Física – Se o tempo não existe então por que envelhecemos?


A afirmação de que o tempo não existe é uma perspectiva filosófica ou científica que pode ser debatida. No entanto, em termos práticos, o tempo é uma medida que usamos para organizar e compreender a passagem dos eventos e mudanças em nossas vidas.

Envelhecimento e morte são processos naturais que ocorrem nos seres vivos. Eles estão relacionados a fatores biológicos, como o desgaste do corpo ao longo do tempo, a deterioração celular e a exposição a doenças e outros fatores ambientais.

Embora o conceito de tempo possa ser discutido em termos abstratos, a realidade é que experimentamos a passagem do tempo em nossas vidas diárias. O envelhecimento e a morte são parte integrante do ciclo da vida e estão relacionados a uma série de fatores biológicos, genéticos e ambientais.

Psicologia-A Mente Humana é Programada para Criar Deuses


O sujeito corta um pão de queijo no meio e vê o perfil da Virgem Maria gravado na massa quentinha; a dona de casa está prestes a jogar o tomate estragado fora quando percebe que as manchas na casca produzidas por um fungo são, imagine só, idênticas ao rosto barbudo e amoroso de Jesus Cristo. Essas manifestações culinárias do sagrado às vezes parecem tão convincentes que desencadeiam peregrinações e veneração.
Os princípios da filosofia e da ciência nunca teriam saído do ovo se nossos ancestrais jamais fossem capazes de se perguntar sobre o significado dos raios do Sol ou das nuvens da tempestade.
O  fato, porém, é que, em algum momento do passado remoto, esse tipo muito especial de raciocínio começou a tomar forma no cérebro dos primeiros candidatos a gente.É virtualmente impossível dizer quando foi esse momento. Podemos, entretanto, tentar inferir mais ou menos o que se passava dentro das cucas cabeludas de nossos ancestrais com a ajuda de alguns resquícios fósseis e do estudo de nossos parentes vivos hoje.
Tudo indica que somos a única espécie atual a acreditar em deuses ou outros seres sobrenaturais, como espíritos dos mortos, das árvores ou das águas.
Até uns 2 milhões de anos atrás, o cérebro das espécies da linhagem dos hominídeos, prováveis ancestrais diretos do ser humano, tinha o mesmo tamanho do de um chimpanzé típico (ou seja, um terço do nosso ou menos), aparentemente impossibilitando grandes arroubos de pensamento simbólico ou espiritual.

Por volta de 500 mil anos antes do presente, criaturas conhecidas como “Homo heidelbergensis”, que podem ter sido um ancestral comum entre a nossa espécie e os neandertais, já contavam com um cérebro igual o das pessoas de hoje. A capacidade craniana dos neandertais, aliás, era até superior à nossa.
Acredita-se que cérebros com esse nível de complexidade sejam necessários para que surja um dos pré-requisitos para a crença no sobrenatural, o pensamento simbólico. Acredita-se que cérebros com esse nível de complexidade sejam necessários para que surja um dos pré-requisitos para a crença no sobrenatural, o pensamento simbólico.
Mas descobertas feitas em sítios arqueológicos da Espanha, com idades entre 115 mil e 65 mil anos atrás, indicam que os neandertais já estavam produzindo desenhos geométricos e colares de conchas antes de seu contato com os seres humanos anatomicamente modernos, ou “Homo sapiens”.
São obras extremamente simples, mas que sugerem ao menos o potencial para o pensamento simbólico em ambas as linhagens,a dos neandertais e a nossa, que se separaram há cerca de meio milhão de anos. Os dois grupos humanos se reencontraram na Europa e no Oriente Médio por volta de 50 mil anos atrás e, no fim das contas, os neandertais desapareceram,não sem antes se reproduzir com alguns dos humanos modernos, deixando resquícios de seu DNA conosco até hoje. No fim desse processo, 40 mil anos antes do tempo presente, as cavernas da Europa viraram imensas galerias de arte. De repente, as feras gigantescas da Era do Gelo passam a povoar as paredes de pedra, junto com coisas aparentemente sobrenaturais. Os artistas da Era do Gelo não se interessavam apenas em retratar a fauna da qual dependiam para sobreviver, mas também criaturas que nunca foram parte de nenhuma fauna do planeta. Temos sujeitos com membros e tronco de gente e cabeça de leão, uma figura bípede com cauda e galhada de cervo seres que parecem antecipar monstrengos de mitologias bem mais recentes cujos registros escritos chegaram até nós. Essa, aliás, é uma das muitas hipóteses que tentam explicar o que são essas figuras: elas não passariam de equivalentes paleolíticos do Minotauro e da Esfinge. Não basta a arqueologia. É preciso analisar como funcionam as mentes dos seres humanos hoje e, a partir daí, tentar imaginar como tais propriedades mentais podem ter influenciado as origens da crença.A paixão por detectar agentes em tudo quanto é canto vale inclusive para os que não podem ser vistos ou ouvidos,como mostra um dos fenômenos mais curiosos da cognição infantil: o dos amigos invisíveis, que “aparecem” para quase metade dos meninos e das meninas no começo da infância. Curiosamente, esses amigos invisíveis costumam ter superpoderes e conhecimento sobre-humano, criando uma analogia tentadora com as mitologias em que seres desse tipo aparecem.
É um argumento que não dá para descartar de um jeito casual e que precisa ser levado a sério caso você não queira simplesmente recorrer à fé cega. É preciso ter a humildade de reconhecer que o instinto religioso, assim como qualquer outro instinto, às vezes pode se enganar feio.
Se isso nos rouba algumas certezas, talvez valha, ao menos, como um antídoto contra o fanatismo.

Auto Ajuda-Como ter Equilíbrio e Auto Controle


Você já deve ter sentido ansiedade, nervosismo, raiva e diversas outras sensações em determinados momentos da vida.
Enquanto seres humanos, é muito comum e natural experienciarmos diferentes sentimentos de acordo com os estímulos que recebemos e com os ambientes em que estamos.
Contudo, existem certos momentos em que os sentimentos podem nos pregar peças e nos prejudicar – seja na vida pessoal, acadêmica ou profissional.
Quem nunca ficou nervoso demais e não conseguiu se expressar bem em uma entrevista de emprego? Ou foi tomado por aquele famoso “branco” na hora de responder uma questão do Enem por conta da ansiedade?
O autocontrole é uma habilidade essencial para todas as pessoas, tanto para os que buscam crescer profissionalmente quanto para aqueles que querem cultivar boas relações.
Pensando nisso, o EAD Univali preparou um conteúdo exclusivo sobre autocontrole, explicando a importância e como desenvolver essa habilidade.
Autocontrole é a capacidade de dominar seus próprios impulsos, emoções e paixões.
Essa habilidade não diz respeito a frear ou impedir que os sentimentos nos atinjam, mas trata de uma forma mais saudável de lidar com as emoções, especialmente as negativas.
O autocontrole ajuda a ter inteligência emocional para guiar as emoções negativas, como a ansiedade, o estresse e o nervosismo.
Na maioria das vezes, não é possível impedir que emoções ruins nos aflijam, uma vez que são espontâneas e automáticas em certas situações.
No entanto, a pessoa que tem autocontrole consegue lidar melhor com esses sentimentos, fazendo com que a resposta a eles seja a melhor possível.
Ainda está difícil de entender? Vamos a um exemplo!
Imagine a seguinte situação: João está fazendo o Enem pela primeira vez e está sentindo muito nervosismo.
Se João não tem autocontrole, ele vai acabar respondendo de forma negativa a essa emoção, deixando-a interferir em sua capacidade de raciocinar.
Por outro lado, se João é uma pessoa com autocontrole, é bem provável que ele consiga internalizar a situação e controlar esse impulso que o impede de pensar claramente.
O autocontrole é uma das habilidades mais essenciais da vida. Afinal, sem ele, não conseguiríamos lidar com grande parte das situações cotidianas.
Já imaginou se as pessoas cedessem a preguiça e decidissem não ir trabalhar? Ou se cada vez que você recebesse uma crítica passasse a descontar em todos ao seu redor? A vida seria bem complicada, não é mesmo?
O autocontrole é uma habilidade que regula nosso comportamento e nos leva a agir de forma mais equilibrada, incluindo desde situações mais simples, como chegar pontualmente no trabalho, até aquelas um pouco mais desafiadoras, como gerenciar a raiva em um momento de estresse.
Cada experiência vai exigir níveis diferentes de autocontrole. É por isso que muitas pessoas dominam essa habilidade de forma mais abrangente e conseguem controlar seus impulsos com mais facilidade do que outras.
No entanto, independente de você já dominar ou não o autocontrole, é sempre possível aperfeiçoar essa habilidade.
Ela trará diversos benefícios para suas relações pessoais e profissionais.
Além disso, se cada um fizer a sua parte, poderemos viver em uma sociedade em que todos se respeitam, são mais pacientes e empáticos uns com os outros.
Você sabe o que é autocontrole emocional?
Você já deve ter sentido ansiedade, nervosismo, raiva e diversas outras sensações em determinados momentos da vida.
Enquanto seres humanos, é muito comum e natural experienciarmos diferentes sentimentos de acordo com os estímulos que recebemos e com os ambientes em que estamos.
Contudo, existem certos momentos em que os sentimentos podem nos pregar peças e nos prejudicar – seja na vida pessoal, acadêmica ou profissional.
Quem nunca ficou nervoso demais e não conseguiu se expressar bem em uma entrevista de emprego? Ou foi tomado por aquele famoso “branco” na hora de responder uma questão do Enem por conta da ansiedade?
O autocontrole é uma habilidade essencial para todas as pessoas, tanto para os que buscam crescer profissionalmente quanto para aqueles que querem cultivar boas relações.
Essa habilidade não diz respeito a frear ou impedir que os sentimentos nos atinjam, mas trata de uma forma mais saudável de lidar com as emoções, especialmente as negativas.
O autocontrole ajuda a ter inteligência emocional para guiar as emoções negativas, como a ansiedade, o estresse e o nervosismo.
Na maioria das vezes, não é possível impedir que emoções ruins nos aflijam, uma vez que são espontâneas e automáticas em certas situações.
No entanto, a pessoa que tem autocontrole consegue lidar melhor com esses sentimentos, fazendo com que a resposta a eles seja a melhor possível.
Ainda está difícil de entender? Vamos a um exemplo!
Imagine a seguinte situação: João está fazendo o Enem pela primeira vez e está sentindo muito nervosismo.
Se João não tem autocontrole, ele vai acabar respondendo de forma negativa a essa emoção, deixando-a interferir em sua capacidade de raciocinar.
Por outro lado, se João é uma pessoa com autocontrole, é bem provável que ele consiga internalizar a situação e controlar esse impulso que o impede de pensar claramente.
Mas como se desenvolve o autocontrole? Fique conosco que explicaremos nos tópicos a seguir.
Qual a importância do autocontrole?
O autocontrole é uma das habilidades mais essenciais da vida. Afinal, sem ele, não conseguiríamos lidar com grande parte das situações cotidianas.
Já imaginou se as pessoas cedessem a preguiça e decidissem não ir trabalhar? Ou se cada vez que você recebesse uma crítica passasse a descontar em todos ao seu redor? A vida seria bem complicada, não é mesmo?
O autocontrole é uma habilidade que regula nosso comportamento e nos leva a agir de forma mais equilibrada, incluindo desde situações mais simples, como chegar pontualmente no trabalho, até aquelas um pouco mais desafiadoras, como gerenciar a raiva em um momento de estresse.
Cada experiência vai exigir níveis diferentes de autocontrole. É por isso que muitas pessoas dominam essa habilidade de forma mais abrangente e conseguem controlar seus impulsos com mais facilidade do que outras.
No entanto, independente de você já dominar ou não o autocontrole, é sempre possível aperfeiçoar essa habilidade.
Ela trará diversos benefícios para suas relações pessoais e profissionais.
Além disso, se cada um fizer a sua parte, poderemos viver em uma sociedade em que todos se respeitam, são mais pacientes e empáticos uns com os outros.
O que um bom autocontrole pode evitar?
Na sua vida pessoal ou ambiente de trabalho, é bem possível que você já tenha visto alguém perder o controle sobre suas emoções e ter uma reação exageradamente negativa diante de uma situação.
Vamos ilustrar melhor o que estamos falando.
Imagine que você passou a semana repleto de demandas exaustivas no trabalho, chega sexta-feira, e tudo o que você quer é ir para a casa descansar.
No final do expediente, seu superior vem até você e pergunta sobre a possibilidade de você trabalhar meio período no sábado, cobrindo um colega que está doente.
Como você reage a essa situação? Certamente, sentimentos relacionados à raiva serão despertados.
É bem possível que uma pessoa sem autocontrole acabe puxando uma discussão calorosa com seu superior e criando atrito naquela relação.
Já uma pessoa que domina o autocontrole, provavelmente buscará dialogar de forma pacífica com o supervisor, explicando sua situação e tentando entrar em comum acordo.
Ou seja, o autocontrole é uma forma de evitar conflitos. Essas situações de explosão podem abrir rachaduras nas relações, tanto na vida pessoal quanto profissional.
É essencial encontrar um equilíbrio de emoções para ter relações mais saudáveis, evitando criar inimizades ou deixar o ambiente de trabalho pesado.

Religião e Ceticismo – O cérebro humano já nasce predisposto a acreditar em deus


O cérebro nasce programado para acreditar em algum tipo de deus, e a fé não é opção pessoal nem chamado divino: é uma tendência biológica, que se desenvolveu ao longo de milhares de anos de evolução. Essa ideia, que desagrada a crentes e ateus e é uma das teorias mais polêmicas entre os cientistas, parece ter sido finalmente comprovada por um estudo, realizado por pesquisadores do Instituto de Saúde dos EUA (NIH).
Eles monitoraram o cérebro de pessoas religiosas e descobriram que, quando elas pensam em deus, ativam os mesmos neurônios que todo mundo (crente ou não) usa para formar a chamada “teoria da mente” — a capacidade de entender o que outras pessoas estão sentindo e simpatizar com elas. E essa habilidade é primordial para as relações humanas: se cada pessoa fosse alheia aos sentimentos das outras, a sociedade como a conhecemos não existiria, seria apenas uma multidão de psicopatas. Quando o homem começou a formar sociedades complexas, quem tinha o cérebro mais crente se dava melhor — pois, além de acreditar em mitos, também era mais sociável. E isso ajudaria a explicar por que hoje, mesmo com todos os avanços da ciência, a crença no sobrenatural ainda é tão forte. Acreditar está no nosso DNA.

“Se um grupo de crianças fosse deixado numa ilha deserta, elas acabariam se tornando religiosas”, afirma o psicólogo Justin Barrett, da Universidade de Oxford. Ele é diretor de um projeto ambicioso, que passou os últimos anos investigando uma dúvida perene: por que algumas pessoas acreditam em deus e outras não? Barrett não antecipa os resultados do estudo, que deve ser concluído em 2010, mas já tem um palpite. As pessoas não escolhem acreditar ou não; elas já nascem acreditando. “As crianças são propensas a acreditar na criação divina. Já a ideia de evolução não é natural para elas”, diz. É como se você saísse de fábrica com um cérebro crédulo, e só conseguisse transformá-lo em cético depois de muito tempo. Amém.

Perguntas Sem Resposta – Se Deus Existe Porque ele Permite o Sofrimento e a Desgraça Humana?


No meio do caos desse mundo é difícil acreditar que existe Deus. Assistimos a guerra, fome, miséria e a violência todos os dias, e sabemos que isso assusta, não é mesmo? Por isso só nos resta falar de esperança, afinal ela é a última que morre.
Na bíblia existem diversas passagens que abordam a questão da prosperidade dos maus e do sofrimento dos justos. Aliás, nela há até um livro em que seu personagem principal é descrito como alguém “íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal” (Jó 1:1), mas que ainda assim sofreu muito, um exemplo nada animador, mas se lendo o livro todo vemos que seria esse sofrimento uma tentação do “diabo” para que Jó perdesse a fé e blasfemasse.
Na filosofia esse tema também despertou interesses. O polímata (indivíduo que conhece ou estuda muitas ciências) e filósofo alemão, G. W. Leibniz, a partir de 1710, escreveu seus “Ensaios sobre Teodiceia, sobre a Bondade de Deus, a Liberdade do Homem e a Origem do Mal”, e sob a ótica racionalista do pensamento filosófico tentou desvendar alguns dos mistérios do Criador.
Mais um grande pensador a se debruçar sobre o tema foi C. S. Lewis. Na obra “O problema do sofrimento” (1940) ele aborda temas como a onipotência divina, a bondade divina, a maldade humana, a queda do homem, o sofrimento humano, tudo com a intenção de trazer um pouco de alento para essa tão antiga questão.
Um livro mais atual e de grande repercussão sobre o assunto é “Quando Coisas Ruins Acontecem às Pessoas Boas” (1981), do Rabino Harold Kushner, que parte da premissa (que, data vênia, reputo falsa) de que Deus não é onipotente. Ele tenta nos dar conforto com o fato de que o Criador nos dá força para enfrentar qualquer situação. Na obra “Se Deus é bom, porque o mundo é tão ruim?”. O autor parte da ideia de que não podemos simplificar o assunto, reduzindo-o a apenas uma ou outra resposta. Mas devemos analisar o sofrimento sob diversos prismas, para, quem sabe, chegarmos a compreensão do porquê aquilo está acontecendo.
O rabino começa a jornada em busca de respostas para questionamentos tão profundos explicando que diante do sofrimento devemos ter basicamente duas posturas.

Se é outra pessoa quem está sofrendo, não devemos julgar ou tampouco apontar erros, mas agir com compaixão e dar-lhe o benefício da dúvida, porque talvez aquela dor não tenha haver com qualquer transgressão que tenha praticado, mas seja por outra razões que só o Criador conhece.
Por outro lado, se somos nós mesmos quem sofremos, devemos agir com introspecção e avaliar sincera e intimamente nossas atitudes, estilo de vida, forma de pensar, de crer, enfim, tudo em nós precisa passar por uma auto-reflexão a fim de procurar porque estamos passando por aquilo.
As ações, nós escolhemos; as consequências, são automáticas
Ao criar o homem, Deus teria estabelecido que ele teria livre-arbítrio e para que esse atributo fosse respeitado resolveu não interferir em nossas escolhas e ações. A partir de então, é como se Ele “pairasse” sobre os homens, procurando apenas influenciá-los para que hajam em conformidade com Seus mandamentos. Contudo, a decisão é sempre do homem.
Só Ele conhece o todo e a verdade sobre cada um de nós
Quando vemos coisas ruins acontecendo a pessoas que acreditamos ser “boas”, ou também o inverso, isto é, coisas “boas” em favor de pessoas “ruins”, devemos nos precaver em julgar aquilo que aparentemente está acontecendo.
Apenas e tão somente Deus sabe quem é realmente bom e quem é verdadeiramente mal. Nós julgamos segundo as aparências, enquanto Ele (só Ele) conhece as verdadeiras intenções dos corações. Às vezes temos certeza de que determinada pessoa é boa e é temente a Deus, entretanto, ninguém pode estar completamente seguro acerca daquilo que ela faz quando está sozinha, quando não está sendo observada, ou mesmo que tipo de pensamentos e também de sentimentos alimenta em seu interior.
Por outro lado, também devemos considerar que um determinado acontecimento que parece ser ruim, as vezes não é. Nossa visão é demasiadamente limitada e só Ele, que conhece o todo, tanto o pretérito como o porvir, tem condições de fazer essa avaliação.
Frequentemente, alguns fatos que inicialmente parecem ser muito ruins, ao longo dos anos demonstram que não poderia ter ocorrido algo melhor. Além do mais, também existem acontecimentos que só na Eternidade compreenderemos.
Na maioria das filisofias acredita – se que este mundo é apenas uma temporada para decidir como será a morada eterna.
No Judaísmo por exemplo, Antes de virmos ao este mundo, somos todos espíritos juntos ao Pai. Porém, mesmo estando num lugar pleno, ansiamos por descer a este mundo a fim de praticar boas obras (afastando-nos do mal e fazendo o bem, segundo os parâmetros dos Mandamentos Divinos), para consequentemente acumular mérito (galardão) e, assim, efetivamente merecer um local e uma posição no Reino Celestial. O problema é que quando chega neste plano terreno a maioria simplesmente desperdiça a grande oportunidade da existência terrena e passa a dedicar muito tempo a coisas que não possuirão valor real quando tiver as obras (atitudes) julgadas.
A morte como decreto divino
Algumas vezes, a morte ocorre simplesmente porque a pessoa já cumpriu aquilo que veio fazer. Até pode ser que ela tinha um propósito que em nada se relacionava com sua própria vinda, pois tinha como função influenciar outras pessoas, os familiares, uma comunidade etc.
Também pode ser que Deus tenha recolhido a pessoa por misericórdia dela mesma, uma vez que, antevendo o futuro, sabe que no exercício de seu livre arbítrio o caminho que ela está trilhando a levará lugares muito ruins. Relata-se, inclusive, que Enoque foi levado justamente por isso, porque sua geração estava tão corrupta que até ele acabaria pecando.
Outras vezes, uma inocente vida é prematuramente ceifada não por um decreto de Deus, mas pela maldade ou até mesmo simples imprudência do próprio homem, o que não significa, entretanto, que deixará de haver justiça.
Enfim, a morte ainda pode ser o alívio para um sofrimento.
Envelhecimento, dor e doença
Segundo o modo de pensar habitual do ocidente, a velhice, a dor e a doença são maldições e não deveriam existir. Entretanto, a partir das concepções judaicas, o rabino Benjamin Blech apresenta uma visão bastante diferente e ensina que essas três condições da vida humana são “presentes” de Deus em resposta a orações feitas pelos três patriarcas: Abraão, Isaac e Jacó.
Para melhor compreender o que será explicado, importante saber que os sábios do Talmud ensinam um princípio segundo o qual a primeira aparição de algo na bíblia é de suma importância. Significa que antes de ser relatado na bíblia aquilo não acontecia anteriormente. Por isso, analisar as circunstâncias da primeira vez que algo é descrito, é de grande importância.
Segundo contam esses sábios, Abraão pediu a Deus que Ele distinguisse os homens maduros dos jovens, para que as pessoas soubessem a quem deveriam render mais honras (lembremos: na cultura oriental pensam bem diferente de na ocidental). Abraão não pediu as doenças e as limitações da velhice, mas apenas os sinais exteriores que demonstrassem que a pessoa está amadurecendo. Então, Ele percebeu que era algo bom e concedeu, a começar por Abraão.
Até Isaac, todo sofrimento descrito na bíblia acontecia como alguma punição, sendo apenas a partir dele que isso mudou. Contam os sábios que Isaac pediu a Deus que houvesse sofrimento porque como todos somos imperfeitos, teríamos muitas “contas para acertar” no Mundo Vindouro, então, se pudéssemos ir adiantando os pagamentos aqui neste mundo, isso reduziria o tormento ao qual seremos submetidos na Eternidade. Diante disso, Isaac foi o primeiro que passou por isso, ao ficar cego.
Jacó questionou com Deus o fato de que as pessoas morriam de modo súbito, sem tempo de despedirem-se de suas famílias, de pedirem perdão, de consertarem algumas coisas que pudessem estar pendentes. Deus concordou com o pedido e Jacó foi o primeiro a sofrer com uma doença que logo o levaria à morte.
Assim, tanto a velhice como a doença terminal servem para que tenhamos a consciência de que nosso tempo nesta jornada terrena está acabando e para que nos preparemos para o encontro com o Eterno, que avaliará cada uma de nossas atitudes, pensamentos, palavras e motivações.
A meu ver, essas explicações acerca da velhice e da doença que anuncia a morte são razoáveis. Entretanto, talvez nossa maior dificuldade seja compreender a função do sofrimento humano, especialmente quando nos parece imotivado e injusto.
Porque o sofrimento?
Não foi à toa que o imperador romano, Júlio Cesar, certa vez disse que “é mais fácil encontrar homens que irão se voluntariar para morrer, do que encontrar aqueles dispostos a suportar a dor com paciência”.
Até mesmo no âmbito dos processos judiciais a distinção do sofrimento e da morte se percebem. Muitos juízes atribuem maior indenização para as vítimas de lesões permanentes do que para os herdeiros que perdem um ente querido, exatamente com a ideia de que a dor permanente é pior que a morte. Nietzsche afirmava que “o que realmente eleva a indignação de uma pessoa em relação ao sofrimento não é o sofrimento em si, mas sua falta de sentido”. Conhecendo a razão ou o propósito, podemos suportar quase qualquer dor.
Diante do sofrimento aparentemente sem causa, muitos questionamentos surgem, especialmente com relação a presença de Deus durante todo o tempo de dor, sua onipotência, sua bondade, sua justiça. Enfim, num mundo governado por um Deus bom, justo e todo-poderoso não faz sentido uma pessoa inocente sofrer.
O sofrimento pode ter sido enviado por Deus não como uma punição, mas apenas e tão somente como uma lição que Ele entende necessário que passemos em nossa existência terrena. Nunca sabemos os infinitos desdobramentos que cada situação pode causar, por isso jamais devemos julga-lo ou acusá-lo de injusto.
Então, precisaríamos confiar que em algum momento todas as equações farão sentido e que compreenderemos como Ele cuidou de cada detalhe, em que pese isso ser muito difícil de entender quando estamos atravessando a fase de angústia, especialmente diante de alguns sofrimentos que quase não conseguimos suporta como, por exemplo, um filho pequeno com uma doença grave e incurável.Apesar de Deus ser onisciente, Ele não cria a realidade, apenas a prevê. A realidade é criada a partir das atitudes decorrentes de nossas escolhas, segundo nosso livre-arbítrio.
Por isso, mesmo o Eterno sabendo que somos capazes de suportar determinada situação e sermos aprovados (isto é, sem murmurar etc.), é necessário que isso se torne realidade. Ou seja, precisamos de fato enfrentar aquilo, pois somente após vencermos ou perdermos é que teremos isso creditado ou debitado em nossa “conta”.
Deus tinha grandes coisas para fazer com Abraão. Ele sabia se tratar de um homem de fé. Mesmo assim Abraão precisou passar por vários testes, para que aquilo que já se sabia de antemão, pois já estava “escrito”, efetivamente se tornasse realidade. Além do mais, tudo contribuiu para forjar seu caráter.
“Quando a pessoa não consegue ler os sinais que Deus nos deixa ao longo de nossa jornada, para que nos voltemos a Ele e aos seus Mandamentos, pode acontecer de ser absolutamente necessário uma dose de sofrimento para que haja despertamento e mudança de rumo de vida. Nesses casos, diz-se que a pessoa buscou a Deus “pela dor”. Nas palavras do rabino Benjamin Blech:
“Então o sofrimento – de acordo com esta ideia, que é somente uma de várias abordagens que devemos ter em mente – cumpre esse papel. Ele serve como uma vivência educativa enviada por Deus para trazer a pessoa de volta para uma realidade com a qual ela perdeu contato quando as coisas iam bem demais.”
Ainda pode ser que determinada situação de dor esteja ocorrendo para haver pagamento por um pecado cometido, isto é, uma expiação. É fato que todos somos pecadores e que nenhum homem consegue viver em absoluta santidade. Por isso, sempre há transgressões a serem acertadas e vale recordar que pecado não prescreve. Inclusive, quando ocorre algo ruim, alguns judeus têm o hábito de pronunciar a expressão ídiche: Que isso seja por expiação! (“Oy, zol zein a capure!”). É quase uma forma de agradecimento porque poderia ter ocorrido algo pior. Sem dúvida, é uma demonstração de rendição à soberania absoluta do Eterno.
É somente o Criador, em seu absoluto poder, quem sabe se algo precisa ser resolvido logo ou se convém esperar para o Mundo Vindouro.
Aqui vale um parênteses: da mesma forma que ninguém é completamente santo, tampouco existe alguém totalmente mal. Até nas mais desprezíveis pessoas, há algum traço de bondade, seja quando está num ambiente diferente, com outras pessoas, ou mesmo quando está absorto em seus pensamentos.
Por outro lado, como ninguém é absolutamente bom, as pessoas boas padecem temporariamente aqui neste mundo por causa de suas transgressões, ainda que poucas, porém lhes estão reservadas infindáveis recompensas no Mundo Eterno.
Óbvio que não são más todas as pessoas que desfrutam de bençãos neste mundo, pois esse princípio de intercâmbio comporta exceções.
O filósofo judeu Maimônides faz uma interessante abordagem sobre isso. Ele usa como base a passagem de Deuteronômio 11:13-14 e explica que as pessoas boas que são prósperas não estão recebendo “recompensa” propriamente dita, mas apenas “sustento”, “provisão”, “semente”, porque Deus percebe nelas um “parceiro” confiável para Seus propósitos. A “recompensa” pelas boas obras continua guardada para a Eternidade.
☻ Nota
Explanações desse artigo baseadas na obra do Rabino Benjamim Blech são ilustrativas e não necessariamente são a opinião do autor do Mega Arquivo

Mega Polêmica – O que é certo e o que é errado?



Como as pessoas decidem o que é certo e o que é errado? Aliás, o que é certo e errado mesmo? Apesar de durante grande parte da história ocidental a filosofia ter sido a responsável por responder a essas questões, ninguém precisa ser filósofo para tomar decisões e emitir julgamentos morais no cotidiano. Quer dizer, ninguém precisa se perguntar sobre a natureza do certo e do errado para saber que trapacear é errado. Atualmente, a psicologia social e a filosofia experimental se responsabilizaram por responder algumas dessas perguntas, isto é, os mecanismos fisiológicos, cognitivos e fatores contextuais por trás de uma decisão moral. Às vezes isso pode ser lido como a ciência finalmente sendo utilizada para responder com evidências a perguntas que os filósofos respondiam de forma especulativa. Essa moda de matar a filosofia encontrou vozes como a do próprio cosmólogo recém-falecido Stephen Hawking. Acredito que olhar para a ciência como superação da filosofia está fundamentalmente equivocada.

Esse texto é uma tentativa de mostrar um pouco da diferença completamentar entre filosofia e ciência no estudo da moral. Isto é, você vai perceber que as duas áreas respondem a perguntas diferentes sobre o mesmo tema, não estando de maneira nenhum em competição para ver quem fica com o osso. Isso nos levará a refletir sobre como uma mente humana essencialmente enviesada e falha poderia chegar a princípios morais gerais.
Filósofos estudam a natureza do bem e do mal, do certo e do errado, discutem o certo a fazer de acordo com essas definições metafísicas de moralidade. Por outro lado, cientistas (especificamente psicólogos) estudam como as pessoas tomam suas decisões morais.
Um cientista não poderia classificar uma ação como moralmente correta ou errada com base em evidências. Isso é tarefa da filosofia. Mas sim, um cientista poderia demonstrar como processos internos (cognição, fisiologia, personalidade e sexo) e externos (cultura, criação, contexto) influenciam não apenas as nossas decisões morais, mas também nossas intuições filosóficas sobre certo e errado. Ou seja, chegar a princípios morais é diferentes de estudar como as pessoas respondem a questões morais. Uma coisa é tarefa filosófica, a outra é tarefa científica (psicologia social e filosofia experimental).

As intuições morais
Filósofos chegam a respostas sobre a natureza do certo e do errado através de intuições. Existe um verbete inteiro na Stanford Encyclopedia of Philosophy com explicações sobre intuição num sentido filosoficamente relevante, mas para meus propósitos neste texto podemos ficar com uma definição mais próxima do senso comum. Intuição pode ser a mera percepção de que determinado argumento faz mais sentido do que outro.
Por exemplo, você salvaria mil pessoas sacrificando um único indivíduo? Se você acha que essa troca vale a pena, então você é um utilitarista moral (certa é sempre a ação que causa mais bem, ou que salva mais vidas). Agora, se você achou esse dilema absurdo porque considera que qualquer vida humana tem valor absoluto, então você é a favor de imperativos morais, conhecido também como deontologia kantiana (existem coisas erradas por princípio, em qualquer situação, e matar pode ser uma dessas coisas).
Estudos de filosofia experimental utilizam um famoso dilema moral para apreender intuições sobre responsabilidade moral. Imagine que um empresário está diante de um investidor apresentando um projeto ambiental que vai render milhões em lucro. O investidor alega que não está nem aí sobre se o projeto vai causar danos à natureza ou não, o que importa é o lucro. No final das contas o projeto até ajuda importantes causas ambientais. Você acha que o investidor foi responsável por esses resultados ambientalmente benéficos? A maioria das pessoas diz que não — o que é racional já que as consequências não foram propositais.
Agora, considere uma versão alternativa desse dilema. Nessa versão, o investidor também não está nem aí para os possíveis danos ou benefícios gerados pelo projeto, mas dessa vez além de lucrar muito, o projeto gera importantes danos à natureza. Você acha que o investidor foi responsável por esses danos? A maioria das pessoas responde que sim — pelo princípio usado no primeiro dilema, a pessoa também não deveria ser responsabilizada aqui.
Uma das interpretações dadas a esses resultados é que os seres humanos evoluíram com uma espécie de algoritmo cognitivo que facilita a punição altruística. Em outras palavras, temos mais facilidade de punir comportamentos que geram problemas para o grupo quando inferimos que as consequências desse comportamento foram propositais. Repare, eu não estou advogando que deva ser assim, estou reportando que as pessoas parecem se comportar de acordo sob essa lógica.

Conclusão
É bom que algumas coisas fundamentais fiquem estabelecidas com esse texto. A primeira delas é essa complementaridade entre filosofia e ciência. É positivo que exista uma filosofia cientificamente informada (um exemplo disso é a filosofia das ciências cognitivas), mas ainda assim, a Filosofia se dedica a assuntos essencialmente diferentes. Esses assuntos exclusivos da filosofia geralmente incluem questões metafísicas, dilemas explicativos/conceituais e pressupostos que muitas vezes são tomados como certos por cientistas (o que não está errado). Isso significa que cabe à Filosofia discutir o que é certo e errado moralmente, e cabe à ciência descobrir como as pessoas chegam a essas intuições metafísicas.
A interdisciplinaridade entre filosofia e psicologia social/filosofia experimental também é importante porque dá margem para discutir a natureza das intuições filosóficas. Em tese, as intenções filosóficas são janelas para se chegar a verdades mais abstratas. Mas o que acontece com essa tese se consideramos que a razão humana não é fruto da atividade de uma mente abstrata límpida intocada pelo corpo e pelo mundo material? Isso não necessariamente derruba o castelo de cartas da metafísica, mas indica que os seres humanos estão longe de ser animais racionais.

Auto Ajuda – Que fazer quando tudo dá errado?



A vida nem sempre é tranquila.
Tem vezes que parece que o mundo desabou sobre a sua cabeça. O que já não estava fácil parece que de repente ficou dez vezes mais difícil.
Além de todos os problemas que você já tinha surgiram uns quantos outros.
De repente, é um problema financeiro. Contas começaram a chegar e você está sem o dinheiro para pagar.
Pode ser que o seu relacionamento de tempos de repente terminou e de uma forma muito dolorosa.
Ou pode ser que você tenha perdido alguma outra coisa que era muito importante para você. Como uma pessoa querida, um animal de estimação, uma posição profissional.
Nem tudo são flores. A vida é feita de altos e baixos. Às vezes temos vitórias incríveis e empolgantes.
Outras vezes sofremos derrotas esmagadoras que nos colocam lá em baixo.
Por isso, neste artigo quero oferecer algumas sugestões do que fazer quando tudo dá errado na sua vida.
São sugestões para você perceber que por mais difícil que seja a situação, nem tudo está perdido. A jornada da vida é longa e ainda há muito pela frente.
Aceite que as dificuldades fazem parte da vida
Temos um hábito de criar planos e criar na nossa cabeça um mundo ideal. Um mundo de como devem ser as coisas.
Saúde, vida financeira confortável, família perfeita, carreira de sucesso etc. Cada um cria o seu mundo ideal.
Então quando surge um problema que causa um desvio no plano é motivo de desespero. Mas a verdade é que a vida não é assim perfeita. Maior parte do tempo ela é imperfeita.
Raros são os momentos em que tudo parece estar certo. Se é assim, melhor aceitar as imperfeições do que as resistir. Saber que isso faz parte e lidar com os desafios que a vida apresenta com leveza.
Relaxe
Se afaste dos problemas por um instante. Busque algo que possa fazer você relaxar e recuperar energias positivas.
Sair para fazer exercícios físicos, praticar esporte, entrar em contato com a natureza, assistir um filme de comédia, descansar.
Assim dar uma “reiniciada” no cérebro que está a mil e depois retomar a situação com mais condições de lidar com ela.
Tenha força emocional
Quando tudo dá errado, a vontade que dá é de enfiar a cabeça de baixo do travesseiro, e ficar dormindo por dias.
Algumas pessoas preferem encher a cara de álcool, drogas ou comida. Outras ficam chorando, reclamando e não saem da negatividade.
Não faça isso. Tenha força emocional.
Saiba que a dor existe logo que surge o evento. O momento da separação é dolorido. O momento da perda do emprego é dolorido.
Mas o que acontece depois é escolha sua. Você decide se quer continuar sofrendo ou não. Você pode ser emocionalmente forte e decidir que não quer valorizar a tristeza.
Decidir que quer valorizar a positividade para sair dessa.
Então ler coisas positivas como este texto, praticar afirmações positivas, fazer exercícios físicos para liberar o stress, montar o seu plano de ação para se recuperar e tomar as atitudes necessárias para isso.
Não deixe que eventos externos governem a sua condição interna. Você não tem controle sobre eventos externos, mas você tem controle sobre como responde a eles.
Evite responder com reclamação, raiva e negatividade. Negatividade atrai mais negatividade. Prefira se acalmar, aprender a lição e dar a volta por cima.
Seja resiliente
Não deixe os obstáculos derrubarem você. Reerga-se e continue lutando. Ainda tem muito pela frente.
Talvez você tenha perdido este jogo, mas o campeonato da vida ainda não terminou.
Não haja como vítima
Agir como vítima é ficar reclamando que você foi injustiçado, que as coisas estão erradas, que você está sofrendo e todos devem sentir pena de você. Não é assim que funciona. O mundo não deve nada a você. Nem pena.
Se você quer alguma coisa tem que levantar e ir pegar. Lutar pela sua sobrevivência. Essa é a lei da natureza. Então pare de reclamar. Pare de choromingar.
Aceite os desafios que a vida trouxe pra você e enfrente-os com coragem e determinação de vencê-los. Assuma essa responsabilidade pelos resultados da sua vida. É duro, mas é a realidade. Lembre que você já superou desafios no passado
Esta não é a primeira vez que você passa por dificuldades. Já aconteceu antes e você superou. Ficou mais forte. Use essa força para superar mais esta e ficar ainda mais forte que antes.
Lembrar do que superamos no passado nos traz coragem para vencer o que se apresenta no momento. Você sobreviveu antes e vai sobreviver agora de novo. É experiência que você está ganhando.
Aprenda a olhar para o lado
Problemas fazem parte da vida de todos. Cada um carrega a sua cruz. Certamente a sua não é a maior que existe.
É só olhar pro lado para perceber. Tem gente que não sabe sequer ler nem escrever. Tem gente que tem sérios problemas de saúde extremamente debilitantes.
Se estiver difícil de perceber isso faça o seguinte. Vá até um hospital e veja o quanto as pessoas estão sofrendo.
Pelo que elas estão passando. Quando você olha pro lado vê que os seus problemas não são nada comparado ao de outras pessoas.
Ao analisar a situação sob essa perspectiva perceberá o quão afortunado você é pelo que tem a pesar do momento difícil que está passando.
Enxergue o desafio como uma oportunidade de crescimento
A dor faz parte do crescimento. Não é que o universo esteja contra você. Ele está enviando este desafio para você se desenvolver. Ninguém se desenvolve quando está em sua zona de conforto.
O desenvolvimento vem dos desafios. Utilize esses que a vida está apresentando para você neste momento para crescer e se desenvolver.
Ficar mais forte para os desafios futuros. Como diz o ditado, o que não mata engorda. Tudo que acontecer, por mais difícil que pareça, será para torná-lo mais forte e preparado.
Enfrente os problemas. Um por vez.
Pensar de forma positiva é um excelente começo, mas sozinho não resolve. Você precisa tomar uma atitude para resolver os problemas que surgiram.
Lide com um problema por vez. Quando o mundo desaba parece que não sabemos por onde começar. Mas é preciso encontrar esse novo começo e começar por aí. Fazendo os ajustes ao longo do caminho.
Lembre-se que depois da tempestade vem a calmaria
Lembro que quando era criança e me machucava ou algo que não gostava acontecia, minha mãe dizia “Vai passar”. Muito provavelmente você já ouviu isso também. É porque é verdade. Realmente, vai passar.
Tudo na vida é passageiro. Assim como a tempestade é passageira, os seus problemas também são.
Entenda essa natureza cíclica da vida. Pode ser que agora às coisas não estejam tão bem. Mas mais à frente vão ficar. Vai passar.
Olhe para alguns anos atrás. Os problemas que você tem agora são exatamente os mesmos que tinha naquela época?Provavelmente não. Os problemas não são permanentes.
Assim como você já teve problemas no passado que não existem mais, os seus problemas atuais também vão deixar de ser um problema mais à frente. Tudo na vida é passageiro.
Dê tempo ao tempo. Tenha paciência. Com o andar da carruagem as melancias irão se acomodar.
Saiba que pedir ajuda é uma possibilidade
Se você acha que não consegue resolver o problema só, lembre que pode pedir ajuda. Um amigo, um familiar ou até ajuda profissional de profissionais especializados como um coach, psicólogo ou psiquiatra dependendo do caso.
Um trabalho muito bacana é o do Centro de Valorização da Vida que oferece ajuda gratuita por telefone para pessoas que pensam cometer suicídio. Basta ligar 188. A ligação é gratuita para todo o Brasil.
Não tenha medo de pedir ajuda se você precisa.
Talvez precise pedir para uma segunda ou terceira pessoa se as primeiras não puderem. Mas sempre haverá alguém disposto a ajudar.
A vida não é perfeita. Nós passamos mais tempo enfrentando alguma dificuldade do que na calmaria. Por isso não desista de lutar quando as adversidades se apresentam.
A vida é uma luta. Com seus rounds de vitória e também seus rounds de derrota.
Nesse meio tempo, melhore sua habilidade para lidar com ela. Para vencer os desafios que se apresentam.
Saiba que as coisas irão passar. Os problemas que você está enfrentando agora não são para sempre.
Se a vida é uma jornada e devemos aproveitar a jornada, aprenda a usar essas fases difíceis para tirar algo de positivo. Aprendizado, crescimento e evolução pessoal.

Fonte: Evolução Pessoal

Nó na mente – O que é a Dialética?


dialetica
É um método de diálogo cujo foco é a contraposição e contradição de ideias que levam a outras ideias e que tem sido um tema central na filosofia ocidental e oriental desde os tempos antigos. A tradução literal de dialética significa “caminho entre as ideias”.
“Aos poucos, passou a ser a arte de, no diálogo, demonstrar uma tese por meio de uma argumentação capaz de definir e distinguir claramente os conceitos envolvidos na discussão.” Também conhecida como a arte da palavra.
“Aristóteles considerava Zenão de Eleia (aprox. 490-430 a.C.) o fundador da dialética. Outros consideraram Sócrates (469-399 a.C)”.
No período medieval, o estudo da dialética (ou lógica) era obrigatório e, parte integrante do Trivium que, junto com o Quadrivium, compunha a metodologia de ensino das sete Artes liberais.
Um dos métodos dialéticos mais conhecidos é o desenvolvido pelo filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831).
Um dos métodos dialéticos mais conhecidos é o desenvolvido pelo filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831).
Para Platão, a dialética é sinônimo de filosofia, o método mais eficaz de aproximação entre as ideias particulares e as ideias universais ou puras. É a técnica de perguntar, responder e refutar que ele teria aprendido com Sócrates (470 a.C.-399 a.C.). Platão considera que apenas através do diálogo o filósofo deve procurar atingir o verdadeiro conhecimento, partindo do mundo sensível e chegando ao mundo das ideias. Pela decomposição e investigação racional de um conceito, chega-se a uma síntese, que também deve ser examinada, num processo que busca a verdade.
Aristóteles define a dialética como a lógica do provável, do processo racional que não pode ser demonstrado. “Provável é o que parece aceitável a todos, ou à maioria, ou aos mais conhecidos e ilustres”, diz o filósofo.
O alemão Immanuel Kant retoma a noção aristotélica quando define a dialética como a “lógica da aparência”. Para ele, a dialética é uma ilusão, pois baseia-se em princípios que são subjetivos.
O método dialético possui várias definições, tal como a hegeliana, a marxista entre outras. Para alguns, ela consiste em um modo esquemático de explicação da realidade que se baseia em oposições e em choques entre situações diversas ou opostas. Diferentemente do método causal, no qual se estabelecem relações de causa e efeito entre os fatos (ex: as radiações solares provocam a evaporação das águas, estas contribuem para a formação de nuvens, que, por sua vez, causa as chuvas), o modo dialético busca elementos conflitantes entre dois ou mais fatos para explicar uma nova situação decorrente desse conflito.
A dialética é a história das contradições. Em alemão aufheben significa supressão (ou supras sunção) e ao mesmo tempo manutenção da coisa suprimida. O reprimido ou negado permanece dentro da totalidade.
Esta contradição não é apenas do pensamento, mas da realidade. Então, tudo está em processo de constante devir.

Os três momentos da dialética hegeliana são por um lado uma maneira de descrever o método axiomático, que foi usado na filosofia por Spinoza, e por outro um uso particular desse método. O primeiro momento ( a tese ) corresponde ao axioma. O segundo momento ( a antítese ) corresponde à definição (que Spinoza notava conter também uma negação). O terceiro momento ( a síntese ), corresponde ao teorema, um resultado necessário, porém novo, não estando simplesmente contido nos momentos anteriores.
Até hoje, não foi definido quem teria sido o fundador da dialética: alguns acreditam que tenha sido Sócrates, e outros, assim como Aristóteles, acreditam que tenha sido Zenão de Eleia. Na Grécia Antiga, a dialética era considerada a arte de argumentar no diálogo. Atualmente é considerada como o modo de pensarmos as contradições da realidade, o modo de compreendermos a realidade como essencialmente contraditória e em permanente transformação.

Desde a Grécia Antiga, a dialética sempre encontrou quem fosse contra, como Parmênides, mesmo vivendo na mesma época do mais radical pensador dialético: Heráclito. Para compreensão do tema, o autor passa por vários itens, começando pelo trabalho.
Heráclito foi o pensador dialético mais radical da Grécia Antiga. Para ele, os seres não têm estabilidade alguma, estão em constante movimento, modificando-se. É dele a famosa frase “um homem não toma banho duas vezes no mesmo rio”, porque nem o homem nem o rio serão os mesmos.
Depois de um século, Aristóteles reintroduziu a dialética, sendo responsável, em boa parte, pela sua sobrevivência. Ele estudou muito sobre o conceito de movimento, que seriam potencialidades, atualizando-se. Graças a isso, os filósofos não deixaram de estudar o lado dinâmico e mutável do real. Com a chegada do feudalismo, a dialética perdeu forças novamente, reaparecendo, no Renascimento e no Iluminismo.

Dialética Marxista
A dialética marxista é um método de análise da realidade, que vai do concreto ao abstrato e que oferece um papel fundamental para o processo de abstração. Engels retomou, em seu livro, “A Dialética da Natureza”, alguns elementos de Hegel, concebendo a dialética como sendo formada por leis; esta tese será desenvolvida por Lênin e Stálin. Por outro lado, outros pensadores criticaram ferrenhamente esta posição, qualificando-a de não-marxista. Assim, se instaurou uma polêmica em torno da dialética.
O método dialético nos incita a revermos o passado à luz do que está acontecendo no presente, questionando-o em nome do futuro, o que está sendo em nome do que “ainda não é”. É, por isso, que o argentino Carlos Astrada define a dialética como “semente de dragões”, a qual alimenta dragões que talvez causem tumulto, mas não uma baderna inconsequente.

Kant e as armadilhas do tempo


kant
Immanuel Kant – (Königsberg, 22 de abril de 1724 — Königsberg, 12 de fevereiro de 1804) foi um filósofo prussiano. Amplamente considerado como o principal filósofo da era moderna, Kant operou, na epistemologia, uma síntese entre o racionalismo continental (de René Descartes, Baruch Espinoza e Gottfried Wilhelm Leibniz, onde impera a forma de raciocínio dedutivo), e a tradição empírica inglesa (de David Hume, John Locke, ou George Berkeley, que valoriza a indução).

Por mais atrativo que seja, é muito questionável resumir o Esclarecimento a uma cega confiança nos valores da civilização ocidental. É verdade que empreendimentos como a Enciclopédia (1751-1772), editada por Diderot e D’Alembert, foram motivados pela convicção de que a difusão do saber contribuiria para o progresso moral dos homens. Mas, muito mais do que isso, o Esclarecimento foi uma meditação filosófica sobre a nossa inscrição na história. O que dá sentido à ideia do Esclarecimento é tomar o tempo histórico como um problema prático e moral, como uma questão que engaja o pensamento à ação, mesmo quando não faltam motivos para crer que vivemos em tempos sombrios.
Se o filósofo prussiano Immanuel Kant (1724-1804) ocupa um lugar de destaque neste debate, foi por ter realizado uma rigorosa amarração entre filosofia e atualidade. Isto fica claro em seu famoso texto “Resposta à questão: Que é Esclarecimento?”, publicado em 1784. A “questão” a que se refere o título havia sido proposta ao público pelo periódico Berlinische Monatsschrift (Mensário berlinense) no ano anterior. Kant inicia afirmando que o Esclarecimento “é a saída do homem da menoridade pela qual é o próprio culpado”. Esclarecer-se é emancipar-se. Mas do que exatamente? Da direção que os outros exercem sobre nós. Kant concebe a liberdade como autonomia, isto é, a possibilidade de extrairmos unicamente de nossa própria razão a norma de nossas condutas. Por isso o Esclarecimento liga-se diretamente com a moral: esclarecer-se é passar da heteronomia (sujeição à vontade de terceiros) para a autonomia.
A ideia mais importante deste texto de Kant, porém, é a de que a conquista da autonomia depende da relação que estabelecemos com o presente. Somos autônomos quando o presente se torna problema para nosso pensamento. O Esclarecimento não é uma utopia desmedida, mas uma perspectiva de reflexão e transformação do presente. Isto envolve reunir condições de cogitar sobre o sentido das formas através das quais existimos no dia a dia, que definem relações políticas e econômicas de poder. São formas bem palpáveis: o preço da condução que me leva de casa ao trabalho, as consequências das decisões públicas ou privadas que afetam minha vida, minha inserção em uma cultura ou em um gênero – tudo isso, Kant diria, diz respeito à relação entre liberdade e história. Pois a realização histórica da liberdade, aos olhos de Kant, depende fundamentalmente de pensarmos sobre o que estamos – ou sobre o que estão – fazendo de nossas vidas.
Esse pensar não é um conjunto de dogmas cuja verdade é estabelecida de uma vez por todas pela razão. Trata-se, isto sim, do que Kant chama de um “pensamento crítico”. O Esclarecimento, então, é uma atitude crítica sobre o presente, orientada por valores morais que dizem respeito à nossa existência conjunta.
Mas o que, afinal, Kant entende por “crítica”? Vejamos alguns exemplos concretos. Quando você julga bela uma obra de arte, reúne motivos que o fazem concluir pela sua beleza. O mesmo vale para um comportamento ou um costume: se você procura examiná-lo criticamente, deve mobilizar razões para justificar seu parecer, seja ele qual for. A pretensão de ser razoável e a ideia de fornecer razões da própria convicção indicam que a atividade crítica requer a presença de outros indivíduos, igualmente aptos para compreender o tema proposto e posicionar-se em relação a ele. Só há crítica em um debate público quando cada um de nós enuncia seus juízos, corrigindo-os através da comparação com o juízo alheio, quando se busca prevenir equívocos e formar consensos.
Ao contrário do que poderia parecer, é exatamente quando não dispomos de um critério último e definitivo sobre o assunto em pauta que se exercem a atividade e o juízo críticos. Ou seja, o fato de que nossos juízos possam modificar-se não significa que tenham sido formulados sem crítica. De forma oposta, a crítica traz consigo a necessidade de sua revisão a partir de novas razões que emergem a cada consideração que se faz do assunto. Não fosse assim, se transformaria em seu contrário: uma verdade que se espera que as pessoas aceitem sem questionar. O nome disso é dogma, e é o oposto do Esclarecimento.
Kant tinha motivos para crer que a transição da menoridade à maioridade estava em curso em sua época. As ideias circulavam como nunca antes na Europa, e 1789 foi o ano da Revolução Francesa, na qual Kant viu, com entusiasmo, um signo do progresso moral da humanidade.
Mas os frutos do Esclarecimento seriam postos à prova da própria razão crítica. O pensador alemão Karl Marx (1818-1883) viu na igualdade política iluminista, consagrada na revolução de 1789, a expressão ideológica da burguesia, que favorecia apenas uma minoria. Dois séculos depois, a literatura feminista mostrou que os textos canônicos do Esclarecimento deixaram de fora de sua proclamada emancipação as mulheres – e o mesmo se poderia dizer dos negros e dos árabes, por exemplo. Nos dois casos, a crítica ao Esclarecimento se encaminha para finalmente realizá-lo, seja pela revolução socialista proposta por Marx, seja pela incorporação dos excluídos à emancipação. Apontar que os ideais iluministas não foram verdadeiramente realizados pode ser bom motivo para reinterpretar o Esclarecimento à luz dos desafios contemporâneos, de modo a torná-lo abrangente e efetivo. Afinal, em Teoria e prática (1793), Kant recusa às mulheres o direito ao voto em uma legislação baseada na vontade popular; e nas aulas de antropologia, exprime prejuízos racistas de toda ordem contra povos não europeus. Como, diante disso, um partidário atual do iluminismo poderia se desincumbir de atualizá-lo? Mas será que algum dia haverá uma ruptura com a ideia de Esclarecimento? Isto tem um preço, mas não é impossível. E se nossa relação com a temporalidade, em vez de definir-se pela liberdade, fosse pautada, por exemplo, pela vida?
Algo assim foi pensado por Schopenhauer e, depois dele, por Nietzsche. De lá para cá, a ideia ganhou usos diversificados e até opostos entre si. Se nossa relação com a história é definida pela vida, não pela liberdade, tudo muda. Enquanto a liberdade unifica a espécie humana em torno de um ideal moral (mesmo sujeito a reformulações), a vida, ao contrário, torna a humanidade apenas uma forma de afirmação, entre outras. A própria história apresentaria outro rosto – talvez menos familiar do que o iluminista, mas nem por isso menos verdadeiro.
Ou você acha que a história, capaz de comportar perspectivas tão diversas, admitiria uma única aparência?

Obras
Pensamentos sobre o verdadeiro valor das forças vivas (1747);
História geral da Natureza ou teoria do céu (1755)
Monodologia Física (1756);
Meditações sobre o Optimismo (1759);
A Falsa Subtileza das Quatro Figuras Silogisticas (1762);
Dissertação sobre a forma e os princípios do mundo sensível e inteligível (1770);
Crítica da Razão Pura (1781);
Prolegômenos para toda metafísica futura que se apresente como ciência (1783);
Ideia de uma História Universal de um Ponto de Vista Cosmopolita (1784);
Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785);
Primeiros princípios metafísicos da ciência natural (1786);
Crítica da Razão Prática (1788);
Crítica do Julgamento (1790);
A Religião dentro dos limites da mera razão (1793);
A Paz Perpétua (1795);
Doutrina do Direito (1796);
A Metafísica da Moral (1797);
Princípios metafísicos da doutrina do direito (1797);
Antropologia do ponto de vista pragmático (1798)

O que é o Empirismo?


Empirismo
É a posição filosófica que aceita a experiência como base para a análise da natureza, procurando rejeitar as doutrinas dogmáticas. Usado pela primeira vez pela Escola Empírica, uma escola de praticantes da medicina na antiga Grécia, o termo empirismo deriva da palavra grega empeiría (ἐμπειρία), que designa conhecimento ou habilidade obtida por meio da prática, sendo também a origem da palavra “experiência”, por intermédio do termo latino “experientia”.
A posição empirista é frequentemente contrastada com o racionalismo, que estabelece a razão como origem do conhecimento, independente dos sentidos. O conceito e a busca de evidências como fonte primária de conhecimento existiu durante toda a história da filosofia e ciência, desde a Grécia antiga, mas foi com o surgimento do chamado Empirismo Britânico, no século XVII, que consolidou-se como uma posição filosófica especifica, sendo o filósofo John Locke considerado o fundador do empirismo como tal.
Os principais filósofos do Empirismo Britânico foram John Locke, George Berkeley e David Hume.
Locke é famoso por sua comparação da mente humana com uma folha em branco, tabula rasa, na qual as experiências derivadas das impressões dos sentidos são impressas. Desta forma, haveriam duas formas de surgimento de ideias, pela sensação e pela reflexão, com ideias podendo ser simples ou complexas.
As ideias simples não são passíveis de análise, sendo referentes as qualidades primárias e secundárias dos objetos. Sendo as primárias aquelas que definem o que o objeto é essencialmente, por exemplo, uma mesa tem como qualidade primária o arranjo especifico de sua estrutura atômica, qualquer outro arranjo faria outro objeto e não uma mesa. As qualidades secundárias tratam das informações sensoriais acerca do objeto, definindo seus atributos (cor, sabor, espessura, etc).
Ideias complexas combinam ideias simples e constituem substancias, modos e relações. Desta forma, segundo Locke, e discordando dos racionalistas, o conhecimento humano acerca dos objetos do mundo é a percepção de ideias que estão em concordância ou discordância umas com as outras. Esta hipótese tornou-se a base da posição empirista.
Preocupado que a posição de Locke levaria ao ateísmo, Berkeley formulou a hipótese de que as coisas só existiriam na medida em que são percebidas. Para além destas, existiriam as entidades que percebem, tendo sua existência garantida mesmo sem que outro as perceba. Exagerando a alegoria da tabula rasa, Berkeley defendeu que a ordem que vemos na natureza é a escrita de Deus. Por isto, sua posição é hoje conhecida como idealismo subjetivo.
Na sequência desta discussão, o filósofo Hume moveu a posição empirista na direção do ceticismo. Para Hume, a recusa de Berkeley se daria pelo fato de que o empirismo possui implicações que não são aceitas pela maioria dos filósofos, devido a convicções pessoais.
No campo conceitual, Hume utiliza a distinção de argumentos, proposta por Locke, entre demonstrativos e prováveis e a expande, dividindo os argumentos em demonstrações, provas e probabilidades. Sendo as provas, aqueles argumentos da experiência aos quais não se pode oferecer oposição. Hume afirma ainda que a razão por si mesma não poderia fazer surgir qualquer ideia original, ao mesmo tempo em que desafia a causalidade, ao afirmar que a razão não seria capaz de concluir que a existência de uma causa seja um requisito absoluto.
Derivações posteriores incluem ainda o Empirismo Lógico, tendo como expoentes os filósofos Nelson Goodman, W. V. Quine e Hilary Putnam e Karl Popper, e o Pragmatismo, desenvolvido especialmente a partir das discussões entre Charles Sanders e William James.

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Tá falando Grego – O que é Maiêutica?


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A Maiêutica foi elaborada por Sócrates no século IV a.C. Através desta linha filosófica ele procura dentro do Homem a verdade. É famosa sua frase “Conhece-te a ti mesmo”, que dá início à jornada interior da Humanidade, na busca do caminho que conduz à prática das virtudes morais. Através de questões simples, inseridas dentro de um contexto determinado, a Maiêutica dá à luz idéias complicadas.
Sócrates, seu criador, nasceu por volta de 470 ou 469 a.C., na cidade de Atenas. Ao longo de sua vida ocupou alguns cargos públicos, mas seu comportamento sempre foi modelo de integridade e ética. Sua educação se deu principalmente através da meditação, moldada na elevada cultura ateniense deste período. Ele acreditava não ser possível filosofar enquanto as pessoas não alcançassem o autoconhecimento, percebendo assim claramente seus limites e imperfeições. Assim, considerava que deveria agir conforme suas crenças, com justiça, retidão, edificando homens sábios e honestos, ao contrário dos sofistas, que só buscavam tirar vantagens pessoais das situações.
Sua forma de viver, porém, com liberdade de opinião, considerações críticas, ironia e uma maneira específica de educar, provocaram a ira geral e lhe angariou uma lista de inimigos. Sob a ótica de seus contemporâneos, ele era visto como líder de uma elite intelectual. Acusado de perverter os jovens e de substituir os deuses venerados em sua terra natal por outros desconhecidos, ele negou-se a elaborar uma defesa própria, pois argumentava que seus ensinamentos eram imortais, não algo para ser compreendido e aceito naquele momento, no âmbito da vida material. Assim, preferiu morrer, recusando inclusive a fuga providenciada por seu discípulo Criton, porque não desejava ir contra as leis humanas. Assim, morreu aos 71 anos de idade, vítima da execução à qual fora condenado.
O filósofo busca o conhecimento através de questões que revelam uma dupla face – a ironia e a maiêutica. Através da ironia, o saber sensível e o dogmático se tornam indistintos. Sócrates dava início a um diálogo com perguntas ao seu ouvinte, que as respondia através de sua própria maneira de pensar, a qual ele parecia aceitar. Posteriormente, porém, ele procurava convencê-lo da esterilidade de suas reflexões, de suas contradições, levando-o a admitir seu equívoco.
Por intermédio da maiêutica, ele mergulha no conhecimento, ainda superficial na etapa anterior, sem atingir porém um saber absoluto. Ele utilizava este termo justamente porque se referia ao ato da parteira – profissão de sua mãe -, que traz uma vida á luz. Assim ele vê também a verdade como algo que é parido. Seu senso de humor costumava desorientar seus ouvintes, que na conclusão do debate acabavam admitindo seu desconhecimento. Deste diálogo nascia um novo conhecimento, a sabedoria. Um exemplo comum deste método é o conhecido diálogo platônico ‘Mênon’ – nele Sócrates orienta um escravo sem instrução a adquirir tal conhecimento que ele se torna capaz de elaborar diversos teoremas de geometria.

Filosofia – Liceu


liceu
Na Grécia Antiga, o Liceu (do grego antigo Λύκειον, transl. Lykeion) era um gymnasion perto de Atenas. A palavra designa também a escola filosófica fundada por Aristóteles, em 335 a.C. (a escola peripatética), cujos membros se reuniam no local. Ali havia um bosque consagrado a Apolo Lykeios – de onde provavelmente deriva o termo Lykeion.
O Liceu de Aristóteles tinha cursos regulares, de manhã e à tarde. Pela manhã, os discursos do filósofo eram esotéricos, isto é, direcionados a um público interno, mais restrito, com maiores e mais avançados conhecimentos sobre lógica, física, metafísica. Os discursos da tarde (chamados exotéricos) destinavam-se ao público em geral e diziam respeito a temas mais acessíveis, como retórica, política, literatura.
Na atualidade, em alguns países, o termo “liceu” designa estabelecimento do ensino secundário.
Na França, o liceu (lycée em francês) é o tipo de estabelecimento de ensino onde são ministrados os três últimos anos do ensino secundário, aos adolescentes com idades compreendidas entre os 15 e os 18 anos. A conclusão dos estudos num liceu pode conferir três tipos de diploma, de acordo com o curso seguido: o bacharelato, o certificado de aptidão profissional (CAP) e o brevê de estudos profissionais (BEP).
Conforme o tipo de ensino ministrado, existem quatro tipos de liceus: liceus de ensino geral e tecnológico (ou simplesmente “liceus”), liceus profissionais, liceus agrícolas e liceus da defesa.
Os liceus públicos eram genericamente designados “liceus nacionais”. Os liceus onde era ministrado o curso complementar eram designados “liceus centrais”. Os liceus anexos às escolas normais superiores, para estágio dos professores do ensino liceal, eram chamados “liceus normais”.

A a Lei n.º 5/73, de 25 de julho previu a unificação do ensino secundário liceal e técnico que deveria ser ministrado em estabelecimentos designados “escolas secundárias polivalentes”, ainda que as mesmas pudessem manter as designações tradicionais. Na sequência do 25 de abril de 1974, é contestada a separação entre o ensino técnico e o liceal, sendo este considerado demasiado elitista. A partir de 1975 e na sequência do Decreto-Lei n.º 260-B/75 de 26 de maio, os liceus e as escolas técnicas começaram a ser transformados em escolas secundárias que deveriam ministrar tanto o ensino liceal como o técnico. Em junho de 1975, inicia-se a extinção do ensino técnico e a sua incorporação no ensino liceal que passa a ser conhecido como “ensino secundário unificado”. O processo de extinção dos liceus fica concluído em 1978, altura em que todos os liceus ainda remanescentes com esta designação passaram obrigatoriamente a ter a designação de “escola secundária”.

Hoje em dia, apesar de já não ter significado formal, o termo “liceu” ainda é usado na linguagem corrente para designar as escolas secundárias que tiveram origem em antigos liceus, bem como para designar o ensino correspondente ao antigo ensino liceal (atuais terceiro ciclo do ensino básico e ensino secundário).
O termo “liceu” também é usado para designar os estabelecimentos de ensino secundário de outros países como: Itália (Liceo), Bulgária (Лицей), Chipre (Ενιαίο Λύκειο), Estónia (Lyceum), Grécia (Λύκειο), Polónia (Liceum), Roménia (Liceu), Turquia (Lise) e Uruguai (Liceo). Além destes, o termo é usado em regiões francófonas do Canadá e da Suíça.

O que é Bioética?


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Definições não faltam para o termo, mas um resumo de todas seria: bioética, do grego bios (vida) + ethos (ética), é a ética da vida ou ética prática, isto é, um campo de estudo inter, multi e transdisciplinar que engloba a biologia, a medicina, a filosofia, o direito, as ciências exatas, as ciências políticas e o meio ambiente; é enfocada em discutir questões e tentar encontrar a melhor forma de resolver casos e dilemas que surgiram com o avanço da biotecnologia, da genética e dos próprios valores e direitos humanos, prezando sempre a conduta humana e levando em consideração toda a diversidade moral que há e todas as áreas do conhecimento que, de alguma forma, têm implicações em nosso dia a dia.
Exemplos de casos que envolvem bioética são as polêmicas em torno do aborto, do transplante de órgãos, dos transgênicos, do uso de animais e humanos em experimentos, do uso de células-tronco, da eutanásia, do suicídio, da fertilização in vitro, entre outras.
A tomada de decisões em âmbito clínico na área acontece por meio de quatro princípios fundamentais: a beneficência e não maleficência (médico), ou seja, “fazer o bem” e “não causar dano”; a autonomia (paciente), capacidade que cada um tem de tomar suas próprias decisões; e a justiça (sociedade), garantia de uma distribuição justa, equitativa e universal dos serviços da saúde. E, nesse contexto, o exercício da enfermagem é de extrema importância, pois ele deve se apegar a esse referencial de reflexão ética para nortear suas práticas, analisando-as em uma dimensão ou visão bioética.

Sociedade e meio ambiente
Mas não é só nos meios científico e hospitalar que a bioética existe. Ela está presente também em nosso cotidiano e no meio ambiente, em todas as relações humanas, no respeito à autonomia das pessoas, ou até no modo como consumimos e usufruímos dos recursos naturais, o lugar onde dispensamos o nosso lixo e como fazemos esse descarte.
Nesse aspecto ambiental, a bioética pode promover uma reflexão que busque um modelo sustentável que respeite e tenha responsabilidade por todos os seres vivos e, com isso, ela pode ser uma importante aliada para a análise do atual modelo de desenvolvimento de forma que vá permitir a sustentabilidade para a atual e para as futuras gerações.
É importante ressaltar também que, atualmente, nota-se a presença crescente da ecologia e da biodiversidade nos debates bioéticos. O Brasil detém uma grande biodiversidade e uma rica diversidade cultural. Devido a problemas relacionados com os meios de produção e a busca desenfreada por lucro, vem sofrendo quando se trata do manejo adequado da natureza em determinado ecossistema. Outro ponto bastante discutido é o uso e as consequências do cultivo de produtos transgênicos e o impacto que eles causam no meio ambiente e na saúde humana.
A bioética pode ser aplicada também quando falamos em estética. A reflexão por trás do assunto diz respeito à busca insistente na suposta “perfeição física” (que é socialmente construída), em que pessoas se submetem a procedimentos médicos com grandes riscos à saúde.
Problemas e desafios que precisam ser enfrentados por todos os âmbitos da bioética, pois a cada avanço da biologia e das ciências da saúde, há os obstáculos sociais e psicológicos. A pesquisa com embriões humanos, por exemplo, enfrenta problemas por ser um tema delicado que envolve tanto conceitos morais como o interesse científico e financeiro.
E esse é o papel da bioética: tentar solucionar tais dilemas a partir de seus princípios, sabendo que não há apenas uma resposta que possa ser julgada correta, e conseguir um equilíbrio justo entre a ciência e o respeito à vida, reconhecendo os benefícios que o avanço científico e biológico proporcionam, mas também permanecendo alerta para os riscos que eles representam para a sociedade e para os efeitos indesejáveis que podem causar no ambiente.

Filosofia – Fique por Dentro com o ☻ Mega


hipocrates
Hipócrates (460-377 aC) é até hoje conhecido como o pai da Medicina. É provavelmente o primeiro ocidental a escrever tratados exclusivamente sobre doenças, suas causas e possíveis tratamentos.
Viveu no mesmo período que surgiu a Filosofia clássica. Naquela época, a Filosofia possibilitou aos médicos reflexões no que diz respeito a busca racional das causas dos fenômenos. Ele defendia que uma doença não seria o resultado de interferência divina, que suas causas poderiam ser conhecidas, explicadas, e o mal ser tratado. Sua contribuição para a Medicina é reconhecida e todo médico, ao preparar-se para exercer sua profissão, deve fazer o “juramento de Hipócrates”, que pode ser visto na íntegra no site do Conselho Regional de Medicina.

Filosofia Moderna – Racionalismo X Empirismo


Racionalismo
A parte da filosofia que se dedica à investigação do conhecimento é conhecida como Gnosiologia. Esta área investiga o conhecimento e suas relações, seus tipos, sua possibilidade, origem e essência, além das possíveis relações teológicas que envolvam o conhecimento. Um de seus fundamentos é a relação “sujeito objeto”, na qual o sujeito pode conseguir total ou parcialmente o conhecimento, sendo que este pode ser real ou ilusório.
O conhecimento é material de estudo filosófico desde a Grécia Antiga, embora nesta época o termo não existisse. O assunto, no referido período histórico, foi alvo de estudos de Sócrates e Platão. No referente à origem do conhecimento duas teorias são básicas, ou seja, aquelas que servem de base e suporte para todas as teorias posteriores, encontram-se o racionalismo e o empirismo, tema deste texto.
O racionalismo atribui o conhecimento à razão, aos pensamentos, e para esta linha teórica, toda a realidade é construída através do pensamento lógico. Nossa mente, através do uso da razão, alinha logicamente fatos que levando-nos a uma conclusão, e nos fazem chegar assim, à validação do conhecimento. Se nossa razão julga um conhecimento como verdadeiro, é porque deve ser exclusivamente assim e não pode ser de nenhuma outra maneira, sendo esse conhecimento autêntico e cuja validade é universal.
Para o racionalismo, mesmo que um pensamento não possa ser provado empiricamente (através de experiências e o uso dos sentidos), ainda assim ele existe, pois tudo tem uma causa inteligível e, assim sendo, somente a razão pode proporcionar uma verdade absoluta, enquanto que os sentidos são tidos como ilusórios.
O racionalismo se divide em várias vertentes: transcendente, epistemológico, metafísico, etc. Essas formas de racionalismo surgiram em diferentes épocas e contextos, divergem sobre a questão do conhecimento ser ou não inato, sobre o processo de “iluminação” dos conhecimentos em nossa mente e sobre a validade e a participação dos sentidos na construção do conhecimento através da razão. Seu método de validação é a dedução, sempre através da lógica. Os principais autores racionalistas são Descartes, Leibniz e Espinosa.
A teoria contrária ao racionalismo é o empirismo, este atribui o conhecimento à experiência, e neste caso, considera-se que a realidade é construída através dos sentidos, não havendo conhecimentos inatos, não havendo verdades a priori, e mesmo os conceitos abstratos e universais partem de fatos concretos. Alguns teóricos empiristas existiram antes desta teoria ser postula e nomeada lá filosofia. Os estoicos, por exemplo, já refletiam sobre o conhecimento comparando o ser humano à uma tábua em branco, na qual não há nada escrito, ideia esta que foi base para teoria empirista de Locke, já na Idade Moderna.
Para explicar os conhecimentos abstratos, alguns empiristas dividiam as sensações em internas e externas, as externas obtidas através dos sentidos conferem uma sensação, enquanto que as internas conferem uma reflexão. As reflexões podem ser memórias, cópias ou fantasias e jamais são idênticas às sensações, sendo que para a maioria dos teóricos empiristas somente as sensações são válidas.
Enquanto o racionalismo se baseia na matemática, o empirismo se baseia nas ciências naturais e na observação direta de experiências repetidas, além do fato de que nesta vertente, a indução substitui o raciocínio e a dedução. Os principais autores do empirismo são Francis Bacon, Locke, Berkeley e Hume.
Além dessas teorias e a partir das mesmas, existem outras a respeito da origem do conhecimento, mas para a compressão de todas as ramificações é necessário partir do racionalismo e do empirismo, ambas com vertentes aceitas e praticadas até hoje.

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Quatro provas científicas de que Deus existe


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A ordem explicável: Richard Swinburne, professor emérito de Filosofia na Universidade de Oxford, afirma que “pesquisas científicas recentes sobre a estrutura fina do Universo (sua ordem surpreendente) demonstram que a matéria inicial e as leis da natureza tiveram que apresentar características realmente especiais para que a vida pudesse evoluir”. Desse modo, ele chegou à conclusão de que a única explicação possível para isso é a ação de uma força criadora.

Uma mente superior: Com relação à formação do Cosmos, Sir Alfred Hoyle, possivelmente o astrofísico de maior destaque na história, afirmou que “uma interpretação óbvia dos fatos sugere que uma superinteligência tem brincado com a física, a química e a biologia, e que, na natureza, não existem forças cegas dignas de menção. Os valores que calculamos a partir dos fatos me parecem tão esmagadores que deixam esse assunto quase para além de qualquer dúvida”.

Forças mágicas: Dentre as chamadas “coincidências impossíveis” que permitem a existência da matéria, são mencionadas quatro forças “mágicas”. Elas são a base da Física: a interação nuclear forte, a interação nuclear fraca, o eletromagnetismo e a gravidade. A proporção energética através da qual elas interagem é tão precisa que a variação mais ínfima anularia completamente qualquer possibilidade de existência da matéria e, portanto, do Cosmos.

O equilíbrio cósmico: Um dos maiores enigmas para a ciência está no equilíbrio possível entre a gravidade e o eletromagnetismo. A respeito disso, o famoso físico e matemático Freeman Dyson afirmou: “Quando estudamos o Universo e identificamos os muitos acidentes da física e da astronomia que aconteceram em nosso benefício, parece quase como se o Universo soubesse, de algum modo, que nós viríamos posteriormente”.

Mega Polêmica – Onde há Fumaça há fogo e Onde há Dinheiro há corrupção


DINHEIRO-CORRUPÇAO
Um velho escrito bíblico já dizia: “O homem é corruptível”, será que está no DNA ou é apenas uma questão de valores?
Corrupção é a troca do mal para bem eventual ou permanentemente ao longo dos tempos, e vice-versa. A corrupção não é um mal essencialmente político, mas sim humanístico, daí que quando nos referimos à ela à nível político ela denomina-se Corrupção Política. Mas não é da corrupção política que vamos falar, mas sim da corrupção à nível geral, como um fenômeno universal. A corrupção é simplesmente a injustiça, a imoralidade, e pesquisar de formas básicas com lógicas simples como definições ajudará bastante. Todas as formas de corrupção partem dela, como que resultados dela. Já desde muito cedo na Antiguidade Clássica que filósofos como Platão realçavam a maneira de se organizar uma sociedade justa, onde os homens pudessem viver livres de corrupção espiritual e de actos que manchassem as suas almas, e Aristotoles realçava o conceito de animal político e pessoa social.
Como uma droga, a corrupção vicia e dá prazer, e o “tratamento” possível — a punição – não garante a solução do problema resolvido, segundo profissionais de psicanálise, psiquiatria e ciência política, que se debruçam sobre a questão. Segundo a cientista política Rita Biason, do Centro de Estudos e Pesquisas sobre Corrupção da Unesp, a falta de controle é o maior incentivo para um corrupto.
A corrupção é mais tolerada do que gostaríamos, e para acabar com ela deveria haver mudanças sociais e culturais coletivas. Há uma grande diferença entre saber intelectualmente que fez algo errado e sentir emocionalmente que fez algo errado, diz a psicanalista Marion Minerbo.

Filosofia – Lógica engana?


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Os silogismos partem de uma primeira premissa, uma segunda premissa e uma conclusão.
Com origem na palavra grega “syllogismos”, que significa “conclusão” ou “inferência”, um Silogismo é um tipo de argumento lógico que aplica o raciocínio dedutivo para extrair uma conclusão de duas ou mais proposições, que se supõe sejam verdadeiras. Em sua versão mais antiga, formulada pelo filósofo grego Aristóteles, um silogismo é formado por três proposições: uma afirmação geral, a qual chamamos premissa maior; seguida de uma proposição de afirmação específica, a qual chamamos premissa menor; e uma conclusão, ou consequente, que é deduzida das duas premissas.

A forma de uma silogismo é como segue:

Premissa maior: Todo M é P.
Premissa menor: S é M.

Conclusão: S é P.

Como pode ser visto no exemplo acima, existe uma relação entre os termos que constituem as premissas:

Termo maior – Aparece em uma das premissas e ocupa lugar de predicado na conclusão, na estrutura acima é representado por P.
Termo menor – Ocupa o lugar de sujeito na conclusão, aparecendo em uma premissa diversa do termo maior, representado por S.
Termo médio – O termo médio é o único dos três termos que aparece em ambas as premissas, mas nunca na conclusão, e funciona como intermediário permitindo a passagem das premissas à conclusão ao apresentar uma relação entre sujeito e predicado. Na estrutura acima é representado por M.
Existem infinitos silogismos, mas apenas 256 tipos lógicos e 24 formas válidas de se constituir um silogismo, todas respeitando a estrutura básica descrita acima. Um exemplo clássico tem sido usado em filosofia, para explicar o formato e funcionamento de um silogismo. É o exemplo de um silogismo que conclui sobre a mortalidade de Sócrates com base nas premissas que afirmam que ele é mortal e que todos os homens são mortais.

Todo homem é mortal

Sócrates é um homem

Então, Sócrates é mortal

Neste caso o termo maior é “mortal”, o termo menor é “Sócrates” e o termo médio é “homem”.

Através dos séculos, o Silogismo Aristotélico dominou a filosofia, já no século XIX, o filósofo alemão Immanuel Kant afirmou em sua obra Lógica que, a lógica seria a ciência completa, a primeira e única ciência completa, e que a lógica Aristotélica, tendo o silogismo como base, em maior ou menor medida inclui tudo o que havia para se conhecer, embora o próprio Kant seja conhecido como um filósofo inovador em lógica. Esta posição permaneceu sem oposição até o surgimento dos trabalhos do filósofo alemão Gottlob Frege, especialmente Begriffsschrift de 1879. Nesta obra Frege introduziu um calculo, utilizando-se de quantificadores e variáveis. Hoje o silogismo Aristotélico é ensinado primariamente como matéria histórica e introdução à lógica.

O silogismo científico é um importante subgrupo do silogismo, e difere da forma geral, apresentado acima, por dizer respeito também ao valor de verdade das premissas e conclusões, e não apenas à estrutura. As premissas do silogismo científico devem ser verdadeiras e devem ser primeiras, ou seja, não tendo necessidade de serem demonstradas, com premissas anteriores e mais primitivas. Devem ser claras, inteligíveis por si mesmas, e mais primitivas do que as conclusões, porque devem conter a razão de tais conclusões. Se fosse de outro modo seria possível pedir pela demonstração das premissas, e seguir demonstrando ao infinito, pois para cada premissa demonstrada seria possível pedir outra demonstração. No entanto, as conclusões dos silogismos podem constituir premissas para outros silogismos, assim construindo cadeias de silogismos, que expandem nosso conhecimento científico a partir daquilo sobre o que já temos algum conhecimento.
O que é uma falácia?
Significado de Falácia
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O que é uma Falácia:
Falácia significa erro, engano ou falsidade. Normalmente, uma falácia é uma ideia errada que é transmitida como verdadeira, enganando outras pessoas.
No âmbito da lógica, uma falácia consiste no ato de chegar a uma determinada conclusão errada a partir de proposições que são falsas.
A filosofia de Aristóteles abordou a chamada “falácia formal” como um sofisma, ou seja, um raciocínio errado que tenta passar como verdadeiro, normalmente com o intuito de ludibriar outras pessoas.
De acordo com a lógica filosófica aristotélica, a “falácia informal” difere-se da formal, principalmente pelo fato da primeira usar de raciocínios válidos, a princípio, para chegar a resultados que sejam inconsistentes e com premissas falsas.
Ao contrário das falácias formais, que são mais fáceis de identificar, as falácias informais, por apresentar uma forma lógica válida, podem ser de difícil identificação.
Falácia também pode ser sinônimo de ardil ou logro, uma atitude que tem como objetivo obter vantagem sobre outra pessoa, enganando-a. Muitas vezes está relacionado com a falta de honestidade.
Com origem no termo em latim fallacia, esta palavra indica a característica ou propriedade de algo que é falaz, ou seja, engana ou ilude.
Em alguns casos, falácia também pode indicar gritaria ou falatório, uma confusão causada pelo barulho de muitas vozes.

Heródoto – O Pai da História e da Geografia


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Foi um grande historiador e geógrafo dos tempos antigos. Viveu entre 485 a.C e 425 a.C. Nasceu em Halicanarsso, que hoje é Bodrum, na Turquia. Heródoto foi criado pelo seu tio Pamiatis que lhe ofereceu uma boa educação e também muitas viagens pelo mundo antigo. A primeira foi ao Egito onde conheceu sobre sua origem, também conheceu a Líbia, Babilônia, Pérsia, Macedônia entre outras.
Revelou a história da invasão persa na Grécia. Foi o grande escritor da obra “Histórias”, onde relata as guerras médicas entre gregos e persas, esta obra é classificada em 9 livros, que eram dedicados à nove musas, que segundo a mitologia grega eram responsáveis pela arte. O nove livros são:

Clio: neste primeiro livro, Heródoto expõe as causas das “Guerras médicas”, as primeiras desavenças e conflitos que aconteceram entre bárbaros e gregos;
Euterpe: o segundo livro fala sobre o Egito, sua história, geografia do país, religião, reis, animais sagrados e costumes;
Tália: o terceiro livro fala sobre o motivo que levou Cambises (imperador da Pérsia) a atacar o Egito, fala sobre Cambises e também sobre sua morte;
Melpômene: o quarto livro fala sobre Citia, que era uma região na Eurásia habitada por iranianos;
Terpsicore: neste quinto livro conta sobre o avanço persa sobre a Grécia;
Erato: sexto livro, fala sobre a história de Esparta e Atenas, assuntos de políticas internas em Atenas, fala também sobre a invasão persa na Macedônia;
Polímnia: sétimo livro que relata a invasão na Grécia quando Dário morre e Xerxes assume o trono do império persa;
Urânia: o oitavo livro relata a destruição de Atenas, a Batalha de Salamina, que foi o combate entre a frota persa e a grega e foi vencida pela grega;
Caliope: e o último livro que conta sobre a batalha de Platea e Micala.
Além dos nove livros também têm um encerramento. Os cinco primeiros livros relatam mais sobre o Império Persa, já os outros quatros falam sobre as guerras.
As obras de Heródoto relatam aspectos do comportamento humano, além dos fatos históricos do mundo antigo, principalmente da Grécia, quando conta sobre as guerras médicas entre gregos e persas. Heródoto também foi um grande geógrafo e por ser tão bem reconhecido, hoje na França tem uma revista sobre geografia geopolítica que leva seu nome, e é uma das mais vendidas.

Os Ateus – Em que creem os que não creem


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Há pessoas que negam a divindade e para elas Deus não existe, a Ciência explica o Universo e o homem é responsável por seus atos.
Ateísmo, num sentido amplo, é a ausência de crença na existência de divindades.
O termo ateísmo, proveniente do grego clássico ἄθεος (transl.: atheos), que significa “sem Deus”, foi aplicado com uma conotação negativa àqueles que se pensava rejeitarem os deuses adorados pela maioria da sociedade. Com a difusão do pensamento livre, do ceticismo científico e do consequente aumento da crítica à religião, a abrangência da aplicação do termo foi reduzida. Os primeiros indivíduos a identificarem-se como “ateus” surgiram no século XVIII.
Os ateus tendem a ser céticos em relação a afirmações sobrenaturais, citando a falta de evidências empíricas que provem sua existência. Os ateus têm oferecido vários argumentos para não acreditar em qualquer tipo de divindade. O complexo ideológico ateísta inclui: o problema do mal, o argumento das revelações inconsistentes e o argumento da descrença. Outros argumentos do ateísmo são filosóficos, sociais e históricos. Embora alguns ateus adotem filosofias seculares.
Antes do século XVIII, a existência de Deus era tão universalmente aceita no mundo ocidental, que mesmo a possibilidade do ateísmo verdadeiro era questionada. Isso é chamado de inatismo teísta, a noção de que todas as pessoas acreditam em Deus, desde o nascimento; dentro desta visão estava a conotação de que os ateus estão simplesmente em negação.
No ateísmo prático ou pragmático, também conhecido como apateísmo, os indivíduos vivem como se não existissem deuses e explicam fenômenos naturais sem recorrer ao divino. A existência de deuses não é rejeitada, mas pode ser designada como desnecessária ou inútil; de acordo com este ponto de vista os deuses não dão um propósito à vida, nem influenciam a vida cotidiana.
O ateísmo epistemológico argumenta que as pessoas não podem conhecer um Deus ou determinar a existência de um Deus. O fundamento do ateísmo epistemológico é o agnosticismo, o qual assume uma variedade de formas. Na filosofia da imanência, a divindade é inseparável do próprio mundo, incluindo a mente de uma pessoa e a consciência de cada pessoa está bloqueada no sujeito. De acordo com esta forma de agnosticismo, esta limitação de perspectiva impede qualquer inferência objetiva, desde a crença em um deus às afirmações de sua existência. O agnosticismo racionalista de Kant e do Iluminismo só aceita o conhecimento deduzido com a racionalidade humana. Esta forma de ateísmo afirma que os deuses não são perceptíveis como uma questão de princípio e, portanto, sua existência não pode ser conhecida. O ceticismo, baseado nas ideias de Hume, afirma que a certeza sobre qualquer coisa é impossível, por isso nunca se pode saber da existência de um Deus. A inclusão do agnosticismo no ateísmo é disputada; também pode ser considerado como uma visão básica do mundo independente.
O ateísmo lógico sustenta que às diversas concepções de deuses, como o deus pessoal do cristianismo, são atribuídas qualidades logicamente inconsistentes. Os ateus apresentam argumentos dedutivos contra a existência de Deus que afirmam a incompatibilidade entre certas características, como a perfeição, estatuto de criador, imutabilidade, onisciência, onipresença, onipotência, onibenevolência, transcendência, a pessoalidade (um ser pessoal), não-fisicalidade, justiça e misericórdia.
Antiga religião hindu
Escolas ateístas são encontradas no hinduísmo antigo, e existem desde o tempo da religião védica. Entre as seis escolas ortodoxas (āstika e nāstika) da filosofia hindu, Sankhya, o mais antigo sistema filosófico, não aceita Deus, enquanto a antiga Mimamsa também rejeita a noção de divindade, e sustenta que a própria ação humana é suficiente para criar as circunstâncias necessárias à apreciação dos seus frutos.

Alguns Ateus Famosos
Alexander Graham Bell, cientista, inventor e empresário escocês.
Angelina Jolie, atriz, produtora e diretora estadunidense.
Antonio Banderas, ator, produtor, cantor e diretor espanhol de cinema.
Bill Gates, filantropo, autor e fundador da Microsoft.
Brad Pitt, ator estadunidense.
Bruce Lee, lutador e ator sino-estadunidense.
Charles Chaplin, ator, diretor, roteirista e compositor inglês.
Charles Darwin, naturalista e geólogo inglês.
Chico Buarque, músico, compositor e cantor brasileiro
Drauzio Varella, médico, professor e divulgador científico brasileiro.
Fernando Alonso, bicampeão de Fórmula 1.
Frank Sinatra, cantor, ator e produtor estadunidense.
James Cameron, cineasta, produtor e roteirista canadense.
José Wilker, ator, diretor, narrador, apresentador e crítico de cinema brasileiro.
Karl Marx, filósofo, escritor, economista, sociólogo, teórico político e jornalista alemão.
Lima Duarte, ator, diretor e dublador brasileiro.

Luís Fernando Veríssimo, escritor, humorista, tradutor, roteirista de televisão e dramaturgo brasileiro.
Malu Mader, atriz brasileira.
Mark Zuckerberg, co-fundador do Facebook.
Michael Palin, comediante, ator, escritor e apresentador inglês.
Monteiro Lobato, escritor brasileiro.
Neil deGrasse Tyson, astrofísico e cosmólogo estadunidense.
Oscar Niemeyer, arquiteto brasileiro.
Paul McCartney, músico, compositor e cantor inglês.
Paulo Autran, ator brasileiro.
Pablo Picasso, pintor, escultor, ceramista, cenógrafo, poeta e dramaturgo espanhol.
Raul Seixas, músico, compositor e cantor brasileiro.
Sigmund Freud, neurologista e psicanalista austríaco.
Steve Jobs, empresário de informática estadunidense.
Stephen Hawking, físico teórico, cosmólogo e autor inglês.
Woody Allen, ator, roteirista e cineasta estadunidense.