Drone, na verdade UAV (Unmanned Aerial Vehicle), em português VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado), é um tipo de aeronave que, como o nome diz, não é tripulado e sim controlado remotamente (e alguns deles funcionam de maneira autônoma, como robôs voadores).
A tecnologia não é nova, com as forças armadas de vários países já utilizando os drones desde a década de 50. A grosso modo tinham funcionamento semelhante ao de um aeromodelo, guiados por um controle via rádio. Por não possuirem piloto, podem ser muito menores e ágeis, e claro, não possuem o risco de perder uma vida se abatidos. Por isso, são muito utilizados em vigilância no combate, reconhecimento tático, além de alvo aéreo.
Mas, com o avanço da tecnologia, os drones tornaram-se cada vez mais modernos, e hoje em dia são verdadeiras máquinas de filmes de ficção científica. Alguns são controlados via satélite, com os pilotos podendo estar a 10 mil quilômetros de distância, custam mais de 100 milhões de dólares e podem voar por quase 30 horas ininterruptas.
Os principais operadores de Drones são os Estados Unidos, Israel e países da OTAN, sendo os modelos americanos os mais avançados, letais e polêmicos. O Brasil recentemente adquiriu um drone israelense, o Hermes 450, mas é um modelo simples, utilizado apenas para vigilância.
Dentre os diversos modelos existentes, vamos explicar um pouco sobre os dois principais UCAVs (Unmanned Combat Aerial Vehicle, os drones de combate americanos) e os avançadíssimos de reconhecimento e vigilância.
Drone, na verdade UAV (Unmanned Aerial Vehicle), em português VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado), é um tipo de aeronave que, como o nome diz, não é tripulado e sim controlado remotamente (e alguns deles funcionam de maneira autônoma, como robôs voadores).
A tecnologia não é nova, com as forças armadas de vários países já utilizando os drones desde a década de 50. A grosso modo tinham funcionamento semelhante ao de um aeromodelo, guiados por um controle via rádio. Por não possuirem piloto, podem ser muito menores e ágeis, e claro, não possuem o risco de perder uma vida se abatidos. Por isso, são muito utilizados em vigilância no combate, reconhecimento tático, além de alvo aéreo.
Mas, com o avanço da tecnologia, os drones tornaram-se cada vez mais modernos, e hoje em dia são verdadeiras máquinas de filmes de ficção científica. Alguns são controlados via satélite, com os pilotos podendo estar a 10 mil quilômetros de distância, custam mais de 100 milhões de dólares e podem voar por quase 30 horas ininterruptas.
Os principais operadores de Drones são os Estados Unidos, Israel e países da OTAN, sendo os modelos americanos os mais avançados, letais e polêmicos. O Brasil recentemente adquiriu um drone israelense, o Hermes 450, mas é um modelo simples, utilizado apenas para vigilância.
Dentre os diversos modelos existentes, vamos explicar um pouco sobre os dois principais UCAVs (Unmanned Combat Aerial Vehicle, os drones de combate americanos) e os avançadíssimos de reconhecimento e vigilância.
Após os atentados de 2001, o RQ-1 tornou-se a principal plataforma para ataque a alvos no Afeganistão, Paquistão e Iêmen. É muito difícil detectar ou perceber a aproximação de um ataque, já que o avião é muito silencioso, e o míssel, supersônico.
É uma arma tão letal, que várias bases aéreas americanas estão substituindo seus esquadrões de caças F-16 por Predators. Ele pode voar 740 km para chegar a um alvo, então manter-se na área por 14 horas sobrevoando-a, e depois voltar para sua base de lançamento.
Cada unidade custa aproximadamente 4 milhões de dólares. Comparativamente, o principal avião de caça da Força Aérea Brasileira, o F-5, custa 2.1 milhões de dólares. Possui um motor a pistão de 115 hp na traseira, e pode voar por mais de 40 horas ininterruptas. Além do míssel, possui diversos equipamentos de comunicação, câmeras e sensores. Sua câmera infra-vermelha pode detectar um ser humano a 3 km de altitude, e como é controlado via satélite, sua estação controladora pode estar a milhares de quilômetros de distância (porém, para a decolagem, uma unidade local deve efetuar a operação, para depois transferir o controle para a estação remota).
Como é preciso, silencioso, controlado remotamente e pode ficar horas voando sobre determinada área a uma altitude elevada e difícil de detectar pelo radar, a aeronave é ideal para ataques a territórios inimigos, como os ataques aos alvos terroristas.
MQ-9 Reaper, o drone mais letal existente
Também desenvolvido pela General Atomics, esse é uma evolução do Predator (MQ-1), e possui incontáveis melhorias. Uma das mais notórias é a habilidade de voar autonomamente, ou seja, é um robô voador. O Reaper é maior, mais pesado e mais potente que seu antecessor, possuindo um motor turbo-hélice de 950 hp, comparado aos 115 hp do Predator.
Assim como o Predator, também está substituindo aeronaves F-16 em esquadrões de caça dentro dos EUA, e o custo de uma unidade é de quase 17 milhões de dólares.
Além de carregar os mísseis Hellfire (ataque ao solo), pode levar bombas guiadas a laser (bombas inteligentes) e os poderosos mísseis ar-ar (utilizados para atacar outros aviões) AIM-9 Sidewinder. Possui um alcance de quase 6 mil quilômetros, e sua altitude operacional é de 50 mil pés (15 mil metros, altitude geralmente maior que a de um avião comercial).
Para cada tipo de missão ele é carregado com determinado kit de sensores e armamentos. Ele leva um poderoso sistema de aquisição de alvos, o Raytheon AN/AAS-52, que inclui uma câmera de TV colorida, também com infravermelho e uma outra TV com o sistema de laser para designar os alvos, ou seja, da própria estação de controle (que pode ser na Flórida), o operador designa o alvo e solta os mísseis e/ou bombas com o drone estando a 14.000 Km de distância, no Afeganistão, por exemplo. Além disso, possui um radar de apertura sintética que permite escanear e ter uma imagem clara de determinado alvo, e designa alvos para as GBU-38 JDAM, que são dispositivos de guiamento colocados em bombas convencionais (bombas “burras”) que as tornam inteligentes, guiadas por GPS.
Enquanto o Reaper e o Predator são máquinas de matar, o Global Hawk é um avançadíssimo sistema de vigilância e espionagem.
Desenvolvido pela Northrop Grumman, tem o custo unitário de 222,7 milhões de dólares! Comparativamente, os caças que a Força Aérea Brasileira quer comprar já são muito avançados, porém custam menos que isso, sendo que o mais caro, o francês Rafale, custa por volta de 100 milhões de dólares, e um F-18 pode custar até 60 milhões de dólares.
Possui uma envergadura (distância entre as pontas das asas) de 39,9 metros, maior que a de um Boeing 737-700, o modelo mais usado pela Gol. Como é um avião de vigilância e espionagem, possui um alcance de 14 mil quilômetros, e pode voar por 28 horas ininterruptas, a uma altitude de 60 mil pés (quase 20 mil metros), sendo capaz de cobrir 100 mil quilômetros quadrados em um dia.
Entre seu equipamento operacional, também possui um potente radar de apertura sintética além dos sensores eletro-óptico e infra-vermelho, que podem ser operados simultaneamente com o radar para fornecer imagens de altíssima definição do terreno a ser observado. Além disso, o radar possui indicador de alvos em movimento no solo, que identifica quando algo está se mexendo e indica sua velocidade e posição (em coordenadas), para que possa ser lançado algum míssil ou bomba guiados por satélite.
Carrega ainda uma infinidade de sensores para coleta de dados de sinais (SIGINT – signal intelligence), sendo capaz de interceptar comunicações de rádio e qualquer outro tipo de transmissão de dados sem fios. Leva também consigo sistemas de auto-defesa, como um de aviso de laser (quando um laser está travado nele para guiar um míssil), ou quando algum outro radar está tentando “iluminá-lo” também para guiamento de mísseis, e um sistema de interferência eletrônica, para atrapalhar os mísseis lançados.
Ele foi feito para operar de maneira autônoma, ou seja, um robô voador que não precisa de um controlador. Os operadores do sistema apenas monitoram o voo e recebem os dados coletados. Além da vigilância, devido à sua elevada autonomia e grande altitude operacional, a aeronave pode ficar sobrevoando o campo de batalha por horas, servindo como uma ponte retransmissora de comunicações, e também provendo imagens táticas sobre o cenário de operações.
Existem ainda diversos outros modelos de drones militares, tanto para vigilância quanto para combate, mas listamos aqui os mais usados e conhecidos. Pelo fato de não terem piloto, não são necessários os sistemas de suporte à vida (oxigênio principalmente), assentos ejetáveis e toda a parafernália da cabine, reduzindo significativamente o peso e possibilitando a aeronave voar por mais tempo, pois não há o problema da fadiga dos pilotos, além de aumentar a performance. Quando algum drone é perdido, a vida do piloto não se perde, nem existem os tão elevados custos para treiná-lo.
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