mas não fui o Éder Jofre naquelas lutas. Lembro que não me adaptei ao fuso, tive de tirar peso. Mas ele era um bom lutador. Ele foi campeão mundial do peso mosca, campeão japonês – disse o brasileiro.

A primeira aposentadoria
Ao voltar para o Brasil, após sofrer somente a segunda derrota da carreira, Jofre decidiu se aposentar. Iniciou uma série de lutas de exibição em circos, praças e ginásios.
Em muitos desses confrontos, era acompanhado pela tia, Olga Zumbano, que também lutava e conhecida por “Rainha do Ringue”. Ela que o levou a muitas apresentações em circos, onde realizava seus shows.
Uma das exibições que mais chamaram a atenção foi a luta contra o cantor Nelson Gonçalves. O músico também era pugilista, chegou a ser campeão em São Paulo do peso médio, mas sucumbiu ao vício das drogas.

Para mostrar que o amigo estava recuperado, Jofre aceitou o desafio. O confronto aconteceu, em 1967, no Ginásio do Ibirapuera, sem um vencedor declarado. Mas após cair ante o campeão mundial, Nelson se levantou e entoou versos da música “Castigo”, de Lupicínio Rodrigues: “Homem que é homem faz qual o cedro que perfuma o machado que o derrubou”.

A volta triunfante e o adeus
Após parar por três anos, Jofre resolveu voltar ao boxe. Já veterano, optou pelo peso pena e demonstrou que, além de estar em forma, continuava com a técnica responsável por torná-lo um lutador único no mundo.
A nova fase foi coroada no dia 5 de maio de 1973, em Brasília, quando ele derrotou o cubano naturalizado espanhol José Legrá e se tornou o novo campeão mundial da categoria peso pena.
Com uma carreira vitoriosa, Jofre ainda lutou por mais três anos até se despedir definitivamente do boxe. E, em São Paulo, no dia 8 de outubro de 1976, um dos dez maiores lutadores entre todas as categorias, se despediu dos ringues com uma vitória contra o mexicano Octavio Gomez.
Um dos maiores reconhecimentos da importância de Jofre para o boxe mundial ocorreu em 1992, quando ele foi imortalizado no Hall da Fama, que fica na cidade americana de Cannastota, em Nova York. O International Boxing Hall of Fame foi criado em 1989 e até o momento o tricampeão mundial é o único brasileiro a ter recebido a honraria.
Em 2021, Jofre foi homenageado por um segundo Hall da Fama do boxe, da Costa Oeste dos Estados Unidos. A solenidade ocorreu em um hotel em Los Angeles, ao lado da Calçada da Fama e do cinema que abriga o Oscar. Apesar dos riscos pela pandemia de Covid-19, Jofre quis receber a honraria pessoalmente. Um desejo atendido pela família.

A serviço da comunidade
Após se despedir do boxe profissional, Jofre voltou a realizar lutas de exibição, foi treinador e exerceu por quatro vezes o mandato de vereador, durante 18 anos. E, um de seus orgulhos, era o fato de ter aprovado 26 leis de sua autoria.

Duas das leis que Jofre aprovou foram a de nº 12.093/1996, que obrigou a permanência de UTIs móveis nos estádios, ginásios e locais com grande concentração de pessoas durante um evento e a de nº 11.603/1994, autorizando o uso de gás natural como combustível nas frotas de veículos oficiais e no transporte público.

Mecânica – Como funciona o Chip para aceleradores?


O que é chip de potência?
A instalação de chips foi inicialmente realizada nas décadas de 70 e 80, quando surgiram os primeiros computadores. Mecânicos alteravam os potenciais do veículo por meio de chamados ajustes do módulo de injeção eletrônica (ECU).
O chip de potência, basicamente, tem a função de reprogramar o módulo de injeção eletrônica do motor, fazendo-o adquirir maior rendimento na potência e no torque. Os parâmetros de leitura do módulo de injeção eletrônica são modificados.
Quase todos os veículos existentes tem sua velocidade e potência eletronicamente limitadas. Quando o chip é instalado, a ECU passa a ter capacidade de acessar uma espécie de reserva de força do motor. Ou seja, com a ajuda da tecnologia e de softwares, o motor do veículo é “tunado” e ganha alguns cavalos de potência.
Como se realiza esse tipo de modificação?
Cada veículo conta com particularidades, portanto, a pessoa que instalará o chip de potência deverá ter conhecimentos não só de mecânica, como também de programação.

Por meio de cabos, o responsável pela instalação acessará o módulo de injeção eletrônica do veículo. Esse módulo, geralmente, fica no cofre do motor, mas dependendo do modelo do carro, pode estar em outro local.

Dessa forma, auxiliado por um programa de computador, o profissional faz um estudo e um projeto para o procedimento, e, em seguida, realiza as alterações no motor do veículo.

É fundamental que se procure um profissional responsável, com conhecimento e experiência no assunto, pois a mudança também provocará alterações no câmbio, nos freios e na aceleração. Portanto, todos esses componentes devem ser alterados para garantir eficácia da mudança, segurança do condutor e evitar danos ao carro.

Quais as vantagens dessa modificação?
É fato que a instalação de um chip na unidade de controle do motor provoca ganhos significativos em potência, velocidade e torque. Um carro com motor de 200 cavalos pode ser elevado, por exemplo, para 388 cavalos, medidos em dinamômetro, depois das alterações na oficina.
Aumento da força
Não há dúvida que a potência do motor será aumentada com a instalação do chip. A instalação torna o veículo capaz de acessar reservas de força, que, eletronicamente, não tem acesso permitido na versão de fábrica. O automóvel se torna mais rápido, mais forte e sua aceleração desenvolve-se consideravelmente.
Em um motor sem turbo, consegue-se atingir o aumento de 10% de potência, aproximadamente. Já nos motores turbo, o ganho será de aproximadamente 30%! Na prática, esses aumentos são bastante expressivos.
Torque
O torque é a capacidade do motor produzir a força motriz. É ele que faz o veículo sair da posição inicial e ter a capacidade de subir ladeiras íngremes e arrancar sem que sejam efetuadas muitas trocas de marcha.

Com a instalação do chip de potência, o torque do motor de seu carro se elevará e você terá um carro mais possante, mesmo que em baixas velocidades. Desse modo, o veículo pode desenvolver velocidades maiores por maior período, sem que seja necessário usar de marchas mais fortes, como primeira e segunda.
Melhora da dirigibilidade
Outro benefício observado para quem instala um chip de potência é a melhora na dirigibilidade do veículo. Muitos dos motoristas que usaram a alteração observaram um veículo de direção mais leve e facilitada.

Isso ocorre porque, na alteração em oficinas sérias e confiáveis, outros componentes do veículo também serão trocadas. É óbvio que, com uma ferramenta que aumenta velocidade e outras características de fábrica do veículo, outros elementos também devem ser mudados, como caixa de câmbio, freios etc. Essas alterações provocam sensação de facilidade na condução do automóvel.

Quais as desvantagens da instalação de chips de potência?
Contudo, é nosso dever ressaltar que não existem apenas pontos positivos na instalação do chip de potência no controle do motor. Muitos condutores também observaram aspectos negativos na alteração. E quando a alteração é realizada de forma irresponsável, provoca sérios prejuízos ao veículo e ao motorista.
Aumento no consumo de combustível
O aumento no consumo de combustível é um ponto negativo existente, mas já esperado pelo motorista que faz a instalação do chip de potência. A tendência é que quanto maior a capacidade do motor, mais combustível será gasto por ele.

O aumento no consumo de combustível, no entanto, pode ser atenuado caso as alterações realizadas em outros componentes do veículo acompanhem a alteração do motor. Isso torna o veículo mais equilibrado.
Perda de estabilidade
Muitos veículos são produzidos na fábrica com lataria, conjunto de rodas e pneus, dentre outros, para suportar tipos de exigência determinados previamente. Por isso, alterações que não são autorizadas pelas montadoras podem prejudicar o automóvel e até a segurança dos ocupantes.

Verificou-se nos carros em que foram instalados chips de potência um aumento excessivo da velocidade e do torque. Isso gerou perda de estabilidade e aderência dos pneus. É como se o carro patinasse, sobretudo em velocidades elevadas.

Por isso, as alterações de motor devem ser acompanhadas com mudanças nos freios e nos sistemas de segurança do veículo. Só dessa forma o condutor estará seguro e poderá aproveitar a potência do seu motor sem se preocupar com sua segurança.

Portanto, verificamos que há pontos positivos na instalação de um chip de potência no motor do veículo, principalmente para os amantes da velocidade e de carros tunados. Porém, os pontos negativos também existem e podem causar prejuízos ao dono do carro.

Devem ser balanceadas as vantagens e desvantagens, inclusive pelo investimento financeiro a ser feito. Mas um ponto é unanimidade, caso você decida instalar um chip de potência no motor, escolha uma oficina séria e experiente no assunto, que altere não somente o motor, mas todos os componentes do veículo que devem acompanhar a mudança!

Futebol – Rincón, ícone do futebol colombiano, morre aos 55 anos


O ex-jogador colombiano Freddy Rincón morreu rm 13 de abril de 2022 em Cali (já início da madrugada de quinta pelo horário de Brasília) vítima de um grave acidente na cidade colombiana. A confirmação do falecimento veio através de uma coletiva de imprensa na clínica onde o ex-jogador estava internado.

  • A Clínica Imbanaco, com prévia autorização e em companhia dos familiares, se permite informar à opinião pública que, apesar de todos os esforços realizados por nosso corpo médico e assistencial, o paciente Freddy Eusebio Rincón Valencia faleceu no dia de hoje 13 de abril de 2022. Lamentamos profundamente este sensível acontecimento, enquanto estendemos nossas mais profundas condolências à família, amigos, parentes e seguidores. Jamais haverá forma de expressar o que isto significa realmente para nós. Convidamos a todo o país a recordá-lo com alegria por tudo o que nos brindou em vida com suas conquistas desportivas.
    Freddy Eusébio Gustavo Rincón Valencia nasceu na cidade de Buenaventura, Colômbia, em 14 de agosto de 1966. Começou a jogar futebol no Atlético Buenaventura, clube pequeno de sua cidade natal. De lá, rumou para o Deportes Tolima e depois ganhou o mundo. Quando ainda atuava no país, marcou gol inesquecível contra a Alemanha na Copa de 1990 e fez dois gols na histórica goleada da Colômbia sobre a Argentina por 5 a 0, no Monumental de Núñez, nas Eliminatórias da Copa de 1994.
    Sua primeira experiência fora da Colômbia foi no Palmeiras, ao qual chegou no início de 1994, já como uma estrela da seleção de seu país. Destacou-se no título paulista daquele ano ao lado de nomes como Roberto Carlos, César Sampaio, Zinho, Edílson, Edmundo e Evair. Seis meses depois da chegada, durante a parada para a Copa do Mundo, transferiu-se para o Napoli.
    Um ano depois, chegou ao todo-poderoso Real Madrid, mas não obteve o mesmo sucesso na Espanha e voltou ao Palmeiras no meio de 1996. Ao todo, fez 76 jogos e 22 gols pelo Verdão.
    Em 1997, o Corinthians colocou a mão no bolso e investiu na compra do colombiano por cerca de US$ 1,3 milhão. Rincón, que era meia, virou volante e se tornou um dos maiores da história do clube.
    Ao lado de Vampeta, formou dupla inesquecível. O quarteto de meio-campo, que contava ainda com Ricardinho e Marcelinho Carioca, se eternizou. Eles foram bicampeões brasileiros (1998/99), venceram o Paulistão de 99 e o Mundial de Clubes de 2000. Ríncon, capitão da equipe, ergueu a taça do mundo.
    Pouco depois, recebeu uma ótima oferta salarial do Santos e trocou o Corinthians pelo Peixe, num período sem títulos. Atuaria ainda pelo Cruzeiro, em 2001, antes de voltar ao Timão em 2004, aos 37, para uma passagem apagada. Fez 158 jogos no Corinthians e 11 gols.
    Na seleção colombiana, marcou 17 gols em 84 partidas. Disputou três Copas do Mundo: 90, 94 e 98. Com personalidade forte, Rincón ficou marcado pelo perfil de liderança e foi capitão em diversos times durante a carreira.

Futebol – Raking da CBF de 2021



RANKING OFICIAL DA CBF, divulgado em 01 de março de 2021.

O Flamengo é o novo líder do Ranking Nacional de Clubes da CBF. Na atualização anual feita pela entidade, o Rubro-negro aparece na primeira posição, com 16.678 pontos, tomando o lugar que era do Palmeiras no ano passado. O Alviverde vem na sequência, em segundo lugar, com 16.110 pontos.

O Ranking Nacional de Clubes estabelece uma classificação técnica entre 236 clubes do futebol brasileiro, com base no recente desempenho das equipes nas competições nacionais e internacionais. Campeão do Brasileirão Assaí pelo segundo ano consecutivo, o Flamengo tomou a frente do ranking contra o Palmeiras, que, mesmo em caso de título da Copa do Brasil, não somará os pontos para ultrapassar o Rubro-negro.
No ranking, não consta a pontuação adicional aplicada para o campeão da Copa do Brasil, já que a competição ainda não se encerrou. Assim que forem definidos campeão e vice, será publicada uma versão atualizada do ranking com as pontuações definitivas. As posições dos clubes e de suas respectivas federações não sofrerão alterações por conta dos pontos atribuídos.

Entre os times que mais subiram, está o Internacional, que fez uma grande campanha no Brasileirão Assaí em 2020. Vice-campeão brasileiro, o Colorado saltou da nona para a quarta posição, que ocupa com 13.310 pontos. Antigo quarto colocado, o Cruzeiro despencou para a 10ª posição após passar o ano disputando a Série B do Campeonato Brasileiro e não conquistar o acesso. Outro time que cresceu significativamente foi o Ceará, campeão da Copa do Nordeste. O Vozão estava em 19º em 2020 e passou para a 14ª colocação.
POS. CLUBE UF PONTOS DIFERENÇA
1 Flamengo RJ 16,768 –
2 Palmeiras SP 16,110 658
3 Grêmio RS 15,180 930
4 Internacional RS 13,310 1,870
5 Athletico PR 12,968 342
6 Santos SP 12,776 192
7 Corinthians SP 12,032 744
8 São Paulo SP 11,870 162
9 Atlético MG 11,789 81
10 Cruzeiro MG 11,768 21
11 Bahia BA 10,175 1,593
12 Fluminense RJ 9,666 509
13 Botafogo RJ 9,529 137
14 Ceará CE 9,128 401
15 Chapecoense SC 8,985 143
16 Vasco da Gama RJ 8,828 157
17 América MG 8,404 424
18 Fortaleza CE 8,086 318
19 Atlético GO 7,310 776
20 Sport PE 7,043 267
21 Goiás GO 7,027 16
22 RB Bragantino SP 6,332 695
23 Vitória BA 6,114 218
24 Ponte Preta SP 5,994 120
25 Coritiba PR 5,937 57
26 Avaí SC 5,819 118
27 Juventude RS 5,725 94
28 Cuiabá MT 5,679 46
29 Paraná PR 5,175 504
30 CSA AL 4,852 323
31 CRB AL 4,766 86
32 Figueirense SC 4,350 416
33 Sampaio Corrêa MA 4,343 7
34 Vila Nova GO 4,177 166
35 Paysandu PA 4,120 57
36 Brasil RS 4,111 9
37 Londrina PR 3,908 203
38 Oeste SP 3,846 62
39 Náutico PE 3,662 184
40 Guarani SP 3,660 2
41 Santa Cruz PE 3,538 122
42 Criciúma SC 3,407 131
43 Operário PR 3,319 88
44 Botafogo SP 2,984 335
45 Boa Esporte MG 2,692 292
46 São Bento SP 2,593 99
47 Confiança SE 2,580 13
48 Luverdense MT 2,521 59
49 Botafogo PB 2,490 31
50 Remo PA 2,367 123
51 Ypiranga RS 2,194 173
52 ABC RN 2,180 14
53 Brusque SC 2,067 113
54 Tombense MG 2,031 36
55 Volta Redonda RJ 1,931 100
56 São José RS 1,878 53
57 Ferroviário CE 1,792 86
58 Joinville SC 1,656 136
59 América RN 1,470 186
60 Atlético AC 1,464 6
61 Imperatriz MA 1,454 10
62 Globo RN 1,409 45
63 Manaus AM 1,391 18
64 Salgueiro PE 1,351 40
65 Treze PB 1,319 32
66 Ituano SP 1,175 144
67 Moto Club MA 1,162 13
68 Altos PI 1,159 3
69 Tupi MG 1,106 53
70 Aparecidense GO 1,079 27
71 Jacuipense BA 1,063 16
72 Campinense PB 1,017 46
73 Itabaiana SE 990 27
74 Rio Branco AC 983 7
75 Ferroviária SP 967 16
76 Santos AP 964 3
77 River PI 956 8
78 ASA AL 947 9
79 São Raimundo RR 928 19
80 Sinop MT 920 8
81 Juazeirense BA 916 4
82 Caxias RS 902 14
83 Brasiliense DF 895 7
84 Caldense MG 887 8
85 Novorizontino SP 854 33
86 Central PE 825 29
87 Fast Clube AM 806 19
88 Tubarão SC 783 23
89 Bragantino PA 777 6
90 URT MG 724 53
91 Floresta CE 709 15
92 Galvez AC 694 15
93 Boavista RJ 689 5
94 União Rond. MT 681 8
95 São Raimundo PA 679 2
96 Coruripe AL 661 18
97 Fluminense de Feira BA 660 1
98 Mirassol SP 653 7
99 Palmas TO 645 8
100 Vitória ES 624 21
100 Portuguesa RJ 624 0
102 Sergipe SE 612 12
103 Bahia de Feira BA 584 28
104 Independente PA 568 16
105/td> Real Desportivo RO 564 4
106 Baré RR 561 3
107 Cianorte PR 539 22
108 Vitória da Conquista BA 533 6
109 Afogados PE 505 28
110 São Caetano SP 504 1
111 Macaé RJ 493 11
112 Corumbaense MS 492 1
113 Mogi Mirim SP 491 1
114 Gama DF 460 31
115 Novo Hamburgo RS 456 4
116 Iporá GO 443 13
117 Bangu RJ 432 11
118 Villa Nova MG 430 2
119 Atlético Cearense CE 410 20
119 Ceilândia DF 410 0
121 Maringá PR 408 2
121 Potiguar RN 408 0
123 Foz PR 406 2
123 Murici AL 406 0
125 Guarany de Sobral CE 402 4
125 Interporto TO 402 0
127 Maranhão MA 387 15
128 São Luiz RS 385 2
129 Águia Negra MS 380 5
130 Goianésia GO 376 4
131 América PE 357 19
131 Barcelona RO 357 0
133 Guarani de Juazeiro CE 356 1
134 Operário MT 355 1
135 Internacional SC 340 15
136 Espirito Santo ES 332 8
137 Nacional AM 330 2
137 Atlético BA 330 0
137 Frei Paulistano SE 330 0
137 Toledo PR 330 0
137 Vilhenense RO 330 0
137 Marcilio Dias SC 330 0
143 Goiânia GO 320 10
144 Portuguesa SP 314 6
144 Ypiranga AP 314 0
146 Avenida RS 304 10
146 Santa Cruz RN 304 0
146 Serra ES 304 0
149 Cordino MA 300 4
150 Juventude MA 295 5
151 Linense SP 276 19
152 FC Cascavel PR 265 11
153 Operário MS 264 1
153 Sobradinho DF 264 0
155 Cabofriense RJ 255 9
155 Nacional PR 255 0
155 Atlético PB 255 0
155 Itumbiara GO 255 0
155 Jaciobá AL 255 0
155 Ji-Paraná RO 255 0
155 Pelotas RS 255 0
155 Real Noroeste ES 255 0
155 Tupynambás MG 255 0
164 Uberlândia MG 252 3
165 Madureira RJ 249 3
166 Princesa do Solimões AM 230 19
167 XV de Piracicaba SP 227 3
168 Parnahyba PI 223 4
169 Gurupi TO 220 3
170 Americano RJ 213 7
171 Comercial MS 208 5
172 Anapolina GO 204 4
172 Atlético RR 204 0
172 Gaúcho RS 204 0
172 Hercilio Luz SC 204 0
172 Itaboraí RJ 204 0
172 Patrocinense MG 204 0
172 Serrano PB 204 0
172 Vitória PE 204 0
180 Audax SP 203 1
180 PSTC PR 203 0
180 São Francisco PA 203 0
180 Sete de Setembro MS 203 0
180 Dom Bosco MT 203 0
180 Genus RO 203 0
186 Atlético ES 198 5
186 Nova Iguaçu ES 198 0
186 Novoperário MS 198 0
189 Anápolis GO 190 8
190 Desportiva ES 183 7
190 Luziânia DF 183 0
192 Santo André SP 155 28
192 Sousa PB 155 0
194 ASSU PB 153 2
194 Belo Jardim PE 153 0
194 Flamengo PE 153 0
194 Macapá AP 153 0
194 Metropolitano SC 153 0
194 Plácido de Castro AC 153 0
194 Prudentópolis PR 153 0
194 Quatro de Julho PI 153 0
194 Santa Rita AL 153 0
194 São Paulo RS 153 0
194 Sparta TO 153 0
194 Trem AP 153 0
206 São Bernardo SP 130 23
207 Red Bull SP 127 3
208 Tocantinópolis TO 126 1
209 Lagarto SE 125 1
209 Aquidauanense MS 125 0
211 Guaratinguetá SP 108 17
212 Atlético PE 102 6
212 Jacobina BA 102 0
212 Tocantins de Miracema TO 102 0
215 Mixto MT 100 2
216 Rondoniense RO 81 19
217 Náutico RR 76 5
218 Inter de Limeira SP 75 1
218 Barbalha CE 75 0
218 Caucaia CE 75 0
221 J. Malucelli PR 61 14
222 Votuporanguense SP 60 1
223 Águia de Marabá PA 51 9
223 Araguaia MT 51 0
223 Galicia BA 51 0
223 ICASA CE 51 0
223 Serra Talhada MT 51 0
228 Aimoré RS 45 6
229 Friburguense RJ 30 15
230 Brasilia DF 25 5
230 Estanciano SE 25 0
230 Ivinhema MS 25 0
230 Lajeadense RS 25 0
230 Parauapebas PA 25 0
230 Resende RJ 25 0
230 Rio Branco ES 25 0

Mega Almanaque Futebol – Marius Trésor da França



Marius Trésor (Sainte-Anne, Guadalupe, 15 de janeiro de 1950) é um ex-futebolista francês que atuava como zagueiro. Fez história no Olympique Marseille e na Seleção Francesa. Foi eleito por Pelé para a lista dos 125 melhores jogadores da história vivos, em 2004.
O defensor começou a carreira em 1969 no Ajaccio, da Córsega. Em três anos, estava no Olympique Marselha, onde jogaria com Jairzinho e Paulo Cézar Caju. Jogou no clube até 1980 e jogaria os quatro anos seguintes no Bordeaux, encerrando a carreira na temporada em que conquistou seu único título no Campeonato Francês.
Pela Seleção da França, Trésor marcou quatro gols em 65 jogos, participando das Copas do Mundo de 1978 (onde foi o capitão da equipe) e 1982. Nos anos 90, teve uma espécie de “sucessor” entre Les Bleus: Lilian Thuram, outro defensor vindo da colônia caribenha de Guadalupe.
Títulos
Olympique de Marseille:
Copa da França: 1975–76
Bordeaux:
Ligue 1: 1983–84
Individual:
Jogador francês do ano: 1972
6º Jogador Francês do Século

Mega Almanaque – Osmar Santos



Osmar Aparecido Santos
Locutor esportivo paulista, conhecido como “O Pai da Matéria”, foi um dos mais populares narradores do rádio brasileiro, cujo bordão mais famoso era o “Ripa na chulipa e pimba na gorduchinha”. Afastado do rádio e da TV desde 1994, quando sofreu um grave acidente automobilístico, dedica-se à pintura. É um dos diretores da Equipe Osmar Santos, núcleo de esportes do sistema Globo-CBN de rádio.
Segundo de quatro irmãos (Odinei Edson e Oscar Ulisses, ambos locutores esportivos e Osório, bancário). Começou na Rádio Clube de Oswaldo Cruz (SP), depois mudou-se para Marília (SP), onde trabalhou nas Rádios Dirceu, Clube e Verinha.
Seu jeito despojado, alegre e informal o tornou um sucesso no rádio. Inovador e criativo, capaz de ditar moda dentro do futebol e nos meios de comunicação. Seus bordões caíram no cotidiano das pessoas: “Um pra lá, dois pra cá, é fogo no boné do guarda”; “Sai daí que o Jacaré te abraça, garotinho”; “No carocinho do abacate”; “vai garotinho porque o placar não é seu”; “ele estava curtindo amor em terra estranha”; “chirulirulá, chiruliruli”.
Todas aquelas expressões foram surgindo a partir de 1972 quando foi para a Rádio Jovem Pan. Em 1977 transferiu-se para a Rádio Globo, com repercussões equivalentes às transferências dos grandes craques do futebol. E não demorou para aparecer na TV Globo, primeiro narrando futebol, depois com apresentando o programas de variedades “Guerra dos Sexos”. Passou ainda por TV Manchete, Rádio e TV Record, Rádio Gazeta, antes de voltar à Rádio Globo.
Além da popularidade como locutor esportivo, capaz de pronunciar mais de 100 palavras por minuto, ficou famoso também como o “Locutor das Diretas”, em 1984, quando engajou-se da campanha “Diretas Já”, pelo retorno das eleições diretas para presidente do Brasil. Subiu no palanque como mestre de cerimônia ao lado de ícones da política nacional como Franco Montoro, Leonel Brizola e Luís Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso.
Osmar esteve em seis Copas do Mundo (1974-1994), três Jogos Olímpicos (1980-1988), além de narrar a Fórmula 1 e a Corrida Internacional de São Silvestre.
A brilhante carreira foi dramaticamente interrompida na noite de 22/12/1994, na estrada que liga Marília a Lins, no interior de São Paulo, o carro que dirigia foi atingido por um caminhão. Osmar foi atingido na lateral da cabeça, um ferimento profundo que ocasionou perda de sangue (3 litros) e massa encefálica (15cm). A área atingida era exatamente a parte do cérebro responsável pela fala. Ficou em coma por 15 dias e recebeu alta em 27/02/1995. Além de não conseguir falar, estava com a parte direita do corpo paralisada.
Mas estava vivo e pronto para iniciar as sessões de fisioterapia e fonoaudiologia. Voltou a pronunciar algumas palavras, além de recuperar parte da coordenação motora, ao ponto de participar de eventos públicos e visitra amigos e colegas nas várias rádios e TVs de São Paulo, além de descobrir uma nova atividade, a pintura. Usando a mão esquerda, pinta quadros, que, inclusive, foram expostos em várias ocasiões.
Ele permanece como “patrono vitalício” da equipe de esportes das rádios Globo-CBN, chamada de Equipe Osmar Santos.
Jovem Pan, Record e Globo onde continua contratado como um dos diretores da equipe mas sem narrar mais as partidas devido ao grave acidente de automóvel que sofreu em 22 de dezembro de 1994 e que afetou sua fala. Hoje como artista plástico, dedica parte de seu tempo a pinturas sobre telas. Trabalhou também nas redes de televisão Rede Globo, Rede Record e Rede Manchete. Narrou a Copa do Mundo de 1986 pela Rede Globo como primeiro locutor, na companhia de Galvão Bueno (segundo locutor) e Luís Alfredo (terceiro locutor). Narrou para a Rede Manchete a Copa do Mundo de 1990, com comentários de Zagallo.

Foi um dos melhores narradores de futebol do rádio brasileiro. Faziam parte da equipe comandada por Osmar na Rádio Globo, na fase de maior sucesso, Loureiro Júnior e Carlos Aymard (comentaristas), Fausto Silva, Roberto Carmona e Henrique Guilherme (repórteres de campo) e os também narradores Oswaldo Maciel, Oscar Ulisses e Odinei Edson (estes dois últimos, seus irmãos). Juarez Soares também participou da equipe, como apresentador de um programa que falava de futebol e variedades. Com base nessa experiência, Osmar Santos e sua equipe passaram a apresentar o programa de variedades Balancê (que tinha na produção Lucimara Parisi na produção.
Bastante popular, recebeu proposta para candidatar-se a cargos políticos, mas não aceitou.
Osmar Santos vinha sendo preparado para trabalhar na Rede Globo, onde atuou como narrador de futebol e apresentador, mas quem acabou sendo contratado em 1989 para apresentar o programa dominical da Globo foi seu amigo Fausto Silva. Faustão havia se destacado no programa Perdidos na Noite, produzido pela Rede Record a partir de 1982, e Rede Bandeirantes, a partir de 1986.
Criativo, inovou também quando passou a narrar partidas pela Rede Record. Em alguns momentos a câmera o mostrava na cabine e ele falava diretamente com o telespectador. Também criou bordões que foram tão bem aceitos pelo público, que ecoavam pelos estádios, como o famoso “Parou por quê, por que parou?”. Entre suas expressões estão: Ripa na chulipa e pimba na gorduchinha.
Também foi Osmar Santos quem criou a expressão “Animal”, que melhor representou o jogador Edmundo.
Seu irmão Oscar Ulisses comanda a equipe de esportes da Rádio Globo. Seu outro irmão Odinei Edson narra a Fórmula 1 para a Rádio Bandeirantes. Na Bandeirantes trabalha também o seu primo Ulisses Costa.
Em 1994 sofreu um grave acidente de carro quando viajava de Marília para a cidade de Birigui em São Paulo. O acidente causou-lhe sérias sequelas devido aos danos cerebrais que sofreu quando ele foi atingido por um caminhão dirigido por um motorista bêbado.
Osmar teve boa recuperação das várias funções, porém sua fala ficou comprometida, sendo capaz de pronunciar mais ou menos cem palavras, impedindo-lhe de continuar trabalhando como narrador. Desde então se dedica à pintura, tendo frequentado por anos o ateliê de Rubens Matuck.
Em sua homenagem foi criado o Troféu Osmar Santos, concedido a cada ano à equipe que termina o primeiro turno do Brasileirão em primeiro lugar.
No dia 28 de julho de 2017 o centro de imprensa do Allianz Parque recebeu o seu nome.

Futebol – A Morte de Diego Maradona



Ele estava numa casa de campo alugada para recuperar-se após cirurgia na cabeça realizada no último dia 3 de novembro.
Maradona acordou cedo nesta quarta-feira. Tomou café da manhã, caminhou um pouco e algumas horas depois voltou para a cama, como costumava fazer para recuperar as energias. Ele teria que levantar-se novamente às 12h, algo que não aconteceu.
Quando sua enfermeira particular entrou no quarto para chamá-lo, Maradona foi encontrado desmaiado. Foi o momento em que chamaram as ambulâncias. Nove chegaram ao local, mas não havia mais tempo. Ele já havia falecido por conta de uma parada cardiorrespiratória.
Os familiares criaram um ambiente para controlá-lo 24 horas por dia. Maradona tinha à sua disposição um psicólogo e todos os aparatos de um hospital.
Maradona já havia preocupado os fãs no começo do mês, quando foi internado às pressas, com sintomas de anemia. Na época, foi descoberta uma pequena hemorragia no cérebro, e o ex-jogador precisou passar por uma cirurgia para drená-la. Após mais de uma semana de internação, ele recebeu alta no dia 12 de novembro e teria ficado em casa no período.
Campeão mundial com a Argentina em 1986 – quando marcou dois gols históricos nas quartas de final contra a Inglaterra, o da “Mano de Dios” e o segundo, driblando meio time inglês -, Maradona teve sua carreira marcada pela genialidade em campo e pelas polêmicas fora dele.

O camisa 10 defendeu a seleção em 91 jogos, atuando em quatro Copas do Mundo: 1982, 1986, 1990 e 1994. Enfrentou o Brasil em duas delas: foi expulso na derrota por 3 a 1 pela segunda fase da Copa da Espanha-82, e na Itália-90 fez toda a jogada do gol de Caniggia na vitória por 1 a 0 que eliminou o Brasil. No Mundial dos Estados Unidos-94, viveu um dos piores momentos de sua trajetória, quando foi pego no exame antidoping ainda na primeira fase da competição.

Fernando Vanucci – Sem “Lero Lero”



Fernando Antonio Vanucci Braz (Uberaba, 5 de março de 1951 — Barueri, 24 de novembro de 2020) foi um radialista, apresentador de televisão e jornalista brasileiro, especializado na cobertura de esportes. Apresentador do Globo Esporte na década de 1980.
Aos vinte anos foi contratado pela Rádio Inconfidência de Belo Horizonte. Transferiu-se para a Rede Globo, primeiro em Minas Gerais, de 1973 até 1977, depois para a Central Globo de Jornalismo do Rio de Janeiro. Na Globo apresentou vários jornais: Globo Esporte, RJTV, Esporte Espetacular, Jornal Nacional, Jornal Hoje, Fantástico, Gols do Fantástico, entre outros.

Foi por esta emissora que cobriu seis Copas do Mundo: 1978, na Argentina, 1982, na Espanha, 1986, no México, 1990, na Itália, 1994 (tetra campeonato) nos Estados Unidos e 1998, na França. O destaque fica para a Copa do México, onde à frente do programa Copa 1986, criou o bordão que se tornaria sua marca registrada: “Alô Você”. O país vivia um momento de euforia com o Plano Cruzado do presidente Sarney, onde tudo “tinha que dar certo”. Mas na Copa, o Brasil treinado pelo técnico Telê Santana foi desclassificado pela França. Após o jogo, narrando uma poesia de Affonso Romano de Sant’Anna, não conseguiu segurar as lágrimas e acabou fazendo o Brasil inteiro chorar.
Também na Rede Globo, ao lado de Luciano do Valle, Galvão Bueno, Léo Batista e Mylena Ciribelli, cobriu as Olimpíadas de Moscou em 1980, de Los Angeles em 1984, de Seul em 1988, de Barcelona em 1992 e de Atlanta em 1996, e foi o âncora das transmissões do Carnaval na Marquês de Sapucaí Rio de Janeiro, de 1985 até 1999.

Em 1998 após entrar no ar ao vivo mastigando um biscoito, foi para geladeira da emissora, de onde saiu para narrar o seu último carnaval. Em abril de 1999, após assinar contrato com a empresa de marketing esportivo Traffic, estreou no Show do Esporte da TV Bandeirantes, onde ficou até 2001, além de ter feito também a cobertura dos Jogos Olímpicos de Verão de 2000 em Sydney (Austrália), o programa diário Esporte Agora e o Carnaval da Bahia. Em 2002, também pela Traffic, esteve na Rede Record, até ser contratado em fevereiro de 2003 pela RedeTV! para narrar as provas da antiga Fórmula Mundial e apresentar o TV Esporte. O último programa acabou extinto para dar lugar ao TV Esporte Notícias, apresentado pelo próprio e pela então estreante Renata Maranhão, substituída em junho de 2004 por Cláudia Barthel.
No fim de fevereiro de 2005, começou a comandar o RedeTV! Esporte, a princípio ao lado de Roberto Avallone (que ficou na apresentação do programa até abril quando foi para a Rede Bandeirantes), e atualmente com Cristina Lyra. Ele também foi apresentador do programa esportivo de debates Bola na Rede, aos domingos à noite e já fez o bloco esportivo do RedeTV! News.

No dia 9 de julho de 2006, Vannucci passou mal no ar enquanto apresentava o programa Bola na Rede da RedeTV!, transmitido após a final da Copa do Mundo de 2006. Segundo a direção da emissora, o mal-estar foi ocasionado pela utilização de medicamentos para tratamento de distúrbios de ansiedade. Na ocasião o programa foi cortado e o apresentador foi substituído pelo jornalista Augusto Xavier. Até então, muita gente acreditava que o apresentador teria se apresentado sob efeito de bebidas alcoólicas no seu programa.

Em entrevista à revista Veja e a outros veículos de comunicação, ele explicou que tomou 4 mg do ansiolítico Lorax (lorazepam) após uma discussão familiar. Vannucci afirmou que na hora do almoço, antes da discussão, tomou duas taças de vinho, o que pode ter potencializado o efeito do calmante.
Morte
O apresentador e jornalista Fernando Vanucci morreu aos 69 anos nesta terça-feira (24), em São Paulo. Atualmente ele ocupava o cargo de editor de esportes na Rede Brasil.
De acordo com informações de Fernandinho Vanucci ao “G1”, um dos quatro filhos do jornalista, o apresentador se sentiu mal na manhã de 24/11/2020, e foi encaminhado ao Pronto-Socorro central da cidade de Barueri, onde faleceu. Ele já vinha apresentando problemas cardíacos e utilizava um marca passo.