Alexander Graham Bell


Inventor escocês (1847-1922). Criou o telefone, invenção que mudou a história da humanidade.

O inventor do telefone, Alexander Graham Bell, nasceu em Edinburgh, Escócia. Seu pai, Alexander Melville Bell (1819-1905), também inventor, havia criado um sistema de educação para surdos. Em 1873, Bell se tornou professor de fisiologia vocal na Universidade de Boston, onde começou a fazer experimentos com acústica e desenvolveu alguns conceitos para transmitir a fala eletricamente. Essa idéia acabou levando à invenção do telefone. A primeira conversa totalmente compreensível ao telefone ocorreu quando Bell, em uma sala, chamou seu assistente, Thomas Watson, em outra: “Venha cá, Watson, preciso de você”. Watson ouviu o chamado por meio de um receptor conectado ao transmissor que Bell projetara.

Embora Elisha Gray (1835-1901) tenha construído o primeiro receptor com um diafragma eletromagnético em 1874, ele não conseguiu chegar ao projeto de um transmissor funcional antes de Bell. Bell trabalhou exaustivamente, experimentando vários tipos de mecanismos, enquanto Gray desanimou e parou no meio do caminho. Incrivelmente, ambos solicitaram a patente de seus projetos no escritório de patentes de Nova York no mesmo dia: em 14 de fevereiro de 1876. Bell venceu Gray por apenas duas horas. Depois, Gray chegou a contestar a patente de Bell, mas a Suprema Corte americana decidiu em favor deste último.

Em 1877, Bell fundou a Companhia Telefônica Bell, que, mais tarde, tornou-se a American Telephone & Telegraph (AT&T), a maior companhia telefônica do mundo. A Telefônica Bell abriu a primeira linha transcontinental, de Nova York a São Francisco, em 1915. Além da invenção do telefone, que deu a Bell muito dinheiro e fama, ele também inventou o fotofone e o audiômetro, além das gravações fonográficas em chapas ou cilindros revestidos com cera. Graham Bell se aposentou, mas continuou ativo como coordenador do Instituto Smithsonian, em Washington.

Vida em Vênus?



Tóxica e malcheirosa: o que é fosfina, substância que sugere vida em Vênus
Uma descoberta que pode ser o sinal de algum tipo de vida em Vênus. Um achado que mexe com a nossa imaginação. Será que é o primeiro passo para confirmar a existência de seres extraterrestres?
“As apostas dos últimos anos de busca de vida no Sistema Solar têm sido principalmente Marte e as luas geladas de Júpiter e Saturno porque um dos requerimentos básicos para vida como a gente conhece é a água”, explica Douglas Galante, astrobiólogo.
Entretanto não foi de Marte que surgiram indícios de vida mas em outro planeta, ainda pouco estudado, e bem próximo à Terra: Vênus. O planeta é o mais quente do Sistema Solar: cerca de 450ºC. Sua atmosfera é tóxica e perigosa, formada por dióxido de carbono e nitrogênio. Foi neste ambiente, hostil, de chuvas ácidas, que um grupo de cientistas encontrou um gás que pode indicar a presença de vida: a fosfina é uma molécula invisível a olho nu, formada por um átomo de fósforo ligado a três átomos de hidrogênio.

Botânica – A Química das Plantas



A ciência responsável pelo estudo dos componentes químicos dos vegetais denomina-se Fitoquímica.
A fitoquímica estuda cada grupo da planta, desde a estrutura química molecular até as propriedades biológicas dos vegetais. Faz levantamentos e análises dos componentes químicos das plantas, como os princípios ativos, os odores, pigmentos, entre outros.
As substâncias fitoquímicas são encontradas em vários alimentos consumidos pelos seres humanos como os vegetais, as frutas, os legumes, os grãos, nas sementes, e servem de proteção contra várias doenças como câncer e problemas cardíacos.
Acredita-se que os fitoquímicos surgiram a milhares de anos atrás, em época em que a Terra possuía pouco oxigênio livre na atmosfera. Nestes tempos, as plantas que trabalham retendo o dióxido de carbono e liberando oxigênio, aumentaram a composição do oxigênio liberado, poluindo o seu próprio meio com oxigênio reativo. Para se protegerem deste gás em grandes concentrações, as plantas desenvolveram componentes antioxidantes, incluindo os fotoquímicos. Devido a estes antioxidantes, as plantas sobrevivem em um ambiente rico em oxigênio. Além disso, os fitoquímicos protegem os vegetais contra fungos, bactérias e danos às células.
Principais classes de substâncias fitoquímicas:
Terpenos: Os terpenos atuam como antioxidantes e formam uma das maiores classes de substâncias fitoquímicas. Estão presentes em uma grande variedade de alimentos vegetais. Os carotenóides, que são pigmentos de plantas de cores amareladas, alaranjadas e avermelhadas, é uma subclasse dos terpenos. Dos carotenóides existentes os mais prevalentes são: alfacaroteno, betacaroteno, betacriptoxantina, licopeno, luteína e zeaxantina, sendo encontrados no mamão papaia, damasco, manga, laranja, batatas doces, milhos, morangas, cenouras, tomate, salsa e espinafre.
Fenóis: Como subclasses dos fenóis existem:
Os flavonóides, que são pigmentos vegetais de cores azul, azul avermelhado e violeta, inibem enzimas responsáveis pela disseminação de glândulas cancerosas.
As quercitinas agem reduzindo a formação de placas gordurosas nas artérias e no combate as alergias. São encontradas em algumas frutas e principalmente na cebola.
As antocianinas são responsáveis pela cor rubi-violáceo (pigmentos vermelhos azulados), presentes nas uvas, groselhas, cerejas, amoras, framboesas, jabuticabas, entre outras.
Os isoflavonóides são encontrados nos feijões e outras leguminosas, e alimentos à base de soja. Atuam no combate ao colesterol LDL (colesterol ruim), diabetes, osteoporose, doenças cardiovasculares, câncer, entre outras.
Tióis: Os tióis são fotoquímicos que contém enxofre e são encontrados em vegetais crucíferos tais como, couve-flor, couve, repolho e brócolis.
Compostos organossulforados: São encontrados principalmente em famílias do alho. O alho é considerado protetor contra doenças cardiovasculares por reduzir a pressão arterial e diminuir o colesterol.

Livro – Marx Estava Certo?



Marx pode ter errado sobre o comunismo, mas estava certo sobre o capitalismo, diz Gray
Como efeito colateral da crise financeira, mais e mais pessoas estão começando a pensar que Karl Marx estava certo. O grande filósofo, economista e revolucionário alemão do século 19 acreditava que o capitalismo era radicalmente instável.
Ele tem uma tendência intrínseca de produzir avanços e fracassos cada vez maiores, e no longo prazo, ele estava destinado a se autodestruir.
Marx saudava a autodestruição do capitalismo. Ele era confiante que uma revolução popular ocorreria e daria origem um sistema comunista que seria mais produtivo e muito mais humano.
Marx estava errado sobre o comunismo. Aquilo sobre o que ele estava profeticamente certo era a sua compreensão da revolução do capitalismo. Não era somente a instabilidade endêmica do capitalismo que ele compreendia, embora neste sentido ele fosse muito mais perspicaz do que a maioria dos economistas da sua época e da nossa.
Mais profundamente, Marx compreendeu como o capitalismo destrói a sua própria base social – o meio de vida da classe média. A terminologia marxista de burguês e proletário tem um tom arcaico.
Mas quando ele argumentava que o capitalismo iria arrastar as classes médias a algo parecido com a existência precária dos sobrecarregados trabalhadores de sua época, Marx previu uma mudança na maneira como vivemos à qual só agora estamos lutando para nos adaptarmos.
Ele via o capitalismo como o sistema econômico mais revolucionário da história, e não pode haver dúvida de que ele se diferencia daqueles que vieram antes dele.
Os caçadores e coletores persistiram nesta forma de vida por milhares de anos, enquanto as culturas escravagistas permaneceram assim por quase o mesmo tempo, e as sociedades feudais sobreviveram por muitos séculos. Em contraste, o capitalismo transforma tudo que ele toca.
Não são só as marcas que estão mudando constantemente. As empresas e as indústrias são criadas e destruídas em um fluxo incessante de inovação, enquanto as relações humanas são dissolvidas e reinventadas em novas formas.
O capitalismo foi descrito como um processo de destruição criativa, e ninguém pode negar que ele foi prodigiosamente produtivo. Praticamente qualquer um que esteja vivo na Grã-Bretanha hoje tem uma renda real maior do que eles teriam se o capitalismo nunca tivesse existido.

Retorno negativo
O problema é que entre as coisas que foram destruídas no processo está o estilo de vida do qual o capitalismo dependia no passado.
Defensores do capitalismo argumentam que ele oferece a todos os benefícios que, na época de Marx, eram desfrutados somente pela burguesia, a classe média estabelecida que possuía capital e tinha um razoável nível de segurança e liberdade em suas vidas.
No capitalismo do século 19, a maioria das pessoas não tinha nada. Elas viviam de vender o seu trabalho, e quando os mercados entravam em queda, eles enfrentavam tempos difíceis. Mas à medida que o capitalismo evolui, seus defensores dizem, um número crescente de pessoas pode se beneficiar dele.
Na verdade, na Grã-Bretanha, nos EUA e em muitos outros países desenvolvidos nos últimos 20 ou 30 anos, o contrário vem ocorrendo. A segurança do emprego não existe, as atividades e as profissões do passado em grande parte acabaram e as carreiras que duram uma vida inteira são meramente lembranças.
Se as pessoas têm qualquer riqueza, isto está nas suas casas, mas os preços dos imóveis nem sempre crescem. Quando o crédito fica restrito como agora, eles podem ficar estagnados por anos. Uma minoria cada vez menor pode contar com uma pensão com a qual pode viver confortavelmente, e não são muitos os que tem economias significativas.
Mais e mais pessoas vivem um dia de cada vez, com pouca noção do que o futuro pode reservar. AS pessoas da classe média costumavam imaginar as suas vidas desdobradas em uma progressão ordenada. Mas não é mais possível olhar para uma vida como uma sucessão de estágios em que cada um é um passo dado a partir do último.
No processo da destruição criativa, a escada foi afastada, e para um número cada vez maior de pessoas, uma existência de classe média não é mais sequer uma aspiração.

Assumindo riscos
Enquanto o capitalismo avançava, ele devolveu as pessoas a uma nova versão da existência precária do proletariado de Marx. As nossas rendas são muito maiores, e em algum grau nós estamos protegidos contra os choques por aquilo que resta do Estado de bem-estar social do pós-guerra.
Mas nós temos muito pouco controle efetivo sobre o curso das nossas vidas, e a incerteza na qual vivemos está sendo piorada pelas políticas voltadas para lidar com a crise financeira.
As taxas de juros a zero em meio a preços crescentes querem dizer que as pessoas estão tendo um retorno negativo de seu dinheiro, e ao longo do tempo o seu capital está se erodindo.
A situação de muitas das pessoas mais jovens é ainda pior. Para adquirir os talentos de que precisa, a pessoa tem de se endividar. Já que em algum ponto será necessário se reciclar, é preciso tentar economizar, mas se a pessoa está endividada desde o começo, esta é a última coisa que ela poderá fazer.
Não importa a sua idade, a perspectiva que a maioria das pessoas enfrenta é de uma vida de insegurança.
Ao mesmo tempo em que privou as pessoas da segurança da vida burguesa, o capitalismo criou o tipo de pessoa que vive a obsoleta vida burguesa. Nos anos 80, havia muita conversa sobre valores vitorianos, e propagandistas do livre mercado costumavam argumentar que ele traria de volta para nós os íntegros valores de outrora.
Para muitos, as mulheres e os pobres, por exemplo, estes valores vitorianos podem ser bastante ilógicos em seus efeitos. Mas o fato mais importante é que o livre mercado funciona para corroer as virtudes que mantêm a vida burguesa.
Quando as economias estão se perdendo, ser econômico pode ser o caminho para a ruína. É a pessoa que toma pesados empréstimos e não tem medo de declarar a insolvência que sobrevive e consegue prosperar.
Quando o mercado de trabalho está altamente volátil, não são aqueles que se mantém obedientemente fiéis a sua tarefa que são bem-sucedidos, e sim as pessoas que estão sempre prontas para tentar algo novo e que parece mais promissor.
Em uma sociedade que está sendo continuamente transformada pelas forças do mercado, os valores tradicionais são disfuncionais, e qualquer um que tentar viver com base neles está arriscado a acabar no ferro-velho.

Vasta riqueza
Olhando para um futuro no qual o mercado permeia cada canto da vida, Marx escreveu no ‘Manifesto Comunista’: “Tudo que é sólido se desmancha no ar”. Para alguém que vivia na Grã-Bretanha no início do período vitoriano – o Manifesto foi publicado em 1848 -, isto era uma observação incrivelmente perspicaz.
Naquela época, nada parecia mais sólido que a sociedade às margens daquela em que Marx vivia. Um século e meio depois, nos encontramos no mundo que ele previu, onde a vida de todo mundo é experimental e provisória, e a ruína súbita pode ocorrer a qualquer momento.
O capitalismo levou a uma revolução, mas não a que Marx esperava. O feroz pensador alemão odiava a vida burguesa e queria que o comunismo a destruísse. E assim como ele previu, o mundo burguês foi destruído.
Mas não foi o comunismo que conseguiu esta proeza. Foi o capitalismo que eliminou a burguesia.

Cinema – Quais os Filmes Mais Lucrativos da Sétima Arte?



Vingadores: Ultimato ultrapassou Avatar e se tornou a maior bilheteria de todos os tempos no cinema. Os números foram consolidados neste domingo (21), mas a novidade foi antecipada e comemorada no painel da Marvel na San Diego Comic-Con
Arrecadação total: US$ 1,518 bilhão
Arrecadação nos EUA: US$ 623,35 milhões (41%)
Arrecadação internacional: US$ 895,45 milhões (59%)
Arrecadação no Brasil: US$ 63,9 milhões
Arrecadação na China: US$ 86,3 milhões
Custo de produção: US$ 220 milhões
FROZEN 2 (2019)
Arrecadação total: US$ 1,450 bilhão
Arrecadação nos EUA: US$ 477,37 milhões (52%)
Arrecadação internacional: US$ 972,65 milhões (48%)
Arrecadação no Brasil: US$ 30,20 milhões
Arrecadação na China: US$ 112,31 milhões
Custo de produção: US$ 150 milhões

*Vale lembrar que Frozen 2 chegou ao Brasil apenas em 2020, mas sua estreia nos EUA aconteceu em 2019.
Arrecadação total: US$ 1,515 bilhão
Arrecadação nos EUA: US$ 353 milhões (23,3%)
Arrecadação internacional: US$ 1,162 bilhão (76,7%)
Arrecadação no Brasil: US$ 46,6 milhões
Arrecadação na China: US$ 390,9 milhões
Custo de produção: US$ 190 milhões

O REI LEÃO (2019)
Arrecadação total: US$ 1,656 bilhão
Arrecadação nos EUA: US$ 543,63 milhões (32,8%)
Arrecadação internacional: US$ 1,113 bilhão (67,2%)
Arrecadação no Brasil: US$ 69,46 milhões
Arrecadação na China: US$ 120,44 milhões
Custo de produção: US$ 260 milhões
JURASSIC WORLD: O MUNDO DOS DINOSSAUROS (2015)
Arrecadação total: US$ 1,671 bilhão
Arrecadação nos EUA: US$ 652,27 milhões (39%)
Arrecadação internacional: US$ 1,019 bilhão (61%)
Arrecadação no Brasil: US$ 29 milhões
Arrecadação na China: US$ 228,74 milhões
Custo de produção: US$ 150 milhões

VINGADORES: GUERRA INFINITA (2018)
Arrecadação total: US$ 2,048 bilhões
Arrecadação nos EUA: US$ 678,81 milhões (33.2%)
Arrecadação internacional: US$ 1,36 bilhão (66.8%)
Arrecadação no Brasil: US$ 66,64 milhões
Arrecadação na China: US$ 359,54 milhões
Custo de produção: US$ 400 milhões (dividido com Vingadores: Ultimato)
STAR WARS: O DESPERTAR DA FORÇA (2015)
Arrecadação total: US$ 2,068 bilhões
Arrecadação nos EUA: US$ 936,66 milhões (45,3%)
Arrecadação internacional: US$ 1,13 bilhão (54,7%)
Arrecadação no Brasil: US$ 27,81 milhões
Arrecadação na China: US$ 124,15 milhões
Custo de produção: US$ 245 milhões

TITANIC (1997)
Arrecadação total: US$ 2,187 bilhões
Arrecadação nos EUA: US$ 659,36 milhões (30,1%)
Arrecadação internacional: US$ 1,528 bilhão (69,9%)
Arrecadação no Brasil: US$ 70,46 milhões
Arrecadação na China: US$ 43,92 milhões
Custo de produção: US$ 200 milhões
AVATAR
Arrecadação total: US$ 2,789 bilhões
Arrecadação nos EUA: US$ 760,5 milhões (27,3%)
Arrecadação internacional: US$ 2,029 bilhões (72,7%)
Arrecadação no Brasil: US$ 58,21 milhões
Arrecadação na China: US$ 204 milhões
Custo de produção: US$ 237 milhões

Biologia – O Enigma da Migração



Os animais migram por diversas razões. Muitos fazem isso para procriar ou para encontrar alimentos. Alguns animais migram para lugares onde possam hibernar, ou repousar durante o inverno. Outros mudam de ambiente devido ao excesso de calor ou de frio, ou por causa da chuva ou da seca em certas épocas do ano.
A migração envolve percursos na água, na terra ou no ar. Muitas aves e morcegos do hemisfério Norte voam na direção sul no inverno. Certas baleias saem de regiões polares frias e nadam para águas mais quentes no inverno. Outras migrações são verticais. Por exemplo, os cervos-de-orelhas-longas do oeste dos Estados Unidos trocam as partes mais altas das montanhas por outras regiões mais baixas no inverno. Algumas minhocas fogem da superfície do solo para as profundezas do subsolo.
Os animais se deslocam algumas centenas de metros ou vários milhares de quilômetros. Rãs percorrem distâncias curtas até lagos para se reproduzir. Já a andorinha-do-mar-ártica passa o verão no polo Norte e o inverno na Antártica, viajando cerca de 18.000 quilômetros. As migrações podem ocorrer de dia ou à noite. Aves como os gansos voam durante o dia. Pardais, pequenas aves canoras e tordos viajam à noite.
Durante a migração, os animais conseguem se orientar ao longo de rotas longas e complexas. Eles usam acidentes geográficos, como rios e montanhas, para saber onde estão. Cientistas acham que muitos animais usam também a posição do Sol e das estrelas para achar seu caminho. Certos animais, como o salmão, usam o sentido do olfato.

Linguística – Quantas línguas existem ao todo?



Enquanto muitos acreditam que o número de línguas no mundo é de aproximadamente 6500, existem
7106 idiomas vivos. Mas, embora este número esteja documentado de acordo com a última contagem,
não há uma resposta clara quanto ao número exato de idiomas que ainda existem. A questão de
quantas línguas existem sempre foi cercada por incerteza.
Embora possamos assumir que os linguistas têm uma idéia definitiva do número exato, verifica-se que
existem muitas razões diferentes pelas quais é tão difícil determinar a contagem completa das línguas
mundiais. E não pode ser atribuído simplesmente ao fato de que ainda existem partes do mundo que
ainda não foram totalmente exploradas, como a Amazônia e as terras altas da Nova Guiné.
O público em geral provavelmente não tem idéia sobre o número exato de línguas faladas no mundo,
embora possam acreditar que existem várias centenas. No entanto, ao longo do tempo, o número
continuou a aumentar. A 11a edição da Encyclopedia Britannica (1911) estimou em cerca de 1000. No
decurso do século 20, o número continuou a aumentar, principalmente devido a uma maior
compreensão das línguas faladas em áreas que anteriormente eram desconhecidas ou pouco
exploradas.
Muitos dos pioneiros na documentação das línguas mundiais foram os missionários, como os do
Summer Institute of Linguistics (SIL). Esses missionários estavam interessados em traduzir a Bíblia
cristã e, desde 2009, a Bíblia está disponível em 2508 línguas.
No mesmo ano, “O etnólogo: línguas do mundo”, amplamente considerado o catálogo mais extenso das
línguas mundiais, registrou que 6909 línguas ainda eram usadas. O catálogo foi publicado pela SIL e a
última edição do catálogo (17a edição, 2014) inclui agora 7106 idiomas vivos.
Enquanto o número de línguas vivas atualmente é de mais de sete mil, os números de 2014 também
incluem 915 idiomas que estão morrendo.
Durante o segundo milênio antes de Cristo, o número de línguas extintas era de apenas sete. Ao longo
de cada milênio, o número de línguas mortas é uma questão de balanço. O maior número de línguas
perdidas foi durante o século 20 quando um total de 110 línguas foram declaradas extintas.
No século atual, já existem 12 línguas mortas, a mais recente foi a perda de Klallam, em fevereiro de
2014, quando Hazel Sampson, seu último falante nativo, faleceu. Klallam era a língua tradicional dos
nativos de Klallam que viviam no Estreito de Juan de Fuca, localizado na Península Olímpica no Estado
de Washington e na Baía de Beecher, na Colúmbia Britânica.
Além dos idiomas principais, como espanhol, chinês mandarim e inglês, ainda existem muitas línguas
pertencentes a diferentes famílias linguísticas, nas quais o grau de diversidade representa um problema
na quantificação de números. No entanto, um fato é verdadeiro: uma grande parte das línguas do
mundo está desaparecendo rapidamente.
Uma das principais razões para a morte de uma língua é a invasão das principais línguas em diferentes
partes do mundo. Uma vez que o idioma já não é aprendido pela geração mais nova, sua perda se torna
inevitável, e quando os últimos falantes de um idioma específico deixam essa terra, a linguagem
também está perdida para sempre.
Cerca de 25% das línguas mundiais têm menos de mil falantes e os linguistas estimam que quase
metade das línguas do mundo desaparecerão no próximo século. A perda de tantas linguas é
preocupante para os especialistas e causa grande debate entre os linguistas. Alguns argumentam que o
desaparecimento das línguas, como as pessoas, é um processo natural e que, enquanto algumas
línguas morrem naturalmente, nascem novas, como no caso do hebraico. Outros, no entanto,
questionam a sabedoria de abandonar uma linguagem para uma que seja mais economicamente
influente.

Mega Byte – Sistema Operacional Windows



É uma família de sistemas operacionais desenvolvidos, comercializados e vendidos pela Microsoft. É constituída por várias famílias de sistemas operacionais, cada qual atendendo a um determinado setor da indústria da computação, sendo que o sistema geralmente é associado com a arquitetura IBM PC compatível. As famílias ativas do Windows incluem Windows NT, Windows Embedded e Windows Phone; estes podem abranger subfamílias, como Windows CE ou Windows Server.
Entre as famílias Windows extintas estão o Windows 9x; o Windows 10 Mobile é um produto ativo, não relacionado à família defunta Windows Mobile. A Microsoft introduziu um ambiente operacional chamado Windows em 20 de novembro de 1985, como um shell para MS-DOS, em resposta ao crescente interesse em interfaces gráficas de usuário (GUIs).
O Microsoft Windows passou a dominar o mercado de computadores pessoais (PC) do mundo, com mais de 90% de participação de mercado, superando o Mac OS, que havia sido introduzido em 1984. A Apple chegou a ver o Windows como uma invasão injusta em sua inovação no desenvolvimento de produtos GUI, como o Lisa e o Macintosh (eventualmente resolvido na Justiça em favor da Microsoft em 1993). Nos PCs, o Windows ainda é o sistema operacional mais popular.

No entanto, em 2014, a Microsoft admitiu a perda da maioria do mercado global de sistemas operacionais do sistema operacional móvel Android, devido ao enorme crescimento nas vendas de smartphones. Em 2014, o número de dispositivos Windows vendidos era menos de 25% dos dispositivos Android vendidos. Essas comparações, no entanto, podem não ser totalmente relevantes, já que os dois sistemas operacionais visam plataformas tradicionalmente diferentes. Em setembro de 2016, a versão mais recente do Windows para PCs, tablets, smartphones e dispositivos embutidos era o Windows 10. As versões mais recentes para servidores era o Windows Server 2016. Uma versão especializada do Windows é executada no console de jogos Xbox One.
Histórico
A Microsoft começou a desenvolver o Microsoft Windows em setembro de 1981. Os primeiros Windows, como o 1.0, 2.0, são compatíveis apenas com partições formatadas em sistema de ficheiros FAT, nesse caso, o FAT 16.
O 3.x poderia ser instalado em FAT 32, porém necessita ser instalado o MS-DOS 7.10, que era incluído nos disquetes de inicialização do Windows 95 OSR2 e Windows 98, necessitando modificar alguns arquivos para permitir seu funcionamento.
Ao mudar do 3.1 para o 95B (Windows 95 OSR 2/OSR 2.1), os HD’s poderiam ser formatados em FAT 32.
Inicialmente lançado com o Windows NT, a tecnologia NTFS é ainda hoje (2020) o padrão de fato para esta classe. Com a convergência de ambos sistemas, o Windows XP passou também a preferir este formato.
O Windows 95 foi lançado em 24 de agosto de 1995. Ele era um Windows completamente novo, e de nada lembra os Windows da família 3.xx. O salto do Windows 3.0 ao Windows 95 era muito grande e ocorreu uma mudança radical na forma da apresentação do interface. Introduziu o Menu Iniciar e a Barra de Tarefas. Enquanto Nesta versão, o MS-DOS perdeu parte da sua importância visto que o Windows já consegue ativar-se sem precisar da dependência prévia do MS-DOS. As limitações de memória oferecidas ainda pelo Windows 3.0 foram praticamente eliminadas nesta versão. O sistema multitarefa tornou-se mais eficaz. Utilizava o sistema de ficheiros FAT-16 (VFAT). Os ficheiros (arquivos) puderam a partir de então ter 255 caracteres de nome (mais uma extensão de três caracteres que indica o conteúdo do arquivo, facilitando assim sua identificação e podendo ser associado para abertura em determinados programas). O salto foi enorme, e o lançamento foi amplamente divulgado pela imprensa, inclusive pelas grandes redes de televisão. Existe uma outra versão do Windows 95, lançada no início de 1996, chamada de Windows 95 OEM Service Release 2 (OSR 2), com suporte nativo ao sistema de arquivos FAT32. Já o Windows 95, a partir da revisão OSR 2.1, incluía o suporte nativo ao Barramento Serial Universal (USB) e Ultra DMA (UDMA). Foi lançada ainda uma versão especial, o Windows 95 Plus!, com um pacote de diferentes temas visuais e sonoros para personalização do sistema operacional. Esta versão também incluía o navegador Internet Explorer.

Windows 98
Esta versão foi lançada em 25 de Junho de 1998. Foram corrigidas muitas das falhas do seu antecessor. A maior novidade desta versão era a completa integração do S.O. com a Internet. Utilizava o Internet Explorer 4. Introduziu o sistema de arquivos FAT 32 e começou a introduzir o teletrabalho (só foi possível devido à integração do Web). Melhorou bastante a interface gráfica. Incluiu o suporte a muitos monitores e ao USB (Universal Serial Bus). Mas, por ser maior do que o Windows 95 e possuir mais funções, era também mais lento e mais instável. Nessa versão, nasce a restauração de sistema via MS-DOS (Scanreg.exe /restore). A restauração de sistema visava corrigir problemas retornando o computador a um estado anteriormente acessado (ontem, antes de ontem, etc).
O Windows XP foi uma família de sistemas operacionais de 32 e 64 bits produzido pela Microsoft, para uso em computadores pessoais, incluindo computadores residenciais e de escritórios, notebooks, tablets e media centers. O nome “XP” deriva de eXPerience.[4] O Windows XP é o sucessor de ambos os Windows 2000 e Windows ME e é o primeiro sistema operacional para consumidores produzido pela Microsoft construído em nova arquitetura e núcleo (Windows NT 5.1). O Windows XP foi lançado no dia 25 de Outubro de 2001 e mais de 400 milhões de cópias estavam em uso em Janeiro de 2006, de acordo com estimativas feitas naquele mês pela empresa de estatísticas IDC.[5] Foi sucedido pelo Windows Vista lançado para pré-fabricantes no dia 8 de Novembro de 2006 e para o público em geral em 30 de Janeiro de 2007. Suas vendas cessaram no dia 30 de Junho de 2008, porém ainda era possível adquirir novas licenças com os desenvolvedores do sistema até 31 de Janeiro de 2009 ou comprando e instalando as edições Ultimate ou Business do Windows Vista e então realizando o downgrade para o Windows XP.Até o final de Julho de 2010, o Windows XP era o sistema operacional mais utilizado no mundo com 62.43% de participação no mercado, tendo chegado a 85% em Dezembro de 2006. Os números mostram a queda exponencial do uso do sistema operacional, acelerada pelo lançamento do Windows 7, que chegou para corrigir os problemas do Vista.

O Windows Vista é um sistema operacional desenvolvido pela Microsoft, sendo a sexta versão do Windows para uso em computadores pessoais, incluindo computadores residenciais e de escritórios, laptops, Tablet PCs e computadores Media Centers. Antes do seu anúncio em 22 de Julho de 2005, o Windows Vista era conhecido pelo nome de código Longhorn. O lançamento do Windows Vista veio mais de cinco anos depois da introdução do seu predecessor, o Windows XP, sendo o período mais longo entre lançamentos consecutivos de versões do Microsoft Windows. O Windows Vista possui novos recursos e funções dos que os apresentados por sua versão anterior o Windows XP, como uma nova interface gráfica do usuário, apelidada de Windows Aero.

O Windows 7 é uma versão do Microsoft Windows, uma série de sistemas operativos produzidos pela Microsoft para uso em computadores pessoais, incluindo computadores domésticos e empresariais, laptops, tablets e PCs de centros de mídia, entre outros.[8] Windows 7 foi lançado para empresas no dia 22 de julho de 2009, e começou a ser vendido livremente para usuários comuns às 00:00 do dia 22 de outubro de 2009, menos de 3 anos depois do lançamento de seu predecessor, Windows Vista. Pouco mais de três anos depois, o seu sucessor, Windows 8, foi lançado em 26 de outubro de 2012.
A penúltima versão lançada, o Windows 8.1, é um sistema operacional mais estável, o seu visual é simples e tem uma boa performance em uma grande gama de computadores, tablets e Notebooks Híbridos de variadas configurações. O layout também sofreu algumas modificações, para que seja mais fácil encontrar o que você precisa, quando precisa, permitindo que o usuário ganhe tempo em tarefas rotineiras.
A Microsoft lançou o Windows 10 Technical Preview (nome de código Threshold) no dia 30 de setembro de 2014 e em seu lançamento foi enfatizado o retorno do Menu Iniciar de que tanto os utilizadores sentiam falta.
A principal linguagem de programação usada para escrever o código-fonte das várias versões do Windows é o C e algumas partes com C++ e Assembly. Até a versão 3.11, o sistema rodava em 16 bits (apesar de poder instalar um update chamado Win32s para adicionar suporte a programas 32 bits), daí em diante, em 32 bits. As versões a partir do XP e Server 2003 estão preparadas para a tecnologia 64 bits. Os sistemas de 64 bits não possuem mais suporte para rodar nativamente aplicativos de 16 bits, sendo necessário uso de emuladores/máquinas virtuais.
Outra característica denominada de herança maldita devido o fato de ter herdado essa regra do DOS é o fato de não se poder criar pastas com os determinado nomes: con, prn, aux, com1 e lpt1. Trata-se de uma antiga herança que os SOs Windows carregam do MS-DOS e são palavras reservadas para a comunicação interna do SO. Portanto, mesmo o mais recente sistema da Microsoft é incapaz de interpretar tais sentenças como simples nomes através do Windows Explorer.

Pesquisa pode criar pílula anti embriaguez



Pesquisadores australianos descobriram que as células do sistema imunológico no cérebro têm um papel decisivo na forma como as pessoas reagem à ingestão de álcool.
Por incrível que possa parecer, e por mais óbvias que sejam as mudanças de comportamento após a ingestão de álcool, os mecanismos de atuação da substância no organismo não são bem conhecidas até hoje.
O Dr. Mark Hutchinson e seus colegas da Universidade de Adelaide afirmam que sua pesquisa mostra mais um indício claro de que os efeitos do álcool são resultado de uma resposta imunológica do organismo.

Resposta imunológica ao álcool
Segundo os pesquisadores, a resposta imunológica pode explicar as alterações bem-conhecidas da ingestão do álcool, como a dificuldade de controlar a musculatura envolvida no andar e no falar.
“Este estudo tem implicações significativas para o nosso entendimento de como o álcool nos afeta, mostrando que ele possui tanto uma resposta neuronal quanto uma resposta imunológica,” disse Hutchinson.
Segundo o médico, a descoberta pode ajudar a identificar indivíduos com maiores riscos de desenvolver problemas neurológicos e danos ao cérebro devido ao consumo regular de álcool.
Mas o efeito mais interessante da pesquisa parece ser uma possibilidade de suprimir os efeitos da ingestão de álcool – uma espécie de pílula “fique sóbrio”, que combata os efeitos da bebedeira.

Pílula da sobriedade
Os pesquisadores estudaram o efeito do bloqueio de receptores do tipo toll no cérebro de camundongos, depois que os animais ingeriam álcool.
Receptores tipo toll (TLR: toll-like receptors) são proteínas que fazem parte do sistema imunológico inato.
“Os resultados mostraram que o bloqueio desta parte do sistema imunológico, tanto por drogas quanto geneticamente, reduz os efeitos do álcool,” explicou Hutchinson.
Ele acredita que um tratamento similar pode dar os mesmos efeitos em humanos.
“Medicamentos voltados para esse receptor específico – o receptor tipo toll 4 – podem ser úteis para o tratamento da dependência alcoólica e de overdoses de álcool”.

Mitologia – As Fadas



São figuras imaginárias que provém do Oriente.
Apareceram nas lendas persas e contos árabes.
Por estranho que nos pareça, as fadas não têm uma origem na literatura da Antiguidade, mas sim na Idade Média. De facto, de todas as obras que nos chegaram, apenas o segundo livro das Núpcias de Filologia e Mercúrio parece fazer uma breve referência a elas, quando identifica como longaevi (i.e. com muita idade) os seres que viviam nas florestas, entre os quais se contavam os usuais faunos e ninfas, mas também outros, menos conhecidos, chamados “Fatui, Fatuae, Fantuae e Fanae”. Nada nos é dito especificamente sobre estes últimos, com excepção de que todo esse grupo de criaturas vivia muito tempo e tinha alguns poderes especiais, como o de prever o futuro. Tendo em conta que Marciano Capela foi um autor do século V da nossa era – um dos últimos da grande Roma – o seu silêncio em relação ao tema é muito esclarecedor, sendo possível que se tratassem de criaturas da cultura popular, sobre a qual nenhuma outra obra nos informa directamente.
Nos séculos seguintes as figuras das fadas parecem nascer e crescer progressivamente, mas sem que se saiba especificamente o que aconteceu. As suas características específicas vão sendo apresentadas e assimiladas por diversos autores – o facto destas criaturas serem “longaevi”, de terem uma estatura indefinida mas indisputavelmente mais pequena que a dos humanos, etc – mas sem que alguma vez possamos apontar um momento totalmente preciso para a primeira referência concreta a uma fada composta pelas mesmas características que lhes damos hoje.
As fadas são uma espécie racional de um terceiro tipo, diferente dos anjos e dos homens;

  • As fadas são “anjos caídos”, mas pertencentes a um grupo diferente do comandado por Lúcifer;
  • As fadas são uma classe muito particular de mortos;
  • As fadas são demônios.
    Cada uma destas teorias tem muito que se lhe diga, mas todas elas assentam na ideia de que as fadas não apareceram, pura e simplesmente, na nossa cultura como brotantes de um vazio. A sua ideia-base, bem como a forma como as suas características se foram desenvolvendo, assenta num conjunto de crenças que até podemos associar a outras figuras anteriores, desde os deuses gregos e romanos até a figuras místicas e eventos mais associadas ao Cristianismo.
    Em termos de conclusão, não temos a certeza absoluta de como a ideia das “fadas” surgiu na mente popular. Sabemos, porém, é que essas figuras nasceram algures na Idade Média e foram tendo as suas características apuradas ao longo dos séculos, até chegarem aos nossos dias numa forma que nem sempre tem a ver com as suas características originais.

Curiosidades – Mega curtíssimas


O 1º Teatro do RJ
A Ópera dos Vivos ou Casa da Ópera, construída em 1733, na R do Fogo, hoje R dos Andradas, foi o 1º teatro do Rio. O Responsável pela sua construção foi o padre Ventura, um apaixonado pela arte dramática.

Os Primeiros Mapas
Sabe-se que Ptolomeu I o rei do Egito, falecido 283 anos antes de Cristo, fez um mapa. Atribuiu-se, no entanto ao grego Anaximandro, morto no ano de 547 aC, a invenção do mapa.

Saúde – Segredos da Gripe



Tão misteriosa quanto o câncer e mais mortal que doenças do coração a gripe vem continuada imune aos ataques da medicina. O vírus possui uma delgada e impenetrável capa protetora de glicoproteínas, que se metamorfoseia no momento do ataque imunológico e possibilita uma sobrevivência sem riscos. Para neutraliza-lo é fundamental entender o seu processo de transformação.
Os vírus são seres que não possuem células, são constituídos por ácido nucléico que pode ser o DNA ou o RNA, envolvido por um invólucro protéico denominado capsídeo. Possuem cerca de 0,1µm de diâmetro, com dimensões apenas observáveis ao microscópio eletrônico.
Por serem tão pequenos conseguem invadir células, inclusive a de organismos unicelulares, como as bactérias. é parasitando células de outros organismos que os vírus conseguem reproduzir-se. Como são parasitas obrigatórios eles causam nos seres parasitados doenças denominadas viroses.
Os vírus apresentam formas de organismo bastante diferenciadas, mas todos possuem uma cápsula feita de proteína, onde fica o material genético desses seres. Esse material genético sofre modificações, ou seja mutações, com frequência, levando ao surgimento de variedades (subtipos) de um mesmo vírus. Isso dificulta o seu combate e compromete a eficiência de várias vacinas, que são preparadas para combater tipos específicos de microorganismo. A capacidade de sofrer mutações genéticas é uma das características que os vírus têm em comum com os seres vivos.
Diferentes formas dos capsídeos dos vírus
Os vírus só podem ser visualizados com o auxílio de microscópios eletrônicos, instrumentos disponíveis apenas em locais especializados, como centros de pesquisa, universidades e grandes laboratórios, e que podem mostrar imagens aumentadas em até centenas de milhares de vezes.
Vírus e a saúde
A palavra vírus tem origem latina e significa “veneno”. Provavelmente esse nome foi dado devido às viroses, que são doenças causadas por vírus.
O nosso corpo tem defesas naturais, como os anticorpos, que são proteínas produzidas por células especiais do sangue contra agentes causadores de doenças. A própria febre representa um mecanismo de combate as infecções, pois o aumento da temperatura ativa o metabolismo e acelera a reação dos glóbulos brancos. Quando a temperatura axilar ultrapassa 37,5 graus Celcius, porém, a pessoa deve ser tratada pelo médico. Além disso, contamos com produtos como vacinas, soros e alguns medicamentos antivirais (não confundir com antibióticos).
De modo geral, as viroses provocam mal-estar, dores e febre, mas cada virose tem seus sintomas próprios e pode ser mais ou menos grave.
Cada tipo de vírus “ataca” células específicas. O vírus da caxumba, por exemplo, parasita as células das glândulas salivares ou parótidas, provocando inchaço e dor nas laterais do pescoço.
Em algumas doenças, incluindo certas viroses, a transmissão depende da ação de um vetor. Esse termo se refere ao ser que não provoca por si mesmo a doença em outros seres, mas que, carrega no seu corpo o agente causador, podendo transmiti-lo. Como exemplo, temos certas espécies de mosquito que transmitem vírus ao picar os indivíduos doentes e, depois, os indivíduos saudáveis, espalhando a doença.
Atualmente foram identificadas aproximadamente 3.600 espécies de vírus, que podem infectar bactérias, plantas e animais, bem como se instalar e causar doenças no homem. Cada doença com particularidades quanto ao modo de transmissão, características da infecção e medidas profiláticas.
As doenças viróticas que mais acometem o organismo humano são as seguintes: Gripe, Catapora ou Varicela, Caxumba, Dengue, Febre Amarela, Hepatite, Rubéola, Sarampo, Varíola, Herpes simples e Raiva.
Sistema imunitário
As proteínas que formam as cápsulas dos vírus são diferentes das proteínas existentes no corpo humano. Quando sofremos algum tipo de invasão por vírus, as proteínas desses seres – “estranhas” ao nosso organismo – são “detectadas” por certas células do corpo. Essas células fazem parte do sistema imunitário, que é o sistema de defesa do corpo, e passam então a produzir substâncias que combatem o vírus invasor: os anticorpos.
Quando alguém contrai um resfriado, por exemplo, o sistema imunitário inicia a produção de anticorpos. Depois de alguns dias, os anticorpos eliminam os vírus e a pessoa fica curada do resfriado.
Os anticorpos têm ação específica. Isso significa que eles atuam apenas no combate do microorganismo para o qual foram produzidos. No exemplo anterior, o anticorpo capaz de reagir ao vírus do resfriado não combate o vírus do sarampo, e vice-versa.

Curiosidades – ☻ Mega Curtíssimas



A cascavel toda vez que muda a pele um novo guizo aparece
Um coelho pula cerca de 6 metros. Alguns podem correr a 72 km por hora
A raça dos cavalos Shire é usada para tração e carga e medem mais de 1,70 M de altura e pesa mais de 1 tonelada e podem puxar cargas muito pesadas.
Música alegre pode aumentar o leite das vacas, nos EUA ao ordenharem esses animais, colocam um aparelho de som tocando música animada para melhor resultado na ordenha.
Enguias tem 2 corações e boa dose de eletricidade
Embora uma criança nasça com os olhos escuros, pode correr 2 anos ou mais antes que se manifeste sua cor verdadeira a qual pode ser até mesmo azul
A raça mais antiga de cães é o galgo.
Um tremor de terra percorre cerca de 1400 m por segundo
Uma milha cúbica de mar contém 17 milhões de toneladas de sal.
De 4200 espécies de flores que há na Europa, só 10% tem aroma.
Um esquilo rajado ao nascer pesa cerca de 4 gramas. Com 3 meses de idade já é adulto, mede 25 cm e pesa 150 a 180 gramas.

A Longa vida da “Galinha Verde” – Quanto vive um Papagaio?


Fonte: FAPESP


Com 35 centímetros de comprimento e peso médio de 400 gramas, o papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) vive 60 anos, em média, e pode chegar aos 80. Uma equipe coordenada pelo biólogo brasileiro Cláudio Vianna de Mello, da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon, nos Estados Unidos, fez o sequenciamento completo do genoma dessa ave e identificou pelo menos 300 genes que podem estar associados à sua vida longa (Current Biology, 6 de dezembro). Um deles é o Tert, que codifica uma proteína da enzima telomerase, que protege os telômeros, estruturas das extremidades dos cromossomos. A telomerase impede que os cromossomos se deteriorem durante a divisão celular e nesses papagaios seria mais ativa, retardando o envelhecimento das células. Os pesquisadores também identificaram mutações em genes associados a mecanismos de reparo no DNA, controle de proliferação celular e proteção a estresse oxidativo do sistema imune que poderiam aumentar a longevidade. O genoma do papagaio foi comparado com o de outras 30 espécies de aves, incluindo longevas, como a araracanga (Ara macao), que vive de 40 a 60 anos. O estudo sinaliza que regiões de DNA do papagaio que divergem do padrão encontrado em outras aves longevas e trechos regulatórios de genes envolvidos no desenvolvimento do cérebro poderiam estar associados ao aumento da capacidade cognitiva dessa espécie. O papagaio-verdadeiro tem um colorido único: as fêmeas adultas exibem uma plumagem vermelho-alaranjado com um fino anel externo avermelhado na íris; nos machos, de bico negro, esse detalhe é amarelo-alaranjado.

História – Sodoma e Gomorra existiram e foram destruídas por meteoro


Após uma década de escavações no atual território de Israel, pesquisadores sugerem que as cidades bíblicas de Sodoma e Gomorra – que teriam sido destruídas por “enxofre e fogo” por Deus devido aos seus pecados – realmente existiram.
Arqueólogos afirmaram que as consequências decorrentes de uma explosão de um meteoro na atmosfera foram responsáveis por destruir a antiga civilização da área. “Estamos desenterrando o maior sítio arqueológico da Idade do Bronze na região, provavelmente a própria Sodoma bíblica”, descreveram especialistas no site do Tall el-Hammam Excavation Project.
Análises do Alto el-Hammam, localizado a nordeste do Mar Morto, sugerem que a área foi ocupada 2,5 mil anos antes de desmoronar, algo que aconteceu no final da Idade do Bronze.
A datação por radiocarbono mostra que paredes de tijolos de barro de quase todas as estruturas desapareceram há 3,7 mil anos, deixando somente alicerces (fundações no solo) de pedra.
Camadas externas de cerâmica também mostram sinais de fusão. Cristais de zircão encontrados em revestimentos teriam sido formados em apenas um segundo, provocados por altas temperaturas – o que coincide com a teoria da explosão do meteoro.
Além disso, fortes ventos teriam sido responsáveis ​​por criar uma chuva de minúsculos grãos minerais, que também foram encontrados em cerâmicas do local.
De acordo com os pesquisadores, a explosão de calor eliminou “100% das cidades e vilas da Idade do Bronze” e campos agrícolas férteis, uma vez que a salmoura dos sais do Mar Morto chegou na terra, tornando-a inútil por seis séculos.
Estudos do solo indicam que mais de 100 pequenos assentamentos também foram expostos ao desastre, matando de 40 mil a 65 mil pessoas.
Para os arqueólogos, a hipóteses pode ser sustentada porque já aconteceram casos semelhantes que foram devidamente documentados. Há mais de um século, uma explosão perto do rio Stony Tunguska, na Sibéria, destruiu dois mil quilômetros quadrados. A falta de cratera sugere que um meteoro explodiu entre 5 e 10 quilômetros acima da superfície terrestre. Outra explosão semelhante ocorreu em 2013 em Chelyabinsk, na Rússia, ferindo mais de 1,6 mil pessoas, principalmente por conta do vidro que explodiu das janelas.

História – Idade Moderna



Foi uma das formas encontradas pelos historiadores para se dividir a história da humanidade. Seu recorte temporal inicia-se com a queda do Império Bizantino e a tomada da cidade de Constantinopla pelo Império Turco-Otomano, em 1453. Seu recorte final está delimitado com a Revolução Francesa, em 1789.
Essa divisão é pautada na perspectiva histórica europeia, já que os marcos divisórios referem-se indireta ou diretamente a fatos importantes para os europeus. A tomada de Constantinopla pelos turcos pôs fim ao Império Bizantino – herdeiro direto do Império Romano da Antiguidade e surgido onde hoje é a Itália – e representou o fim de uma longa era.
A concepção de uma Idade Moderna era também uma ruptura com o que foi considerado como uma Idade Média da História. Média, nesse sentido, era o período entre a Antiguidade e a Idade Moderna. A própria divisão histórica como conhecemos (Idades Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea) surge nesse momento da História europeia.
A Idade Moderna foi uma oposição à Idade Média, considerada equivocadamente como uma Idade das Trevas, já que era dominada pela religião e pelo obscurantismo cristão-católico. A Idade Moderna apareceria como o momento de retomar a perspectiva de vida da Antiguidade greco-romana, considerada como o auge cultural da humanidade. O equívoco, nesse sentido, foi o de não considerar a produção cultural, filosófica e mesmo técnica verificada durante o período da Idade Média.

Isso pode ser entendido pelas grandes transformações ocorridas no território europeu no período. Foi durante a Idade Moderna que os europeus realizaram as Grandes Navegações e a Expansão Marítima, criando as condições para a dominação de continentes inteiros, como a África e a recém-conhecida América. O domínio dessas regiões resultou na conquista de inúmeras riquezas por parte das classes dominantes europeias, criando as bases para que pudessem expandir, posteriormente, sua forma de organização social para o restante do mundo.
A expansão dessa forma de organização social contou com uma base material pautada no desenvolvimento do capitalismo. A passagem de uma produção material predominantemente agrária para uma produção material mercantil e industrial ocorreu nesse período. Conduzindo essa passagem estavam os pioneiros do capitalismo, os burgueses, construindo suas riquezas a partir da exploração do nascente proletariado urbano. A chamada primeira Revolução Industrial, ocorrida principalmente na Inglaterra, iniciou-se na Idade Moderna.
No Aspecto cultural, a Idade Moderna caracterizou-se por uma produção muito rica. Seja em seu início, com o Renascimento, principalmente nos séculos XV e XVI, e a retomada da herança greco-romana, seja com os Iluministas do século XVIII, que propuseram novas formas filosóficas, científicas e políticas de se entender o mundo. Na religião, a principal mudança com o mundo medieval ocorreu com a Reforma Protestante, iniciada com Martinho Lutero no século XVI e que iria alterar permanentemente o mundo cristão ocidental.
Politicamente a Idade Moderna ficou caracterizada principalmente pela criação dos Estados Nacionais na Europa. Foi nesse processo que surgiram as monarquias nacionais, criando estruturas políticas e administrativas centralizadas, em contraste à descentralização predominante na Idade Média. Essa estrutura político-administrativa serviu ainda de base para o fortalecimento do capitalismo e do poder político da burguesia. Essa classe social, quando se percebeu fortalecida econômica e politicamente, pôde se organizar e colocar fim à hegemonia antes detida pela nobreza aristocrática. O fim dessa hegemonia foi representado principalmente pela Revolução Francesa, quando o Estado representativo burguês foi criado, encerrando a Idade Moderna e iniciando a Idade Contemporânea.

Quem eram os godos e os vândalos?


Pelo fato de quase todas as informações que restaram sobre os godos e os vândalos terem vindo de fontes romanas, a história adotou uma visão predominantemente negativa dessas tribos, como brutos e “bárbaros” não civilizados, que ajudaram a derrubar o grande império de Roma na Europa. Hoje, “vandalizar” a propriedade alheia significa causar danos ou destruição, enquanto “gótico” é aplicado a subculturas conhecidas por sua estética escura e sombria. Mas, embora tanto os godos quanto os vândalos tenham saqueado Roma (em 410 e 455 d.C., respectivamente), nenhuma das tribos deixou a grande cidade em ruínas ou massacrou seus habitantes. Na verdade, os reinos godos fundados na Gália (atual França), na Ibéria (atual Espanha) e na Itália adotariam o Catolicismo Cristão e outros aspectos da cultura romana, ajudando a preservar essas tradições muito tempo depois do declínio e queda do Império Romano do Ocidente.
Pouco se sabe sobre as origens dos godos antes de os romanos os encontrarem. Eles podem ter vindo da Escandinávia, segundo algumas fontes, ou da atual Polônia. Desde a primeira invasão goda ao território romano, em 239, a tensão era alta entre os romanos e o povo guerreiro que eles viam como inferiores e até subumanos. Ainda assim, muitos godos serviram como soldados romanos, adaptando-se ao estilo de vida dessa civilização e negociando com eles. Por volta de 375, uma nova tribo, conhecida como hunos, surgiu ao norte do rio Danúbio, e começou a empurrar outras tribos – incluindo os godos e os vândalos – para o território romano. Tensões entre os godos e os romanos se manifestaram no início do século V, quando o líder godo, Alarico, sitiou Roma e saqueou a cidade, em 410. Os descendentes de Alarico, conhecidos como visigodos (godos do oeste), assentaram-se na Gália e na Ibéria. O último reino visigodo, na Espanha, foi derrubado pelos mouros em 711. Na Itália, os ostrogodos (godos do leste) estabeleceram domínio no final do século V, mas caíram para o Império Bizantino apenas algumas décadas depois.

Como os godos, os vândalos podem ter suas origens na Escandinávia antes de migraram para o sul. Eles cruzaram a fronteira romana pela primeira vez em 406, com o Império distraído por divisões internas, e enfrentaram tanto os visigodos quanto os romanos na Gália e na Ibéria. Sob o reinado do guerreiro feroz Genserico, os vândalos se aproveitaram da fraqueza romana no norte da África e estabeleceram seu reino nessa região, com a capital em Cartago, por volta de 440. Com as forças de Genserico marchando a Roma em 455, desesperados, os romanos enviaram o Papa Leão I para pedir misericórdia. Em troca de entrarem livres pela cidade, os vândalos concordaram em não queimar a cidade ou matar seus cidadãos. Após a morte de Genserico, em 477, – ainda invencível no campo de batalha – seu império entraria em declínio em meio a disputas entre seus descendentes. Tropas bizantinas o invadiram em 534 e levaram o último rei vândalo, Gelimero, como prisioneiro em Constantinopla.