10.137 – Os 10 maiores terremotos da história


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No dia 1 de abril, um forte terremoto de magnitude 8,2 sacudiu o norte do Chile. Um dia depois, outro tremor de magnitude 7,8 atingiu a mesma região, obrigando a Shoa (Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Marinha), a emitir um alerta de tsunami e a evacuação de mais de 1 milhão de habitantes.
Este, no entanto, não foi o primeiro e nem o último episódio preocupante no Chile, que sofre com terremotos há muitos anos. Na lista dos 10 maiores terremotos de todos os tempos, o Chile aparece duas vezes, tendo inclusive sido palco do maior terremoto já registrado na história.
Porque ocorrem tantos terremotos no Chile?
Como talvez você lembre da sua época de escola, os terremotos acontecem quando placas tectônicas se movimentam, causando deformação nas grandes massas de rocha. Quando esse esforço supera o limite de resistência da rocha, ela se rompe e libera energia em forma de ondas elásticas, chamadas de ondas sísmicas. Essas ondas podem fazer a terra vibrar intensamente, o que ocasiona os terremotos.
O Chile se encontra logo acima da zona de subducção onde a placa de Nazca escorrega para o leste sob a placa Sul-Americana. Por isso, nessa região os terremotos são constantes. Contudo, o terremoto que ganhou destaque nesse mês ocorreu em um trecho dessa fronteira tectônica que ainda não havia escorregado para produção de um terremoto em mais de 150 anos.
Para nossa sorte, Brasil, Argentina e Uruguai dificilmente têm terremotos, pois estão localizados no meio da placa do Atlântico, cuja borda leste está enterrada no meio do oceano.
O terremoto de 1 de abril não foi nem mesmo um dos 10 maiores da história do Chile (veja uma lista aqui). Mas o Chile não é o único lugar onde ocorrem terremotos enormes. Conheça aqui a lista dos 10 maiores terremotos a partir do século XX, quando as medições se tornaram mais precisas.

10 – Tibete (China), 1950 – Magnitude 8.6
Este terremoto causou a morte de mais de 1.500 pessoas. Apesar de ter se originado no Tibete, ele causou mais danos em Assam, na Índia.

9 – Sumatra (Indonésia), 2005 – Magnitude 8.6
Essa definitivamente não foi uma boa época para os moradores de Sumatra. Depois da região ser devastada três meses antes com o tsunami do Oceano Índico em dezembro de 2004, que matou mais de 230 mil pessoas atingindo a Indonésia, Sri Lanka, Índia, Tailândia e Maldivas, a ilha de Sumatra sofreu novamente com um tremor em terra que deixou mais de 1.300 pessoas mortas.

8 – Alasca (EUA), 1965 – Magnitude 8.7
O tremor atingiu as ilhas Rat, no Alasca (EUA), gerando um tsunami com ondas de 10 metros de altura. Felizmente, ao contrário de muitos casos nessa lista, o terremoto ocasionou poucos danos.

7 – Equador-Colômbia, 1906 – Magnitude 8.8
O abalo atingiu o Equador e a fronteira com a Colômbia, matando cerca de 1.000 pessoas, a maioria na Colômbia. Ele também ocasionou uma tsunami e chegou a ser sentido em San Francisco (EUA) e no Japão.

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6 – Chile, 2010 – Magnitude 8.8
Um dos mais recentes da lista, o terremoto aconteceu no dia 27 de fevereiro de 2010, deixando mais de 800 fatalidades e mais de 20 mil pessoas desabrigadas. O tremor mais intenso durou cerca de três minutos e pode ser sentido em diversas regiões do Chile, que juntas respondiam por 80% da população do Chile. As tsunamis causadas devastaram cidades no país e acionaram alertas em mais de 53 países, causando danos até em San Diego (EUA).

5 – Rússia, 1952 – Magnitude 9.0
Apesar da magnitude do terremoto, originado na península de Kamchatka, extremo leste da Rússia, e das ondas gigantes da Tsunami que chegaram ao Havaí, não tivemos nenhuma vítima fatal, felizmente.

4 – Japão, 2011 – Magnitude 9.0
Não tivemos a mesma sorte com o terremoto que atingiu o Japão, em 2011, e ainda está em nossas memórias. Seguido por um tsunami com ondas de 10 metros de altura que chegaram a uma velocidade de 800 km/h que atingiu a costa japonesa, a tragédia deixou mais de 15 mil mortos, 6.000 feridos e 2.600 pessoas desaparecidas, além de ter deixado cidades totalmente devastadas.

3 – Sumatra (Indonésia), 2004 – Magnitude 9.1
Mais uma vez em Sumatra, este foi o terremoto que deu origem à grande tsunami que atingiu 14 países e matou mais de 230.000 pessoas, se tornando um dos maiores desastres naturais da história do planeta.

2 – Alasca (EUA), 1964 – Magnitude 9.2
Tendo durado cerca de quatro minutos, o fortíssimo abalo deixou 15 vítimas fatais. A tsunami originada a partir dele, no entanto, matou 129 pessoas. Foi o terremoto mais forte da história da América do Norte.

1 – Chile, 1960 – Magnitude 9.5
Ocorrido em 22 de maio de 1960, esse foi o maior terremoto de todos os tempos. Ele deixou mais de 2.000 mortos e apagou cidades inteiras do mapa do Chile, gerando ondas de 10 metros de altura. A Tsunami resultante atingiu também o Havaí, Japão, Nova Zelândia e Austrália.

7872 – Geologia – Camada oculta de magma funciona como lubrificante entre placas tectônicas


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Pesquisadores do Instituto Oceanográfico Scripps, da Califórnia, anunciaram ter descoberto, por acaso, o que parece facilitar o deslizamento das placas tectônicas: uma camada de rocha derretida, que fica abaixo dos limites entre as placas. A presença desse magma age como um lubrificante, diminuindo o atrito.
O objetivo original dos pesquisadores era entender a dinâmica dos fluidos na crosta. Com um navio equipado com uma tecnologia eletromagnética pioneira, foram feitas imagens do fundo do mar que revelaram o trecho de rocha liquefeita. “Isso foi completamente inesperado. Foi muito surpreendente”, disse o geofísico Kerry Key, um dos líderes da pesquisa junto de Samer Naif, Steven Constable e Rob Evans. Os resultados auxiliarão no entendimento de como a presença desse lubrificante afeta atividades vulcânicas e terremotos.
Há décadas os geólogos discutem qual seria o agente que auxilia o movimento entre as placas. O novo trabalho do Instituto Scripps, que foi publicado na revista Nature, substitui a teoria mais aceita até então, a de que um manto de minerais e água estaria fazendo esse papel. “Nossos dados indicam que a água não pode conter as características que estamos observando. A informação das novas imagens confirma a ideia de que é preciso haver uma certa quantidade de magma derretido e é isso que está criando o meio para que as placas deslizem”.
O próximo passo da equipe é identificar a origem desse magma.

7278 – Mega Cidades – Tóquio


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Tóquio (em japonês:transl. Tōkyō, literalmente “Capital do Leste”.
é a capital e uma das 47 províncias do Japão. Situa-se em Honshu, a maior ilha do arquipélago. Tóquio possui 12 790 000 habitantes, cerca de 10% da população do país, e a Região Metropolitana de Tóquio possui mais de 37 milhões de habitantes, o que torna a aglomeração de Tóquio, independentemente de como se define, como a área urbana mais populosa do mundo.Tóquio é famosa pela Torre de Tóquio. Foi fundada em 1457, com o nome de Edo ou Yedo. Tornou-se a capital do Império em 1868 com a atual designação.
Sofreu grande destruição duas vezes; uma em 1923, quando foi atingida por um terremoto; e outra em 1944 e 1945, quando bombardeios americanos destruíram grande parte da cidade, sendo que no total foi destruída 51% de sua área e mataram mais de 150 mil pessoas.
Embora Tóquio seja considerada o maior e mais importante centro financeiro do mundo (ao lado de Nova York e Londres), e uma “Cidade Global.
Não há no Japão uma cidade chamada “Tóquio”. Na verdade, Tóquio é designada como uma metrópole.
Mais de oito milhões de pessoas vivem dentro dos 23 distritos autônomos que constituem a parte central de Tóquio. Estes 23 distritos definem a “Cidade de Tóquio”, na opinião da maioria dos especialistas e outras pessoas, possuindo 8 340 000 habitantes. A população de Tóquio aumenta em 2,5 milhões ao longo do dia, devido aos estudantes e trabalhadores de prefeituras vizinhas, que vão à Tóquio para estudar e trabalhar. A população total dos bairros de Chiyoda, Chuo e Minato, que compõem a região central de Tóquio, e onde está localizado o principal centro financeiro do país, é de menos de 300 mil habitantes; porém, mais de dois milhões de pessoas trabalham na região.
Tóquio é o principal centro político, financeiro, comercial, educacional e cultural do Japão. Assim sendo, Tóquio possui a maior concentração de sedes de empresas comerciais, instituições de ensino superior, teatros e outros estabelecimentos comerciais e culturais do país. Tóquio também possui um sistema de transporte público altamente desenvolvido, com numerosas linhas de trens, metrô e de ônibus, bem como o Aeroporto Internacional de Tóquio.
A partir de 1872, começou a construir-se a primeira linha de metropolitano ligando Tóquio com Yokohama e entre 1885 e 1925 construiu-se a Linha Yamanote, linha de metropolitano urbano que é a mais importante de Tóquio na atualidade.
O Grande terremoto de Kanto (Kantō daishinsai?) golpeou Tóquio em 1923, com um saldo de aproximadamente 140.000 pessoas mortas e desaparecidas, 300 mil residências destruídas.
Depois da tragedia iniciou-se um plano de reconstrução que não pode ser completado devido a seu alto custo. Tóquio foi lentamente reconstruída ao longo dos próximos 15 anos. Neste período, bairros vizinhos a Tóquio começaram a desenvolver-se. Em 1932, outros distritos, cidades e vilas vizinhas foram anexadas a Tóquio, formando o seu atual limite municipal.

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Guerra Mundial
Durante a Segunda Guerra Mundial, Tóquio foi intensamente bombardeada a partir de 1942 até 1945. A causa disto, em 1945 a população de Tóquio era a metade que em 1940. Os bombardeios mais pesados atingiram Tóquio em 1944 e 1945, destruindo aproximadamente um terço da cidade, e matando aproximadamente 150 mil pessoas. Milhões de pessoas decidiram abandonar Tóquio. Esta tinha cerca de 7,3 milhões de habitantes em 1940; no final da guerra, a população havia caído pela metade, para cerca de 3,5 milhões. Ao terminar a guerra, em setembro de 1945, Tóquio foi ocupada militarmente e passou a ser governada pelas Forças Aliadas. O general Douglas MacArthur estabeleceu os quartéis da ocupação no que atualmente é o edifício DN Tower.
Tóquio foi novamente reconstruída após o fim da guerra. Porém, esta reconstrução foi desorganizada. Prédios e vias públicas foram simplesmente construídas onde havia espaço. Poucos anos após o fim da guerra, Tóquio novamente vibrava como um centro comercial, e sua população começou a crescer novamente. Em 1947 Tóquio foi reestruturada com a redução de 35 para 23 bairros. Tóquio experimentou o chamado “milagre econômico” durante as décadas de 1950 e 1960. Em 1954 criou-se a segunda linha de metrô com a Linha Marunouchi e em 1961 com a Linha Hibiya.
Em um espaço de 15 anos, a população de Tóquio triplicara, chegando a nove milhões em 1960. Este rápido crescimento eventualmente tornou a Região Metropolitana de Tóquio a área urbana mais habitada do mundo. Em 1958 construiu-se a Torre de Tóquio e em 1964 inaugurou-se a primeira linha de Shinkansen (Tokaido Shinkansen), coincidindo com a celebração dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Em 1966, um plano diretor foi instituído em Tóquio, com o objetivo de minimizar vários de seus problemas. Sistemas de metrô e de trens foram expandidos, leis contra indústrias poluidoras foram instituídas e melhorou-se o sistema de saneamento básico. Muitos arranha-céus foram construídos neste período. Para tentar reduzir a superpopulação da região, o governo japonês incentivou a construção de novas cidades suburbanas, em torno de Tóquio.
Tóquio é o centro da maior região metropolitana do mundo, conhecida como Região Metropolitana de Tóquio-Yokohama. Esta região metropolitana inclui as províncias japonesas de Chiba, Kanagawa e Saitama. Cerca de um quarto de toda a população do Japão vive na região metropolitana de Tóquio.
Na atualidade, Tóquio é um dos mais importantes centros urbanos do planeta. É um dos principais centros financeiros e a capital política do Japão. A cidade tem menos arranha-céus em comparação com outras cidades da sua magnitude, principalmente devido ao risco de terremotos. É por isso que a maior parte dos seus edifícios não tem mais de 10 andares. Tóquio também tem o terceiro sistema metropolitano mais extenso do mundo depois dos metropolitanos de Londres e Nova York.
Tóquio possui mais postos de trabalho e locais de recreação cultural do que qualquer outra cidade do Japão, atraindo muitas pessoas do resto do país (especialmente jovens). Sua densidade populacional é extremamente alta, de 14 mil pessoas por quilômetro quadrado, mais densa que Nova Iorque e o dobro da densidade populacional de São Paulo.
A imensa população de Tóquio cria uma altíssima demanda por residências. No passado, a maioria dos habitantes da província vivia em casas de um ou dois andares, feitas de madeira, cada uma com seu próprio jardim, quintal e capela religiosa. À medida que a população de Tóquio foi crescendo, tais casas foram demolidas, e no seu lugar, edifícios de apartamentos foram construídos. Atualmente, o tamanho médio das residências em Tóquio é de 63m².
De acordo com um ranking de 2007 feito pelo grupo imobiliário Knight Frank e do Citi Private Bank, subsidiária do Citigroup, Tóquio é a quinta cidade mais cara do mundo quanto ao preço dos imóveis residenciais de luxo: 17 600 euros por metro quadrado.
Mesmo assim, a procura por residências continuou a ser mais alta do que a oferta, aumentando preços do terreno e do aluguel – especialmente dentro dos 23 distritos da província. Como resultado, a partir da década de 1970, mais pessoas abandonaram a região dos 23 distritos, mudando-se para Tama (parte da província de Tóquio), ou mesmo para outras cidades vizinhas mais distantes. Em Tama, o governo provincial de Tóquio criou um projeto de residenciamento barato, para famílias de baixa renda. Porém, estas residências estão localizadas muito longe dos principais centros comerciais e industriais, e muitos destes trabalhadores de baixa renda são obrigados a usar o transporte público, e passam por vezes mais de quatro horas somente dentro de algum meio de transporte público.
Tóquio é a cidade com maior produto interno bruto (PIB) (medido pelo seu poder de compra) do mundo, calculado em 2008 em US$1,4 trilhão; Se fosse um país independente, a Tóquio seria, efetivamente, a 12a maior economia do mundo, a frente de países como Espanha, Canadá e Austrália.
Muitas das maiores companhias de eletrônica do Japão fabricam seus produtos em Tóquio, que em sua maioria exportam-se para outros países. Entre elas, destacam a Sony, Toshiba e Hitachi. A imprensa também é uma das principais indústrias da cidade. A maioria das empresas de imprensa e publicação do Japão estam radicadas em Tóquio, assim como a maior parte das revistas e periódicos publicados na prefeitura. Outras indústrias importantes são a petroquímica, fabricação de automóveis, madeireira e telefones movéis. Outros grandes centros industriais localizados na região metropolitana de Tóquio são Yokohama e Kawasaki, ambas grandes produtoras de navios, produtos petroquímicos, automóveis e produtos do ferro e do aço.
O turismo é uma das principais fontes de renda de Tóquio. Milhões de turistas, boa parte deles estrangeiros, visitam Tóquio anualmente. Além de suas muitas atrações turísticas, a cidade também sedia alguns grandes eventos anuais, como a parada dos bombeiros de Tóquio, em 6 de janeiro, ou o Festival de Sanja, na terceira semana de maio e o evento futebolístico o Mundial de Clubes da FIFA.
Por ser um dos principais pontos históricos e culturais do Japão, a prefeitura de Tóquio recebe mais da metade dos turistas internacionais que chegam ao país, (cerca de 58,3 %). Anualmente, 2,6 milhões de pessoas que visitam Tóquio, representando um ingresso anual de dois bilhões de dólares.

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A Torre de Tóquio: uma torre de 333 metros de altura, localizada ao sul do Palácio Imperial.
O Palácio Imperial do Japão: a residência oficial do imperador do Japão. Porém, está aberta ao público apenas duas vezes ao ano, todo 2 de janeiro e no dia do aniversário do imperador. Nesses dias, atrai milhares de japoneses.
Os vários templos budistas de Tóquio atraem milhões de turistas e religiosos todo ano. Os templos mais famosos são o Templo Meiji em Yoyogi e o templo Sensoji em Asakusa.
Os belos jardins e parques de Tóquio atraem muitas pessoas. Um dos parques mais populares de Tóquio é o Parque Ueno, famoso pelas suas raras espécies de flores. O Parque Yoyogi também atrai muitos visitantes.
Futebol
Entre os anos 1980 e 2004 a cidade foi sede da Copa Intercontinental de Clubes, que enfrentava os ganhadores da Copa da Europa (atual Liga dos Campeões) e a Copa Libertadores da América. A partir de 2005 o campeonato internacional passou ao formato de Campeonato Mundial de Clubes da FIFA, cujos clubes de todas as confederações do mundo se enfrentam em Tóquio e Yokohama no mês de dezembro, de 2005 a 2012, exceto em 2009 e 2010, anos em que o mundial se realizará em Dubai (Emirados Árabes Unidos).

6554 – Períodos da História Geológica


Na era paleozóica se diversificaram as formas de vida. Grandes árvores constituíram florestas, surgiram peixes, répteis e insetos. Devido a movimentos da crosta terrestre, trechos do sul do Brasil foram tomados pelo mar, que mata florestas, dando origem ao carvão fóssil, ainda hoje encontrado no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Glaciações tomaram conta do sul do Brasil.
Na era mesozóica, ocorreram novos movimentos na crosta terrestre, devido a pressões internas. Tais movimentos geraram rachaduras e intensa atividade vulcânica no Brasil, surgiram vulcões em Poços de Caldas e Fernando de Noronha.
Na era cenozóica o Brasil já possuía o aspecto semelhante ao atual. A intensa atividade vulcânica que manifestou desde a era anterior, formou no sul do Brasil os grandes depósitos de basalto, um dos componentes da lavoura de café. A oeste da América do Sul surgia a Cordilheira dos Andes, criando mares interiores no Brasil (a Amazônia e o Pantanal). Tais mares rasos acabaram sendo preenchidos por sedimentos dos terrenos vizinhos, formando planícies.
Na era antropozóica surgiu o homem na África e na Ásia, então já separadas do Brasil, há 30 mil anos.

Um Pouco+

Geologia, do grego γη- (ge-, “a terra”) e λογος (logos, “palavra”, “razão”), é a ciência que estuda a Terra, sua composição, estrutura, propriedades físicas, história e os processos que lhe dão forma. É uma das ciências da Terra. A geologia foi essencial para determinar a idade da Terra, que se calculou ter cerca de 4,6 bilhões de anos e a desenvolver a teoria denominada tectônica de placas segundo a qual a litosfera terrestre, que é rígida e formada pela crosta e o manto superior dispõe-se fragmentada em várias placas tectônicas as quais se deslocam sobre a astenosfera que tem comportamento plástico. O geólogo ajuda a localizar e a gerir os recursos naturais, como o petróleo e o carvão, assim como metais como o ouro, ferro, cobre e urânio, por exemplo. Muitos outros materiais possuem interesse económico: as gemas, bem como muitos minerais com aplicação industrial, como asbesto, pedra pomes, perlita, mica, zeólitos, argilas, quartzo ou elementos como o enxofre e cloro.
A Astrogeologia é o termo usado para designar estudos similares de outros corpos do sistema celeste.
A palavra “geologia” foi usada pela primeira vez por Jean-André Deluc em 1778, sendo introduzida de forma definitiva por Horace-Bénédict de Saussure em 1779.
A geologia relaciona-se directamente com muitas outras ciências, em especial com a geografia, e astronomia. Por outro lado a geologia serve-se de ferramentas fornecidas pela química, física e matemática, entre outras, enquanto que a biologia e a antropologia servem-se da Geologia para dar suporte a muitos dos seus estudos.
No Brasil, a profissão da geologia é regulamentada pelo Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e fiscalizada pelos Conselhos Regionais, instalados em todos os estados brasileiros.

Na China, Shen Kua (1031 – 1095) formulou uma hipótese de explicação da formação de novas terras, baseando-se na observação de conchas fósseis de um estrato numa montanha localizada a centenas de quilómetros do oceano. O sábio chinês defendia que a terra formava-se a partir da erosão das montanhas e pela deposição de silte.
A obra, Peri lithon, de Teofrasto (372-287), estudante de Aristóteles permaneceu por milénios como obra de referência na ciência. A sua interpretação dos fósseis apenas foi revogada após a Revolução científica. A sua obra foi traduzida para latim, bem como para outras línguas europeias.
O médico Georg Agricola (1494-1555) escreveu o primeiro tratado sobre mineração e metalurgia, De re metallica libri XII 1556 no qual se podia encontrar um anexo sobre as criaturas que habitavam o interior da Terra (Buch von den Lebewesen unter Tage). A sua obra cobria temas como a energia eólica, hidrodinâmica, transporte e extracção de minerais, como o alumínio e enxofre.
Nicolaus Steno (1638-1686) foi o autor de vários princípios da geologia como o princípio da sobreposição das camadas, o princípio da horizontalidade original e o princípio da continuidade lateral, três princípios definidores da Estratigrafia.

Geologia – O calor do centro da Terra


Na Universidade de Londres foi calculado a temperatura do núcleo da Terra com uma precisão jamais vista e a marca foi de 6.396°C. Dois computadores simularam a altíssima pressão do núcleo e avaliaram o calor.
Nível do mar – Temperatura média de 15°C e pressão de 1 atmosfera
670 km – Temperatura 1500°C e pressão de 240 mil atmosferas
3 mil km – Temperatura de 4600 °C, pressão de 1,36 milhão de atmosferas
5 mil km – Temperatura de 6396,85°C e pressão de 3,3 milhão de atmosferas
Segundo uma dupla de geofísicos, o globo metálico – maior que a Lua – que forma o núcleo do planeta pode dar um giro extra a cada período de 700 a 1.200 anos.
Paul Richards e Xiaodong Song, que fizeram a primeira proposição e agora garantem tê-la confirmado, afirmam que essa volta extra do núcleo em relação ao resto do planeta pode ajudar a explicar como a Terra gera seu campo magnético.
Em seu novo estudo, publicado na Science, a dupla relata medições mais precisas de terremotos moderados que se originaram no Atlântico Sul. Comparando tremores com o mesmo epicentro e o mesmo padrão, e analisando a propagação das ondas sísmicas até o Alasca, eles viram indícios de que algo nas profundezas do planeta havia mudado entre a evolução de um e de outro terremoto.
A tese de Richards e Song, que iniciaram seus estudo no Observatório Lamont-Doherty da Universidade de Columbia, se baseia no fato de o núcleo da Terra ser uma grande esfera de ferro envolta por um mar de metal líquido quente, no qual ela flutua sem obstáculos.

3283 – No Brasil pode ter terremoto?


A certeza de que o Brasil era uma terra abençoada por Deus e imune a terremotos, foi abalada no início de dezembro, quando um tremor de 4,9 graus na escala Richter no vilarejo de Caraíbas (MG), causou a primeira morte no país. De fato, o Brasil tem pelo menos 48 falhas pequenas sob sua crosta – uma delas teria causado o chacoalhão fatal. Mas a imagem de um país remendado não é para assustar. Primeiro, porque o Brasil fica no meio de uma placa tectônica, a Sul-Americana, longe das instáveis regiões de contato entre placas. Segundo, porque as fraturas daqui geram no máximo terremotos médios como o de Caraíbas. Mesmo que um abalo atinja uma cidade grande, provavelmente os efeitos não serão devastadores. “As casas do vilarejo desabaram por serem construções muito simples, sem suporte estrutural. Em áreas urbanas, as estruturas são reforçadas e mais resistentes a tremores dessa intensidade.

Mega Catástrofes – Japão: Terremoto, Tsunami e Ameaça de Acidente Nuclear


Um terremoto bem mais intenso do que aquele que devastou o paupérrimo Haiti há um ano (2010). Foi na madrugada de sexta, 12 de março de 2011, num ponto a 32 km de profundidade no Oceano Pacífico e a 400 km de Tóquio. O tremor foi de 8,9° na Escala Richter.Terremotos no mar provocam as tsunamis, ondas gigantes de até 10m de altura e velocidade de 800 km por hora, uma onda que nem o mais temerário surfista ousaria a encarar; onde casas, carros, barcos e prédios se desprenderam do solo em fração de segundos para rodopiar no turbilhão de águas, como se fossem brinquedo. Sua força deslocou em 10 Cm o eixo de rotação da Terra. A estimativa foi de 1000 mortos,mas poderia ter sido pior. O Japão tem um histórico de tragédias do gênero, por isso não economiza em tecnologias para prevenir devastações. Existem barreiras de concreto no mar, que reduzem a velocidade das ondas. A população também foi avisada do terremoto com 1 minuto de antecedência, tempo que embora seja curto, pode ser a diferença entre a vida e a morte. Já no Haiti, morreram 300 mil pessoas.Na cidade de Sendai, a mais atingida, quando as ondas do tsunami refluíram, devolveram as praias mais de 200 corpos. Os carros foram para o mar e barcos e até navios, para a terra. Um navio que levava 100 pessoas foi tragado pela tsunami.
Possível Acidente Nuclear – 11 dos 54 reatores nucleares foram paralisados automaticamente. Houve um vazamento radioativo em uma usina em Fukushima. A população local foi evacuada num raio de 10 km da usina. O risco de acidente de grandes proporções é baixo: no Japão, 30% da energia consumida é nuclear e as usinas foram projetadas para resistir vibrações 10 vezes mais intensas que as suportadas em Angra 1 e 2.

A Escala Richter
A escala de Richter, também conhecida como escala de magnitude local (ML), atribui um número único para quantificar o nível de energia liberada por um sismo. É uma escala logarítmica de base 10, obtida calculando o logarítmo da amplitude horizontal combinada (amplitude sísmica) do maior deslocamento a partir do zero em um tipo particular de sismógrafo (torção de Wood-Anderson).
Pelo fato de ser um escala logarítmica, um terremoto que mede 5,0 na escala Richter tem uma amplitude sísmica 10 vezes maior do que uma que mede 4,0. O limite efetivo da medição da magnitude local ML é em média 6,8.
Magnitudes ainda são largamente estabelecidas na escala Richter na mídia popular, embora usualmente magnitudes momentâneas – numericamente quase o mesmo – são atualmente dadas; a escala Richter foi substituída pela escala de magnitude de momento, que é calibrada para dar valores geralmente similares para terremotos de intensidade média (magnitudes entre 3 e 7). Diferentemente da escala Richter, a escala de magnitude de momento é construída sobre os princípios sismológicos do som, e não é saturada no intervalo de alta magnitude.
A liberação de energia de um terremoto, que correlata rigorosamente o seu poder destrutivo, corresponde à potência 3⁄2 da amplitude sísmica. Portanto, a diferença em magnitude de 1,0 é equivalente ao fator de 31,6 ( = (101,0)(3 / 2) ) na energia liberada; a diferença em magnitude de 2,0 é equivalente a um fator de 1000 ( = (102,0)(3 / 2) ) na energia liberada
A escala de Richter foi desenvolvida em 1935 pelos sismólogos Charles Francis Richter e Beno Gutenberg, ambos membros do California Institute of Technology (Caltech), que estudavam sismos no sul da Califórnia, utilizando um equipamento específico – o sismógrafo Wood-Anderson. Após recolher dados de inúmeras ondas sísmicas liberadas por terremotos, criaram um sistema para calcular as magnitudes dessas ondas. A história não conservou o nome de Beno Gutenberg. No princípio, esta escala estava destinada a medir unicamente os tremores que se produziram na Califórnia (oeste dos Estados Unidos).
Apesar do surgimento de vários outros tipos de escalas para medir terremotos, a escala Richter continua sendo largamente utilizada.
É uma escala logarítmica: a magnitude de Richter corresponde ao logaritmo da medida da amplitude das ondas sísmicas de tipo P e S a 100 km do epicentro.
A fórmula utilizada é ML = logA – logA0, onde:
A = amplitude máxima medida no sismógrafo
A0 = uma amplitude de referência.
Assim, por exemplo, um sismo com magnitude 6 tem uma amplitude 10 vezes maior que um sismo de magnitude 5. Como visto acima, o sismo de magnitude 6 liberta cerca de 31 vezes mais energia que o de magnitude 5.
Um terremoto com magnitude inferior a 3,5 é apenas registrado pelos sismógrafos. Um entre 3,5 e 5,4 já pode produzir danos. Um entre 5,5 e 6 provoca danos menores em edifícios bem construídos, mas pode causar maiores danos em outros.
Já um terremoto entre 6,1 e 6,9 na escala Richter pode ser devastador numa zona de 100 km. Um entre 7 e 7,9 pode causar sérios danos numa grande superfície. Os terremotos acima de 8 podem provocar grandes danos em regiões localizadas a várias centenas de quilómetros.
Na origem, a escala Richter estava graduada de 0 a 9, já que terremotos mais fortes pareciam impossíveis na Califórnia. Mas teoricamente não existe limite superior ou inferior para a escala, se consideradas outras regiões do mundo. Por isso fala-se atualmente em “escala aberta” de Richter. De acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos, aconteceram três terremotos com magnitude maior do que 9 na escala Richter, desde que a medição começou a ser feita .
A primeira escala Richter apontou a magnitude zero para o menor terremoto passível de medição pelos instrumentos existentes à época. Atualmente, no entanto, é possível a detecção de tremores ainda menores do que os associados à magnitude zero, ocorrendo assim a medição de terremotos de magnitude negativa na escala Richter.
Graduação
Na realidade, os sismos de magnitude 9 são excepcionais e os efeitos das magnitudes superiores não são aqui descritos. O sismo mais intenso já registrado atingiu o valor de 9,5, e ocorreu a 22 de maio de 1960 no Chile.
A magnitude é única para cada sismo, enquanto a intensidade das ondas sísmicas diminui conforme a distância das rochas atravessadas pelas ondas e as linhas de falha. Assim, embora cada terremoto tenha uma única magnitude, seus efeitos podem variar segundo a distância, as condições dos terrenos e das edificações, entre outros fatores .
Magnitude e intensidade
A escala de Richter não permite avaliar a intensidade sísmica de um sismo num local determinado e em particular em zonas urbanas. Para tal, utilizam-se escalas de intensidade tais como a escala de Mercalli.
A escala de magnitude de momento (abreviada como MMS e denotada como Mw), introduzida em 1979 por Thomas C. Haks e Hiroo Kanamori, substituiu a Escala de Richter para medir a magnitude dos terremotos em termos de energia liberada.[4] Menos conhecida pelo público, a MMS é, no entanto, a escala usada para estimar as magnitudes de todos os grandes terremotos da atualidade. [5] Assim como a escala Richter, a MMS é uma escala logarítmica.
Descrição Magnitude Efeitos Frequência Micro 10,0 Nunca registrado. Extremamente raro (Desconhecido)