Projeções: Vidência ou Ciência -O sujeito que previu o smartphone em 1953


“É pura especulação imaginar o futuro do telefone”, disse Mark R. Sullivan, presidente da Pacific Telephone & Telegraph Co, em 1953. “Mas aqui vai a minha profecia: em seu estágio final de  evolução, ele será portátil. Talvez tão portátil quanto um relógio. 

“Provavelmente não terá disco, nem algo equivalente. Também acho que os usuários poderão se ver, caso queiram, enquanto falam.  E, quem sabe, o aparelho poderá traduzir de uma língua para a outra”. 

A previsão é tão certeira que parece mentira. Mas não. Sullivan realmente foi entrevistado pela Associated Press em abril 1953, para dar seu pitaco sobre o futuro do telefone, e o conteúdo saiu em diversos jornais dos EUA, entre eles o Boston Globe. 

Era tudo chute, claro. Mas chutes bem informados. Tudo que havia em 1953 eram os telefones fixos, ligados por fios de cobre. Só que boa parte da magia já estava lá.  Um telefone fixo converte ondas sonoras (variações na pressão do ar) em sinais elétricos, ou seja, mudanças na voltagem – a força que empurra os elétrons. Essa informação viaja pelos fios.

Quando ela chega ao aparelho destinatário, acontece o inverso: os elétrons fazem vibrar um diafragma, e ele traduz tudo de volta para a forma de ondas sonoras.  A grande diferença entre a telefonia fixa e a celular é o modo de transmissão. Enquanto o fixo usa o fluxo de elétrons através de fios,  o celular envia e recebe informação via ondas eletromagnéticas, que dispensam condutores. 

Em 1953, de qualquer forma, a transmissão por ondas eletromagnéticas já estava bem desenvolvida. 

O telégrafo sem fio tinha sido criado por Guglielmo Marconi em 1894. Logo, era possível imaginar um telefone portátil,  que operasse via ondas eletromagnéticas, transmitindo não apenas sons, mas imagens. Como disse Elon Musk: “As únicas coisas realmente impossíveis são as que envolvem quebrar as leis da física. Tudo o que não quebra essas regras é possível, não importa qual seja a opinião de qualquer um. A física é a lei. O resto é recomendação.”

Levando em conta essa filosofia, o que dá para especular hoje sobre o futuro? Viagens no tempo, talvez.  Voltar para o passado, ao que tudo indica, viola as leis da física. Mas ir para o futuro não. Aí é uma questão de engenharia. “Basta” criar uma máquina que alcance velocidades próximas à da luz. Embarque em uma, rodopie um mês pelo espaço a 1 bilhão de km/h e,  quando você voltar à Terra, terão se passado mil anos. Você foi para o futuro – o problema é que não daria para voltar, o que deve complicar a demanda pelas agências de turismo temporal.    

O ponto aqui é: para imaginar, e construir, o futuro, você precisa conhecer a ciência e presente.

Projeções – Rússia Prevê Fim da Morte Para 2045


O empresário Dmitry Itskov e uma equipe de cientistas da Rússia querem fazer seres humanos imortais. Esse projeto é chamado de Iniciativa 2045, na qual planejam criar um avatar holográfico humano, completamente funcional, com um cérebro artificial capaz de pensar e sentir (medo, paixão, memórias).
Em uma carta aberta ao mundo, Itskov disse:
— Quando a vida acaba é que percebemos o quanto nós não fizemos, que não tivemos tempo suficiente para fazer o que realmente queríamos.
Ao Longo dos séculos, a Ciência abriu , seccionou, estudou, observou minuciosamente a anatomia humana e catalogou partes para entender o todo do funcionamento da máquina biológica. O avanço do entendimento da Vida, contudo, parece não ter sido tão exponencial quanto se revela o domínio do conhecimento científico sobre a natureza e o funcionamento do corpo. Grandes evoluções permitiram o combate à doenças e o próprio aumento na longevidade. Porém, muitas são as respostas que a Ciência ainda busca nos campos não lineares da existência, cuja complexidade resume a própria beleza de nosso existir.
o Físico Albert Einstein falecido em 16 de abril de 1955, aos 76 anos. Sua morte fora tratada em vida com instruções muito claras para que a família procedesse a cremação de seu corpo, espalhasse suas cinzas em um rio e somente, depois disso, anunciasse para a imprensa o ocorrido. Contudo, a família e o mundo souberam pelo jornal The New York Times que seu cérebro fora removido antes da cremação, na autópsia realizada pelo patologista Thomaz Harvey, conhecido por sua meticulosa obsessão científica e introversão, mantendo-se desaparecido por mais de uma década.

O estudo do cérebro do gênio, permitiu que a cientista Marian Diamond uma das mães da neurociência, revelasse ao mundo uma curiosidade: O criador da Teoria da Relatividade possuía mais células de suporte (glia) em tamanho, do que a média comum das pessoas. As chamadas “células de glia”, apoiam os neurônios, além de intervir no processamento de suas informações.

Ao associar Ciência ao foco humanista, pretendo trazer luz ao Futuro, no que se refere a corrida desenfreada e megalomaníaca de alguns bilionários da tecnologia que se arrogam da pretensão de “Criarem uma Nova Raça”, como quem brinca de Deus, para evitar, segundo eles, atrasos e fragilidades inadmissíveis, como doenças e a própria morte. Naturalmente que a proposta é sedutora aos encautos que consideram a possibilidade da Vida Eterna no Paraíso Digital da nova versão de Matrix que pretendem instalar por aqui. A Transição Humana está em curso e o próprio hackeamento cerebral, extrapolou aos laboratórios chegando as garagens, home offices e até coworks. Com equipamentos de eletroencefalograma cada vez menores, mais eficientes e baratos, estímulos acadêmicos para as pesquisas neurocientíficas.
Diferentes iniciativas Transhumanistas apontam para o ano de 2045 o ápice de uma escalada robótica e algoritimica dos padrões biológicos e mentais da espécie humana! Curiosamente mutações no corpo humano tem sido observadas, que levam a a creditar que estamos diante de um risco existencial efetivo.

Os Bilionários excêntricos dispostos a dominarem o mundo, ao estilo literal do Cartoon “Pink e Cérebro”, têm provocado uma aceleração exponencial com vistas a transição orgânica da biologia humana para a inorgâncica com intervenções artificiais : nanotecnologia; domínio de novos materiais 2D (bidimensionais, como o grafeno, ampliação brutal da escala nano); computação quântica (dupla exponencialidade foi alcançada); genética (uma revolução após o mapeamento do DNA), baixa latência na busca de Dados (velocidade de acesso 100 vezes maior com a chegada do 5G); e robótica (bilhões de dólares em investimentos por conta da manufatura aditiva da Indústria 4.0, com impressão 3D de equipamentos e até pele e órgãos humanos).

Protagonistas da Nova Raça
Raymond Kurzweil, futurista e fundador da Singularity University no Campus da Nasa (EUA), que conta com patrocinadores corporativos bilionários, como o Google e cuja finalidade é alcançar a chamada Singularidade, ou seja, a Transcedência do ser humano em relação ao seu sistema biológico até o ano de 2045, declarou: “Em 2029 a inteligência artificial se igualará a inteligência Humana; cegos vão enxergar, paraplégicos e amputados andarão, genes de doenças serão desligados, e terapias ministrando dosagens diretamente no organismo por nanorobôs serão comuns”.

Raymond Kurzweil, Bill Gates, Elon Musk, Dmitry Itskov etc são os bilionários protagonistas do Transhumanismo, movimento que se diz “comprometido” com a eliminação de qualquer forma de sofrimento humano por conta de envelhecimento, doença e morte, poderosamente articulado para a mobilização de milhares de cientistas e engenheiros de tecnologia, onde dinheiro parece não faltar. Eles entendem que tão importante quanto as corridas espaciais ou a colonização de Marte é a colonização do Corpo e da Mente Humana.
Dmitry Itskov é um bilionário russo que comanda o projeto “Iniciativa 2045”, criado em 2011, segundo a qual a Jornada do Neo-Humanismo tem prazos bem definidos para acontecer. Seu Projeto que já está em curso, prevê o desenvolvimento de 4 Avatares :
A – cópia robótica de um ser humano com interação por comando de voz, entre 2015 e 2020;

B – cópia robótica de um ser humano com transferência de seu cérebro biológico para o corpo androide ao final da vida biológica, entre 2020 e 2025;

C – transferência de personalidade, memória e sentimentos, substituindo o cérebro biológico para um cérebro artificial em corpo androide, entre 2030 e 2035;

D – existência em um Sistema Holográfico em 2045).
Chega de Humanos?

2045 pelo visto é a data que os Ilusicionistas da Vida apontam como prazo limite para a vida ciborgue, a robotização e colonização de nossos corpos e mentes. Curiosamente, alguns estudos científicos apontam que a capacidade de reprodução humana tem sido reduzida drásticamente nos últimos anos, especialmente pela influência de uma substância química presente em plásticos flexíveis, chamada PFAs, conhecidos como “produtos químicos eternos”, pelo fato de não se decomporem no ambiente ou nos corpos humanos.

Mas a poluição química está por aí e o que isso tem a ver com eliminação da existência humana? Segundo matéria do “The Guardian”, os PFAs afetam diretamente a produção de espermatozoides, interrompem o hormônio masculino e estão correlacionados com uma “redução da qualidade do sêmen, volume testicular e comprimento peniano (sim, redução do tamanho do pênis)”. Essas substâncias afetam a biologia humana, fazendo os corpos enviarem mensagens confusas interferindo no sistema reprodutor.
Em seu livro: Countdown (Contagem Regressiva), Dra. Shanna Swan, epidemiologista ambiental e reprodutiva da Escola de Medicina Icahn no Monte Sinai, em Nova York, descobriu que a contagem de espermatozoides caiu quase 60% desde 1973.
Se não houver nada que altere o curso destes acontecimentos, advinhe qual é a data que a Dra. Swan considera o fim da atual contagem regressiva da reprodução humana? A contagem de espermatozoides pode chegar a zero até 2045.

Tecnologia – Qual é o Futuro da Inteligência Artificial?


Como se sabe, a Inteligência Artificial se caracteriza como a combinação de diversas tecnologias que fazem com que as máquinas sejam capazes de simular o raciocínio humano, executando de forma automática as tarefas que antes só eram realizadas por pessoas, como os famosos chatbots que otimizam o atendimento ao consumidor.
A modelagem de linguagem consiste no processo que possibilita às máquinas compreender e se comunicar com o ser humano a partir de uma linguagem que possamos entender. Ela também pode capturar expressões humanas e convertê-las em códigos para acionar a execução de um programa, por exemplo.

Nesse sentido, a OpenAI lançou há pouco tempo o GPT-3, um modelo de linguagem de última geração, que tem aproximadamente 150 bilhões de parâmetros — pontos de dados e variáveis que são utilizados como recursos para que as máquinas processem a linguagem.
Além disso, a empresa já está trabalhando no lançamento do GPT-4, que deve ser ainda mais potente, com mais de 100 trilhões de parâmetros. Na prática, isso significa que as ferramentas com IA poderão criar conversas que dificilmente poderão ser diferenciadas das que são realizadas por um ser humano.
Quando a Inteligência Artificial surgiu, uma das principais preocupações dos profissionais era de que ela substituísse por completo o trabalho humano. Porém, conforme as organizações adotam uma cultura pautada pela IA, as máquinas inteligentes contribuem para impulsionar as habilidades e competências dos seus colaboradores.

Na área de marketing, por exemplo, a IA pode apontar quais leads devem ser trabalhos para que sejam convertidos em clientes. Enquanto no setor de engenharia, ela pode ser uma aliada para a manutenção preditiva, que antecipa possíveis reparos. Para as áreas do conhecimento, a tecnologia vai facilitar a classificação de um volume ainda maior de dados, transformando as suas ações em operações cada vez mais precisas.
Em 2021, o Fórum Econômico Mundial apontou que o crime cibernético pode gerar mais impactos para a sociedade do que atos de terrorismo. Isso porque os cibercriminosos evoluem junto com o avanço das máquinas. A cada dispositivo ou sistema complexo conectado à rede da empresa, cria-se um ponto de vulnerabilidade que pode ser aproveitado pelos hackers.

Diante disso, a Inteligência Artificial será usada para aumentar a segurança cibernética das companhias, haja vista que pode monitorar o tráfego da rede e identificar ações suspeitas, acionando mecanismos que barrem qualquer agente malicioso de maneira automática.
O processo de recrutamento, contratação e treinamento costuma envolver diferentes níveis de complexidade e demanda uma boa parte do tempo dos profissionais de RH das empresas. De acordo com a International Data Corporation (IDC), em 2024, cerca de 80% das companhias vão fazer uso de ‘’gerentes digitais’’, habilitados por Inteligência Artificial e Machine Learning para realizar contratações, treinamentos e demissões de trabalhadores.

Extinção da Espécie Humana


Se a humanidade seguir a tendência atual, nossa espécie corre sérios riscos de entrar em extinção ou, pelo menos, ser reduzida a um número bem restrito de indivíduos. É esta a conclusão que o paleontólogo e biólogo evolucionário, Henry Gee, chegou ao analisar pegadas de seres humanos. O pesquisador é também editor sênior da revista científica Nature.
O que é necessário para se chegar à extinção?
Segundo o pesquisador, uma espécie está fadada à extinção quando:

O habitat se torna degradado de tal forma que há menos recursos para circular;
A fertilidade começa a diminuir;
A taxa de natalidade cai abaixo da taxa de mortalidade;
Os recursos genéticos são limitados.
É verdade que, hoje, a população mundial ainda cresce, mas essa taxa de aumento caiu pela metade desde 1968. Atualmente, a população do planeta Terra é estimada 7,9 bilhões de humanos, segundo a plataforma Worldometer.

Só que é consenso, de acordo com Gee, que este número atingirá o pico em meados deste século e, então, começará a cair. Em 2100, o tamanho da população mundial já poderá ser menor que é agora.

Padrão de extinção dos mamíferos
Para entender os riscos de extinção da nossa espécie, é preciso lembrar que somos mamíferos e, como tais, alguns comportamentos podem ser refletidos. “As espécies de mamíferos tendem a ir e vir rapidamente, aparecendo, florescendo e desaparecendo em cerca de um milhão de anos”, conta o paleontólogo.
Registros fósseis indicam que o Homo sapiens existe há cerca de 315 mil anos, mas a predominância dessa espécie no planeta é muito mais recente do que a sua existência. “Na maior parte desse tempo, a espécie era rara — tão rara, na verdade, que esteve perto da extinção, talvez, mais de uma vez”, afirma.
Uma das principais questões para o risco de extinção dos humanos foi o seu crescimento acelerado. “A população [humana] atual cresceu, muito rapidamente, de algo muito menor. O resultado é que, como espécie, o H. sapiens é extraordinariamente igual”, explica Gee sobre a falta de diversidade genética desse grande grupo.

Segundo o pesquisador, alguns grupos de chimpanzés selvagens carregam mais variações genéticas do que em toda a população humana. “A falta de variação genética nunca é boa para a sobrevivência das espécies”, reforça, sobre o possível calcanhar de Aquiles da humanidade.

Inclusive, aqui, cabe um parêntese histórico: Aquiles foi um famoso herói da Grécia Antiga e uma importante peça na Guerra de Troia, já que era considerado invulnerável. A exceção era justamente seu calcanhar, segundo algumas versões do mito, e este único ponto fraco foi a causa de sua desgraça (morte).
Mais fatores apontam para a extinção
Além da falta de variabilidade genética, o paleontólogo lembra que, nas últimas décadas, “a qualidade do esperma humano declinou enormemente, possivelmente levando a taxas de natalidade mais baixas, por razões que ninguém tem certeza”. A poluição é um dos fatores que podem justificar este declínio, justamente causada pela degradação do meio ambiente.
Outra razão para a desaceleração do crescimento populacional é econômica. “As pessoas hoje em dia têm que trabalhar mais e mais arduamente para manter os padrões de vida de seus pais, se é que esses padrões podem ser obtidos”, comenta Gee.
Falar do risco da extinção humana pode parecer exagero. Afinal, quando o assunto é evolução, as coisas têm um tempo próprio e, via de regra, esse tempo é muito maior do que a experiência individual de uma vida humana na Terra. São movimentos, às vezes, imperceptíveis, mas que acontecem e seguirão no seu ritimo, independente da nossa vontade.

Poderemos desaparecer, como os Neandertais? Pode não ser apenas uma questão de “se”, mas de “quando”. Afinal, somos uma única espécie que está no topo de uma genealogia. Em tempos de pandemia, alterações climáticas e genes que, em sua maioria, vêm nos acompanhando desde antes do período Neolítico, não é exagero pensar na possibilidade de extinção, mas também não podemos nos esquecer que vivemos em uma era de muito progresso científico.

Como diria Stephen Hawking, pouco antes de sua morte: “Do meu ponto de vista, tem sido uma época gloriosa para estar vivo e pesquisando na área de física teórica. Não há nada como aquele momento Eureka, da descoberta de algo que ninguém sabia antes”.
Apesar das teorias sobre o fim do mundo, Hawking contrapôs uma teoria dele mesmo, em que afirmava, em 2013, que, não devemos sobreviver mais de mil anos graças ao tratamento que damos à Terra. Três anos depois — e mais otimista —, o físico teórico vislumbrava que seria possível contornar a extinção da humanidade, o que envolve exploração espacial e muita pesquisa. “Não vamos parar de progredir, ou reverter [o progresso], então temos que reconhecer o perigo e controlá-lo. Sou otimista e acredito que conseguiremos”.

Fonte: Scientific American

Projeções – Imortalidade em 2050?


O cientista Dr. Ian Pearson acredita que, se você tem menos de quarenta anos hoje, provavelmente só morrerá se pegar alguma doença bastante séria. Caso contrário, acredita ele, a ciência já terá descoberto formas de prolongar indefinidamente a vida antes que você fique velho demais.
Preocupação máxima dos egípcios antigos, dos alquimistas e de boa parte das civilizações, a imortalidade sempre esteve entre os desejos mais megalomaníacos da humanidade. E o Dr. Pearson acredita que até 2050 essa demanda será totalmente suprida pelo avanço da ciência. Será?
Não sabemos se estamos presenciando as últimas gerações que morrerão de velhice, mas sabemos que as pesquisas científicas estão batalhando para deixar a morte se tornar opcional ao invés de inevitável.
Renovação de partes do corpo
Não adianta nada viver para sempre tendo de encarar as dificuldades de um corpo decrépito, não é mesmo? É por isso que cientistas ao redor de todo o mundo estudam técnicas de renovação de tecidos, órgãos e até mesmo sistemas inteiros dentro dos organismos. A forma mais avançada de se conseguir esse feito é através da engenharia genética.
Além disso, também há estudos para que se construam órgãos funcionais completamente inorgânicos, que podem substituir os órgãos originais em caso de falhas.
Viver dentro do corpo de um ciborgue ou androide
Mais fácil do que manter a carcaça corpórea funcional é eliminar o problema orgânico e transferir a sua consciência para um corpo robótico.
Isso significa que seu corpo orgânico pode morrer a vontade, mas um backup da sua mente será mantido na nuvem e carregado num corpo inorgânico para a sua comodidade. Mais ou menos como vimos em Transcendence: A Revolução.
O mais legal desse modelo de imortalidade é a eliminação da necessidade de se alimentar, dormir, escovar os dentes ou mesmo ir ao banheiro. O mais chato é a certeza de que pessoas com mais dinheiro que a gente monopolizarão os corpos inorgânicos com design mais bonito.
Viver num mundo virtual após sua morte orgânica
Como o episódio San Junipero, de Black Mirror, uma das possibilidades para se alcançar a tão sonhada imortalidade pode ser manter sua mente vivendo em uma simulação de mundo completamente virtual. E, claro, esse mundo poderia ser desenvolvido de forma personalizada para tornar realidade qualquer noção que você possa ter de paraíso.
Seja comendo um banquete ao lado de Jesus, reencontrando um amor perdido ou mesmo recebendo as 72 virgens que te foram prometidas em vida, você poderia viver para sempre em um mundo feito especialmente para você.

Imortalidade

Toyota está construindo um protótipo de cidade futurista movida a hidrogênio


A maior parte do foco para tornar os carros autônomos uma realidade generalizada está nos próprios carros, especificamente na tecnologia que eles precisam para interagir com segurança com o mundo ao seu redor: sensores, câmeras e similares, todos baseados em softwares que integram IA e aprendizado de máquina. Mas e se não for tudo sobre os carros? Talvez seja igualmente importante preparar as cidades para se adaptarem a um futuro sem motoristas. É nisso que a maior montadora do mundo está apostando, de qualquer maneira.

Ao sul de Tóquio, na base do Monte Fuji, a Toyota está liderando um projeto que chama de Woven City. Os planos para o protótipo futurístico da cidade foram revelados na CES em 2020, e a construção começou em fevereiro passado. Esta semana, a Toyota anunciou que está fazendo parceria com a empresa japonesa de petróleo ENEOS para construir um sistema de célula de combustível de hidrogênio que será a fonte de energia da cidade.
Movida a hidrogênio
O hidrogênio é uma fonte de energia promissora e complicada. Sua densidade de energia é quase três vezes maior que a da gasolina em uma base de massa, mas em uma base de volume é muito menos densa, o que significa que precisa ser comprimida para obter mais energia do mesmo volume. Atualmente, a ENEOS opera 45 postos comerciais de reabastecimento de hidrogênio em diferentes partes do Japão, e o Mirai da Toyota funciona com hidrogênio (o modelo 2021 vem com seis anos de combustível grátis!).

Como parte da parceria, a ENEOS instalará um posto de abastecimento de hidrogênio próximo a Woven City e produzirá “hidrogênio verde” lá, que fornecerá geradores de células a combustível na cidade. Eles também construirão um sistema de gerenciamento de oferta e demanda e farão pesquisas sobre o fornecimento de hidrogênio (não importa a opinião de Elon Musk de que as células de combustível de hidrogênio são “extremamente tolas”)

“Acreditamos que a energia do hidrogênio terá um papel fundamental na realização da neutralidade do carbono em escala global”, disse Katsuyuki Ota, presidente da ENEOS. “Ao trabalhar em conjunto com a Toyota para explorar totalmente o potencial do hidrogênio, acreditamos que podemos dar uma contribuição significativa para a criação de novos estilos de vida baseados no hidrogênio.” Os painéis solares também suprirão parte das necessidades de energia da cidade.

Inteligente, Verde, Integrado
As fontes de energia verde de Woven City são apenas uma peça do quebra-cabeça futurista que o protótipo vai montar.

As casas inteligentes da cidade serão capazes de retirar automaticamente o lixo dos residentes e reabastecer suas geladeiras (usando robôs de compras de supermercado), e a IA baseada em sensores vai até monitorar a saúde dos residentes. Se as pessoas vão aceitar esse tipo de “serviço” ou vê-lo como uma invasão de privacidade, ainda está para ser determinado. Os residentes de Woven City incluirão funcionários da Toyota e suas famílias, aposentados e cientistas, entre outros. Mais de 3.000 pessoas já se inscreveram, e a empresa planeja lançar a cidade com 2.000 residentes no início, e depois aumentar isso com o tempo.

Sensores incorporados em todos os tipos de infraestrutura enviarão dados aos carros para aumentar sua “consciência” dos arredores e das condições das estradas. Os documentos preveem que haverá até 33 milhões de carros autônomos vendidos anualmente até 2040. No entanto, há apenas cinco anos, as empresas previam que atingiríamos a autonomia total até 2020, e não foi esse o caso. Os carros autônomos, como a IA como um todo, parecem ser mais difíceis do que pensamos, e vale a pena dedicar mais tempo para trazê-los ao mercado se isso significar mais segurança, eficiência e logística urbana – sem mencionar a confiança do público.

“Construir uma cidade completa do zero, mesmo em pequena escala como esta, é uma oportunidade única de desenvolver tecnologias futuras, incluindo um sistema operacional digital para a infraestrutura da cidade. Com pessoas, edifícios e veículos todos conectados e se comunicando por meio de dados e sensores, seremos capazes de testar a tecnologia de IA conectada, tanto no mundo virtual quanto no físico, maximizando seu potencial”, disse Akio Toyoda, presidente da Toyota Motor Corporation, em um comunicado à imprensa.

Assistir como o experimento da Cidade da Toyota se desdobra pode ser uma lente reveladora para o futuro, não apenas para carros sem motorista, mas para tecnologia inteligente, energia limpa e a vontade dos residentes de viver entre milhões de sensores que coletam todos os tipos de dados sobre eles e seus dia-a-dia.

A Toyota escolheu o nome “Woven City” porque a empresa realmente começou a fabricar teares a vapor na década de 1890; neste caso, o que está sendo tecido é a tecnologia, infraestrutura e serviços para as cidades do futuro. A construção está programada para ser concluída em 2024.

Cadê os ETS? (5) – Probabilidades de existir Ets


De acordo com um novo estudo, poderia haver pelo menos 36 civilizações inteligentes ativas e comunicantes em nossa Via Láctea. No entanto, devido ao tempo e à distância, talvez nunca saibamos se elas existem mesmo ou já existiram. O estudo foi publicado recentemente no The Astrophysical Journal.
Pesquisas foram baseadas na equação de Drake, escrita pelo astrônomo e astrofísico norte-americano, Frank Drake, em 1961. “Ele desenvolveu uma equação que, em princípio, pode ser usada para calcular quantas civilizações com Comunicação Extraterrestre Inteligente (CETI, na sigla em inglês) podem existir na galáxia”, escreveram os autores em estudo.
“No entanto, muitos de seus termos são desconhecidos e outros métodos devem ser usados para calcular o número provável de civilizações comunicantes.”
Para superar essas lacunas, os cientistas da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, desenvolveram sua própria abordagem.
“A principal diferença entre nosso cálculo e os anteriores com base na equação de Drake, é que fazemos suposições muito simples sobre como a vida se desenvolveu”, afirmou Christopher Conselice, coautor do estudo e professor de astrofísica da Universidade de Nottingham.
“Uma de nossas suposições é que a vida se forma de maneira científica – ou seja, se as condições certas forem cumpridas, a vida se formará. Isso evita respostas impossíveis, como ‘que fração dos planetas na zona habitável de uma estrela formará a vida?’ e ‘que fração da vida evoluirá para uma vida inteligente?’, pois elas não são passíveis de resposta até que realmente detectemos a vida, o que ainda não fizemos”.
Os pesquisadores desenvolveram o que chamam de Princípio Copernicano Astrobiológico para estabelecer limites fracos e fortes de vida na galáxia. As equações incluem a história da formação das estrelas em nossa galáxia e a idade das estrelas, o conteúdo metálico delas e a probabilidade de hospedarem planetas semelhantes à Terra em suas zonas habitáveis onde a vida pode se formar.
A zona habitável inclui planetas que, por estarem na posição “certa” em relação às estrelas, não são nem muito quentes nem muito frios, e possuem água em estado líquido – condições favoráveis para que a vida como a conhecemos se desenvolva em sua superfície.
As zonas habitáveis são primordiais, mas orbitar uma estrela estável e silenciosa por bilhões de anos pode ser ainda mais importante, de acordo com Conselice.
“Os dois limites astrobiológicos copernicanos são que vida inteligente se forma em menos de 5 bilhões de anos [limite fraco], ou após cerca de 5 bilhões de anos [limite forte] – um período semelhante à Terra, onde uma civilização comunicante se formou após 4,5 bilhões de anos”, disse o coautor Tom Westby, professor assistente do Faculdade de Engenharia da Universidade de Nottingham.
De acordo com os pesquisadores, o Limite Astrobiológico Copernicano Forte diz que a vida deve se formar entre 4,5 e 5,5 bilhões de anos, como na Terra, enquanto o Limite Fraco determina que um planeta leva pelo menos 4 bilhões de anos para formar vida, mas pode se formar a qualquer momento depois disso.
“Ele é chamado de Princípio Copernicano Astrobiológico porque pressupõe que nossa existência não é especial”, afirmou Conselice. “Ou seja, se as condições em que a vida inteligente se desenvolveu na Terra fossem replicadas em algum outro lugar da galáxia, a vida inteligente também surgiria ali de maneira semelhante”.
Com base nos cálculos usando o Limite Astrobiológico Copernicano Forte, os cientistas determinaram que há provavelmente 36 civilizações inteligentes ativas e comunicantes em nossa galáxia. Isso pressupõe que a vida se forma da mesma forma que na Terra – que é o nosso único entendimento sobre esse fenômeno. De acordo com Westby, o estudo também prevê que o conteúdo metálico das estrelas que hospedam esses planetas seja igual ao do nosso sol, que é rico em metais.
Os pesquisadores acreditam que o limite mais forte é o mais provável porque “ainda permite a vida inteligente se formar dentro de um bilhão de anos depois do que ocorreu na Terra, o que parece bastante tempo”, disse Conselice.
Outra suposição dessas civilizações em potencial é que elas estão divulgando sua presença de alguma forma por meio de sinais.
Atualmente, produzimos apenas sinais como transmissões de rádio de satélites e televisões por um curto período de tempo. Nossa civilização “tecnológica” tem cerca de cem anos. Imagine, então, outras 36 civilizações fazendo a mesma coisa em toda a galáxia.
Os pesquisadores ficaram surpresos que o número fosse tão pequeno – mas não zero. “Isso é incrível”, opinou Conselice.
Embora este estudo tenha analisado apenas nossa galáxia, a distância é um fator inibidor. Os pesquisadores calcularam que a distância média entre essas civilizações em potencial seria igual a cerca de 17 mil anos-luz. Detectar esses sinais ou enviar comunicações usando a tecnologia atual levaria tanto tempo que seria quase impossível notá-los.
“Espera-se que a busca por vida inteligente produza uma observação positiva se o tempo de vida médio da comunicação de inteligência extraterrestre dentro de nossa galáxia for de 3.060 anos. Ou seja, nossa civilização comunicante aqui na Terra precisará persistir por 6.120 anos além do advento da tecnologia de rádio de longo alcance (ocorrido 100 anos atrás) antes de realizarmos uma comunicação bidirecional [busca por inteligência extraterrestre].”
Mais amplas, as suposições do cenário Copernicano Fraco estabelecem que haveria um mínimo de 928 civilizações se comunicando em nossa galáxia hoje, o que significaria que poderiam estar mais próximas de nós. Nesse caso, levaríamos apenas cerca de 700 anos para fazer uma detecção.
Vida útil de uma civilização
“Está claro que o tempo de vida de uma civilização comunicante é o aspecto principal desse problema, e seriam necessárias vidas muito longas para a comunicação com civilizações contemporâneas ativas”, escreveram os pesquisadores em estudo.
E depois há a questão da sobrevivência. Outras civilizações em potencial seriam tão duradouras quanto a da Terra?
Se a busca por essa vida não revelar nada a uma distância de 7 mil anos-luz, os pesquisadores sugerem que isso pode significar uma de duas coisas.
Primeiro, pode sugerir que a vida útil dessas civilizações é menor que 2 mil anos – o que pode significar que a nossa está chegando ao fim.
Segundo, poderia sugerir que a vida na Terra é única e ocorre em um processo muito mais aleatório do que os limites astrobiológicos copernicanos estabelecidos no estudo.
Nem todos os fatores ou limitações foram incluídos no estudo, como o fato de que as pequenas estrelas anãs M, semelhantes à Terra, possam estar em órbita e liberar radiação nociva “que tornaria a vida difícil de existir” – o que é uma questão debatida. As estrelas anãs M são comuns em nossa galáxia e conhecidas por hospedar planetas rochosos do tamanho da Terra.
Em seguida, os pesquisadores olharão além de nossa galáxia para ver se a vida pode existir fora de seus limites.
“Nossa nova pesquisa sugere que a busca por civilizações extraterrestres inteligentes não apenas revela a existência de como a vida se forma, mas também nos dá pistas de quanto tempo nossa própria civilização durará”, disse Conselice.
“Se acharmos que a vida inteligente é comum, isso revelaria que nossa civilização poderia existir por muito mais do que algumas centenas de anos; de forma alternativa, se descobrirmos que não há civilizações ativas em nossa galáxia, é um mau sinal para nossa própria existência no longo prazo. Ao procurar por uma vida extraterrestre inteligente – mesmo que não encontremos nada – estamos descobrindo nosso próprio futuro e destino”.

Projeções – Tendências da Década de 2020



Diversas coisas podem acontecer durante uma década. Há algum tempo, pensava-se que a partir do ano 2000 veríamos carros voadores e robôs andando por aí, mas isso não aconteceu. Ao menos, até o momento
Já no final da década passado, os humanos foram derrotados em jogos de tabuleiro por robôs de inteligência artificial, embriões geneticamente modificados se tornaram reais e viagens espaciais comerciais já fazem parte de uma realidade bem próxima.
Carros voadores
Por mais que os veículos voadores em desenvolvimento atualmente se assemelhem mais a grandes drones movidos a eletricidade, essa pode ser a década em que os carros fiquem mais próximos daquilo previsto pelo Dr Emmett e Marty McFly.

O maior mercado para carros voadores é para frotas de táxis aéreos e transporte de pessoas, que é um pedido de um App de transporte desde 2016. Porém, até que a infraestrutura e as leis suportem o tráfego aéreo, as pessoas não poderão atualizar seus veículos, o que os torna difícieis de se tornarem populares.

Baterias e pilhas com melhor desempenho
Esqueça os combustíveis fósseis! O futuro é elétrico, e avanços nas baterias serão de suma importância para a inovação na década de 2020. Painéis solares, smartphones, carros elétricos, entre muitas outras coisas, vão exigir uma melhor vida útil das baterias e formas mais limpas de produção. Descobrir novos materiais para a fabricação de baterias é um desafio atual de muitos engenheiros.

Boom na energia fotovoltaica e fontes renováveis
A década de 2010 foi a mais quente já registrada. Sem uma queda drástica nas emissões de carbono, os próximos dez anos devem trazer novos recordes de calor.

A energia limpa deve ultrapassar o carvão como fonte dominante de eletricidade em 2030. O maior potencial está concentrado na energia solar, cujos preços para fins comerciais continuam a cair. Entretanto, uma expansão do mercado de energia limpa não garante um corte nas emissões de carbono. As energias renováveis representam ainda uma pequena fração do total do setor.

Produção recorde de alimentos
O planeta terá de gerar mais alimento nos próximos 35 anos do que jamais foi produzido na história da humanidade – o que certamente sobrecarregará os recursos agrícolas. É nessa imensa quantidade que entram as culturas geneticamente modificadas.

Grãos alterados, como o arroz dourado (uma variante do arroz branco com beta-caroteno), podem começar a ser distribuídos antes do fim da década de 2020. Ao pensar em aquecimento global, lavouras mais resistentes ao calor também estão em desenvolvimento. Pesquisadores também priorizam tecnologias que minimizem o desperdício de alimentos e reduzam a dependência mundial de carnes e laticínios.

Excesso de plástico no planeta
A humanidade produziu mais de oito bilhões de toneladas de plástico nos últimos 70 anos. A maior parte existe até hoje, causando danos ambientais continuamente. Como forma de aliviar o problema, pesquisadores buscam métodos alternativos de reduzir esse número.

Substitutos para o plástico feitos com materiais biodegradáveis como cogumelos, fibras de linho e cascas de camarão são alguns dos alvos das pesquisas, além das tentativas de tornar o material original mais degradável. No entanto, mesmo invenções simples podem levar anos para chegar ao mercado. Enquanto isso, países de todo o mundo passam a proibir plásticos de uso único, como canudos.

Viagens e missões espaciais
Novas grandes missões espaciais estão programadas para a próxima década. É o caso do programa Artemis, da Nasa, que levará a primeira mulher e o próximo homem à Lua até 2024, com viagens adicionais a cada ano subsequente. Os astronautas ainda não pousarão em Marte, mas novos veículos devem andar pelo planeta vermelho.

A sonda japonesa MMX será enviada para as duas luas marcianas também em 2024, para coletar amostras do solo e inspecionar o ambiente das luas antes de retornar. As grandes agências espaciais também enviarão sondas para pousar e estudar asteroides, buscando as origens da Terra.

Máquinas e robôs muito mais inteligentes
Estamos atravessando uma grande revolução digital. Os computadores foram programados para “pensar” sozinhos, e agora conseguem diagnosticar doenças com mais eficácia que médicos, derrotar pessoas em jogos e prever o tempo.

Foram tantas transformações que chega a ser difícil adivinhar o que vem a seguir, mas algumas empresas já preparam grandes planos. Uma delas é o Google, que desenvolveu uma tecnologia para diagnosticar o câncer de mama e anunciou planos para lançar mais produtos similares para outras doenças.

O reconhecimento facial é outro tópico que vem ganhando força, e que muitas agências policiais já têm feito uso considerável. Muito disso se deve às redes neurais, uma forma de aprendizado de máquina baseada na conectividade do cérebro humano que se tornou excelente na escolha de padrões ocultos de conjuntos massivos de dados.

Carros Autônomos
Um veículo autônomo, também conhecido como veículo robótico ou veículo sem motorista, designa qualquer veículo terrestre com capacidade de transporte de pessoas ou bens sem a utilização de um condutor humano. O seu principal objetivo é integrar um conjunto de tecnologias de sensores, de sistemas de controle e atuadores para sensoriar o ambiente, determinar as melhores opções de ação e executar estas ações de forma mais segura e confiável do que poderia ser obtida por um condutor humano comum. Ainda que as pesquisas estejam adiantadas, até a presente data estes veículos ainda não estão disponíveis para uso geral.

Atualmente, diversos recursos tecnológicos como freios ABS, comunicação interveicular e outros recursos, já automatizam processos específicos de um veículo, porém a decisão final de navegação ainda é do condutor humano. Os veículos autônomos, assim, tem como objetivo substituir o condutor humano por um sistema de controle computacional que integre os recursos tecnológicos do veículo. Diversas técnicas diferenciadas tem sido desenvolvidas pelos grupos de pesquisa ao redor do mundo para atingir estes objetivos.

Futurologia – Adivinhe se for Capaz


O trabalho de um futurólogo não é indicar o que vai acontecer, mas sim o que poderá acontecer.
Em futurologia os cenários e eventos são, ou não, definidos como:
possíveis,
prováveis,
desejáveis.
A futurologia busca entender o que provavelmente continuará e o que poderá plausivelmente mudar. Parte da disciplina pretende, assim, uma compreensão sistemática e com base em padrões do passado e do presente, e para determinar a probabilidade de eventos e tendências futuras. A futurologia demonstra-se assim como uma ajuda à tomada de decisões.
As áreas de aplicação da futurologia situam-se sobretudo a nível político e de alta gestão, sendo que o objecto da Futurologia confunde-se por vezes com o de Estratégia. No limite as metodologias inovadoras da futurologia (planeamento de cenários/ scenario planing) vieram substituir os métodos clássicos de planeamento.
Apesar de a maioria das pessoas não estar familiarizado com o conceito de futurologia, em quase todas as áreas científicas existe alguma conhecimento da mesma.
Os sociólogos preveem como os povos irão reagir à globalização.
Os gestores de marketing preveem as próximas necessidades do consumidor.
Os historiadores encontram fatores de repetição da história.
Os demógrafos indicam-nos que o crescimento da população tende a estabilizar.
A construção de um bom trabalho de futurologia depende assim da transversalidade da sua pesquisa.

Projeções Tecnológicas



Drones como método de entrega
Atualmente o maior problema para que os drones finalmente comecem a fazer entregas é a legislação, mas o futurista aponta que em breve eles serão usados para entregas em hospitais, por exemplo. No entanto, ele afirma que este tipo de serviço não será largamente utilizado para muitas tarefas, como entrega de pizzas, por exemplo.
Viagens com o Hyperloop serão possíveis
Vimos que o Hyperloop One, o trem supersônico do Elon Musk, já está sendo produzido e testado nos Estados Unidos. Pearson afirma que daqui cinco ou seis anos poderemos ver este tipo de sistema funcionando para transportar pessoas entre as cidades.
O avanço da inteligência Artificial
Máquinas como as representadas no filme “Ex-Maquina” – com consciência própria – por exemplo, poderão ser uma realidade em 2025.
Enquanto pessoas já se preparam para uma viagem sem volta até Marte, Ian Pearson aponta que em 2030 viagens para o planeta vermelho já serão possíveis. Isso também é um bom sinal para o CEO da Tesla Elon Musk, que quer mandar pessoas para lá em 2024.
Próteses darão aos humanos novas habilidades
A produção de próteses ficará tão boa e avançada em dez anos que elas poderão realmente dar “novas habilidades” para as pessoas. Este ano, James Young, um jovem biólogo científico em Londres, de 25 apenas anos, acrescentou um drone à prótese de seu braço.
Então, daqui a uma década, Pearson afirma que as próteses estarão tão avançadas que as pessoas irão se sentir bastante confortáveis em unir tecnologia a seu próprio corpo. Ele deu um exemplo de que as pessoas podem escolher ter um implante cibernético que possibilite que suas pernas sejam mais fortes.
Roupas com poderes super-humanos
Também em uma prospecção de 10 anos, o futurista diz conseguir ver que as roupas poderão dar novas características às pessoas, sugerindo que existirão calças do tipo leggings que tornarão os atos de correr ou andar mais fáceis. Outra sugestão deste visionário é que um traje parecido com o do homem aranha, com polímeros em gel que aumentem a força, seja criado por essa época.
Realidade Virtual vai substituir os livros didáticos
“Você pode levar os estudantes para um ambiente no passado e mostrá-los o que está acontecendo, como assistir a uma batalha”, disse Ian. Ele explica que será mais fácil explicar determinado assunto se o estudante estiver vendo ele acontecer do que apenas lendo no livro didático.
A Google já possui um aplicativo chamado “Google’s Expedition” que permite que estudantes visitem locais como a grande barreira de coral, com o uso de realidade virtual. O app está disponível em versão beta desde setembro do ano passado.
Smartphones serão obsoletos
Sim, isto pode acontecer. Segundo Ian, por volta de 2025 os smartphones serão obsoletos e esta situação será influencia pelo uso da realidade aumentada. “Se for 2025 e tiver um smartphone, as pessoas irão rir de você”, disse Pearson. De acordo com ele, por essa época será possível implantar a realidade aumentada em pulseiras ou outras joias, tornando inexistente a necessidade de carregar um smartphone. A empresa Magic Leap já trabalha para trazer a realidade aumentada para um ambiente mais mainstream.
Em dez anos carros autônomos estarão por toda parte
“Se virão no formato de um carro, isso será discutido” disse Pearson. Ele descreveu algo como um sistema de compartilhamento de caronas em que as pessoas possam pedir que uma caixa de metal bem barata as leve para qualquer lugar. Ele diz que este tipo de transporte seria mais efetivo, com melhor custo do que um carro autônomo.
Casas construídas com impressoras 3D
Se ele estiver certo é uma ideia muito boa. Alguns arquitetos pelo mundo já iniciaram projetos nesta mesma linha. Na China, uma empresa chamada Winsun afirmou ter construído 10 casas usando tecnologia 3D em apenas um dia – cada uma delas custando apenas US$5,000.

Há também o exemplo de um professor da Universidade da Carolina do Sul (USC) que está trabalhando em uma impressora 3D gigante que pode além de construir a casa, adicionar os encanamentos e a parte elétrica.
Ian Pearson afirma que esta habilidade será cada vez mais usual a medida que as cidades ficam mais e mais lotadas.
Robôs no serviço de casa
Por volta de 2030 os robôs poderão fazer parte do dia-a-dia de uma residência. “Entre inteligência artificial e robótica, nós teremos muitos assistentes tecnológicos”, disse. Ele também aponta que estes robôs funcionarão como companhia, visto que muitas pessoas morarão sozinhas nessa época. “Companhia é um dos primeiros objetivos dos robôs do futuro”.
Vai ser permitido viver na Matrix
Os avanços em nanotecnologia possibilitarão que nossos cérebros sejam plugados em computadores, nos permitindo viver em mundos simulados.
“Você certamente poderá construir algo como a Matrix, se quiser (…) Por volta de 2045, 2050 será possível linkar os cérebros das pessoas de uma maneira tão forte que elas de fato pensarão estar vivendo em um mundo virtual”.
Em 2045, as pessoas poderão ser cyborgues
Que perspectiva de futuro! Se entrar na “Matrix” já será possível em 2045, então tornar-se parte humano e parte máquina também será. Ian Pearson realmente acredita no cordão neural sugerido por Musk.
No único impasse é que, de acordo com ele, ter esse tipo de tecnologia não será amplamente permitido pelos governos. Imagine super soldados com incríveis mentes avançadas prontamente disponíveis? Seria um terrível problema.
Os prédios funcionarão como cidades em 25 anos
Os altos prédios do futuro poderão conter praticamente tudo que é encontrado em uma cidade, desde locais de trabalho, até academias, espaços para estudo, áreas residenciais, etc. Tudo isso para acomodar o alto influxo de pessoas que vão se mudar para as cidades nas próximas décadas.
Uso massivo de energias renováveis
Se durarmos até lá, por volta de 2050 Pearson diz que não será mais necessário o uso de combustíveis fósseis para carregar coisas que funcionam em contato com o chão, como casas e carros. Este tipo de combustível só será necessário em aviões.

Melhorias nos cabos subaquáticos permitirão que alguns países utilizem energia solar de outros lugares, como do deserto do Sahara, por exemplo, algo que pode inclusive abastecer todo o país. A possibilidade de puxar energia solar de áreas onde o sol é mais incidente aumentará com o tempo nossa confiança em energia solar.
“Estou otimista que por volta de 2030 seja possível ver grandes fazendas de energia solar sendo implantadas no Sahara”, disse Pearson.
Passeios para o espaço em 2050
Antes da alegria ser geral, este tipo de passei será algo factível sim, mas somente para os muito ricos. Ele disse que o turismo espacial será alavancado, e reforçou que projetos como o Space X e o Blue Origin são demonstrativos disso.
“Se a pessoa puder pagar 100 milhões pode passar uma semana em órbita (…) mas somente para pessoas muito ricas de 2050” Ele diz que não será uma coisa barata em nenhum momento próximo.

Projeções – O Homem Vai Virar Cyborg No Futuro?



Hoje em dia já vemos inúmeras pesquisas sérias de próteses que interagem diretamente com o cérebro humano, devolvendo controle fino e sensação de tato, entre outras coisas. Claro, estamos correndo para devolver a pessoas que perderam seus membros uma vida absolutamente normal, mas conforme progredimos é evidente que as vantagens contra os seres humanos comuns ficariam evidentes.
Um implante coclear que permita super audição, técnicas que entregam visão super-humana, atletas para olímpicos mais rápidos, mais fortes que qualquer um… aí vem a pergunta: por que alguém com dinheiro suficiente não gostaria de ter isso também?
É nisso que o historiador e professor da Universidade de Jerusalém Yuval Noah Harari acredita: ele defende que dentro de 200 anos nós vamos evoluir para um “estado divino” superior às limitações humanas. Mas obviamente, isso não será para todos.
Para o prof. Harari, a humanidade vai aprimorar a si mesma para atingir o seu ideal, buscando aquilo que no fundo sempre desejaram: vencer a morte. Para ele as técnicas podem variar entre manipulação genética ou aprimoramentos biomecânicos, sendo este último o mais provável considerando o quão rápido nossa tecnologia evolui.
Harari defende sua ideia pelo simples fato que “o Homo sapiens é programado para ficar insatisfeito, independente de quão grandes sejam nossas conquistas”. Isso nos empurra sempre para a frente, buscando mais e mais; foi nossa insatisfação que nos fez sair das cavernas, construir cidades, conquistar o espaço.
Superar as limitações humanas sempre foi um desejo nosso. Conforme nossas técnicas de integração homem-máquina vão ficando cada vez melhores, é evidente que em algum ponto uma pessoa completamente saudável deseje trocar suas pernas por próteses mais rápidas, seus braços por membros mecânicos superfortes, colocar olhos com visão noturna… com o tempo a técnica evoluiria ao ponto de sermos mais máquinas do que homens, e virtualmente imortais.
O prof. Harari, que discute suas ideias no livro Sapiens: A Brief History of Humankind acredita que a integração com máquinas será “a maior evolução biológica desde o surgimento da vida. (…) Nada mudou em 4 bilhões de anos, mas no futuro seremos tão diferentes dos humanos de hoje quanto somos dos chimpanzés”.
Só que Harari não é ingênuo: ele alerta para a óbvia realidade que nem todo mundo vai virar ciborgue. Como o procedimento seria indecentemente caro apenas os mais abastados o teriam à sua disposição, o que aumentaria ainda mais o fosso entre ricos e pobres.
Harari ainda defende que a religião, o dinheiro e os direitos humanos foram criações humanas úteis para impedir o desgaste da sociedade, mas hoje sendo cada vez mais poderosos os humanos creem menos em Deus. Ou melhor, estão fazendo da tecnologia uma nova religião, e a morte seria mais um obstáculo a ser removido.
A questão é: estamos mesmo caminhando para um futuro brilhante ou vamos acabar numa distopia onde quem tem dinheiro vive para sempre?

Projeções – Tecnologia e Expectativa de Vida em 2050



Estima-se que a expectativa de vida possa variar de 80 a 120 anos. Mas, frequentemente há revisões pois descobertas ou atrasos em avanços podem alterar tal estimativa.
A diferença entre o tempo que as pessoas vivem nos países ricos será cada vez menor em relação às dos países de baixa renda. Em 2017, a expectativa de vida ao nascer era de 72 anos. Em poucos anos, poderia aumentar para 77 e, nos países desenvolvidos, para 85. Em alguns casos, se levar uma vida saudável, o homem pode viver até 120 anos, devido aos avanços que a medicina terá. A impressão tridimensional, os métodos para descobrir o câncer e outros recursos possibilitarão tomar medidas precoces para beneficiar a saúde.
O mundo é habitado por mais de 7,5 bilhões de pessoas. Relatórios das Nações Unidas indicam que, até 2050, a população chegará a aproximadamente 9,8 bilhões. Atualmente, a lista dos países mais populosos é liderada pela China e, em segundo lugar, vem a Índia, um país com estimativas de ultrapassar o primeiro em algumas décadas. Por outro lado, a África tem uma taxa de crescimento maior em comparação com a Europa, e acredita-se que contribuirá com 50% do aumento da população mundial em cerca de 30 anos.
Entendendo o cérebro
O neurobiólogo espanhol Rafael Yuste acredita que em breve testemunharemos uma revolução que modificará a condição humana porque, dentro de algumas décadas, o código cerebral poderia ser completamente decifrado. Isso revelaria a atividade do cérebro, onde milhões de neurônios se projetam e se conectam, para mostrar a essência do ser humano, entendendo mais precisamente seus pensamentos e tudo o que acontece em sua mente.
Isso beneficiaria pessoas que sofrem de problemas cerebrais, aumentando a capacidade mental. Essa tecnologia pode ser decisiva para os próximos anos, combinada com edição genética, computação e inteligência artificial.

Bebês modificados geneticamente
Através da tecnologia CRISPR, pela qual é possível modificar facilmente o genoma dos seres vivos, pode surgir o nascimento de crianças com características específicas, como altura, capacidade visual ou cor dos olhos. Independentemente dos atributos físicos, um estudo concluiu que essa técnica poderia ser útil na prevenção de algumas doenças, alterando o DNA de uma pessoa. Atualmente, não há testes ou experimentos para garantir que esse método seja seguro. Até o ano de 2050, há uma probabilidade de que se tenham encontrado informações suficientes para empregá-lo, por meio dessa tecnologia ou de outras.
Mudança climática e extinção de animais
Dentro de alguns anos, o aumento da temperatura terá consequências preocupantes para o planeta. Os cultivos, por exemplo, terão que ser mudados das áreas habituais e serão forçados a resistir à seca e às inundações, que também poderiam ocorrer. A produção diminuirá significativamente e isso afetará o aspecto econômico e o consumo de alimentos.
Muitas árvores irão desaparecer devido a fenômenos climáticos e algumas espécies que vivem nas partes mais frias, como o urso polar, focas, morsas e algas, estarão em uma situação crítica, até com possibilidades de extinção, assim como espécies dos trópicos.

Carros elétricos
Até 2050, ou talvez anos antes, estima-se que haverá um bilhão de carros elétricos, com a intenção de reduzir a poluição gerada pelos motores habituais. Os carros que conhecemos agora só farão parte de museus e filmes. A partir de 2040, alguns países deixarão de vender veículos que tenham motores de combustão e sua circulação será proibida.
Isso beneficiará o meio ambiente, mas trará fatores desfavoráveis ​​aos empregos envolvidos nesse setor, como motoristas de táxi, mecânicos, fabricantes de automóveis, agentes de seguros e professores de autoescola.
Robôs
A tecnologia já fez muitos avanços em termos de robótica. Como você pode ver em um vídeo que uma empresa chinesa publicou, já existem máquinas que podem realizar certas atividades, como abrir uma garrafa com as mãos, mexer os dedos e segurar uma carta ou até 4 litros de líquido. Isso é possível através da imitação dos movimentos de um operador, mas até onde querem ir com os robôs?

Até o ano de 2050, pode ser possível que nossos pensamentos sejam armazenados em um robô com o desenvolvimento de diferentes projetos. Dessa forma, seríamos imortais e haveria uma extensão de nossa mente quando nossa vida chegasse ao fim. Nós só mudaríamos nossos corpos, e poderíamos até mesmo assistir ao nosso próprio funeral para dizer adeus ao corpo que se foi e continuar vivendo como um robô.
Vidas em outros planetas
Muitas tentativas foram feitas para descobrir se existe vida em outros planetas. Um especialista no assunto disse em uma entrevista que, por probabilidade e estatística, é certo que até 2050 já existam descobertas que comprovem a existência de outros seres, embora não sejam muito semelhantes a nós ou como imaginamos. Ele ressaltou que é uma questão de olhar nos lugares certos e fazer uma revisão do que já foi feito, porque a NASA já encontrou outros planetas que são muito semelhantes à Terra.
A tecnologia é uma das ciências que mais avançam. Ao longo dos anos, testemunhamos a evolução dos dispositivos que usamos todos os dias. Talvez os telefones celulares não deixem de existir, mas eles terão uma evolução. Provavelmente serão menores, com telas flexíveis e uma bateria mais forte, tendo a possibilidade de carregá-los via Wi-Fi.
Estima-se que dentro de 20 ou 30 anos não apenas os celulares serão inteligentes, é possível que muitos dos objetos ao nosso redor, como sapatos, lentes ou carros, possam ser úteis para enviar dados, estando conectados. Isso seria possível através da tendência “Internet das Coisas”, a rede proposta que mudará o mundo.

Câncer
Os cientistas procuraram por uma solução para essa doença por muitos anos. Depois de tantos avanços em tecnologia e ciência, seria lógico ter a possibilidade de encontrar um remédio para as pessoas que sofrem com isso.
Pesquisadores descobriram uma maneira de transformar o câncer em algo curável, através de um tratamento que duraria algumas semanas e seria muito mais barato do que os atualmente disponíveis no mercado. Até o ano de 2050, poderia se esperar a descoberta de uma cura total, se as drogas realmente cumprirem as funções que prometem.

Expectativa de Vida

Em Algum Lugar, No Futuro – Existem Viajantes do Tempo?



Acredite Se Quiser

Em uma entrevista concedida ao ApexTV, um viajante misterioso exibiu uma foto que ele afirma ter tirado em um pulinho que deu no ano de 6000. Com o rosto borrado e a voz modificada para que não possa ser identificado, ele disse que é uma das poucas pessoas no mundo que fazem parte de um projeto secreto de viagem no tempo.
O viajante já começa a conversa dizendo que entende o fato de que as pessoas não acreditam muito em sua história. Ainda assim, ele nos pede para acreditarmos no que contará ao longo de seu depoimento e afirma que sua intenção é alertar a humanidade sobre o futuro do planeta.
De acordo com o relato, o projeto secreto de viagem no tempo começou nos anos 90 e ele foi uma das pessoas selecionadas para participar, sendo enviado ao ano de 6000. Para o viajante, o mais surpreendente do futuro foi o nível de tecnologia ao qual a humanidade terá acesso.
Ele afirma que muitas doenças já terão sido resolvidas no ano 6000, e que a cura para o câncer é uma realidade do futuro. O teletransporte também já será uma realidade, e a própria opção de viajar no tempo será aberta ao público – nesse momento, ele nos diz, inclusive, que qualquer pessoa que possa pagar poderá voltar no tempo para assistir aos eventos históricos que quiser pesquisar. Já pensou no quanto isso seria bizarro?
E tem mais: ao viajar para estudar uma época do passado, nosso viajante secreto explica que as tecnologias do futuro nos permitirão chegar de fininho, sem sermos percebidos, quase invisíveis.
Em termos políticos, temos mais revoluções, já que, de acordo com o depoimento, não seremos governados por pessoas, mas sim por inteligência artificial, o que significa que as decisões importantes não serão tomadas com base em emoção, mas apenas em lógica.
Para comprovar que esteve no futuro, o viajante tirou uma imagem do bolso. Ele assume que a imagem está distorcida, mas explica que isso é comum quando se tira fotos durante uma viagem no tempo
Cogitando dúvidas a respeito de uma superpopulação mundial, o viajante explicou que isso não vai acontecer e que, no futuro, seremos capazes de encolher pessoas para que elas vivam em cidades pequenas e realidades menores também, seja lá o que isso queira dizer. A segunda razão pela qual não haverá uma superpopulação mundial, segundo o viajante, é o fato de que as pessoas conseguirão upar seus cérebros em computadores supermodernos, para que seja possível vivenciar múltiplas realidades: “Então espaço no futuro não é um problema, teremos espaço infinito”.
Sobre sua identidade, o viajante disse que vive escondido e acredita que ao contar o que sabe, começará a ser perseguido, por isso não pode revelar mais segredos sobre o futuro. Ele afirma, no entanto, que em 2028, outro viajante do tempo virá a público e que isso fará com que seu depoimento seja validado. Até lá, só nos resta esperar.

Supostos casos de viagem no tempo

Projeções -Transferência da Mente



Sete décadas depois das primeiras referências na ficção, os avanços para que a mente humana se abrigue fora do seu corpo ainda são tímidos – e os cientistas ainda se dividem sobre se isso é de fato possível.
O maior barulho vindo dessa área nos últimos tempos foi feito pela startup Nectome, que recebeu nos últimos meses US$ 960 mil do governo norte-americano e US$ 120 mil da aceleradora de startups Y Combinator para desenvolver pesquisas sobre preservação do cérebro humano.
Um dos fundadores da Nectome foi premiado por ter criado uma técnica chamada “vitrifixação”, capaz de preservar o cérebro de coelhos e porcos. A técnica reconstitui o órgão em uma forma semelhante ao vidro, o que possibilita submetê-lo à temperatura de -122°C sem a formação de cristais de gelo e, assim, conservá-lo por séculos.
Dos cérebros de animais aos de seres humanos é só questão de tempo, segundo a empresa. E, com cérebros humanos preservados, a empresa aposta que no futuro será possível fazer o upload da mente de pessoas que já morreram para um computador. Em outras palavras, fazer de nós digitalmente imortais.
Mas tem um detalhe importante: o cérebro pode viver uma espera eterna. O próximo passo, o da digitalização, não existe ainda. E, talvez, nunca vire realidade. Ken Miller, neurocientista da Universidade de Columbia, acredita que ainda estamos muito longe de ter o conhecimento para saber ler e recriar a mente.
Precisaríamos entender não apenas como a informação é instantaneamente processada em cada um dos múltiplos circuitos cerebrais, mas como esses circuitos cerebrais se modificam para aprender, criar e reter memórias de novas experiências sem perder memórias de velhas experiências Ken Miller, neurocientista da Universidade de Columbia… –
Muitos neurocientistas enxergam o cérebro como um computador: os dados sensoriais (aquilo que é captado por olhos, ouvidos etc.) são informações que alimentam a máquina para gerar comportamentos e reações. A ideia para fazer um upload mental seria criar um mapa do cérebro para convertê-lo para o ambiente digital. Anders Sandberg e Nick Bostrom, dois pesquisadores do Future of Humanity Institute, da Universidade de Oxford, dizem que escanear a estrutura de um cérebro em detalhes e construir um software a partir disso poderá ser possível antes da metade do século. Só que para isso acontecer precisam existir modelos eletrofisiológicos (ou seja, os mapas das propriedades elétricas das células humanas) – o que também não temos atualmente. Ou seja, não apenas não existe a conversão do cérebro para o mundo digital, como o próprio mapa ainda precisa ser criado. Partindo da ideia de que esse mapa cerebral seja extremamente complexo, o próximo passo seria ter equipamentos para rodar esses modelos.
A previsão está fundada na Lei de Moore, segundo a qual a potência dos computadores dobra a cada 18 meses. Apoiados nisso, os especialistas do projeto calculam que na década de 2040 os computadores serão potentes a ponto de simular a inteligência humana. Atualmente, segundo os pesquisadores, só temos computadores potentes o suficiente para simular o cérebro de animais invertebrados como caracóis, formigas e drosófilas. Isso significa que com a tecnologia atual computadores só conseguem fazer um mapa completo dos detalhes dos neurônios desses animais, incluindo seus aspectos eletroquímicos, bioquímicos e morfológicos, e imitar a forma como eles interagem.

Projeções – 5G, robôs, carros tecnológicos, celulares dobráveis: o que pode ser tendência na nova década


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A tecnologia está em constante desenvolvimento. Muitas das previsões anteriores estavam certas. Fomos consumidos pela internet e conversamos com Siri, Alexa e o Assistente do Google, mas nem tudo se concretizou. Dificilmente alguém poderia ter previsto o que aconteceu nos últimos 10 anos. Foi a década das mídias sociais, inteligência artificial, Mark Zuckerberg e Elon Musk.
Demos adeus aos disquetes e nossa rápida obsessão por leitores eletrônicos. As TVs 3D explodiram brevemente, mas agora a maioria não é mais utilizada. Impressões em três dimensões deveriam mudar a humanidade, embora os consumidores não pudessem se incomodar com sistemas exigentes e resultados geralmente pouco inspiradores.
O armazenamento e a computação em nuvem são indiscutivelmente uma das tecnologias mais importantes da década. A banda larga móvel é um dado adquirido e agora assistimos vídeos em HD nas telinhas, onde quer que estejamos.
Perdemos Steve Jobs e vimos a ascensão de Mark Zuckerberg como um dos CEOs de tecnologia mais ricos e poderosos do mundo. Elon Musk deixou sua marca em carros elétricos e autônomos, bem como em tecnologia espacial e solar. Ele passou de um nome que apenas os mais esclarecidos sabiam para uma inescapável personalidade da tecnologia e inovação.
A inteligência artificial agora é uma parte aceita do cotidiano e uma das tecnologias menos confiáveis do planeta. A realidade aumentada e a realidade virtual mudaram a forma como vemos o mundo.
Não podemos analisar a tecnologia sem a crescente desconfiança gerada por ela. A Califórnia está prestes a se tornar a capital da regulamentação tecnológica. O estado progressivo aprova leis tecnológicas mais rapidamente do que qualquer outro e suas leis são frequentemente seguidas por empresas de tecnologia para todos os seus usuários nos Estados Unidos. A regulamentação federal não será discutida antes das eleições de 2020, e o que quer que a Califórnia não regule, a União Europeia o fará.
5G e além
Quaisquer fios que permaneçam em nossa sociedade conectada devem desaparecer durante a próxima década. Seja a mudança para 5G (e 6G) ou eletricidade sem fio. Os cabos de rede e energia serão, em breve, algo do passado. No caso do 5G, as tecnologias concorrentes se dobrarão em uma tecnologia dominante no meio da década (se não antes), o que deve acelerar seu lançamento e sua adoção.
Na próxima década, os cientistas reduzirão cada gota de desempenho da tecnologia de bateria de íons de lítio. Veremos novas tecnologias de carregamento ultra-rápidas, componentes químicos mais eficientes e baterias de nanofios que nunca morrem. Além disso, empresas de tecnologia móvel como Apple, Google e Samsung continuarão aprimorando a IA para melhorar o gerenciamento de bateria no dispositivo. Infelizmente, qualquer avanço real na tecnologia da bateria é, no máximo, ilusório.
Nossa escolha de tela móvel
No curto prazo, 2020 será preenchido com uma variedade de opções de tela de celulares. Veremos telas mais flexíveis em uma variedade de formas, mas as telas duplas e triplas serão igualmente populares. Telas transparentes, que graças ao OLED já são tecnicamente viáveis, podem finalmente começar a aparecer em alguns dispositivos móveis até 2025.
Apesar das preocupações com privacidade, a revolução das residências inteligentes não mostra sinais de desaceleração. As maiores mudanças na próxima década girarão em torno de protocolos e onipresença. Haverá um idioma doméstico inteligente subjacente e acordado, que permitirá que todas as tecnologias domésticas se comuniquem sem problemas.
A tecnologia de carros autônomos e a infraestrutura para apoiá-los se reunirão no meio da última década, com praticamente todos os estados apoiando licenças de carros autônomos e adicionando faixas de veículos automáticos para manter aqueles que ainda querem dirigir um pouco afastados dos carros sem motorista. Além disso, até o final da década, 75% desses carros serão elétricos.
Nosso relacionamento com as mídias sociais não significa que plataformas como Facebook e Twitter morrem na próxima década. Em vez disso, veremos muito mais novas plataformas indo e vindo. Se houver um tema entre eles, será uma comunidade mais estreita e relacionamentos reais, em oposição a amigos falsos e curtidas vazias.
Ao longo da década de 2020, testemunharemos o declínio constante da transmissão e do cabo tradicional com uma proliferação de opções de streaming à la carte. No entanto, em meados da década, a consolidação e o empacotamento serão a norma à medida que mais consumidores comprarem pacotes de streaming combinado, recriando essencialmente o atual sistema de cabos sem as taxas de transporte.
Se o robô Atlas com capacidade para parkour, da Boston Dynamics, o cachorro robô Spot e o novo AIBO da Sony forem um indicativo, veremos nossos primeiros assistentes domésticos no estilo C-3PO até o final da próxima década. Eles ainda serão proibitivamente caros e usados, principalmente no atendimento a idosos, em situações de produção e de fábrica.
A computação quântica tem o potencial de resolver problemas mundiais e humanos, mas enquanto IBM, Intel e Google declaram “supremacia quântica”, nenhum deles conseguiu tirar esses equipamentos dos laboratórios. É algo que pode mudar na próxima década.
As criptomoedas serão parte vibrante da conversa econômico-financeira na década de 2020, mas não deve substituir nenhum sistema monetário padrão. Ao invés disso, a criptografia se tornará o back-end imutável para uma variedade mais ampla de sistemas seguros de contabilidade e transações.

☻Mega Projeções – Poderá a inteligência artificial superar a humana?


robo IA
Segundo um estudo com opiniões de 352 cientistas e especialistas, daqui a 45 anos há 50% de probabilidade das tarefas ocupadas por humanos conseguirem ser superadas por máquinas inteligentes.
A Inteligência Artificial (IA) está presente em coisas tão quotidianas como o telemóvel, o computador ou o GPS. Até as próprias plataformas de redes sociais já têm mecanismos para filtram informação.

O estudo When Will Artificial Intelligence Exceed Human Performance? levado a cabo por investigadores da Universidade de Yale (EUA) e da Universidade de Oxford (Reino Unido), recolheu opiniões de 352 cientistas e especialistas que acreditam que daqui a 45 anos há 50% de probabilidade das tarefas ocupadas por humanos conseguirem ser superadas por um sistema de inteligência artificial. O relatório indica que a IA está a progredir a uma velocidade nunca antes vista e que pode mudar completamente a sociedade como a conhecemos, desde saúde a transportes, passando pela economia e ciência.
As questões feitas pelos investigadores foram realizadas com o objetivo de determinar, numa linha temporal, a superação de tarefas típicas do ser humano por máquinas. Dentro de algumas décadas, é provável que a IA permita dominar trabalhos e procedimentos cada vez mais complexos, como cirurgias ou até a escrita de best sellers. A definição Máquinas de Alto Nível de Inteligência – máquinas que conseguem completar tarefas de forma mais eficaz e econômicas do que o ser humano – serviu de base para as considerações dos inquiridos.

As conclusões foram significativas. Segundo os resultados, metade aponta como provável que dentro de 45 anos atividades humanas vão conseguir ser superadas por sistemas de IA, sendo que em cerca de 10% das probabilidades a data reduz mesmo para nove anos. Em relação à automatização total do trabalho, os horizontes são mais longínquos: há 50% de probabilidades que aconteça daqui a 122 anos e 10% de chances de acontecer em menos de 20 anos.

Previsões de datas onde o desempenho humano poderá ser ultrapassado pelas máquinas
2024
Transcrever um discurso
2026
Realizar trabalhos escolares (Ensino Secundário)
2027
Conduzir um camião
2031
Trabalhar como um vendedor de comércio a retalho
2049
Escrever um best seller do The New York Times
2053
Trabalhar como um cirurgião
2138
Automatização total do trabalho
Em 2016, um romance criado por um programa de IA passou a primeira fase de seleção para Premio Nacional de Literatura Japonês. O Dia Em Que Um Computador Escreve Um Romance não foi o vencedor, mas mostrou um desenvolvimento significativo.

Noel Sharkey, um especialista em robótica da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, mostra algum ceticismo. “Resultados de estudos sobre o futuro podem ser úteis dentro de um intervalo de cinco a dez anos: isso é um futuro previsível”, explica à BBC. “Uma vez que vamos mais longe que isso, é pura especulação”.

O especialista vê como inevitável a superação das máquinas sobre os humanos em vários campos, mas não acredita que a inteligência artificial possa sequer ser comparada à humana. “Não sei se alguma vez [uma máquina] será capaz de se levantar de manhã e perceber se o meu cão precisa de ir à rua ou tomar decisões humanas significativas”, esclarece.

Os alertas de Stephen Hawking quando vivo
Já não é a primeira vez que o famoso físico britânico se se manifestava sobre esta questão. Segundo Stephen Hawking, a criação de máquinas inteligentes pode constituir uma ameaça à sobrevivência da espécie humana. Até agora, a inteligência artificial tem-se revelado útil em vários campos, mas a longo prazo “tornar-se-ia independente e redesenhar-se-ia a uma velocidade ainda maior”, disse nos finais de 2014, à BBC. “Os humanos, que estão limitados pela sua evolução biológica, não podem competir [com a inteligência artificial] e seriam ultrapassados”, acrescentou.

“O risco com a IA não é a malícia, mas a competência”, afirmou ainda o físico numa entrevista ao The Times. “Uma IA super-inteligente será extremamente boa a atingir os seus objetivos e se estes não estiverem alinhados com os nossos, teremos problemas”. Apesar da conjuntura, o físico mantém-se otimista, pois acredita que a espécie humana estará à altura dos seus desafios.
Mesmo Elon Musk, conhecido pelas suas inclinações futuristas, pensa que alcançar “uma simbiose entre inteligência humana e a máquina” que permita evitar que a raça humana se torne irrelevante. As declarações foram feitas a fevereiro deste ano no World Government Summit, no Dubai.
Fonte: O Observador

Terra, Eterna Enquanto Dura – Vida na Terra acabará em 2 bilhões de anos, mas Humanidade vai antes


terra e lua
Um modelo de cálculo executado por computadores estima que a vida no nosso planeta vai acabar em exatos 2.000.002.013 (dois bilhões e dois mil treze) anos. A equação foi elaborada pelo astrobiólogo Jack O’Malley-James, da Universidade de St. Andrews, na Escócia, em parceria com um grupo de pesquisadores de seu campus.
Ao jornal argentino “Clarín”, O’Malley-James explica que a temperatura média da Terra subirá gradualmente ao longo da evolução do sol, e o aumento das temperaturas levará ao aumento da evaporação da água, colocando mais vapor de água na atmosfera. Uma consequência disso é que haverá mais chuva, o que, segundo o astrobiólogo, vai reduzir os níveis de CO2 da atmosfera.
Com o tempo, os níveis de CO2 ficarão tão baixos que as plantas não serão capazes de fazer fotossíntese e muitas grandes plantas e árvores que vemos ao nosso redor todos os dias serão extintas, na análise do cientista. E, sem planta, toda a cadeia alimentar se perderá e todos nós seremos extintos, por causa também dos baixos níveis de oxigênio.
E agora a notícia pior: o cientista escocês garante que os humanos e as plantas deixarão a face da Terra muito antes, na metade deste tempo, daqui a um bilhão de anos. E o processo se extinção se seguirá até que, ao fim dos dois bilhões de anos, os últimos micróbios desaparecerão.

Mas, tais previsões sinistras podem não chegar a acontecer. Boa parte dos cientistas também acredita que seremos salvos por nossa tecnologia.

Mega Projeções – Ninguém mais vai usar smartphone em cinco anos, diz Samsung


O lançamento do Galaxy Fold tem sido um grande desafio para a Samsung, mas isso não fez que a empresa mudasse sua visão sobre o dispositivo. Para a companhia, o hardware dobrável é uma espécie de ponte para um futuro sem smartphones
“O design do smartphone atingiu um limite e, por isso, projetamos um modelo dobrável”, diz Kang Yun-Je, chefe da equipe de design da empresa. “Além disso, estamos nos concentrando em outros dispositivos que já começam a causar um impacto mais amplo no mercado, como fones de ouvido inteligentes e smartwatches. Em cinco anos, as pessoas nem perceberão que usam telas.”
“O design do smartphone atingiu um limite e, por isso, projetamos um modelo dobrável”, diz Kang Yun-Je, chefe da equipe de design da empresa. “Além disso, estamos nos concentrando em outros dispositivos que já começam a causar um impacto mais amplo no mercado, como fones de ouvido inteligentes e smartwatches. Em cinco anos, as pessoas nem perceberão que usam telas.”
Para assistir a vídeos, ouvir música, visualizar e responder mensagens, “pode-se ter a mesma experiência em qualquer lugar”. “O dobrável vai durar anos”, estima Cibils. “Uma vez que o 5G e a internet das coisas estejam disponíveis [juntos], em vez de smartphones haverá dispositivos inteligentes. Eles podem diminuir, mas novos aparelhos surgirão.”

13.701 – Mega Vídeo – Projetos Futurísticos do Google


O que é futurologia?

É a tentativa de prever, com uma abordagem científica, o futuro mais ou menos remoto da humanidade, tendo como objetivo abordar os vários cenários possíveis do futuro.
Apesar de uma elevada exatidão em pontos específicos, o trabalho de um futurólogo não é indicar o que vai acontecer, mas sim o que poderá acontecer. Em futurologia os cenários e eventos são, ou não, definidos como:

possíveis,
prováveis,
desejáveis.
A futurologia busca entender o que provavelmente continuará e o que poderá plausivelmente mudar. Parte da disciplina pretende, assim, uma compreensão sistemática e com base em padrões do passado e do presente, e para determinar a probabilidade de eventos e tendências futuras.
Vejamos abaixo num vídeo alguns projetos futurísticos do gigante Google, uma das empresas que mais investem em tecnologia no mundo:

Projeções – Como a ficção científica explica a realidade


projetor
Um governo que inventa informações para manipular a realidade a seu favor e dá a isso o nome de “fatos alternativos”. Poderia ser no livro 1984, de George Orwell, mas aconteceu quando a assessora presidencial norte-americana, Kellyanne Conway, apresentou números inflados de pessoas que haviam assistido ao vivo à posse de Donald Trump.
Uma sociedade em que mulheres são subjugadas e obrigadas a gestar bebês de seus estupradores. Poderia ser na obra The Handmaid’s Tale (ou O Conto da Aia, Ed. Rocco), escrita por Margaret Atwood e adaptada para a TV, mas é também o que pode acontecer no Brasil caso a PEC 181 seja aprovada.
Uma supermáquina envia ao passado um robô assassino para matar a mãe de seu futuro algoz antes mesmo que ele nasça. Poderia ser em O Exterminador do Futuro — e, nesse caso, é mesmo.
Muitas vezes, a ficção encontra formas pouco óbvias de simular a realidade em que vivemos. Entre todos os gêneros, a ficção científica (FC) é certamente um dos mais hábeis nesse quesito. Ao dissipar a fumaça produzida por carros voadores e naves alienígenas, o que sobra é uma reflexão profunda acerca da natureza humana e do modo como conduzimos o presente, não o futuro.

“A boa ficção científica age do mesmo modo que a boa literatura e a boa arte mainstream: expandindo nossa consciência, nossa inteligência”, afirma o escritor e crítico literário Nelson de Oliveira. “Ela faz isso ao abordar temas que estão fora do cardápio da literatura realista-naturalista. A boa ficção científica extrapola o aqui-agora radicalmente, de uma maneira que nenhum outro gênero literário consegue fazer.”
Para a escritora Ursula K. Le Guin — falecida em janeiro —, além de extrapolação, a FC é um experimento mental. “O objetivo do experimento mental, termo usado por Schrödinger e outros físicos, não é prever o futuro — na verdade, o experimento mental mais famoso de Schrödinger [o do gato] acaba mostrando que o ‘futuro’, no nível quântico, não pode ser previsto —, mas descrever a realidade, o mundo atual”, escreveu a autora na introdução de uma de suas obras mais aclamadas: A Mão Esquerda da Escuridão (Ed. Aleph). “A ficção científica não prevê; descreve.”
Não é à toa, portanto, que, apesar de completar cinco décadas neste ano, uma obra como 2001: Uma Odisseia no Espaço continue tão conservada que pareça ter sido colocada em uma câmara de criogenia. A diferença é que obras assim, ao saírem do congelamento, não estranham o mundo, uma vez que já o conhecem perfeitamente. Isso mostra que o tempo só é um problema para quem o entende como uma sucessão de acontecimentos que formam passado, presente e futuro.
Obras-primas como a de Stanley Kubrick e Arthur C. Clarke estão livres dessa “ilusão persistente” — como definiu Albert Einstein —, afinal, não são elas que existem no tempo, e sim o tempo que existe nelas.
Segundo Fusco, somos seres frágeis e curiosos na mesma proporção, e a busca da FC é, acima de tudo, a busca pela essência humana: “2001 nos apresenta isso de forma magistral, tanto em livro quanto em filme”.
Ultimamente, como um sintoma de que a sociedade se aproxima do desencanto, um dos subgêneros mais desgraçados da FC vem ganhando cada vez mais destaque: a distopia.
A questão é: por que, nos últimos tempos, nos vemos mais refletidos no espelho negro das distopias do que nas utopias? O que isso diz sobre nós?