China X EUA – O Tik TOk


Nos EUA, poucas coisas unem democratas e republicanos. Mas os deputados dos dois partidos se juntaram, em março, para aprovar um projeto que pode banir do país o TikTok, a rede social de vídeos curtos que se tornou o app mais baixado do mundo em 2022.

A lei mal foi discutida pelos parlamentares – o pleito rolou uma semana depois de o projeto ser apresentado. Foram 352 votos a favor, vindos de ambos os lados do espectro ideológico americano, e apenas 65 contra. Uma lavada, se considerarmos quão impopular e polêmico o texto é na visão do público – só 31% dos americanos concordam com uma proibição da rede social.
Os congressistas estão convencidos de que o TikTok é uma grave ameaça à segurança nacional dos EUA. Isso porque, sendo produto de uma empresa chinesa, o app poderia, em tese, estar espionando os usuários. coletando dados sobre os americanos que seriam utilizados pelo Partido Comunista Chinês, no argumento dos que apoiam o banimento. Mais: a rede social também pode ser uma poderosa ferramenta para o regime chinês espalhar desinformação e propaganda no Ocidente. RELACIONADAS
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Se sancionada, a lei prevê que a ByteDance, a empresa chinesa por trás do teria seis meses para vender sua operação nos EUA para uma companhia americana. Se não o fizesse, Apple e Google seriam obrigadas a retirar o aplicativo de suas lojas, sob pena de multa. 

O projeto ainda precisa ser aprovado no Senado, onde tudo indica que sofrerá maior resistência. Mas Joe Biden já disse que, se o documento chegar à sua mesa, será sancionado. De qualquer forma, espera-se que a novela acabe no tribunal – o TikTok deve recorrer ao judiciário alegando que a lei é inconstitucional porque viola a liberdade de expressão dos americanos, um direito quase sagrado no país.

A saga não é de hoje. Ainda em 2020, o então presidente Donald Trump tentou proibir o aplicativo na base do decreto – que acabou anulado pelo Judiciário. E nem é exclusiva dos EUA. A União A União Europeia, a Austrália e o Reino Unido já têm normas que dizem que celulares oficiais de funcionários do governo não podem ter o TikTok instalado, citando justamente as preocupações com espionagem e privacidade de dados. Mas nenhum lugar tem um projeto tão radical quanto o dos EUA – um país que, em tese, é fã de pouca ou nenhuma interferência do do Estado em empresas privadas.Ambos países passaram a disputar mercados como carros elétricos, smartphones, 5G. A mais recente batalha é pelo mercado global de chips. Eles estão em tudo. celulares, carros, qualquer coisa smart na sua casa –, e o recente boom da inteligência artificial fez disparar a demanda por placas capazes de rodar o treinamento desses bots, um mercado que os EUA aainda dominam com folga por causa das GPUs projetadas pela Nvidia e fabricadas pela TSMC em Taiwan. 

Megacurtíssimas-TikTok banido nos EUA?


TikTok pode ser banido após a aprovação do projeto de lei,

que obriga a venda do aplicativo em território americano pela Câmara dos Deputados dos Estados Unidos. Ao todo, foram 352 votos a favor e 65 contra a proibição.

ByteDance, empresa responsável pelo aplicativo, já indicou, no entanto, que pretende recorrer a todos os trâmites legais possíveis antes de considerar uma negociação forçada. Vale destacar que o texto ainda deve passar pelo Senado, antes de ser sancionado, ou não, pelo presidente Joe Biden.

Internet – As Ruínas do Facebook


Toda plataforma online passa por um ciclo de vida com três fases – que sempre termina mal para usuários, anunciantes e produtores de conteúdo.
Hoje, o Facebook é um mexidão desagradável de vídeos clickbait, notícias perniciosas, publicidade personalizada, conteúdo que pagou para aparecer e clones de outros serviços: além do próprio Market­place, que é uma versão menos inóspita do Craigslist, há um Tinder piorado e os stories…
“Primeiro, as plataformas são boas com seus usuários; depois, elas abusam dos usuários para tornar as coisas melhores para seus parceiros de negócios; por fim, elas abusam desses parceiros para reaver todo o valor para si mesmas. Então, elas morrem”. 

Além do Facebook, um caso clássico de plataforma que era boa para os usuários a qualquer custo é o da Uber, que operou no prejuízo por toda sua existência – o primeiro ano de lucro foi 2023 –, para oferecer oferecer preços baixíssimos e eliminar a concorrência com os taxistas. A Amazon também cobrava preços e fretes impossíveis, subsidiados por investidores esperançosos, para tirar da frente livrarias e outras lojas físicas. 
2ª fase: uma vez que o consumidor final esteja captado e fidelizado, é hora passar a mão na cabeça de fornecedores e outros atores do ecossistema.
3ª fase: agora que fornecedores e afins estão domesticados e enfraquecidos, chega o momento de deixá-los para trás. A partir de 2018, o Facebook mudou de política e quase parou de exibir aos usuários os posts de veículos de imprensa que punham links para seus sites: esperava-se que todo o conteúdo produzido por jornalistas estivesse disponível gratuitamente no próprio Face. Esse boicote à distribuição foi o motivo pelo qual a Folha, maior jornal do Brasil, deixou a rede na época. 

Comportamento – Atenção em Baixa


No mundo atual aplicativos, redes sociais, o Android, a massificação. Hoje, 6,4 bilhões de pessoas têm um smartphone – superando com folga o saneamento básico, que chega a 4,4 bilhões. É bizarro, mas até que tem seu nexo: o instinto humano de encontrar algo interessante, e prestar atenção àquilo, é tão primal quanto as necessidades fisiológicas.
A internet móvel saciou, finalmente, esse desejo. Passamos a ter, pela primeira vez na história, acesso a um fluxo constante e quase infinito de informações novas.
Ao mesmo tempo, foram aparecendo sinais de que algo não andava bem. A média de atenção humana, segundo um estudo da Microsoft, havia regredido para míseros oito segundos.
Só havia um problema: o tal estudo (que não era da Microsoft) não apresentava nenhuma prova.
A notícia era claramente absurda. Mas isso não impediu que se espalhasse, inquestionada, por todos os cantos. Simplesmente porque ninguém havia se dado ao trabalho de prestar atenção ao que estava lendo. O papo de oito segundos é um mito, mas a atenção humana está caindo, sim. Há dados comprovando o fenômeno que você já deve ter percebido.
Um dia qualquer, 4 bilhões de anos atrás, algo extraordinário aconteceu: o que era morto, inanimado, ganhou vida. O carbono e os gases da atmosfera formaram moléculas capazes de se autorreplicar – e disso surgiu a primeira, até hoje desconhecida, forma de vida.
Dela vieram bactérias, arqueias, fungos, plantas, animais. Estes, com uma habilidade revolucionária: o poder de decidir sua reação a estímulos externos. Ficar ou fugir, afagar ou atacar, ignorar ou observar. Direcionar o olhar, e os pensamentos, ao que realmente interessa.
Ela é uma vantagem evolutiva e tanto, pois permite que o animal concentre sua capacidade cognitiva (um recurso finito e sempre escasso) em determinada coisa, e a partir daí tente entendê-la podendo se antecipar, ou reagir melhor, a ela. Preste atenção a seus predadores, ou a suas presas, e você terá mais chance de comer e não ser comido.
Atenção é útil para todo animal. Tanto é assim que ela emana do sistema límbico(2): a parte mais interna e antiga do cérebro, que o Homo sapiens compartilha com diversas espécies, e também controla funções como a memória e o medo.
Os pesquisadores monitoraram a atividade cerebral de 40 voluntários enquanto eles faziam testes de lógica. Descobriram que, conforme as pessoas iam resolvendo os testes, seu córtex pré-frontal acumulava um neurotransmissor, o glutamato (parêntese: ele não tem nada a ver com o glutamato monossódico, quando as conexões entre os neurônios ficavam saturadas de glutamato, a performance dos voluntários caía, e eles se sentiam mentalmente cansados.
. Afinal, nossa capacidade de foco também vai se esgotando durante o dia, tornando mais difícil resistir às distrações. Outras formas de mídia, como filmes e séries, também exploram isso. “Cada tomada [de câmera] é curta, dura quatro segundos em média. Então nossa atenção visual ainda muda rapidamente, mesmo que a história seja longa. E quanto mais você é interrompido por estímulos externos, maior é a chance de que se distraia também com estímulos internos, da própria mente. O cérebro não é uma máquina, e algum grau de desatenção é natural e desejável – isso é uma das forças que compõem a criatividade, aliás. O que não é natural é a escala em que o mundo moderno tem explorado, e disputado, o foco das pessoas. Ele se tornou um negócio bilionário, que mobiliza as maiores empresas de tecnologia: a indústria da atenção. Quando você usa o Google, uma rede social ou qualquer outro serviço online gratuito, “paga” por ele com os dados e a atenção que fornece. 80% da receita do Google, 90% do faturamento da Meta e 100% da renda do TikTok vêm das propagandas colocadas junto aos posts (nossos dados servem para personalizar os anúncios, escolhendo coisas que supostamente possam nos interessar.

Tecnologia – Starlink, a internet via satélite de Elon Musk


Dizem que foguete não dá ré. E é verdade. Ao longo do século 20, eles foram veículos descartáveis, que faziam viagens só de ida. Os mais comuns consistiam em três partes: primeiro estágio, segundo estágio e a nave espacial em si (a cápsula onde ficam os tripulantes ou a carga).
O primeiro estágio, com motores maiores e mais combustível, faz a força bruta de tirar a engenhoca do chão e levá-la a mais ou menos 100 km de altitude. É como um carro engatando a primeira marcha em uma subida íngreme.
Após transpor a resistência inicial da gravidade, esse primeiro estágio – que perfaz até metade do comprimento do foguete – se desacopla e cai de volta na Terra. Vira lixo.
Então os motores menores do segundo estágio entram em ação e põem o conjunto de vez no espaço, para depois se soltarem (dá-lhe mais lixo) e deixarem a pequena cápsula seguir sozinha – por inércia, já apontada na trajetória certa para o destino final.

Sai caro jogar esse equipamento todo fora após uma única queima. E o custo proibitivo é mais um dos vários motivos pelos quais a exploração (em geral científica ou militar) do vácuo começou como uma exclusividade dos governos americano e soviético no início da Guerra Fria.
Com o passar das décadas, porém, os foguetes foram se tornando relativamente acessíveis à iniciativa privada.

Nota-se pelos números. Vamos aos dados: desde 1957, quando a URSS pôs o Sputnik em órbita a humanidade lançou exatos 15.946 objetos para o espaço. Entre 1965 e 2015, o número de artefatos postos na órbita da Terra permaneceu estável entre 100 e 150 por ano.
Menos de 10% desses equipamentos são veículos destinados à Lua, a Marte e a outros pontos do Sistema Solar. A maioria desses foguetes decolou para lançar satélites artificiais, que fazem de tudo: GPS, imagens aéreas do Google Maps e, claro, dar acesso a internet em áreas remotas onde não há conexão via cabo ou fibra óptica. No começo de 2023, 5.280 dos 6.718 satélites operacionais eram privados, e essa proporção tende a aumentar. Esses 6.718 objetos operacionais representam só 67% do total que existe em órbita. Atualmente, o Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Sideral (UNOOSA) lista 11.330 (por falta de uma palavra melhor) coisas na órbita da Terra. Muitas são carcaças de satélites desativados, várias delas abandonadas no que se chama de “órbitas-cemitério”, os ferros-velhos do espaço.
O foguete deu ré
Os números ficaram empacados em 100 ou 150 lançamentos anuais até 2015, quando a SpaceX de Elon Musk pousou o primeiro estágio de um foguete Falcon 9 e pôde reaproveitá–lo para lançamentos subsequentes. Foi uma revolução. Pela primeira vez, um foguete pousou, pronto para outra.
Desde então, a empresa fez 247 lançamentos de Falcon 9, 181 deles com foguetes que já tinham voado.
81% dos primeiros estágios (201, em números absolutos) aterrissaram sem percalços. Ir ao espaço ficou mais barato do que nunca. E a média anual de satélites lançados pela humanidade aumentou no mínimo dez vezes nos últimos quatro anos, de 150 para algo como 1.500. O recorde foi 2022, com 2.474. Quando todos eles estiverem no céu – cada um com 260 kg e 2,8 m de comprimento –, será possível acessar banda larga de qualquer lugar do mundo, sem cabos ou fibra óptica, usando uma antena do tamanho de uma pizza e pagando mensalidades não muito maiores que as de um plano de internet comum. Uma revolução considerando que 3,3 bilhões de pessoas (43% da população mundial) não têm acesso à rede. 
A constelação metálica de Elon Musk representa muita coisa para muitas áreas do conhecimento. O enxame de Starlinks se tornou o inimigo número um dos astrônomos, está gerando um congestionamento celeste. Ao todo, 2,7% das fotos do Hubble tiradas com 11 minutos de exposição já são arruinadas por gadgets orbitais como os de Musk. Como a luz de astros distantes é muito tênue, o obturador da câmera precisa passar um tempão aberto para captar luz – o que multiplica as chances de algo se mover na frente. Os satélites Starlink também interferem com observações em infravermelho, porque esquentam ao absorver luz do Sol, e em rádio. O problema vai piorar cada vez mais conforme a demanda por internet ocupar regiões do espectro que antes estavam reservadas à ciência. A Anatel liberou a Starlink no Brasil em janeiro de 2022. O kit com antena, cabo, roteador etc. custa R$ 2 mil (dependendo da promoção, menos), mais frete e impostos de importação, que podem ultrapassar r$1 mil.

Comportamento – Por que um Vídeo Viraliza?


Esses conteúdos capazes de gerar um alto engajamento em um curto período de tempo são chamados popularmente de virais, justamente porque parecem ser “contagiosos”. Eles passam de uma pessoa a outra rapidamente e, em questão de horas, o mundo inteiro está dominado: todos estão comentando e reproduzindo aquele material.
Os conteúdos e vídeos virais são característicos do momento tecnológico que vivemos e hoje, teoricamente, qualquer um pode fazer um viral.
Afinal, do mesmo modo que temos um videoclipe inusitado como Gangnam Style batendo recordes de visualizações no YouTube, temos vídeos caseiros como o da Chloe ganhando proporções jamais imaginadas.
E ao contrário do que muita gente pensa, esses conteúdos não são feitos só de coisas bobinhas e engraçadas. Vídeos virais podem ser extremamente ricos e é possível aprender boas lições com eles para aplicar em seus próprios conteúdos.
Porém, ao mesmo tempo, se você quer ter uma boa estratégia de marketing e ganhar autoridade no ambiente digital, precisa tomar cuidado com esses materiais e sempre ponderar antes de embarcar no “sonho” de fazer algo viral.
Continue lendo o artigo para entender esses dois pontos e garantir que os vídeos virais sejam aliados em sua estratégia.
Humor
Um dos pontos mais importantes e mais comuns nos vídeos virais (como você já deve ter notado) é o seu caráter humorístico. Em 2011 a Elon University, da Carolina do Norte, analisou os 20 virais mais populares da época — de acordo com a revista Times — e o estudo revelou que 30% dos vídeos que se tornam virais possuem o chamado “elemento do riso” ainda nos primeiros 30 segundos de vídeo.
Isso é importante pois, normalmente, as pessoas tendem a se sentir mais atraídas por conteúdos leves e descontraídos.
Portanto, apresentar esse tipo de abordagem humorística logo nos primeiros segundos do vídeo vai ajudar a aumentar o número de visualizações e a retenção e engajamento com o material como um todo.

Timing
O segundo ponto mais importante sobre os virais está relacionado a saber aproveitar oportunidades na hora certa. Ou seja, ter o famoso “timing” para produzir conteúdos atualizados e sempre em um contexto adequado.
Você se lembra, por exemplo, de quando, há alguns meses, a história do cofre do grupo LDRV viralizou e a internet inteira só falava nisso? Aproveitando esse contexto, diversas marcas, como o Netflix e a Nubank, começaram a aproveitar a história para criar conteúdos virais.
Por exemplo, se você fosse um chaveiro, nesse caso poderia gravar um vídeo explicando como funciona o cofre tratado no LDRV e mostrando porque ele é tão difícil de ser aberto — seu sistema de fechamento etc.
É extremamente importante que você sempre relacione o assunto a algo relevante para sua marca e seu público. Caso contrário, o tiro pode sair pela culatra.
Bons resultados logo nos primeiros momentos
Outra característica essencial dos vídeos virais é a rapidez com a qual eles conseguem atingir toda a internet e fazer sucesso.

Assim que cai na rede, um vídeo que vai se tornar um viral já atinge milhares de pessoas e começa a ser repassado de computador para computador. E esse é um diferencial importantíssimo!
Afinal, quanto mais tempo se passa do momento em que você postou seu vídeo, mais ele corre o risco de cair no esquecimento e perder a visibilidade por completo.
Por isso, é essencial que logo após postar um conteúdo, você o compartilhe e divulgue de todas as formas possíveis, para que ele chegue em mais pessoas.
Boas histórias
Se seu vídeo tem uma boa história, ele tem muito mais chances de se tornar um viral. Isso acontece porque, segundo estudos, o cérebro humano tem mais facilidade em absorver e se engajar com histórias do que com simples sequências de explicações e fatos.
Portanto se você quer fazer excelentes vídeos, invista em um bom roteiro e capriche na criação de histórias, sejam elas cômicas, curiosas, fantasiosas ou reais.
Elemento surpresa
Outro ponto capaz de fazer com que um vídeo viralize, é o elemento surpresa. Quando você está assistindo um vídeo e se depara com algo inusitado ou que você não esperava, suas chances de compartilhar esse conteúdo são muito maiores, uma vez que você deseja que as outras pessoas também tenham essa reação e se sintam como você.
Esse elemento surpresa pode ser algo engraçado, uma reação inesperada de alguém no vídeo (como uma criança, por exemplo), algo assustador ou a revelação de alguma curiosidade.
Conteúdo que seja útil, desperte emoções ou mostre um talento
Para que um vídeo possa se tornar um viral, ele precisa de ter algo bastante importante: um bom conteúdo. E não importa muito qual seja o teor desse conteúdo, desde que ele seja interessante e adequado para seu público e o posicionamento da sua marca.
Dependendo da sua estratégia, você pode produzir vídeos de humor, motivacionais e emocionantes, ou pode produzir também tutoriais e vídeos de faça você mesmo. Você também pode evidenciar algum talento ou processo interessante da sua equipe, dar dicas e até mesmo explicar sobre assuntos e termos técnicos.
O sucesso só vai depender da sua abordagem e do interesse do seu público por esse conteúdo.
Qualidade musical
Outro ponto bastante importante quando se trata de criar vídeos de sucesso, são os elementos sonoros.
Escolher a música e os efeitos certos para seu conteúdo é extremamente importante para ganhar a atenção do público e fazer com que ele reaja da forma esperada aos vídeos. Ainda de acordo com o estudo da Elon University, 60% dos vídeos virais possuem algum elemento musical, como músicas de fundo, canto, ou referências a canções conhecidas.
Por isso, é importante escolher com cuidado as músicas para seus vídeos — e aqui neste artigo você encontra dicas valiosas para fazer isso.
Fazer um vídeo viral é o sonho de muitas pessoas e alguns profissionais. No entanto, em sua ambição de ter um conteúdo famoso, eles podem acabar colocando em risco a reputação de toda uma marca e também sua estratégia digital.
Como já ressaltamos, é ótimo tentar criar vídeos virais se inspirando naquilo que eles têm de melhor. Porém, é sempre importante lembrar que qualquer conteúdo que você cria deve ter relação com seu negócio, e ser relevante e adequado para seu público.
Por exemplo, se sua audiência é predominantemente adolescente e gosta de memes, ótimo! Você pode apostar mais em vídeos humorísticos e irônicos para chamar sua atenção. Porém, se você é uma empresa de advocacia, por exemplo, e precisa ser respeitada e tratada com seriedade, é preciso tomar cuidado com esse tipo de abordagem.
Entenda: não é que você não possa produzir conteúdos mais leves e descontraídos. Você apenas deve pensar até que ponto esses conteúdos serão interessantes para sua marca e para o público.
Além disso, não é porque todo mundo está fazendo vídeos sobre determinado assunto que sua empresa também deve fazer.
Se você não colocar seu planejamento a frente do desejo de fazer um vídeo viral (apenas por fazer), você pode acabar tendo problemas com seu posicionamento digital. E na internet, do mesmo jeito que conteúdos positivos viralizam, conteúdos negativos também ganham proporções enormes e podem acabar comprometendo sua marca.
Por isso, antes de tentar fazer um vídeo viral — seja de qual assunto for — pense se ele é realmente adequado para sua empresa, se está de acordo com seu tom e abordagem tradicional e se, de alguma forma, ele poderia ser utilizado de forma negativa contra você. Isso vai ajudar a evitar situações chatas e viralizações depreciativas.

Nomofobia, que bicho é esse?


O uso de celulares tem crescido exponencialmente nos últimos anos, especialmente após o surgimento dos chamados dispositivos inteligentes. Os smartphones agora são nossos companheiros no trabalho, na vida social, no lazer e até mesmo no âmbito familiar. Entretanto, um uso excessivo pode causar problemas de dependência, vício e medo.
Esse pequeno dispositivo ocupa uma grande parte das nossas vidas com e-mails de trabalho, mensagens instantâneas, redes sociais ou vídeos sob demanda. Em casos extremos, ela pode causar o que é conhecido como “nomofobia”, um transtorno que os especialistas descreveram como a doença do século XXI.
A nomofobia representa o medo irracional de estar sem o celular. O termo foi inventado em 2009 no Reino Unido e vem do anglicismo “nomophobia” (“no mobile-phone-phobia”). A dependência do dispositivo eletrônico causa uma sensação infundada de comunicação no usuário que não tem o aparelho, seja porque o deixou em casa, porque a bateria descarregou ou porque está fora da área de cobertura. Nesse sentido, um estudo do YouGov Real Time em 2019 descobriu que 44% dos britânicos pesquisados ficavam ansiosos se não pudessem usar o celular para “manter contato” com seu círculo.

Embora a OMS ainda não tenha classificado a nomofobia como uma patologia mental, os especialistas alertam do crescimento da dependência deste pequeno dispositivo eletrônico desde o aparecimento dos smartphones. O crescimento desses smartphones tem sido exponencial. A Statista coloca o número atual de usuários de smartphones no mundo em 6,37 bilhões, o que significa que 80,7% da população mundial possui um desses dispositivos, comparado aos 3,67 bilhões em 2016, apenas 49,4% da população mundial. Os especialistas concordam que este aumento, junto com a facilidade de conexão à Internet, tem sido a semente do desenvolvimento desta dependência tecnológica.

As consequências psicológicas mais comuns da nomofobia são a ansiedade, a depressão ou o isolamento –acredita-se que os celulares nos mantêm em contato com os outros, mas o problema surge quando as relações virtuais substituem as presenciais. Há também consequências físicas como dores de cabeça, dores de estômago, desconforto nos olhos devido à superexposição à tela, ou dores no pulso e no pescoço devido ao posicionamento inadequado.
Os pesquisadores desenvolveram um teste de nomofobia para determinar os sintomas causados por este transtorno.
CAUSAS E PERFIL DOS INDIVÍDUOS NOMOFÓBICOS
Entre as causas mais reconhecidas da dependência de celular estão a baixa auto-estima e os problemas na hora de manter relações sociais. De fato, a insegurança é o fator mais comum que causa a nomofobia, pois muitos jovens se tornam absolutamente dependentes de outros e encontram em seus celulares uma forma de estar presentes em seu círculo social. O perfeccionismo é outra razão para este transtorno, pois os que sofrem sentem a necessidade de atuar sem cometer um único erro. Por exemplo, se este tipo de usuário recebe uma chamada e não tem seu celular em mãos, ele se sente decepcionado e o desespero toma conta dele.

Qualquer pessoa pode sofrer de nomofobia. Entretanto, este transtorno tende a afetar mais os adolescentes, sendo a faixa etária mais predominante a de 14 a 16 anos. As gerações mais jovens correm maior risco de se tornarem nomofóbicas por duas razões: sentem uma forte necessidade de serem aceitas pelos outros e estão mais familiarizadas com as novas tecnologias do que as pessoas mais velhas.

Adam Alter, psicólogo da Universidade de Nova York, pesquisou extensivamente o impacto da nomofobia nos adolescentes. O autor de Irresistible: The Rise of Addictive Technology and the Business of Keeping Us Hooked realizou um estudo em 2017 no qual perguntou a uma amostra desses jovens se preferiam ver seu celular cair e quebrar em um milhão de pedaços ou fraturar um osso da mão. O autor descobriu que os participantes mais velhos priorizavam sua saúde em detrimento do conforto substituível. Por outro lado, cerca de 40% a 50% dos adolescentes preferiram fraturar seus ossos do que ter seu celular quebrado. Além disso, o especialista observou que esses jovens fizeram perguntas como qual mão seria a afetada pela lesão ou se poderiam continuar usando o telefone e fazer scroll com o osso quebrado.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA NOMOFOBIA
Como em todas as dependências, a prevenção é fundamental. Existem algumas medidas simples para evitar que o uso excessivo do celular acabe causando uma dependência extrema ou um transtorno maior. Entre as mais eficazes estão as seguintes:

Desinstalar algunas aplicaciones que consideremos que nos hacen perder el tiempo como juegos.

Não usar o celular durante as refeições.

Silenciar as notificações.

Definir horas determinadas para consultá-lo e diminuir o tempo de uso.

Nunca olhar o celular se estivermos conversando, comendo ou compartilhando o tempo livre com outras pessoas.

Não utilizá-lo como despertador, já que pode interferir em nosso ciclo de sono.

Carregá-lo fora do quarto.

Sair na rua sem o celular.

É essencial que aceitemos que não podemos ter nossos celulares à disposição o tempo todo e que criemos nosso próprio compromisso com o uso saudável da tecnologia. Nos casos mais extremos, devemos consultar um especialista. O tratamento dependerá do nível de autocontrole de cada pessoa. Se isso ainda existir, se procederá à eliminação progressiva da dependência do celular. Se já não for mais possível controlar a ansiedade, o tratamento será de choque e supervisionado por um especialista em saúde mental que ajudará a lidar com os sentimentos negativos enquanto o combate ao vício é alcançado.

Roubo na Internet – Hackers roubam US$ 11 milhões de bancos


Um agente de ameaças roubou US$ 11 milhões de diversos bancos. Usando um driver do Windows assinado, ele fez ataques a diversos bancos de língua francesa. As atividades se encaixam no perfil do grupo de hackers OPERA1ER, aos quais foram atribuídos pelo menos 35 ataques bem-sucedidos entre 2018 e 2020.
Ao que tudo indica, a quadrilha tem membros que falam francês e estão localizados no continente africano. Além de visarem organizações da região, também atingiram empresas na Argentina, Paraguai e Bangladesh, segundo o Bleeping Computer.
Em um artigo, pesquisadores da Symantec revelaram detalhes sobre a atividade de um grupo cibercriminoso que eles rastreiam como Bluebottle. Este grupo compartilha técnicas, táticas e procedimentos (TTPs) com os hackers OPERA1ER.
As operações dos agentes que roubaram os bancos foram relatadas pela empresa de segurança cibernética Group-IB em um longo relatório publicado no início de novembro de 2022. Os pesquisadores sentiram falta de um malware personalizado e o uso de ferramentas já disponíveis em seus ataques.

Os pesquisadores dizem que o malware tinha dois componentes, “uma DLL de controle que lê uma lista de processos de um terceiro arquivo e um driver ‘auxiliar’ assinado controlado pelo primeiro driver é usado para encerrar os processos na lista”.
Ao que tudo indica, o driver malicioso foi usado por diversos grupos cibercriminosos para desabilitar a defesa. A Mandiant e a Sophos relataram em meados de dezembro uma lista de drivers kernel verificados com as assinaturas Authenticode do Windows Hardware Developer Program da Microsoft .
Após rastreio e análises, os pesquisadores comprovaram que os hackers têm assinatura legítima de entidades confiáveis ​​para que suas ferramentas maliciosas possam passar por mecanismos de verificação e assim evitar a detecção.
Segue uma lista de ferramentas e utilitários que podem conter uso duplo disponíveis no sistema:

Quser para descoberta de usuários
Ping para verificar a conectividade com a Internet
Ngrok para tunelamento de rede
Net localgroup /add para adicionar usuários
Cliente Fortinet VPN – provavelmente para um canal de acesso secundário
Xcopy para copiar arquivos wrapper RDP
Netsh para abrir a porta 3389 no firewall
A ferramenta Autoupdatebat ‘Automatic RDP Wrapper installer and updater’ para habilitar
várias sessões RDP simultâneas em um sistema
SC privs para modificar as permissões do agente SSH – isso pode ter sido adulteração para roubo de chave ou instalação de outro canal

De ☻lho nas Redes – O Fiasco do Metaverso


Quando Mark Zuckerberg anunciou que mudaria o nome da holding controladora do Facebook para Meta, em 2021, ninguém duvidou que a aposta do empresário no metaverso era pra valer.
Àquela altura, no auge da pandemia, o mundo corporativo vivia mergulhado em reuniões virtuais e muita gente séria intuiu que o ambiente virtual em que as pessoas poderiam interagir por meio de realidade aumentada seria a nova fronteira da tecnologia. Além disso, quem duvidaria de Zuckerberg, o gênio que mudou a forma como as pessoas se relacionam ao criar a famosa rede social? O Facebook não apenas deu fama global a seu inventor, como o tornou o jovem mais rico do planeta. Seria, portanto, uma sandice questionar os novos sonhos do lendário empreendedor. Pouco mais de um ano depois, contudo, o metaverso é um tremendo fiasco. Não à toa, a Meta demitiu 11 000 funcionários em 2022, o equivalente a 13% de sua força de trabalho — foi o maior corte nos dezoito anos de história do Facebook. Também no ano passado, as ações da empresa desabaram 66%. O que fez Zuckerberg? Confiante, ele dobrou a aposta no projeto.
Nos últimos dias de 2022, a Meta anunciou que dedicará 20% de seus recursos à Reality Labs, divisão de negócios responsável pelas tecnologias ligadas à realidade virtual. Andrew Bosworth, diretor da área, afirmou que o valor faz sentido para que a Meta permaneça na vanguarda de uma das “indústrias mais inovadoras do mundo”. Trata-se de uma visão de longo prazo, segundo ele, mas que até agora não se pagou. Para ter ideia, a Reality Labs teve perdas de 9,4 bilhões de dólares nos primeiros nove meses de 2022, enquanto a família de aplicativos formada por Facebook, WhatsApp, Instagram e Messenger reportou lucro de 32 bilhões de dólares no mesmo período.
Os investidores não estão satisfeitos. Recentemente, Brad Gerstner, do fundo Altimeter Capital, dono de centenas de milhares de dólares em ações da Meta, publicou uma carta com críticas a Zuckerberg, na qual afirmava que ele havia perdido o foco e estava vivendo em uma “terra de excessos”.
Em resposta, o CEO da Meta argumentou que a maior parte dos recursos da companhia é usada nas redes sociais, enquanto apenas uma parcela é destinada ao segmento de realidade aumentada. A queda do valor das ações da Meta, porém, mostra que a confiança do mercado foi abalada. O desânimo de investidores após um período inicial de empolgação não está restrito à Meta. Outras plataformas semelhantes foram invadidas por entusiastas, especialmente no fim de 2021.
Na época, terrenos virtuais chegaram a ser vendidos por valores inacreditáveis, como os 2,4 milhões de dólares pagos por um espaço no mundo on-line Decentraland. Pouco depois, outra plataforma, The Sandbox, quebrou o recorde ao registrar a negociação de um terreno por 4,3 milhões de dólares. Atualmente, o preço das ações dessas empresas, negociados em criptoativos, é irrisório. Os papéis de Decentraland valem 0,31 dólar, quase 95% menos do que no auge, quando chegaram a 5,90 dólares. Por sua vez, as ações do The Sandbox custam 0,39 dólar, 95% abaixo da máxima histórica de 8,44 dólares. Parte da decepção é explicada pela falta do que fazer nessas plataformas. Nenhuma delas é, nem de longe, um substituto minimamente razoável para qualquer atividade feita no mundo real. Não é o melhor lugar para fazer compras on-line, conversar com os amigos ou jogar algum game. É possível que, no futuro, a situação mude. Zuckerberg afirmou que não acredita que a humanidade usará os mesmos computadores e dispositivos atuais nos próximos dez anos, e está disposto a contribuir para a criação de novas tecnologias. Ele já fez isso antes. O Facebook levou alguns anos para se firmar, mas hoje em dia é a maior rede social do planeta, com mais de 2 bilhões de usuários. Algumas inovações levam tempo para conquistar o público. Resta saber se os responsáveis por injetar recursos na empresa de Zuckerberg terão paciência para esperar.

Economia (em frangalhos) – Facebook deixará seu principal prédio de escritório no Brasil para reduzir custos



A controladora do Facebook vai deixar seu principal escritório no Brasil
empresa ocupa escritórios na Infinity Tower, no Itaim, desde 2012.
A medida é para diminuir custos e atravessar o momento de crise que afeta as big techs.
Facão na Mão
Seguindo as demissões, que afetaram 11 mil pessoas em todo o mundo, a Meta, companhia dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, vai deixar o seu principal prédio de escritório no Brasil como medida para conter custos.
A decisão da mudança foi tomada antes dos cortes desta fatídica quarta (9 de novembro). Mark Zuckerberg, porém, reforçou no anúncio desta quarta que o fechamento e a consolidação de escritórios e espaços de trabalho colaborativos também servirão como medida de contenção. Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, o braço brasileiro da operação vai deixar a Infinity Tower, prédio icônico no bairro do Itaim, em São Paulo, que abriga também os escritórios de Apple, Credit Suisse, Goldman Sachs e Bloomberg. A Meta estava no local desde setembro de 2012, ano da inauguração do prédio. Com a mudança, a Meta permanecerá apenas com escritórios no edifício B32, localizado na avenida Faria Lima, também no bairro do Itaim.
Desde 2020, a companhia aluga o espaço, que dividia as operações com o Infinity desde janeiro deste ano. Internamente, o anúncio da mudança foi feito no fim de outubro.
Procurada, a Meta confirmou mudanças na sua estrutura de escritórios no país, mas não falou sobre a saída da Infinity Tower.

Diz a nota: “Os últimos anos trouxeram novas possibilidades em torno do papel dos escritórios. Dentro do nosso compromisso com uma experiência de força de trabalho distribuída, reconhecemos que temos novos tipos de perfis de trabalho, incluindo remoto, híbrido e com presença no escritório durante toda a semana.

“Para apoiar essa evolução, anunciamos em outubro que estamos implementando o compartilhamento de mesas de trabalho, permitindo que as pessoas tenham mais flexibilidade, ao mesmo tempo em que revigoramos nosso ambiente de trabalho. E, para manter uma utilização eficiente dos espaços, desde outubro também estamos otimizando a ocupação de nossos escritórios em alguns locais, incluindo São Paulo”.

Internet Móvel – Diferença entre 4G e 5G


Como está a ansiedade para a chegada do 5G? Até o fim de abril, 310 milhões de usuários da China já estavam conectados à rede, segundo o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação do país asiático, baseado nos dados das três principais operadoras de lá. No Brasil, de acordo com o Ministério das Comunicações, a expectativa era de que todas as capitais contem com acesso ao lançamento até a metade de 2022, o que não aconteceu. Espera-se, também, que o leilão das cinco faixas de frequência (700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz) ocorra ainda no segundo semestre deste ano. Por enquanto, não podemos aproveitar as vantagens da tecnologia que promete revolucionar nossa experiência com a internet, mas que tal conferir 5 GIFs que mostram a diferença de velocidade entre 4G e 5G?
A navegação do 4G pode chegar a 300 Mbps de download e 75 Mb de upload. Por outro lado, a do 5G* atinge 10 Gbps. Sendo assim, no 4G, baixar um filme em HD com duração de 1 hora é um processo que leva até 6 horas. Com o lançamento, bastam 6 segundos. Enquanto o 4G está pensando em dar play, a internet 5G* já voltou com o chocolatinho para a sessão!
Em jogos online, a velocidade de transferência de dados é crucial, e o tempo de troca entre o smartphone e o servidor é chamado de latência. Pense em um fps: às vezes, você precisa de reação imediata para sobreviver e não perder o progresso – e qualquer atraso pode invalidar seus esforços, pois, mesmo que atire no momento certo, a ação só é registrada depois. Aí, game over!

Enquanto a latência do 4G fica em torno de 80 milissegundos, a do 5G* entre 1 e 4 milissegundos. Já imaginou o que isso representa para suas partidas (sem falar de funcionalidades mais avançadas, a exemplo das oferecidas por dispositivos inteligentes)? Felizmente, salvar o mundo, nem que seja em ambiente virtual, será muito mais fácil com opções como o moto g100 5G*.
Não podemos negar a importância do 4G, pois permitiu o avanço de diversas áreas relacionadas às conexões móveis e é um dos padrões mais avançados atualmente. Afinal, por priorizar tráfego de dados no lugar de voz, estabilizou conexões e ampliou funcionalidades de celulares, além de aumentar a velocidade de navegação, reduzir latências e abrir as portas para serviços de streaming, nuvem e, claro, jogos sem precedentes na palma da mão.

Ainda assim, a eficiência já atingida ficará muito maior com o 5G, ou seja, novos smartphones, como os da Motorola, que já trazem a tecnologia, garantirão uma experiência inédita aos consumidores – que poderão associar seus aparelhos a diversas outras soluções também conectadas à rede, como eletrodomésticos e ferramentas educacionais, e, de quebra, assistir um filme em 4K sem perda de qualidade. Já foi a algum show e não conseguiu postar fotos e vídeos em suas redes sociais por falta de sinal? Bem, o 4G possibilita a conexão de até 10 mil dispositivos à rede por quilômetro quadrado. Se 15 mil pessoas se juntam em um estádio, bem, você sabe o resultado. Por outro lado, a cobertura do 5G é muito mais ampla e deixará esse tipo de problema no passado, já que a rede será capaz de conectar cerca de 1 milhão de devices no mesmo espaço.
Baterias de celulares sofrem com instabilidades na rede, comuns no 4G, pois os dispositivos, na procura por sinais mais estáveis, acabam dedicando à tarefa uma energia que poderia ser economizada.
Quer um exemplo bem prático? Enquanto a maioria das opções do mercado aguentam no máximo um dia de uso, o moto g100 5G* estende sua experiência por até dois dias.
Resumindo, a tecnologia 5G* evitará que usuários “caiam” no meio de um assunto importante e não os obrigará a correrem atrás de tomadas o tempo todo.
Comer poeira? Nunca mais!
Agora que você já conhece diversos benefícios da conexão, é bom se preparar para ver em primeira mão tudo o que a novidade tende a oferecer. Os primeiros celulares 5G* do Brasil, da Motorola, estão prontos para essa experiência inédita.
Baixar filmes em segundos, fazer streaming de jogos sem lag e participar de videochamadas tão nítidas como se você estivesse conversando presencialmente são apenas algumas das possibilidades dos modelos de celular 5G, que garantem desempenho rápido e eficiente, além de grande capacidade de processamento em downloads e uploads. Alta performance, câmeras incríveis para qualquer situação, design premium e superbateria. Quem é que dispensaria tantas características boas? Elas estão todas reunidas na família 5G da Motorola e em seus smartphones com tecnologia de última geração, tudo para você entrar no futuro hoje.

Telemedicina com 5G poderá resolver 95% dos problemas de saúde


Ao contrário do que se pensa, a telemedicina não é um conceito atual; ela já é amplamente utilizada no mundo com a medicina tradicional, ampliando o acompanhamento entre médico e paciente e unindo as comodidades da troca rápida de informações. E ela promete se expandir ainda mais como avanço do 5G, já que a nova rede, com alta velocidade, está ampliando cada vez mais o acesso à informação.
A implementação das conexões de quinta geração aumenta o acesso à internet por diversos fatores. O principal deles é que, com o leilão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) distribuindo as faixas de frequência de operação do 5G para as operadoras de telefonia, haverá a obrigação de expandir também o 3G e o 4G. Isso significa que mais regiões do Brasil serão contempladas com conexões cada vez mais estáveis e rápidas, democratizando a informação e os recursos necessários para se ter acesso a ela.
Focando o presente, isso tudo impactará a população de maneira a garantir que videochamadas — que estão bombando, principalmente no período de quarentena — fiquem ainda mais populares, facilitando o acesso de pessoas com problemas de locomoção a consultas rotineiras, por exemplo. Há também a questão da economia de tempo, já que não é mais preciso se preocupar com deslocamentos. A tendência é que, inclusive, o tempo de espera para ser atendido em uma consulta médica diminua drasticamente.
Além disso, a conectividade que o 5G proporciona, com milhões de dispositivos conectados ao mesmo tempo por quilômetro quadrado, a alta velocidade de rede e a latência baixíssima são capazes de difundir novas técnicas que vêm sendo testadas no mundo todo, como as telecirurgias.
Apesar de parecer algo possível somente em um futuro distante, as telecomunicações quebram barreiras geográficas, possibilitando um atendimento médico mais democratizado. A Teladoc acredita, por exemplo, que, assim como os smartphones uniram o online e o offline, a telemedicina passará a ser reconhecida como medicina, seja presencialmente, seja a distância.
O avanço acelerado devido ao coronavírus
Durante a pandemia do coronavírus, a telemedicina teve um grande avanço, e a tecnologia que era implementada aos poucos, conforme a necessidade do paciente ou do caso, passou a ser amplamente utilizada. Segundo o diretor de medicina da Teladoc, Dr. Caio Seixas Soares, a sociedade vive um momento de aceitação, maior compreensão e entendimento sobre o que essa novidade representa.
A lógica do atendimento por teleconsultas é a seguinte: o paciente marca um horário com um médico e recebe um link que deve ser acessado no horário combinado para a consulta. Então, em vez de gastar tempo indo até um consultório, é possível ser atendido diretamente da sala de casa, pelo computador, tablet ou smartphone. É importante que a conexão seja estável e rápida, para que não haja imprevistos como quedas de rede e travas no vídeo ou na voz.
“A pandemia acelerou o uso da telemedicina, e médicos e pacientes passaram a recorrer a esse tipo de atendimento, transformando de forma positiva a implementação de novas tecnologias (…). É um método que veio para ficar e para beneficiar pacientes e profissionais com mais segurança e comodidade”, explica o especialista.
Segundo a Teladoc, apenas 25% da população têm plano de saúde privado, o que causa um congestionamento no Sistema Único de Saúde (SUS), que já sofre com má gestão e falta de investimentos. Por isso, apesar de a telemedicina não substituir uma consulta tradicional, é um método que vem sendo muito bem-aceito porque soluciona alguns dos problemas que o Brasil enfrenta em relação à saúde pública, como superlotação em hospitais e longas filas de espera por atendimento.
A estimativa é que, dando alternativas para a consulta presencial acontecer a distância, a telemedicina soluciona cerca de 95% dos problemas e das queixas de saúde. “A telemedicina foi implementada há anos e obteve uma aceleração do reconhecimento e aprovação do Conselho de Medicina devido à pandemia de covid-19. A pandemia acelerou a necessidade da transformação digital em todos os mercados, e na saúde não foi diferente”, defende Dr. Soares.
Relação entre conectividade e medicina
Segundo a Anatel, cerca de 98,2% dos brasileiros têm acesso à internet móvel. Enquanto a cobertura 3G está presente em 5.301 cidades (em que moram 99,3% da população brasileira), 4.122 municípios já têm acesso ao 4G (onde moram 94,4% da população). Os dados são de 2018 e foram divulgados pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil).
Isso significa que a maioria absoluta dos cidadãos está preparada para utilizar a telemedicina, já que 58% dos brasileiros acessam a internet exclusivamente pelo celular, segundo pesquisa da TIC Domicílios realizada em 2019. O smartphone é uma das ferramentas que mais estão auxiliando na expansão da telemedicina, por ser mais barato e viável do que utilizar um computador para ter acesso às consultas.
Dr. Soares afirma que as maiores dificuldades da implementação da telemedicina se referem à sensação de novidade, já que muitos médicos e pacientes precisam se adaptar aos novos recursos. Um dos entraves é fazer todos entenderem que, por mais que seja uma videochamada, o comportamento deve ser igual ao de uma consulta presencial. “Muitas vezes, por ambos estarem fazendo a consulta de casa, pode passar a impressão de ser um momento mais informal, mas na verdade é uma consulta médica como se fosse presencial, só que realizada através de uma tela. Por isso exige os mesmos níveis de preparação, atenção, foco, vestimenta adequada, ambiente favorável e conexão de internet estável das duas partes”, explica.
Quando perguntado sobre os procedimentos que são realizados quando um paciente ou médico sofre com problemas de conexão, Dr. Soares afirma que as atitudes variam de acordo com o caso. Uma das possibilidades é a consulta ser remarcada ou continuada por telefone, por exemplo. “O nosso objetivo é ser inclusivo mesmo nesses casos”, defende.
Importância da democratização das tecnologias
Diversos planos de expansão e implementação de tecnologias devem acontecer no Brasil, a fim de contemplar toda a população com os serviços ofertados. Um exemplo é o leilão para as frequências do 5G, que exige que as operadoras façam a expansão do 3G e do 4G, além da nova tecnologia.
No mundo, as redes 5G já estão revolucionando as tecnologias cotidianas, trazendo novas possibilidades de evolução e melhorando funcionalidades existentes. A medicina é só um exemplo, e é possível citar a indústria automobilística, que está em fase de estudos sobre sistemas autônomos em carros, e a segurança urbana, com a implementação cada vez maior de cidades inteligentes.
No Brasil, diversos testes de velocidade já estão sendo feitos. A Tim, em abril de 2021, conseguiu atingir 1,8 Gbps na conexão móvel 5G, em um forte indicativo de que, em 2022, que é o ano previsto para que a quinta geração esteja disponível no país, as velocidades sejam ainda mais impressionantes.
O leilão da Anatel, que deve acontecer na primeira metade de 2021, irá vender as faixas de frequência para que as operadoras possam tornar possível o funcionamento do 5G. O esforço para que a execução seja rápida é geral, com diversas pastas do governo federal, como o Tribunal de Contas da União (TCU), e empresas privadas unindo esforços.
A diferença entre as ondas utilizadas pelas redes 5G é que elas operam em uma frequência mais alta, o que permite uma velocidade de navegação mais rápida em smartphones e dispositivos móveis e faz que as ondas percorram distâncias mais curtas, exigindo mais antenas transmissores do que era necessário no 3G e no 4G.
A transmissão do 5G utiliza ondas de rádio, que fazem parte do espectro eletromagnético. Ainda que os seres humanos estejam cercados por esse tipo de radiação, seja por conta de sinais de TV, seja por outras tecnologias, ela não é prejudicial à saúde porque não é ionizante, então não tem energia suficiente para separar o DNA e causar danos às células do corpo humano.
A Motorola, além de ter a maior gama de smartphones 5G do mercado brasileiro, como o Moto G 5G e o Motorola Edge, incluiu, em março de 2021, dois idiomas indígenas ameaçados de extinção nas configurações dos aparelhos da linha Moto G: nheengatu, predominante na bacia do Alto do Rio Negro, e kaingang, difundido nas regiões Sul e Sudeste. A iniciativa foi uma parceria da marca com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em que mais de 20 mil expressões, frases, comandos, instruções de orientação e formatos de data e hora foram adaptados, segundo o site A Crítica.
Avanços como esses permitem que todos os projetos e as áreas em crescimento e desenvolvimento por causa do 5G ganhem mais força, chegando ao maior número de pessoas possível e garantindo acesso a consultas médicas a longas distâncias, como em distritos rurais e aldeias indígenas.
Benefícios da telemedicina
A telemedicina, que era vista como uma solução para problemas do futuro, agora é tida como uma medida imediata para continuar levando saúde para as pessoas de forma mais segura. Toda a situação atual com o coronavírus também serviu para aumentar os investimentos no setor. Segundo Guilherme Hummel, coordenador científico da Healthcare Information and Management Systems Society (HIMSS), a telemedicina deve movimentar cerca de US$ 7,5 bilhões no Brasil nos próximos 5 anos.
Apesar de as consultas a distância não precisarem das redes 5G para funcionar, existem alguns avanços tecnológicos que serão possíveis somente graças à quinta geração. A maior velocidade de conexão proporciona chamadas muito mais estáveis e maior cobertura, aumentando a qualidade do som e da imagem e facilitando o envio de documentos como receitas médicas, exames e laudos.
Um exemplo são as telecirurgias, já citadas, que são operações e processos sendo executados em pessoas a quilômetros de distância por meio de robôs. De acordo com Dr. Soares, “cirurgias a distância em pessoas a quilômetros de distância já são realidade em alguns países. O médico controla um robô cirurgião localizado em um hospital em uma parte diferente do país e consegue realizar a cirurgia”.
Isso é possível por causa da baixa latência conferida pelas redes 5G, o que garante um tempo de resposta extremamente baixo. Os movimentos feitos pelo médico são executados pelo robô exatamente ao mesmo tempo, e isso é imprescindível em um procedimento tão delicado.
Tecnologias relacionadas a armazenamento em nuvem também estão avançando. Plataformas corporativas, por exemplo, disponibilizam integração entre hospitais, sistemas de saúde e pacientes. Soares explica que, “a partir dessa solução, hospitais podem oferecer cuidados de saúde em qualquer lugar e a qualquer hora, conectando pessoas, sistemas de saúde, sistemas de tecnologia da informação em saúde e dispositivos e aplicativos de software de terceiros em uma única plataforma”.

O 5G proporciona, além da telemedicina, diversos avanços tecnológicos que prometem revolucionar o mercado e oferecer mais conforto e comodidade para a população graças aos novos recursos que vêm sendo implementados e desenvolvidos. A conexão entre os mais diversos aparelhos em tempo real vai revolucionar a vida como conhecemos hoje; desde assistir a um filme, a uma série ou a uma partida de esporte até conversar, ir ao médico ou dirigir. A chegada do 5G representa uma mudança no estilo de vida desde o momento que acordamos, com rotinas programadas por eletrodomésticos inteligentes, até a hora em que vamos dormir.

Tecnologia – Internet 6G deve ser até 8 mil vezes mais rápida que 5G



A China se prepara para o desenvolvimento da tecnologia 6G com perspectiva de atingir velocidades de 1 TB (terabyte) por segundo. Seria o equivalente conexões 8 mil vezes mais rápidas que o possível com as redes de quinta geração. Embora a adoção do 5G ainda engatinhe no mundo, a etapa de estudos foi iniciada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia chinês, que organizou dois grupos de trabalho: um composto por executivos e agentes públicos, e o outro por pesquisadores.
O objetivo é dar início às discussões a respeito do perfil tecnológico e da adoção dos novos padrões que devem se tornar realidade comercial em 2030.
Especialistas indicam que a futura rede de dados 6G poderia atingir velocidades de 8.000 Gb/s (Gigabits por segundo, equivalente a 1 TB por segundo). Espera-se que a internet revolucione a forma como interagimos com tecnologia, já que, além das altas velocidades, as redes de sexta geração teriam o potencial de diminuir latência (a medida de atraso entre envio e recebimento de respostas) a margens imperceptíveis.
Para isso, estima-se que esse tipo de rede use frequências bem altas na faixa dos terahertz (THz), o que em si representará grandes desafios de engenharia: quanto mais alta a frequência do sinal, menor é a área que ele cobre. Um sinal na casa dos terahertz deverá cobrir cerca de 10 metros apenas.
Especialistas indicam que a futura rede de dados 6G poderia atingir velocidades de 8.000 Gb/s (Gigabits por segundo, equivalente a 1 TB por segundo). Espera-se que a internet revolucione a forma como interagimos com tecnologia, já que, além das altas velocidades, as redes de sexta geração teriam o potencial de diminuir latência (a medida de atraso entre envio e recebimento de respostas) a margens imperceptíveis.
Para isso, estima-se que esse tipo de rede use frequências bem altas na faixa dos terahertz (THz), o que em si representará grandes desafios de engenharia: quanto mais alta a frequência do sinal, menor é a área que ele cobre. Um sinal na casa dos terahertz deverá cobrir cerca de 10 metros apenas.
Por conta disso, uma nova tecnologia de amplificação de sinal deverá ser desenvolvida para evitar a necessidade de uma grande concentração de antenas. Outros desafios também envolvem o consumo de energia, com foco em novas tecnologias de materiais e designs modernos de chips para que o 6G seja uma proposta viável no âmbito comercial e ambiental.

Brasil – Deputado pede a ‘ministro astronauta’ escola de ensino digital para idosos


O deputado federal Pedro Augusto (PSD-RJ) pediu ao  ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, o “astronauta” Marcos Pontes, a criação da Escola Nacional de Educação Digital para Idosos (ENEDI).
Membro titular da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, Pedro Augusto quer combater a exclusão digital na terceira idade — faixa etária também frequentemente alvo da disseminação de fake news.

Justiça de Olho No Gigante – Facebook é processado por 48 estados e pode vender WhatsApp e Instagram


Os processos tratam diretamente de aquisições feitas pelo Facebook nos últimos anos. Em específico, tratam do WhatsApp, adquirido em 2014 por US$ 19 bilhões, e o Instagram, adquirido em 2012 por US$ 1 bilhão. O Facebook é acusado de monopólio no mercado de redes sociais e pode ser obrigado a se desfazer das duas empresas.
Os processos foram divulgados, inicialmente, em novembro. Na ocasião, estados norte-americanos tentaram entrar com um processo em conjunto com a FTC contra a rede social, o que não aconteceu.
O desmembramento das duas redes sociais se dá por parte da FTC, que também deve emitir um mandado de segurança permanente contra a empresa. Parte disso envolve a proibição do Facebook de impor “condições anticompetitivas” para desenvolvedores terceiros.
No processo, a comissão informa que o Facebook “passou a jogar na defesa por meios anticompetitivos” após “derrubar” o rival MySpace. “Depois de identificar duas ameaças competitivas significativas à sua posição dominante – Instagram e WhatsApp –, o Facebook passou a reprimir essas ameaças comprando as empresas”, disse a agência.
Indo além, a FTC cita um e-mail de 2008 de Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, onde ele afirma que “é melhor comprar do que competir”.
“Nenhuma empresa deveria ter tanto poder, sem controle, sobre nossas informações pessoais e nossas interações sociais”, disse Letitia James, procuradora-geral de Nova York. Ela citou, ainda, que esforços de “sufocar a concorrência, prejudicar as pequenas empresas, reduzir a inovação e a criatividade, cortar as proteções de privacidade” terão resposta “com toda a força de nossos escritórios”.


Uma coalizão que reúne 48 estados norte-americanos abriu um processo contra o Facebook alegando práticas anticompetitivas. A FTC (Federal Trade Commission) também abriu, em paralelo, um processo contra a plataforma por monopólio.

Atualmente, o Facebook reúne mais de 2,7 bilhões de usuários ativos mensalmente na própria plataforma, no Messenger, WhatsApp e Instagram. Até o terceiro trimestre de 2020, a empresa contava com 56 mil funcionários e teve receita de US$ 21,47 bilhões no período.
No período de aquisição do WhatsApp e Instagram, a FTC aprovou as movimentações. A comissão foi criticada por legisladores por, supostamente, não ter examinado de maneira adequada o movimento do Facebook.
O Facebook tem ganhado mais atenção desde a revelação do escândalo envolvendo a Cambridge Analytica, que usou dados de usuários para influenciar as eleições presidenciais dos EUA em 2016. No ano passado, um acordo entre a FTC e o Facebook resultou no pagamento de US$ 5 bilhões em multa. No mesmo ano, a companhia registrou US$ 70,7 bilhões em receita.

Internet – Censura na Internet



Trata-se do controle ou a supressão da publicação ou acesso de informação na Internet. Os problemas legais são similares aos da censura convencional.
Uma diferença é que as fronteiras nacionais são permeáveis pela Internet: residentes de um país que bane certas informações pode achá-las em sites hospedados fora do país. Também as tentativas por um governo de impedir os seus cidadãos de ver certos materiais podem ter o efeito de restringir estrangeiros, porque o governo talvez tome ações contra sites na Internet em qualquer lugar no planeta.
Censura total de informações na Internet é extremamente difícil (ou impossível) de se conseguir devido a natureza distribuída da Internet. Pseudoanonimato e data havens como a Freenet permitem incondicional liberdade de expressão, já que a tecnologia garante que materiais não podem ser removidos e o autor de qualquer informação irrastreável.
Existem várias técnicas de bloqueio na Internet. O bloqueio a sítios, portas e protocolos TCP/IP da Internet pode ser realizada por softwares específicos instalados no equipamento que acessa a Internet, através de roteadores locais, por exemplo doméstico ou empresarial, ou diretamente nos roteadores dos provedores de Internet. A censura imposta à Internet em alguns países utilizam preferencialmente o bloqueio através dos roteadores dos provedores da Internet que são mantidos sobre o controle de seus governos, mas até mesmo roteadores domésticos dos mais simples podem ser configurados pelo chefe de família para bloquear o acesso a diversos conteúdos no ambiente domiciliar. As principais técnicas utilizadas são:

Filtro IP: Os filtros IP permitem bloquear endereços IP, portas e protocolos. Considerando que um sítio da Internet normalmente tem um único número IP essa técnica permite bloquear sítios específicos bem como o acesso de alguns aplicativos que utilizam portas específicas do protocolo TCP/IP. O bloqueio de IP foi relatado por alguns usuários do provedor Telus, no Canadá em 2005.[1]
Bloqueio de URL: Os filtros de URL permitem bloquear o acesso sítios e conteúdos através de uma lista de palavras-chave. Essa lista de palavras-chave pode conter termos como “xxx” e “sex” (que sugerem textos de conteúdos sexual), “.mp3” e “.wav” (que sugerem material que violam direitos autorais) e “cialis” (que sugerem o acesso a SPAM’s na Internet). Administrar uma lista de bloqueio de URL é eficiente para negar o acesso a conteúdos mas também leva a uma enorme dificuldade administrativa: sítios oficiais de cidades como Essex, Sussex and Middlesex e mesmo pesquisas sobre “socialismo” podem ser bloqueadas pois contém um dos fragmentos das palavras-chave bloqueadas sendo necessário criar uma lista de exceções.
Filtros MAC: Os filtros MAC permitem bloquear o acesso de máquinas específicas à Internet; nesse sentido não são normalmente utilizados para filtrar ou censurar conteúdos, mas sim para negar o acesso a Internet a computadores específicos.
Bloqueio de Domínio: O filtro de domínios permite bloquear o acesso sítios específicos da Internet através de uma lista de sítios cujo acesso é negado. É eficiente para bloquear o acesso a todo e qualquer conteúdo de um sítio de forma semelhante aos resultados que se obtêm pelo filtro IP. Em 2007, no Brasil, o domínio youtube.com foi bloqueado através de uma determinação judicial provisória.
Enquanto não existe um acordo universal sobre a definição do que constitui “censura invasiva”, a organização Repórteres sem Fronteiras mantém uma lista de inimigos da Internet enquanto a OpenNet Initiative categoriza algumas nações como praticantes de níveis extremos de censura na Internet. Estas nações geralmente censuram conteúdo político e às vezes punem cidadãos que violem a censura com prisão.
Estados Unidos
Os Estados Unidos estão na lista nominal da ONI mas não na lista da RSF. Os Estados Unidos aprovaram em 1996 o Communications Decency Act, que restringia severamente conversar online. Apoiadores da liberdade de expressão, porém, conseguiram que a maior parte da lei fosse anulada na justiça. O DMCA criminaliza a discussão e a disseminação de tecnologia que possa ser utilizada para burlar mecanismos de proteção de copyright, e torna mais fácil agir contra atos considerados como violadores pela Internet. Muitos distritos escolares dos Estados Unidos frequentemente censuram material considerados inapropriado para escolas. Em 2000, o congresso aprovou a CIPA (Children’s Internet Protection Act), que requer que escolas e bibliotecas publicas recebendo fundo federal instalem software de filtragem de conteúdo.[40] O congresso está também considerando que as escolar e bibliotecas bloqueiem o acesso a todos os sites de relacionamento pela Internet. Oponentes da censura pela Internet argumentam que as provisões da liberdade de expressão da Primeira Emenda da constituição barra o governo de qualquer lei ou regulação que censure a Internet.
Sites de proxy
Sites de proxy geralmente são a mais rápida e simples solução de acessar sites banidos em nações censuradas. Estes sites trabalham por estarem eles mesmo em locais não sujeitos a censura, então são capazes de acessar material censurado. Isto usualmente se faz digitando a URL no site de proxy, e ele então irá pegar e mostrar a página. É recomendado que se use o protocolo https já que ele é criptografado e difícil de bloquear.
Sneakernet é um termo usado para descrever a transferência de informação eletrônica, especialmente arquivos de computador, por meios físicos, carreando a unidade de armazenamento de arquivos de um ponto a outro. Uma sneakernet pode mover dados independente das restrições da rede simplesmente não usado a rede.
Também é possível ficar no anonimato através do Internet Explorer 8, do Google Chrome ou até mesmo pelo Firefox. Mas o sistema de anonimato fornecido por esses navegadores é limitado à evitar o acúmulo de evidências locais do histórico de navegação, e esconder o IP do usuário dos sites acessados. Em geral, a fornecedora do serviço de Internet ainda pode obter acesso à todo o tráfego de dados de um determinado cliente, especialmente se exigido judicialmente.

O que é Freenet?



É uma plataforma peer-to-peer de comunicação anticensura. Ele usa um sistema de arquivos distribuídos descentralizado para manter e fornecer informações, e tem uma suíte de software livre para publicação e comunicação na Web, sem medo de haver censura.
Ambas Freenet e algumas de suas ferramentas associadas foram originalmente desenvolvidas por Ian Clarke, que definiu a meta da Freenet como proporcionar a liberdade de expressão na Internet, com forte proteção do anonimato.
A rede responde adaptativamente a padrões de uso, replicando dinamicamente a informação para que ela fique mais próxima de onde ela é mais requisitada—o que tem sido chamado de transparent lazy replication. Isso otimiza o uso da banda e tem implicações que vão muito além do simples compartilhamento de arquivos.
A Freenet pretende ser um novo paradigma para a Internet. Quanto à questão do copyright, Ian Clarke é radical:
“O problema central do copyright é que o seu cumprimento exige o monitoramento das comunicações, e você não pode ter garantia de liberdade de expressão se alguém está monitorando tudo o que você diz.(…)
Você não pode garantir liberdade de expressão e cumprir a lei de copyright. É por essa razão que a Freenet, um sistema projetado para proteger a liberdade de expressão, tem de impedir o cumprimento do copyright.”
O link original do projeto é freenetproject.org E é uma rede patrocinada e mantida por micro pagamentos voluntários.

Quando e Onde Surgiu a Deep Web?



Em 1980, Tim Berners-Lee, ainda como funcionário da CERN, começou a desenvolver uma forma de conectar os documentos produzidos em cada laboratório a partir da infraestrutura de rede já existente, assim todos em qualquer laboratório poderiam ter fácil acesso aos documentos produzidos e assim iniciou uma das maiores invenções da humanidade a WWW (World Wide Web). Em 1994 o primeiro navegador havia sido lançado, o Netscape que aliado à invenção de Tim, dava origem aos primórdios da internet como a conhecemos e que posteriormente, em 2000, Michael K Bergman propagada que o browser(navegador) serviria para “surfar” na rede e as diversas páginas seriam um oceano. Bergman então publicou o artigo The Deep Web: Surfacing Hidden Value. Este artigo foi a origem da expressão Deep Web ou a primeira vez em que ela apareceu publicamente, onde ele comenta:
“Embora muita coisa possa ser alcançada na rede, existe uma riqueza de informações que estão nas profundezas, portanto, perdidas”
O que é a Deep Web?
Tudo que conseguimos pesquisar e acessar via buscadores tradicionais é somente o que é indexado, ou seja, as páginas indexadas pelos motores de busca da web alimentados por web crawlers ou aranhas, que são robôs (programas) que varrem a internet indexando links e informações para viabilização de buscas e ranqueamento de sites. Esta parte visível já indexada é chamada de SURFACE WEB e todo o resto que está ora do alcance destes programas varredores de links e informações é chamado de DEEP WEB. Não confunda com páginas ocultadas intencionalmente, pois, em alguns governos totalitários, informações públicas na web podem ser ocultadas intencionalmente desindexando links para certas localidades específicas.

Alguns pesquisadores dizem que a Deep Web é tecnicamente imensurável devido ao vasto ciberespaço fora dos radares de busca das grandes empresas como a Google e, por isso, detém a maior parte da rede mundial. A Deep Web vai de redes descentralizadas com níveis fortes de criptografia e permissões de acesso visando o anonimato, onde os mitos sombrios moram, à Intranets de empresas privadas e dados de sistemas específicos como os da Receita Federal, por exemplo. Tais exemplos podem ser classificados como parte da Deep Web, pois estão fora dos mecanismos de buscas tradicionais da web e requerem softwares ou níveis específicos de permissão para acesso.
O Debate sobre o que de fato é a Deep Web não é de hoje e diversas questões são colocadas em pauta. Será realmente que a Deep Web é tudo que não se pode encontrar em buscas na web? Então seus e-mails pessoais estariam na Deep Web? Ou a Deep Web é apenas tudo que existe nas redes fechadas como a I2P, TOR, Freenet, Alienet, Demonsaw, GlobalLeaks, Infinit, Maelstron, Morphis, Hiperboria, entre outras? Muitos ainda utilizam a Deep Web e a “Dark Web” ou “Darnet” e seus mercados de drogas ilícitas e armas online, fóruns de ódio, terror, pedofilia, comércio de malwares, assassinos de aluguel, etc, como sinônimos.
Qual a razão de páginas estarem fora do radar dos buscadores?
Há basicamente dois motivos: ações deliberadas ou intencionais e limitações técnicas. No primeiro caso podemos citar a rede TOR criada intencionalmente para ser oculta aos olhos de curiosos e ficar longe da vigilância estatal, inicialmente visando a privacidade e a livre informação. Podemos citar também bancos de dados de artigos científicos ou revistas científicas em que para se ter acesso exige-se ser assinante e uma autenticação (um login e uma senha) ou qualquer outro tipo de conteúdo privado. Outros exemplos são os bloqueios dos indexadores pelos desenvolvedores de certos conteúdos a partir de ajustes em servidores como o uso do arquivo robots.txt na raiz do site indicando a sua exibição ou não aos indexadores.

Em relação à limitação técnica podemos citar as intranets de corporações em que os dados estão em databases internas inviabilizando a indexação de informações por mecanismos de buscas tradicionais fora desta intranet.. Antigamente certos tipos de arquivos também eram ignorados pelos buscadores como PDFs, arquivos Flashs, executáveis e arquivos compactados. Porém, atualmente a tecnologia evoluiu e tais arquivos não só são exibidos em buscas como podem ser buscados diretamente por seu tipo digitando a palavra que deseja buscar seguida do comando filetype=pdf no Google, por exemplo, para buscar arquivos pdfs. Levando em consideração este fato vale citar que Sherman e Price abordaram ainda a seguinte questão de que o visível ou invisível destina-se somente a um momento específico no tempo.

“O que é invisível hoje pode não ser amanhã caso os mecanismos de buscam decidam adicionar mais capacidade para indexar coisas novas”

Qual a profundidade da rede?
A Internet (rede mundial de computadores e demais dispositivos capazes de estabelecer conexão) permite a troca de informações por meio de protocolos de comunicação em uma infraestrutura de rede em desenvolvimento contínuo desde a década de 1960. A Web, apesar de ser usada no mesmo sentido, é apenas um componente desta rede que permite o acesso à videos, imagens, páginas de conteúdos, etc, por meio de um navegador. E a Web Profunda, Escura, Invisível? É uma web diferente? Tecnicamente falando a ideia de comunicação por trás dos protocolos e a relação com os servidores de armazenamento nunca mudaram. Ou seja, qualquer estrutura simples que fuja dos indexadores, como já mencionado, pode-se desdobrar em infinitas possibilidades e por isso não é fácil definir ou medir a Deep Web.

Pode-se exemplificar se pensarmos em um endereço na internet que termine em “.com.br” ou “.com”. Estes sufixos são gerenciados pelo Domain Name System ou DNS que garante a identificação de um site, o lugar onde ele está hospedado e consequentemente o seu IP (Internet Protocol – que possibilita a localização física do endereço). A entidade por trás do DNS a nível internacional é o ICANN e no Brasil é o CGI (Comitê Gestor da Internet).

Dinheiro Digital vai Substituir o Físico?


bitcoin
Enquanto aqui no Brasil o Banco Central faz propaganda contra o Bitcoin buscando “queimar o filme” da criptomoeda, o Japão, recentemente, regulamentou o uso de criptomoedas no país. Isso fez com que o valor do Bitcoin batesse um novo recorde ultrapassando a casa dos US$ 8 mil.
Agora, em um fórum sobre inovação financeira patrocinado pela Thomson Reuters, Hiromi Yamaoka, chefe do departamento de sistemas de pagamento e liquidação do Banco Central do Japão disse que as criptomoedas ainda tem um longo caminho a trilhar para substituir o dinheiro físico.
O Banco Central do Japão, além de regulamentar o uso do Bitcoin, também se juntou ao Banco Central Europeu para estudar a tecnologia de razão contábil distribuída (DLT) e dar orientações a investidores que buscam oportunidades. Mesmo assim, Yamaoka disse que a tecnologia blockchain e DLT ainda estão prematuras.
Ele também disse que o hype que envolve a oferta inicial de moedas foi “tremendo”, mas ainda é muito cedo para que isso se torne o padrão no mercado financeiro.

Mega Byte – ‘Novo’ nome do WhatsApp começa a aparecer para os usuários


golpe whats3
Algumas semanas atrás, o Facebook oficializou uma pequena mudança de nome do WhatsApp e do Instagram: eles passariam a se identificar como pertencentes ao Facebook; Agora, a modificação está ocorrendo e um dos aplicativos mais utilizados do mundo já tem o sobrenome da rede social.
A mudança não é tão radical, mas foi feita para que o Facebook pudesse se reafirmar como dono desses aplicativos. O Facebook quer que as coisas sejam claras para todos. Com isso, o aplicativo de troca de mensagens passa a se chamar “WhatsApp do Facebook”.
Isso já pode ser visto na tela de configurações da nova versão beta do aplicativo. Ainda não se sabe se o nome exibido abaixo do ícone na tela do aparelho também mudará, mas pode ser que aconteça no futuro.
A pequena alteração de nome não muda em absolutamente nada o funcionamento do aplicativo: o seu “WhatsApp do Facebook” é exatamente o mesmo app que antes você conhecia apenas como “WhatsApp”.