Spray nasal é capaz de tratar disfunção erétil em cinco minutos


A disfunção erétil, doença comum entre homens de qualquer idade, é geralmente tratada com o Viagra e outras medicações que possuem como princípio ativo o sildenafila, ou, ainda, com o vardenafila.
O padrão, nesses casos, é o tratamento com pílulas. Mas, agora, cientistas da Austrália estão realizando testes com spray nasal que promete melhorar o problema já com cinco minutos após a primeira aplicação.
O spray nasal em testes clínicos possui, como princípio ativo, a vardenafila e tem como nome comercial Spontan. A farmacêutica australiana LTR Pharma recebeu autorização para novas pesquisas, que terão início em julho próximo. Para a nova rodada, serão convocados homens saudáveis moradores de Sydney.
A expectativa de pesquisadores e da fabricante é que a novidade possa desembarcar no mercado norte americano em até dois anos, sendo alternativa interessante aos tratamentos tradicionais.
Os estudos estão tentando validar a eficácia do spray com vardenafila, bem como sua rapidez e segurança ao tratar a disfunção erétil quando comparado ao Levitra, que possui o mesmo princípio ativo. Se os resultados forem positivos, a LTR Pharma irá atrás da licença para disponibilizar no mercado o Spontan.
Na análise preliminar, a farmacêutica australiana destacou que o Spontan age entre cinco e 15 minutos, ante 30 dos medicamentos tradicionais, pois estes precisam ser, primeiramente, absorvidos pelo sistema digestivos para, só então, entrar no sangue. Supostamente, a solução nasal quebra parte desse processo.
Apesar da novidade para combater a impotência sexual por meio do spray nasal, já existem alternativas que também são em formato de sprays. Com sildenafila como princípio ativo, o spray oral da estadunidense Aspargo Labs já tem aprovação para alguns mercados, como Alemanha, Holanda, México e Espanha. Comercialmente, ele é conhecido como Hezkue.
A disfunção erétil, conhecida informalmente como impotência sexual, atinge homens de todas as idades, mas é mais comum em mais velhos, de 50 anos em diante.
Ela ocorre quando o homem não consegue obter ou manter ereção firme o suficiente para ter boa relação sexual. Os efeitos secundários são perda de autoestima e problemas com a saúde mental.

Medicina – É possível reverter o tamanho da Próstata?


Recentemente, José Serra e Eliseu Padilha, duas das mais influentes figuras do cenário político brasileiro, tiveram que se afastar de seus cargos para cuidar da hiperplasia prostática benigna (HPB). Apesar do nome rebuscado, engana-se quem pensa que esse seja um quadro raro. Metade dos homens com 50 anos apresenta um crescimento da próstata, glândula responsável pela produção do líquido que nutre e transporta os espermatozoides. Desses, 30% precisarão de alguma intervenção médica mais cedo ou mais tarde.
Antes de tudo, vale dizer que a HPB não tem relação com o câncer. Ela é apenas o saldo final de um desbalanço, em que a partir de certa idade o número de células que nascem na região supera a quantidade daquelas que morrem.
Com isso, se expande e ganha terreno. O problema se inicia quando esse inchaço empurra a bexiga, que estoca o xixi, e estrangula a uretra, tubo que escoa o líquido amarelo para fora do corpo.
Se nada for feito, a situação se agrava e o sujeito sofre infecções urinárias, obstruções graves e até perda de função dos rins, dupla que filtra o sangue e retém impurezas do organismo.
A boa notícia é que não faltam tratamentos para evitar que muitas dessas complicações deem as caras.
Inclusive, um novo método cirúrgico minimamente invasivo, desenvolvido por um brasileiro, tem recebido destaque mundial como uma alternativa para encarar a HPB.
A operação consiste em inserir um cateter numa artéria da virilha. Ele transita pelo sistema circulatório até a glândula, onde injeta micropartículas de resina para entupir alguns vasos sanguíneos, provocando uma redução em suas dimensões.
Os benefícios não pararam por aí. “Como o procedimento exige apenas anestesia local, é possível dar alta ao paciente no mesmo dia, sem necessidade de internação”.
Decorridos dez anos dos trabalhos científicos pioneiros, mais de 300 indivíduos foram submetidos ao novo recurso terapêutico, que já está aprovado na Europa e na Coreia do Sul – e agora tabém nos EUA.
No Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM) permite que a técnica seja realizada como uma segunda via aos tratamentos convencionais.
Apesar da sinalização positiva, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) ainda não reconhece o método como uma saída para quem sofre com a HPB.
A SBU acredita que teremos de esperar cerca de cinco anos antes de tirar conclusões sobre o real papel da embolização.

Medicina – Tadanafila Polivalente



A insuficiência cardíaca é uma condição na qual o coração não bombeia o sangue como deveria
O novo estudo, entretanto, demonstra que o Tadalafil pode agora ser uma terapia possível para a insuficiência cardíaca
O próximo passo é realizar testes em humanos, para determinar se tais drogas são eficazes no tratamento da doença
O medicamento Tadalafila, semelhante ao Viagra, além de tratar a disfunção erétil, também retarda ou até mesmo reverte a progressão da insuficiência cardíaca –quando o coração não é capaz de bombear corretamente–, de acordo com um novo estudo publicado no periódico Scientific Reports
Os cientistas da Universidade de Manchester, no Reino Unido, fizeram testes em carneiros, que têm corações semelhantes aos dos humanos. A droga interrompeu o agravamento da insuficiência nos animais e ainda reverteu seus efeitos.
O Tadalafil alterou uma série de reações químicas no corpo para restaurar a capacidade do coração de reagir à adrenalina. Isso aumentou a capacidade do coração de bombear o sangue ao redor do corpo ao trabalhar mais intensamente. Maioria dos tratamentos atuais é ineficaz A insuficiência cardíaca é uma condição que ocorre quando o coração está fraco demais para bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo. O problema é que a maioria dos tratamentos é ineficaz
O problema, que causa falta de ar, fadiga, pernas inchadas e batimentos cardíacos acelerados, é tratado com a ingestão limitada de sal e de líquidos, bem como o uso de medicamentos com prescrição. Em alguns casos, pode ser implantado um desfibrilador ou marca-passo. Agora, após a eficácia do Tadalafila em animais, testes em humanos são os próximos. “Nós já temos evidências limitadas de testes em humanos e estudos epidemiológicos que mostram que a droga pode ser eficaz no tratamento da insuficiência cardíaca”, diz Andrew Trafford, principal autor do estudo. “Esse estudo fornece uma confirmação adicional e demonstra que o Tadalafila pode ser uma terapia possível para o problema no coração.” No entanto, Trafford não aconselha a população a se tratar com a droga e sugere que a consulta com o médico é essencial. Como o estudo foi feito Os cientistas fizeram um grupo de carneiros a ter insuficiência cardíaca por meio de marcapassos. Quando os animais tiveram o problema, a equipe administrou a droga.
A dose recebida pelas ovelhas foi semelhante à dose que os humanos recebem quando são tratados para disfunção erétil. Em um curto período, o agravamento progressivo da insuficiência cardíaca foi interrompido e, mais importante, a droga reverteu os efeitos da insuficiência cardíaca.
A causa biológica da falta de ar na insuficiência cardíaca –a incapacidade do coração de reagir à adrenalina– foi quase completamente revertida. Mas o Viagra não causava ataque cardíaco? Você sabia que o remédio para disfunção erétil foi descoberto por acaso, durante a fase de testes do seu princípio ativo, a sildenafila, como medicamento para hipertensão arterial e angina –dor no peito que indica problema cardíaco. A droga não se revelou eficiente para a finalidade original, mas seu efeito colateral surpreendeu: os pacientes que tomavam o remédio relatavam melhora na ereção e, em alguns casos, tinham até priapismo –ereção prolongada e dolorosa.
De acordo com os médicos, portanto, essa relação entre medicamentos para disfunção e infarto não existe. Até há casos de homens que sofreram um ataque cardíaco após usar o medicamento. No entanto, os especialistas explicam que a causa do problema foi o esforço excessivo e prolongado durante o sexo, e não a ação da droga em si
Algumas vezes, feitos colaterais comumente reportados por quem usa o remédio –calor da face, taquicardia leve, dor de cabeça e sensação de nariz entupido — podem levar a pessoa a achar que está tendo um problema no coração. Mas fique tranquilo. Esses sintomas ocorrem por causa da ação vasodilatadora da droga. Eles não têm relação com a iminência de um ataque cardíaco e passam junto com o efeito sobre a ereção.
Fonte: Hospital Albert Einstein

Urologia – Queda da Potência Sexual


MEDICINA simbolo
Ansiedade e estresse
As causas psicológicas estão entre as que mais desencadeiam a disfunção erétil, especialmente quando o paciente é mais jovem.
Em momentos de estresse e ansiedade, ocorre um aumento na liberação de adrenalina pelo corpo, que diminui o calibre dos vasos sanguíneos e dificulta a chegada de sangue até o pênis. Portanto, se um homem vive ansioso ou estressado, pode ter sua ereção prejudicada.

Depressão
A depressão é mais uma causa emocional que pode provocar impotência. Considerada como o mal do século, essa doença tem como sintomas a tristeza profunda e a falta de prazer em atividades que antes o paciente sentia. Dessa forma, ocorre a diminuição e perda de libido, que provoca a disfunção erétil.

Problemas vasculares
Doenças como a hipertensão, diabetes, colesterol elevado e a aterosclerose, provocam o enrijecimento das paredes dos vasos sanguíneos e interferem na quantidade de sangue que chega até o pênis. Como a ereção depende do fluxo sanguíneo para ser obtida, problemas na circulação podem causar impotência.
Desequilíbrio hormonal
Os problemas hormonais também são uma das causas da disfunção erétil, sendo as baixas concentrações de testosterona o que mais provoca esse problema. Isso acontece porque o hormônio masculino exerce um papel indispensável na execução de uma boa ereção e, em taxas insuficientes, esse ato é prejudicado.
Procedimentos cirúrgicos e radioterapia
Algumas cirurgias, especialmente as intestinais ou as realizadas na próstata, podem lesionar vasos e nervos fundamentais para a ereção. Dessa forma, causar a disfunção erétil. Pelo mesmo motivo, os tratamentos radioterápicos realizados na região pélvica (abaixo da cintura), também podem ser os grandes vilões quando o assunto é impotência sexual.
Traumas penianos
Você certamente já deve ter ouvido sobre a quebra de um pênis. Apesar de estranho, isso realmente pode acontecer. Esse tipo de trauma costuma ocorrer durante as relações sexuais, quando os corpos cavernosos estão repletos de sangue e torna o órgão duro o suficiente para quebrar de maneira semelhante a um osso.
Nessa condição, os tecidos internos do pênis são danificados, o que impede que próximas ereções sejam obtidas.
Consumo de álcool e tabaco
As bebidas alcoólicas atuam deprimindo o sistema nervoso e, consequentemente, provocam um relaxamento de todos os músculos do corpo, inclusive os penianos.
Essa situação impede que uma ereção seja mantida devido à falta de tensão muscular suficiente para exercer o ato. O tabaco atua por meio de alterações definitivas no sistema vascular e, como essa é uma das principais causas orgânicas da disfunção erétil, esse hábito torna-se um potente fator desencadeante de impotência.
São diversas as causas da disfunção erétil, cada uma delas com mecanismos diferentes para provocar essa condição. No entanto, existe tratamento para a grande maioria delas, que pode incluir tratamentos psicológicos, medicamentosos e cirúrgicos.
Quando o assunto é impotência, não deixe de procurar um médico para que ele estabeleça o tratamento adequado para recuperar a sua performance sexual e a sua qualidade de vida.
A testosterona é o principal hormônio masculino. Na puberdade, é responsável pelo desenvolvimento das características sexuais secundárias como massa muscular, a distribuição de pelos, o desenvolvimento das cordas vocais e o crescimento do pênis e dos testículos. Na fase adulta, atua sobre funções sexuais como a fertilidade, a ereção e a libido.
Esse hormônio também é fundamental para o bom funcionamento do organismo e das emoções, sendo essencial para manter uma vida saudável e o bom humor.
No entanto, a partir dos 40 anos de idade, a produção de testosterona sofre uma queda gradual e o homem pode começar a sofrer com a diminuição da libido. A boa notícia é que, com a devida orientação médica, é possível fazer tratamento de reposição hormonal e combater os sintomas.
Os níveis de testosterona, principal hormônio masculino ligado ao desejo sexual, caem naturalmente com a idade, e podem ser afetados por doenças e medicamentos, causando baixo interesse sexual.

Outras causas incluem:

depressão;
ansiedade;
rotina;
excesso de bebidas alcoólicas e drogas;
problemas de relacionamento;
masturbação excessiva;
anemia;
sedentarismo;
medicamentos;
dieta desequilibrada;
diabetes.
O passo mais importante é descobrir quais são os reais motivos da perda de desejo sexual. Depois, é preciso partir para a ação. Comece mudando sua rotina, controle a obesidade e o estresse e inclua atividades físicas em sua agenda.

Estudos mostram que exercícios físicos contribuem com a saúde física e mental, melhoram a autoestima e o bem-estar geral, refletindo na qualidade de vida sexual. A prática regular libera hormônios que ajudam a aumentar a frequência, o desejo e a qualidade da relação.

Também é fundamental realizar atividades prazerosas para aliviar o estresse e acalmar a mente. Aposte ainda em uma alimentação equilibrada para aumentar o desejo sexual. Em casos específicos, alguns tratamentos podem ajudar, como a terapia ou o uso de medicamentos, desde que indicados por um urologista.
O sexo faz muito bem para a saúde, ajuda a melhorar o bem-estar, a qualidade de vida e pode ficar ainda melhor com o passar dos anos. Por isso, com o acompanhamento médico adequado é possível manter uma vida sexual ativa e saudável, inclusive na terceira idade.

Escola Paulista de Medicina

Medicina – Cólicas Renais


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É uma dor em geral forte que se dá na região abdominal, normalmente nos flancos, com possível irradiação para região da virilha.
A origem dessa dor é o cálculo renal, conhecido popularmente como pedra no rim, que é uma pequena massa sólida formada a partir de pequenos cristais.
O cálculo pode ser encontrado não apenas nos rins, como também qualquer outro órgão do trato urinário.
Contudo, esse problema costuma ser assintomático. Os cálculos renais originam sintomas, como a cólica renal, quando se deslocam a partir do rim pelos ureteres em direção à bexiga e uretra. Ou seja, quando o corpo humano tenta eliminá-los.
A cólica renal, ou pedra nos rins, não é uma doença única, mas sim a manifestação de diferentes enfermidades que têm em comum o aparecimento de cál​culos no sistema urinário.
Os cálculos renais, enquanto estão localizados nos rins, costumam passar despercebidos (assintomáticos​) e podem permanecer assim por meses ou anos.
Dessa forma, a principal manifestação clínica da litíase renal é a cólica de rim, que ocorre quando um cálculo se desprende do órgão e se desloca pelo ureter, a caminho da bexiga.
A crise, determinada pela migração do cálculo, é caracterizada por dor nas costas, que se irradia para a barriga (baixo ventre).
Quando a pedra se desloca para outras partes do corpo, como a bexiga, o canal da uretra, o ureter ou até a região dos testículos, alguns sinais podem indicar a presença de cálculo renal.
Além de crises de cólica e vômitos, o acometido pode sentir dores extremas na região da uretra e sangramentos internos, que podem, em alguns casos, evoluir para uma infecção ou um tumor.
A presença de sangue na urina, ou hematúria, ocorre por diferentes problemas e não é exclusivamente ligada ao cálculo renal.
Contudo, como os rins ‘filtram’ o sangue, alguns problemas, como o cálculo, podem fazer com que os glóbulos vermelhos passem esses órgãos.
Além disso, se a pedra se deslocar para o canal da uretra, pode causar dano na estrutura do trato urinário e lesar vasos sanguíneos.
Nesse caso, a presença de sangue na urina pode ser visível ora a olho nu ora nos exames.
Aumento de idas ao banheiro
Se de uma hora para outra se passa a ir muito mais vezes ao banheiro sem um motivo aparente, como ingestão maior de líquidos, também pode ser, igualmente, sinal de que algo está errado com a bexiga.
Como uma pedra que começou a se “movimentar”. Esse deslocamento costuma ser acompanhado de dor. Contudo, também pode haver diminuição no fluxo urinário.
Dores insuportáveis
Muitos dizem que a dor de uma pedra mudando de lugar chega a ser tão forte quanto a dor do parto.
Quando o cálculo renal se desloca para a bexiga ou pelo canal da uretra, é comum sentir uma dor lombar aguda, unilateral, que tende a se deslocar para as partes mais baixas do abdome.
Em alguns casos, os homens também sofrem um desconforto nos testículos e, as mulheres, nos grandes lábios. Além da dor, o quadro pode ser acompanhado de problemas intestinais, náuseas e vômitos.
A pedra no rim é uma formação sólida composta por minerais que surge dentro deste órgão.
Em síntese, mais de 70% das pedras são compostas por sais de cálcio, como oxalato de cálcio e fosfato de cálcio. Existem, igualmente, cálculos à base de ácido úrico.

Em princípio, entender a formação das pedras é simples. Basta imaginar um copo cheio de água clara e transparente.

Quando se coloca um pouco de sal, em primeiro lugar, ele se diluirá e tornará a água um pouco turva. Como consequência, jogando mais sal no copo, a água ficará cada vez menos clara, até o ponto em que o sal começará a se precipitar no fundo do copo.

A precipitação acontece quando a água fica super saturada com sal, isto é, a quantidade de água presente já não é mais suficiente para diluir o sal.
Esse é o princípio da formação dos cálculos. Nesse sentido, quando a quantidade de água na urina não é suficiente para dissolver todos os sais presentes na mesma, estes retornam na forma sólida e precipitam nas vias urinárias.
Os sais precipitados na urina tendem a se aglomerar, formando, com o passar do tempo, as pedras.
Essa precipitação dos sais presentes na urina ocorre basicamente por dois motivos: falta de água para diluir ou excesso de sais para serem diluídos.
Apesar de o cálculo renal ser um fator de predisposição para a infecção urinária, as duas patologias são completamente diferentes.
A cólica renal é um sintoma agudo da existência dos cálculos renais. Trata-se de uma dor intermitente na região lombar, que começa subitamente e pode irradiar para a lateral do abdômen e região genital.
A dor é caracterizada pelo seu aumento progressivo de intensidade, seguido de alívio para depois se agravar novamente.
É importante ressaltar que não há uma posição específica que diminua ou termine com esta dor.
Os sintomas comumente têm início quando o cálculo renal sai do rim e obstrui o canal da urina, causando uma dilatação renal e provocando estas dores intensas, que em alguns casos geram calafrios, náusea, vômitos e sangue na urina, provocado pela movimentação do cálculo no rim e no ureter.
Já a infecção de urina é desencadeada pela presença de micro-organismos no trato urinário, geralmente bactérias como a E.coli (Escherichia coli).
A intensidade da doença depende da capacidade imunológica de cada paciente, bem como do micro-organismo em questão e da aderência à parede do trato urinário.
Dor, ardência e dificuldades ao urinar são os sintomas que podem indicar a infecção urinária.
O que há de comum entre as duas doenças?
As duas doenças possuem um importante sintoma em comum, que é o aumento da frequência urinária (urinar muitas vezes, porém em pequeno volume).
Por isso, ambas devem ser prontamente avaliadas por um médico (preferencialmente urologista), principalmente na ocorrência de febre e calafrios.
Um simples infecção urinária pode levar a uma infecção generalizada (septicemia), caso não seja diagnosticada e tratada adequadamente.
Já a cólica renal, se não tratada, pode acarretar até a perda da função de um rim.
Fatores
Baixa ingestão de água
Pacientes que costumam desenvolver cálculos bebem, em média, menos 300 mL a 500 mL de água por dia, quando comparados com pessoas que nunca tiveram pedra nos rins.

Calor em excesso
Pacientes que vivem em países de clima tropical ou trabalham em locais muitos quentes devem procurar se manter sempre bem hidratadas para evitar a produção de uma urina muito concentrada.
Alguns tipos de bebidas
O suco de toranja (jamboa ou grapefruit) parece ser prejudicial, aumentando o risco de formação das pedras.
Em relação às bebidas alcoólicas, há controvérsias, havendo estudos que indicam aumento da formação dos cálculos e outros que sugerem redução da formação, principalmente com o consumo de vinho.
Alguns tipos de dietas
Alimentos ricos em sal, proteínas e açúcares são fatores de risco.
Curiosamente, apesar da maioria dos cálculos serem compostos de cálcio e surgirem por excesso de cálcio na urina, não há necessidade de restringir o consumo do mesmo na dieta. A restrição, aliás, pode ser prejudicial.
Doenças pré-existentes e envelhecimento
Outros fatores de risco para o surgimento de cálculos são obesidade, idade acima de 40 anos, hipertensão, gota, diabetes e ganho de peso muito rápido. Os homens também são mais suscetíveis ao problema.
Alguns medicamentos
Medicações podem ter como efeito colateral a formação de pedra. Os mais comuns incluem indinavir, atazanavir, guaifenesina, triantereno, silicato e drogas à base de sulfa, como sulfassalazina e sulfadiazina.
Havendo suspeita de cálculo renal, primordialmente, deve-se realizar exames por imagem.
Podem ser realizados exames como um raio x simples de abdômen, ultrassonografia do trato urinário, tomografia computadorizada de abdômen ou radiografia contrastada dos rins (urografia excretora).
Ademais, na vigência de cólica renal, realiza-se mais frequentemente a ultrassonografia do trato urinário ou a tomografia computadorizada de abdômen.
O que fazer:
Ao contrário do que se recomendava no passado, durante as crises deve ser evitada a ingestão exagerada de líquidos.
Líquido em excesso pode aumentar a pressão da urina no rim e, consequentemente, aumentar as dores.
O tratamento para cólica renal pode envolver várias frentes:
Medicamentos podem ser indicados apenas pelo médico levando em conta a causa da formação dos cálculos. Durante as crises, é indicado o uso de analgésicos e anti-inflamatórios potentes para aliviar a dor, que é extremamente forte, quase insuportável;
Litotripsia, ou seja, bombardeamento das pedras por ondas de choque visando à fragmentação do cálculo o que torna sua eliminação pela urina mais fácil;
Cirurgia percutânea ou endoscópica: por meio do endoscópio e através de pequenos orifícios, o cálculo pode ser retirado dos rins após sua fragmentação;
Ureteroscopia por via endoscópica, que permite retirar os cálculos localizados no ureter.
Quais tipos de medicamentos podem ser utilizados?
Os primeiros medicamentos indicados são os analgésicos, os antiespasmódicos e os anti-inflamatórios.
Muitas vezes, eles não bastam para controlar a dor e o paciente eliminar o cálculo9.
Como podem ocorrer vômitos, quando ela é muito forte, é preciso prescrever medicação injetável. Dor persistente exige a aplicação de derivados da morfina e internação hospitalar.
Acredita-se que cálculos pequenos, de no máximo 5 mm ou 7 mm, passam pela via urinária sem maiores problemas9.
O paciente é mantido sob analgesia até eliminá-los e depois tratado eletivamente. Cálculos maiores podem entrar no ureter e nele ficar retidos. Não vão nem para frente nem para trás.
Aí, a dor é mais intensa e prolongada e o caso demanda outro tipo de intervenção para que sejam retirados.
Tomar muita água durante o dia é a melhor forma de prevenir a formação dos cálculos renais.

Popularmente chamados de “pedras nos rins”, eles são formados pelo acúmulo de cálcio, ácido úrico, oxalato (um sal) ou cistina (um aminoácido) dentro dos rins ou nos canais urinários.
No calor ou depois de atividade física a transpiração elimina líquidos do corpo, nem sempre repostos na quantidade suficiente para conseguir eliminar o excesso dessas substâncias e evitar o acúmulo de cristais que formam o cálculo.
Além da hereditariedade, os hábitos de vida, obesidade, resistência à insulina e alimentação inadequada favorecem o aparecimento das pedras.
A dor intensa é o principal sintoma do distúrbio, quando o cálculo tiver um tamanho médio ou se movimentar dentro dos canais que ligam o rim à bexiga.
Portanto, tomar oito copos de água por dia, pelo menos, pode evitar o problema.
Todo caso de cólica renal merece acompanhamento com urologista.
Contudo, pacientes grávidas, com um único rim, com indícios de infecção, como febre e queda do estado geral têm, muitas vezes, necessidade de internação de urgência, bem como casos com dor de difícil controle.
Em muitos casos, há a indicação de remoção dos cálculos através de cirurgia endoscópica, procedimento minimamente invasivo, que permite um retorno do paciente à sua rotina mais rapidamente.
Escola Paulista de Medicina

Robô Cirurgião Contra o Câncer de Próstata


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Da Vinci, o robô cirurgião

As cirurgias robóticas já são uma realidade no Brasil. Mais ágil e segura do que os métodos tradicionais, a tecnologia vem auxiliando médicos na busca por resultados cada vez melhores em cirurgias que antes ofereciam riscos aos pacientes, seja na hora da operação ou em um segundo momento, com sequelas que o acompanham por toda a vida. No caso do tratamento cirúrgico para câncer de próstata, ela é, hoje, considerada a melhor opção para o paciente.
Entre as especialidades médicas, uma das mais beneficiada pela cirurgia robótica é a Urologia, abrindo diversas oportunidades para o tratamento não só do câncer de próstata, como também de doenças nos rins, bexiga e todo o trato urinário. Nesses casos, o robô usado é o Da Vinci SI, que entrega movimentos suaves e precisos através de suas pinças articuladas, reproduzindo de forma fiel os comandos das mãos do cirurgião.

Cirurgias que podem ser realizadas com o robô Da Vinci SI

– Prostatectomia: Retirada total ou parcial da próstata

– Nefrectomia: Retirada total ou parcial de um rim

– Pieloplastia: Tratamento na junção do rim com o ureter

– Adrenalectomia: Retirada de uma ou ambas as glândulas suprarrenais

– Cistectomia: Retirada total ou parcial da bexiga

“O paciente só tem a ganhar através da cirurgia robótica. A visão 3D dos campos operatórios permite total controle do procedimento. Outro ponto forte é a preservação dos vasos sanguíneos e nervos essenciais para as funções do organismo, como o controle da urina e a ereção”, explica o Dr. Raphael Rocha, urologista e cirurgião do Hospital São Lucas Copacabana.
A impotência sexual é justamente um dos grandes temores dos pacientes que têm indicação de cirurgia para tratar o câncer de próstata. Nas cirurgias abertas, esse risco é bem elevado, atingindo cerca de 90% dos homens; já na cirurgia robótica, esse número despenca para apenas 10% dos pacientes que ficam com a sequela no pós-operatório.

“Uma das grandes vantagens que a cirurgia robótica proporciona também para o cirurgião é que ela é minimamente invasiva. Muitas vezes o robô opera em orifícios de apenas 8mm, o que diminui muito os riscos de infecção e necessidade de transfusão de sangue. Além disso, no caso das cirurgias em Urologia, o paciente também tem menos chances de desenvolver hérnias”, diz o especialista.
O futuro da tecnologia médica aplicada nas cirurgias robóticas é promissor para a Urologia: na Suécia já estão sendo feitas cirurgias de grande porte para reconstrução da bexiga usando como base uma parte do intestino do próprio paciente, usufruindo de toda a precisão e rapidez que o método proporciona para um resultado excepcional.

Urologia – É preciso ficar 48 horas sem sexo antes do exame de sangue para câncer de próstata?


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Ponha o dedo na consciência se isso for uma reclamação. O jejum sexual evita um resultado falso de câncer.
É que a ejaculação eleva a taxa do PSA (Antígeno Prostático Específico), fenômeno que também ocorre quando há células cancerígenas na próstata.
Há ainda outras condições a evitar antes do exame, já que elas comprimem a próstata: cavalgar, andar de moto ou bicicleta, e uso de supositório.

Tadalafila – Efeitos Colaterais


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Todos os medicamentos, sem exceção, podem causar complicações. Antes de começar a tomar uma nova droga, discuta estas possibilidades com o seu médico.

Efeitos Colaterais
Nos estudos realizados até agora, apenas aproximadamente 10% dos homens que usaram o Viagra, Levitra e Cialis sentiram quaisquer tipos de efeitos colaterais. A maioria dos efeitos colaterais dos medicamentos para disfunção erétil é temporária e tem intensidade leve. Os efeitos colaterais mais comuns foram dor de cabeça (16%), rubor da face (10%), dor de estômago (7%), congestão nasal (4%), tontura (2%) alterações da visão (3%). A alteração da visão foi leve e temporária e consistia principalmente em enxergar uma aura verde-azulada. Alguns homens reclamaram de visão embaçada e outros reclamaram de maior sensibilidade à luz. O tadalafil (Cialis) tem o efeito incomum de dores musculares ou nas costas (4%). Há um aumento consistente na incidência de efeitos colaterais com a dosagem aumentada das drogas. No entanto, em estudos feitos até o momento, somente cerca de 2% dos homens pararam de tomar o medicamento devido a efeitos colaterais.
Viagra, Levitra e Cialis foram medicamentos desenvolvidos para o tratamento de homens com disfunção erétil. A disfunção erétil é definida como a incapacidade constante de obter ou manter ereção para uma relação sexual satisfatória. Se esta definição não descreve os problemas que você está enfrentando, estes medicamentos não servem para você.
Embora tenha sido demonstrado que estas drogas são eficazes na melhora da rigidez e duração da ereção em homens com disfunção erétil, elas não foram totalmente investigadas em homens com funções eréteis normais. Eles não são medicamentos que servem para melhorar o ímpeto sexual, a capacidade de ejaculação ou de ter orgasmos. Estas drogas não são indicadas para aprimoramento sexual para homens normais. Atualmente, os medicamentos orais se tornaram a primeira opção de tratamento para homens com disfunção erétil. Tratamentos como a terapia da auto-injeção no pênis, supositórios na uretra e terapia com dispositivo de ereção a vácuo agora são considerados opções de tratamento secundárias.
No entanto, se estiver tomando remédios à base de nitrato, que são normalmente receitados para tratar de doenças coronárias ou insuficiência cardíaca, você não pode usar Viagra, Levitra ou Cialis. Pesquisas mostram que a combinação destes medicamentos causa uma redução dramática e possivelmente perigosa na pressão arterial. Por esta razão, mesmo se você usar esporadicamente medicamentos a base de nitrato e sob indicação, não deve tomar Viagra, Levitra ou Cialis sob quaisquer circunstâncias.
Outros medicamentos podem interferir na duração de ação do Viagra, Levitra e Cialis. Foi provado que a eritromicina (um antibiótico), cimetidina (Tagamet, um inibidor de acidez gástrica) e cetoconazol (um agente antifúngico) aumentam a duração do efeito do Viagra e, por isso, sua dosagem deveria ser reduzida nesses casos. (Não aumente ou diminua o medicamento por conta própria. Siga as orientações do seu médico.) Não há interação entre o Viagra, Levitra e Cialis e medicamentos antidepressivos, Coumadin (varfarina) ou aspirina.
Da mesma maneira, devido às dores de cabeça associadas ao Viagra em uma pequena porcentagem dos homens, tem havido preocupação quanto ao uso do medicamento em pacientes com enxaqueca. Não há indicação de que estes medicamentos não devem ser usados nesse grupo de pacientes. Mas caso as dores de cabeça ocorram nestes homens, uma terapia alternativa deve ser buscada.
Preocupações quanto ao mercado negro
Mesmo antes do lançamento do Viagra, as autoridades já se preocupavam com o desenvolvimento de mercados negros para ele em todo o mundo. Como se temia, o mercado negro de medicamentos para a disfunção erétil se desenvolveu rapidamente. Em parte, isto ocorre por causa de algumas idéias errôneas sobre o medicamento e o que ele pode fazer. Muitos homens (e mulheres também) acreditam que a pílula azul é um afrodisíaco que irá ressuscitar suas vidas sexuais. Em alguns países, o Viagra não recebeu status de droga legal por causa do medo de que ele fosse usado em excesso.
Apesar de os tratamentos farmacológicos para a disfunção eréctil serem conhecidos como potencialmente perigosos para a saúde, é necessário desfazer alguns mitos comuns. Os medicamentos anti-impotência, incluindo o Cialis, apenas desenvolveram efeitos secundários graves em casos muito raros e na sua maioria pela sua interacção com outros medicamentos ou devido a patologias previamente existentes.
Os efeitos secundários comuns do Cialis afetam cerca de 10% dos homens que tomam este medicamento para a disfunção eréctil e caracterizam-se por tonturas ao levantar, rubor facial, congestão nasal e dores musculares. Na maioria dos doentes as dores musculares são leves e atenuadas, sem a necessidade de recorrer a analgésicos.

Urologia – Verdades Sobre o Câncer de Próstata


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O CÂNCER DE PRÓSTATA ESTÁ RELACIONADO COM DIFICULDADES DE EREÇÃO?
Verdade. A dificuldade de ereção é o principal problema relacionado à qualidade de vida de pacientes submetidos ao tratamento do câncer de próstata. Existem tratamentos eficazes para estes sintomas.

O CÂNCER DE PRÓSTATA CAUSA POUCOS SINTOMAS?
Verdade. A doença é uma das que menos apresenta sintomas em seus estágios iniciais, sendo que em alguns homens ela é totalmente silenciosa. Além disto, muitos sinais costumam passar despercebidos, como incômodo ao urinar e dificuldades de ereção, que podem ser confundidos como sinais comuns ao avanço da idade.

O AUMENTO DA PRÓSTATA NEM SEMPRE INDICA CÂNCER?
Verdade. O aumento da próstata pode acontecer em razão do avanço da idade, sem significar a presença de câncer. Porém há também outras doenças que provocam o aumento do volume da próstata, como a prostatite por exemplo. Se você deseja obter mais informações sobre a telemedicina para a prevenção de sua próstata para o câncer e outras doenças.

Reto-robô criado por pesquisadores promete revolucionar exames de próstata


De acordo com a Science Alert, a invenção revolucionária poderá ajudar salvar vidas por meio da detecção precoce de câncer de próstata.
Apresentado por seus criadores durante uma conferência chamada Eurohaptics, o chamado ‘reto-robô’ permitirá que os profissionais de saúde trabalhem a técnica antes de realizá-la em um paciente. Ao aplicar uma pressão no reto feito de silicone, os médicos podem obter com maior precisão a sensação e forma dos órgãos internos. Além disso, um modelo 3D do interior também é exibido na tela de um computador, de modo que o usuário possa ver o que está tocando, por meio de uma tecnologia háptica (palavra que refere-se ao tato) – que envolve a interação com computador através do toque.
O robô também pode ser programado para ter um cenário anatômico diferente, de acordo com a necessidade. Por exemplo, os médicos podem visualizar como ocorre o aumento de uma próstata e até mesmo um tumor em desenvolvimento.
Até o momento, os modelos utilizados para o treinamento de especialistas são feitos de plástico e por isso, são incapazes de criar a sensação real da pele e tecidos vivos e muitas das vezes não fornecem uma compreensão ou técnica adequada.
Em teoria, os médicos podem sempre praticar em voluntários. No entanto, é de se esperar que não existam muitos dispostos a realizar exames de próstata apenas para fins científicos. No Reino Unido, até o momento, apenas uma pessoa foi registrada para teste, e ela é conhecida como “assistente de ensino retal”.
Para criar o design do reto robótico e o modelo 3D no computador, os pesquisadores testaram voluntários, por meio de ressonância magnética, para descobrir a forma média e geometria da anatomia.
Os especialistas que testaram o dispositivo, comentaram sobre a grande vantagem de poder alterar a anatomia do robô. “O tamanho e a forma do reto e próstata podem variam de pessoa para pessoa, e esta tecnologia permite aos médicos praticarem suas habilidades em pacientes virtuais diferentes”, disse Bello. “Eles também observaram que, porque esses exames são realizados apenas pelo tato, experimentar a sensação realista é crucial”.Agora, os pesquisadores vão trabalhar para melhorá-lo, fazendo com que os médicos possam usá-lo a partir de luvas com pequenos sensores de pressão, além de coletar dados de exames reais da próstata de um paciente. Eles também afirmaram ter a intenção de adaptá-lo à exames ginecológicos.

Medicina – Por que acontece a disfunção sexual?


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Primeiro, vem um estímulo: um beijo, um toque, uma lambida. É a deixa para os neurotransmissores mandarem o corpo esponjoso se dilatar e se encher de sangue, pressionando as veias ao redor e mantendo o líquido retido ali. Pronto, temos um pênis ereto. Nas mulheres, o processo é mais sofisticado e, por isso, sujeito a outras variáveis. Os estímulos também desencadeiam reações físicas que envolvem a lubrificação do canal vaginal e a ampliação do fluxo sanguíneo para o clitóris, que aumenta de tamanho e se enrijece. Mas qualquer bobeada na concentração ou um pensamento errado na hora errada funcionam como água fria no sistema de aquecimento. Pode acontecer, por exemplo, de vir à mente bem no meio do amasso a conta do cartão de crédito ou a sensação de estar fazendo algo proibido ou sujo – fruto de uma educação repressora.
Outros broxadores são o estresse e a ansiedade, que disparam a produção de adrenalina, o que significa que o corpo se prepara para reagir a ataques e desliga as funções que não são prioritárias para a sobrevivência. Aí, nada de esbanjar fluxo sanguíneo para os genitais. E adeus ereção ou lubrificação.
O consumo de álcool também tem culpa no cartório. Drinques a mais têm efeito vasodilatador no corpo e deixam o tecido erétil frouxo. Por último, há a questão da saúde, em especial para os homens. Algumas doenças podem interferir no desempenho. A diabetes é um exemplo: a alta concentração de açúcar no sangue pode causar má circulação e lesões nos vasos e nos nervos do corpo todo.
E a ereção depende da boa irrigação do pênis e da livre condução dos impulsos elétricos entre os neurônios. Pressão alta é outro fator de risco, porque as artérias podem perder a flexibilidade e se tornarem rígidas, dificultando a passagem do sangue.
Por outro lado, cada vez mais a indústria farmacêutica tem se aplicado em encontrar pílulas do tesão, como o Viagra. Esses remédios permitem maior afluxo de sangue no pênis, ajudando na ereção. Como o prazer feminino não depende de uma questão mecânica, o buraco é mais embaixo.
As mulheres produzem doses bem menores de testosterona do que os homens – e esse hormônio é o gatilho do desejo. A ciência ainda não desvendou como esse mecanismo funciona exatamente, mas há indícios de que a substância amplie a agressividade sexual e facilite a transmissão dos impulsos nervosos, o que aumenta a vontade de ter relações. Por isso, alguns dos novos medicamentos que prometem favorecer a libido delas levam testosterona na fórmula.
Caça ao desejo perdido
As drogas que prometem prazer para as mulheres.

Flibanserina
Aumenta os níveis de dopamina e noradrenalina e baixa os de serotonina.

Lybrido
Associa a testosterona com a sildenafila, mesma droga do Viagra.

Lybridos
Tem buspirona, que ajuda a baixar o nível de serotonina, para reduzir a inibição.

ORL101
É uma versão sintética da melatonina, hormônio associado ao sono e à libido.

Bremelanotida
Ativa os receptores do hormônio melanocortina, cuja deficiência está ligada à queda da libido.

Tefina
É um gel intranasal com uma dose baixa de testosterona.

Urologia – Tratamento de Choque contra a Impotência


mega humor
Um aparelho estimula o corpo do pênis e também o períneo –onde a estrutura do órgão está fincada– para promover o rejuvenescimento vascular do órgão.
O tratamento é indolor, mas é possível perceber que algo está acontecendo na região, relatam pacientes. São 5.000 ondas de choque de baixa intensidade por sessão.
O empresário Antenor (nome fictício), de 77 anos, diz que após a segunda sessão (de quatro previstas) já notou resultado da estimulação.
Ele, que é diabético, conta que comprimidos como o Viagra e o Cialis já não estavam funcionando corretamente há alguns anos. “Precisava estar muito inspirado para dar certo, e eu ficava aborrecido com isso”, conta. O tratamento, diz, parece fisioterapia: “Não dói, mas dá para sentir que tem algo acontecendo lá embaixo”.
Durante o procedimento, o braço do aparelho é posicionado em quatro pontos estratégicos da anatomia masculina, um de cada vez, para que recebam as ondas de choque profundas.
O também empresário Eduardo (nome fictício), de 44 anos, sofre com pressão alta, diabetes e com o colesterol, que “às vezes sai do controle”. “O estresse mina as pessoas por dentro”, diz. Fazia alguns meses que ele tinha notado a perda de potência sexual, mas não chegou a usar o Viagra, “o que seria o caminho natural”.
Em uma consulta, seu urologista recomendou o novo tratamento, para o qual até então não foram relatados efeitos colaterais.
“Eu tive que abrir uma champanhe para comemorar com a minha mulher. Os efeitos foram excepcionais”, afirma o empresário. “Me sinto um molecão. Sem brincadeira: estou pelo menos 15 anos mais novo”.
A ordem canônica de tratamentos para a disfunção erétil de origem vascular seria: 1) comprimidos; 2) na falha deles, a injeção de substâncias diretamente no pênis; e 3) as próteses.
Segundo o urologista argentino Amado Bechara, um dos pioneiros na aplicação da técnica, as ondas de choque também podem ser usadas sinergicamente a medicamentos para disfunção erétil.
Estudos científicos controlados que avaliaram a eficácia do novo método relatam que em torno de 60% dos pacientes afirmam haver melhora nas ereções após as sessões de estimulação.
O tratamento de ondas de choque para disfunção erétil, com quatro sessões, custa em torno de R$ 12 mil e a promessa é que os benefícios sejam duradouros –80% das melhoras persistem por pelo menos dois anos.
Não existem grandes estudos ou que relatem um acompanhamento mais longo, visto que o tratamento com ondas de choque só passou a ser testado em 2012, diz o urologista Wagner Raiter José, entusiasta da técnica no país.

‘NOVO VIAGRA’
Para José, o momento vivido pela urologia atualmente é parecido com aquele do lançamento do Viagra, em 1998. “Até então homens jovens com casos que hoje são facilmente tratáveis acabavam fazendo implante. Não quer dizer que os implantes não serão mais necessários, mas que serão adiados por causa dessas técnicas [de ondas de choque e medicamentosas].”
Os pacientes “ideais” para a máquina são os diabéticos, tabagistas, hipertensos e com problemas de colesterol –que geralmente apresentam uma deterioração do fluxo sanguíneo nos vasos, inclusive no pênis.
Já pacientes com disfunção erétil secundária a cirurgias (como a retirada de tumor da próstata) geralmente perdem potência por causa da retirada de nervos. Nesses casos a técnica pode decepcionar e não é a melhor opção.

Mais dicas
> Novo tratamento
Para quem tem a doença com origem vascular, o tratamento com ondas de choque pode ser indicado

> ‘Choque’
O corpo do pênis recebe as ondas de choque de baixa intensidade. O tratamento é indolor

> Revascularização
Após o estímulo, o corpo e base do pênis são revascularizados, o que melhora o aporte sanguíneo para o órgão, favorecendo a ereção

> Sessões
Após quatro sessões, em média, a maior parte dos pacientes já relatam melhora

> Fatores de risco
Fumo, diabetes, ansiedade e doenças cardiovasculares podem agravar o quadro de impotência

> 10%
dos homens no mundo sofrem com disfunção erétil (impotência), sendo 6,5% dos homens entre 20 e 29 anos e 77,5% dos homens com mais de 75 anos

> 33%
é a fração estimada dos pacientes que buscam tratamento médico

Farmacologia – Taladafila


comprecialis
É um fármaco da classe dos prescritos e usados na terapêutica da disfunção erétil (uma das formas da chamada impotência sexual, mas não a única).
Foi desenvolvido pela empresa biotecnológica ICOS e comercializado pelo Laboratório Farmacêutico Eli Lilly, sob o nome Cialis.
Nos Estados Unidos, tadalafila recebeu a aprovação da entidade Food and Drug Administration, havendo-se tornado disponível em Dezembro de 2003, como “a terceira pílula contra impotência masculina”, sucedendo sildenafila (Viagra, “a primeira pílula”) e vardenafila (Levitra, “a segunda pílula”).
Devido ao seu efeito prolongado quando comparado com os antecessores (dura cerca de 36 horas), é algumas vezes chamado de pílula do fim-de-semana.
A história do Cialis não pode ser discutida sem mencionar o fármaco da Pfizer, o Viagra. A sua aprovação pela FDA em 27 de março de 1998, levou esta droga prescrita para um grande sucesso logo no seu primeiro ano no mercado, vendendo quantias equivalentes a bilhões de dólares. Entretanto, as coisas mudaram consideravelmente para o gigante das drogas de disfunção erétil quando a FDA também aprovou o Levitra em 19 de agosto de 2003 e o Cialis em 21 de novembro de 2003. Em 1993 a companhia farmacêutica Icos começou a estudar o IC351, que é um inibidor da enzima PDE5, inibição esta que é basicamente o processo pela qual os medicamentos de disfunção erétil trabalham. Em 1994, os cientistas da Pfizer descobriram que o citrato de sildenafila, que é um pó cristalino branco que temporariamente normaliza a função erétil do pênis (ao bloquear a enzima que é conhecida como inibidora das reações químicas que causam as ereções), fez com que os pacientes cardíacos que estavam participando de um estudo clínico cardiológico tivessem ereções. Embora os cientistas não estivessem testando o composto químico IC351 para a disfunção erétil, o composto demonstrou ter um efeito colateral que potencialmente poderia valer milhões, se não bilhões de dólares. Logo a Icos recebeu seu primeiro paciente em 1994 para os estudos do IC351, e os testes clínicos da primeira fase iniciaram em 1995. Em 1997, a segunda fase dos estudos clínicos foi iniciada e a Icos realizou seu primeiro estudo com pacientes que tinham disfunção erétil. A segunda fase durou cerca de dois anos, e logo em seguida a terceira fase começou.
Em 1998, a corporação Icos, e Eli Lilly e Company, comercializaram a droga para a disfunção erétil, e dois anos depois, eles fizeram outro registro da droga com a FDA para o IC351; a única diferença é a de que eles decidiram chamar a droga de Cialis. Em maio de 2002, Icos e Eli Lilly e Company relataram à Associação Americana de Urologia que a terceira fase dos testes mostrou que o Cialis trabalha por até 36 horas, e um ano após a Icos e Eli Lilly e Company receberam a aprovação da FDA para a comercialização do Cialis. Uma vantagem que o Cialis tem sobre o Viagra é a de que a tadalafila tem uma meia-vida de eliminação de 17,5 horas (e conseqüentemente o Cialis pode trabalhar por até 36 horas) se comparada com as 4 horas de meia-vida da sildenafila (Viagra). O atraso do início varia significativamente mais do que com sildenafil (30 minutos a várias horas).
Eli Lilly comprou a corporação Icos por $2,1 bilhões de dólares em 2006.
O processo fisiológico da ereção envolve a liberação de óxido nítrico (NO) ao corpo cavernoso do pênis. O óxido nítrico liga-se a receptores da enzima guanilato ciclase, o que provoca um aumento nos níveis de guanosina monofosfato cíclico (GMPc). O GMPc promove um relaxamento da parede muscular dos vasos sanguíneos do pênis, aumentando o fluxo sanguíneo e possibilitando a ereção.

A tadalafila é um potente inibidor seletivo da PDE5 (fosfodiesterase tipo 5), uma enzima encontrada principalmente nas paredes das artérias do pênis e dos pulmões e responsável pela degradação do GMPc no corpo cavernoso. A estrutura química da tadalafila possui certa semelhança à estrutura do GMPc, e compete com este pela ligação à PDE5. Disso resulta um aumento nos níveis de GMPc e melhores ereções. A tadalafila não é capaz de produzir ereções por si só, sem a presença de estímulos sexuais, pois sem estes não há ativação do sistema óxido nítrico/GMPc. A sildenafila (Viagra) e a vardenafila (Levitra) agem de modo semelhante.
A tadalafila está sendo estudada como um possível tratamento para a hipertensão arterial pulmonar, graças a seu efeito sobre o GMPc. Espera-se que a tadalafila possibilite a abertura dos vasos sanguíneos pulmonares, reduzindo a pressão e a resistência nas artérias pulmonares, e diminuindo a carga de trabalho do ventrículo direito do coração.
Os efeitos colaterais mais comumente encontrados após o uso de tadalafila são cefaléia, indigestão, dores nas costas e nos músculos, rubor facial, e coriza ou congestão nasal. Os efeitos colaterais normalmente desaparecem em algumas horas. As dores musculares podem ocorrer até 12 a 24 horas após a ingestão do medicamento, e normalmente desaparecem em dois dias. Em maio de 2005, o FDA apurou que a tadalafila—assim como outros inibidores da PDE5—pode ocasionar perda da visão em certos pacientes, inclusive diabéticos. Este efeito está sendo investigado mais a fundo.

Urologia – Como usar o Viagra? (Sildenafil)


viagra
Fale com o seu médico. Você pode ser um candidato ao uso do medicamento se você tiver disfunção erétil ou inabilidade de manter a ereção durante o ato sexual. Entretanto, essas condições precisam de uma consulta detalhada para esclarecer suas causas, e definir se o Viagra é o tratamento ideal para você. Procure um urologista ou médico de confiança.
Informe seu médico se você for alérgico a qualquer medicamento.
Informe também sobre quaisquer outros remédios que você esteja utilizando, inclusive remédios para hipertensão, suplementos, vitaminas, etc.

Não tome Viagra se estiver usando nitratos. A nitroglicerina e outros nitratos de ação prolongada são utilizados no tratamento da angina e hipertensão, e são fortemente contraindicados de serem utilizados com o Viagra, o que pode causar numa queda de pressão muito abrupta, podendo causar parada cardíaca ou AVCs.
Não use Viagra em conjunto com alfa-bloqueadores. Essas drogas também são usadas no tratamento da pressão alta e doenças da próstata, e podem causar hipotensão severa em conjunto.

O Viagra é de uso oral, na posologia conforme prescrição do médico. A dose recomendada é geralmente de 50 mg, mas em alguns casos a dose pode ser ajustada para mais ou para menos.
Os comprimidos estão disponíveis em 25 mg, 50 mg, ou 100 mg.
A dose máxima recomendada é de 100 mg. Não tome mais do que isso.
Use o Viagra de 30 a 60 minutos antes da relação sexual. O Viagra é mais efetivo se tomado nesse intervalo de tempo, porque demora a entrar na circulação sanguínea.
Não tome o Viagra mais de uma vez por dia. O cuidado maior deve ser para não exceder a dose de 100 mg.
Coma refeições de baixo teor de gordura antes de ingerir o medicamento. Refeições gordurosas podem atrasar a ação do medicamento, por sua rota de metabolismo. Evite carnes vermelhas, frituras e outras gorduras.

11.191 – Medicina – A Infecção Urinária


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Trata-se de uma patologia que afeta qualquer parte do aparelho urinário, desde os rins, a bexiga, até a uretra. É decorrente da presença de agentes infecciosos em alguma parte do sistema urinário, sendo que quando afeta os rins, recebe o nome de pielonefrite; quando acomete a bexiga, é chamada de cistite; quando atinge a uretra, recebe o nome de uretrite. A bactéria que habitualmente é responsável pelas infecções urinárias é a Escherichia coli, que compõe a flora intestinal normal dos seres humanos.
Embora possa afetar indivíduos de ambos os sexos e de todas as idades, é mais comumente observada em mulheres. Todavia, essa relação é invertida durante o primeiro ano de vida, quando esta patologia é mais comum em meninos.

A infecção urinária afeta mulheres com maior frequência devido a fatores anatômicos, uma vez que a uretra desemboca próximo à entrada da vagina, local onde a flora bacteriana é abundante. Outro ponto que auxilia na ocorrência desse tipo de infecção é o hábito de higiene após defecar ou urinar, levando o papel higiênico na direção ânus-vagina, facilitando a migração de bactérias intestinais até a vulva. Além disso, a uretra feminina é muito mais curta quando comparada com a masculina, facilitando o caminho desses microrganismos até a bexiga. A estase urinária também é um fator importante no desenvolvimento de infecções urinárias, já que a urina estagnada contribui com a proliferação bacteriana.

Outros fatores que colaboram para o aparecimento de infecções urinárias são:

Gravidez, pois nessa época da vida da mulher, há uma diminuição da defesa do organismo da mesma, bem como aumento do hormônio progesterona, que causa um relaxamento maior da bexiga, favorecendo a estase urinária;
Diabetes;
Climatério;
Obstrução urinária, quando algum fator está impedindo o fluxo urinário;
Inserção de corpos estranhos na uretra, pois estes podem carregar bactérias para o interior do trato urinário;
Moléstias neurológicas, pois estas podem interferir no esvaziamento da bexiga;
Doenças sexualmente transmissíveis;
Infecções ginecológicas.
Dentre as manifestações clínicas observadas em infecções do trato urinário estão:

Dor e ardência ao urinar;
Dificuldade para iniciar a micção;
Urgência miccional;
Vontade de urinar diversas vezes ao dia e em pequenas quantidades;
Urina com mau odor e coloração alterada;
Hematúria (urina com sangue) em certos casos.
Quando a infecção alcança o rim, o quadro é mais preocupante, podendo o paciente apresentar febre, calafrios, dor lombar, náuseas e êmese.

O diagnóstico é feito com base no quadro clínico apresentado pelo paciente, juntamente com exame de urina, o qual pode evidenciar a presença de bactérias na urina e também outros sinais que auxiliam no diagnóstico. A urocultura também costuma ser solicitada, sendo que esta ajuda na identificação da bactéria causadora da infecção.

Em alguns pacientes, especialmente crianças e indivíduos com histórico de infecção urinária, se faz necessária a realização de exames de imagem, como a ultra-sonografia e radiografias com contraste das vias urinárias, entre outros. Estes exames auxiliam na evidenciação de defeitos congênitos que favorecem o desenvolvimento deste tipo de infecção.

O tratamento é feito por meio do uso de antibióticos, sendo este normalmente escolhido de acordo com o resultado da urocultura. A duração do tratamento varia de acordo com o tipo de infecção urinária e o antibiótico de escolha. É de extrema importância que o tratamento seja realizado por completo, de acordo com a prescrição do médico, para evitar recidivas.

A prevenção das infecções urinárias é feita através da adoção de algumas medidas:

Ingestão de bastante líquido ao longo do dia;
Evitar reter urina, devendo urinar sempre que sentir necessidade;
Praticar relações sexuais com proteção;
Urinar após as relações sexuais;
Não utilizar antibióticos indiscriminadamente.
Para as mulheres, outros cuidados também devem ser tomados, como:

Limpar-se sempre de frente para trás, após utilizar o toalete;
Lavar a região perianal depois de evacuar;
Evitar o uso por longos períodos de absorvente íntimo;
Evitar o uso constante de roupas íntimas de tecido sintético.

10.930 – Medicina – Polêmica sobre a reposição de testosterona


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Os níveis de testosterona diminuem com a idade. Calcula-se que, a partir dos 20 anos, a queda seja de 1% a 2% ao ano.
Os sinais e sintomas atribuídos à baixa produção (hipogonadismo) não são específicos: aumento da gordura corpórea, diminuição da massa muscular, da densidade óssea, da libido, da vitalidade e da sensação de bem-estar. Embora a função erétil também seja afetada, ela se acha preservada até que as concentrações estejam muito baixas.
Na maioria dos laboratórios, os níveis normais estão entre 300 ng/dL e 900 ng/dL. O diagnóstico de hipogonadismo não deve ser baseado num único exame; há obrigatoriedade de duas medições efetuadas pela manhã.
Quando o resultado estiver pouco abaixo da faixa da normalidade, o diagnóstico deve ser confirmado pela dosagem de testosterona livre e de outros hormônios.
Os especialistas estão de acordo com esses conceitos, as discordâncias dizem respeito às indicações da reposição:
1) Os defensores admitem que faltam dados de boa qualidade para avaliar a relação custo/benefício, mas argumentam que o hipogonadismo está relacionado com outros agravos: diabetes tipo 2, doença cardiovascular e síndrome metabólica.
Reconhecem que, em alguns estudos, a reposição aumentou o risco cardiovascular, mas que essa associação não foi confirmada.
Afirmam que o risco de câncer de próstata não está comprovado, e que pode ser minimizado com a adoção de critérios que contraindiquem a reposição em homens com PSA > 4 ng/dL (ou > 3 ng/dL, se forem negros ou tiverem parentes de primeiro grau com câncer de próstata), nódulos prostáticos palpáveis ou próstatas muito aumentadas.
2) O segundo grupo é formado pelos que limitam a indicação apenas aos casos com níveis de testosterona muito baixos.
Para eles, a reposição pode melhorar a sensação de bem-estar, a força muscular, a densidade óssea e a libido, mas os efeitos estão diretamente relacionados com o grau de deficiência. Em homens com níveis pouco abaixo da normalidade, o aumento da concentração sanguínea de testosterona traz benefícios tão pequenos que não compensam os riscos, os custos e os inconvenientes do tratamento.
3) Os conciliadores partem do princípio de que existem controvérsias em relação às doenças cardiovasculares e que o risco de câncer de próstata parece ser mínimo ou inexistente (embora os dados sejam limitados), especialmente quando o PSA é controlado.
Propõem modificações no estilo de vida, porque a obesidade contribui para reduzir a produção de testosterona. Recomendam que a reposição fique limitada aos homens com diagnóstico laboratorial preciso, sinais e sintomas claros de hipogonadismo.
Nesses casos, as doses de testosterona devem ser pequenas, suficientes apenas para manter as concentrações na faixa intermediária da normalidade. Depois de seis meses, se a melhora não for evidente, não há justificativa para insistir no tratamento.

10.806 – Urologia – Xiaflex, o remédio para corrigir pênis torto


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Homens americanos com uma doença que provoca uma curvatura no pênis agora têm mais uma opção de tratamento, o remédio Xiaflex.
A Administração de Drogas e Alimentos americana (FDA) aprovou a droga para tratar a doença de Peyronie, uma condição que causa uma curvatura no pênis que pode tornar mais difícil para os homens atingir ereções, ou pode tornar as ereções dolorosas.
A curvatura é causada por tecido cicatricial sob a pele do pênis, sentida como um nódulo, e pode se desenvolver após lesões no pênis, como um vaso sanguíneo rompido durante o sexo ou atividade atlética. Esses pequenos traumatismos podem resultar em cicatrizes que interferem na ereção.
Estudos mostram que existe uma associação dessa enfermidade com doenças reumatológicas, diabetes e uso de betabloqueadores para controlar a hipertensão arterial. Embora não se possa afirmar que seja hereditária, parece que a incidência é maior em homens da mesma família.
Não está claro exatamente quantos homens têm a doença de Peyronie, mas estima-se algo em torno de 1 a 3%. Esse número pode ser subestimado porque alguns homens podem não saber que têm a doença, ou não assumir que a têm.
Tratamento com Xiaflex

Em 20% dos casos, as placas (cicatrizes) desaparecem espontaneamente, sem tratamento algum, em um ano e meio a dois anos.
Quando o problema persiste, alguns medicamentos que agem no metabolismo das células produtoras da fibrose apresentam bons resultados. Esses fármacos já estavam sendo utilizados para tratar a doença, mas tinham sido aprovados para outras condições.
Agora, os homens têm mais uma opção para curar a curvatura, o Xiaflex, a primeira droga a ser aprovada especificamente com a finalidade de tratar a doença de Peyronie.
Segundo a FDA, o medicamento é destinado para os homens que têm um nódulo no pênis que resulta em uma curvatura de pelo menos 30 graus sobre a ereção. Pensa-se que Xiaflex rompe o tecido conjuntivo que causa a deformidade.
A FDA baseou sua aprovação em dois estudos clínicos controlados com 832 homens com doença de Peyronie, que foram acompanhados por um ano. A droga reduziu significativamente a curvatura do pênis e os sintomas da doença, em comparação com um placebo.
Os efeitos colaterais mais comuns foram hematoma peniano (acúmulo de sangue sob a pele), inchaço e dor peniana. No entanto, a droga pode ter efeitos secundários graves, incluindo fratura do pênis. Por esta razão, os médicos devem ser submetidos a uma certificação antes de prescrever o fármaco.
Por enquanto, o remédio foi aprovado somente nos EUA, mas as empresas responsáveis pela droga (BioSpecifics Technologies Corp e Auxilium Pharmaceuticals Inc) iniciaram três parcerias para o desenvolvimento e comercialização deste medicamento em outros países. A Pfizer tem os direitos na Europa e Eurásia, a Asahi Kasei Pharma Corporation tem direitos no Japão, e a Actelion Pharmaceuticals Ltd tem direitos no Canadá, Austrália, Brasil e México.
A Actelion espera receber aprovação para comercializar o Xiaflex por aqui durante os próximos 12 meses.
Cirurgia

Outra opção para tratamento da doença de Peyronie é cirurgia.
Geralmente, a operação só é feita quando são esgotadas outras possibilidades de cura, depois de dois anos de evolução da doença e quando a alteração prejudica a atividade sexual, o que ocorre em menos da metade dos casos.
Existem duas técnicas cirúrgicas que podem ser usadas para corrigir a curvatura: a primeira tenta compensar o desvio fazendo uma prega no corpo cavernoso do lado oposto àquele em que se situa a placa (a desvantagem é que isso pode interferir no tamanho do pênis, que fica menor), e a outra consiste em fazer uma incisão em forma de H para liberar na placa, colando um enxerto no local da lesão. Em 90% dos casos, os resultados são satisfatórios. O pênis é corrigido sem comprometer a capacidade de ereção do homem.

10.805 – Sexologia – Elas preferem pênis grandes?


Em um estudo feito com 105 jovens mulheres australianas heterossexuais, os pesquisadores descobriram que os homens mais altos, com ombros mais largos e pênis maiores são os que mais atraem as mulheres.
A equipe de pesquisadores, coordenada por Michael Jennions, da Universidade Nacional da Austrália, criou 343 figuras masculinas com diferentes combinações de tamanho, largura e tamanho o pênis. Depois, as mulheres viram uma amostra de 53 figuras e tiveram que avaliar o quanto cada imagem as atraíam, em uma escala de 1 a 7. Elas não foram avisadas dos objetivos do estudo, para não influenciar os critérios de avaliação.
Mas não basta apenas um homem ter pênis grande. Homens com formato “pera”, com ombros estreitos e barriga saliente, não eram bem avaliados, independentemente do tamanho do órgão sexual.
Em média, as mulheres observaram cada imagem por apenas três segundos antes de chegarem a uma conclusão sobre ela. Os pesquisadores acreditam que isso mostra que a escolha é, de certa maneira, feita inconscientemente.

Evolução
Não dá para dizer que os pesquisadores encontraram a resposta final para a questão. Afinal, um pequeno grupo de mulheres de determinada região fez escolhas a partir de desenhos de corpos humanos brancos e sem expressão. Na vida real, é claro que muitas outras coisas são levadas em consideração. Mas a descoberta abre as portas para outra discussão, sobre o desenvolvimento do órgão genital masculino ao longo da evolução humana.
O pênis dos seres humanos são muito grandes em relação ao corpo, comparado com o órgão sexual masculino de outros animais. Os gorilas, por exemplo, podem pesar até 180 kg, mas o comprimento de seu pênis ereto não passa dos 4 cm. Homens tem cerca de metade do peso de um gorila, entretanto, a média de um pênis ereto é de 12 cm a 17 cm.
Homens, se vocês estão satisfeitos com essas medidas, agradeçam às mulheres. Biólogos evolucionistas acreditam que, antes do vestuário, as mulheres poderiam ser atraídas para acasalar com homens com genitálias que chamavam mais sua atenção. Assim, homens com pênis maiores podem ter passado seus genes mais facilmente, resultando nos grandes genitais de hoje em dia.
Ao longo da nossa história evolutiva, mulheres desenvolveram um interesse e preferência por tipos específicos de pênis. E, como você pode imaginar, as mulheres tenderam – ao longo da evolução – a escolher os homens com pênis maiores. O resultado foi que os genes responsáveis por essas características foram mais passados adiante, preservando esse traço. O nome disso é “seleção sexual”.
A propagação dessa característica também pode ter acontecido em função dos machos de pênis grande terem uma vantagem óbvia no momento da copulação. Com um pênis maior, naturalmente, eles conseguiam ir mais fundo na penetração e acabavam sendo mais eficientes no deslocamento do sêmen, assegurando a passagem dos seus genes adiante, de geração em geração.
Um estudo particular descobriu que algumas mulheres experienciam orgasmos vaginais mais frequentes quando têm relações sexuais com homens de pênis maiores – o que sugere que um pênis maior pode de fato estimular mais a vagina e uma parte do colo do útero, dando mais prazer às mulheres. Contudo, é importante ressaltar que as mulheres sentem tipos diferentes de orgasmos, de forma que o orgasmo vaginal e o orgasmo clitoriano podem ser fenômenos completamente isolados. Para se chegar a esses dois orgasmos, nervos diferentes são acionados e, consequentemente, partes diferentes do cérebro são estimuladas. Sem contar o cobiçado “Ponto G”, que fica a somente 1/3 para dentro da vagina.
Uma sequencia de outros estudos deu a entender que um pênis proporcional é o ideal para o mundo feminino. Afinal, traços excessivos (até mesmo os relacionados à atração), podem ser vistos como sinal de problemas.
Também se verificou que a pessoa dona do pênis também faz toda a diferença do mundo. A maioria dos estudos mostram que confiança, personalidade e empatia são variáveis mais eficientes de atração e satisfação sexual.
Conclusão: ainda que o tamanho pareça ser importante para algumas questões, “maior” nem sempre é sinônimo de “melhor”.
Veja no vídeo abaixo mais sobre essa reflexão e, acima de tudo: confie no seu taco.

10.799 – Cadela que seria sacrificada aprende a diagnosticar câncer de próstata na USP


cadela

Por meio do cheiro da urina, uma cadela pastora belga treinada é capaz de ajudar no diagnóstico de homens com câncer de próstata.
Ela se chama Life e vive em Ribeirão Preto (SP). Após ser adestrada para tal missão médica, foi submetida a 402 testes, de pacientes com e sem câncer da USP, e teve nada menos do que 100% de acerto.
Em 2011, pesquisadores japoneses tinham treinado uma cadela para diagnosticar câncer de intestino. Tanto eles quanto os cientistas brasileiros ainda não sabem exatamente qual substância os cachorros conseguem farejar para ter tanto sucesso.
A história de Life, 4, é um tanto curiosa. Ela era da Polícia Militar de Goiás e seria sacrificada após ser agredida por um rottweiler e apresentar vários problemas de saúde.
O treinador que colaborou com a pesquisa e é também Policial Militar, evitou que isso acontecesse, porém. Ele identificou nela potencial para a atividade científica: era importante encontrar um cão que já fosse treinado para responder a comandos e que tivesse facilidade de aprendizagem.
Em Ribeirão, ela foi ensinada que, ao identificar na urina odor com câncer de próstata, deve ficar sentada, sem sair do lugar até seu treinador determinar. Se não há câncer, ela logo volta a se mexer.
O sucesso de Life não significa, porém, que em breve hospitais contarão com um exército de cães farejando amostras de urina de pacientes com suspeita de câncer de próstata, em substituição aos tradicionais exame de sangue e de toque ou da biópsia.
Isso porque o treinamento canino leva tempo. Life precisou de dois anos. A cadela usa no Japão levou quatro, quase uma faculdade de medicina humana –e a “vida útil” de um cão é bem menor do que a de um médico.
Além disso, não são todos os cães que têm o faro aguçado o suficiente ou se adaptam a essa missão. Ainda não se sabe bem quanto custaria um projeto em larga escala ou como se resolveria as dificuldades que a presença em massa de cães num hospital poderia causar.
Segundo Rodolfo Borges dos Reis, médico urologista da faculdade de medicina da USP Ribeirão, o grande desafio científico, na verdade, é descobrir qual marcador na urina Life fareja, o que poderia permitir que se tentasse detectá-lo em laboratório.

10.793 – Urologia – Equipe de universidade no interior de São Paulo patenteia “viagra caipira”


impotencia

Como vimos em um capítulo anterior, um grupo de pesquisadores estava testando uma série de moléculas similares como arma contra o mal de Chagas, doença causada por um parasita e que pode levar à insuficiência cardíaca.
As substâncias não se revelaram muito eficazes para esse fim, mas alguns dos ratos usados no estudo, repararam os cientistas, apresentavam uma potente ereção.
Após estudar melhor o fenômeno, a equipe da Unifran (Universidade de Franca, no interior paulista) acabou mostrando que uma das substâncias, a (-)-cubebina –pronuncia-se “menos cubebina”– tinha potencial para ser usada como medicamento contra a disfunção erétil em seres humanos, inclusive com vantagens em relação a fármacos que estão no mercado hoje, como o Viagra (citrato de sildenafila).
A equipe obteve recentemente a patente do uso da molécula para esse fim nos Estados Unidos e está negociando testes mais detalhados dela com representantes da indústria farmacêutica, afirma o coordenador do estudo, o farmacêutico Márcio Luís Andrade e Silva.
“Esperamos fechar isso o mais rápido possível. Podemos ter excelentes notícias em breve, mas a negociação ainda é confidencial”.
A molécula, como indica seu nome, foi obtida a partir da cubeba ou pimenta-de-java (Piper cubeba), nativa da Indonésia, tradicionalmente usada como condimento ou para fins medicinais.
Segundo Andrade e Silva, a equipe passou a fazer modificações na estrutura molecular dos derivados da cubeba, testando essas substâncias também contra doenças como esquistossomose ou como anti-inflamatório.
Após verificar o curioso efeito nos ratos, a equipe passou a fazer exames mais detalhados do fenômeno, inclusive analisando o que acontecia com o corpo cavernoso do pênis dos animais –a parte do órgão que, ao receber maior irrigação sanguínea, é a principal responsável por mantê-lo ereto (veja o quadro acima).
“Comparamos a ação da (-)-cubebina com a do princípio ativo do Viagra e verificamos que ela é 50% mais potente”, diz o farmacêutico da Unifran. Trocando em miúdos, a molécula derivada da planta enche o pênis com sangue de modo mais eficiente, deixando-o mais túrgido (“cheio”), como dizem os especialistas.
Essas análises mais detalhadas também mostraram que a substância atua inibindo uma enzima (molécula que acelera reações bioquímicas), a fosfodiesterase-5, que mantém o pênis em seu estado flácido. Essa enzima também é o alvo de remédios contra disfunção erétil existentes hoje.