China X EUA – O Tik TOk


Nos EUA, poucas coisas unem democratas e republicanos. Mas os deputados dos dois partidos se juntaram, em março, para aprovar um projeto que pode banir do país o TikTok, a rede social de vídeos curtos que se tornou o app mais baixado do mundo em 2022.

A lei mal foi discutida pelos parlamentares – o pleito rolou uma semana depois de o projeto ser apresentado. Foram 352 votos a favor, vindos de ambos os lados do espectro ideológico americano, e apenas 65 contra. Uma lavada, se considerarmos quão impopular e polêmico o texto é na visão do público – só 31% dos americanos concordam com uma proibição da rede social.
Os congressistas estão convencidos de que o TikTok é uma grave ameaça à segurança nacional dos EUA. Isso porque, sendo produto de uma empresa chinesa, o app poderia, em tese, estar espionando os usuários. coletando dados sobre os americanos que seriam utilizados pelo Partido Comunista Chinês, no argumento dos que apoiam o banimento. Mais: a rede social também pode ser uma poderosa ferramenta para o regime chinês espalhar desinformação e propaganda no Ocidente. RELACIONADAS
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Se sancionada, a lei prevê que a ByteDance, a empresa chinesa por trás do teria seis meses para vender sua operação nos EUA para uma companhia americana. Se não o fizesse, Apple e Google seriam obrigadas a retirar o aplicativo de suas lojas, sob pena de multa. 

O projeto ainda precisa ser aprovado no Senado, onde tudo indica que sofrerá maior resistência. Mas Joe Biden já disse que, se o documento chegar à sua mesa, será sancionado. De qualquer forma, espera-se que a novela acabe no tribunal – o TikTok deve recorrer ao judiciário alegando que a lei é inconstitucional porque viola a liberdade de expressão dos americanos, um direito quase sagrado no país.

A saga não é de hoje. Ainda em 2020, o então presidente Donald Trump tentou proibir o aplicativo na base do decreto – que acabou anulado pelo Judiciário. E nem é exclusiva dos EUA. A União A União Europeia, a Austrália e o Reino Unido já têm normas que dizem que celulares oficiais de funcionários do governo não podem ter o TikTok instalado, citando justamente as preocupações com espionagem e privacidade de dados. Mas nenhum lugar tem um projeto tão radical quanto o dos EUA – um país que, em tese, é fã de pouca ou nenhuma interferência do do Estado em empresas privadas.Ambos países passaram a disputar mercados como carros elétricos, smartphones, 5G. A mais recente batalha é pelo mercado global de chips. Eles estão em tudo. celulares, carros, qualquer coisa smart na sua casa –, e o recente boom da inteligência artificial fez disparar a demanda por placas capazes de rodar o treinamento desses bots, um mercado que os EUA aainda dominam com folga por causa das GPUs projetadas pela Nvidia e fabricadas pela TSMC em Taiwan. 

Medicina- Qual a Causa do Enjoo?


Sentir ânsia de vômito é um sintoma comum, mas não isso não significa que ele deve ser ignorado. As causas de enjoo incluem desde alterações benignas até doenças mais graves, sendo considerado um sinal que sempre deve ser investigado.

O que é enjoo?


Enjoo é a vontade de vomitar caracterizada por um desconforto no estômago que pode vir acompanhado de mal-estar, suor frio, respiração mais rápidas e salivação excessiva.


O que causa enjoo?


Náusea e vômito são sintomas pouco específicos, ou seja, que podem surgir em diversas situações e doenças. Confira o que pode ser enjoo:

Alterações psicológicas

Ansiedade, estresse e outras condições psiquiátricas podem desencadear não apenas sintomas psíquicos, mas também físicos, como falta de ar, taquicardia, dor de barriga, diarreia e até mesmo náuseas.


Esforço intenso

Sentir-se enjoado logo após fazer algum tipo de esforço físico, como praticar esportes ou pegar peso, pode estar associado a alterações da circulação sanguínea. Caso isso ocorra com frequência, é indicado buscar um cardiologista.

Além disso, o esforço demasiado causa o aumento do ácido lático produzido pelos músculos, que passa a se acumular no sangue e faz com que o organismo tente se desintoxicar pelo vômito.

Cheiros e visões nojentas

Já ficou enjoado ao ver outra pessoa vomitando ou sentir um odor forte? Essas situações também podem ser gatilhos que desencadeiam a ânsia de vômito e ocorrem especialmente na gravidez, quando os sentidos ficam mais aguçados.

Doenças no sistema digestivo

O enjoo causado por problemas digestivos – como gastrite, gastroenterite, refluxo, cálculo na vesícula, hepatite, pancreatite, etc – costuma acontecer logo após refeições. Já as causas da náusea horas depois da alimentação podem estar relacionadas a alguma obstrução na passagem de alimentos. Ambas as condições necessitam de atenção de um gastroenterologista.

Doenças cerebrais

Segundo o cirurgião do aparelho digestivo Amir Charruf, do Hospital Moriah, tumores, meningite e outras doenças cerebrais podem apresentar sintomas iniciais que incluem náuseas e vômitos persistentes, principalmente matinais.


Enxaqueca

Dor de cabeça e enjoo podem ser sintomas de enxaqueca, condição caracterizada por uma cefaleia constante, latente e unilateral. A náusea surge principalmente se o problema for desencadeado por alimentos.

Intoxicação ou intolerância alimentar

A intolerância a alimentos com lactose, glúten e outros compostos pode causar enjoo se a comida em questão for consumida. A intoxicação também causa o mesmo sintoma e ocorre após o consumo de produtos infectados com bactérias, vírus, fungos ou parasitas.

Medicamentos

Alguns remédios, como os usados na quimioterapia, podem provocar efeitos colaterais como enjoo e vômitos, visto que a terapia pode prejudicar o revestimento do estômago. Contudo, algumas fórmulas atuais já podem ser usadas conjuntamente para amenizar os incômodos.


Problemas do equilíbrio

Segundo o oncologista Marcos Dumont, da Aliança Instituto de Oncologia, náusea é um dos sintomas de labirintite que mais surgem nos consultórios. O sintoma ainda pode ter origem em outros quadros que afetam o equilíbrio, como doença de Ménière e fístula perilinfática.

Além disso, quem sofre de condições como o Mal do Desembarque – doença desencadeada por passeios de barco ou avião cujo mal-estar continua após a viagem – ou o Mal do Movimento – o famoso enjoo em meios de transporte, causado pela confusão do cérebro em ver o ambiente em movimento e o corpo parado – também pode se sentir enjoado.

Problemas do coração

As causas da ânsia de vômito ainda podem estar relacionadas a problemas do coração como infarto e insuficiência cardíaca. A dica para suspeitar dos quadros é observar outros sinais, como falta de ar e dor no peito. Se os perceber, busque um médico o mais rápido o possível

Ressaca
O álcool deixa o sistema gástrico irritado e ainda desequilibra o pH do sangue, deixando a pessoa mais propícia a ter enjoos. Nestes casos, é indicado reidratar o organismo com água ou isotônicos.


Enjoo pode ser gravidez?

Ainda não se sabe exatamente o que pode cuasar enjoo na gravidez, mas acredita-se que a culpa seja das alterações hormonais, como elevação dos níveis de estrogênio, progesterona e HCG, que provocam a diminuição na capacidade de esvaziamento gástrico. Além disso, a hipersensibilidade dos sentidos, como olfato e paladar, deixam a gestante mais propícia a ter ânsia.

Na maioria das vezes, o sinal dura até o fim do primeiro trimestre, sendo um dos primeiros sintomas de gestação. Ele ocorre principalmente pela manhã.

Em casos raros, mulheres podem desenvolver um tipo severo de náusea e vômito denominado hiperemese gravídica, que necessita de internação hospitalar para controle.

O que fazer?

Sentir náuseas por vários dias, em episódios periódicos ou muito intensas não é normal. Nestes casos e na existências de outros sintomas, como febre e vômito com sangue, é indicado buscar auxílio de um clínico geral ou gastroenterologista para que o diagnóstico seja determinado e a doença por trás do incômodo seja tratada.

Entretanto, o cirurgião Amir Charruf explica que o problema pode ser amenizado, o que não invalida a consulta com um especialista, com o uso de algumas fórmulas caseiras e remédios contra enjoo, como:

Remédios

Compostos à base de metoclopramida e dimenidrato podem ser utilizados como tratamento inicial para enjoo, todavia apenas um médico saberá indicar a posologia e duração do tratamento.


Tratamento caseiro

Apostar em remédios caseiros pode ser uma boa alternativa para amenizar o desconforto. Uma dica é tomar xarope ou chá de gengibre para enjoo, já que a raiz relaxa o sistema gastrointestinal, evitando ânsia.


Como amenizar enjoo na gravidez?

De acordo com o cirurgião Amir Charruf, gestantes podem utilizar os mesmos tratamentos caseiros ou medicamentosos acima relatados. Contudo, é recomendado procurar um obstetra para que ele analise se o sintoma é normal ou se tem uma motivação preocupante.

Neurociência – Turbinar os Neurônios


Seu cérebro é uma metamorfose ambulante. E até coisas banais, como tocar violão ou sair com os amigos, podem ajudá-lo a funcionar melhor.

Uma pesquisa publicada em 2008 por um consórcio de 7 grandes universidades americanas mostrou algo que parecia pouco provável: música e teatro aumentam a capacidade de concentração e geram ganhos tão significativos para a memória que você tem como extrapolar a melhora para outras áreas. Eles observaram que quem treina para tocar um instrumento parece ficar mais habilidoso em geometria e a compreender melhor um texto. Quem faz teatro, por fim, fica com a memória mais apurada, pelo hábito de decorar textos e interpretá-los no palco, e aumenta o nível de atenção.

A escola de medicina de Harvard conduziu uma experiência ainda mais surpreendente em 2007. Neurocientistas de lá colocaram voluntários para tocar exercícios fáceis de piano. Eles treinaram duas horas por dia durante uma semana. Depois os pesquisadores escanearam o cérebro do pessoal. E viram que a área da massa cinzenta responsável pelos movimentos dos dedos havia crescido. 

Calma, essa ainda não é a parte insólita. Outros estudos já tinham mostrado que o cérebro é capaz de fazer isso quando você treina um pouco. A surpresa mesmo veio quando pegaram outro grupo e pediram

“Dieta variada, exercícios físicos e uma boa noite de sono melhoram nossa capacidade cognitiva”, afirma o neurocirurgião Fernando Gómez-Pinilla, da Universidade da Califórnia.

Ele diz que os ácidos graxos ômega 3, encontrados em nozes, óleos vegetais, salmão e outros peixes, são ótimos para o aprendizado e a memória. Nossas sinapses também gostam de ácido fólico (a vitamina B9, presente em vísceras de animais, verduras, legumes e grãos) e detestam gorduras trans e saturadas. Além disso, técnicas de ioga ajudam no raciocínio porque corrigem a respiração e mantêm o suprimento de oxigênio ao cérebro. Pelo mesmo motivo, qualquer caminhada já favorece a cognição. Videogames exigem tanta atividade cerebral que, sim, podem deixar qualquer um mais inteligente. Essa tese começou a ganhar terreno em 2005, com o livro Everything Bad Is Good for You (“Tudo o Que É Bom É Ruim para Você”), do jornalista científico Steven Johnson. E hoje, com cada vez mais pesquisas mostrando que o simples fato de manter a cabeça ativa aumenta a cognição.

Atração tem regras?


As mulheres preferem os homens comportados, mas nem sempre. Os homens querem sexo sem compromisso, quase sempre.

Ao olhar para fotos de suas amadas, homens tendiam a apresentar uma atividade maior nas partes do cérebro relacionadas com o processamento visual – além da associada à ereção peniana. Ele olha e fica com tesão. Já as mulheres tinham atividade maior nas partes ligadas à motivação, à atenção, ao processamento da emoção e à recuperação de lembranças.

A interpretação de Fisher é de que o homem pode enxergar muitas características físicas femininas que indicarão se ela poderá oferecer e criar bebês; já a mulher não tem como simplesmente enxergar características que indiquem a capacidade de um homem de proteger e prover – para isso ela precisa de dados que armazenou na memória ao longo do convívio com o homem. Um irmão e uma irmã são homem e mulher de idades próximas. Pela letra fria da genética, ter um filho entre eles traria um benefício: a criança carregaria 75% dos genes de cada um dos pais (contra 50% com filhos feitos com alguém sem parentesco), o que nos faz supor que a evolução poderia privilegiar o incesto. Mas não procuramos ter filhos com nossos irmãos nem pais. De jeito nenhum. Isso é repulsivo. E essa repulsa vale para todas as sociedades humanas, o que já é um indício de ser uma adaptação evolutiva. E de fato ela é. O custo de ter um filho com um parente direto é muito maior do que o benefício. Para entender o porquê, precisamos lembrar como funcionam genes dominantes e recessivos. Nosso DNA está cheio de mutações danosas.  Quando o gene mutante danoso é dominante, ele se expressará em seu portador, que ficará incapacitado. Como a busca por parceiros sexuais é feita a partir de sinais de bons genes, o portador terá menos chances de conseguir alguém com quem se reproduzir. Seus genes são eliminados pela seleção natural. Isso já não acontece quando o gene mutante é recessivo. Para que a mutação se expresse, é necessário que ela esteja presente no DNA de ambos os pais. Isso é menos provável de acontecer quando uma pessoa procura outra com carga genética bem diferente. Mas, como parentes diretos compartilham metade de nossos genes, o risco de combinar os mesmos recessivos é imensamente maior se tivermos pais ou irmãos como parceiros sexuais. Seja uma formiga, seja um elefante, animais se comunicam por meio de feromônios – pequenas moléculas liberadas por um indivíduo para disparar um comportamento em outro indivíduo. Existem vários tipos dessas substâncias comunicativas – os que indicam sexo, status reprodutivo e idade, os que incitam a atração sexual ou a reação de luta ou fuga.

Economia -Qual é a Moeda mais Confiável do Mundo?


A moeda mais segura do mundo é o franco suíço (Fr), pois a Suíça tem a menor dívida e uma política monetária sólida. Isso torna a economia desse país europeu extremamente forte e estável.
Uma moeda forte mantém seu valor estável e constante, sem desvalorização causada por inflação ou instabilidade econômica. Ter moeda forte garante ao país uma economia estável, além de maior poder de negociação internacional.
As decisões e opiniões desses países com moedas fortes refletem na economia do resto do mundo devido ao seu alto poder de influência. Portanto, a força de uma moeda vem da estabilidade de seu país de origem.
Para atingir o status de país estável e com moeda forte, a nação precisa apresentar desempenho consistente no mercado financeiro e permitir que as suas empresas ou cidadãos tenham poder de compra e negociação internacional. Assim como no caso do euro e do dólar americano.

Uma moeda forte é importante por seguir com valorização em alta até em momentos de crise econômica. Isso garante ao país da moeda liderança econômica mundial e maior poder de compra para sua população, além de evitar que a moeda receba restrições de uso em outras nações.
Países com moedas fortes são mais influentes na economia mundial e, muitas vezes, ditam as regras da economia, sendo os principais envolvidos em questões importantes. Com isso, o natural é que esses países sejam sempre consultados em momentos de crise.
Um grande benefício é a valorização da moeda que está sempre em alta. Mesmo em momentos de crise econômica, que podem resultar em uma queda de sua valorização, a moeda continua entre as mais fortes do mercado
Para a população com a moeda forte, o poder de compra ao redor do mundo é maior. Um viajante pode aproveitar melhor a sua viagem em países onde a sua moeda é mais valorizada do que a do local.
Além disso, uma moeda com força não tem restrições de uso em outros países ou no comércio. Todos os países querem receber uma moeda forte em sua economia. Aqueles que também têm sua própria moeda, ainda estarão em vantagem, pois uma moeda forte é fácil de ser negociada, vendida, trocada ou aceita no mercado.
Moedas mais fortes do mundo:
Segundo levantamento da Forbes, as moedas mais fortes do mundo são:

  1. Dinar do Kuwait (KWD);
  2. Dinar do Bahrein (BHD);
  3. Rial de Omã (OMR);
  4. Dinar Jordaniano (JOD);
  5. Libra Esterlina (GBP)
  6. Dólar das Ilhas Cayman (KYD);
  7. Libra de Gibraltar (GIP);
  8. Franco Suíço (CHF);
  9. Euro (EUR);
  10. Dólar Americano (USD).

Dinar do Kuwait (د. ك)
O Dinar do Kuwait é a moeda mais forte do mundo, sendo que 1 dinar kuwaitiano compra 3,26 dólares americanos. Ou seja, US$ 1 equivale a 0.31 د. ك (Dinar do Kuwait).
O Kuwait está localizado entre a Arábia Saudita e o Iraque. Sua economia vem crescendo bastante por conta do país ser um dos líderes globais na exportação de petróleo.
Informações utilizadas conforme a cotação do Dinar do Kuwait no dia 14 de abril de 2023.

O Dinar do Bahrein é a segunda moeda mais forte do mundo, sendo que 1 dinar bareinita compra 2.65 dólares americanos. Isto é, US$ 1 equivale a ب 0.38 (Dinar do Bahrein).
O Bahrein é uma ilha no Golfo Pérsico, na costa da Arábia Saudita. Da mesma forma que Kuwait, o país enriquece muita a sua economia por ser um dos líderes na exportação de petróleo e gás.
O Rial de Omã é a terceira moeda mais forte do mundo, sendo que 1 rial omanense compra 2.60 dólares americanos. Ou seja, US$ 1 equivale a 0.38 ﷼ (Rial de Omã).
Omã está situada entre os Emirados Árabes Unidos e o Iêmen, no Oriente Médio. O país é um grande exportador de petróleo e gás.
O Dinar Jordaniano é a quarta moeda mais poderosa do mundo, sendo que 1 dinar jordaniano compra 1,41 dólares americanos. Em outros termos, US$ 1 equivale aproximadamente a 0.71 د. ا (Dinar Jordanianos).
A Jordânia é um país sem litoral no Oriente Médio. O país depende menos da exportação de petróleo e gás do que os seus vizinhos, e tem passado por um crescimento econômico lento e dívida crescente.
Informações utilizadas conforme a cotação do Dinar Jordaniano no dia 14 de abril de 2023.

Libra Esterlina (£)
Já a Libra Esterlina ocupa o quinto lugar entre moeda forte no mundo. Uma unidade compra 1.20 dólares americanos, isto é, US$ 1 corresponde a 0.83 £ (libras esterlinas).
A Grã-Bretanha é o sexto maior país em Produto Interno Bruto (PIB), conforme o Banco Mundial.
Informações utilizadas conforme a cotação da Libra Esterlina no dia 14 de abril de 2023.
Dólar das Ilhas Cayman (CI$)
O dólar das Ilhas Cayman é a sexta moeda mais forte do mundo, sendo que 1 dólar das Ilhas Cayman compra 1.20 dólares americanos. Ou seja, US$ 1 equivale a 0.83 CI$ (Dólares das Ilhas Cayman).
As Ilhas de Cayman é um território britânico no Caribe e é um centro financeiro offshore.
Informações utilizadas conforme a cotação do Dólar das Ilhas Cayman no dia 14 de abril de 2023.
Libra de Gibraltar ( £)
A Libra de Gibraltar é a sétima moeda mais poderosa no mundo, sendo que 1 libra gibraltina compra 1.20 dólares americanos. Portanto, US$ 1 corresponde a 0.83 £ (Libras Gibraltinas).
Gibraltar está localizado no extremo sul da Espanha, e é um território oficialmente britânico.
Informações utilizadas conforme a cotação da Libra de Gibraltar no dia 14 de abril de 2023.
Franco Suíço (Fr)
O Franco Suíço é a oitava moeda forte do mundo. Uma unidade compra 1.07 dólares americanos. Isto é, US$ 1 representa 0.93 Fr (francos suíços).
O franco suíço é a moeda legal oficial da Suíça e Liechtenstein, e é visto como um porto seguro devido à estabilidade política da Suíça.

Euro (€)
Já o euro é a nona moeda forte do mundo, sendo que uma unidade compra 1.07 dólares. Assim, US$ 1 equivale a 0.94 €.
O euro é a moeda oficial da Zona Euro, sendo 20 dos 27 países que fazem parte da União Europeia.
O dólar americano é a décima moeda mais forte do mundo, valendo exatamente US$ 1.
Todas as outras unidades de moeda em todo o mundo valem menos que um dólar americano. Essa moeda é vigente nos Estados Unidos, outros territórios dos EUA e em nações soberanas, como o Equador e Zimbábue.
Os EUA são a maior economia do mundo em PIB, e o dólar americano é de longe a moeda mais negociada globalmente.
O dólar americano também é a maior moeda de reserva do mundo (a moeda mais mantida pelos bancos centrais) e é a moeda usada para precificar muitas commodities, incluindo petróleo, ouro e cobre.
A moeda mais influente do mundo é o dólar americano (US$). Além de ser a mais conhecida por movimentar a economia global, é a principal moeda no mercado de câmbio e base para transações internacionais.
Existem diferenças nos conceitos de segurança e influência. A moeda mais segura é aquela que é considerada mais estável e confiável em termos de valor. Isso significa que a moeda mantém um valor relativamente constante em relação a outras moedas. Além de ser menos suscetível a desvalorização por flutuações de mercado, crises econômicas e instabilidade política.
Já a moeda mais influente é aquela que tem maior poder e aceitação global. Isso significa que a moeda é amplamente utilizada para transações internacionais e é aceita em muitos países como uma forma de pagamento.
Por que o dólar é uma moeda forte?
O dólar é uma moeda forte por ser a moeda mais proeminente do mundo. A moeda é utilizada e comumente trocada dentro e fora dos EUA, pois várias nações vinculam suas moedas ao dólar. Ainda há casos onde países adotaram o dólar como moeda oficial. Tudo isso ajudou a expandir a influência dos EUA e sacramentou o país como a maior economia do mundo.
Historicamente o dólar americano se consolidou como a moeda forte após os impactos da Segunda Guerra Mundial na Europa. O Acordo de Bretton Woods fez com que o câmbio do dólar fosse vinculado ao ouro. Assim, transformando-se em referência para o comércio mundial. Desde então, manteve a sua solidez como moeda forte. Ainda há o vínculo com o mercado de investimentos global.
Desde 1944, o dólar é uma moeda forte e padrão para o comércio internacional. Mais recentemente, líderes mundiais defendem a adoção de uma moeda alternativa ao dólar para as transações globais entre seus países.
Dessa forma, a ideia seria os países utilizarem suas próprias moedas em relações comerciais, sem movimentar o dólar. Assim, ficaria a cargo dos bancos centrais efetuar a intermediação.
Em março de 2023, o Banco Central Brasileiro divulgou um acordo com a China para a conversão direta das moedas de ambos países nas transações comerciais. Esse é um primeiro movimento para sair da zona direta de influência do dólar.
Uma moeda forte é valorizada e amplamente aceita globalmente, sendo vista como uma moeda estável e confiável. Isso pode atrair investimentos e estabilizar a economia de um país. No entanto, sua força pode variar ao longo do tempo, dependendo de vários fatores, como a política monetária do país, as condições econômicas globais e a confiança dos investidores.

Ortopedia – Dor na Coluna Torácica


A coluna torácica é a região mais longa da coluna e também é a mais complexa. Conectando-se à coluna cervical acima e à coluna lombar abaixo, a coluna torácica corre da base do pescoço até o abdômen. É a única região da coluna vertebral ligada à caixa torácica.

Na maioria dos casos, a dor na coluna torácica não é algo para se preocupar. A maioria das pessoas melhora sem tratamento em algumas semanas.

No entanto, este sintoma pode ocorrer devido a uma causa mais séria do que a dor em outras áreas da coluna vertebral. Veja neste artigo os fatores que precisam ser observados, pois indicam que há um problema mais grave.

A dor na parte superior das costas normalmente ocorre devido a um dos seguintes fatores:

  • Problemas musculares. A dor na parte superior das costas é mais comumente causada por irritação ou tensão muscular, também chamada de dor miofascial. A causa pode ser má postura (como a cabeça mais para a frente) ou qualquer tipo de irritação dos grandes músculos das costas e dos ombros, incluindo tensão muscular ou espasmos.
  • Disfunção articular. As articulações da coluna vertebral torácica podem se tornar dolorosas de várias maneiras. Por exemplo, rompimentos e degeneração da cartilagem podem se desenvolver nas articulações facetárias, onde as vértebras torácicas adjacentes se articulam. Também é possível que uma costela fique desalinhada ou deslocada das vértebras. Em muitos casos, a degeneração articular (osteoartrite) e a doença degenerativa do disco podem ocorrer ao mesmo tempo.

Dor na Coluna Torácica – Conheça as Causas e Saiba quando Procurar Atendimento Médico

Dor na Coluna Torácica. A coluna torácica é a região mais longa da coluna e também é a mais complexa. Conectando-se à coluna cervical acima e à coluna lombar abaixo, a coluna torácica corre da base do pescoço até o abdômen. É a única região da coluna vertebral ligada à caixa torácica.

Na maioria dos casos, a dor na coluna torácica não é algo para se preocupar. A maioria das pessoas melhora sem tratamento em algumas semanas.

No entanto, este sintoma pode ocorrer devido a uma causa mais séria do que a dor em outras áreas da coluna vertebral. Veja neste artigo os fatores que precisam ser observados, pois indicam que há um problema mais grave.

Como Ocorre a Dor na Coluna Torácica

A dor na parte superior das costas normalmente ocorre devido a um dos seguintes fatores:

  • Problemas musculares. A dor na parte superior das costas é mais comumente causada por irritação ou tensão muscular, também chamada de dor miofascial. A causa pode ser má postura (como a cabeça mais para a frente) ou qualquer tipo de irritação dos grandes músculos das costas e dos ombros, incluindo tensão muscular ou espasmos.
  • Disfunção articular. As articulações da coluna vertebral torácica podem se tornar dolorosas de várias maneiras. Por exemplo, rompimentos e degeneração da cartilagem podem se desenvolver nas articulações facetárias, onde as vértebras torácicas adjacentes se articulam. Também é possível que uma costela fique desalinhada ou deslocada das vértebras. Em muitos casos, a degeneração articular (osteoartrite) e a doença degenerativa do disco podem ocorrer ao mesmo tempo.

Causas

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Situações que podem causar dor na parte superior das costas:

  • Uma entorse ou tensão repentina (como em acidentes de carro ou lesões esportivas);
  • Sentar-se por muito tempo;
  • Usar mochila extremamente pesada;
  • Falta de força muscular (devido ao sedentarismo);
  • Repetir persistentemente um movimento que envolva a parte torácica da coluna vertebral (como no esporte ou no trabalho): também chamada lesão por uso excessivo.

As causas menos comuns incluem:

Não se deve presumir que toda a dor na coluna torácica é proveniente da própria coluna. Outras causas de dor nessa área podem incluir problemas que afetam o pulmão, a parte superior do intestino (esôfago), o estômago, a vesícula biliar e o pâncreas.

Não se deve presumir que toda a dor na coluna torácica é proveniente da própria coluna. Outras causas de dor nessa área podem incluir problemas que afetam o pulmão, a parte superior do intestino (esôfago), o estômago, a vesícula biliar e o pâncreas.

Quando Procurar Ajuda Médica

A dor na coluna torácica é comum, de curta duração e de pouca importância. No entanto, também é mais provável que a dor no pescoço ou a dor lombar tenham uma causa séria.

Se você tiver dores na coluna torácica, estes são os sinais de alerta que devem ser observados:

  • Lesões graves recentes, como acidente de carro ou queda de altura;
  • Lesões leves ou até mesmo trabalhos pesados ​​em pessoas com osteoporose;
  • Dor que não melhora após 2-4 semanas de tratamento;
  • Uma história de câncer, uso indevido de drogas, infecção pelo HIV, uma condição que suprime seu sistema imunológico e uso de esteroides por um longo período (cerca de seis meses ou mais);
  • Dor que não foi causada por uma entorse ou distensão (não mecânica);
  • Idade abaixo de 20 ou mais de 50 anos quando a dor começa;
  • Ocorrência de febre, calafrios e perda de peso inexplicada;
  • Uma infecção bacteriana recente;
  • Dor que persiste o tempo todo, intensa e piorando;
  • Formigamento, dormência ou fraqueza nas pernas que são graves ou pioram com o tempo;
  • Dor acompanhada de rigidez severa pela manhã;
  • Alterações na forma da coluna vertebral, incluindo a aparência de caroços ou inchaços;
  • Perda de controle do intestino e/ou bexiga (pode indicar pressão na medula espinhal).

Diagnóstico

Os exames realizados para diagnóstico dependerão das condições que o médico deseja descartar. É provável que incluam exames de sangue, como hemograma e marcadores inflamatórios, e talvez uma ressonância

Como se forma a água quente nas estâncias termais?


O processo é extremamente simples. A água da chuva que não escoa para rios, lagos ou oceanos, nem é consumida pela vegetação, vai se infiltrando na terra, abrindo caminho entre os grãos do subsolo e as pequenas rachaduras nas rochas. À medida que desce, essa água vai esquentando devido ao calor natural do nosso planeta. “Nos primeiros quilômetros da crosta, a camada superficial da Terra, a temperatura aumenta 1ºC a cada 33 metros de profundidade”, afirma o geólogo Gerson Cardoso, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Confinada em reservatórios até 3 000 metros abaixo da superfície, a água, pelo contato com as rochas quentes, também vai ganhando pressão. Aproveitando tais rachaduras maiores entre as rochas, a água sobe bem depressa – sem tempo de perder muito calor – e jorra morninha para fora da terra, formando as chamadas fontes termais.  Devido à pressão, a trajetória de subida é bem mais rápida que a de descida. Como a água penetra no subterrâneo poucos centímetros por ano, é bem provável que, antes de retornar à superfície, ela tenha circulado debaixo da terra durante mais de 5 000 anos. Aliás, apreciar esse tipo de banho também não é coisa recente. Já na antiguidade, gregos e romanos eram fãs de carteirinha das estâncias termais e muitos dos locais frequentados por eles atraem turistas até hoje.

A água da chuva se infiltra no subsolo. Nos terrenos sedimentares (mais porosos), ela desce ocupando os espaços entre os grãos. Nas camadas metamórficas e ígneas (quase impermeáveis), ela aproveita pequenas rachaduras entre as rochas  Na descida, a água percorre um caminho tortuoso e lento, movendo-se poucos centímetros por ano. À medida que penetra no subsolo, ela esquenta: na crosta terrestre, a cada 33 metros de profundidade, a temperatura aumenta 1ºC.

Medicina – Os analgésicos


Analgésicos são os principais medicamentos usados para tratar a dor. O médico escolhe o analgésico em função do tipo e da duração da dor, ponderando os possíveis riscos e benefícios. A maioria dos analgésicos é eficaz para a dor nociceptiva (causada por lesões), mas menos eficaz para a dor neuropática (devido a lesão ou disfunção dos nervos, medula espinhal ou cérebro). Para muitos tipos de dor, em especial a dor crônica, tratamentos não farmacológicos também são importantes.
Em alguns casos, o tratamento da doença de base elimina ou minimiza a dor. Por exemplo, a imobilização de uma fratura ou o tratamento antibiótico para uma articulação infectada reduzem a dor. No entanto, mesmo quando a doença subjacente é tratada, analgésicos podem ser necessários para a rápida supressão da dor.
Os medicamentos usados para aliviar a dor se enquadram em três categorias:
• Não opioides
• Opioides (narcóticos)
• Adjuvantes (medicamentos que são geralmente utilizados para tratar outros problemas como convulsões ou depressão, mas que também podem aliviar a dor)
Analgésicos não opioides
Há uma variedade de analgésicos não opioides disponíveis. Muitas vezes são eficazes para a dor leve a moderada e, às vezes, para dor intensa. Esses medicamentos são frequentemente preferidos no tratamento da dor. As pessoas não se tornam fisicamente dependentes desses medicamentos ou tolerantes aos efeitos de alívio da dor.
Paracetamol e aspirina estão disponíveis sem prescrição (venda livre). Vários outros analgésicos não opioides (como ibuprofeno, cetoprofeno e naproxeno) estão disponíveis sem prescrição médica, mas doses mais altas podem exigir uma prescrição.
Os analgésicos de venda livre são razoavelmente seguros para serem tomados por curtos períodos. As pessoas devem seguir as instruções no rótulo sobre a dose máxima, a frequência e a duração da administração do medicamento. Consulte o médico caso os sintomas não desapareçam ou piorem.
Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides
Muitos dos analgésicos não opioides mais comumente usados são classificados como medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Aspirina, ibuprofeno e naproxeno são alguns exemplos. Em geral, esses medicamentos são usados para tratar dor leve a moderada. Os AINEs não só aliviam a dor como também podem reduzir a inflamação que muitas vezes acompanha e agrava a dor.
AINEs são frequentemente tomados por via oral. Alguns AINEs (cetorolaco, diclofenaco e ibuprofeno) também podem ser aplicados por injeções em uma veia (via intravenosa) ou músculo (via intramuscular). A indometacina pode ser administrada como supositório anal. Diclofenaco também está disponível como creme.
Embora amplamente usados, AINEs podem ter efeitos colaterais, por vezes sérios.
• Problemas no trato digestivo: Todos os AINEs tendem a irritar o revestimento do estômago e causar irritação digestiva (como azia, indigestão, náusea, distensão, diarreia e dor de estômago), úlceras pépticas e sangramento no trato digestivo (hemorragia gastrointestinal). Coxibes (inibidores do COX-2), um tipo de AINE, provocam menos irritação do estômago e menos hemorragias do que AINEs. O uso dos AINEs juntamente com alimentos e antiácidos contribui para a prevenção da irritação gástrica. O medicamento misoprostol tende a ser útil na prevenção da irritação gástrica e de úlceras pépticas, mas pode causar outros problemas, como a diarreia. Os inibidores da bomba de prótons, como o omeprazol, ou os bloqueadores da histamina-2 (H2), como a famotidina, que são usados no tratamento de úlceras pépticas, também podem ajudar a evitar os problemas gástricos causados pelo consumo de AINE.
• Problemas de sangramento: Todos os AINEs interferem na tendência coagulante das plaquetas (partículas parecidas com uma célula no sangue que ajudam a parar um sangramento quando os vasos sanguíneos sofrem uma lesão). Assim, os AINEs aumentam o risco de hemorragias, sobretudo no trato digestivo, onde irritam o estômago. Os coxibes são menos propensos a causar sangramento do que outros AINEs.
• Retenção de líquidos e problemas renais: Os AINEs algumas vezes causam retenção de líquidos e inchaço. O consumo frequente de AINEs também aumenta o risco de sofrer doenças renais, que podem provocar insuficiência renal (doença designada nefropatia por analgésicos).
• Risco elevado de distúrbios do coração e dos vasos sanguíneos: Estudos indicam que todos os AINEs, exceto a aspirina, podem aumentar o risco de ataque cardíaco, de acidente vascular cerebral e de coágulos sanguíneos nas pernas. O risco parece ser mais alto com doses mais altas e uso mais prolongado do medicamento. O risco também é mais alto com certos AINEs do que com outros. Esses problemas podem estar diretamente relacionados ao efeito do medicamento sobre a coagulação ou indiretamente a um aumento pequeno, mas persistente, da pressão arterial causada pelo medicamento.
Se as pessoas tomarem AINEs por um longo período, a probabilidade desses eventos ocorrerem aumenta. Essas pessoas precisam realizar consultas regulares com o médico para verificar a presença de hipertensão arterial, insuficiência renal e úlceras ou sangramento no trato digestivo e para avaliar o risco de doença cardíaca e acidente vascular cerebral. O uso de um AINE por pouco tempo reduz a chance de problemas sérios.
O risco de efeitos colaterais pode ser aumentado para alguns grupos de pessoas, como os seguintes:
• Pessoas mais velhas
• Pessoas que consomem bebidas alcoólicas regularmente
• Pessoas com doença arterial coronária, outras doenças cardíacas e dos vasos sanguíneos (cardiovasculares) ou fatores de risco para essas doenças
Pessoas mais velhas ou com insuficiência cardíaca, hipertensão arterial ou portadoras de doenças renais ou hepáticas precisam de supervisão médica no uso de AINEs. Alguns medicamentos prescritos para o coração e a hipertensão arterial não agem normalmente se combinados a AINEs.
A aspirina (ácido acetilsalicílico) tem sido usada há cerca de 100 anos. Aspirina é tomada por via oral e fornece 4 a 6 horas de alívio da dor moderada.
Como a aspirina pode irritar o estômago, ela pode ser combinada com um antiácido (chamado tamponado) ou revestido, de modo que passe rapidamente pelo estômago e se dissolva quando chega ao intestino delgado (chamado com revestimento entérico). Esses produtos destinam-se a reduzir a irritação gástrica. No entanto, a aspirina com revestimento entérico ainda pode irritar o estômago, porque aspirina também reduz a produção de substâncias que ajudam a proteger o revestimento gástrico. Essas substâncias são chamadas prostaglandinas.
Aspirina aumenta o risco de hemorragia em todo o corpo, porque torna as plaquetas menos capazes de funcionar. Plaquetas são fragmentos celulares no sangue que ajudam o sangue a coagular. Qualquer pessoa que tenha uma tendência aumentada ao sangramento (um distúrbio hemorrágico, como a hemofilia) ou pressão alta não controlada não deve tomar aspirina, exceto sob a supervisão de um médico. Pessoas que tomam aspirina e anticoagulantes (medicamentos que diminuem a probabilidade de o sangue coagular), como a varfarina, são atentamente monitoradas para evitar hemorragias, que podem ser fatais. Em geral, a aspirina não deve ser administrada na semana que antecede uma cirurgia programada.
A aspirina pode agravar a asma. Pacientes com pólipos nasais são propensos a apresentar sibilos se tomarem aspirina. Algumas pessoas, que são sensíveis (alérgicas) à aspirina, podem ter uma reação alérgica grave (anafilaxia), levando a erupção cutânea, coceira, problemas respiratórios graves ou choque. Caso ocorra um choque, procure assistência médica imediatamente.
Com doses muito elevadas, a aspirina pode causar reações adversas graves, como respiração anômala, febre ou confusão. Um dos primeiros sinais de superdosagem pode ser zumbido nos ouvidos (acúfeno).
A maioria das crianças e adolescentes não deve tomar aspirina pelo risco de desenvolverem a síndrome de Reye se houver suspeita ou confirmação de infecção pelo vírus da gripe ou catapora. Embora pouco frequente, essa síndrome pode ter graves consequências, podendo provocar a morte.
Ibuprofeno, cetoprofeno e naproxeno
AINEs como ibuprofeno, cetoprofeno e naproxeno são menos agressivos para o estômago do que a aspirina, embora poucos estudos tenham comparado esses medicamentos. Assim como o ácido acetilsalicílico, esses medicamentos também podem causar problemas gástricos, úlceras e hemorragia gastrointestinal. Eles podem piorar a asma e elevar a pressão arterial. Tomar um desses medicamentos pode ligeiramente elevar o risco de acidente vascular cerebral, ataque cardíaco e coágulos sanguíneos nas artérias das pernas. O risco pode ser menor com o naproxeno do que com outros AINEs. Portanto, naproxeno pode ser uma escolha melhor quando pessoas com alto risco desses distúrbios necessitam de AINEs.
Embora ibuprofeno, cetoprofeno e naproxeno costumem interferir menos com a coagulação do que a aspirina, as pessoas não devem tomar estes medicamentos com anticoagulantes (como a varfarina), exceto sob rigorosa supervisão médica.
Pessoas alérgicas à aspirina também podem ser alérgicas ao ibuprofeno, cetoprofeno e naproxeno. Se surgir erupção cutânea, coceira, problemas respiratórios ou choque, procure assistência médica imediatamente.
Coxibes (inibidores de COX-2)
Coxibes, como celecoxibe, são um grupo de medicamentos que diferem de outros AINEs. Outros AINEs bloqueiam as duas seguintes enzimas:
• COX 1, envolvida na produção de prostaglandinas que protegem o estômago e tem um papel importante na coagulação do sangue
• COX 2, envolvida na produção de prostaglandinas que promovem a inflamação
Os coxibes tendem a bloquear apenas as enzimas COX-2. Assim, os coxibes são tão eficazes como outros AINEs no tratamento da inflamação e da dor. Entretanto, não são tão propensos a prejudicar o estômago e causar náuseas, inchaço, pirose, hemorragias e úlceras pépticas. Também interferem menos na coagulação do que os outros AINEs.
Devido a essas diferenças, os coxibes são úteis para pessoas que não toleram outros AINEs e que estão sob risco elevado de certas complicações (como hemorragia gastrointestinal) ao usar AINEs. Essas pessoas incluem as seguintes:
• Pessoas mais velhas
• Pessoas tomando anticoagulantes
• Pessoas com histórico de úlceras
• Pessoas que tomam um analgésico por um longo período
No entanto, os coxibes, assim como outros AINEs, parecem aumentar o risco de ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e coágulos nas pernas. Como resultado, antes que as pessoas com certos quadros clínicos tomem um coxibe, elas são informadas sobre o risco e a necessidade de serem cuidadosamente monitoradas. Estes quadros clínicos incluem
• Doenças cardiovasculares (como a doença arterial coronária)
• Acidentes vasculares cerebrais
• Fatores de risco para estas doenças
Coxibes, como outros AINEs, não são apropriados para pessoas com insuficiência cardíaca ou sob risco elevado de insuficiência cardíaca (como aquelas que tiveram um ataque cardíaco).
Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) funcionam de duas formas:
• Reduzem a sensação de dor.
• Em doses mais altas, reduzem a inflamação que muitas vezes acompanha e piora a dor.
Os AINEs provocam esses efeitos porque diminuem a produção de algumas substâncias semelhantes aos hormônios, denominadas prostaglandinas. Diferentes prostaglandinas apresentam diferentes funções, tais como fazer com que os neurônios tenham uma maior probabilidade de responder aos sinais de dor e fazer com que os vasos sanguíneos se alarguem (dilatem).
A maioria dos AINEs diminui a produção de prostaglandinas bloqueando as enzimas cicloxigenases (COX-1 e COX-2), fundamentais para a síntese de prostaglandinas. Um tipo de AINE, os coxibes (inibidores de COX-2) tendem a bloquear principalmente enzimas COX-2.
Somente enzimas COX-2 estão envolvidas na produção de prostaglandinas, promovendo inflamação e a dor consequente. As prostaglandinas são liberadas em resposta a um trauma — queimadura, fratura, entorse, estiramento ou invasão por um micro-organismo. O resultado é a inflamação, uma resposta protetora. O aporte de sangue à zona lesionada aumenta, introduzindo líquidos e glóbulos brancos para cercar o tecido lesionado e eliminar qualquer micro-organismo invasor.
As prostaglandinas, produzidas pela ação das enzimas COX-1, ajudam a proteger o aparelho digestivo do efeito do ácido gástrico e desempenham um papel fundamental na coagulação do sangue. Uma vez que a maioria dos AINEs bloqueia enzimas COX-1 e, assim, reduz a produção dessas prostaglandinas, eles podem irritar o revestimento do estômago. Tal irritação pode causar problemas digestivos, úlceras pépticas e hemorragias no trato digestivo.
Como os coxibes bloqueiam principalmente enzimas COX-2, eles têm menor probabilidade de causar problemas devido à irritação gástrica. Contudo, os coxibes bloqueiam algumas enzimas COX-1, e por isso até os coxibes podem elevar ligeiramente o risco desses problemas.
O paracetamol é comparável com a aspirina no potencial para aliviar a dor e baixar a febre.
Contudo, ao contrário dos AINEs, o paracetamol apresenta as seguintes características:
• Não tem praticamente nenhuma atividade anti-inflamatória útil
• Não afeta a coagulação sanguínea
• Não tem reações adversas no estômago
Não se sabe com certeza como o paracetamol age.
O paracetamol é administrado por via oral ou por supositório inserido no reto, e sua ação dura, em geral, de 4 a 6 horas.
O paracetamol parece ser um medicamento muito seguro. Contudo, doses elevadas podem provocar lesões hepáticas que podem ser irreversíveis (consulte Intoxicação por paracetamol). Pessoas com doenças do fígado devem consumir doses mais baixas do que as doses normais. Não se sabe se doses mais baixas administradas por um longo período podem comprometer o fígado. Pessoas que consomem regularmente quantidades elevadas de álcool têm alto risco de sofrer uma lesão hepática se também usarem paracetamol em doses elevadas. Pessoas que tomam paracetamol e deixam de comer por causa de uma gripe forte, resfriado ou outro motivo, podem estar mais vulneráveis a lesões hepáticas.
Analgésicos opioides – algumas vezes chamados narcóticos – são eficazes para muitos tipos diferentes de dor. Geralmente, são os analgésicos mais fortes.
Os opioides são quimicamente relacionados à morfina, uma substância natural extraída da papoula. Alguns opioides são extraídos de outras plantas e outros são produzidos em laboratório.
Opioides são frequentemente receitados por alguns dias para tratar dor intensa que provavelmente diminuirá rapidamente (como dor causada por uma lesão ou após cirurgia). Os médicos geralmente passam as pessoas para analgésicos não opioides assim que possível, pois os opioides podem ter efeitos colaterais e existe o risco de mau uso ou vício. Em geral, opioides não são recomendados para tratar pessoas com dor crônica.
Às vezes, os médicos receitam opioides por períodos mais longos para pessoas com dor intensa devido a câncer ou doença terminal, especialmente como parte dos cuidados no final da vida, incluindo cuidados paliativos. Nessas situações, os efeitos colaterais geralmente podem ser prevenidos ou controlados, e o mau uso ou dependência é menos preocupante.
Antes de prescrever opioides para qualquer tipo de dor crônica, os médicos consideram
• Qual é a abordagem habitual de tratamento
• Se outros tratamentos poderiam ser usados
• Se a pessoa tem alto risco de efeitos colaterais com um opioide
• Se a pessoa corre risco de mau uso ou abuso de um opioide ou se é provável que ela use o medicamento para outros fins (por exemplo, para vendê-lo)
• Os médicos podem encaminhar o indivíduo para um especialista em dor ou a um psiquiatra especializado em abuso de substâncias se o risco de apresentar um problema for elevado. Por exemplo, os indivíduos que apresentam uma dependência geralmente necessitam de um encaminhamento.
• Quando os opioides são receitados para dor crônica, os médicos explicam a natureza do distúrbio da pessoa (se conhecido) e os riscos e benefícios de outros possíveis tratamentos, incluindo medicamentos não opioides e nenhum tratamento. Os médicos perguntam às pessoas sobre seus objetivos e expectativas. Eles geralmente dão à pessoa informações por escrito que descrevem os riscos de tomar opioides. Depois que as pessoas discutem essas informações com seu médico e as entendem, elas devem assinar um termo de consentimento livre e esclarecido.
Acredita-se que os analgésicos adjuvantes funcionem alterando a forma com que os nervos processam a dor.
Um analgésico adjuvante é o primeiro e único medicamento utilizado para tratar dores causadas por lesão dos nervos (dor neuropática) e quadros clínicos como fibromialgia.
Os analgésicos adjuvantes mais comumente utilizados para as dores são
• Antidepressivos (tais como amitriptilina, bupropiona, desipramina, duloxetina, nortriptilina e venlafaxina)
• Medicamentos anticonvulsivantes (como gabapentina e pregabalina)
• Anestésicos orais e tópicos
Tratamento da dor sem medicamentos
Além dos medicamentos, existem muitos outros tratamentos para alívio da dor.
Aplicar compressas frias ou quentes diretamente na área dolorida pode ajudar (veja Tratamento da dor e inflamação).
Métodos de neuromodulação usam a estimulação elétrica para alterar a forma como os nervos processam a dor. Essas técnicas incluem:
• estimulação elétrica transcutânea dos nervos (TENS)
• estimulação da medula espinhal
• estimulação de nervos periféricos
Fisioterapia e terapia ocupacional podem ser usadas para aliviar a dor crônica e ajudar as pessoas a funcionarem melhor. Algumas vezes, a realização de exercícios ou o aumento dos níveis de atividade ajudam. Por exemplo, caminhar regularmente pode ajudar a aliviar dores na região lombar de forma mais eficaz ao invés de ficar em repouso na cama.
A medicina complementar e integrativa pode ser usada para tratar a dor crônica. Por exemplo, os médicos podem sugerir um ou mais dos seguintes:
• Acupuntura
• Técnicas de interação mente-corpo (como meditação, ioga e tai chi)
• Terapias de manipulação e baseadas no corpo (como quiroprática ou manipulação osteopática e massoterapia)
• Terapias energéticas (como toque terapêutico e Reiki)
Acupuntura envolve a inserção de agulhas muito pequenas em áreas específicas do corpo. Sabe-se pouco sobre como a acupuntura funciona e alguns especialistas ainda duvidam de sua eficácia. Algumas pessoas encontram um alívio substancial com a acupuntura, ao menos durante algum tempo.
Biofeedback e outras técnicas cognitivas (como os métodos de relaxamento, hipnose e técnicas de meditação) podem ajudar as pessoas a controlarem, reduzirem ou suportarem a dor, alterando o centro da sua atenção. Numa técnica de meditação, as pessoas podem aprender a se imaginar num ambiente tranquilo e reconfortante (como num sofá ou numa praia) quando sentem dor.
A terapia cognitivo-comportamental pode reduzir a dor e a incapacidade relacionada à dor e ajudar as pessoas a lidar com ela. Esse tipo de terapia inclui aconselhamento para ajudar as pessoas a se concentrarem em lidar com a dor, em vez de seus efeitos e limitações. Ela pode incluir aconselhamento para ajudar as pessoas e sua família a trabalharem juntos para controlar a dor.
A importância do apoio psicológico às pessoas que sofrem de dor não deve ser subestimada. Amigos e familiares devem estar cientes de que as pessoas com dor sofrem, precisam de apoio e podem desenvolver depressão ou ansiedade, que exigem apoio psicológico.

Escola Paulista de Medicina

Biônica


Único planeta do sistema solar que abriga vida, a Terra é lar de uma variedade de minúsculos organismos há 3,8 bilhões de anos. Muito antes, portanto, do surgimento do Homo sapiens, há cerca de  300 000 anos, e de suas posteriores ações danosas à biodiversidade terrestre — exemplo recente é o aquecimento global. Acontece que a natureza, sempre sábia, já havia se adaptado a outras adversidades, como as várias eras glaciais e as repetidas extinções em massa. Muitas dessas soluções naturais estão, portanto, disponíveis para designers, engenheiros e inventores emprestarem delas ideias que podem ser aplicadas ao cotidiano. Com o avanço da tecnologia, muitas se sofisticam cada vez mais, como um drone que se inspira em capacidades animais, para superar diversos tipos de terreno ou um aparelho que mimetiza a capacidade olfativa de um cão de caça.

Descrito em um estudo publicado recentemente na prestigiosa revista Nature, o Morphobot (M4) é um robô capaz de transformar seus membros em rodas, hélices, pernas ou mãos para percorrer vários tipos  de superfície, em terra ou no ar. Com habilidades “emprestadas” de animais como pássaros, suricatos e focas, o autômato pode executar diferentes movimentos para navegar no ambiente, incluindo voar, rolar, rastejar, agachar, equilibrar e cair. Com apenas 6 quilos de peso, terá utilidade na busca e resgate depois de desastres naturais, exploração espacial e entrega automatizada de pacotes. Há outras boas surpresas, como um nariz óptico “tão sensível quanto o de um cão de caça e tão seletivo quanto o de um inseto”,  le tem a vantagem de evitar o risco de pôr bichos reais em situações potencialmente perigosas, de pôr bichos reais em situações potencialmente perigosas. Como exercício de comparação, na criação de máquinas que mimetizam a fauna: o nariz humano tem 6  milhões de receptores olfativos e pode distinguir entre pelo menos 1 trilhão de odores diferentes. Os cães têm cerca de 300 milhões desses receptores.

Continua

Dose única da vacina contra o HPV é adotado pelo Brasil


Até então, o país utilizava um esquema de duas doses para combater a infecção, principal causadora do câncer de colo de útero.

“Uma só vacina vai nos proteger a vida toda contra vários tipos de doença e de câncer causados pelo HPV, como o de colo de útero. Não vamos deixar que crianças e jovens corram esse risco quando crescerem”, escreveu a ministra em seu perfil na rede social X, antigo Twitter.

A medida segue plano anunciado pela Organização Mundial da Saúde tempos atrás. O objetivo principal é alcançar o maior número possível de adolescentes. 

A dose única diminuiria os custos do imunizante e simplificaria a vacinação, aumentando a cobertura.

Quem pode tomar a vacina contra o HPV no SUS

A imunização no Brasil, atualmente, é indicada para:

Meninos e meninas de 9 a 14 anos

Vítimas de abuso sexual de 15 a 45 anos (homens e mulheres) que não tenham sido imunizadas previamente

Pessoas que vivem com HIV

Transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea

Pessoas com câncer na faixa etária de 9 a 45 anos

Testagem

Em março, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) de um teste para detecção de HPV em mulheres classificado pela própria pasta como inovador.

A tecnologia utiliza testagem molecular para a detecção do vírus e o rastreamento do câncer do colo do útero, além de permitir que a testagem seja feita apenas de cinco em cinco anos.

A forma atual rastreio do HPV, feita por meio do exame conhecido popularmente como Papanicolau, precisa ser realizada a cada três anos. A incorporação do teste na rede pública passou por avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde ( Conitec), que considerou a tecnologia mais precisa que a atualmente ofertada no SUS. O HPV é considerado atualmente a infecção sexualmente transmissível mais comum em todo o mundo e o principal causador do câncer de colo de útero. A estimativa do ministério é que cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com a doença no Brasil todos os anos.

Apesar de se tratar de uma enfermidade que pode ser prevenida, ela segue como o quarto tipo de câncer mais comum e a quarta causa de morte por câncer em mulheres – sobretudo negras, pobres e com baixos níveis de educação formal.

 

Saúde – Estatura X Longevidade


É já um dado científico que as mulheres morrem mais tarde do que os homens – a culpa é da genética e do envelhecimento do cromossoma Y. Enquanto as pessoas do sexo masculino chegam ao mundo com um cromossoma X e outro Y, as do sexo feminino nascem com dois cromossomas X. Segundo um estudo publicado, no verão passado, na revista Science, à medida que os homens envelhecem, perdem cromossomas Y nos glóbulos brancos, aumentando em 30% o risco de morte por doença cardiovascular, especialmente fibrose cardíaca e insuficiência cardíaca.

Mas afinal, qual é a importância da altura na longevidade? As pessoas mais baixas podem mesmo viver mais tempo do que pessoas mais altas?

Se no passado, ser baixo estava associado a morte prematura, atualmente a análise faz-se na direção contrária. As pessoas já foram muito mais baixas do que são atualmente, fator com relação direta a uma má nutrição durante o primeiro ano de vida. “As pessoas ao não se conseguirem desenvolver adequadamente também não conseguiam lutar contra doenças infecciosas. Historicamente, ao nível da população, associamos o tamanho baixo a um fraco desenvolvimento durante o primeiro ano de vida e a um elevado nível de mortalidade”, esclarece Jean-Marie Robine, demógrafo francês, especialista na relação entre saúde e longevidade, ao canal CNBC Make It.

Na ilha da Sardenha a escolha não foi à toa. O arquipélago figura entre os lugares do mundo com as maiores expectativas de vida (a cada 100 mil habitantes, 22 chegam aos 100 anos) e ainda tem uma das  populações mais baixinhas da Europa.

E, como era previsto, os pesquisadores confirmaram que homens menores realmente vivem mais. Os baixinhos têm, em média, dois anos de vida a mais que os grandões. Isso porque esses corpos pequenos têm maior capacidade de substituição das células, menor concentração de proteína C-reativa (que, em níveis elevados, pode resultar em problemas cardiovasculares), são mais eficientes na hora de bombear o sangue, apresentam danos menores no DNA, e maior quantidade de SHBG (glicoproteína que se encarrega do transporte dos hormônios sexuais). No fim das contas, o perfil de quem vive bastante tem até 10% de relação com a estatura. O resto vem da alimentação, exercícios físicos, cuidados médicos, e vida social ativa e saudável. Ou seja, um pouquinho de vida saudável e nem tudo está perdido para os homens altos.

Publicidade – Museu do Comercial


Em 1925, a Lever Brothers (UNILEVER) lançou, nos Estados Unidos, um dos produtos de higiene pessoal mais famosos do mundo, o sabonete LEVER.

Em 1932, LEVER desembarca no Brasil e a partir de 1963, passa a se chamar LUX, como conhecemos até hoje.

Sempre associado à beleza e ao Luxo de Hollywood, a empresa acabou apostando por usar estrelas do cinema como garotas propagandas em seus anúncios, uma prática que se tornou comum na comunicação de grandes empresas no mundo inteiro.

Nos anos 1950, a LEVER publicou uma série de propagandas com as atrizes mais famosas de Hollywood na época. Os anúncios terminavam sempre com a mesma frase “Usado por 9 entre 10 estrelas do cinema”

Essa propaganda, com a atriz Dorothy Lamour, foi veiculada na revista O Cruzeiro em setembro de 1950.

História – Origem da Escrita Cumeiforme


A escrita cuneiforme foi criada pelos sumérios, e sua definição pode ser dada como uma escrita que é produzida com o auxilio de objetos em formato de cunha. A escrita cuneiforme é uma das mais antigas do mundo, apareceu mais ou menos na mesma época dos hieróglifos, foi criada por volta de 3.500 a.C. No começo a escrita era meio enigmática, mas com o passar do tempo foram se tornando mais simples.
Os sumérios utilizavam a argila para escrever, e quando queria que seus registros fossem permanentes, as tabuletas cuneiformes eram colocadas em um forno, ou poderiam ser reaproveitadas quando seus registros não fossem tão importantes que precisariam ser lembrados sempre.
A escrita cuneiforme foi uma forma de se expressar muito difícil de ser decifrada, pois possuía mais de 2000 sinais e seu uso era de uma dificuldade enorme. O seu principal uso foi na contabilidade e na administração, pois facilitavam no registro de bens, marcas de propriedade, cálculos e transações comerciais.

Com o passar do tempo à escrita cuneiforme foi se popularizando e acabou sendo adotada por outros povos, sendo assim houve uma época em que todos os estados da Mesopotâmia utilizavam este tipo de escrita para se comunicar, trabalhar e até mesmo gravar seus pensamentos.
Os habitantes da mesopotâmia (utilizadores da escrita cuneiforme) teve uma característica muito interessante na questão da escrita, foi um dos povos que utilizaram e deixaram registrados mais documentos contendo este tipo de sinais. A escrita sempre desempenhou um dos papéis mais importantes na vida desses povos, só que por ela ser muito enigmática e de difícil compreensão eram poucas pessoas que tinham o conhecimento dela.
Somente no século XX foram encontrados documentos que esclareciam em partes a complexidade de entendimento desta escrita, sua tradução foi uma tarefa muito árdua. Para conseguir decifrar os documentos encontrados, eram necessários que os estudiosos dominassem outras línguas como o Hebreu e o Árabe, para que possa encontrar dentro do vocabulário dessas duas línguas alguma semelhança que leve a tradução da escrita cuneiforme.
Era quase que impossível se estudar a escrita cuneiforme sem conhecer a cultura e quase toda a história das civilizações que as utilizavam, e a cada nova descoberta na escrita cuneiforme era uma parte da História desses povos desvendada.

Neurociência – Vem aí o Transplante de cérebro


Fonte: Universidade de Bristol

O neurocirurgião Sergio Canavero anunciou em 2015 que em breve poderá ser capaz de realizar o primeiro procedimento de transplante de cabeça humana do mundo. Isso significaria que seria possível remover a cabeça de alguém e enxertá-la no pescoço e nos ombros de outra pessoa. Até o momento, isso só foi realizado em cadáveres, e não em seres humanos vivos.

Mas suponha que você queira manter o rosto que já tem? Ou se cansou do corpo que habita? Seria possível trocar de cérebro entre corpos?

O cérebro vivo tem a textura de um manjar macio e é protegido contra danos pelo crânio. Apesar de ser um osso duro de roer, o osso provavelmente seria a estrutura mais fácil de lidar nesta operação.  As técnicas neurocirúrgicas modernas utilizam serras de craniotomia para remover um pedaço do crânio e acessar o cérebro por baixo.

Vale a pena observar que nem todas as operações neurocirúrgicas alcançam o cérebro dessa forma. A glândula pituitária, do tamanho de uma ervilha, fica na base do cérebro, logo atrás de um dos seios da face na parte posterior da cavidade nasal.

Nesse caso, faz sentido usar o nariz para a cirurgia da hipófise.

Embora o nariz não seja grande o suficiente para inserir um novo cérebro, ele certamente pode funcionar como uma via para a remoção de um.

Durante o processo de mumificação os antigos egípcios, que consideravam o cérebro sem importância, removiam pedaços dele pelas passagens nasais.

Após o crânio, chega-se ao envoltório do cérebro: três membranas protetoras, ou meninges. A primeira, a dura-máter, é resistente. A segunda, apropriadamente chamada de aracnoide, é como uma teia de aranha, enquanto a pia, a terceira, é delicada e invisivelmente fina. São essas estruturas que ficam inflamadas na meningite.

Essas membranas proporcionam estabilidade e evitam que o cérebro se desloque. Elas também separam as vísceras do crânio em compartimentos. O primeiro fornece um manguito de fluido protetor ao redor da parte externa do cérebro – pense em pepinos flutuando em uma jarra de vinagre. Conhecido como líquido cefalorraquidiano (LCR), ele é feito de sangue filtrado e é incolor. Agora é hora de colocar o novo cérebro. E é aqui que as coisas ficam complicadas.

O cérebro recebe informações sensoriais de todo o corpo e envia instruções de volta para ele, fazendo com que os músculos se contraiam, o coração bata e as glândulas secretem hormônios. A remoção de um cérebro requer o corte dos 12 pares de nervos cranianos que saem diretamente dele e da medula espinhal. Os nervos não se unem simplesmente. Assim que você os corta, eles normalmente começam a desintegrar e morrer, embora alguns sejam mais resistentes a danos do que outros. Grupos de pesquisa em todo o mundo experimentam como promover o crescimento de células nervosas após danos para evitar sintomas neurológicos. As ideias sobre como isso pode ser feito são variadas, mas incluem o uso de produtos químicos ou enxertos em células que estimulem a recuperação neuronal.

Os pesquisadores também sugeriram que uma cola biológica especial poderia ser usada para unir novamente as duas extremidades cortadas de um nervo ou medula espinhal.

A remoção do cérebro antigo também exigiria o corte das artérias que fornecem sangue.  O período final e mais incerto é o das consequências. E a lista de especulações é interminável. O paciente recuperará a consciência? Ele será capaz de pensar? Se movimentar? Respirar? Como o corpo reagirá ao novo cérebro?

A maioria das cirurgias de transplante exige doadores compatíveis com os receptores, pois a reação normal do corpo a tecidos desconhecidos é rejeitá-los.  O sistema imune envia uma cavalaria de glóbulos brancos e anticorpos para atacar e destruir, convencido de que essa nova presença é prejudicial. Normalmente, o cérebro é protegido contra esse ataque por outro escudo, chamado de barreira hematoencefálica.

Se ela não for reconstruída adequadamente durante a operação, o cérebro do doador poderá ser atacado.

É igualmente importante considerar como o cérebro reagirá ao seu novo lar.  Em “Pobres Criaturas” é relatado que o cérebro e o corpo de Bella Baxter “não estavam bem sincronizados”. Mas o cérebro pode aprender a crescer. Assim, da mesma forma que os bebês adquirem um arsenal de pensamentos, comportamentos, habilidades e capacidades durante seu desenvolvimento infantil, um cérebro transplantado pode fazer o mesmo. Portanto, atualmente, o transplante de cérebro continua sendo coisa de ficção científica e de cinema premiado pela Academia.

A viabilidade de acordo com a anatomia e a fisiologia básicas torna improvável o desenvolvimento de um procedimento tão complexo. Mas será que mais tempo, ferramentas, tecnologias, conhecimento e, é claro, dinheiro algum dia o tornarão viável? Se “Pobres Criaturas” oferece um vislumbre da ética da troca de cérebros, então esse é um pensamento assustador.

Quando surgiu a consciência na história da evolução humana?


 A evolução de novas redes de neurônios não deixa fósseis, e todo traço que surge por seleção natural aparece gradualmente, sem saltos bruscos.

Sabemos que golfinhos, chimpanzés, polvos e certas aves …

imaginam as intenções de outros animais (há pássaros que mudam o lugar em que guardam alimento quando notam que foram vistos) e fazem planos para o futuro. Por outro lado, as primeiras expressões artísticas do ser humano foram registradas há 70 mil anos, e é possível que a linguagem tenha evoluído mais ou menos na mesma época. Essas capacidades não têm paralelo em outras espécies, o que significa que o nosso grau particular de consciência é algo único e recente.

Um aspecto central da consciência, é claro, é a sensação de que existe um “eu”. Há casos, por exemplo, de pessoas com lesões cerebrais que se diziam cegas, mas conseguiam se desviar de obstáculos sem saber como. Elas haviam perdido o acesso consciente à visão, mas o cérebro ainda agia com base nos dados visuais sem consultar o dono. É impossível saber em que grau outros animais têm essa experiência subjetiva de “ter um dono” na cabeça – ou se eles agem como os cegos do exemplo, respondendo automaticamente aos estímulos do ambiente.  Caso essa experiência exista – e os animais assistam ao mundo como nós, em um jogo de primeira pessoa –, o mistério só aumenta, porque não somos capazes de acessar o mundo pelos olhos deles.

Por exemplo: um morcego tem uma espécie de sexto sentido, a ecolocalização. Esse mamífero voador emite sons e calcula a que distância que um objeto está pelo tempo que o som demora para bater no objeto e voltar.

Como é ver o mundo usando o som, em vez da luz? Será que o morcego “vê” os sons? Talvez, a representação mental gerada pela ecolocalização não se pareça nem com a audição nem com a visão. Ela pode ser algo que sequer conseguimos imaginar, pois não possuímos esse sentido. 

 Esse problema filosófico antigo permanece fora do alcance da pesquisa empírica, e é conhecido simplesmente como “o problema difícil” pelos especialistas da área.