O Homem Bicentenário, Filme


É uma comédia dramática de ficção científica e fantasia norte-americana de 1999, dirigida por Chris Columbus e estrelada por Robin Williams.
O roteiro do filme é baseado num conto de Isaac Asimov e Robert Silverberg, do livro The Bicentennial Man and Other Stories, que mostra a trajetória de um robô em busca da liberdade.
Apesar de ter sido uma “bomba nas bilheterias”, o filme indicou o maquiador Greg Cannom ao Oscar de Melhor Maquiagem no 72º Edição do Oscar. Bicentennial Man também atraiu muitos fãs de filmes cult. A música tema do filme, “Then You Look at Me”, foi escrita por James Horner e Will Jennings e foi interpretada por Celine Dion.

Enredo
O robô da série NDR “Andrew” é introduzido em 2005 na casa da família Martin para executar tarefas de manutenção. As reações da família vão desde a aceitação e curiosidade, até a rejeição absoluta e o vandalismo deliberado por sua filha rebelde mais velha, Grace, que o trata como um mero robô e continua com seus caminhos rebeldes enquanto cresce. Isso leva Andrew a descobrir que ele pode identificar emoções e corresponder em espécie. Quando Andrew acidentalmente quebra uma figurinha pertencente a “Little Miss” Amanda, ele corta um substituto de madeira, como forma de pedir desculpa a ela. A família ficou atônita com essa criatividade e “Sir” Richard Martin leva Andrew para o fabricante, para saber se todos os robôs são como ele. O CEO da empresa, Dennis Mansky, vê esse desenvolvimento como um problema e deseja destruir Andrew. Irritado, Richard leva Andrew para casa e lhe permite prosseguir seu próprio desenvolvimento, encorajando Andrew a se educar nas humanidades.

Anos depois, Martin novamente leva Andrew para NorthAm Robotics para reparos após um acidente em que seu polegar é acidentalmente cortado. Richard garante primeiro que a personalidade de Andrew permanecerá sem adulteração. Andrew pede que seu rosto seja alterado para transmitir as emoções que ele sente, mas não pode expressar completamente, enquanto ele está sendo reparado. Doze anos depois, Andrew finalmente pede a liberdade dele, muito para o desânimo de Richard. Ele concede o pedido, mas bane Andrew para que ele possa ser “completamente” livre. Andrew constrói uma casa e vive sozinho. Em 2048, Andrew vê Richard uma última vez em seu leito de morte, onde ele pede desculpas pelo banimento dele.

Andrew continua buscando uma série de robôs da série NDR para descobrir se outros também desenvolveram a sensibilidade. Após quase vinte anos de falha, ele encontra Galatea, um robô NDR que recebeu atributos femininos e personalidade. Estes, no entanto, são simplesmente aspectos de sua programação e não algo que ela desenvolveu espontaneamente. Galatea pertence a Rupert Burns (Oliver Platt), filho do designer original de robôs NDR. Burns trabalha para criar mais robôs de aparência humana, mas não consegue atrair financiamento. Andrew concorda em financiar a pesquisa e as duas juntar forças para revolucionar a robótica. Entretanto, ele mantém contato com Amanda, que cresceu, casou-se, teve um filho, se divorciou e agora uma neta, chamada Portia. Depois de receber características humanas, Andrew volta para casa e vê Amanda, agora envelhecida, com Portia, que é a mesma que sua avó em seus anos mais novos (ambas interpretadas por Embeth Davidtz). Inicialmente, ele tem alguns problemas para se reintegrar na família desde agora, há apenas Amanda que realmente o conhece, mas ele consegue fazer amizade com Portia. Algum tempo depois, Amanda morre, deixando Andrew perceber que todos os que conhecem morrerão um dia. Aceitando esse fato, Andrew decide se tornar humano. Com a ajuda de Rupert, ele cria um novo tipo de órgãos mecânicos que podem ser usados ​​por ele para se tornarem mais humanos e utilizados pelos humanos como órgãos prostéticos. Ele ganha um sistema nervoso e muitos outros órgãos que o fazem capaz de comer, sentir emoções e sensações, além de ter relações sexuais. Eventualmente, Andrew torna-se humano o suficiente para se apaixonar por Portia e, em última análise, ela se apaixona por ele.

Ao longo do próximo século, Andrew pede ao Congresso Mundial que o reconheça como humano, o que permitiria que ele e Portia fiquem legalmente casados, mas são rejeitados; O Presidente do Congresso explica que a sociedade pode tolerar uma máquina eterna, mas argumenta que um humano imortal criaria muito ciúme e raiva. Inicialmente, Andrew decide fazer Portia ao vivo tanto quanto possível através de suas invenções médicas, mas depois de algumas décadas ela lhe diz que ela não pode e não quer viver para sempre, então um dia ela vai recusar mais tratamento. Andrew decide fazer Burns injetar sangue no seu sistema, permitindo-lhe envelhecer, e assim ele começa a envelhecer ao lado de Portia. Andrew novamente atende o Congresso Mundial com Portia, ambos agora parecendo velhos e frágeis, e novamente petições para ser declarado um ser humano.

Em seu leito de morte com suporte de vida, Andrew e Portia observam como o Presidente do Congresso Mundial anuncia na televisão a decisão do tribunal: que Andrew é oficialmente reconhecido como humano e (além de Matusalém e outros personagens bíblicos) é o humano mais velho estar na história com a idade de duzentos anos. O orador também valida o casamento entre Portia e Andrew. Andrew morre enquanto escuta a transmissão apesar de seu apoio à vida, e Portia ordena a sua enfermeira Galatea, um agora reconhecido, o andróide humano, para desconectar seu suporte vital. O filme termina quando Portia morre de mãos dadas com Andrew depois que ela sussurra “Até logo” para ele.

TV – Rede OM


Rede OM (Organizações Martinez) foi uma rede estadual (posteriormente nacional como Rede OM Brasil) de televisão brasileira. Surgida na década de 1980, a  emissora se tornaria a primeira rede nacional fora do eixo Rio-São Paulo. Seu fundador foi o político e empresário José Carlos Martinez.

No final dos anos 1970, os Diários Associados entram em crise com o fechamento da TV Tupi. Em comum acordo, o grupo e a Família Stesser resolvem colocar a tradicional TV Paraná de Curitiba à venda. Depois de uma intensa negociação, a família Martinez adquire a emissora que será sede da mais nova rede de televisão estadual do estado.

Com a aquisição da TV Paraná, a cabeça-de-rede é mudada para Curitiba (pelas condições geográficas) e assume-se o nome Rede OM. A parceria com a TV Bandeirantes não só continua, como seu sinal se expande para todo o estado e se torna uma das principais afiliadas da Band.

A parceria com a TV Bandeirantes se encerra em 1991, quando, por amizade à Dante Matiussi e Airton Trevisan, trocou de bandeira e passa a ser afiliada a Rede Record, que começava a se firmar como uma nova rede nacional após a compra por Edir Macedo.

Rede OM Brasil

No final de 1991, a Rede OM (formada, então, pela TV Paraná e pela TV Tropical) entra com um pedido de transmissão em via satélite com a EMBRATEL, previsto para 1992. A intenção do grupo paranaense é formar uma nova rede nacional.

Em 20 de novembro do mesmo ano, fechou-se um contrato com a TV Gazeta de São Paulo (da propriedade da Fundação Cásper Líbero) celebrando um fornecimento de programação entre as duas redes.

Em 28 de fevereiro de 1992, a OM surpreendeu o mercado televisivo ao comprar a TV Corcovado, canal 9 do Rio de Janeiro. Até então, o canal carioca pertencia ao Grupo Silvio Santos e estava arrendado a MTV Brasil desde 20 de outubro de 1990. Estima-se que a emissora foi comprada pela quantia de US$ 8 milhões.

No dia 1 de abril, Galvão Bueno estreou na emissora, assumindo a função de narrador, apresentador e diretor do núcleo esportivo, saindo da TV Globo depois de quase dez anos. A estreia do narrador foi na transmissão da Taça Libertadores da América.

O audacioso projeto de implantação da rede contava com profissionais experientes como Guga de Oliveira, Dante Matiussi e até Walter Avancini foi sondado para dirigir um núcleo de teledramaturgia. Somente na implantação da rede foram gastos por volta de US$ 30 milhões. Flávio Martinez virou o superintendente geral da rede que almeja o terceiro lugar de audiência em questão de meses.

Também foi adquirido um pacote de mais de 100 filmes, a maioria de lutas ou softcore. Dentre os títulos encontra-se Orquídea SelvagemImpacto Total e Calígula.

Novelas também ganharam vez na emissora e causando polêmica, dentre elas, uma versão argentina do grande sucesso Irmãos Coragem. Ainda na linha esportiva, o piloto Ayrton Senna participava do programa Pódium e a emissora investia numa transmissão do Rally Paris-Dakar, em um programa com o locutor José Carlos Araújo e no telecatch Campeões do Ringue, aos sábados. Além da transmissão do Campeonato Paranaense e da Copa do Brasil de 1992. Em 20 de junho de 1992, a OM exibiu o polêmico filme Caligula, não recomendado para menores de 18 anos. O juiz José Antônio de Andrade Martins da 18ª Vara da Justiça Federal de São Paulo determinou o cancelamento da exibição através de uma liminar. Mesmo com a audiência chegando a incrível marca de 16 pontos, a rede foi obrigada a tirar o filme do ar.

No mês de agosto, com a CPI do caso PC Farias, descobriu-se uma conexão do empresário com a Rede OM. Tratava-se de dois cheques do “fantasma” Manoel Dantas Araújo, que pagaram parte de uma dívida que o SBT tinha com a Caixa Econômica Federal. Essa dívida teria sido transferida para a OM em troca da concessão da TV Corcovado.

Encerramento

Em abril, a Rede OM decidiu mudar de nome e de programação para limpar sua imagem. Recém-saído da Manchete, é contratado o apresentador Clodovil e a TV Gazeta, que antes apenas locava os horários, vira afiliada.

Cinema – Cotas para filmes nacionais: faz sentido?


No dia 12 de janeiro, Minha Irmã e Eu, comédia estrelada por Ingrid Guimarães e Tatá Werneck, alcançou um milhão de espectadores no cinema. Não se trata de algo inédito, claro. Mas é simbólico: foi o primeiro filme brasileiro em quatro anos a ultrapassar essa marca.

Até então, o último havia sido Minha Mãe é Uma Peça 3, que estreou no final de 2019.
A comédia de Paulo Gustavo vendeu 11,3 milhões de ingressos. Os lançamentos seguintes passaram longe: os melhores desempenhos, fora Minha Irmã e Eu, foram de Turma da Mônica: Lições (2021, 816 mil pessoas) e da cinebiografia dos Mamonas Assassinas (2023, 820 mil).
O que explica a baixa audiência de lá pra cá? Em parte, a ausência da cota de tela, uma lei que obrigava os cinemas a reservar parte da sua programação para filmes brasileiros. Desde 2001, a Ancine (Agência Nacional do Cinema) calculava um mínimo de dias de exibição, com base no número de salas no país e nos hábitos de consumo do público. O presidente da república recebia essa análise todo ano e dava um ok via decreto.

Sem isso, a lei não valia para o ano seguinte. Foi o que aconteceu em 2018, quando Michel Temer não deu sua canetada.
Sem cotas em 2019, Vingadores: Ultimato ocupou 92% das 3.300 salas do circuito. O filme da Marvel fez com que a comédia nacional De Pernas Para o Ar 3, que chegou a atrair 1,8 milhão de pessoas saísse mais cedo de cartaz.

No fim de 2019, Bolsonaro renovou a cota. Mas aí veio a Covid, fechando as salas de cinema. Em 2021, a lei expirou, e o Senado só aprovou uma nova versão no final de 2023.
A cota de tela é um jeito de equilibrar a disputa com Hollywood, que tem muito mais dinheiro para investir no marketing e na distribuição dos seus filmes. Estima-se que a Disney gastou US$ 600 milhões no Ultimato. R$ 3 bilhões. É mais do que toda a grana que o Ministério da Cultura captou para o audiovisual em 2023 (R$ 2,4 bi).

Essa política não é uma exclusividade brasileira.
E trata-se de algo tão antigo quanto o próprio cinema. Nos anos 1920, a Alemanha estipulou que um filme nacional deveria ser produzido para cada filme gringo que entrasse no país. Em 1939, a França limitou o número de filmes americanos.

No Brasil, várias leis de cotas existiram ao longo do século 20. Em 1950, o mínimo de dias por ano reservado por lei a produções nacionais eram seis; em 1964 , 112. A última regra vigente, já no século 21, variava de 28 a 64 dias, de acordo com o tamanho do cinema.
A partir de 1987, o novo governo democrático reinventou o setor. A alta cota de tela das décadas anteriores se manteve. Mas veio acompanhada de programas de financiamento,deu certo: nos anos 2000, filmes nacionais já correspondiam a mais de 50% da bilheteria da Coreia do Sul. E o sucesso atraiu empresas interessadas em investir no filão (incluindo gigantes como Samsung e Hyundai). Em 2006, quando o cinema do país já era robusto, o governo decidiu reduzir a cota pela metade.

Na Argentina, outra nação que se destaca pela produção cinematográfica,também há cota de tela: um filme nacional por sala de exibição a cada trimestre, por ao menos uma semana. O Brasil lançou 273 filmes em 2023: 37,5% do total de estreias. Eles ocuparam 7% das sessões, e fizeram só 3% da bilheteria. O lucro na somatória geral foi de R$ 59 milhões, 17% a menos que 2022.
A lei ainda será revista ano a ano, via decreto. Mas com uma mudança significativa: caso o presidente não assine nada, ficam valendo as normas do ano anterior.

Há mais música no mundo (principalmente ruim) do que gente para ouvir.


“Hoje, em qualquer dia da semana, aproximadamente 100 mil músicas novas sobem no Spotify, no SoundCloud, na Apple”, disse o CEO da Warner Music Group, Steve Cooper, em um evento no banco Goldman Sachs em 2022. “É incrivelmente complexo e difícil fazer uma música se destacar em meio às outras 99.999.” 

Esse número provavelmente está inflado (é dificil, por exemplo, verificar qual parcela desse material consiste em música antiga que só agora está subindo nas bibliotecas).

Mas é fato que houve um aumento brutal: eram 60 mil em 2021, e 40 mil em 2019. E o catálogo total já passou de 100 milhões de músicas. Ou seja: há um boom de lançamentos , o mistério é precisar seu tamanho. Universal, Sony e Warner, sozinhas, soltam 3,9 mil faixas por dia. Nunca foi tão fácil ou barato gravar uma música e lançá-la na internet – e a população da Terra nunca foi tão grande –, de modo que nunca se lançaram tantas faixas fresquinhas.

Em contrapartida, nunca houve nem haverá público para todas as canções que existem (em 2014, estimava-se haver 4 milhões de músicas sem um único play no Spotify, o número com certeza aumentou muito desde então). Isso torna o mercado fonográfico um solo fértil para a sacanagem. 

Tudo começa em 1710 – quando o parlamento britânico publicou a primeira lei de direitos autorais. Ela garantia 14 anos de proteção a qualquer obra impressa, prorrogáveis por mais 14. A norma também se aplicava a partituras – que eram o único meio possível de consumir música em casa, já que não havia rádio ou fonógrafo. Nascia a briga pelo copyright dos hits e pelos ouvidos do público. No Europa do século 19, uma estratégia comum era subornar artistas populares para que eles cantassem lançamentos, estrategicamente camuflados no setlist usual dos shows. O público ouvia, gostava e ia atrás da partitura. Outra fonte razoável de dinheiro eram óperas cômicas e curtas, com refrões fáceis, encenadas em pequenos teatros. As famílias de classe média assistiam a esses espetáculos e então compravam as pautas para tocar as músicas em casa. De novo, e de novo. Imagine uma criança birrenta querendo ouvir Frozen o dia todo –  mas não existem CDs ou Spotify, só instrumentos musicais.  Esse era o poder das editoras, que podiam vender 30 ou 40 mil cópias de uma partitura por 50 centavos cada.

Ao longo dos anos 1920, o rádio e os discos de 78 rotações começaram a tomar o lugar do papel e do piano na distribuição de músicas, e lá ficaram até os anos 2000. Só os formatos evoluíram: fitas cassetes, cds e etc. O rádio era uma terra sem lei. As gravadoras dividiam o território do país em áreas de atuação controladas por representantes locais, chamados simplesmente de locals, que eram a evolução dos pluggers: bajuladores profissionais, Subornar os PDs – o jabá, ou payola, em inglês – é crime, claro. O que não é crime é usar um intermediário para esconder a transação. 

Em 1991, a Billboard passou a usar um sistema chamado SoundScan, que coletava dados de vendas de álbuns direto das caixas registradoras. O objetivo era evitar  gerentes de loja subornados para inflar o número de vendas de um álbum nos balanços. Outro trunfo do SoundScan era filtrar e excluir da base de dados qualquer compra que não se assemelhasse ao comportamento de um consumidor. Isso impedia as gravadoras de comprarem todas as cópias de seus CDs em uma loja e então devolverem a mercadoria ao lojista. A música encara uma crise de demanda. Precisamos descobrir como fazer as canções chegarem às suas audiências.  

Megacurtíssima – Sobre a História dos Instrumentos Musicais


Não se sabe quando ou por que o ser humano cantou pela primeira vez. Mas há evidências de que os neandertais, antes de nós, já tinham flautas. Desde então, nossa espécie se dedicou a criar uma miríade de objetos para manipular ondas sonoras.
Os instrumentos mais antigos conhecidos são tubos de ossos com buracos, ao tapa-los muda-se a nota emitida.

Leia mais em próximos capítulos

Música-Inner City no The Town


Mergulhando totalmente na cena multicultural paulistana, o The Town traz uma nova narrativa para o New Dance Order e anuncia atrações potentes para o espaço. Com 45 horas de apresentação e um enorme palco composto por 250m2 de leds, o local apresenta uma experiência inédita, diferente de tudo o que se conhece quando se fala em música de pista. O New Dance Order vai transitar pela cena cultural paulistana, trazendo a ebulição das festas independentes, que viram noites em fábricas e galpões abandonados da cidade, além de performances exclusivas e inéditas que misturam atrações nacionais e internacionais, Inner City Live volta ao Brasil depois de 30 anos em um show que será histórico e que contará com um bônus set do icônico Kevin Saunderson. Um dos shows mais enérgicos e performáticos da música eletrônica de Paul Kalkbrenner, traz seus sintetizadores, baterias eletrônicas e muitos hardwares para o festival. Vitalic, da França, é um multi-instrumentista que mistura electro, techno e house, bem como elementos de música clássica, rock, ítalo-disco e música eletrônica dos anos 70, resultando em um som potente, único e marcante.

Música – Odyssey


Originário da cidade de Nova York , mais conhecido por seus sucessos disco , incluindo ” Native New Yorker ” (1977), ” Use It Up and Wear It Out ” (1980) e ” Going Back to My Roots ” (1981). ). Agora com sede no Reino Unido, a banda é liderada e liderada por Steven Collazo. O Trio já é falecido, todos os componentes inclusive. Lillian Lopez (Lillian Lopez Collazo Jackson; 16 de novembro de 1935 – 4 de setembro de 2012); Lopez (22 de fevereiro de 1933 – janeiro 28, 2015), e Carmen Lopez a última remanescente (12 de julho de 1934 – 22 de abril de 2016). O baixista e cantor filipino Tony Reynolds se juntou ao grupo logo depois que “Native New Yorker” alcançou o no. 21 na Billboard Hot 100 , no. 5 no UK Singles Chart . Uma série de álbuns e singles se seguiram e o grupo conseguiu outro sucesso nas paradas de R&B , ” Inside Out “, escrito por Jesse Rae , produzido por Jimmy Douglass e apresentando música executada por músicos de sessão. Ele alcançou o pico nas paradas de R&B dos EUA. Reynolds, por razões desconhecidas, saiu após o primeiro álbum e foi substituído por Fayetteville , Carolina do Norte , nativo William “Bill” McEachern, que permaneceu com o grupo durante o restante de sua produção na RCA Records. Durante esse tempo, Steven Collazo, nascido no Brooklyn, juntou-se ao grupo como tecladista, vocalista e diretor musical. Tony Reynolds morreu em 2 de fevereiro de 2010, na Jamaica, Queens , Nova York. No Reino Unido , a banda, com seu estilo musical diversificado teve mais sucesso nas paradas, totalizando cinco sucessos no Top Ten entre 1977 e 1982.

Cinema – Scott Wilson


Scott Wilson (Thomasville, 29 de março de 1942 – Los Angeles, 6 de outubro de 2018) foi um ator americano conhecido por interpretar o personagem Hershel Greene na série de televisão The Walking Dead. Desde que iniciou sua carreira, em 1967, atuou em mais de 50 filmes, com destaque para In the Heat of the Night, In Cold Blood, The Great Gatsby, The Right Stuff, Dead Man Walking, Junebug e Monster.
Scott nasceu em Thomasville, no sul dos Estados Unidos, uma cidade pequena e interiorana. Fez sua estreia como ator interpretando personagens suspeitos de assassinato em seus primeiros filmes. Em In the Heat of the Night (1967), In Cold Blood, no mesmo ano, um filme inspirado no livro de mesmo nome de Truman Capote. Scott foi escalado para filmes assim pois era um desconhecido na época.
Scott foi escalado para ser o veterinário e fazendeiro Hershel Greene na segunda temporada de The Walking Dead em junho de 2011, papel que assumiu até 2014. Sua atuação recebeu avaliações positivas da audiência, que o considerava um personagem muito humano entre os outros.
Após sair do elenco de The Walking Dead, atuou de forma intermitente em outros projetos, como nas séries The OA, Damien e Bosch.
Scott Wilson morreu em 6 de outubro de 2018, por complicações devido a uma leucemia.

Cultura – Exposição em SP celebra os 150 anos de Santos Dumont com réplica do avião 14 Bis


O Farol Santander, espaço cultural no centro de São Paulo, recebe a nova exposição “Santos Dumont – o poeta Inventor”, que homenageia os 150 anos do nascimento do aeronauta brasileiro.
Considerado o pai da aviação, Alberto Santos Dumont tem sua trajetória na conquista do voo e sua família no Brasil retratadas na exposição. O público poderá ver tudo isso por meio de itens históricos, objetos pessoais, desenhos de projetos, fotos, vídeos e maquetes.
Além de ocupar as galerias dos pavimentos 23 e 24 do prédio, a exposição também chega ao hall. Lá está exposta uma versão em tamanho real do avião 14 Bis, o biplano com o qual Dumont fez o primeiro voo homologado do mundo. Suspenso no teto, a representação pesa 150 kg e mede 9,6 metros de comprimento.
A exposição apresenta a imagem aérea de Paris no piso da galeria do 24º andar. Na cidade, o aeronauta fazia suas atividades cotidianas e estudava os balões e voo controlado.
Outras representações, dessa vez em miniatura, também podem ser contempladas. É o caso do Balão Brasil e os 10 modelos de dirigíveis feitos e testados por Santos Dumont, que são apresentados como maquetes feitas pelo arquiteto Ricardo Martins Girotto Mendes.
Itens em tamanho real também estarão à mostra. É o caso dos cestos nos quais Dumont ficava dentro dos aviões.
Além de cadernos de anotações, carteiras licença de aviador e outros documentos, está exposito também a primeira versão do livro “Dans L´Air” –”Os Meus Balões” na versão em português—, publicado por Dumont em 1904.
O público ainda vai se deparar com outra réplica de avião. Dessa vez é o La Demoiselle, com 110 kg, 6,20m de comprimento por 5,50 m de envergadura.
A mostra ainda apresenta alguns espaços interativos, como um simulador de voo pela cidade de Paris, e um hangar com pequenos jogos temáticos, como quebra-cabeça de magnetos e jogos de memória.

SANTOS DUMONT – O POETA INVENTOR
Quando Ter. a dom., das 09h às 20h; até 15/10 Onde Farol Santander – R. João Brícola, 24, CentroTelefone (11) 3553-5627Preço R$ 35Classificação LivreLink: https://www.farolsantander.com.br/#/sp

Cinema- “Avisei em 1984 e não ouviram”, diz James Cameron sobre avanço da IA


Um Olhar Digital Para o Futuro

O avanço dos recursos de inteligência artificial (IA) estão conquistando feitos inimagináveis — mas alguns futuristas já deduziam onde essa tecnologia poderia chegar. James Cameron, diretor de “O Exterminador do Futuro“, aproveitou o tema para fazer ligação com o roteiro do filme que ele foi coautor.
“O Exterminador do Futuro” é um filme de ficção científica lançado em 1984, com James Cameron entre os autores. A trama aborda visão utópica de futuro em guerra entre homens e máquinas.

Estrelado por Arnold Schwarzenegger, o filme também conta com Linda Hamilton (como Sarah Connor) e Michael Biehn (como Kyle Reese). Com o sucesso do primeiro filme, a história foi estendida e se tornou grande franquia cinematográfica. Em ordem cronológica:

O Exterminador do Futuro (1984)”;
“O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (1991)”;
“O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas (2003)”;
“O Exterminador do Futuro: A Salvação (2009)”;
“O Exterminador do Futuro: Gênesis (2015)”;
“O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio (2019)”.
“Acho que o armamento da IA ​​é o maior perigo”, complementou Cameron. “Acho que entraremos no equivalente à corrida armamentista nuclear com a IA e, se não a construirmos, os outros caras com certeza irão construí-la e, então, aumentará.”

Tina Turner, mais uma baixa para a música de Qualidade



Tina Turner, que morreu aos 83 anos na última quarta-feira, 24, confessou às amigas Cher e Oprah Winfrey “que estava pronta para morrer”. “Ela lutou contra essa doença (câncer no intestino) por tanto tempo e era tão forte quanto você imaginava que ela fosse”, disse a cantora, na quinta-feira, 25, em entrevista ao programa The Beat with Ari Melber, da MSNBC.
Oprah Winfrey comentou, também na quinta-feira, ao programa CBS Mornings, sobre seus últimos momentos ao lado da estrela. “Certamente sabia que ela estava doente, mas a vi em 2019, quando fui visitá-la no hospital, e ela me disse então que estava realmente pronta para ir, ou seja, pronta para deixar o planeta. “Imaginei, então, que seria a última vez que a veria”, disse a apresentadora.
A cantora Tina Turner chegou a fazer um post no Instagram, em 9 de março, falando sobre seus problemas de saúde, exatamente no Dia Internacional do Rim. Ela foi diagnosticada com câncer no intestino em 2016 e chegou a fazer um transplante de rim no ano seguinte. O órgão foi doado pelo marido, Erwin Bach. Eles se conheceram em 1985 e se casaram em 2013.
Cantora, dançarina, e atriz suíça nascida nos Estados Unidos. Amplamente referida como a “Rainha do Rock ‘n’ Roll”, ela ganhou destaque como vocalista da Ike & Tina Turner Revue antes de lançar uma carreira de sucesso como artista solo. Turner renunciou à cidadania americana em 2013. Ela morou na Suíça desde 1995 até à sua morte, no ano de 2023.
Em 1988 seu nome entrou para o Guiness Book, o livro dos recordes, como o show com o maior número de público pagante já feito por uma cantora solo.
A artista reuniu 182 mil pessoas no Maracanã, no Rio de Janeiro para ver sua apresentação. O show foi transmitido para todo o mundo. Nesta época estava fazendo a Break Every Rule World Tour. Turner também atuou nos filmes Tommy (1975), Mad Max Beyond Thunderdome (1985) e Last Action Hero (1993). Em 1993, What’s Love Got to Do with It, um filme biográfico adaptado de sua autobiografia I, Tina: My Life Story, foi lançado. Em 2009, Turner se aposentou depois de completar sua Tina!: 50th Anniversary Tour.
Tendo vendido mais de 100 milhões de discos em todo o mundo e sendo a primeira pessoa – e por enquanto única – a ter ao menos um hit no top 40 do Reino Unino em sete décadas consecutivas (Década de 1960 a Década de 2020), Turner foi um dos artistas mais vendidos de todos os tempos. Ela recebeu 12 prêmios Grammy, que incluem oito prêmios competitivos, três prêmios Grammy Hall of Fame e um Prêmio Grammy de Contribuição em Vida. Foi a primeira artista negra e primeira mulher a estar na capa da Rolling Stone. A Rolling Stone a classificou entre os 100 Maiores Artistas de Todos os Tempos e os 100 Maiores Cantores de Todos os Tempos. Ela tem uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood e na Calçada da Fama de St. Louis, e foi duas vezes indicada ao Rock and Roll Hall of Fame, com Ike Turner em 1991 e como artista solo em 2021. Tina Turner faleceu em 24 de maio de 2023, aos 83 anos de idade.
Filha de Zelma Priscilla Currie e Floyd Richard Bullock, Tina Turner nasceu Anna Mae Bullock em 26 de novembro de 1939, em Brownsville uma cidade do Condado de Haywood, no Tennessee.
Tina e sua irmã começaram a frequentar clubes noturnos de St. Louis. Em 1957, a irmã de Tina, Alline, a levou para o Manhattan Club em East St. Louis. Alline era garçonete no clube e Ike Turner tocava no clube todas as noites. Impressionada com a música e o talento de Ike, Tina sentiu vontade de fazer parte da banda.
Em meados da década de 1970, Ike era fortemente viciado em cocaína, o que prejudicou seu relacionamento com Tina.
Após ficar um tempo sem gravar, Turner assina com a Capitol Records, e lança o seu quinto álbum Private Dancer em 1983. O álbum foi um sucesso mundial, alcançando o número três na Billboard 200 dos Estados Unidos, vendendo mais de 5 milhões de cópias no país, e mais de 11 milhões de cópias mundialmente. O álbum contou com hits, como Let’s Stay Together (uma regravação de Al Green), Better Be Good to Me, Private Dancer e What’s Love Got to Do with It, sendo que este último alcançou o número um na Billboard Hot 100 dos Estados Unidos. Durante esse período, Turner também contribuiu na gravação do single beneficente We Are the World, que foi escrita por Michael Jackson e Lionel Richie.
O sucesso de Turner continuou em 1985, quando ela fez uma participação no filme “Mad Max Beyond Thunderdome”, além de contribuir para a trilha sonora do filme. O filme foi um sucesso comercial e de crítica, e render-lhe-ia um prêmio NAACP Image Award por sua atuação. Em fevereiro de 2008, Turner se apresenta na cerimônia do Grammy Awards cantando ao lado da cantora Beyoncé.
Em janeiro de 2013, Turner se naturalizou suíça. Em julho desse mesmo ano, Tina oficializou seu segundo matrimônio, comemorando o casamento em uma cerimônia budista em sua mansão na Suíça, na cidade de Küsnacht, com o produtor e empresário alemão Erwin Bach, dezessete anos mais novo. Eles se conheceram em 1986, quando a gravadora de Tina enviou Erwin para recebê-la no aeroporto.
Tina revelou em seu livro de memórias de 2018 My Love Story que ela sofreu doenças com risco de vida. Em 2013, três semanas após seu casamento com Erwin Bach, ela sofreu um derrame e teve que aprender a andar novamente. Em 2016, ela foi diagnosticada com câncer intestinal. Tina optou por remédios homeopáticos para tratar sua pressão alta que resultou em danos aos rins e eventual insuficiência renal. Suas chances de receber um rim eram baixas e ela foi instada a iniciar a diálise. Ela considerou suicídio assistido e se inscreveu para ser membro do Exit, mas Bach se ofereceu para doar um rim para seu transplante. Turner passou por uma cirurgia de transplante de rim em 7 de abril de 2017.
Morte
Tina Turner morreu aos 83 anos de idade em sua casa na Suíça. A morte foi confirmada por um assessor mas, em um primeiro momento, a causa não foi revelada. Apenas foi divulgado que ela morreu “após uma longa doença”. No dia seguinte à sua morte, um porta-voz da cantora revelou ao jornal britânico Daily Mail que Tina morreu de causas naturais.

Música – Quais São os Maiores Mercados Musicais do Mundo?


O relatório mais recente da IFPI Global Music Report revelou os maiores mercados fonográficos do mundo. Em 2023, os dez maiores mercados incluem os Estados Unidos, Japão, Reino Unido, Alemanha, China, França, Coreia do Sul, Canadá, Brasil e Austrália.
De acordo com o relatório, a indústria da música teve um crescimento de 9%, atingindo US$ 26,2 bilhões em todo o mundo. O mercado fonográfico da China se destacou, entrando para a lista dos cinco maiores pela primeira vez, enquanto o Brasil retornou ao top 10.
A região com a maior receita de música gravada em 2022 foi os Estados Unidos e o Canadá, seguida pela Europa, com o Oriente Médio e o Norte da África em terceiro lugar. A região que mais cresceu em 2022 foi a África Subsaariana, com um crescimento de 34,7%, impulsionado pela África do Sul, que é o maior mercado da região.
As receitas da América Latina aumentaram 25,9%, enquanto as receitas asiáticas cresceram 15,4%, com a região representando 22,9% do mercado global. A Australásia viu um crescimento de 8,1%, acima dos 4,7% do ano anterior.

Cultura – Autobiografia de Rita lee


Rita Lee é rock and roll, mas também é literatura. A ex-Mutante foi uma escritora de sucesso. Ao todo, lançou 11 livros ao longo da vida: títulos infantis, contos, fotolivro, antologia de letras e até história em quadrinhos.
Rita abre o livro contando que o tumor foi descoberto por acaso, em abril de 2021, numa consulta em que tentava dar fim ao mal-estar após tomar a segunda dose da vacina contra a Covid.

Trechos
“fui comunicada pelo dr. Ribas de que poderia ser uma de três coisas: fungo, tuberculose ou câncer. A ‘massa’, como eles se referiam ao troço, precisava ser mais bem investigada para fecharem o diagnóstico e terem mais detalhes. Era preciso que eu fizesse naquela mesma tarde uma tomografia com contraste para buscar sinais de metástase. Foi dra. Estelita que, com toda a calma, delicadeza e seriedade do mundo, me disse que eu estava com um câncer de 20 centímetros de perímetro no pulmão esquerdo e que apenas uma biópsia em alguns pontos revelaria o tipo de células cancerígenas, que eu faria no dia seguinte. Para tanto, eu deveria ser internada e depois, quem sabe, voltaria para casa.”

Rita Lee – Mais uma Baixa na MPB


Ela já não gravava há algum tempo, e muitos de seus sucessos foram graças ao arranjo de Lincolm Olivetti, também já falecido, mas vai deixar um grande legado para a MPB.
Rita Lee ia bem além dos palcos e discos. Ela foi uma das grandes vozes do feminismo quando falar sobre o assunto era tabu, e podia até render alguns dias ou meses de cadeia. Chegou a ser presa na ditadura militar (1964-1985) e também no último show de sua carreira, em 2012, em Aracaju, depois de xingar policiais militares. Muitos desses episódios foram relatados sem filtros em suas duas autobiografias, uma publicada em 2016 e a outra, ainda inédita, que sairá no dia 22 de maio.

Rita Lee gostava de visitar o Planetário e falou do cosmos em suas canções
O velório de Rita Lee, que morreu na noite da última segunda-feira,9 de maio, aos 75 anos, foi aberto ao público no Planetário do Parque Ibirapuera, quarta-feira (10), de 10h às 17h. O corpo será cremado, de acordo com a vontade dela, numa cerimônia particular.

O local foi escolhido porque a rainha do rock ia toda semana ao planetário paulistano, uma visita que era sucedida por uma banana-split. O Planetário tem a ver também com a própria obra de Rita Lee que, de maneira direta ou metafórica, mencionou os astros em várias de suas músicas, incluindo “Banho de espuma” e “Balada do louco”.

Veja alguns trechos:
Mamãe Natureza: “Tudo que é bom vem do sol / tudo que é ruim vem da lua”
Cupido: “O amor é como a lei da gravidade / é uma força que ninguém vê, mas todo mundo sente”
Balada do Louco: “Eu estou perambulando / sem me preocupar / se eu estou ficando louco / já sou um maluco beleza” (fazendo uma referência ao personagem espacial Maluco Beleza criado por Raul Seixas)
To Nem Ai: “Se alguém disser que eu pareço a lua / não ligue não / é que eu sou mesmo / uma cratera ambulante”
Banho de Espuma: “Sou a mulher que caiu do espaço / no banho de espuma que o tempo apagou”
Rita, que foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra doença, morreu em casa, “cercada de todo amor de sua família”. Nos últimos tempos, ela vivia num sítio no interior de São Paulo com o marido, o músico Roberto de Carvalho, com quem teve três filhos: Roberto, João e Antônio.

Lincoln Olivetti: louvado pelas novas gerações, o mago do pop volta à cena com inéditas e homenagens


Talvez seu nome ainda passe batido por aí, afinal, Lincoln Olivetti (1954-2015) não gozou de muita fama. Mas a obra do lendário músico, compositor, maestro e arranjador certamente não passa. Desde clássicos da era disco da música brasileira, como “Lança-perfume” (Rita Lee) e “Palco” (Gilberto Gil), até fenômenos arrasadores como “Amor perfeito” (Roberto Carlos) e “Meu bem, meu mal” (Gal Costa), passando inclusive por sucessos infantis, como “Superfantástico”, do Balão Mágico, e “Lua de Cristal”, da Xuxa, são incontáveis os hits que tem o dedo do mestre, apelidado no meio como “O mago do pop” ou “O feiticeiro dos estúdios”. Agora, enquanto seu trabalho encanta e surpreende novas gerações, Olivetti tem seu baú revirado e uma penca de material inédito com a sua assinatura está por vir.
Há duas levas de músicas inéditas trabalhadas pelo arranjador que estão no forno. Uma, mais próxima de ser lançada, está nas mãos do músico e produtor Kassin, parceiro de Lincoln em seus últimos anos de vida. Com uma turma de músicos que inclui Davi Moraes e Donatinho, eles empreenderam o “Baile do Lincoln”, que chegou a tocar no Rock in Rio em 2015. Outra, que ainda precisa ser lapidada, está com Mary Linn Olivetti, filha mais velha do arranjador. Mary Linn, que é formada em produção fonográfica e trabalha como DJ, encontrou o material no meio de uma infinidade de arquivos deixados pelo pai.
Nome de rua e discobiografia
As músicas inéditas aparecem num momento em que o maestro está em alta. Há uma intenção da família de pleitear na Câmara Municipal de Nilópolis que ele vire nome de rua no município da Baixada Fluminense, onde nasceu. Lincoln Olivetti também terá uma discobiografia que está sendo preparada pela jornalista e cantora Chris Fuscaldo, responsável pelas discobiografias dos Mutantes e da Legião Urbana, além da biografia de Belchior.
Vindo de uma família relativamente abastada, Lincoln Olivetti, aos 12 anos, montou uma banda de baile que rodava a noite tocando em clubes do subúrbio do Rio. Após uma viagem em 1973, conseguiu trazer dos Estados Unidos equipamentos de primeira linha que dificilmente se encontravam aqui, como um sintetizador Moog, e logo estaria trabalhando com produção musical, aos 22, levantando as mangas nos estúdios da CBS (atual Sony) no final dos anos 1970.
Foi lá que ele conheceu Robson Jorge, parceiro com quem gravou seu único LP. Depois, empreendeu seus próprios estúdios – o primeiro, que ficou conhecido como Guerenguê, em Jacarepaguá, e depois outros dois no Itanhangá e no Joá, por onde passaram nomes como Tim Maia, Gilberto Gil, Gal Costa, Caetano Veloso, Roberto Carlos, Jorge Ben, Rita Lee, Maria Bethânia e Fagner. No auge, chegou a fazer 360 arranjos em um ano, quase um por dia, e era carinhosamente chamado de Morcegão pelo gosto de trabalhar de madrugada e pelos inseparáveis óculos escuros. Nos anos 1980, quem quisesse emplacar uma música nas rádios, invariavelmente procurava Lincoln Olivetti.
O produtor e engenheiro de som Max Pierre, que produziu e mixou “Robson Jorge & Lincoln Olivetti”, diz que, além de um workaholic convicto, Lincoln era um músico excepcional.

Outros hits arranjados por Lincoln Olivetti:
‘All Star’ (Cássia Eller)
‘Amor perfeito’ (Roberto Carlos)
‘Olhos coloridos’ (Sandra de Sá)
‘Aguenta coração’ (José Augusto)
‘Acenda o farol’ (Tim Maia)
‘Pai’ (Fábio Jr)
‘Mania de você’ (Rita Lee)
‘Adoleta’ (Xuxa)
‘Daqui pro Méier’ (Ed Motta)
‘Bicicleta’ (Marcos Valle)
‘Pegando fogo’ (Gal Costa)
‘Esotérico’ (Gilberto Gil)
‘Estou livre’ (Tony Bizarro)
‘Dentro de você’ (Emílio Santiago)
‘Um dia de domingo’ (Tim Maia e Gal Costa)

Música(de qualidade)-James Ingram


James Ingram (Akron, 16 de fevereiro de 1952 — Los Angeles, 29 de janeiro de 2019)
Mais conhecido pela canção Just Once, produzida por Quincy Jones e por sua participação no clip We are The World
Autodidata, aprendeu a tocar piano, guitarra, baixo, bateria e sintetizador. Começou na música como um membro do grupo Revelation Funk. Durante este tempo, Ingram desenvolveu uma reputação na área de Los Angeles como um cantor de estúdio e chamou a atenção de Lamont Dozier, ex-compositor da Motown Records e produtor. Dozier convidou Ingram a contribuir com algum material; uma canção se destacou, “Love’s Calling”, fazendo parte do álbum Zingara, lançado em 1980.
Na década de 1980, Ingram ficou mais conhecido por suas colaborações. Ele foi número 1 nas paradas pop com Patti Austin em Baby, Come to Me, uma canção que se tornou popular por fazer parte da soap opera General Hospital. Um outro dueto de Austin e Ingram, How Do You Keep the Music Playing?, foi trilha do filme Best Friends (1982) e ganhou uma indicação ao Óscar.
Em 1981, Ingram fez os vocais de Just Once e One Hundred Ways no álbum de Quincy Jones, The Dude. Por seu trabalho neste álbum, ele ganhou um prêmio Grammy de melhor vocalista de R&B. O álbum de estreia de Ingram, It’s Your Night, foi lançado em 1983 e trouxe a balada There’s No Easy Way. Ele também trabalhou com outros artistas notáveis do R&B como Ray Charles, Anita Baker, Lazlo Viktor, Nancy Wilson, Natalie Cole e Kenny Rogers.
Em 1984, ele se associou à Kenny Rogers e Kim Carnes para a balada “What About Me?”. Em 1985 , ele ganhou um Grammy Award por “Yah Mo B There”, um dueto com Michael McDonald. No mesmo ano, participou, junto com outros quarenta e cinco artistas, da gravação do single de caridade “We Are the World” do grupo USA for Africa. Ele também co-escreveu P.Y.T. (Pretty Young Thing) que foi gravada por Michael Jackson em seu álbum Thriller.
Em 1986, Ingram participou de um dueto com Linda Ronstadt, “Somewhere Out There”, que foi trilha sonora do filme de animação An American Tail e lhe rendeu um Grammy. A mesma canção recebeu indicação ao Óscar e recebeu disco de ouro (mais de 500 000 cópias vendidas nos Estados Unidos) pela RIAA.
Em 1990, sua balada romântica I Don’t Have the Heart chegou ao topo da parada. Durante a década de 1990 Ingram participou de várias canções que foram trilhas sonoras de filmes como One More Time, tema de Sarafina! (1992) e Where Did My Heart Go?, tema do filme City Slickers (1991). Sua composição de 1994, The Day I Fall in Love, um dueto com Dolly Parton, foi a canção tema do filme Beethoven’s 2nd e foi nomeada para um Oscar de melhor canção original.
Faleceu em 29 de janeiro de 2019, aos 66 anos de idade.

Segundo o site TMZ, ele lutava há tempos contra um câncer no cérebro.

Debbie Allen, amiga e parceira criativa de Ingram, lamentou a morte em sua conta no Twitter nesta terça-feira (29).

“Perdi meu mais querido amigo e parceiro criativo James Ingram ao coral celestial. Ele sempre será apreciado, amado e lembrado por sua genialidade, seu amor pela família e sua humanidade”, escreveu.


Música(Glória Eterna) -Laura Braningan


Laura Ann Branigan (Mount Kisco, 3 de julho de 1952 – East Quogue, 26 de agosto de 2004) foi uma cantora, compositora, multi-instrumentista e atriz norte-americana.
Laura nasceu em 3 de julho de 1952, na cidade de Mount Kisco, no Condado de Westchester, em Nova Iorque. Apaixonada por música desde a infância, começou a cantar no coral de uma igreja em sua cidade natal. Durante a adolescência, venceu diversos concursos musicais em boates de Nova York, logo atraindo atenção da indústria fonográfica, sendo convidada a gravar discos em pouco tempo.
Casou-se em 1978 com seu noivo, o advogado Lawrence Kruteck, 16 anos mais velho que ela. Apesar de ter feito tratamentos para engravidar, não obteve êxito, e então o casal não teve filhos. Em 1994 seu marido foi diagnosticado com câncer colorretal. Laura retirou-se temporariamente da cena musical, no auge de sua carreira, para acompanhá-lo nos tratamentos de quimioterapia e radioterapia. Seu marido faleceu em 15 de junho de 1996, o que a fez entrar em depressão e necessitar de auxílio psicológico.
O retorno aos palcos lhe deu força para continuar. Em entrevistas revelou que a música era sua maior fonte de alegria e inspiração. Apesar de ter mantido outros relacionamentos, não casou-se novamente.
Conhecida por sua enérgica presença de palco, ficou mundialmente famosa devido a grandes hits, como “Solitaire”, “How Am I Supposed To Live Without You”, “Self Control”, “Ti Amo”, “Spanish Eddie”, “I Found Someone”, “Power of Love”, “Shattered Glass”, “Never In A Million Years”, “Over You” e principalmente “Gloria”, o maior deles. Além de suas músicas, era também conhecida pelo poder e extensão de sua voz mezzo soprano, que chegava a alcançar quatro oitavas na escala musical.
Em 1981 lançou seu primeiro álbum solo, intitulado “Silver Dreams”. Deste álbum algumas faixas chegaram a ser executadas em rádios, o single “Looking For A Number One”, chegou a ser lançado oficialmente e a canção “Fools Affair” teve um video-clipe. Porém nas vésperas de lançamento o álbum foi cancelado.
Tornou-se conhecida do grande público em 1982, após o sucesso de “Gloria”, versão de uma canção do cantor e compositor italiano “Umberto Tozzi”, que lhe rendeu sua primeira indicação ao “Grammy”. E assim, veio o primeiro álbum solo intitulado “Branigan”, além de “Gloria”, o álbum tem outros sucessos como “All Night With Me”.
A cantora também gravou neste mesmo ano a canção “Imagination” para a trilha sonora de “Flashdance”, e também fez sua primeira atuação como atriz no episódio “Fox Trap” do seriado “CHiPs” no qual interpretou a personagem “Sarah”.

Em 1984 lançou seu terceiro álbum intitulado “Self Control”, versão do cantor italiano Raf, cujo vídeo, dirigido por “William Friedkin”, foi inicialmente banido da MTV por ser muito “sexualmente sugestivo”. Além de “Self Control” o álbum teve outros singles de sucesso como “The Lucky One” e “Ti Amo”, nova versão de um sucesso de Tozzi. Esse foi o álbum mais vendido de Laura Branigan.

No mesmo ano gravou a canção “Hot Night” para a trilha-sonora do filme “Ghostbusters”, e participou do seriado “Automan”, no episódio “Murder MTV”. Ainda em 1984 gravou a canção “Sharp-Shooter” para o filme “Body Rock”.

1985 é o ano do álbum “Hold Me”, o seu quarto álbum de estúdio. Este álbum trouxe grandes sucessos como “Spanish Eddie”, “I Found Someone” (dois anos depois regravada por Cher) e “Maybe Tonight”. Trouxe também sucessos moderados como “Forever Young”, regravação de um sucesso do grupo “Alphaville” e “Tenderness”. Neste mesmo ano Laura Branigan atua em seu primeiro papel protagonista, no filme “Mugsy’s Girls”, também conhecido como “Delta Pi”. No filme Laura interpreta “Monica”, e contracena com “Ruth Gordon”.

Foi lançado 1987 o quinto álbum “Touch” que incluía o tema “Shattered Glass” produzido por Stock-Aitken & Waterman. Esse disco teve como grande sucesso a canção “The Power of Love”, regravação da canção de “Jennifer Rush” que havia feito algum sucesso dois anos antes. Porém, na versão de Branigan o “The” foi omitido do título, ficando apenas “Power of Love”. O álbum teve também sucessos moderados como “Cry Wolf” e “Spirit of Love”.

No mesmo ano de 1987 grava uma participação no CD Soy Como Quiero Ser álbum do cantor mexicano Luis Miguel produzido por Juan Carlos Calderón. O grande hit foi um dueto na canção Sin Hablar.

No ano de 1988 Laura Branigan protagoniza seu segundo filme chamado “Backstage”. No filme seu personagem é “Kate Lawrence” uma estrela pop americana. No mesmo ano gravou o dueto “Come Into My Life” com “Joe Esposito”, para a trilha sonora de “Um príncipe em Nova York”; e também “Your Love” para o filme “Salsa- O Filme Quente”.

Em 1990 lançou o seu sexto álbum de estúdio como o nome de “Laura Branigan”. O álbum teve grande repercussão, e trouxe sucessos como “Moonlight On Water” e “Never In A Million Years”. Músicas que não foram singles oficiais também ganharam popularidade como é o caso da balada romântica “No Promise, No Guarantee” e as dançantes “Turn The Beat Around” e “Reverse Psychology”.

Em 1991 atuou no seriado Monsters no episódio “A Face fo Radio”, onde interpretou a personagem “Amanda Smith-Jones”.

Em 1993 foi o ano de “Over My Heart”, o sétimo álbum de estúdio da cantora. Este porém, não foi muito aceite pela crítica, talvez pelo fato de ser um álbum mais independente e pessoal de Laura Branigan. Mas mesmo assim teve como grande sucesso a canção “Over You”, e sucessos moderados como “Didn’t We Almost Win It All” e “It’s Been Hard Enough Getting Over You”.

Em 1995 lançou “Dim All the Lights”, regravação da canção de Donna Summer, que seria seu último single, para a sua primeira coletânea oficial chamada “The Best of Branigan” a coletânea trouxe também a regravação de “Show Me Heaven”.

Em 2002 interpretou Janis Joplin na peça Love, Janis, sendo alternante da cantora Amy Jo Johnson. A peça musical, que ganhou notoriedade como um tributo a cantora Janis Joplin, foi exibida no circuito fora da Broadway. Ainda nesse ano, “Self Control” foi incluída na trilha sonora do jogo eletrônico Grand Theft Auto: Vice City.

Em 2004, ano de sua morte, foi lançado o álbum Remember Me: The Last Recordings que contém algumas faixas inéditas gravadas por Branigan e novos vocais para “Gloria” e “Self Control”. O álbum teve quatro singles “The Challenge”, “The Winner Takes It All” (regravação do grupo ABBA), “Gloria 2004” e “Self Control 2004”.

Em 2006, o seu maior hit, “Gloria”, foi incluído na trilha sonora do jogo eletrônico Grand Theft Auto: Vice City Stories.

Em 2007 seu hit “How Am I Supposed to Live Without You” apareceu no seriado Todo Mundo Odeia o Chris, no episódio “Everybody Hates the Bachelor Pad”. E no mesmo ano o hit “Self Control” tocou no seriado Arquivo Morto no episódio “Shuffle, Ball Change”.

Em 2012, “Self Control” foi usada pela Rockstar Games como tema do trailer de comemoração de 10 anos de Grand Theft Auto: Vice City.
Morte
Branigan faleceu enquanto dormia em sua casa, em East Quogue, Nova Iorque, em 26 de agosto de 2004. A causa foi atribuída à um aneurisma cerebral não diagnosticado. Foi relatado na mídia que a artista estava tendo dores de cabeça por várias semanas antes de sua morte, mas não procurou atendimento médico. Seu corpo foi cremado, e suas cinzas foram espalhadas por Long Island Sound.

Música-Paul Hasdcastle


Nascido em 10 de dezembro de 1957
Local, Kensington , Londres, Inglaterra, Reino Unido
Gêneros Synthpop , freestyle , electronica , ambient , electro house , breakstep , smooth jazz , new age
Ocupação(ões)
Músico produtor compositor apresentador de rádio (nos EUA )
Instrumento(s) Sintetizador, teclados, piano, violão, guitarra elétrica, baixo, bateria, percussão, programação
anos ativos 1981–presente
Hardcastle começou sua carreira em 1981, quando se tornou o tecladista da banda britânica de soul Direct Drive. Em 1982, Hardcastle e o vocalista Derek Green deixaram a banda para formar uma dupla sob o nome de First Light . Eles alcançaram um pequeno sucesso nas paradas do Reino Unido, mas o projeto foi abandonado após dois anos e Hardcastle seguiu carreira solo.
Ele alcançou algum sucesso com seus primeiros singles, incluindo 1984 electro-funk / freestyle / instrumental de 1984 , “Rain Forest”, que junto com a faixa “Sound Chaser”, alcançou o segundo lugar na parada de dança. “Rain Forest” também atingiu o número cinco na parada de soul e o número cinquenta e sete na Billboard Hot 100.
Hardcastle é mais conhecido pelo single ” 19 ” de 1985 , que alcançou o primeiro lugar no Reino Unido (por cinco semanas). assim como em vários outros países em todo o mundo. Ele também alcançou o número 15 na parada pop dos EUA e o número 1 nas paradas de dança dos EUA. A canção recebeu o Prêmio Ivor Novello de single mais vendido de 1985. Em 1986, Hardcastle lançou um remix para ” One Wish ” de Hiroshima .
A canção ” Don’t Waste My Time “, tornou-se o segundo top dez de Hardcastle no Reino Unido em março de 1986.
No final de 1986, Hardcastle colaborou com o supergrupo Disco Aid (mais tarde renomeado como Dance Aid em 1987) co-produzindo o single de caridade ” Give Give Give “.
Desde a década de 1990, Hardcastle gravou vários álbuns de synth jazz , alternando lançamentos sob os pseudônimos Kiss the Sky (com Jaki Graham ) e Jazzmasters, bem como sob seu nome verdadeiro Paul Hardcastle.
Hardcastle se casou com Dolores Baker em 1985, e eles têm três filhos , incluindo a DJ e cantora britânica Maxine, bem como o músico Paul Hardcastle Jr.

Mega Almanaque Futebol – Arthur Friedenreich


(São Paulo, 18 de julho de 1892 — São Paulo, 6 de setembro de 1969) foi um futebolista brasileiro. Apelidado “El Tigre” ou “Fried”, foi a primeira grande estrela do futebol brasileiro na época amadora, que durou até 1933.
Friedenreich participou da excursão do Paulistano pela Europa em 1925 onde disputou dez jogos e voltou invicto. Teve importante participação no campeonato sul-americano de seleções (atual Copa América) de 1919. O apelido de “El Tigre” foi dado pelos uruguaios após a conquista do Campeonato Sul-Americano de 1919, atual Copa América.
Ele marcou o gol da vitória contra os uruguaios na decisão e, ao lado de Neco, foi o artilheiro da competição. Após o feito, suas chuteiras ficaram em exposição na vitrine de um loja de joias raras no Rio de Janeiro
Considerando dados extra-oficiais, Friedenreich teria sido o jogador com mais gols da história, com a marca de 1 329 gols, somando partidas oficiais e não-oficiais, superando Pelé. Oficialmente, marcou 338 gols em partidas oficiais do campeonato paulista.
Em 1935‎ encerrou sua carreira no clube de coração o Flamengo, onde conseguiu arrazoar carinho pelo mesmo.
Em 1999, foi eleito o quinto maior jogador brasileiro de todos os tempos pela IFFHS.
A lenda construída em torno da memória histórica do célebre atleta mestiço afirmou com frequência que ele era filho de um rico comerciante alemão com uma lavadeira negra brasileira.
Na realidade, Arthur pertencia a uma família de funcionários públicos subalternos. Era filho de um funcionário público oriundo de Blumenau, chamado Oscar Friedenreich. O avô do jogador, Karl Wilhelm Friedenreich, nascido na Alemanha, era um veterinário e naturalista amador, que ocupou o cargo de delegado de polícia em Santa Catarina. Karl transferiu-se com a família para São Paulo, para assumir a função de naturalista assistente no Museu do Ipiranga, em 1891.
Como entomologista, Karl pesquisava para a secretaria da agricultura as pragas que atacavam lavouras.
A mãe do jogador, Mathilde de Moraes e Silva, era professora de primeiras letras em escolas públicas, formada pela Escola Normal em 1879, bem antes de conhecer Oscar o pai.
É provável que o equívoco de identificar Mathilde, uma mulher negra com marido branco, como sendo lavadeira e esposa de um estrangeiro rico, tenha se originado para justificar a presença de um jogador mestiço no Club Athlético Paulistano, equipe ligada à elite fazendeira paulistana.
Numa época em que o futebol era distribuído em “fatias” fixas (defesa, meio de campo e ataque) com cada jogador com função definida em campo, Friedenreich era um centroavante finalizador, sem virtuosismo. Conforme crônica da época que descrevia seu estilo: “Distribui com calma, com precisão, os seus cabeceios são certeiros e os tiros finais fortíssimos. Não é jogador egoísta, não abusa dos dribles, do jogo pessoal. Mesmo à porta do gol, vendo um companheiro mais bem colocado, não titubeia em passar a bola. É, afinal, jogador que não faz jogo para as arquibancadas e sim para o conjunto”.
Os dribles eram econômicos apenas para abrir espaço para a finalização: “A finta de Friedenreich desenvolvia-se numa série de velozes, hábeis, pequenos desvios do couro a cargo sobretudo da face externa das botas, dando-lhe grande penetração, o que lhe proporcionava em poucos segundos o ganho de espaço para conseguir a posição do arremate”.
Fried ainda chegou a pegar a alteração na regra do impedimento em 1924 que deixou as partidas mais dinâmicas. Porém atuou durante toda a carreira no esquema 2-3-5, ou pirâmide. Uma vez que o 3-2-2-3, ou W-M, que seria predominante no futebol até os anos 60, só chegaria ao futebol brasileiro em 1937 com Dori Kruschner.
A sua posição de origem foi a de centroavante. “El Tigre” acabou introduzindo novas jogadas no ainda recente futebol brasileiro, na época ainda amador, como o drible curto, o chute de efeito e a finta de corpo. Foi campeão paulista em diversas oportunidades pelo clube Paulistano. Também atuou pelo São Paulo,conquistando mais um campeonato paulista em 1931. O time do São Paulo campeão naquele ano ficou conhecido por “Esquadrão de Aço”, e era formado por Nestor; Clodô e Bartô; Mílton, Bino e Fabio; Luizinho, Siriri, Araken Patusca e Junqueirinha. Pelo São Paulo FC marcou 103 gols em 125 jogos, é o 18º maior artilheiro do clube e tem uma das melhores medias, 0,82 gol por jogo.
Depois de ter jogado em 1917 no Flamengo, Friedenreich volta ao Rio em 1935 para de novo jogar pelo clube que tinha um extenso Carinho.

Era considerado pelos cronistas da época um jogador inteligente dentro de campo. Friedenreich talvez tenha sido o jogador mais objetivo e um dos mais corajosos de sua época. Parecia conhecer todos os segredos do futebol e sabia quando e como ia marcar um gol.

Uma excursão do Paulistano à Europa em 1925, deu a ele a chance de participar de um marco histórico do futebol do país. No dia 15 de março, pela primeira vez, um time brasileiro jogava no exterior. Ele comandou a goleada de 7–2 na França, que deu início a uma série de outras vitórias. E é apelidado de “roi du football” (rei do futebol). Voltou da Europa como um dos “melhores do mundo”, depois de vencer, pelo Paulistano, nove dos dez jogos disputados. Um de seus mais incríveis feitos, ocorrido em 1928, foi a marca de sete gols numa única partida contra o União da Lapa, batendo o recorde da época. Ele jogava pelo Paulistano e o resultado final foi de 9–0, no dia 16 de setembro; a curiosidade fica por conta do pênalti perdido por Fried. Outra curiosidade é quem em 30 de janeiro de 1930 ele jogou no Combinado Corinthians/Palestra Itália que goleou o Tucuman da Argentina por 5–2, como não atuava por nenhuma das duas equipes e o clube que havia fundado cinco dias antes, o São Paulo, ainda não estava oficialmente registrado para atuar, nessa partida ele atuou como jogador do Corinthians. Encerrou a carreira no Flamengo, em julho de 1935, aos 43 anos de idade.
Em 1932, assim que iniciou o conflito entre paulistas e o governo de Getúlio Vargas, Friedenreich fez uma breve pausa em sua vitoriosa carreira e se alistou no exército paulista. Começou como sargento e chegou até o posto de tenente, saindo do conflito como herói. Comandou uma divisão de 800 desportistas, num clima descrito por ele mesmo como tenso, porém de extrema camaradagem. Além da participação ativa no campo de guerra, também doou medalhas de ouro e troféus para arrecadar dinheiro na causa dos paulistas.
Últimos anos
Após a Revolução de 32 jogou futebol por mais três anos. Também foi contra a profissionalização do futebol no país. A partir dos anos 30, o futebol passou a caminhar rumo ao profissionalismo. A ideia não agradou Friedenreich, que recusou proposta do Flamengo, seu último clube, de continuar atuando, e abandonou os gramados após fazer sua última partida no dia 21 de julho de 1935. Passou a trabalhar numa companhia de bebidas, por onde se aposentou. Viveu numa casa cedida pelo São Paulo até morrer em 6 de setembro de 1969.
Seleção Brasileira
Sua estreia na seleção se deu no ano de 1914 em um amistoso contra a Seleção Argentina, quando o escrete brasileiro perdeu por 3–0. Friedenreich fez pela seleção principal 23 jogos e marcou 10 gols. No ano de 1914 ganhou o primeiro título do Brasil na história: a Copa Roca, taça amistosa realizada para melhorar as relações diplomáticas entre Brasil e Argentina. Outras conquistas importantes que conseguiu foram os sul-americanos de 1919, marcando o gol do título na prorrogação contra os uruguaios, e 1922, primeiras conquistas relevantes da Seleção Brasileira. O choro “Um a Zero” – de Benedito Lacerda, Pixinguinha e Nelson Ângelo – foi composto em homenagem ao gol de Fried contra o Uruguai na final de 1919. Uma atitude infeliz do presidente da Liga Paulista, Elpídio de Paiva Azevedo, causou uma das maiores decepções de Friedenreich na carreira. Ao saber que a comissão técnica da Seleção não teria nenhum paulista, o dirigente impediu a ida dos jogadores do estado para a Copa do Mundo, no Uruguai em 1930. Assim, “El Tigre” encerrou a carreira sem sentir o sabor de disputar um Mundial.
Seleção Paulista
Friedenreich tambem brilhou na seleção paulista de futebol, atuando em 71 jogos e marcando 86 gols, e foi campeão brasileiro de seleções estaduais em 1922 e 1923, inclusive sendo o artilheiro do campeonato brasileiro de seleções estaduais de 1922, com 8 gols.
Luta contra a Discriminação Racial no Brasil
Apesar de Fried ser o principal jogador do País, e ter feito o gol do título da Copa América, ainda havia um racismo muito forte no Brasil na época, principalmente por parte das elites locais. Por conta disso, no mesmo ano de 1919, o Presidente brasileiro Epitácio Pessoa assinou uma Lei Federal proibindo que jogadores negros ou mulatos fizessem parte da Seleção Brasileira de Futebol, a qual representaria a imagem do País no exterior.
Esta situação impediu que Friedenreich jogasse pela Seleção nos anos seguintes.
Neste período, o Brasil teve participações decepcionantes em torneios internacionais, claramente enfraquecida pela ausência de seu principal atleta. Este acabou sendo um fator decisivo para que esta proibição fosse revogada em 1922, antes da realização de outra Copa América no Brasil.
Por sinal, Fried pode voltar a jogar pela Seleção, disputou o torneio, e o Brasil voltou a ser campeão. Depois disso, nunca mais houve no Brasil qualquer outra restrição legal tão direta contra a participação de negros ou mulatos em nossos selecionados esportivos.

Opinião sobre a evolução do futebol
Em 22 de janeiro de 1966, Friedenreich deixou sua vida reclusa e se manifestou publicamente sobre os rumos do futebol da época em artigo publicado no jornal “O Globo” com o título “Para Vencer na Inglaterra”:

Para mim quem venceu na Suécia foi o mecanismo Garrincha–Pelé, em 1962 no Chile, mesmo sistema, sendo Amarildo a segunda peça do engenho.
É preciso, portanto, montar em campo, este ano, o mesmo dispositivo, se quisermos vencer. Segundo se espera, Pelé estará à posto. Talvez nos falte a catapulta. Trataremos de encontrá-la. Estou certo, no entanto, que se Pelé entrar em todos os jogos, seremos campeões para sempre. O segredo dessa minha segurança é simples: todas as seleções tem seus ases. Mas o coringa é um só. E está com o Brasil.
Por ter brilhado numa época com poucos registros documentais e quando a imprensa esportiva praticamente não existia, a carreira de Friedenreich foi cercada de Lenda urbana.
Gols na Carreira
554 gols em 561 partidas, média de 0,99 gols por partida, Alexandre da Costa, no livro O Tigre do futebol
558 gols em 562 partidas – Orlando Duarte e Severino Filho, no livro Fried versus Pelé
105 gols em 125 partidas – Memorial do São Paulo Futebol Clube
Segundo levantamento do jornalista Alexandre da Costa, autor do livro O Tigre do Futebol, Friedenreich converteu uma média superior à de Pelé, 0,99 por jogo, contra 0,93 de Pelé.
Pênaltis Perdidos
Outra Lenda Urbana é de que Friedenreich nunca perdeu um pênalti na carreira. O próprio Fredenreich alimentava a lenda ao afirmar: “Nunca perdi um pênalti. Em toda a minha carreira, observei muito a maneira de os goleiros se posicionarem na hora da cobrança de penalidade máxima. Percebi que o melhor lugar para chutar era o canto esquerdo do arqueiro, porque só canhotos ali pulavam. Os demais, a grande maioria destra, caía para a direita. Encontrei, assim, o ponto fraco dos goleiros”.
Homenagens Póstumas
Há um parque no bairro de Vila Alpina, na zona Leste de São Paulo, com seu nome. O parque, situado no início da Avenida Francisco Falconi, é um dos maiores da região. Ainda em São Paulo, uma rua na zona leste tem seu nome.
Friedenreich também tem uma escola com seu nome no Rio de Janeiro, coincidentemente, essa escola fica localizada dentro do complexo esportivo do Maracanã, próximo a entrada principal, a esquerda da estátua de Bellini.


(São Paulo, 18 de julho de 1892 — São Paulo, 6 de setembro de 1969) foi um futebolista brasileiro. Apelidado “El Tigre” ou “Fried”, foi a primeira grande estrela do futebol brasileiro na época amadora, que durou até 1933.
Friedenreich participou da excursão do Paulistano pela Europa em 1925 onde disputou dez jogos e voltou invicto. Teve importante participação no campeonato sul-americano de seleções (atual Copa América) de 1919. O apelido de “El Tigre” foi dado pelos uruguaios após a conquista do Campeonato Sul-Americano de 1919, atual Copa América.
Ele marcou o gol da vitória contra os uruguaios na decisão e, ao lado de Neco, foi o artilheiro da competição. Após o feito, suas chuteiras ficaram em exposição na vitrine de um loja de joias raras no Rio de Janeiro
Considerando dados extra-oficiais, Friedenreich teria sido o jogador com mais gols da história, com a marca de 1 329 gols, somando partidas oficiais e não-oficiais, superando Pelé. Oficialmente, marcou 338 gols em partidas oficiais do campeonato paulista.
Em 1935‎ encerrou sua carreira no clube de coração o Flamengo, onde conseguiu arrazoar carinho pelo mesmo.
Em 1999, foi eleito o quinto maior jogador brasileiro de todos os tempos pela IFFHS.
A lenda construída em torno da memória histórica do célebre atleta mestiço afirmou com frequência que ele era filho de um rico comerciante alemão com uma lavadeira negra brasileira.
Na realidade, Arthur pertencia a uma família de funcionários públicos subalternos. Era filho de um funcionário público oriundo de Blumenau, chamado Oscar Friedenreich. O avô do jogador, Karl Wilhelm Friedenreich, nascido na Alemanha, era um veterinário e naturalista amador, que ocupou o cargo de delegado de polícia em Santa Catarina. Karl transferiu-se com a família para São Paulo, para assumir a função de naturalista assistente no Museu do Ipiranga, em 1891.
Como entomologista, Karl pesquisava para a secretaria da agricultura as pragas que atacavam lavouras.
A mãe do jogador, Mathilde de Moraes e Silva, era professora de primeiras letras em escolas públicas, formada pela Escola Normal em 1879, bem antes de conhecer Oscar o pai.
É provável que o equívoco de identificar Mathilde, uma mulher negra com marido branco, como sendo lavadeira e esposa de um estrangeiro rico, tenha se originado para justificar a presença de um jogador mestiço no Club Athlético Paulistano, equipe ligada à elite fazendeira paulistana.
Numa época em que o futebol era distribuído em “fatias” fixas (defesa, meio de campo e ataque) com cada jogador com função definida em campo, Friedenreich era um centroavante finalizador, sem virtuosismo. Conforme crônica da época que descrevia seu estilo: “Distribui com calma, com precisão, os seus cabeceios são certeiros e os tiros finais fortíssimos. Não é jogador egoísta, não abusa dos dribles, do jogo pessoal. Mesmo à porta do gol, vendo um companheiro mais bem colocado, não titubeia em passar a bola. É, afinal, jogador que não faz jogo para as arquibancadas e sim para o conjunto”.
Os dribles eram econômicos apenas para abrir espaço para a finalização: “A finta de Friedenreich desenvolvia-se numa série de velozes, hábeis, pequenos desvios do couro a cargo sobretudo da face externa das botas, dando-lhe grande penetração, o que lhe proporcionava em poucos segundos o ganho de espaço para conseguir a posição do arremate”.
Fried ainda chegou a pegar a alteração na regra do impedimento em 1924 que deixou as partidas mais dinâmicas. Porém atuou durante toda a carreira no esquema 2-3-5, ou pirâmide. Uma vez que o 3-2-2-3, ou W-M, que seria predominante no futebol até os anos 60, só chegaria ao futebol brasileiro em 1937 com Dori Kruschner.
A sua posição de origem foi a de centroavante. “El Tigre” acabou introduzindo novas jogadas no ainda recente futebol brasileiro, na época ainda amador, como o drible curto, o chute de efeito e a finta de corpo. Foi campeão paulista em diversas oportunidades pelo clube Paulistano. Também atuou pelo São Paulo,conquistando mais um campeonato paulista em 1931. O time do São Paulo campeão naquele ano ficou conhecido por “Esquadrão de Aço”, e era formado por Nestor; Clodô e Bartô; Mílton, Bino e Fabio; Luizinho, Siriri, Araken Patusca e Junqueirinha. Pelo São Paulo FC marcou 103 gols em 125 jogos, é o 18º maior artilheiro do clube e tem uma das melhores medias, 0,82 gol por jogo.
Depois de ter jogado em 1917 no Flamengo, Friedenreich volta ao Rio em 1935 para de novo jogar pelo clube que tinha um extenso Carinho.

Era considerado pelos cronistas da época um jogador inteligente dentro de campo. Friedenreich talvez tenha sido o jogador mais objetivo e um dos mais corajosos de sua época. Parecia conhecer todos os segredos do futebol e sabia quando e como ia marcar um gol.

Uma excursão do Paulistano à Europa em 1925, deu a ele a chance de participar de um marco histórico do futebol do país. No dia 15 de março, pela primeira vez, um time brasileiro jogava no exterior. Ele comandou a goleada de 7–2 na França, que deu início a uma série de outras vitórias. E é apelidado de “roi du football” (rei do futebol). Voltou da Europa como um dos “melhores do mundo”, depois de vencer, pelo Paulistano, nove dos dez jogos disputados. Um de seus mais incríveis feitos, ocorrido em 1928, foi a marca de sete gols numa única partida contra o União da Lapa, batendo o recorde da época. Ele jogava pelo Paulistano e o resultado final foi de 9–0, no dia 16 de setembro; a curiosidade fica por conta do pênalti perdido por Fried. Outra curiosidade é quem em 30 de janeiro de 1930 ele jogou no Combinado Corinthians/Palestra Itália que goleou o Tucuman da Argentina por 5–2, como não atuava por nenhuma das duas equipes e o clube que havia fundado cinco dias antes, o São Paulo, ainda não estava oficialmente registrado para atuar, nessa partida ele atuou como jogador do Corinthians. Encerrou a carreira no Flamengo, em julho de 1935, aos 43 anos de idade.
Em 1932, assim que iniciou o conflito entre paulistas e o governo de Getúlio Vargas, Friedenreich fez uma breve pausa em sua vitoriosa carreira e se alistou no exército paulista. Começou como sargento e chegou até o posto de tenente, saindo do conflito como herói. Comandou uma divisão de 800 desportistas, num clima descrito por ele mesmo como tenso, porém de extrema camaradagem. Além da participação ativa no campo de guerra, também doou medalhas de ouro e troféus para arrecadar dinheiro na causa dos paulistas.
Últimos anos
Após a Revolução de 32 jogou futebol por mais três anos. Também foi contra a profissionalização do futebol no país. A partir dos anos 30, o futebol passou a caminhar rumo ao profissionalismo. A ideia não agradou Friedenreich, que recusou proposta do Flamengo, seu último clube, de continuar atuando, e abandonou os gramados após fazer sua última partida no dia 21 de julho de 1935. Passou a trabalhar numa companhia de bebidas, por onde se aposentou. Viveu numa casa cedida pelo São Paulo até morrer em 6 de setembro de 1969.
Seleção Brasileira
Sua estreia na seleção se deu no ano de 1914 em um amistoso contra a Seleção Argentina, quando o escrete brasileiro perdeu por 3–0. Friedenreich fez pela seleção principal 23 jogos e marcou 10 gols. No ano de 1914 ganhou o primeiro título do Brasil na história: a Copa Roca, taça amistosa realizada para melhorar as relações diplomáticas entre Brasil e Argentina. Outras conquistas importantes que conseguiu foram os sul-americanos de 1919, marcando o gol do título na prorrogação contra os uruguaios, e 1922, primeiras conquistas relevantes da Seleção Brasileira. O choro “Um a Zero” – de Benedito Lacerda, Pixinguinha e Nelson Ângelo – foi composto em homenagem ao gol de Fried contra o Uruguai na final de 1919. Uma atitude infeliz do presidente da Liga Paulista, Elpídio de Paiva Azevedo, causou uma das maiores decepções de Friedenreich na carreira. Ao saber que a comissão técnica da Seleção não teria nenhum paulista, o dirigente impediu a ida dos jogadores do estado para a Copa do Mundo, no Uruguai em 1930. Assim, “El Tigre” encerrou a carreira sem sentir o sabor de disputar um Mundial.
Seleção Paulista
Friedenreich tambem brilhou na seleção paulista de futebol, atuando em 71 jogos e marcando 86 gols, e foi campeão brasileiro de seleções estaduais em 1922 e 1923, inclusive sendo o artilheiro do campeonato brasileiro de seleções estaduais de 1922, com 8 gols.
Luta contra a Discriminação Racial no Brasil
Apesar de Fried ser o principal jogador do País, e ter feito o gol do título da Copa América, ainda havia um racismo muito forte no Brasil na época, principalmente por parte das elites locais. Por conta disso, no mesmo ano de 1919, o Presidente brasileiro Epitácio Pessoa assinou uma Lei Federal proibindo que jogadores negros ou mulatos fizessem parte da Seleção Brasileira de Futebol, a qual representaria a imagem do País no exterior.
Esta situação impediu que Friedenreich jogasse pela Seleção nos anos seguintes.
Neste período, o Brasil teve participações decepcionantes em torneios internacionais, claramente enfraquecida pela ausência de seu principal atleta. Este acabou sendo um fator decisivo para que esta proibição fosse revogada em 1922, antes da realização de outra Copa América no Brasil.
Por sinal, Fried pode voltar a jogar pela Seleção, disputou o torneio, e o Brasil voltou a ser campeão. Depois disso, nunca mais houve no Brasil qualquer outra restrição legal tão direta contra a participação de negros ou mulatos em nossos selecionados esportivos.

Opinião sobre a evolução do futebol
Em 22 de janeiro de 1966, Friedenreich deixou sua vida reclusa e se manifestou publicamente sobre os rumos do futebol da época em artigo publicado no jornal “O Globo” com o título “Para Vencer na Inglaterra”:

Para mim quem venceu na Suécia foi o mecanismo Garrincha–Pelé, em 1962 no Chile, mesmo sistema, sendo Amarildo a segunda peça do engenho.
É preciso, portanto, montar em campo, este ano, o mesmo dispositivo, se quisermos vencer. Segundo se espera, Pelé estará à posto. Talvez nos falte a catapulta. Trataremos de encontrá-la. Estou certo, no entanto, que se Pelé entrar em todos os jogos, seremos campeões para sempre. O segredo dessa minha segurança é simples: todas as seleções tem seus ases. Mas o coringa é um só. E está com o Brasil.
Por ter brilhado numa época com poucos registros documentais e quando a imprensa esportiva praticamente não existia, a carreira de Friedenreich foi cercada de Lenda urbana.
Gols na Carreira
554 gols em 561 partidas, média de 0,99 gols por partida, Alexandre da Costa, no livro O Tigre do futebol
558 gols em 562 partidas – Orlando Duarte e Severino Filho, no livro Fried versus Pelé
105 gols em 125 partidas – Memorial do São Paulo Futebol Clube
Segundo levantamento do jornalista Alexandre da Costa, autor do livro O Tigre do Futebol, Friedenreich converteu uma média superior à de Pelé, 0,99 por jogo, contra 0,93 de Pelé.
Pênaltis Perdidos
Outra Lenda Urbana é de que Friedenreich nunca perdeu um pênalti na carreira. O próprio Fredenreich alimentava a lenda ao afirmar: “Nunca perdi um pênalti. Em toda a minha carreira, observei muito a maneira de os goleiros se posicionarem na hora da cobrança de penalidade máxima. Percebi que o melhor lugar para chutar era o canto esquerdo do arqueiro, porque só canhotos ali pulavam. Os demais, a grande maioria destra, caía para a direita. Encontrei, assim, o ponto fraco dos goleiros”.
Homenagens Póstumas
Há um parque no bairro de Vila Alpina, na zona Leste de São Paulo, com seu nome. O parque, situado no início da Avenida Francisco Falconi, é um dos maiores da região. Ainda em São Paulo, uma rua na zona leste tem seu nome.
Friedenreich também tem uma escola com seu nome no Rio de Janeiro, coincidentemente, essa escola fica localizada dentro do complexo esportivo do Maracanã, próximo a entrada principal, a esquerda da estátua de Bellini.

Marvel – Falcão e o Soldado Invernal, 2ª temporada


Falcão e o Soldado Invernal acabou no Disney Plus. A primeira temporada entregou um desfecho emocionante para os fãs, mas certamente há espaço para mais.
A segunda série do Disney + da Marvel deu continuidade às histórias de Sam Wilson e Bucky Barnes pós-Vingadores: Ultimato, e encerrou a história no episódio 6, “One World, One People”. O final envolve a maioria dos pontos da trama, ao mesmo tempo que define alguns pontos para o futuro.
Com base nos eventos do episódio anterior, o final de Falcão e o Soldado Invernal mostra Sam se tornando o Capitão América, vestindo a nova roupa e as asas que foi presenteada por Bucky (que ele fez em Wakanda).
Além disso, vemos os Apátridas derrotados e ainda conseguindo o que queriam. John Walker assumiu uma nova identidade e Bucky tentou fazer as pazes e expiar suas ações anteriores como o Soldado Invernal.
A Marvel terá diversas novas séries do MCU chegando ao Disney +. E a palavra oficial até agora é que Falcão e o Soldado Invernal teria apenas uma temporada, assim como WandaVision.
No entanto, a Marvel revelou que algumas séries terão segundas temporadas, embora não tenha revelado quais.
Mas Kevin Feige disse que as ideias para a segunda temporada de Falcão e o Soldado Invernal foram discutidas. Claro, isso não é garantia de que ela acontecerá, mas foi outro sucesso em termos de audiência para o serviço de streaming, então há uma chance razoável de que isso aconteça.
A maior parte do elenco, provavelmente, retornará. Anthony Mackie e Sebastian Stan são as estrelas da atração, sem contar que interpretam os personagens que dão nome à série. Então, eles são presenças mais do que certas.
Outro ponto importante é que ambos os atores assinaram contrato de longa duração com a Marvel Studios, mas as séries de TV devem ter acordos separados. Só que seria inviável eles não estarem no projeto.
Além deles, deverão retornar, Wyatt Russell como John Walker, também conhecido como Agente Americano, Emily VanCamp como Sharon Carter, Julia Louis-Dreyfus como Valentina Allegra de Fontaine, e talvez Daniel Brühl como Barão Zemo.
Também esperamos que novos nomes no elenco apareçam, então vamos ficar de olho!
O final de Falcão e o Soldado Invernal revela um novo título para a série: Capitão América e o Soldado Invernal.
Isso reflete que Sam Wilson realmente se tornou o Capitão América, uma identidade que ele confirma no próprio episódio, enquanto Bucky é – apesar de estar se recuperando – ainda referido como o Soldado Invernal.
Já que Sam agora é o Capitão, ter “Falcão” no título da segunda temporada não faria mais sentido. Então, logicamente, teremos um novo título.