Qual foi o 1º Arranha Céu da Cidade de São Paulo?


Sampaio vem de Sampa

O edifício Sampaio Moreira foi inaugurado em 1924, e é um marco na arquitetura e na vida de São Paulo, com 12 andares e 50 metros de altura, já foi dono do título de aranha céu mais alto da cidade, isso é claro, antes da entrega do edifício Martinelli.
O nome do prédio é uma clara homenagem a seu primeiro proprietário, financiador da obra, José de Sampaio Moreira, na década de 1920, o comerciante foi convencido pelos arquitetos Christiano Stockler e Samuel das Neves, a construir o edifício que seria o ponto final do monumento do Vale do Anhangabaú, que ficaria pronto quatro anos depois.
A construção ocorreu entre os anos de 1920 e 1924, até aquela época, os prédios tinham até quatro andares, por isso, o Sampaio Moreira foi mais alto da cidade até 1929. É tombado pelo COMPRESP – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico de São Paulo. O Edifício Guinle era uma exceção, com 7 andares.
Todo construído e ornamentado em estilo eclético, foi um dos primeiros do país a apresentar essa tipologia, podemos ver no Sampaio Moreira a mudança cultural da Europa com tantos belos representantes, para os Estados Unidos, neste caso. Com elementos decorativos típicos do estilo Luís XVI, mescla o rococó e neoclássico de maneira harmoniosa e interessante.
Sua estrutura é bastante rica em detalhes, e a fachada se modifica em seus tantos andares, criando um modelo muito diferenciado para a época. Na década de 1990, o prédio passou por uma reforma estrutural, mas características fundamentais foram preservadas, como as esquadrias das janelas de pinho de rigo, escadarias em mármore carrara, e um pergolado de colunas gregas na cobertura.
Originalmente, o Sampaio Moreira teria andares comerciais e andares residenciais, na realidade, o comércio sempre tomou conta do edifício todo, tendo um representante que segue exatamente no mesmo local, fundada em 1888 na Praça da Sé, desde 1924, a Mercearia Godinho é que ocupa o pavimento térreo do edifico.
A família Sampaio Moreira administrava o prédio comercial, em 2010 o edifício foi desapropriado pela Prefeitura de São Paulo e em 2012, iniciados trabalhos de restauração e recuperação do prédio todo, com previsão para que seja entregue até o final de 2017.
Após a conclusão da obra, o Sampaio Moreira será a nova casa da Secretaria de Municipal de Cultura da cidade, o projeto prevê também um auditório, um jardim interno e um restaurante na cobertura, cada um entregue em uma fase diferente da obra.

Se o Brasil Nunca Enviou Foguetes ao Espaço como Que Márcio Pontes é Astronauta?


Conhecido como caloteiro em assuntos espaciais, Brasil quer se provar em viagem à Lua
Quando Neil Armstrong pisou na Lua pela primeira vez em 20 de julho de 1969, o Brasil já contava com o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte, e havia até lançado um foguete – o Sonda I. Desde então, os Estados Unidos continuaram avançando na Corrida Espacial com a Rússia enquanto outros países como Índia e China se mobilizaram para tentar alcançá-los. O Brasil, por outro lado, apesar de ter começado relativamente cedo, foi ficando para trás. Tentamos embarcar em algumas colaborações internacionais, mas os tropeços ao longo do caminho resultaram em diversas oportunidades perdidas.
Nos últimos anos, entretanto, o país parece se mostrar disposto a correr atrás do prejuízo. Após 20 anos de negociações, finalmente assinamos o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas com os Estado Unidos, permitindo operações comerciais no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). O setor privado também vem lutando para desenvolver a indústria espacial no Brasil por meio do movimento conhecido como New Space. Agora, o passo mais recente e um dos mais significativos foi o acordo para participar da Missão Artemis, que vai levar humanos à Lua novamente.
Isso, sem dúvida, é uma importante conquista e pode trazer um mar de possibilidades para o país nas mais diversas frentes. Porém, diante de um compromisso de tal magnitude e considerando o nosso histórico de gafes no setor espacial, não há como fugir da grande questão: será que estamos realmente preparados para um projeto como esse?
Fama de caloteiros
Projetos envolvendo a área espacial estão longe de serem considerados algo simples. Quantas explosões de protótipos Starship, da SpaceX, já vimos, não é mesmo? No entanto, falhar em um teste privado de uma tecnologia totalmente nova é diferente de falhar em cumprir um acordo assinado com outros países. E o que é pior: dar o calote mais de uma vez. Sem dúvida, uma das maiores vergonhas que já passamos foi quando fomos expulsos da Estação Espacial Internacional.
Lá em 2009, escrevemos uma matéria detalhando toda essa saga. Basicamente, em 1996, a Agência Espacial Brasileira se comprometeu a entregar seis componentes que fariam parte da ISS. Incapaz de atender o investimento planejado de US$ 120 milhões, no entanto, o Brasil teve que renegociar as entregas mais de uma vez enquanto tentava manter os planos de mandar o astronauta Marcos Cesar Pontes, nosso atual ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, à estação. Para tentar manter o país no programa, ele inclusive sugeriu que a AEB firmasse um acordo com o Senai-SP para fabricar as primeiras peças do novo acordo renegociado (e que já estavam atrasadas). O Senai faria o serviço de graça, apenas em troco da “experiência”.
Pontes, enfim, conseguiu ir até a ISS a bordo da espaçonave russa Soyuz — como turista, não como parte da tripulação. O governo diz que foram pagos US$ 11,2 milhões à Rússia nessa operação. Quando o Senai finalmente começou a fabricar os protótipos em 2006, a Nasa enviou uma carta à AEB informando que não precisaria mais das peças. Ou seja, no final, não cumprimos a nossa parte e mesmo assim nos aproveitamos da contrapartida de enviar um astronauta brasileiro à estação.
Na época, John Longsdon, membro do Comitê de Conselho da Nasa, declarou ao jornal Estado de S.Paulo que apesar de a agência espacial norte-americana não tomar nenhuma atitude formal para cancelar o contrato com a AEB, o Brasil não aparecia mais nos documentos da Nasa como um contribuinte da ISS. Ele ainda revelou que “foi uma certa surpresa para os Estados Unidos saber que o Brasil tinha recursos para pagar à Rússia por um voo, mas não para financiar as contribuições que prometera para a ISS”.
O resultado foi que a faixa que aparecia nas fotos oficiais dos tripulantes da ISS foi substituída em 2007 por uma que não incluía mais a bandeira do Brasil. Ainda no comunicado da Nasa sobre o aniversário de 10 anos da Estação Espacial Internacional em 2008, o Brasil não foi mencionado em momento algum.

Para Sidney Nakahodo, professor de Relações Internacionais na Universidade de Columbia, com foco no Desenvolvimento Político, Social e Econômico do Brasil, esse desfecho desastroso do projeto da ISS é resultado de uma “confluência de fatores”. “Além da questão do orçamento, faltou visão de longo prazo. O Brasil se comprometeu com muito mais do que podia entregar. As negociações tiveram início com Fernando Henrique Cardoso e isso se estendeu ao governo Lula. Ou seja, foi um problema de política de estado e não de governo.”

A segunda gafe envolvendo uma colaboração internacional ocorreu pouco depois de sermos expulsos da ISS. Em 2010, o Brasil assinou um acordo para participar do Observatório Europeu do Sul (ESO). Para se tornar um membro pleno, o país teria que pagar 270 milhões de euros – o valor seria parcelado até 2021. Assim, os nossos pesquisadores começaram a utilizar toda a infraestrutura da organização. O problema é que o Congresso Nacional só aceitou o projeto em 2015 e ainda seria necessária uma série de burocracias para o investimento ser liberado. A história se repetia – não cumprimos nossa parte, mas queríamos os benefícios do acordo.

Eventualmente, após oito anos esperando o Brasil honrar seus compromissos, o ESO publicou um comunicado em 2018 informando que o país estava fora do programa até que cumpríssemos de fato o Acordo de Adesão. A decisão estabeleceu que poderíamos retornar após uma renegociação, o que provavelmente envolveria reajustes no valor da anuidade. Era o fim de mais um projeto que prometia trazer grandes benefícios para a economia do país e nos posicionar entre os grandes líderes do setor espacial.

O prejuízo não foi apenas as promessas de futuros contratos com empresas e investimentos que não se concretizariam mais. A expulsão do ESO também significou muitas oportunidades perdidas para a ciência brasileira. Mesmo durante o pouco tempo que pudemos utilizar a infraestrutura do observatório, houve conquistas importantes. Foi por meio de um dos telescópios do ESO que o astrofísico Felipe Ribas e sua equipe descobriram anéis ao redor do asteroide Chariklo. Outro exemplo é a descoberta da gêmea solar – uma estrela similar ao nosso Sol — mais antiga já vista, que só foi possível graças às observações de Jorge Meléndez do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP).

O caso do ESO ilustra muito bem o potencial do Brasil. Quando dispõem de apoio e instrumentos necessários, os pesquisadores demonstram que têm a competência técnica e intelectual para competir com potências mundiais. Não é à toa que tem se discutido cada vez mais a “fuga de cérebros” do país. Agora, com a oportunidade da Missão Artemis batendo à nossa porta, o primeiro passo para não repetirmos os erros do passado é olhar para trás e tentar tirar alguma lição desse histórico desastroso.

O que podemos aprender?
“Uma das principais lições que nos dá o passado é que conhecimento técnico, capacidade de produção de tecnologias espaciais avançadas e competitividade do setor privado são alcançados por meio de planejamento de longo prazo, continuado e consistente”, afirma o diplomata Lauro de Castro Beltrão Filho, conselheiro de Ciência, Tecnologia e Inovação da Embaixada do Brasil em Washington.

Considerando que a área espacial envolve prazos extremamente longos – basta olhar para os cronogramas de projetos da Nasa –, planejamento é, de fato, fundamental. Parcerias internacionais tendem a se estender por diferentes governos e é por isso que a política de estado mencionada por Nakahodo é importante. Beltrão ainda cita que “a previsibilidade da demanda por produtos espaciais e a escolha adequada das prioridades do Programa Nacional de Atividades Espaciais são elementos essenciais para a consolidação de um programa espacial robusto, que possa efetivamente contribuir para o desenvolvimento do País”.

Para Nakahodo, da Universidade de Columbia, uma dessas prioridades é assumir compromissos que o país realmente consiga entregar. É o nosso famoso “não dar um passo maior que a perna”. Segundo ele, é preciso “começar de forma realista e cumprir com obrigações. É assim que se constrói credibilidade. Pensando nas lições do passado, o melhor a se fazer é começar com uma contribuição concreta, ainda que pequena”.

Tecnologia – Bioimpressora 4D que recria tecidos chega ao Brasil


Acaba de chegar ao Brasil a bioimpressora 4D Dr. Invivo, da Rokit, tecnologia que permitirá a impressão e consequente regeneração de órgãos, como rim, fígado e enxertos cardíacos, o que diminuirá a necessidade de doação de órgãos e o índice de rejeição e infecção.
Acaba de chegar ao Brasil a bioimpressora 4D Dr. Invivo, da Rokit, tecnologia que permitirá a impressão e consequente regeneração de órgãos, como rim, fígado e enxertos cardíacos, o que diminuirá a necessidade de doação de órgãos e o índice de rejeição e infecção.
“Essa é uma tecnologia de ponta, inovadora e que vai ajudar milhares de pessoas. Neste primeiro momento, vamos evitar muitas amputações, principalmente em pacientes portadores de pés diabéticos e com feridas de difícil tratamento. A princípio, ela está disponível para a rede privada, mas esperamos que em breve seja ofertada a pacientes do SUS também, pois o tratamento tem ótimo custo-benefício e trará grande economia ao governo”, afirma Dr. Maurício Pozza, sócio-proprietário da 1000Medic, empresa responsável por trazer a tecnologia para o País.
Ainda segundo Pozza, os resultados são mais rápidos quando comparado aos métodos tradicionais, com cicatrização total das feridas em 30 dias, o que ocorreu em mais de 85% dos pacientes tratados com a tecnologia.

Inicialmente, os kits de tratamento para a confecção do adesivo biológico estarão disponíveis nos hospitais detentores da bioimpressora. Os hospitais e clínicas que quiserem adquirir a impressora e os kits poderão fazê-lo por meio da 1000medic, distribuidora exclusiva do equipamento no Brasil.
O equipamento já está sendo disponibilizado para uso comercial em todo o Brasil.
Segundo a distribuidora, em breve, a ideia é haver distribuidores nas quatro regiões do Brasil para atender casos selecionados.
Como é feita a bioimpressão dos tecidos
O primeiro passo é retirar todo o tecido necrosado. Depois, tira-se uma foto da ferida com o auxílio de iPad com software 4D, que mede todas as dimensões do ferimento. Em seguida, a foto é enviada para a bioimpressora.

Então, é feita pequena lipoaspiração da região abdominal do paciente, onde está o tecido adiposo rico em células-tronco. Esse tecido é microfiltrado e logo em seguida é misturado com cola natural de fibrina.

Para produzir o curativo biológico, um reagente é introduzido na impressora e dá origem à base do tecido. Na sequência, o material com as células-tronco é adicionado para formar o curativo. Esse curativo biológico fica pronto em cerca de sete minutos.
Uma vez pronto, é colocado em cima da ferida, que permanece fechada por 30 dias, tempo necessário para acontecer a cicatrização. Todo o processo cirúrgico dura em torno de 30 minutos.

Química – A Metanfetamina


É uma droga sintética (ilícita), ou seja, uma substância psicoativa de ação estimulante do sistema nervoso central. Entre os usuários, a metanfetamina é conhecida como Ice, Tina, Meth, cocaína de pobre, Speed ou cristal. O uso terapêutico de medicamento a base de metanfetamina (Pervitin) foi banido em vários países, inclusive no Brasil, devido ao uso inadequado (recreativo) e abusivo. Como o nome sugere, a metanfetamina tem efeitos parecidos aos das anfetaminas, no entanto seus efeitos são muito mais potentes, assemelhando-se aos da cocaína.
A metanfetamina é facilmente manipulada em laboratórios clandestinos, a partir de uma mistura de ácido clorídrico e substâncias presentes em medicamentos vendidos sem prescrição médica, como broncodilatadores e descongestionantes nasais (pseudoefedrina), ou mesmo com a própria efedrina.

Assim como outras drogas sintéticas, como o Ecstasy e o LSD, o uso da metanfetamina é considerado, em nível mundial, como uma epidemia entre os frequentadores de “raves”, devido ao “aumento” de energia que a droga proporciona. A metanfetamina é encontrada e pode ser ingerida de diferentes formas:

Cristal – pode ser fumado (em cachimbos como o crack).
Pílulas – ingeridas via oral.
Pó – pode ser “cheirado” (como a cocaína), ou injetado (dissolvido em água ou mesmo em álcool).
Os efeitos da metanfetamina iniciam entre 3 e 5 minutos após uso via pulmonar (fumada ou “cheirada”) ou intravenosa. Se ingerida, os efeitos surgem entre 15 e 20 minutos. Um diferencial da metanfetamina em relação a outras drogas, como a cocaína e o crack, é a duração prolongada de seus efeitos, variando entre 4 a 8 horas (dependendo da forma como foi utilizada).

A ação da metanfetamina como estimulante do Sistema Nervoso Central se dá pela liberação de dopamina, noradrenalina e serotonina (neurotransmissores), sendo os efeitos mais comuns: euforia, diminuição do apetite, do sono e da fadiga, estado de alerta aumentado, alterações da libido e emoções intensificadas. O uso constante leva a rápida dependência e a necessidade de aumento das doses, devido à tolerância a sua ação.

O uso contínuo de metanfetamina leva o usuário a desenvolver distúrbios de humor, ansiedade, insônia e agressividade. Há a possibilidade de apresentar problemas de memória, sintomas de psicose e mudanças na função e estrutura cerebral (dano cerebral, caracterizado pela perda da matéria cinzenta e hipertrofia da matéria branca, entre outras). Outras consequências são: perda de peso e complicações odontológicas.
Elevação da temperatura corporal, aumento da pressão sanguínea, dor torácica, arritmias cardíacas e convulsões podem ser sintomas de overdose pelo uso de metanfetamina, e podem levar o usuário a óbito.

Mecânica – Como funciona o Chip para aceleradores?


O que é chip de potência?
A instalação de chips foi inicialmente realizada nas décadas de 70 e 80, quando surgiram os primeiros computadores. Mecânicos alteravam os potenciais do veículo por meio de chamados ajustes do módulo de injeção eletrônica (ECU).
O chip de potência, basicamente, tem a função de reprogramar o módulo de injeção eletrônica do motor, fazendo-o adquirir maior rendimento na potência e no torque. Os parâmetros de leitura do módulo de injeção eletrônica são modificados.
Quase todos os veículos existentes tem sua velocidade e potência eletronicamente limitadas. Quando o chip é instalado, a ECU passa a ter capacidade de acessar uma espécie de reserva de força do motor. Ou seja, com a ajuda da tecnologia e de softwares, o motor do veículo é “tunado” e ganha alguns cavalos de potência.
Como se realiza esse tipo de modificação?
Cada veículo conta com particularidades, portanto, a pessoa que instalará o chip de potência deverá ter conhecimentos não só de mecânica, como também de programação.

Por meio de cabos, o responsável pela instalação acessará o módulo de injeção eletrônica do veículo. Esse módulo, geralmente, fica no cofre do motor, mas dependendo do modelo do carro, pode estar em outro local.

Dessa forma, auxiliado por um programa de computador, o profissional faz um estudo e um projeto para o procedimento, e, em seguida, realiza as alterações no motor do veículo.

É fundamental que se procure um profissional responsável, com conhecimento e experiência no assunto, pois a mudança também provocará alterações no câmbio, nos freios e na aceleração. Portanto, todos esses componentes devem ser alterados para garantir eficácia da mudança, segurança do condutor e evitar danos ao carro.

Quais as vantagens dessa modificação?
É fato que a instalação de um chip na unidade de controle do motor provoca ganhos significativos em potência, velocidade e torque. Um carro com motor de 200 cavalos pode ser elevado, por exemplo, para 388 cavalos, medidos em dinamômetro, depois das alterações na oficina.
Aumento da força
Não há dúvida que a potência do motor será aumentada com a instalação do chip. A instalação torna o veículo capaz de acessar reservas de força, que, eletronicamente, não tem acesso permitido na versão de fábrica. O automóvel se torna mais rápido, mais forte e sua aceleração desenvolve-se consideravelmente.
Em um motor sem turbo, consegue-se atingir o aumento de 10% de potência, aproximadamente. Já nos motores turbo, o ganho será de aproximadamente 30%! Na prática, esses aumentos são bastante expressivos.
Torque
O torque é a capacidade do motor produzir a força motriz. É ele que faz o veículo sair da posição inicial e ter a capacidade de subir ladeiras íngremes e arrancar sem que sejam efetuadas muitas trocas de marcha.

Com a instalação do chip de potência, o torque do motor de seu carro se elevará e você terá um carro mais possante, mesmo que em baixas velocidades. Desse modo, o veículo pode desenvolver velocidades maiores por maior período, sem que seja necessário usar de marchas mais fortes, como primeira e segunda.
Melhora da dirigibilidade
Outro benefício observado para quem instala um chip de potência é a melhora na dirigibilidade do veículo. Muitos dos motoristas que usaram a alteração observaram um veículo de direção mais leve e facilitada.

Isso ocorre porque, na alteração em oficinas sérias e confiáveis, outros componentes do veículo também serão trocadas. É óbvio que, com uma ferramenta que aumenta velocidade e outras características de fábrica do veículo, outros elementos também devem ser mudados, como caixa de câmbio, freios etc. Essas alterações provocam sensação de facilidade na condução do automóvel.

Quais as desvantagens da instalação de chips de potência?
Contudo, é nosso dever ressaltar que não existem apenas pontos positivos na instalação do chip de potência no controle do motor. Muitos condutores também observaram aspectos negativos na alteração. E quando a alteração é realizada de forma irresponsável, provoca sérios prejuízos ao veículo e ao motorista.
Aumento no consumo de combustível
O aumento no consumo de combustível é um ponto negativo existente, mas já esperado pelo motorista que faz a instalação do chip de potência. A tendência é que quanto maior a capacidade do motor, mais combustível será gasto por ele.

O aumento no consumo de combustível, no entanto, pode ser atenuado caso as alterações realizadas em outros componentes do veículo acompanhem a alteração do motor. Isso torna o veículo mais equilibrado.
Perda de estabilidade
Muitos veículos são produzidos na fábrica com lataria, conjunto de rodas e pneus, dentre outros, para suportar tipos de exigência determinados previamente. Por isso, alterações que não são autorizadas pelas montadoras podem prejudicar o automóvel e até a segurança dos ocupantes.

Verificou-se nos carros em que foram instalados chips de potência um aumento excessivo da velocidade e do torque. Isso gerou perda de estabilidade e aderência dos pneus. É como se o carro patinasse, sobretudo em velocidades elevadas.

Por isso, as alterações de motor devem ser acompanhadas com mudanças nos freios e nos sistemas de segurança do veículo. Só dessa forma o condutor estará seguro e poderá aproveitar a potência do seu motor sem se preocupar com sua segurança.

Portanto, verificamos que há pontos positivos na instalação de um chip de potência no motor do veículo, principalmente para os amantes da velocidade e de carros tunados. Porém, os pontos negativos também existem e podem causar prejuízos ao dono do carro.

Devem ser balanceadas as vantagens e desvantagens, inclusive pelo investimento financeiro a ser feito. Mas um ponto é unanimidade, caso você decida instalar um chip de potência no motor, escolha uma oficina séria e experiente no assunto, que altere não somente o motor, mas todos os componentes do veículo que devem acompanhar a mudança!

Rússia – Morre Gorbachev aos 91 Anos


Biografia
(Stavropol, 2 de março de 1931 – Moscou, 30 de agosto de 2022) foi um estadista e político russo. Oitavo e último líder da União Soviética, foi Secretário-Geral do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) de 1985 a 1991. Foi chefe de Estado do país de 1988 a 1991, na posição de Presidente do Presidium do Soviete Supremo de 1988 a 1989, Presidente do Soviete Supremo de 1989 a 1990 e Presidente da União Soviética de 1990 a 1991. Ideologicamente, sua identificação inicial era com os ideais marxistas-leninistas, tendo, entretanto, no início da década de 1990, se inclinado à social-democracia.
Apesar de seu compromisso de preservar o estado soviético e seus ideais socialistas, Gorbatchov acreditava que reformas políticas significativas eram necessárias, especialmente após o acidente nuclear de Chernobyl de 1986. Ordenou a retirada soviética da Guerra do Afeganistão e participou de diversos encontros com o presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan para limitar a proliferação de armas nucleares e acabar com a Guerra Fria. No que diz respeito à política interna, implementou a glasnost (“transparência”), política que aumentava as liberdades de expressão e imprensa, e a perestroika (“reestruturação”), política que objetivava descentralizar a tomada de decisões no âmbito econômico, com o propósito de aumentar a eficiência econômica. Suas medidas democratizantes e a formação do Congresso dos Deputados do Povo enfraqueceram o sistema estatal unipartidário. Gorbatchov recusou-se a intervir militarmente nos vários países do Bloco do Leste que abandonaram suas orientações marxistas-leninistas nos anos de 1989 e 1990. Um sentimento nacionalista crescente ameaçava o colapso da União Soviética, levando partidários marxistas-leninistas a tentarem um golpe de Estado contra o governo de Gorbatchov em agosto de 1991. Subsequentemente, houve a dissolução da União Soviética contra os desejos de Gorbatchov, levando-o a renunciar em dezembro. Após deixar o cargo, criou a Fundação Gorbatchov, tornou-se crítico dos governos dos presidentes russos Boris Yeltsin e Vladimir Putin, e fez campanha pelo movimento social-democrata russo.
Considerado uma das figuras mais importantes da segunda metade do século XX, Gorbatchov continua uma figura controversa. Galardoado com um grande número de prémios, incluindo o Prêmio Nobel da Paz, foi amplamente elogiado por seu papel pelo fim da Guerra Fria, pela redução dos abusos de direitos humanos na União Soviética e por sua tolerância tanto à queda dos governos socialistas do leste europeu quanto à reunificação da Alemanha. Por outro lado, na Rússia, é constantemente escarnecido por não ter impedido o colapso soviético, evento que resultou em um declínio da influência russa no mundo e precedeu uma crise econômica.
Filho de cristãos, seu pai, Serguei Gorbatchov (1909-1976), era russo, e sua mãe, Maria Gopkalo (1911-1993), era ucraniana.
Durante a guerra, quando o jovem Gorbatchov ainda tinha dez anos, o território onde sua família morava foi ocupado por tropas alemãs, e seu pai partiu à frente de batalha. Após a libertação da cidade, chegou à família a notícia de que o pai havia perecido entre os heróis.
Aos 13 anos, passou a dividir a escola com o trabalho de campesino, em um kolkhoz. A partir dos 15, começou a trabalhar de auxiliar de eletricista em uma maquinaria. Em 1948, foi laureado com a Ordem do Estandarte Vermelho do Trabalho, como eletricista exemplar. Aos 19 anos, candidatou-se a uma vaga no PCUS, mas seria aceito somente dois anos mais tarde, com recomendações do diretor e dos professores de sua escola. Ainda em 1950, ingressou na faculdade de Direito da Universidade Federal de Moscou, onde graduou-se em 1955. Em setembro de 1953, casou-se com Raíssa Titarenko, que conhecera na universidade. Já licenciado, trabalhou na promotoria de Stavropol, enquanto na vida política ficou encarregado da direção do departamento de agitação e propaganda do Komsomol da região, até 1962.
Em 1966, então com 35 anos, completou os estudos no Instituto Agrícola como economista-agrónomo. Começou, então, a progredir rapidamente na sua carreira política. Em 1970, foi nomeado ministro da Agricultura e, no ano seguinte, membro do Comitê Central. Em 1972, dirigiu uma delegação soviética à Bélgica e, dois anos mais tarde, em 1974, tornou-se representante do Soviete Supremo. Passou a fazer parte do Politburo em 1979. Lá recebeu a protecção de Iuri Andropov, chefe do KGB, também natural de Stavropol, e foi promovido durante o breve período em que Andropov fora líder da União Soviética, antes da sua morte, em 1984.Em seus últimos anos, a União Soviética passava por uma profunda crise econômica, porém, ela sozinha não é o suficiente para explicar sua desagregação territorial. A Economia da União Soviética era organizada aos moldes do “Socialismo Real” – também chamado de Socialismo Realmente Existente” – onde a propriedade, ao invés de privada como no modelo capitalista, era estatal; e os preços eram “escolhidos” por uma burocracia. Todos os setores econômicos – agricultura, pecuária, indústria, etc. e etc. – estavam sujeitos ao planejamento econômico estatal. Isso significa que a burocracia, previamente, planeja a quantidade que vai produzir, onde vai produzir, etc.

A economia da União Soviética foi a segunda do mundo em termos de PIB (paridade do poder de compra) sistema de relações sociais na esfera da produção, troca e distribuição de produtos de vários setores da economia nacional. A participação da economia soviética representou cerca de 20% da produção industrial mundial. No entanto, esses indicadores são macroeconômicos absolutos, em termos de indicadores macroeconômicos relativos, a URSS não estava no nível dos trinta primeiros desta lista, ou seja: era inferior a todos os

Estados capitalistas desenvolvidos (países da Europa Ocidental, EUA, Canadá e Japão). Ao mesmo tempo, a URSS produziu 4 vezes menos caminhões que os EUA, 8 vezes menos materiais sintéticos, dez vezes menos computadores eletrônicos, 7 vezes menos papel e papelão, dezenas de vezes menos eletrodomésticos. , o comprimento das ferrovias era de 2,5 vezes menos do que nos EUA, estradas pavimentadas – 10 vezes menos, o número de telefones instalados – 15 vezes menos do que nos EUA.

Durante a Guerra Fria, o país continuou registrando taxas de crescimento elevadas, embora a maior parte de seus esforços estivessem voltados para a indústria pesada e os bens de consumo foram deixados a segundo plano. Nos anos 70-80, a URSS estava em primeiro lugar no mundo na produção de quase todos os tipos de produtos das indústrias básicas, aço, ferro fundido, máquinas-ferramentas, locomotivas diesel, locomotivas elétricas, tratores, colheitadeiras, estruturas de concreto pré-moldado, minério de ferro, coque, geladeiras, tecidos de lã, sapatos de couro, óleo animal, leite, produção de gás natural, produção de fertilizantes à base de potássio, madeira serrada, urânio de reator (50% da produção mundial produção), borracha sintética, tecidos de algodão, açúcar granulado, tubos de aço, tijolos, transporte ferroviário de mercadorias e passageiros, produção de vários tipos de equipamentos militares, de acordo com o número total de lançamentos de naves espaciais (50% do total de lançamentos no mundo), colheita bruta de batata, beterraba sacarina; em segundo lugar no mundo em termos de captura de peixes e outros frutos do mar, o número de ovelhas, o número de porcos, a produção de eletricidade, mineração de ouro, a produção de cimento, alumínio primário, fertilizantes nitrogenados, fertilizantes fosfatados, mineração de carvão, mineração de carvão, o comprimento total das ferrovias, volume de negócios de carga de automóveis, frete aéreo e de trafego de passageiros.
A introdução de sistemas de cartão de crédito para o comércio de alimentos culminaria na hiperinflação, resultando no baixo poder de compra e posterior desaparecimento de produtos alimentícios dos estoques. Sob Gorbatchov, a dívida externa da União Soviética só crescia. Em 1985, a dívida externa era de 31,3 bilhões, enquanto em 1991, o valor era de 70,3 bilhões. De acordo com uma pesquisa de 2017 realizada pelo instituto independente Levada Center, 46% dos cidadãos russos têm uma opinião negativa em relação a Gorbatchov, 30% são indiferentes, enquanto apenas 15% têm uma opinião positiva. Muitos, principalmente nos países ocidentais, o veem como o maior estadista da segunda metade do século XX.
O ex-comandante da URSS Mikhail Gorbachev, que enterrou a União Soviética, tornou-se o primeiro líder na história moderna da Rússia a desempenhar um papel de figura pública depois de deixar o Kremlin.
Durante anos, os czares e, em seguida, os líderes soviéticos morreram em seus cargos ou, como no caso do secretário-geral Nikita Khrushchev, passaram o fim de suas vidas no ostracismo após serem forçados a deixar o cargo.
Gorbachev propôs uma plataforma centrista nas eleições presidenciais de 1996, mas recebeu menos de 1% dos votos.
Seu velho rival Boris Yeltsin ganhou as eleições após garantir o apoio dos oligarcas que controlavam a mídia, apesar de aparecer com intenções de voto de um dígito nas pesquisas.
Gorbachev ajudou a formar um partido social-democrata de curta duração na virada do milênio, mas nunca mais se candidatou à presidência.
Cenário internacional
O ex-presidente seguiu o exemplo de muitos chefes de Estado ocidentais, realizando turnês lucrativas no exterior, criando uma fundação com seu nome e escrevendo suas memórias.
Em 1992, Gorbachev também fundou a ONG ambientalista internacional Green Cross. Muito depois de deixar o poder, ele continuou a se reunir com líderes mundiais para promover causas ecológicas.
Em 2011, o ex-líder soviético comemorou seu aniversário de 80 anos com uma gala beneficente no Albert Hall de Londres, apresentada por Sharon Stone e Kevin Spacey, e com direitos a homenagens de Bono e Bill Clinton.
Família
A grande tragédia de Gorbachev após sua saída do poder foi a perda de sua esposa Raísa, que morreu de leucemia em 1999, aos 67 anos.
Gorbachev passou seus últimos anos em uma modesta casa de campo a oeste de Moscou, onde ele e Raísa moravam quando se mudaram para a capital anos antes.
Morou lá com uma governanta e uma pequena equipe de segurança, segundo perfis da imprensa e documentários, e viajava regularmente a Moscou para participar de eventos e visitar sua fundação.

Biologia +sobre A Reprodução das Aves


É resultado de um conjunto de interações entre os sistemas nervoso, endócrino e reprodutivo. Os fatores ambientais, como temperatura, clima, disponibilidade de alimento e interações sociais, desencadeiam as respostas neuroendócrinas e comportamentais. O fotoperiodismo é um fator ambiental muito importante na reprodução das aves, pois sincroniza as estações reprodutivas com a época ótima do ano para a sobrevivência da prole, sendo a duração do dia o que regula a dinâmica do ciclo sexual. A detecção de luz ocorre através de fotorreceptores e a mensuração da duração do dia estabelece um relógio fotoperiódico que regula os mecanismos neuroendócrinos e controlam a atividade reprodutiva cíclica das aves.
sexo das aves, determinado no momento da fertilização, é definido pelos cromossomos sexuais Z e W que se combinam após a fecundação para formar dois genótipos sexuais: ZZ nos machos e ZW nas fêmeas. O cromossomo W é o determinante primário para a diferenciação sexual nas aves porque ele carrega genes que serão expressos e farão com que o embrião desenvolva gônadas e órgãos sexuais femininos. Na maioria das espécies, as aves masculinas apresentam dois testículos localizados no interior da cavidade abdominal; um par de pequenos epidídimos e um par de ductos deferentes, fixados à parede dorsal do corpo, desembocando num pequeno pênis na região dorsolateral da cloaca. Já o sistema reprodutor feminino é formado somente por um ovário esquerdo e por um oviduto associado, terminando numa cloaca.
No período pré-cópula, podemos observar uma infinidade de comportamentos dentre as espécies de aves. Geralmente, as fêmeas selecionam os machos para acasalar, e estes combinam elementos como postura corpórea, penas coloridas e canto para chamar atenção da fêmea. Os machos têm cores brilhantes e penas modificadas como resultado da seleção sexual. Neste processo, as fêmeas acasalam preferencialmente com machos que apresentam certa característica que contribui para seu o valor adaptativo reprodutivo. A fêmea do pavão, por exemplo, se acasala preferencialmente com machos que têm caudas longas e com muitos desenhos em forma de olhos, o que fez com que caudas longas fossem selecionadas ao longo do tempo.
Estudos têm demonstrado que essas preferências das fêmeas não são aleatórias. Nas aves, as cores brilhantes e outros ornamentos dos machos podem ser indicativos do bom estado nutricional, de resistência a parasitas, ou de habilidade em evitar predadores. Se estes sinais realmente indicam a qualidade do macho, eles podem informar às fêmeas quais, dentre os vários parceiros potenciais, podem aumentar aptidão de sua prole. A monogamia é o sistema de acasalamento dominante entre as aves, na qual ambos os pais participam dos cuidados com os filhotes. Sabe-se, porém que é comum a ocorrência de copulação extra-par, sendo que alguns ovos de um ninho podem ter sido fertilizados por outro macho, que não era o parceiro da fêmea que os pôs. O termo monogamia social, então, tem sido introduzido para espécies em que um macho e uma fêmea dividem a responsabilidade de cuidar de um ninho com ovos, mas não demonstram fidelidade.
A construção dos ninhos (nidificação), incubação dos ovos e cuidado com a prole são aspectos importantes da reprodução das aves. Os ninhos protegem os ovos das agressões físicas como o calor, frio, ou chuva e contra os predadores. O tempo de cuidado parental é muito variável. Os filhotes de pássaros pequenos deixam o ninho cerca de duas semanas depois da eclosão e são alimentados por seus pais durante mais uma ou três semanas. As espécies maiores, tais como algumas corujas, ficam um mês no ninho e recebem cuidado parental por mais três meses após ter voado pela primeira vez.

Biologia – Como se distingue uma ave macho de fêmea


Existem dois métodos. A forma mais comum é a observação, já que a maioria das espécies apresenta o que a ciência chama de dimorfismo sexual – ou seja, características físicas distintas entre machos e fêmeas. Isso ocorre em bichos de diferentes famílias e ordens, como galinhas, patos e pardais. A explicação evolutiva para esse dimorfismo, segundo um estudo publicado pelo biólogo americano Russell Lande, seria que a maioria das aves é monogâmica. Como só poderão ter uma única parceira para acasalar, os machos precisariam atrair as fêmeas por meio de dotes físicos. No entanto, há espécies em que não é possível perceber diferenças visuais, como os sabiás. Nesses casos, existem técnicas para fazer a descoberta.
“Os machos geralmente são mais vistosos e com a plumagem mais exuberante do que as fêmeas”, diz um curador das coleções ornitológicas do Museu de Zoologia da USP. Além disso, em várias espécies, um dos gêneros tem um porte maior do que o outro – as fêmeas de gaviões e falcões são maiores que os machos, por exemplo
Nas aves sem dimorfismo, como sabiás, garças e cegonhas, a sexagem – ou seja, a técnica empregada para determinar o sexo – é feita por laparoscopia ou análise molecular. A primeira consiste numa incisão feita no abdômen da ave para identificar os órgãos do sistema reprodutor (testículos ou ovários). Já a análise molecular é o famoso exame de DNA. Por meio de amostras de sangue, de penas ou da casca do ovo, é possível detectar se há ou não um gene encontrado exclusivamente nas fêmeas.

Mundo das Aves – Como elas se Reproduzem?


Atualmente, existem aproximadamente 8,6 mil espécies e cerca de 100 bilhões de aves do mundo. As aves têm uma estrutura corporal extraordinariamente elegante, com corpos protegidos por penas. Há muitas delas com penas muito coloridas, enquanto outras quase não são visíveis a olho nu, devido à sua aparência simples e sem adornos. Os membros dianteiros são modificados em asas que dão à sua maioria a capacidade de voar. Elas geralmente têm quatro dedos nas patas traseiras. As mandíbulas das aves são cobertas por um bico estilo córneo e o peso pode variar significativamente.
Aves se reproduzem por reprodução sexuada e muitas delas possuem rituais de acasalamento. Machos e fêmeas de muitas espécies desenvolvem laços afetivos e permanecem juntos durante toda a temporada reprodutiva. Os órgãos sexuais do macho consistem em testículos emparelhados, e os da fêmea consistem em apenas um ovário e um oviduto esquerdos. O ovário (e o oviduto) esquerdo é o único ovário funcional que a ave fêmea possui.
O esperma do macho
Durante a reprodução sexuada, esperma do pássaro macho passa pelo testículo e segue para o canal deferente, que cresce próximo à cloaca em um órgão de armazenamento. A cloaca é uma câmara comum que recebe os resíduos digestivos e produtos urogenitais, como urina e gametas. Ela é comum na maioria dos vertebrados.

Coito e aves
Algumas aves macho têm, na verdade, um órgão sexual muito parecido com um pênis. Alguns destes incluem anseriformes, o cracídeo e o tinamídeo. O ato do coito normalmente dura apenas alguns segundos entre aves, mas isso depende da espécie. Durante o coito, o macho normalmente monta em cima das costas da fêmea.
A postura dos ovos
Uma vez que a ave macho deposita o sêmen na cloaca da ave fêmea, esta deposita conjuntos de ovos. Esses ovos são referidos como ninhada e são colocados em grupos distintos em ninhos de diferentes tipos, que podem variar de formações simples com mato no solo até ninhos muito bem estruturados.
Informações sobre o acasalamento entre galos e galinhas
O galo é o frango macho e tem vários rituais de acasalamento para fecundar uma fêmea, ou galinha. Curiosamente, esse processo é bastante complexo e a reprodução é bastante diferente do que se observa em mamíferos. A diferença mais notável é que as galinhas produzem ovos.

Rituais
A época de reprodução para as aves geralmente é durante a primavera e o início do verão. O ritual de acasalamento mais comum é um galo realizar uma “dança” em torno da galinha. Ele arrasta suas asas enquanto caminha em círculo ao redor da fêmea. Na maioria dos casos, a galinha se afasta, então o galo a persegue e monta nela, iniciando o processo de inseminação.

Outro ritual envolve a astúcia do galo. Ele é um animal engenhoso que, quando sente a necessidade de se acasalar, atrai as galinhas para onde haja comida, que normalmente consiste em grãos de cereais. Para fazer isso, ele cacareja em um tom alto e, então, deixa que elas se alimentem primeiro. Enquanto elas estão ocupadas, o galo repentinamente fica sobre a fêmea que escolheu para acasalar.
Inseminação
Os galos não têm um órgão reprodutor que se assemelhe ao pênis. Em vez disso, eles têm uma abertura chamada cloaca. Não é visível, mas é algo como uma vesícula seminal. O galo posiciona sua cloaca próxima à da galinha (as fêmeas têm uma abertura similar) e deposita seu esperma no interior da cloaca da galinha.

Fertilização
O esperma fertiliza a gema de ovo que está dentro da cloaca da galinha. Ela ovula a cada 24 a 48 horas. Assim que o esperma está dentro da gema, a membrana da casca começa a se formar e endurece em torno da gema. A galinha botará o ovo dentro de 24 horas após a ovulação. O ovo será produzido, independentemente da fertilização ocorrer ou não. É aconselhável ter um galo com até seis galinhas para aumentar as chances de fertilização.

Proteção
Em geral, os galos têm seu próprio “bando”, que é um grupo de galinhas com as quais ele tende a se acasalar regularmente. Podem haver vários bandos em um galinheiro e isso pode criar uma competição entre os galos. Se um macho se aproxima do grupo de outro, este ataca o invasor com bicadas e salta sobre ele, usando as patas para feri-lo.

Dicas sobre a incubação
A incubação de um ovo pode levar de 21 a 24 dias. Infelizmente, o galo pode matar os filhotes recém-nascidos, por isso é importante separá-los de seus pais quando tiverem dois dias de idade. Os pais, especialmente os galos, podem bicar os filhotes.

Biologia – Por quanto tempo uma borboleta fica no casulo?


A borboleta é tanto o começo como o fim de um ciclo de vida complexo chamado metamorfose. Ela começa em um ovo pequeno colocado numa planta hospedeira, emerge como uma lagarta que se alimenta até que ela atinja o crescimento completo, e então se esconda em um casulo. Conforme o casulo se rompe, uma borboleta magnífica surge. Essa transformação pode levar semanas ou anos para se completar.

Características
Antes do acasalamento, a fêmea adulta procura uma planta hospedeira adequada como fonte de comida para lagartas jovens. Surpreendentemente, ela usa as pernas para “saborear” as plantas para encontrar a hospedeira apropriada. Ovos são depositados, geralmente na parte debaixo das folhas. Eles podem ser colocados em montes ou isoladamente.
Identificação
Ovos chocam em aproximadamente 10 dias, com a exceção de algumas espécies cujos ovos passam o inverno e chocam na primavera. As lagartas emergem e começam a comer as folhas da planta hospedeira. Conforme elas crescem e se tornam grandes demais para a pele delas, fazem uma muda e comem a pele velha. Elas são comedoras vorazes e passam quase a vida inteira comendo.

Função
Uma vez que as lagartas atingem crescimento total, procuram um lugar para criar um casulo. A lagarta gruda em um ramo e entra no estágio de pupa. Hormônios no corpo da lagarta são uma forma de sinalização da formação do casulo. Eles geralmente são bem camuflados, já que não são capazes de combater predadores. A concha externa geralmente é dura, brilhante, e pode variar de um dourado magnífico até tons de verde e marrom, dependendo da espécie.

Período de tempo
A lagarta permanece no casulo por apenas 2 semanas, conforme o corpo se transforma no de uma borboleta. Algumas espécies ficam enclausuradas durante o inverno, emergindo na primavera. Alguns dias antes da borboleta adulta sair do casulo,ele se torna translúcido e tanto a cor da borboleta como as asas se tornam visíveis. O casulo se rompe e uma nova borboleta nasce.

Efeitos
A borboleta recém-nascida emerge com pequenas asas molhadas e um corpo redondo e inchado. Fluidos acumulados dentro do corpo devem ser bombeados para as asas. O corpo pulsa várias vezes, conforme as asas crescem e se fortalecem. Fluidos em excesso são eliminados do corpo. Esse fluido, chamado de mecônio, é vermelho e lembra sangue. Uma vez que as asas secam, a borboleta pode levantar voo, e o incrível ciclo da vida começa novamente.

Curiosidades -Um grilo consegue viver seis meses sem a cabeça?


Com tanta diversidade de vida selvagem ao nosso redor, existem muitos fatos divertidos e interessantes que não conhecemos muito bem. Essa falta de informação é a causa de lendas e velhos ditados que existem em relação aos insetos comuns, como o grilo.
Regeneração
Vários estudos foram feitos utilizando as propriedades regenerativas dos grilos comuns. De acordo com a Universidade de Quioto, foi provado que um grilo pode regenerar uma perna, caso a tenha perdido. Contudo, não foi provado que eles poderão viver por um período de tempo significante após a cabeça ou outra parte do corpo, como o abdômen, for removida.
Geografia
Os grilos são encontrados em todo o planeta e o Minnesota Department of Natural Resources (Departamento de Recursos Naturais de Minnesota) afirma que os grilos comuns, principalmente os machos por suas habilidades de canto e luta, foram mantidos como animais de estimação em países como Grécia e China por mais de 2,500 anos.

Biologia
De acordo com a Universidade do Arizona (UoA), os grilos fazem parte da família Orthoptera (grilos e gafanhotos). Os grilos podem ser pretos ou marrons, e as asas dianteiras podem variar de tamanho, podendo ter metade ou o mesmo tamanho do abdômen. O tamanho das antenas geralmente vai da cabeça até o final do abdômen. A UoA lista uma das características interessantes dos grilos: eles possuem tímpanos ou ouvidos nas patas traseiras.

Quais são os inimigos naturais do panda gigante?


Os pandas gigantes são uma espécie em extinção, mas a ameaça a sua espécia tem mais a ver com a escassez de bambu e de habitat e a caça feita por humanos do que a predação por inimigos naturais. Os pandas gigantes têm poucos predadores naturais devido a suas vantagens defensivas e os animais que tentam atacá-los tendem a ser presas vulneráveis.

Grandes felinos
Mesmo que eles prefiram predar ovelhas, íbex, pássaros alpinos e roedores, os leopardos, especialmente os comuns e os da neve, também caçam pandas gigantes. Leopardos atacam pandas que são fracos ou vulneráveis, como​​ filhotes, pandas velhos e pandas que estão doentes. O habitat do leopardo comum é o mesmo do panda gigante. O gato-bravo-dourado-da-ásia é outra espécie de grande felino que pode atacar os filhotes de panda gigante; ele ataca nas regiões da Liangshan e Qionglai. O leopardo-nebuloso também caça filhotes de panda gigante na região de Liangshan.
Chacais
Chacais dourados são tipos de cães que andam em grupos e caçam pequenos pássaros, mamíferos e répteis. Eles frequentemente se alimentam de animais já mortos. No entanto, os chacais também poderão atacar pandas que eles percebam ser vulneráveis​​, incluindo filhotes, doentes e velhos. Chacais conseguem atacar os pandas com um ataque rápido: eles pulam nas costas deles e atacam seus olhos primeiro. Os lobos são uma espécie relacionada que também tentam atacar pandas gigantes às vezes.

Choquinha-de-coroa-listrada
As fuinhas de pescoço listrado podem ser encontradas caçando pandas nas regiões de Minshan, de Qionglai, e de Liangshan, na China. Elas são carnívoras e se assemelham com doninhas, porém são maiores. Embora a dieta típica delas consiste de vertebrados e invertebrados menores, juntamente com frutas, essas fuinhas também são conhecidas por caçarem animais que são do mesmo tamanho ou maior do que elas, incluindo pandas filhotes.

Defesas dos pandas
Os pandas gigantes não são agressivos; eles são criaturas pacíficas que normalmente tentam evitar o confronto. No entanto, se eles são incapazes de escapar, lutarão com força bruta – um panda adulto é quase duas vezes mais pesado do que um humano também adulto. Pandas também têm músculos poderosos na mandíbula que estão bem adaptadas devido ao esmagamento de talos de bambu. Os pandas gigantes são também escaladores e nadadores qualificados, o que lhes garante múltiplas vias de fuga caso confrontado. Como resultado de suas habilidades defensivas, os pandas têm poucos inimigos naturais e são adversários dignos para qualquer criatura que tentar atacá-lo.

Qual a diferença entre a borboleta monarca macho e fêmea


Quando você vê uma borboleta monarca, é possível que não tenha ideia se ela é macho ou fêmea. Percebe também que, com um olhar superficial, não conseguirá informações suficientes para descobrir. Se você estiver decidido a saber a resposta, poderá verificar o sexo de uma borboleta monarca pelas asas, abdômen, cor ou tamanho.

Formas diferentes do abdômen
O abdômen da monarca está presente na cauda, dividido em onze partes que abrigam os órgão genitais e outros órgãos. As fêmeas possuem um sulco na parte inferior do seu abdômen, enquanto os machos não.
Claspers
Claspers são dois órgãos alongados e cônicos localizados na parte traseira do abdômen do macho. São utilizados para afivelar o abdômen da fêmea durante o acasalamento. A fêmeas não possuem claspers.

Asas
As asas de uma monarca permanecem do mesmo tamanho desde o nascimento até a morte. As borboletas do sexo masculino possuem as asas maiores e com mais volume em comparação as fêmeas. O grau da massa é determinado pela nutrição, obtida através das flores disponíveis e das condições meteorológicas. Asas com volume é muito importante, pois quanto maior, mais resistência durante a migração. As nervuras nas asas das fêmeas são mais espessas que dos machos.

Alars
Os machos possuem um saco preto saliente, chamado de alar, ao longo de uma veia em cada lado da sua asa posterior. O alar negro não é uma coloração e sim uma célula especial que produz um perfume para atrair a monarca fêmea. As fêmeas não possuem alar.

Cor e tamanho
Em algumas espécies, as monarcas do sexo feminino possuem uma cor mais escura e são menores que os machos. Isso permite que elas possam se misturar com folhas de plantas, onde depositam seus ovos.

Resumo
A borboleta monarca fêmea pões certa de 1.000 ovos no seu período de vida que dura de duas a seis semanas. A transformação do ovo em lagarta e para o casulo de borboleta é cheia de perigos e apenas um pequeno percentual consegue viver.

O papel das borboletas nos ecossistemas


A borboleta é um inseto com muita diversidade, pois existem espécies de muitas cores e tamanhos diferentes. Ao redor do mundo, existem mais de 28.000 espécies de borboleta, sendo que cerca de 80% vive em regiões tropicais. As borboletas desempenham um importante papel nos ecossistemas atuando como polinizadoras, fonte de alimento e como indicadoras do bem-estar do ecossistema.

Polinização
Embora não tão eficientes quanto as abelhas, as borboletas têm um papel fundamental polinizando as flores que se abrem durante o dia. Borboletas costumam escolher flores grande e coloridas, que possuem uma plataforma de pouso (labelo). Elas capturam o pólen em suas pernas longas e finas enquanto bebericam o néctar da flor.
Estado do ecossistema
As borboletas têm um ciclo de vida anual (transformando-se de ovo a adulto em um ano) e necessitam que as mesmas condições estejam presentes todos os anos para os novos ovos amadurecerem. Isso faz das borboletas extremamente sensíveis às mudanças climáticas, como a poluição ou perda do habitat, o que faz com que elas sejam mais responsivas que pássaros, plantas e outras espécies com ciclos de vida maiores. Portanto, a abundância de borboletas indica, geralmente, que o ecossistema está saudável.

Migração
Muitas espécies de borboletas, como a Monarca e a Bela-dama, migram longas distâncias — podendo chegar a 4.800 km. Essa migração possibilita a polinização em grande escala e também aumenta o interesse humano nessas espécies.

Presas
Borboletas são uma ótima fonte de alimento para predadores, como pássaros e ratos. Algumas espécies de borboletas, como a Monarca, são tóxicas, o que serve como mecanismo de defesa e são perigosas para alguns predadores.

Restauração
Borboletas contribuem para a restauração de um ecossistema, pois fornecem uma fonte de alimento e a atividade de polinização. Um aumento na população de borboletas pode indicar uma ampliação na diversidade de plantas e outros grupos polinizadores nas áreas restauradas.

Como saber o sexo de um lagarto


O lagarto é uma escolha popular entre donos de répteis. O seu comportamento e as características naturais permitem-nos se adaptar ao seu ambiente e co-existir com outros tipos de lagartos e seres humanos. A maioria dos lagartos, incluindo iguanas, lagartixas e camaleões, atingem a maturidade em dez meses, o que tornará mais fácil descobrir se o seu lagarto é um macho ou uma fêmea. Se você está inseguro sobre o sexo do seu lagarto, vários atributos físicos e mentais podem ajudar a distinguir o seu gênero.

Step 1
Olhe para as características físicas do lagarto em relação ao tamanho do corpo e da cabeça. Lagartos fêmeas têm um corpo mais fino e mais longo, em comparação com os machos, que têm o corpo mais curto e largo. O tamanho da cabeça de um lagarto macho é maior, com uma forma quadrada, já a fêmea possui a cabeça menor.
Step 2
Inspecione as marcações sob a barriga e as colorações do lagarto. Um macho terá cores mais brilhantes, a fim de atrair a fêmea durante época de acasalamento. As cores da barriga de uma fêmea não mudam ao longo do ano, sendo geralmente mais leves e sem brilho, se comparadas a um macho.

Step 3
Procure por uma pequena protuberância e poros femorais, onde o abdômen encontra a cauda. Os poros femorais têm uma forma de V e são de cor escura. Se a protuberância e os poros femorais são visíveis, o lagarto é um macho. Lagartos fêmeas não têm o bojo, e os poros femorais não são visíveis, já que suas cores são muito mais maçantes.

Step 4
Preste atenção no comportamento do seu lagarto. Os machos tendem a ser mais ativos, agressivos e altamente territoriais.

Biologia – Sistema reprodutor de pombos


Os pombos são algumas das aves mais visíveis da Terra. Eles são, muitas vezes, vistos vagando pelas cidades com seus pescoços grossos tentando encontrar comida. Alguns pombos, como o pombo de rocha feroz, podem pesar de 0,5 a 1 kg. Outros pombos, como os pombos coroados na Nova Guiné, podem atingir 4,5 kg. Ambos os pombos machos e fêmeas têm órgãos sexuais que desempenham um papel na reprodução.
Um pombo fêmea, muitas vezes, escolhe um macho que tem as mesmas marcas que seus pais, embora esta teoria seja contestada por uma outra, que propõe que ela prefira um macho com aspecto mais raro. Os machos se exibem soprando e escorando ao redor do pombo feminino. A fêmea escolhe o pombo macho que quer como companheiro, colocando o seu bico dentro bico do macho.
A fêmea move o rabo para o lado e o macho fica atrás dela. Ambos os pombos possuem pequenas saliências conhecidas como “protuberâncias cocais.” Os pombos tocam as saliências do outro e a inseminação ocorre rapidamente. O pombo macho ejacula em meio segundo depois de montar e tocar o pombo fêmea, e seu esperma entra no aparelho reprodutor feminino.

Orgãos sexuais
A maioria dos pássaros machos, incluindo pombos, não têm órgãos sexuais externos. O pombo macho tem dois testículos internos que incham durante a época de reprodução e produção de esperma. Os pombos adultos fêmeas têm apenas um ovário, embora dois destes estarem presentes em seu estágio embrionário. O ovário contém todos os óvulos que a fêmea irá reproduzir em sua vida. Estes ovários são ligados a um oviduto, que incha com a presença de um ovo fertilizado. O aparelho reprodutor feminino é um canal complexo que inclui um funil que detém o ovo ovulado. O esperma do macho fertiliza o óvulo no funil do oviduto.
O ovo viaja através do trato reprodutor feminino, ganhando substâncias e nutrientes e a casca é formada. O ovo é então armazenado no útero da fêmea até que seja colocado. Dois ovos são geralmente produzidos e são botados dentro de 24 horas entre um e outro.

Como dizer o sexo de um periquito-de-jandaia


O periquito-de-jandaia é um animal de estimação dedicado. O pássaro implora por atenção e interação com o dono. Ele se reproduz facilmente em cativeiro e a reprodução pode ocorrer ao longo do ano. Eles se tornam pais amorosos que se dedicam a seus filhotes. Ambos periquitos macho e fêmea são quase idênticos em aparência física. Cirurgia e testes de DNA vão estabelecer, sem sombra de dúvida, o sexo do pássaro, mas um proprietário pode fazer observações físicas da ave para diferenciar ambos os sexos.

Step 1
Olhe atentamente para os olhos do periquito. A fêmea tem a cor dos olhos castanho-claro. O anel em volta do olho é de um branco acinzentado. O periquito macho tem uma íris escura e o anel em torno do olho é de cor branca.
Step 2
Segure o periquito nas mãos e sinta suavemente os ossos pélvicos da ave. Os ossos pélvicos de um macho serão mais juntos do que os da fêmea.

Step 3
Observe e pese as duas aves. Os machos pesam um pouco menos do que as fêmeas. O periquito macho pesa 125 g e a fêmea geralmente pesa 140 gramas.

Diferença entre galinha e galo


Galos e galinhas tem diferenças comportamentais que permitem classificá-los, porém, o jeito mais fácil de diferenciar entre um e outro é a aparência física. Existem diferenças nas penas, crista, rabo e pescoço, no tamanho geral do corpo, da carúncula e das patas. Em algumas raças, as diferenças são menores, mas existem. Em todas, o comportamento é sempre diferente. Porém, a característica mais marcante que separa galinhas e galos é que as primeiras botam ovos, enquanto os galos não.
A maior diferença de comportamento entre galos e galinhas é que os primeiros cantam. Os frangos podem começar a cantar antes de desenvolverem as características físicas o suficiente para se notar a diferença entre os gêneros. Além disso, galos são agressivos e animados, enquanto as galinhas são reservadas, menos ativas e tímidas. O galo também tende a ser mais amigável aos humanos do que a galinha.
O galo é mais alto e esguio que a galinha, que tem uma aparência mais atarracada, pequena. O tamanho e porte do galo não só determinam o macho dominante do bando, como também desempenha um fator importante na hora do acasalamento. As galinhas escolhem os galos maiores, com porte mais impressionante e colorido. Os galos mostram suas cristas e carúnculas durante a corte, por isso essas feições devem ser maiores e com cores mais vibrantes que as da galinha. Um galo dominante também tem uma crista maior que os outros galos do bando, e uma galinha com uma carúncula maior também é a dominante, e melhor botadora de ovos.
Como em muitas espécies, os machos desenvolvem cores brilhantes que usam para atrair as fêmeas durante a corte. Os galos tem caudas longas e esvoaçantes que eles levantam e abrem ao caminhar em frente a uma fêmea, enquanto as caudas das galinhas são menores e em cores apagadas. As cores do corpo do galo são brilhantes e vibrantes, comparadas com as galinhas, que tendem a ter uma plumagem de tom apagado, pálido. Eles também se diferenciam pelo tamanho e forma das penas do pescoço. O galo tem penas finas e pontudas, enquanto as das galinhas são maiores e arredondadas.

Patas
Não só as patas dos galos são maiores que as das galinhas, como também eles têm esporas localizadas na parte interna das patas, que as galinhas não têm. Essa espora é uma projeção óssea em forma de cone que cresce continuamente, da mesma forma que uma unha humana. Os galos usam essa espora como arma durante uma luta. Muitos criadores de frangos domésticos mandam remover as esporas para proteger o bando de machucar a si mesmo.

Diferentes estágios da metamorfose de uma joaninha


Joaninhas são insetos que pertencem à família dos besouros. Como muitos outros insetos, elas passam por vários estágios de vida antes de se tornarem adultas. A joaninha passa por quatro estágios, chamados de metamorfose. Esse processo é bem similar ao da borboleta e é bastante complexo. Como a borboleta, a aparência da joaninha muda drasticamente durante a metamorfose, um filhote da espécie não parece em nada com as joaninhas vermelhas e pretas com que nós estamos acostumados.
O primeiro estágio da metamorfose de uma joaninha começa quando a fêmea põe seus ovos. Eles geralmente são colocados na parte inferior de uma folha para que, quando nascerem, os filhotes tenham acesso fácil à comida e água. Colocá-los nesse local também os protege dos predadores. Os ovos são pequenos, ovais e amarelos. Esse estágio geralmente dura cerca de uma semana.
Estágio larval
O segundo estágio ocorre quando os ovos chocam. As joaninhas recém-nascidas são chamadas de larvas e são quase irreconhecíveis como joaninhas. Elas possuem corpos mais longos do que os insetos adultos, são pretas em sua maior parte, e se assemelham a jacarés em miniatura (mas com seis pernas). O estágio de larva dura apenas algumas semanas, mas durante esse tempo ela troca de pele várias vezes. Elas possuem um apetite muito saudável e comem principalmente pulgões ou ácaros.

Estágio da pupa
A pupa é a terceira fase da metamorfose da joaninha. Durante esse estágio, ela se prende a uma folha e fica lá por vários dias. A aparência dela se torna parecida com a de um camarão e é praticamente irreconhecível como uma joaninha. Ela não come ou se move porque possui muita comida armazenada no estágio larval. Essa fase dura cerca de cinco dias.

Estágio adulto
A fase final da metamorfose de uma joaninha acontece quando a pele da pupa se abre e o inseto adulto surge. Quando ela sai da pupa, é mole e rosada. Os pontos pretos e a cor não aparecem por algumas horas, enquanto a casca se endurece. Ela pode ser vermelha, laranjada ou amarela. Como um adulto, o inseto se alimenta de pulgões, pólen e plantas. Ela possui dois pares de asas, um corpo oval, antenas, seis pernas, uma cabeça, um tórax e um abdômen. As joaninhas hibernam durante o inverno e se reproduzem durante a primavera, começando a metamorfose novamente.

Ovos de ganso e ovos de galinha


Durante muitos anos, o padrão da indústria de ovos era os ovos de galinha. Ovos de galinha ainda são o timo mais comum nos supermercados pelo mundo. Contudo, alguns fazendeiros começaram a cultivar ovos de ganso para propósitos culinários ou de decoração. Ovos de ganso são mais comumente encontrados em mercados de fazendeiros para lojas de varejo.

Tamanho
Ovos de ganso são consideravelmente maiores que os de galinha e possuem uma casca mais grossa. Quando cozido, um ovo de ganso equivale a aproximadamente quatro ovos de galinha.
Usos
Durante anos, ovos de ganso foram usados para fazer arte e para decorações com ovos por terem uma superfície mais larga e uma casca mais dura que os de galinha. Atualmente, existe um crescimento no uso de ovos de ganso em alimentos cozidos ou assados. Lembre-se de procurar receitas que usem ovos de ganso, pois eles são mais largos que os de galinha e as proporções não serão as mesmas.

Valor nutricional
Um ovo de ganso possui 266 calorias, e um ovo extra-largo de galinha contem 80 calorias. Apesar de parecer uma grande diferença, o valor nutricional dos dois é comparável, já que um ovo de ganso equivale a quatro ovos de galinha.

Sabor
Quando mexidos, ambos os ovos possuem sabor similar, embora os ovos de ganso pareçam um pouco mais secos. Aqueles que costumam cozinhar com ovos de ganso recomendam seu uso em receitas doces, pães de Yorkshire (tipo de pão famoso na Grã-Bretanha) e omeletes.

Textura
Ovos de ganso cozidos são mais firmes que ovos de galinha. As gemas dos ovos de ganso são mais cremosas que as dos ovos de galinha.