Teste com Carro Voador


A empresa japonesa SkyDrive Inc realizou um voo teste bem-sucedido com seu projeto de carro voador. No ato, uma pessoa estava a bordo do veículo. O exercício foi feito no campo de testes da Toyota. Nas imagens é possível ver o veículo levantando verticalmente de um a dois metros do chão. Ele ficou no ar por cerca de quatro minutos.
Tomohiro Fukuzawa, que lidera a SkyDrive, disse que espera que o carro voador possa ser transformado em um produto de mercado até 2023, mas reconhece que torná-lo seguro é a prioridade por enquanto. “Dos mais de 100 projetos de carros voadores do mundo, apenas alguns tiveram sucesso com uma pessoa a bordo”, disse ele à Associated Press. “Espero que muitas pessoas queiram pilotar este aqui e se sintam seguras.” Por enquanto, o veículo voa de cinco a dez minutos apenas. Fukuzawa acredita que se esse número chegar a 30 minutos o produto ganha apelo para vendas. Entretanto, tamanhos de baterias, controle de tráfego aéreo e infraestrutura estão entre os possíveis problemas para o modelo.
O projeto SkyDrive começou como voluntário em 2012. Seu nome era Cartivator, e contava com financiamento de grandes empresas japonesas – incluindo a Toyota, a empresa de eletrônicos Panasonic e a desenvolvedora de games Bandai Namco.


Projeções -Transferência da Mente



Sete décadas depois das primeiras referências na ficção, os avanços para que a mente humana se abrigue fora do seu corpo ainda são tímidos – e os cientistas ainda se dividem sobre se isso é de fato possível.
O maior barulho vindo dessa área nos últimos tempos foi feito pela startup Nectome, que recebeu nos últimos meses US$ 960 mil do governo norte-americano e US$ 120 mil da aceleradora de startups Y Combinator para desenvolver pesquisas sobre preservação do cérebro humano.
Um dos fundadores da Nectome foi premiado por ter criado uma técnica chamada “vitrifixação”, capaz de preservar o cérebro de coelhos e porcos. A técnica reconstitui o órgão em uma forma semelhante ao vidro, o que possibilita submetê-lo à temperatura de -122°C sem a formação de cristais de gelo e, assim, conservá-lo por séculos.
Dos cérebros de animais aos de seres humanos é só questão de tempo, segundo a empresa. E, com cérebros humanos preservados, a empresa aposta que no futuro será possível fazer o upload da mente de pessoas que já morreram para um computador. Em outras palavras, fazer de nós digitalmente imortais.
Mas tem um detalhe importante: o cérebro pode viver uma espera eterna. O próximo passo, o da digitalização, não existe ainda. E, talvez, nunca vire realidade. Ken Miller, neurocientista da Universidade de Columbia, acredita que ainda estamos muito longe de ter o conhecimento para saber ler e recriar a mente.
Precisaríamos entender não apenas como a informação é instantaneamente processada em cada um dos múltiplos circuitos cerebrais, mas como esses circuitos cerebrais se modificam para aprender, criar e reter memórias de novas experiências sem perder memórias de velhas experiências Ken Miller, neurocientista da Universidade de Columbia… –
Muitos neurocientistas enxergam o cérebro como um computador: os dados sensoriais (aquilo que é captado por olhos, ouvidos etc.) são informações que alimentam a máquina para gerar comportamentos e reações. A ideia para fazer um upload mental seria criar um mapa do cérebro para convertê-lo para o ambiente digital. Anders Sandberg e Nick Bostrom, dois pesquisadores do Future of Humanity Institute, da Universidade de Oxford, dizem que escanear a estrutura de um cérebro em detalhes e construir um software a partir disso poderá ser possível antes da metade do século. Só que para isso acontecer precisam existir modelos eletrofisiológicos (ou seja, os mapas das propriedades elétricas das células humanas) – o que também não temos atualmente. Ou seja, não apenas não existe a conversão do cérebro para o mundo digital, como o próprio mapa ainda precisa ser criado. Partindo da ideia de que esse mapa cerebral seja extremamente complexo, o próximo passo seria ter equipamentos para rodar esses modelos.
A previsão está fundada na Lei de Moore, segundo a qual a potência dos computadores dobra a cada 18 meses. Apoiados nisso, os especialistas do projeto calculam que na década de 2040 os computadores serão potentes a ponto de simular a inteligência humana. Atualmente, segundo os pesquisadores, só temos computadores potentes o suficiente para simular o cérebro de animais invertebrados como caracóis, formigas e drosófilas. Isso significa que com a tecnologia atual computadores só conseguem fazer um mapa completo dos detalhes dos neurônios desses animais, incluindo seus aspectos eletroquímicos, bioquímicos e morfológicos, e imitar a forma como eles interagem.

O que é um Faquir?



Você já fez teste pra faquir?
É um asceta que executa feitos de resistência ou de suposta magia, como caminhar sobre fogo, engolimento de espada ou deitar-se sobre pregos.
Originalmente o termo se referia exclusivamente ao islamismo; os faquires eram dervixes sufis, eremitas, que sobreviviam da mendicância. O uso idiomático do termo foi desenvolvido durante a era Mugal da Índia, quando a palavra árabe Faqīr, “pobreza”, foi trazida aos idiomas locais pelo persa falado pelas elites islâmicas; adquiriu o sentido místico da necessidade espiritual de Deus – o único a ser auto-suficiente. Utilizado para se referir aos milagreiros sombrios sufistas, com o tempo seu uso se estendeu aos diversos tipos de ascetas do hinduísmo, eventualmente substituindo termos como gosvāmin, bhikku, sadhu, e até mesmo guru, swami e yogi.
O termo se tornou comum nos idiomas urdu e hindi para descrever um mendigo. Embora ainda sejam menos influentes nas áreas urbanas, devido à expansão da educação e da tecnologia, os faquires ainda possuem muita influência sobre as pessoas de certas aldeias do interior da Índia. Entre os muçulmanos as principais ordens sufistas dos faquires são Chishtīyah, Qādirīyah, Naqshbandīyah, e Suhrawardīyah.
Concentração e técnica são as armas do faquir para deitar em camas de pregos e caminhar sobre brasas sem queimar os pés. O termo faquir significa pobre em árabe e identifica indianos islâmicos que perambulam por povoados praticando “milagres”, como levitação e extrema resistência à dor, aproveitando para faturar uns trocados, claro. É importante, porém, não confundir os faquires com os sadhus, indianos hindus que perfuram o corpo com espetos em exibições públicas. Tanto sadhus como faquires atribuem a habilidade de resistir à dor ao controle mental por meio de meditação, mas, nas demonstrações mais famosas dos faquires, existem alguns truquezinhos:
A base da cama é uma tábua de madeira. Os pregos têm ponta pouco afiada e cerca de 12 centímetros de comprimento para suportar o peso do corpo sem entortar. Com os pregos bem próximos uns dos outros, , a superfície de contato entre o “colchão” e o faquir aumenta

PREGADO NA CAMA
As leis da física rezam que, quanto menor for a superfície em que um corpo se apoia, maior é a pressão exercida.
Ou seja, subir em um prego provavelmente furaria a pele do faquir. Com muitos pregos, o peso é distribuído e a pressão em cada prego se torna pequena.
Para distribuir o peso entre todos os pregos, a entrada na cama tem que ser estratégica. O segredo é deitar o corpo todo de uma vez, suavemente – nada de sentar ou apoiar as mãos antes. O peso reduzido dos faquires também torna a perfomance menos dolorosa.
A trilha, formada por pedaços de madeira incandescente, tem, no máximo, 5 metros de comprimento – assim, o faquir não passa muito tempo andando nas brasas.
Além disso, os passos são ligeiros, evitando o contato prolongado entre a fonte de calor e os pés.
As cinzas que recobrem a trilha são feitas de carbono, que não é um bom condutor de calor. Isso faz o calor da madeira queimando demorar a ser transferido para a superfície, poupando o pé das queimaduras.

Cinema – Wakanda Para Sempre…



O ator Chadwick Boseman morreu aos 43 anos. Conhecido por interpretar o Pantera Negra no filme da Marvel, além de personagens importantes da história americana, ele enfrentou um câncer de cólon diagnosticado em 2016.
“É com imensurável pesar que confirmamos a morte de Chadwick Boseman. Chadwick foi diagnosticado com câncer de cólon de estágio 3 em 2016, e lutou contra ele nestes últimos quatro anos conforme progrediu para estágio 4”, afirmou a família do ator em seu perfil no Twitter.

pic.twitter.com/aZ2JzDf5ai
— August 29, 2020
“Um verdadeiro lutador, Chadwick perseverou por tudo, e trouxe a vocês muitos dos filmes que tanto amam. De ‘Marshall: Igualdade e Justiça’ a ‘Destacamento Blood’, ‘Ma Rainey’s Black Bottom’ de August Wilson e muitos mais, todos foram gravados durante e entre incontáveis cirurgias e quimioterapia. Foi a honra de sua carreira trazer à vida o rei T’Challa em ‘Pantera Negra’.”
De acordo com a nota, ele morreu em sua casa, acompanhado da mulher e da família. Ele nunca tinha falado sobre a doença publicamente.
Nascido na Carolina do Sul, o americano Chadwick Aaron Boseman começou a carreira na televisão, com um pequeno papel na série “Parceiros da Vida”.
Ainda em 2016, ele estreou no papel pelo qual seria mais lembrado. Em “Capitão América: Guerra Civil”, Boseman apareceu pela primeira vez como T’Challa. Criado pela Marvel em 1966, o Pantera Negra foi o primeiro super-herói negro dos quadrinhos americanos.
Dois anos depois, estrelou seu próprio filme, “Pantera Negra”. Sucesso com crítica e com o público, a história do herói de um reino africano fictício e avançado bateu a marca do US$ 1 bilhão nas bilheterias mundiais, ganhou três Oscar e foi indicado a outros quatro — entre eles, o de melhor filme.
Como o herói, ele ainda participou de “Vingadores: Guerra Infinita” (2018) e de “Vingadores: Ultimato (2019), e tinha presença confirmada em um novo “Pantera Negra”, previsto para 2022.
Seu trabalho mais recente já lançado foi “Destacamento Blood”, dirigido por Spike Lee, que estreou em junho. Ele ainda esteve em “Ma Rainey’s Black Bottom”, com Viola Davis, que tinha estreia prevista em 2020.

Historiadores que marcaram o século XX



Boris Fausto
Com seu livro A Revolução de 1930 – historiografia e história, Boris Fausto acabou se tornando um ícone da historiografia brasileira, já que nesta obra, apesar de ser paulista, ele contesta veementemente versões que eram clássicas do ponto de vista paulista dos eventos em torno da Revolução de 1930 e também da Revolução Constitucionalista de 1932.
No entanto, a obra mais popular de todas é intitulada História do Brasil, onde Boris Fausto faz uma profunda e completa análise sobre os 500 anos de História brasileira, sendo mais direcionada aos estudantes do ensino médio.
Eric Hobsbawm
Este historiador marxista britânico falecido em 2012 é para muitos, o maior historiador do século XX, além de também ser considerado por muitos como sendo um dos mais importantes pensadores que o mundo conheceu durante o período.
Membro do Partido Comunista Britânico durante toda a sua vida, Eric Hobsbawm sempre produziu obras e estudos que procuravam mostrar argumentos que apontavam para o fato de que muitas das tradições nada mais eram do que invenções de elites nacionais para servir de justificativa para a existência de seus respectivos países.
Dentre suas obras mais importantes, podemos destacar as seguintes: Era das Revoluções (1789-1848), A Era do Capital (1848-1875), A Era dos Impérios (1875-1914) e Era dos Extremos (1917-1991).
Gilberto Freyre
Muito reconhecido por seus estudos e tratados sociológicos, Gilberto Freyre foi também um historiador de “mão cheia”, capaz de interpretar o Brasil de modo único e completo, traçando um desenho que simplesmente não tem paralelo.
Dentre seus principais livros, tem grande destaque o clássico Casa Grande & Senzala, que até hoje é lembrado como um dos livros obrigatórios para todo estudante de História que se preze.
E Gilberto Freyre também conseguiu o feito de ser um dos poucos brasileiros que foram agraciados com uma das mais altas honrarias da coroa britânica, ao receber o título de Sir pelas mãos da rainha Elizabeth II.

Até onde pode ir o Sapiens?



Nosso universo existe há quase 14 bilhões de anos e provavelmente continuará existindo por muitos bilhões mais. O Homo sapiens existe há aproximadamente 300.000 anos – não chega a ser um piscar de olhos, em termos cósmicos. Não devemos desperdiçar nossa incrível oportunidade para uma existência prolongada.
Nossa espécie provavelmente mudará drasticamente nos próximos séculos, se evitarmos a extinção com sucesso. Além disso, se somos capazes de evitar um apocalipse e ser um pouco razoáveis, é justo dizer que o prolongamento indefinido da vida é um bem inalienável, supondo que entremos em um modo benigno de existência. Deveríamos querer fazer isso, pois a alternativa – a erradicação – não seria uma escolha. Consequentemente, é algo que devemos considerar seriamente.
O primeiro passo será evitar a emergência climática em que estamos envolvidos. O progresso tecnológico, social e econômico será muito difícil se toda a nossa energia e recursos forem usados ​​para mitigar as ameaças decorrentes de um ambiente em deterioração. Também devemos encontrar maneiras de sustentar uma população global crescente, aliviar o estresse causado pela distribuição desigual da riqueza e viver de forma sustentável em um planeta com recursos finitos.

Com urgência, precisamos enfrentar uma realidade sombria: nossa civilização em breve terá que lidar com uma gama crescente de riscos existenciais e catastróficos, em que cada cenário adicional do dia do juízo final aumentará imensamente as chances de nossa autodestruição. É fundamental que encontremos soluções práticas e sensatas, se quisermos que a nossa civilização – e nossa espécie – dure para sempre. Abaixo, algumas coisas que podem ser feitas para manter o legado humano vivo:

Humanidade distribuída
Criar garantias poderosas, governos e instituições culpabilizáveis ​​e políticas efetivas e aplicáveis ​​em escala global são importantes para que nossa civilização sobreviva até o século 22 e além, mas há um triste fato que devemos considerar: Nosso estado atual da tecnologia está nos forçando a manter todos os ovos em apenas uma cesta. Portanto, precisamos nos tornar uma espécie interplanetária.

Porém, uma vez que desenvolvemos a capacidade de viver fora do planeta, pode ser melhor dividir-nos em grupos separados e seguir em direções diferentes – mesmo que isso signifique perder para sempre o contato um com o outro. É uma ideia que chamo de humanidade distribuída.

Encontrar maneiras de viver longe da Terra deve ser uma de nossas maiores prioridades, mas nosso pensamento precisa ser muito maior do que isso. Também precisamos desenvolver uma mentalidade interestelar – possivelmente até mesmo uma mentalidade intergaláctica – caso desejemos que nossa civilização permaneça até os dias finais do cosmos.
Tal como está, ainda temos que desenvolver uma biosfera viável e auto-sustentável, e quando pensamos sobre isso, é realmente desanimador, se não completamente alarmante. Durante as décadas de 1970 e 1980, os soviéticos experimentaram o BIOS-3 na Sibéria, mas o sistema dependia muito de recursos externos para ser considerado uma verdadeira biosfera. Quanto ao projeto de 2 milhões de dólares Biosphere2, dos anos 90, ele simplesmente não funcionou: a casa exibia níveis flutuantes de CO2, quantidades insuficientes de oxigênio, água ácida e até habitantes que exibiam disfunção social depois de ficarem presos por tanto tempo.

Esses desastres significam que a Terra possui a única biosfera em funcionamento que conhecemos. Esta é uma notícia preocupante, porque precisaremos de biosferas artificiais se quisermos viver fora do planeta, seja na Lua, Marte ou em uma nave em direção ao exoplaneta habitável mais próximo.

Consequentemente, precisamos reiniciar nossos projetos da biosfera, e não apenas porque eles permitiriam a vida fora do planeta; biosferas auto-sustentáveis ​​podem eventualmente se tornar um requisito na Terra, se nosso ambiente entrar em colapso. Além disso, elas também poderiam informar esforços futuros de geoengenharia no nosso planeta e possivelmente em outros planetas, como Marte.

Também devemos adotar uma abordagem interestelar para a exploração espacial. Não poderemos enviar colonos para outro sistema estelar por algum tempo, mas o dia está se aproximando rapidamente, quando poderemos enviar sondas para explorar exoplanetas distantes. Uma ideia lançada pelo falecido Stephen Hawking e pelo bilionário Yuri Milner pede a construção de uma nave interestelar que poderia viajar mais de 20% da velocidade da luz. Incrivelmente, poderíamos possuir as tecnologias necessárias para fazer isso em apenas alguns anos. Tais sondas seriam enviadas em missões de reconhecimento, nos alertando para a presença de mundos potencialmente habitáveis. A partir daí, poderíamos construir e lançar naves espaciais cheias de colonos esperançosos.

Supondo que encontraremos maneiras de viver fora do planeta, um estado de humanidade distribuída nos ajudaria a evitar a destruição coletiva em massa, seja por causas naturais ou autoinfligidas. Nos espalhar pela Via Láctea impediria que todos nós fôssemos mortos em um apocalipse autoinfligido, por exemplo, ou impediria a proliferação generalizada de patógenos perigosos. Além disso, se um grupo fosse destruído, por alguma calamidade natural (como uma estrela próxima passando por supernova ou por suas próprias mãos), outros grupos sobreviveriam.

Uma desvantagem da humanidade distribuída é o potencial para riscos convergentes. Grupos dispersos, apesar de não terem contato, ainda podem evoluir ao longo de linhas paralelas e potencialmente chegar até as mesmas maneiras de morrer – ao mesmo tempo em que não conseguem alertar outros grupos sobre ameaças iminentes. Esses riscos convergentes podem envolver a criação de uma forma perigosa de superinteligência artificial, um experimento fatal de física, modos de existência regressivos e irrecuperáveis ​​(como uma modalidade política totalitária) ou algo além que ainda não vimos.

Existência Pós-Biológica
Evitar a extinção é bom, mas também precisamos nos tornar mais duráveis ​​e resistentes como indivíduos. Se vamos viver no espaço, teremos que nos reorganizar biologicamente. Mas nossas chances de sobrevivência a longo prazo serão dramaticamente aumentadas quando passarmos dos modos de existência biológico para o digital (embora a estratégia para senescência desprezível para organismos biológicos não deva ser descartada como uma possibilidade). Parece extremo – e é -, mas a vida como um ser cibernético ou digital apresenta alguns benefícios.

Em primeiro lugar, teríamos uma vida útil indefinida. Um ser que for carregado para o mundo digital pode viver em um ambiente robusto de realidade virtual hospedado dentro de um supercomputador, cuja localização realmente não importa (embora talvez possa ser que ele deva ser colocado em algum lugar frio para maximizar a eficiência computacional). Civilizações inteiras poderiam viver em um único supercomputador, possibilitando a existência de trilhões e trilhões de indivíduos, cada um deles uma emulação cerebral única. Esses supercomputadores poderiam, por sua vez, ser duplicados e espalhados por toda a galáxia e além, no que poderia ser descrito como pós-humanidade distribuída.

Vários futuristas especularam sobre os poderosos supercomputadores necessários para executar essas emulações cerebrais e, coletivamente, civilizações pós-humanas. O falecido físico Robert Bradbury (com quem tive o privilégio de colaborar em nosso artigo de 2011 no periódico JBIS de 2011 sobre o Dysonian SETI), previu a existência do que ele chamou de Matrioshka Brains (Cérebros Matrioshka). Essas megaestruturas hipotéticas tirariam sua energia de estrelas próximas, permitindo um tremendo potencial computacional. Uma idéia semelhante, chamada Jupiter Brains, funcionaria em uma escala planetária menor. Dada a natureza finita das estrelas, no entanto, as civilizações digitais teriam que se mudar para encontrar fontes alternativas de energia.

Outro benefício importante da existência digital seria a capacidade de fazer backup na nuvem. A morte de uma emulação cerebral, por conta de um desastre natural ou de algum problema interno imprevisto, seria trágica, mas uma cópia ou cópias reestabelecidas dessa pessoa poderiam sobreviver.

A existência digital também poderia permitir viagens sem corpo pelo espaço à velocidade da luz. Viajando como um fluxo descompilado de 1s e 0s, um viajante digital interestelar chegaria a uma estação de retransmissão em outro planeta ou em algum outro local distante no espaço.

Tudo isso é altamente especulativo, é claro. Ainda não sabemos ao certo se a mente humana pode ser traduzida da maneira descrita aqui ou se a vida digital é realmente mais segura ou mais saudável do que a existência biológica.

Nesse modo digital pós-humano e pós-biológico, é possível conceber uma existência até o fim do universo. Mesmo assim, podemos ainda encontrar maneiras de persistir até os últimos minutos possíveis, literalmente.

Imortalidade cultural
Na falta de tudo isso, ainda podemos encontrar outras maneiras de viver para sempre, embora em um sentido mais simbólico.

Semelhante à maneira como as sondas Voyager da NASA foram equipadas com o Disco de Ouro – um disco de cobre banhado a ouro de 12 polegadas codificado com sons e imagens da Terra – também poderíamos enviar uma cápsula do tempo cultural para as profundezas do espaço, mas com mais detalhes. As sondas Voyager foram lançadas antes da era digital e as tecnologias de armazenamento emergentes reterão muito mais informações.
No futuro, tecnologias semelhantes podem nos permitir empacotar toda a cultura humana em um meio de armazenamento, carregá-la em uma sonda interestelar e enviá-la para o espaço profundo. Se uma civilização extraterrestre tiver a sorte de interceptar essa sonda, ela terá o valor de uma civilização inteira para analisar – supondo que possamos criar um tipo de pedra de Rosetta para ajudar na tradução. Como alternativa, poderíamos transmitir esses dados para o espaço através de ondas de rádio ou pulsos de laser, mas a fidelidade desses dados seria muito reduzida (enviá-los como um farol digital repetitivo ajudaria).
Além de compartilhar nosso conhecimento cultural, científico e tecnológico, também poderíamos dar importantes lições históricas, sabedoria e conselhos.
Por fim, poderíamos deixar nossos artefatos culturais bem aqui na Terra, como uma espécie de monumento para nós mesmos quando partirmos. Ao mesmo tempo, esses monumentos poderiam servir como um conto de advertência para visitantes extraterrestres – um aviso de que eles não deveriam repetir os erros cometidos por uma espécie largada para se defender sozinha em um canto esquecido da Via Láctea.

Astronomia – Partiu Marte


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O robô Perseverance carrega instrumentos para, além de coletar amostras, observar a geologia e transformar dióxido de carbono em oxigênio para viabilizar uma missão com humanos no planeta.
Ele explicou que o foguete está “quase na rota de Marte”. Ainda será necessária outra “queima de motor” para, então, o foguete sair da sombra da Terra, encontrar o Sol e os cientistas poderem fazer contato com a nave.
“Uma vez que fizermos isso, estaremos, de fato, a caminho de Marte”, explicou Braun.

Entenda a Mars 2020
Os cientistas acreditam que Marte tinha, entre 3 e 4 bilhões de anos atrás, um lago onde hoje existe uma cratera. É lá que irá aterrissar a nova missão da agência espacial americana (Nasa), a Mars 2020, para coletar amostras em busca de vida. O local tem sedimentos similares aos encontrados na Terra que podem conter vestígios de organismos.
O Perseverance é o mais recente robô da linha de enviados a Marte. O primeiro foi o Sojourner, em 1997, seguido por Spirit e Opportunity, que desembarcaram no planeta em 2004. O último foi o Curiosity, que está no planeta desde 2012. Todos eles tiveram os nomes escolhidos em concursos nacionais.
De acordo com a agência espacial americana, o Perseverance é um “cientista robô” que pesa pouco mais de 1 tonelada. Ele conta com uma série de instrumentos: câmeras de engenharia, equipamentos nos braços, uma broca, uma estação meteorológica, instrumento de laser, câmeras para fazer panoramas coloridos, entre outros.
Pouso
O local da chegada a Marte foi escolhido especialmente por ter mais chance de encontrar indícios de vida. A cratera Jezero foi um lago bilhões de anos atrás, e contém um depósito rico em argila. O nome significa, inclusive, “lago” em diferentes línguas, como tcheco e esloveno.

As amostras coletadas em solo retornarão, no entanto, em uma missão futura. Os instrumentos irão empacotar as rochas em pedaços do tamanho de um giz e colocá-los em tubos. Uma parceria da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA) trará o material de volta para análise dos cientistas na Terra, com equipamentos de maior capacidade para investigação científica.
Geologia e oxigênio
Os instrumentos enviados também precisam abrir espaço para a chegada do homem ao planeta vermelho. Será acoplado o Ingenuity junto ao Perseverance, um helicóptero de 1,8 kg com hélices que giram cerca de 8 vezes mais rápido do que um helicóptero comum.

O terreno será fotografado como nunca no planeta — são 19 câmeras — para trazer informações sobre o clima e a geologia de Marte. O instrumento MOXIE deverá produzir oxigênio com base na atmosfera de dióxido de carbono. Essa conversão será um dos passos para conseguir levar astronautas em uma missão tripulada no futuro. Além disso, outras missões para a Lua deverão “preparar o caminho” para conseguir chegar lá.

Brasileiro Participa da Missão
Daniel Nunes, um astrônomo e físico brasileiro, garantiu os ajustes finais da missão Mars 2020 em casa, de quarentena. O carioca trabalha na Nasa desde 2014 e é responsável pela produção de um radar de penetração do solo do planeta vermelho. Ele disse que tudo é possível com “muito trabalho e dedicação”, mas que é um ambiente “bem competitivo” e “as coisas raramente vêm na primeira vez”.
“Eu tenho duas funções. A primeira é a de investigador científico do instrumento, um radar de penetração do solo, e representar os interesses da missão durante o desenvolvimento. Também sou um co-investigador que deve acompanhar os dados desse instrumento”.

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Curiosidades – Por que o ouvido entope quando descemos a serra?


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Por causa da pressão. Quando mudamos de altitude de forma rápida, em uma viagem de carro ou de avião, a pressão interna do nosso ouvido fica desbalanceada em relação à atmosférica, causando perda parcial da audição.
o que chamamos de “entupimento”. Isso pode ocorrer tanto em situações de pressão externa menor, como ao subir a serra ou na decolagem de um voo, quanto em casos de pressão externa maior, como durante um mergulho. Esse desequilíbrio afeta o tímpano, causando o entupimento.
O tímpano é uma membrana que capta as vibrações do ar que serão decodificadas em sons pelo cérebro. Ele é o divisor entre o ouvido externo e o médio.
A tuba auditiva é uma estrutura de circulação de ar que liga o ouvido médio, o nariz e a garganta. É por esse canal que o ar entra ou sai do ouvido.
Mas, quando a boca está fechada, uma das extremidades da tuba auditiva também está, impedindo a circulação.
A mudança brusca de pressão na descida da serra faz com que a tuba não funcione direito e o tímpano se retraia, inflando para dentro, o que causa o entupimento.
Na subida da serra, o efeito é inverso: o tímpano é empurrado para fora.
O único modo de amenizar esse desconforto é forçar a tuba a trabalhar. O abrir e fechar da boca é a maneira mais fácil de permitir que o ar entre e saia, equalizando a pressão interna e externa e fazeendo com que o tímpano relaxe e volte ao normal. Ou seja, a velha tática de mascar chiclete funciona.

Neurociência – Animais tem Consciência?


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A questão vai muito além da neurologia. De um ponto de vista técnico, saber se um animal tem consciência é o mesmo problema que saber se um paciente em coma ou em estado vegetativo tem consciência. Ambas são questões objetivas sobre a estrutura e a atividade do cérebro. Tudo que acontece em nossa mente tem uma correlação na atividade neural, e a consciência não é exceção. Os pesquisadores já têm inclusive um conscienciômetro, um aparelho que atribui um número ao grau de consciência de uma pessoa – enquanto a anestesiam, por exemplo −, ou indica se sofreu um dano cerebral. Com alguns ajustes, ele poderia ser utilizado com qualquer animal, o que nos daria uma medida objetiva do grau em que um animal pode sentir e sofrer.

Definir a consciência é muito difícil − como definir algo sem saber em que consiste? −, mas às vezes uma parábola funciona melhor que uma definição: consciência é aquilo que você perde ao dormir e recupera ao acordar. As dobras do edredom que nos cobre, o aroma de café que chega da cozinha, o som das buzinas que atravessa a janela. A sensação de estar vivo. E também a capacidade de sofrer, de sentir dor, as suas lembranças e a obscura previsão de seu futuro. “Não sei defini-la, mas a reconheço quando a vejo”, como disse o juiz Potter Stewart sobre a pornografia. Em espanhol, o problema é agravado pela confusão entre conciencia (conscience) e consciencia (consciousness), ou entre o significado moral e o neurológico. A confusão existe também na língua portuguesa, já que a mesma palavra, consciência, é usada para os dois sentidos.

Apesar dos problemas filosóficos colocados por sua definição, nos últimos anos os neurocientistas deram passos notáveis para a compreensão da consciência, que afetam diretamente o debate sobre o sofrimento animal. O documento de referência continua sendo a Declaração de Cambridge sobre a Consciência, acordada em 2012 por uma elite de neurocientistas nessa cidade britânica. E as pesquisas recentes reforçam seus argumentos.

Philip Low, fundador e CEO da empresa de neurodiagnóstico NeuroVigil, na Califórnia; Christof Koch, do Instituto Allen de Ciências do Cérebro, em Seattle; David Edelman, do Instituto de Neurociências de La Jolla, Califórnia, e outros neurocientistas de prestígio transmitiram uma mensagem clara na Declaração de Cambridge. Tanto em humanos como em outros animais foram identificados circuitos homólogos cuja atividade coincide com a experiência consciente. Além disso, os circuitos neuronais que se ativam enquanto uma pessoa sente uma emoção são essenciais para que um rato experimente a mesma emoção. Isso é impressionante, pois os humanos e os ratos evoluem separadamente há 200 milhões de anos. Aponta para uma origem comum dos sistemas emocionais nas fases iniciais da vida animal.

“Embora tenham ocorrido muitas atualizações na neurociência, o campo chegou há muito tempo à conclusão incorporada na Declaração de Cambridge de que pelo menos muitos animais não humanos, incluindo todos os mamíferos, têm consciência e têm capacidade de sofrer”, diz Low por correio eletrônico. Consciente de estar falando com um jornal espanhol, o neurocientista se mostra muito crítico em relação às touradas. “Outros países, como Brasil, Canadá, Colômbia, França, Índia, Nova Zelândia, Portugal e Suíça, estão se movendo para o futuro e começaram a fazer mudanças progressistas”, diz.

“Ainda é necessário muito progresso na pesquisa farmacêutica, pois essas empresas só podem patentear moléculas artificiais, que depois testam em animais”, prossegue Low. “Todos os anos, cerca de 100 milhões de vertebrados são sacrificados, mais de 40 bilhões de dólares são investidos, e 94% das moléculas falham em animais. Além disso, 98% das que são aprovadas nessa fase acabam falhando nos testes com humanos. Isso está aquém do desejado e é muito caro. Entender o papel que nosso estilo de vida, e em especial de nossa dieta, tem na saúde será tão essencial como identificar sinais precoces de doenças. As pessoas deveriam prestar mais atenção aos estudos que vinculam os lácteos e a carne vermelha ao Parkinson e ao câncer, respectivamente.”

Juan Lerma, professor de pesquisa do Instituto de Neurociências de Alicante, também afirma que os animais têm consciência, sensibilidade e capacidade de sofrer, mas aponta algumas nuances. “É preciso fugir de todo antropocentrismo”, diz. “As pessoas tendem a aplicar aos animais nossos próprios sentimentos; não faz sentido dizer que um peixe se deprime, mas isso é dito inclusive em artigos técnicos. Os camundongos do meu laboratório não estão se perguntando se têm consciência.”
“Animais não-humanos como mamíferos e aves, e vários outros, incluindo o polvo, também possuem as faculdades neurológicas que geram consciência”, declarou o grupo, na chamada Declaração de Cambridge. Minha primeira reação foi de total incredulidade. Nós realmente precisávamos de um anúncio para definir algo tão óbvio?
mesmo que não saibam quem são, eles têm consciência de sua própria dor. Sabemos, por exemplo, que ratos e galinhas sentem empatia. Eles conseguem se colocar no lugar dos bichos ao redor e sentem pena ao vê-los sofrer.
Elefantes vivenciam alegria, luto e depressão. Lamentam a perda dos amigos, assim como os cães, chimpanzés e raposas vermelhas.
Os polvos foram protegidos de pesquisas invasivas no Reino Unido bem antes dos chimpanzés, pois os cientistas já haviam reconhecido que eles são conscientes e sentem dor.
Estima-se que 25 milhões de ratos, pássaros, peixes e outros animais sejam usados todo ano em experimentos de laboratório. Muitos passam por um sofrimento terrível.
As pessoas justificam atitudes assim dizendo que vão ajudar os humanos. No entanto, mais de 90% das drogas que funcionam em animais não têm o mesmo efeito em nós. Menos de 10% delas nos ajudam de fato.
Cientistas famosos finalmente admitem que animais têm consciência.

Capitalismo Selvagem na Rússia – Os Bilionários Russos


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De acordo com o novo ranking anual dos bilionários da Rússia, juntos, os empresários têm US$ 485 bilhões. Além disso, o número de bilionários no país aumentou de 96 para 106.
Aqui, mostramos os dez homens mais ricos da Rússia, segundo a “Forbes”. Quase todos mantêm ativos e propriedades no exterior.

1. Vladímir Lisin, 61 anos (US$ 19,1 bilhões)
O proprietário da quarta maior empresa privada russa, a Novolipetsk Steel, especializada na produção de aço, ocupava a terceira posição em 2017. Ele também é diretor da União de Tiro da Rússia e vice-presidente da Federação Internacional de Tiro Esportivo. É proprietário de uma mansão na Escócia, onde gosta de caçar.
Outro magnata de aço, dono da empresa de mineração Severtstal e acionista da empresa de turismo alemã TUI Group. Em 2017, Aleksêi Mordachov também ocupou o segundo lugar no ranking. É proprietário da produtora de ouro NordGold e da Power Machines, uma empresa global de engenharia.
Coproprietário da maior empresa privada de extração de gás natural da Rússia, a Novatek, caiu neste ano do primeiro para o terceiro lugar na lista. Mikhelson tem participação na holding Sibir, do setor petroquímico. Filho de um construtor, ele começou como capataz na construção de um gasoduto.
Vagit Alekperov, 67 anos (US$ 16,4 bilhões)
Nascido na capital do Azerbaijão parte de uma família no setor petrolífero, Vagit Alekperov é o principal magnata do petróleo na Rússia. É dono da Lukoil, a companhia que em março deste ano ultrapassou a Rosneft e a Gazprom por capitalização de mercado, atingindo US$ 58 bilhões, segundo a “Forbes”.
Alekperov é coproprietário do estaleiro Heesen Yachts Dutch, onde seu iate de 70 metros “Galactica Super Nova” foi construído em 2016. Outro empreendimento do presidente da Lukoil é o International Numismatic Club Museum em Moscou, que ele abriu em 2016.

5. Gennádi Timtchenko, 65 anos (US$ 16 bilhões)
Amigo do presidente russo e dono do grupo de investimento privado Volga Group, Gennádi Timtchenko, foi incluído na lista das sanções dos Estados Unidos e da UE em 2016. Juntamente com a esposa, ele é proprietário de uma fundação de caridade e também preside a diretoria da Liga Continental de Hóquei.
Seu cachorro, Roni, é cria do labrador-retriever Koni, de Vladímir Pútin.
6. Vladímir Potánin, 57 anos (US $ 15,9 bilhões)
Se você já esteve em Sôtchi, provavelmente conhece a estação de esqui Rosa Khútor. Vladímir Potanin é o empresário que investiu US$ 141 milhões na construção desse resort. É proprietáiro de 30% da empresa Nornickel, uma das maiores produtoras de níquel, paládio e cobre do mundo. Fã de hóquei, ele investe muito em esportes, cultura e educação – cerca de US$ 10 milhões por ano, segundo a “Forbes”.

7. Andrêi Melnitchenko, 46 anos (US$ 15,5 bilhões)
O industrial Andrêi Melnitchenko tem participação majoritária na fábrica de fertilizantes EuroChem, na de carvão térmico SUEK e na energética Siberian Generating.
Ele abriu o primeiro empreendimento – uma casa de câmbio no dormitório da Universidade Estatal de Moscou – no início da década de 1990. Hoje, mora em um iate de US$ 500 milhões, considerado o maior iate privado do mundo.
Como muitos outros bilionários, Melnichenko tem uma coleção de arte impressionista e gasta parte de sua fortuna em caridade. Segundo a “Forbes”, na última década o empresário gastou US$ 400 milhões em filantropia.

8. Mikhail Fridman, 53 anos (US$ 15,1 bilhões)
Mikhail Fridman é fundador de um dos maiores bancos privados da Rússia, o Alfa Bank, e começou a vida vendendo ingressos de teatro e organizando shows e festas na universidade.
Hoje, ele é o principal proprietário do Alfa Group, que inclui o banco Alfa Bank, a companhia de seguros AlfaInsurance e a rede de supermercados X5 Retail Group, além de ser o proprietário da LetterOne, empresa de investimentos sediada em Luxemburgo.
Fridman tem cidadania israelense, mas passa a maior parte do tempo em Londres. Em 2016, ele comprou uma mansão abandonada no norte de Londres: a Athlone House foi comprada por 65 milhões de libras esterlinas, e após restaurada e reformada pelo novo proprietário, seu preço subiu para 130 milhões.

9. Víktor Vekselberg, 61 anos (US$ 14,4 bilhões)
Viktor Vekselberg, um dos oligarcas russos que foram incluídos na lista de sanções dos Estados Unidos, fez fortuna na Rússia com alumínio e petróleo e graças a sua empresa de investimentos Renova.
Hoje, a maior parte de sua riqueza fica fora do país: ele tem participação de 40% na Oerlikon, um conglomerado de tecnologia suíço, e de 57% na Sulzer, empresa suíça de engenharia industrial e manufatura.
Vekselberg também é presidente do principal centro de inovação da Rússia, a Fundação Skôlkovo, e proprietário da maior coleção de ovos Fabergé.

10. Alicher Usmanov (US$ 12,5 bilhões)
Proprietário de um dos maiores impérios de negócios da Rússia, a USM Holdings, que inclui a holding de exploração e mineração Metalloinvest, a Baikal Mining Company, uma das principais operadoras de telefonia russas Megafon, e até o clube de futebol inglês Arsenal, Usmanov caiu do quinto para o décimo lugar no ranking da Forbes.
Desde 2008, Usmanov também é presidente da Federação Internacional de Esgrima (IFE) e investe muito na promoção do esporte.

Divulgação Científica – Revista Nature


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Publicada pela primeira vez em 4 de novembro de 1869. Foi classificada como a revista científica mais citada do mundo pela edição de 2010 do Journal Citation Reports, sendo amplamente considerada como uma das poucas revistas acadêmicas remanescentes que publica pesquisas originais em uma ampla gama de campos científicos. A Nature tem um público on-line de cerca de 3 milhões de leitores únicos por mês. A revista tem uma circulação semanal de cerca de 53 mil exemplares, mas estudos concluíram que, em média, uma única cópia é compartilhada por até oito pessoas.
Os cientistas da pesquisa são o público principal da revista, mas resumos e artigos de acompanhamento destinam-se a fazer muitos dos estudos importantes mais compreensíveis para cientistas de outras áreas e para o público educado. Em cada edição há editoriais, notícias e artigos sobre questões de interesse geral para cientistas, incluindo assuntos atuais, o financiamento da ciência, negócios, ética científica e descobertas de pesquisa.
Há muitas áreas de investigação em que novos e importantes avanços e pesquisas originais são publicados, tanto como artigos quanto como cartas. Os trabalhos que foram publicados nesta revista são internacionalmente aclamados pela manutenção de altos padrões de pesquisa. Em 2007, a Nature (em conjunto com a Science) recebeu o Prêmio Princesa das Astúrias de Comunicação e Humanidade. No dia 14 de dezembro de 2005, a revista Nature publicou um artigo sobre a Wikipédia a respeito de uma pesquisa feita comparando alguns de seus artigos com os da enciclopédia Britânica em áreas científicas quanto à quantidade de erros encontrados.

Futebol – Gilson Gênio


Gilson Genio
Ídolo do Fluminense na década de 70, Gilson Gênio morre no Rio de Janeiro
O ex-jogador Gilson Gênio morreu aos 59 anos em 2017.
O ponta-esquerda da Máquina Tricolor lutava contra um câncer colorretal desde 2014 e teve o quadro agravado nos últimos meses. As informações foram passadas pela família do ex-atleta que, depois que encerrou a carreira, se tornou treinador e também passou a atuar como pastor da Igreja Assembleia de Deus.
Gilson Gênio estava internado no Instituto Nacional do Câncer (INCA), local onde também realizava o tratamento. De acordo com a família, uma infecção urinária ocasionou uma insuficiência renal, que intensificou a gravidade do quadro dele. No ano passado, o Flu chegou a realizar uma campanha pedindo doações para o ex-jogador, que também atuou como técnico no clube nos anos 2000.

Gilson acamado
Conhecido pelos dribles desconcertantes, Gilson foi apelidado de “Gênio” pela torcida tricolor pela inteligência e pela velocidade com que executava as jogadas. Como jogador profissional, iniciou a carreira em 1975, no Fluminense. Pelo Tricolor das Laranjeiras, atuou até 1979, onde participou do bicampeonato carioca, conquistado nos anos de 1975 e 1976 – aquele time ficou conhecido como a Máquina Tricolor.
Após deixar o Flu como jogador, Gilson Wilson Francisco ainda passou por clubes como Bahia, America, Grêmio (esteve no elenco campeão da Libertadores de 83), Bangu (onde foi vice-campeão Brasileiro em 85, perdendo a final para o Coritiba), Cerro Porteño-PAR, Inter de Limeira-SP (campeão paulista em 1986) e Santa Cruz.
Encerrou a carreira, mas, ainda assim, manteve-se no futebol. No Flu, ele voltou posteriormente para trabalhar nas categorias de base e chegou até a ser treinador interino do profissional do clube em alguns momentos entre 2003 e 2009. De lá para cá, Gênio ainda passou por outros diversos times como técnico, casos de America, São Cristóvão e Itaúna-MG. Seu último trabalho à frente de uma equipe aconteceu em 2014, quando ele dirigiu o São Pedro, time que disputou a Série C do Rio. Desde então, lutava contra um câncer colorretal.

Lei da Conservação da Massa


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Lavoisier, o pai da química moderna

Esta lei foi elaborada, em 1774, pelo químico francês Antoine Laurent Lavoisier. Os estudos experimentais realizados por Lavoisier levaram-no a concluir que numa reação química, que se processa num sistema fechado, a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos:
m (reagentes) = m (produtos)
Assim, por exemplo, quando 2 gramas de hidrogênio reagem com 16 gramas de oxigênio verifica-se a formação de 18 gramas de água; quando 12 gramas de carbono reagem com 32 gramas de oxigênio ocorre a formação de 44 gramas de gás carbônico.
Essa lei, inclusive, incorporou-se aos “saberes populares”, sendo frequentemente enunciada como:
“Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”

Astronomia – Estrela supergigante


estrela gigante
Estão entre as estrelas mais maciças. No diagrama de Hertzsprung-Russell elas ocupam a parte superior do diagrama. Na classificação espectral de Yerkes, as supergigantes estão na classe Ia (supergigantes mais luminosas) ou Ib (supergigantes menos luminosas). Tipicamente, possuem magnitudes bolométricas (absolutas) entre -5 e -12. As mais luminosas das supergigantes são frequentemente classificadas como hipergigantes de classe 0.
Supergigantes podem ter massas de 8 a 70 massas solares e brilho de 30.000 a centenas de milhares de vezes a luminosidade do Sol. Variam grandemente em raio, geralmente entre 30 e 500, ou mesmo em mais de 1000 raios solares. A lei de Stefan-Boltzmann estabelece que as superfícies relativamente frias das supergigantes vermelhas irradiam muito menos energia por unidade de área do que aquelas das supergigantes azuis; assim, para uma dada luminosidade, supergigantes vermelhas são maiores do que suas contrapartidas azuis.
Por causa de suas massas excessivas, elas têm um curto (em termos estelares) ciclo de vida, de somente 10 a 50 milhões de anos, e são observadas principalmente em estruturas cósmicas jovens tais como aglomerados abertos, os braços de galáxias espirais e em galáxias irregulares. Elas são menos abundantes no núcleo de galáxias espirais, e raramente são observadas em galáxias elípticas ou aglomerados globulares, a maioria dos quais supõe-se ser constituídos de estrelas velhas.
Supergigantes ocorrem em todas as classes espectrais, de jovens supergigantes azuis classe O até velhas supergigantes vermelhas classe M. Rigel, a estrela mais brilhante da constelação de Órion é uma típica supergigante branco-azulada; por outro lado, Betelgeuse e Antares são supergigantes vermelhas.
A modelagem das supergigantes é ainda uma área de pesquisa ativa e é dificultada por questões tais como a perda de massa estelar. Em vez fazer a modelagem de estrelas individuais, a tendência mais recente tem sido modelar aglomerados de estrelas e então comparar a distribuição dos modelos resultantes com a distribuição observada das supergigantes em galáxias como as Nuvens de Magalhães.
Estima-se que as primeiras estrelas no universo eram consideravelmente mais brilhantes e maciças do que as estrelas do universo moderno. Estas estrelas eram parte de uma hipotética população III de estrelas. Sua existência é necessária para explicar observações de elementos além de hidrogênio e hélio em quasares.
Imagina-se que as antecedentes da maioria das supernovas do tipo II sejam supergigantes vermelhas. Todavia, a antecedente da supernova 1987A foi uma supergigante azul. Acredita-se que tenha sido uma supergigante vermelha antes de perder suas camadas exteriores devido ao forte vento estelar.
Hoje em dia, as maiores estrelas conhecidas em termos de tamanho físico, não massa, brilho ou luminosidade, são as supergigantes: UY Scuti (a maior estrela descoberta atualmente), NML Cygni, VY Canis Majoris, VV Cephei, V354 Cephei, KW Sagitarii, KY Cygni e μ Cephei (a Estrela de Garnet).

Rússia anuncia vacinação em massa contra Covid-19 para outubro
A rapidez com que a vacina foi desenvolvida e a falta de transparência do governo russo sobre os resultados dos ensaios clínicos levantam suspeita da comunidade internacional. O estudo que levou ao fármaco acompanhou por seis meses 38 voluntários remunerados com idade entre 18 e 65 anos. Os resultados são fruto de um ensaio clínico de fase 1.
Kirill Dmitriev, diretor do fundo soberano da Rússia, que financiou a pesquisa, comparou o projeto do país a uma vitória sobre os Estados Unidos durante a Guerra Fria.
“É um momento Sputnik”, afirmou, ao fazer referência ao lançamento do primeiro satélite de sucesso em 1957.
Segundo os cientistas russos, a vacina do Instituto Gamaleya foi desenvolvida rapidamente porque é baseada em uma vacina modificada usada para diferentes doenças.
As autoridades de saúde do país disseram que os dados da vacina estarão disponíveis para revisão e publicação no início do proximo mês.
Até o momento, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), há 26 vacinas sendo testadas em humanos, seis delas no estágio mais avançado –a fase 3– e 139 em estudo pré-clínico.
Entre as candidatas em fase 3 está uma vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca, cujo testes estão sendo realizados, entre outros lugares, no Brasil, em parceria com o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e com o Instituto D’Or (Idor).
Há também uma candidata em desenvolvimento no Instituto Butantan, em São Paulo, fruto de um estudo promovido pelo laboratório chinês Sinovac. Se for eficaz, o imunizador poderá ser produzido em larga escala pelo instituto. A primeira dose da vacina já foi aplicada no Hospital das Clínicas de São Paulo.
O Ministério da Saúde russo deve aprovar a vacina entre os dias 10 e 12 de agosto, iniciando a vacinação dos profissionais da saúde no dia 15.
O desenvolvimento de uma vacina pode levar anos e precisa passar por uma sequência de testes que comprovem a segurança e a eficácia da substância para proteger pacientes contra a doença. Os chamados testes clínicos, feitos em humanos, precisam de três diferentes fases para comprovar o bom funcionamento da imunização. Uma autorização para uso da vacina na população só vem após a conclusão dos testes clínicos.
Em regra, os desenvolvedores de vacinas publicam resultados dos testes em periódicos especializados, que contam com a revisão do conteúdo feita por outros cientistas. Nenhuma das vacinas anunciadas até agora pela Rússia teve uma publicação do tipo até o momento.
O país é o quarto do mundo em total de casos confirmados com mais de 843 mil infectados e o 11º no total de mortes causadas pela Covid-19, com 14 mil vítimas.
Com 4,6 milhões de casos confirmados e 153,9 mil mortes, os EUA são o país mais atingido pela pandemia. Depois, vem o Brasil, que soma mais de 2,6 milhões de infectados e 92,4 mil mortos.
A Rússia tem sido criticada por outros países em relação ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. No dia 16 de julho, EUA, Reino Unido e Canadá acusaram o governo russo de tentar roubar informações de pesquisa realizadas em diversos países para produzir vacinas.
Naquele mesmo dia, o prefeito da cidade de Norilsk acusou o governo russo de subnotificar casos de Covid-19 e ignorar o impacto da doença no país. Na ocasião, o número de casos confirmados no país era de 752,7 mil.

América – Estado do Texas


texas
31° N 100° O
Capital Austin
Maior cidade Houston
Condados 254
Governador Greg Abbott (R)
Vice-governador Dan Patrick (R)
Língua oficial Nenhuma

Parte da tradição dos cowboys do estado é derivada das enormes manadas de gado que seus fazendeiros organizaram no século XIX para levar gado a ferrovias e mercados no Kansas, para embarque para o leste. As cidades ao longo do caminho, como Baxter Springs, a primeira cidade de vacas no Kansas, desenvolveram-se para lidar com os trabalhadores sazonais e com dezenas de milhares de cabeças de gado sendo conduzidas.
População aproximada: 28 milhões de hab
É um dos 50 estados dos Estados Unidos, localizado na região sul do país. Possui como limites o estado de Oklahoma ao norte, Novo México ao oeste, Arkansas ao nordeste, Louisiana ao leste e pelo México ao Sul. O apelido do Texas é Lone Star State, por causa da estrela solitária na bandeira. A palavra Texas deriva de Tejas, uma palavra indígena que significa “amigos”.
Texas é o segundo maior estado dos Estados Unidos e o maior entre os 48 dos Estados Unidos Contíguos Continentais. Com seus 695 621,06 km², é maior do que os territórios da Alemanha e da Polônia juntas. O Texas também é o segundo estado mais populoso do país; com aproximadamente 25 milhões de habitantes e com uma população crescendo rapidamente devido à imigração, possui mais habitantes do que qualquer outro estado norte-americano com exceção da Califórnia.
Geograficamente, o Texas é um estado de contrastes. Enquanto as partes norte e leste estão cobertas por vários rios, lagos e florestas e possuem um clima propício à agricultura, as partes sul e oeste possuem um clima mais árido, desértico em várias regiões. Foi nestas áreas escassamente povoadas que os Cowboys surgiram, com o intuito de cuidar do gado da região, bem como defendê-lo de ataques indígenas. Os Cowboys tornaram-se rapidamente um símbolo do estado e até hoje existem em várias áreas rurais.
O Texas foi explorado e colonizado inicialmente pelos espanhóis. Passou ao controle mexicano quando o México se tornou independente da Espanha, em 1821. A crescente migração de norte-americanos para o Texas fez com que movimentos pró-secessão do México crescessem. Em 1836, uma rebelião em Alamo foi extinguida pelos mexicanos, que mataram todos os norte-americanos participantes desta rebelião, com exceção de algumas mulheres, crianças e escravos. Os mortos em Alamo tornaram-se heróis no Texas e nos Estados Unidos. Ainda no mesmo ano, o Texas tornou-se independente do México, tornando-se uma república. Nove anos depois, tornou-se um estado norte-americano, sendo admitido como o vigésimo oitavo estado da União em 29 de dezembro de 1845.
Atualmente, a economia do Texas possui um importante papel na economia norte-americana. Inicialmente um estado agropecuário, desde o início do século XX sua economia diversificou-se e atualmente, são as indústrias petrolífera e aeroespacial, bem como o setor financeiro, que possuem maior importância na economia do Texas.
O Texas é o segundo maior estado em área dos Estados Unidos, e o maior em área localizado nos Estados Unidos continental. Limita-se com o Novo México a oeste; com Oklahoma a norte; com a Luisiana e o Arkansas a leste; com o Golfo do México a sudeste; e com o México (estados de Chihuahua, Coahuila, Nuevo León e Tamaulipas) ao sul.
O Texas possui um total de 591 quilômetros de litoral. Contando-se todas as regiões banhadas pelo mar – baías, estuários e ilhas oceânicas – este número salta para 5 409 quilômetros. Uma série de barreiras de areia ao longo do litoral do Texas protege o estado de tempestades tropicais e de tsunamis. Além disso, o Texas não possui nenhum vulcão ativo e está longe de qualquer limite de placa tectônica, tornando desastres naturais de grandes proporções raros no estado.
O ponto mais alto é o Monte Guadalupe, com seus 2 667 metros de altitude. Também destaca-se o rio Grande, que separa o Texas do México, servindo como fronteira natural entre o México e os Estados Unidos.
O Texas pode ser dividido em cinco distintas regiões geográficas:
As Planícies Litorâneas, localizada ao longo do extremo sul e do leste do Texas, acompanhando o litoral, com o golfo do México. A região é caracterizada por sua fertilidade, de clima subtropical. A altitude média da região é de 91 metros acima do mar. Devido à sua fertilidade, muito dos produtos agrícolas são plantados aqui. O norte desta região possui florestas de tamanho considerável.
A Planície dos Praires, caracterizada por solo fértil, ideal para agricultura. Está localizada imediatamente ao norte e a oeste das Planícies Litorâneas.
As Planícies do Noroeste, que localizam-se no centro-norte do estado. É uma região de terreno acidentado, de crescente altitude (aproximadamente trezentos metros), onde grandes depósitos de petróleo estão localizados.
As Grandes Planícies, que estendem-se imediatamente ao norte das Planícies Litorâneas e a oeste das Planícies dos Praires e até o extremo nordeste do estado. Possui altitudes variadas, variando entre 213 metros de altitude no leste a mais de 1,2 mil metros no noroeste. É caracterizada pelo seu clima árido e pelo seu solo rochoso e pobre.
O Deserto de Trans Peco, localizado no sudoeste do estado. É caracterizado pelo clima extremamente árido e pelo terreno muito acidentado, com um solo muito pobre e rochoso, onde a agricultura é quase inexistente e a prática da pecuária é comum.
Devido ao seu tamanho, o clima no Texas varia de região para região. No extremo sul, o clima é tropical, enquanto que na região sul em geral o clima é subtropical. O extremo ocidente possui um clima desértico, com grandes variações ao longo do dia – na média, a temperatura do extremo oriente é amena no inverno e baixa, em comparação com outras regiões do estado no verão. Já o norte possui um clima temperado leve. As regiões ao longo do golfo do México possuem um clima ameno, com menores variações de temperatura.
No verão, as temperaturas mais altas são registradas no extremo sul e no sudoeste, e as temperaturas mais baixas estão no extremo ocidente do estado. As partes ao longo do golfo do México apresentam uma temperatura média de 31°C, com baixas variações de temperatura durante o dia e a noite, enquanto as regiões do extremo ocidente possuem temperatura média de 26 °C no verão (embora com altas temperaturas durante o dia e baixas temperaturas durante a noite).
A região em torno de Dallas também apresenta médias maiores do que 30 °C no verão, enquanto o extremo norte possui médias menores do que 25 °C. Máxima de 36 °C em Dallas e 34 °C ao longo do golfo do México.
No inverno, as temperaturas mais altas são registradas no extremo sul, com médias de 15 °C. À medida que se prossegue para o norte, a temperatura média cai, chegando a 1 °C no extremo norte. Máximas são de 14 °C em Dallas e de 20 °C ao longo do golfo do México. Mínimas são de 0 °C em Dallas e de 6 °C ao longo do Golfo do México.
A taxa de precipitação média anual do Texas é baixa, de apenas 117 centímetros, embora isto varie entre mais de 150 centímetros no extremo oriente a menos de 30 centímetros no extremo ocidente. Em média, Dallas regista 82 dias de precipitação por ano, enquanto a média das regiões ao longo do golfo do México é de 72 centímetros anuais de chuva. A estação chuvosa é o inverno, e a estação seca é o verão. A precipitação de neve é uma rara ocorrência no Texas (onde várias regiões não registram precipitação de neve há anos), ocorrendo mais comumente no norte, e muito mais raramente no restante estado.

História
A ocupação da região data do período paleolítico superior, cerca de 10 000 A.C.. Sua história foi formada em volta dos seis países independentes, que realizaram sua colonização: Espanha, França, México, a República do Texas, os Estados Confederados da América e os Estados Unidos. Começando na década de 1820, imigrantes norte-americanos e europeus começaram a chegar a esta área. Com os tejanos hispânicos, fizeram uma revolução contra o México em 1836, e derrotaram uma invasão armada. Uma década depois, já como um país independente, o Texas iniciou sua participação na União (dos Estados Unidos) em 1845, o que deu origem a um conflito com o México.

O estado, que faz fronteira com o oeste dos Estados Unidos, caracterizou-se pela criação de gado em larga escala e pela produção de algodão. No século XX, cresceu rapidamente, transformando-se no segundo maior estado em população desde 1994. É bastante diversificado economicamente, com uma crescente base na alta tecnologia.

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O estado foi formado pela interação das culturas do sul dos Estados Unidos, da Espanha, dos tejanos, dos nativos norte-americanos, dos afro-americanos e dos alemães.
A capital do Texas é Austin. O Capitólio estadual do Texas é similar ao Capitólio dos Estados Unidos, localizado em Washington, DC, mas o capitólio estadual do Texas está pintado em granito cor-de-rosa. No topo do capitólio do Texas está uma estátua, a Deusa da Liberdade. Ao contrário dos capitólios dos estados do norte, e em comum em relação a outros capitólios sulistas, o do Texas aponta para o sul, ao invés de para o norte. O capitólio do Texas é mais alto, porém, menos massivo do que o capitólio de Washington, DC.
O maior oficial do poder executivo do Texas é o governador. Este é eleito pela população para mandatos de até quatro anos de duração, podendo reeleger-se quantas vezes puder.

O poder legislativo do Texas é constituído pelo Senado e pela Câmara dos Representantes. O Senado é composto por 31 membros, enquanto que a Câmara dos Representantes é composta por 150 membros representantes. O Texas está dividido em 31 distritos senatoriais e 150 distritos representativos, sendo que os eleitores em cada um destes distritos elegem um senador e um representante, que atuará como representante da região de suas respectivas câmaras no poder legislativo. Senadores são eleitos para mandatos de até quatro anos de duração, e os representantes, para mandatos de até dois anos de duração. O poder legislativo possui o poder de criar e aprovar leis – embora estas leis tenham de ser aprovadas também pelo governador.
A maior corte do poder judiciário do Texas é a Suprema Corte do Texas.
O Texas possui mais condados do que qualquer outro estado norte-americano: está dividido em 254 condados diferentes. Cada condado é governado por um conselho composto por um juiz e quatro oficiais – vindos de diferentes partes do condado em questão. Estes são escolhidos pela população do condado para mandatos de até quatro anos de duração. Este conselho administra as finanças do condado e possui o poder de coletar um pequeno imposto (de no máximo 1%) no condado.

Desde que o Texas tornou-se um estado norte-americano, até a década de 1970, foi dominado politicamente pelo Partido Democrático. Por apenas cinco vezes o Texas foi governado por políticos não-democratas – com quatro republicanos e um sem afiliação política tendo governado o estado.
Em parte por causa de sua grande população, a economia do Texas é uma das maiores do país. O produto interno bruto do Texas, de 982,4 bilhões de dólares em 2005, é o terceiro maior dos Estados Unidos, atrás somente da Califórnia e de Nova Iorque. A renda per capita do Estado, por sua vez, foi de 30 222 dólares em 2004. A taxa de desemprego do Texas é de 6,1%.

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O setor primário do Texas é responsável por 1% do PIB do Texas. A agricultura e a pecuária – que já foram anteriormente as principais fontes de renda do estado – empregam juntas aproximadamente 500 mil pessoas. O Texas possui no total cerca de 227 mil fazendas (popularmente chamadas de ranchos no Estado) – mais do que qualquer outro Estado americano – que cobrem cerca de 75% do Estado. A maior parte destas fazendas são utilizadas para a criação de gado bovino. O Texas possui o maior rebanho bovino do país. Os principais produtos produzidos pela indústria agropecuária do Texas são carne e leite bovino, algodão, arroz, trigo e peru (ave)s. Os efeitos da pesca e da silvicultura são negligíveis na economia do Estado. O valor anual da pesca coletada no Estado é de cerca de 230 milhões de dólares.
A mais importante indústria do Estado é a indústria de alta tecnologia – fábricas produtoras de equipamentos eletrônicos avançados, softwares e computadores estão localizadas primariamente em Houston e em Austin. O Texas é o maior produtor de produtos químicos em geral – fertilizantes, ácido sulfúrico e remédios são os mais importantes. Por causa da imensa população, o processamento de alimentos é a terceira maior indústria do Estado. E o Texas é o maior produtor de petróleo, gás natural, e derivados, dos Estados Unidos, possuindo as maiores reservas destes recursos naturais, do país. A indústria de manufatura emprega mais de 900 mil pessoas, e responde sozinha por 14% do PIB do Estado. A mineração emprega mais de 250 mil pessoas e responde por 6% do PIB estadual. E a indústria de construção responde por 5% do PIB do Estado, empregando mais de 750 mil pessoas.
Mais de um terço dos habitantes do Texas são hispânicos. Alguns deles são imigrantes recentes do México, América Central ou da América do Sul – ou os descendentes diretos destes imigrantes. Já outros hispânicos, conhecidos como tejanos, são descendentes de mexicanos que viviam na região muito anteriormente da independência do Texas – ou, ao menos, por várias gerações.
A Universidade do Texas em Austin já foi no passado a maior instituição de ensino superior de todo os Estados Unidos, mas atualmente, a universidade caiu para a terceira posição. É considerada a décima quinta melhor universidade do mundo .Os texanos historicamente tiveram dificuldades em atravessar o Texas devido ao grande tamanho e ao terreno acidentado do estado. O Texas compensou construindo o maior sistema rodoviário e ferroviário dos Estados Unidos. A agência reguladora, o Departamento de Transportes do Texas (Em inglês: TxDOT), mantém o imenso sistema rodoviário do estado, regula a aviação, e sistemas de transporte público.
Parte da tradição dos cowboys do estado é derivada das enormes manadas de gado que seus fazendeiros organizaram no século XIX para levar gado a ferrovias e mercados no Kansas, para embarque para o leste. As cidades ao longo do caminho, como Baxter Springs, a primeira cidade de vacas no Kansas, desenvolveram-se para lidar com os trabalhadores sazonais e com dezenas de milhares de cabeças de gado sendo conduzidas.

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Rússia anuncia vacinação em massa contra Covid-19 para outubro


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A rapidez com que a vacina foi desenvolvida e a falta de transparência do governo russo sobre os resultados dos ensaios clínicos levantam suspeita da comunidade internacional. O estudo que levou ao fármaco acompanhou por seis meses 38 voluntários remunerados com idade entre 18 e 65 anos. Os resultados são fruto de um ensaio clínico de fase 1.
Kirill Dmitriev, diretor do fundo soberano da Rússia, que financiou a pesquisa, comparou o projeto do país a uma vitória sobre os Estados Unidos durante a Guerra Fria.
“É um momento Sputnik”, afirmou, ao fazer referência ao lançamento do primeiro satélite de sucesso em 1957.
Segundo os cientistas russos, a vacina do Instituto Gamaleya foi desenvolvida rapidamente porque é baseada em uma vacina modificada usada para diferentes doenças.
As autoridades de saúde do país disseram que os dados da vacina estarão disponíveis para revisão e publicação no início do proximo mês.
Até o momento, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), há 26 vacinas sendo testadas em humanos, seis delas no estágio mais avançado –a fase 3– e 139 em estudo pré-clínico.
Entre as candidatas em fase 3 está uma vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca, cujo testes estão sendo realizados, entre outros lugares, no Brasil, em parceria com o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e com o Instituto D’Or (Idor).
Há também uma candidata em desenvolvimento no Instituto Butantan, em São Paulo, fruto de um estudo promovido pelo laboratório chinês Sinovac. Se for eficaz, o imunizador poderá ser produzido em larga escala pelo instituto. A primeira dose da vacina já foi aplicada no Hospital das Clínicas de São Paulo.
O Ministério da Saúde russo deve aprovar a vacina entre os dias 10 e 12 de agosto, iniciando a vacinação dos profissionais da saúde no dia 15.
O desenvolvimento de uma vacina pode levar anos e precisa passar por uma sequência de testes que comprovem a segurança e a eficácia da substância para proteger pacientes contra a doença. Os chamados testes clínicos, feitos em humanos, precisam de três diferentes fases para comprovar o bom funcionamento da imunização. Uma autorização para uso da vacina na população só vem após a conclusão dos testes clínicos.
Em regra, os desenvolvedores de vacinas publicam resultados dos testes em periódicos especializados, que contam com a revisão do conteúdo feita por outros cientistas. Nenhuma das vacinas anunciadas até agora pela Rússia teve uma publicação do tipo até o momento.
O país é o quarto do mundo em total de casos confirmados com mais de 843 mil infectados e o 11º no total de mortes causadas pela Covid-19, com 14 mil vítimas.
Com 4,6 milhões de casos confirmados e 153,9 mil mortes, os EUA são o país mais atingido pela pandemia. Depois, vem o Brasil, que soma mais de 2,6 milhões de infectados e 92,4 mil mortos.
A Rússia tem sido criticada por outros países em relação ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. No dia 16 de julho, EUA, Reino Unido e Canadá acusaram o governo russo de tentar roubar informações de pesquisa realizadas em diversos países para produzir vacinas.
Naquele mesmo dia, o prefeito da cidade de Norilsk acusou o governo russo de subnotificar casos de Covid-19 e ignorar o impacto da doença no país. Na ocasião, o número de casos confirmados no país era de 752,7 mil.