Foi reconhecida a porção de DNA culpada por uma doença que atinge uma a cada 8 mulheres no mundo. Cinco % já nascem com o DNA defeituoso. Nas demais, o defeito pode aparecer mais tarde, provocados por fatores como radiação. Os pesquisadores sabiam que o gene associado ao câncer de mama estava em algum lugar na metade inferior do cromossomo 17 e também que mulheres com mutações nessa região tem 85% de chance de desenvolver a doença. Era preciso vasculhar uma molécula de DNA com milhões de subunidades, os chamados pares de base e daí saber qual o grupo de pares, formando um gene, seria o famoso BRCA 1. Foi examinando amostras de sangue de pessoas pertencentes a famílias com grande incidência de câncer. Foi estudado casos de certas famílias mórmons em Utah. Em algumas chegavam a existir 40 mulheres com câncer de mama. Num futuro próximo, qualquer mulher poderá saber se carrega ou não tal gene com 1 simples exame de sangue, mas nada garante evitar o câncer, pelo menos por enquanto. É necessário saber também o que ativa o gene que também é suspeito de causar câncer de ovário.
Nos EUA, a cada 3 minutos é detectado um tumor de mama. Só lá são 180 mil novos casos por ano. A probabilidade de desenvolver a doença aumenta com a idade, principalmente quando existem outros episódios na família. Mulheres que entraram na menopausa com mais de 50 anos de idade ou que nunca tiveram filhos também tem mais chance de adoecer. Já a partir dos 20 anos as mulheres devem se auto examinar, apalpando as mamas a procura de nódulos, uma vez por mês, na primeira semana após o fim da menstruação. Depois dos 40 anos é preciso fazer um exame de mamografia todo ano.
Ter mãe ou irmã com câncer de mama
– Nunca ter tido filhos
– Ter tido o primeiro filho após os 30 anos
– Histórico de exposição a radiação
– Fumar
– Terapia hormonal (estrogênio)
– Uso excessivo de álcool
– Ferimento no seio
– Obesidade
Não há evidências definidas ainda que o uso de pílulas por um longo período de tempo pode causar câncer de mama, mas esta possibilidade continua a ser estudada. Também parece que tomar estrogênio depois da menopausa causa um pequeno aumento de risco de câncer de mama.
Pesquisadores também estão estudando alguns vírus como possíveis causas.
Quais são os sintomas?
Na maior parte das vezes o primeiro sinal do câncer de mama é um pequeno nódulo no seio. O nódulo é geralmente indolor que pode crescer lenta ou rapidamente.
Outros sintomas do câncer de mama incluem:
– Mudança de cor, reentrâncias, enrugamentos, ou elevação da pele em uma área do seio
– Uma mudança do tamanho ou formato do seio
– Secreção no bico do seio
– Um ou mais nódulos nas axilas
Como é diagnosticado?
Para descobrir o câncer de mama o mais rápido possível, você deverá, a partir do momento que tiver idade suficiente para ter exames ginecológicos anuais:
– Fazer um auto exame mensal
– Fazer exame médico pelo menos uma vez ao ano
– Fazer uma mamografia entre 35 a 39 anos de idade. A partir daí, após os 40 a cada 1 ou 2 anos, de acordo com o programa recomendado pelo seu médico. A partir dos 50 anos, você deve fazer uma mamografia a cada ano. Se você apresentar características de alto risco de câncer de mama, você deve começar a fazer mamografias regulares aos 35 anos ou menos.
A maior parte dos nódulos não são câncer. Na maioria das vezes eles são cistos com fluidos no tecido do seio que aumentam e diminuem com o ciclo menstrual. Mas todo nódulo deve ser avaliado.A avaliação normalmente envolve:
– um exame médico
– uma mamografia
– uma biópsia de agulha ou cirúrgica (estes testes devem ser feitos mesmo que o nódulo não seja visto na mamografia)
Se fizer biópsia de agulha (também chamada de aspiração de agulha), primeiramente será aplicada uma anestesia local para adormecer a área do seio que será analisada. Então o médico insere uma agulha dentro do nódulo e retira o fluido ou tecido dele. Se o fluido completar a agulha, o nódulo é um cisto de fluido e não câncer. Remover o fluido também faz o nódulo desaparecer. O tecido retirado pela agulha será examinado no laboratório.
Se fizer biópsia cirúrgica, será aplicada uma anestesia local por seu médico que fará um corte no seio e removerá o nódulo. Este tecido será examinado através de um microscópio. Um teste receptor de estrogênio (ER) poderá ser feito com a amostra da biópsia para ver se os hormônios promoveram o crescimento do tecido cancerígeno. Um nódulo linfático também pode ser removido das axilas para que se verifique se o câncer estendeu-se além do seio.
Como é tratado?
Se um nódulo do seio é cancerígeno, a decisão para tratamento será feito por você, seu cirurgião, e seu oncologista (especialista de câncer).Estas decisões serão baseadas no tipo e no tamanho do câncer e se ele estendeu-se para o nódulo ou para outras partes do corpo.
Os possíveis tratamentos cirúrgicos são lobectomia (remoção somente do tecido cancerígeno) ou mastectomia (remoção completa do seio). Outros tratamentos possíveis são a radiação e a quimioterapia, estes tratamentos podem ser usados isolados ou em combinação.
Se você estiver considerando a mastectomia, você deve discutir com seu cirurgião as opções e datas para a reconstrução cirúrgica.
Como posso me cuidar?
Se foi diagnosticado câncer de mama:
– discuta com seu médico a respeito do câncer e opções de tratamento. Não hesite em ter uma segunda opinião.
– Pergunte para seu médico o que deve ser feito caso o tratamento cause desconforto.
– Faça exames regulares após o tratamento terminar.
– Continue com auto-exame mensal, mesmo que ambos os seios tenham sido removidos cirurgicamente, para que se possa perceber cedo a reincidência do câncer, caso haja.
Muitos serviços de suporte estão disponíveis para as mulheres com câncer de mama. A sobrevivência ao câncer de mama continua sendo aperfeiçoado. A maior parte dos tumores são encontrados pelas próprias mulheres. Quanto mais as mulheres fizerem o auto-exame regular, mais o câncer será constatado prematuramente. Como a mamografia e outras tecnologias aperfeiçoam-se, o câncer tem sido detectado antes mesmo de sua existência ser sentida ou suspeita. Detecção prematura aumentam grandemente as chances de sobrevivência e facilitam o êxito do tratamento. Para detectar o câncer prematuramente:
Faça um auto-exame mensalmente.
– Faça mamografias anuais a partir dos 50 anos
– Não ignore um nódulo ou mudança na aparência ou sensação do seio. Lembre-se que o tumor cancerígeno é normalmente indolor.
Quando é pequeno o tumor pode ser isolado e arrancado numa cirurgia. Tumores maiores porém exigem a retirada de boa parte ou de toda a mama, que pode ser reconstituída numa plástica, que são combinadas com rádio e quimioterapia. A incidência de cura tem subido, mas o diagnóstico tem que ser precoce. Uma geneticista da Universidade da Califórnia, provou em 1990 que o gene do câncer de mama estava em algum lugar no cromossomo 17. Algumas mulheres apresentavam câncer nos seios e nos ovários ao mesmo tempo. A partir daí, não cansou de procurar o gene culpado, mas o endereço exato ainda não foi encontrado.
Câncer de mama é o desenvolvimento anormal das células do seio. Estas células crescem e substituem o tecido saudável.
Câncer de mama é uma doença tratável. A descoberta precoce é a chave para sobreviver ao câncer de mama. O câncer normalmente começa com um pequeno nódulo que, com o tempo pode crescer e se espalhar para áreas próximas, como os músculos e pele, assim como nódulo de pus sob o braço. Principalmente o tumor pode se espalhar para órgãos vitais como fígado,cérebro, pulmão e espinha.
Mais ou menos uma entre oito mulheres desenvolvem câncer de mama. Mesmo com o recente progresso de descoberta precoce e tratamentos aperfeiçoados, o câncer de mama é terceira maior causa de morte para mulheres nos E.U.A
Como ocorre?
A causa do câncer de mama não é conhecida. Qualquer mulher pode desenvolver câncer de mama e apesar de muito menos comum, homens também podem. Algumas mulheres são mais propícias a desenvolver câncer do que outras se apresentarem os seguintes fatores :
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