Vírus que Gera Eletricidade


Ele se chama M13, foi criado por cientistas da Universidade da Califórnia (Berkeley), e tem uma habilidade inédita: se exposto ao calor, começa a produzir uma corrente elétrica.
Esse fenômeno, que se chama piroeletricidade (e só havia sido detectado em minerais), acontece porque a parte externa do vírus foi revestida por uma proteína eletricamente carregada: metade dela tem carga positiva, e a outra metade tem carga negativa.
O calor perturba as moléculas dessa proteína, fazendo com que elas se desmanchem – e esse movimento altera as posições dos polos negativo e positivo, gerando uma “diferença de potencial elétrico”, ou seja, voltagem.

Os cientistas acreditam que o M13 poderá ser usado, no futuro, como uma espécie de bateria biológica para alimentar pequenos dispositivos eletrônicos – como o vírus é capaz de se autorreplicar, ele “recarregaria” essa bateria sozinho. 

Nanotecnologia – Robôs na corrente sanguínea são a aposta de pesquisadores para combater doenças


A medicina está evoluindo cada vez mais com o auxílio da tecnologia. Desta vez, pesquisadores australianos estão desenvolvendo “robôs” injetáveis na corrente sanguínea, podendo oferecer uma opção inovadora para combater doenças. O estudo foi veiculado na revista científica “ACS Nano”.
Conhecidas como “máquinas moleculares autônomas”, são pequenos pedaços de proteínas e DNA. O objetivo é desenvolver a técnica até que, eventualmente, incontáveis microcomponentes possam ser aplicados com segurança em um paciente.
Após a conclusão dessa etapa, os “robôs” poderiam caçar vírus, células cancerígenas e bactérias perigosas. A ferramenta então transportaria as proteínas necessárias pela corrente sanguínea, e aumentaria as defesas necessárias quando localizassem células danificadas. Este é um processo similar ao que acontece com a chamada “síntese proteica” — e, apesar da ideia não ser impossível, os pesquisadores estão distantes dos resultados explicados acima.
Com os estudos atuais, foi demonstrado que as “máquinas moleculares” podem transportar cargas fortuitas de proteína; contudo, o potencial para o desenvolvimento desta técnica é real. Em um futuro distante e hipotético, esta tecnologia poderia até mesmo aprimorar o corpo humano de uma forma impensável nos dias de hoje, sendo capaz de se autorregenerar, e o DNA “melhorado” poderia ser herdado pelas futuras gerações.
Mesmo que tudo isso pareça promissor, ainda existem muitas variáveis que precisam ser estudadas até chegar em algo que seja minimamente similar ao cenário explicado, de uma maneira que não crie problemas para o corpo humano.

Primeiro Remédio Nanomolecular foi Lançado em 2020


A EMS lança no mercado brasileiro o primeiro medicamento utilizando a nanotecnologia, a nanomolecular da parceria firmada há seis anos com a americana Zyla. O anti-inflatório é um remédio de prescrição médica indicado para inflamações crônicas e pode ser utilizado por um ano ininterrupto sem comprometimento renal ou hepático. Normalmente, esse tipo de medicação é ministrada por até 25 dias.
Um dos medicamentos inovadores lançados pela EMS é uma molécula de aripiprazol em suspensão oleosa usado no tratamento do transtorno bipolar e esquizofrenia.
Segundo o executivo, o medicamento agora poderá ser ministrado em gotas que contém uma miligrama.
A expectativa de faturamento para este ano da área de prescrição médica é de R$ 2,2 bilhões, isso representa crescimento de 18% no comparativo com o mesmo período de 2019.
A EMS lançou recentemente o Bexai, o primeiro anti-inflamatório com nanopartículas do Brasil, uma tecnologia inovadora para o tratamento da dor.
Criado sob o conceito norte-americano The Science of Less, que significa “quantidade mínima e máxima efetividade” da medicação, o Bexai confere maior segurança para o paciente no uso prolongado. “A tecnologia desse medicamento faz parte da medicina do futuro, pois trabalha com partículas ultramicronizadas que oferecem uma dissolução muito mais rápida no organismo”.
Os fármacos atenderão a diversas classes terapêuticas, como neurologia e ortopedia. Cerca de R$ 200 milhões estão voltados para essa ampliação de portfólio, o que demonstra a importância da área de Prescrição Médica na EMS.

De ☻lho nas Redes – O Fiasco do Metaverso


Quando Mark Zuckerberg anunciou que mudaria o nome da holding controladora do Facebook para Meta, em 2021, ninguém duvidou que a aposta do empresário no metaverso era pra valer.
Àquela altura, no auge da pandemia, o mundo corporativo vivia mergulhado em reuniões virtuais e muita gente séria intuiu que o ambiente virtual em que as pessoas poderiam interagir por meio de realidade aumentada seria a nova fronteira da tecnologia. Além disso, quem duvidaria de Zuckerberg, o gênio que mudou a forma como as pessoas se relacionam ao criar a famosa rede social? O Facebook não apenas deu fama global a seu inventor, como o tornou o jovem mais rico do planeta. Seria, portanto, uma sandice questionar os novos sonhos do lendário empreendedor. Pouco mais de um ano depois, contudo, o metaverso é um tremendo fiasco. Não à toa, a Meta demitiu 11 000 funcionários em 2022, o equivalente a 13% de sua força de trabalho — foi o maior corte nos dezoito anos de história do Facebook. Também no ano passado, as ações da empresa desabaram 66%. O que fez Zuckerberg? Confiante, ele dobrou a aposta no projeto.
Nos últimos dias de 2022, a Meta anunciou que dedicará 20% de seus recursos à Reality Labs, divisão de negócios responsável pelas tecnologias ligadas à realidade virtual. Andrew Bosworth, diretor da área, afirmou que o valor faz sentido para que a Meta permaneça na vanguarda de uma das “indústrias mais inovadoras do mundo”. Trata-se de uma visão de longo prazo, segundo ele, mas que até agora não se pagou. Para ter ideia, a Reality Labs teve perdas de 9,4 bilhões de dólares nos primeiros nove meses de 2022, enquanto a família de aplicativos formada por Facebook, WhatsApp, Instagram e Messenger reportou lucro de 32 bilhões de dólares no mesmo período.
Os investidores não estão satisfeitos. Recentemente, Brad Gerstner, do fundo Altimeter Capital, dono de centenas de milhares de dólares em ações da Meta, publicou uma carta com críticas a Zuckerberg, na qual afirmava que ele havia perdido o foco e estava vivendo em uma “terra de excessos”.
Em resposta, o CEO da Meta argumentou que a maior parte dos recursos da companhia é usada nas redes sociais, enquanto apenas uma parcela é destinada ao segmento de realidade aumentada. A queda do valor das ações da Meta, porém, mostra que a confiança do mercado foi abalada. O desânimo de investidores após um período inicial de empolgação não está restrito à Meta. Outras plataformas semelhantes foram invadidas por entusiastas, especialmente no fim de 2021.
Na época, terrenos virtuais chegaram a ser vendidos por valores inacreditáveis, como os 2,4 milhões de dólares pagos por um espaço no mundo on-line Decentraland. Pouco depois, outra plataforma, The Sandbox, quebrou o recorde ao registrar a negociação de um terreno por 4,3 milhões de dólares. Atualmente, o preço das ações dessas empresas, negociados em criptoativos, é irrisório. Os papéis de Decentraland valem 0,31 dólar, quase 95% menos do que no auge, quando chegaram a 5,90 dólares. Por sua vez, as ações do The Sandbox custam 0,39 dólar, 95% abaixo da máxima histórica de 8,44 dólares. Parte da decepção é explicada pela falta do que fazer nessas plataformas. Nenhuma delas é, nem de longe, um substituto minimamente razoável para qualquer atividade feita no mundo real. Não é o melhor lugar para fazer compras on-line, conversar com os amigos ou jogar algum game. É possível que, no futuro, a situação mude. Zuckerberg afirmou que não acredita que a humanidade usará os mesmos computadores e dispositivos atuais nos próximos dez anos, e está disposto a contribuir para a criação de novas tecnologias. Ele já fez isso antes. O Facebook levou alguns anos para se firmar, mas hoje em dia é a maior rede social do planeta, com mais de 2 bilhões de usuários. Algumas inovações levam tempo para conquistar o público. Resta saber se os responsáveis por injetar recursos na empresa de Zuckerberg terão paciência para esperar.

Nanotecnologia contra o Câncer


Luiza Frank, farmacêutica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que criou plataformas baseadas em nanotecnologia – como hidrogéis, biofilmes, óvulos vaginais e comprimidos –, para propor tratamento eficaz contra enfermidades como cânceres e doenças autoimunes.
A pesquisadora explicou que o câncer cervical é uma das principais causas de morte entre mulheres na América Latina e no Caribe. Atualmente o único tratamento disponível é um creme vaginal, de difícil aplicação, que provoca efeitos adversos, como lesões e dor entre outros. Em sua pesquisa, Frank propõe uma alternativa inovadora, “que contém o fármaco antitumoral imiquimode, em nanocápsulas, que podem melhorar a qualidade de vida das acometidas por esse tipo de câncer”.
Uma das atividades mais importantes do projeto foi sua disseminação social, quando houve divulgação e conscientização sobre a importância do tratamento. A cientista é mestre e doutora em Ciências Farmacêuticas, tem pós-doutorado em Biologia Celular pela Harvard Medical School (EUA) e foi bolsista da CAPES em diferentes etapas de sua trajetória acadêmica. Para ela, apenas com o incentivo da Fundação, “foi possível realizar essas pesquisas que têm o potencial de permitir tratamentos para doenças que ainda não têm cura.
O Prêmio “25 Mulheres na Ciência na América Latina” da 3M – multinacional que tem negócios em diversos segmentos do mercado – incentiva a diversidade na área científica, realçando a participação de mulheres que desenvolveram pesquisas e projetos inovadores. Mais de mil especialistas das áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, concorreram à premiação.
As propostas foram avaliadas por sua inovação, importância e alcance social.

Nanotecnologia na Saúde


A nanotecnologia na saúde tem se destacado nos últimos anos, pois, com os seus avanços, é possível notar o aumento da eficácia em tratamentos e diagnósticos para doenças degenerativas, por exemplo. Por meio dos conceitos de computação, física, química e biologia molecular, a nanotecnologia tem várias aplicações que prometem grandes avanços na ciência, portanto, na saúde não é diferente.

Esse estudo é baseado no controle e manipulação de mini partículas, onde se analisa o desenvolvimento dos materiais. Se comparado a uma escala normal, as partículas são mais estáveis, porém na nanoescala, os materiais podem se tornar mais fortes e resistentes, capazes de melhorar as propriedades das mini partículas.
Nesse sentido, a nanotecnologia na saúde tende a ser ainda mais promissora nos próximos anos. Por isso, acompanhe a seguir como é a sua aplicação na área médica!
Como é a nanotecnologia na saúde?
Os estudos na nanotecnologia influenciam diretamente nos avanços da medicina. Tornando assim, possível a realização de diagnósticos e tratamentos que, até há poucos anos, eram mais difíceis de identificar com antecedência ou alcançar uma intervenção eficiente. Entenda mais!
Descoberta de doenças e curas
Entre as aplicações da nanotecnologia na saúde, está a de possíveis descobertas de algumas doenças. Os nanodispositivos são aplicados no paciente e permite colher dados indicativos, em tempo real, sobre alterações do corpo humano. Em seguida, com acompanhamento médico, é feito o tratamento.
Contudo, há chances de descobrir com antecedência a formação de distúrbios causadores de doenças, como o câncer, por exemplo. Nesse sentido, a cura é outra oportunidade da nanotecnologia, afinal, existe um processo de aplicação de nanotubos no paciente, no qual o tecido celular é exposto a uma luz a laser para matar as células defeituosas, sem afetar as saudáveis.
Segurança em medicamentos
Semelhante ao processo de cura citado no tópico anterior, a segurança com uso de medicamentos é umas das aplicações mais promissoras. Assim, dá para direcionar o medicamento na célula que precisa ser tratada. Consequentemente, os efeitos colaterais diminuem e aumentam a qualidade de vida do paciente.
Tratamentos mais rápidos e eficazes
Com a manipulação e controle nas mini partículas, os tratamentos se tornam mais eficazes, pois as chances de rejeição, quando implantadas no paciente, diminuem devido à alta compatibilidade com o organismo da pessoa. Como resultado, temos um tratamento mais rápido e assertivo.
Qual a importância para a saúde?
A nanotecnologia promete trazer muitos benefícios e conquistas na área da saúde, seja para pacientes ou para os profissionais de saúde. Como vimos, graças às suas teorias, é possível potencializar diagnósticos e tratamentos eficientes. Dessa forma, mesmo durante a terapia, há chances de manter a qualidade de vida do paciente.
No entanto, para os profissionais de saúde, os benefícios estão relacionados aos equipamentos, como seringas, bisturis e outros materiais importantes nas rotinas ambulatorial e hospitalar. Por meio de nanopartículas, é possível barrar e impedir a proliferação de microrganismos, que poderiam resultar em infecções.
No entanto, mesmo que ainda precise de mais estudos e testes para usar esses recursos com cuidado, a nanotecnologia na saúde tem capacidade para fazer muitas mudanças na ciência como um todo. Afinal, o leque de possibilidades desses estudos são amplos, tornando-se cada vez mais funcionais e seguros para o mundo.

O Que é a Nanotecnologia?


Nanotecnologia

É o futuro do que a gente conhece como tecnologia, em uma versão superminiaturizada e inteligente. Ela é desenvolvida por um ramo da ciência que trabalha na escala dos bilionésimos de metro (a partir de 0,000001 milímetro) – ou nanômetros, de onde vem o nome dessa área. Com ela, seria possível construir coisas átomo por átmo.
Uma das promessas é montar computadores que usam moléculas em vez de chips. Isso faria toda a diferença: teríamos micros capazes de pensar como gente! “Nosso cérebro nada mais é que um computador molecular, que usa componentes nanométricos (as moléculas que formam os neurônios) para processar dados”, diz o químico Henrique Toma, da Universidade de São Paulo (USP). Se um dia for realmente possível construir materiais átomo por átomo, poderemos montar, em tese, qualquer coisa. Imagine que, daqui a 30 anos, você sinta uma dor de barriga e corra para o banheiro. Sua privada, toda high tech, poderá analisar o “material” que você deixou por lá e mandar esses dados para um aparelho especial, capaz de reorganizar os átomos que existem na natureza e transformá-los em outra coisa. Ele pode pegar, por exemplo, partículas de algum gás da atmosfera e, com elas, sintetizar o remédio certo para você. Se o medicamento lhe der sede, o aparelho poderá pegar outros átomos para materializar um copo de refrigerante. Com a nanotecnologia, daria também para fazer materiais novos: metais e plásticos mais resistentes para a engenharia, combustíveis melhores para os carros, pernas humanas para acidentados. Mas, hoje, essa ciência ainda ensaia seus primeiros passos. O que existe são máquinas que constroem, molécula por molécula, tipos de proteína para fabricar medicamentos.
Santo remédio
O maior impacto da nanotecnologia seria, de longe, na saúde. Moléculas robôs capazes de modificar o DNA poderiam ser adicionadas a drogas para exterminar doenças como o câncer. Mais: elas poderiam penetrar no código genético de vírus e castrá-los, tirando deles a capacidade de se multiplicar e de matar.
Essas engrenagens mais de mil vezes menores que o diâmetro de um fio de cabelo, conhecidas como moléculas robôs, seriam o cérebro da nanotecnologia.
Projetadas e programadas em laboratório, elas ficariam flutuando no ar até serem requisitadas para construir um novo objeto por meio de um comando de voz, por exemplo.
Micros que usassem moléculas para processar dados seriam pequenos o suficiente para ficar implantados no corpo, ligados aos neurônios do cérebro.
Além de serem mais do que portáteis, com telas e mouses virtuais, eles poderiam até turbinar a inteligência da pessoa, já que o modo de processar informações desses supermicros seria análogo ao da mente de seu usuário.
Moléculas robôs suspensas na atmosfera eliminariam a sujeira que a humanidade despeja no ar desde o século 18.
Automóvel do futuro é este aqui: feito só com minúsculas moléculas artificiais, ele poderia mudar de cor, de forma ou até de cilindrada a qualquer comando do dono.
Se a lataria riscar, não tem problema: as nanoengrenagens entram em ação para tapar o estrago da mesma forma que uma estrela-do-mar se auto-regenera quando perde um membro.

Nanovacinas Contra Covid 19



O diferencial da nanovacina é a modificação genética feita para que as partículas do vírus adquiram a capacidade de automontagem: “Um diferencial é que a gente modifica geneticamente a proteína do vírus para ela adquirir essa capacidade de se automontar. Temos a proteína igualzinha como estava no vírus. Fazemos uma pequena modificação, colocamos alguns aminoácidos, controlamos as condições físico-químicas, ou seja, a gente controla a solução em que ela está, qual Ph, quanto de sal tem. E, nessas condições específicas, ela se monta.”
A plataforma utilizada para a produção das nano partículas é oriunda da bactéria Escherichia coli (E. coli), que funciona quase como uma ‘biofábrica’: as bactérias produzem as proteínas virais ou, no caso, essas nanovacinas. “Como estamos testando com um outro organismo, precisamos otimizar as condições para que essas bactérias estejam produzindo adequadamente. Depois, a gente purifica essas proteínas modificadas, que vão ser as vacinas das bactérias”.
Antes da testagem em humanos, a nanovacina precisa percorrer um caminho de testes, inicialmente em camundongos. Eles começam imunizando animais que não adoecem para medir as respostas imunológicas. Um camundongo comum vai receber a vacina em diferentes doses, intervalos de tempo e condições. Os pesquisadores vão medir as respostas imunológicas, de produção de anticorpos, para ver como estão reagindo. Somente com as formulações mais importantes, e que estão mostrando melhores resultados, é que será realizado o ensaio de desafio que é quando os animais são imunizados e depois expostos ao Sars-Cov-2, para ver se estão realmente protegidos.
O Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas do ICB, onde as vacinas estão sendo estudadas, é coordenado pelo professor Luís Carlos de Souza Ferreira, diretor do Instituto de Ciências Biomédicas da USP.

Medicina – Nano robôs para combater câncer



Cientistas desenvolveram nano robôs para combater o câncer. Os pequenos combatem o tumor cortando o suprimento de sangue das células cancerosas – sem afetar as células saudáveis. Ao bloquear o suprimento de sangue, os nano robôs causam a morte do tecido, que resulta na redução do tumor.
Os nano robôs foram desenvolvidos pelos cientistas da Universidade Estadual do Arizona, em colaboração com o Centro Nacional de Nanociência e Tecnologia (NCNST) da China. Sem efeitos colaterais indesejáveis Em testes feitos em ratos injetados com células cancerosas humanas, as nano máquinas tiveram sucesso contra câncer de mama, de pele, ovário e pulmonar. Os pesquisadores acreditam que o sucesso deve se repetir em outros casos. “Todos os vasos sanguíneos sólidos que irrigam os tumores são, essencialmente, os mesmos”, disse o líder do projeto, Hao Yan, especialista em “DNA origami”. Os testes também provaram que os nano robôs não afetaram a circulação sanguínea nem a morfologia.
“DNA origami” é o campo da nanociência que estuda as formas das nano máquinas e como essas estruturas, centenas de vezes menores do que um fio de cabelo, devem ser para interagir melhor com corpo humano, computadores e eletrônicos. O projeto da NCNST e da Universidade do Arizona dá um passo além nessa busca, ao desenvolver nano robôs capazes de realizar a tarefa por conta própria, sem a necessidade de controle humano.

Não é Feitiçaria, é Nanotecnologia



Essa nova ciência tem como base o átomo.
Aplicações na Medicina
Computação biológica
E se tivéssemos a capacidade de criar genes sintéticos que se conectam a genes biológicos e, assim, fosse possível fazer diagnósticos intracelulares, ou ainda reprogramar o comportamento de uma célula para fins terapêuticos? Algoritmos biofísicos interferindo na vida intracelular! Bem-vindo ao século 21!
Tratamento para paralisias
Atualmente, muitos dos diagnósticos de paralisia são relativos a problemas no sistema nervoso central, que não conseguem repassar os comandos enviados pelo cérebro. É o que acontece, por exemplo, com uma pessoa que se acidenta e rompe a coluna vertebral. Existem, atualmente, projetos que permitem uma profunda reconexão neural através de dispositivos digitais.
Sistema Nervoso digital
Indo na direção contrária dos estudos de Hugh Herr, onde o cérebro é interligado a próteses externas para comandá-las, essa iniciativa tem como objetivo o uso de computação para controlar músculos. Um exemplo é a possibilidade de um algoritmo de Inteligência Artificial substituir áreas lesadas de um cérebro que teve um AVC e enviar comandos para os músculos se movimentarem.

Nanoimplantes
Nanocomputadores serão implantados em nossos corpos para a captura de informações sobre o nosso corpo, para fazer nanoreparos e nanotratamentos. Nanosensores magnéticos serão capazes de captar distúrbios magnéticos e, com isso, capturar informações biológicas de forma bem precisa e sendo lidas por equipamentos médicos fora de nosso corpo.
A nanotecnologia não só vai permitir que nossos celulares fiquem cada vez menores e mais potentes, mas também que tenhamos uma visão do nosso corpo que nunca tivemos: A visão interna. Será como se colocássemos óculos 3D e navegássemos dentro de nossos corpos.

Nanorobótica é Nova Aliada da Medicina



Pela primeira vez na história, o especialista em cirurgia gastrointestinal Antonio de Lacy realizou uma cirurgia com telementoria por meio de uma rede de quinta geração (5G) de telefonia móvel. Diante de um auditório lotado durante apresentação no MWC19, evento realizado em Barcelona no final de fevereiro passado, o médico auxiliou remotamente uma equipe cirúrgica formada por cinco médicas e dois anestesistas do Hospital Clínic de Barcelona na retirada de um tumor de intestino.
De acordo com relatório da Frost & Sullivan, o mercado global de Ciências da Vida deverá chegar a US$ 1,5 trilhão em 2022 por conta do interesse das gigantes de tecnologia no setor, entre elas Amazon, Google, Apple, IBM, Microsoft e Samsung. Das 10 tecnologias mais inovadoras do momento apontadas este ano por Bill Gates para MIT Technology Review, revista do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, quatro estão diretamente relacionadas com a área de saúde:
A possibilidade de uma grávida saber se tem maiores chances de ter um bebê prematuro a partir da descoberta do bioengenheiro Stephen Quake, da Universidade de Stanford, de como detectar e sequenciar as pequenas quantidades de material genético cell-free analisando uma pequena amostra de sangue, eliminado a necessidade de procedimentos invasivos.
O uso de uma pílula contendo microscópios em miniatura, desenvolvida por Guillermo Tearney, patologista do Hospital Geral de Massachusetts, que, ao ser engolida, analisa o intestino em busca de sinais de EED (Disfunção Entérica Ambiental), doença assintomática que causa inflamações crônicas que impedem o órgão de absorver todos os nutrientes necessários, causando desnutrição e comprometendo o desenvolvimento.
Novas vacinas personalizadas contra o câncer, desenvolvidas pela startup alemã BioNTech, que ainda estão em teste e, se bem sucedidas, poderão acionar o sistema imunológico do paciente para produzir células para identificar, atacar e eliminar células cancerígenas.
Relógios inteligentes que fazem eletrocardiograma, permitindo identificar sintomas de um derrame ou ataque cardíaco com a mesma precisão de um aparelho médico utilizado nas clínicas e hospitais.
Além da telemedicina, que será cada vez mais praticada na medida em que a Internet ganha estradas cada vez mais velozes, os avanços tecnológicos em áreas como Inteligência Artificial e Internet das Coisas irão trazer dois grandes ganhos para nossa saúde: uma medicina mais preventiva e, ao mesmo tempo, uma maior rapidez em chegar a diagnósticos precisos, o que irá viabilizar o início do tratamento em estágio inicial, diminuir as emergências médicas e aumentar as chances de cura.
Com uma análise de dados coletados de diversas fontes e a possibilidade de consultar outros médicos a distância, inclusive realizando procedimentos complexos como demonstrou de Lacy, a expectativa é que iremos cada vez menos aos consultórios e os profissionais de saúde terão cada vez mais informações para orientar que condutas devemos tomar para manter uma rotina mais saudável e os cuidados imediatos no caso de apresentarmos determinados sintomas.
Os wearables serão incorporados no nosso guarda-roupa para monitorar nossa saúde 24 horas por dia em tempo real. Seu celular, seu relógio e até mesmo sua aliança estarão coletando o tempo todo dados sobre sua saúde que irão alimentar pela nuvem seu prontuário eletrônico. No caso de um ataque súbito, seu plano de saúde será imediatamente informado e você receberá as informações do que fazer enquanto espera a chegada dos paramédicos.
O Relatório Economia da Saúde divulgado pelo Imperial College Health Partners (ICHP) mostrou que, no Reino Unido, são necessários em média 5,6 anos, oito clínicos (incluindo quatro especialistas) e três diagnósticos incorretos até que uma doença rara seja corretamente identificada. Quanto mais dados estiverem disponíveis, quanto mais informações disponibilizarmos sobre nossa saúde, mais vidas serão salvas e mais epidemias serão controladas antes de se espalharem.
Teleconsultas
Em pesquisa realizada em dezembro de 2018 pela Associação Paulista de Medicina/Global Summit, com retorno espontâneo de 848 entrevistados, 84,67% dos médicos afirmaram usar ferramentas de TI para observação dos pacientes e para otimizar o tempo da consulta. O prontuário eletrônico é a ferramenta mais utilizada, com 76,75% das respostas entre os que já incorporaram a tecnologia na rotina.
O Conselho Federal de Medicina chegou a aprovar recentemente resolução que autorizava os médicos brasileiros a atenderem seus pacientes pela Internet para realização de consultas, diagnósticos e outros procedimentos a distância. Mas depois de muita polêmica, a resolução foi revogada.
O assunto ainda vai gerar muita discussão entre as entidades médicas, mas me parece inevitável o avanço da telemedicina e da consulta virtual para casos mais simples, o que aceleraria o atendimento especialmente em um País como o Brasil, que tem muitas populações que moram em regiões muito afastadas onde não há profissionais de saúde.
Na Europa, 24 dos 28 países membros possuem legislação sobre teleconsulta. Destes, 17 permitem a consulta remota de forma plena e apenas três com restrições (emergências, áreas com carência de médicos e necessidade de primeira consulta presencial). Alemanha, Eslováquia e Itália ainda não permitem o atendimento a distância.

Medicina mais preventiva
Para acelerar a descoberta do diagnóstico, a startup Human Longevity Inc realiza a análise da sequência completa do genoma para descobrir um tumor ou uma anormalidade cerebral em desenvolvimento e cortar rapidamente o mal pela raiz antes que se desenvolva.
No final de 2018, a HLI publicou resultados reveladores dos primeiros 1190 clientes, principalmente porque os pacientes eram todos financeiramente confortáveis (o acompanhamento custa na faixa de 25 mil dólares) e tinham acesso aos melhores médicos.
Os dados mostraram que 2% tinham tumores previamente desconhecidos e foram detectados pela ressonância magnética; 2,5% tinham aneurismas previamente não detectados; 8% tinham arritmia cardíaca; e 30% tinham gordura hepática elevada não identificada anteriormente.
Resumindo, 14,4% dos clientes descobriram informações relevantes sobre a saúde que exigiam acompanhamento ou intervenção imediata. Já 40% descobriram informações de longo prazo que serão fundamentais para a saúde.
Um relatório da Wise Guy Reports sobre “Internet das Coisas (IoT) no mercado de assistência médica” revelou que esse setor deve alcançar US$ 477,9 bilhões em 2025. De acordo com projeções do Plano Nacional de IoT, uma iniciativa do BNDES, estima-se que até 2025 o mercado global de saúde tenha um ganho potencial gerado pela Internet das Coisas de US$ 1,7 trilhão. No Brasil, estima-se que o valor poderá chegar a US$ 39 bilhões.
Nessa linha, temos um bom exemplo de algo que já está no mercado: o anel inteligente Oura, que analisa informações como batimento cardíaco, temperatura e atividades físicas. Dentre os recursos interessantes do anel estão a conexão Bluetooth, funcionamento autônomo e sensor de acelerômetro. O acessório tem ainda uma memória que armazena até três semanas de dados e um chip ARM Cortex no processamento.
O aplicativo para controlar os dados pelo celular oferece dicas para otimizar o sono, atividades diárias e outras dicas para melhorar a saúde do usuário. São apresentados gráficos indicativos dos resultados em uma plataforma pessoal fácil de usar. O registro é analisado e identifica etapas do sono entre o mais profundo, REM, sono leve e períodos desperto.
Já com o avanço dos nanorobôs será possível monitorar inúmeros novos parâmetros e até mesmo diagnosticar doenças. Recentemente, os pesquisadores do MIT construíram robôs em escala micro capazes de detectar, registrar e armazenar informações sobre o corpo humano. Esses minúsculos robôs, com cerca de 100 microcentimetros de diâmetro, podem realizar tarefas computacionais pré-programadas.
Os engenheiros da Universidade da Califórnia, em San Diego, desenvolveram nanorobôs alimentados por ultrassom que nadam eficientemente pelo sangue, removendo bactérias nocivas e as toxinas que produzem. Em breve, com o desenvolvimento da tecnologia, esses robôs farão entrega direcionada de medicamentos e ações corretivas no corpo humano.
E você? Aceitaria ser monitorado o tempo todo pelo seu médico? Faria uma teleconsulta? Tomaria uma pílula com um robô para navegar pelos seus órgãos e analisar se está doente? A tecnologia vai colocar sua saúde na palma da sua mão. Cuidar da sua vida dependerá mais e mais do compartilhamento dos seus dados. Só vai depender de você.

Nanotecnologia – Colírio com nanopartículas pode substituir o uso de óculos ou lentes


colirio de nanoparticulas
Quando se descobre a necessidade do uso de óculos, uma grande questão sempre surge. Ao mesmo tempo que eles fazem você conseguir ver o mundo literalmente com outros olhos, a mudança de estilo nem sempre é bem-vinda, e todas as armações podem parecer horríveis. Em casos de uso indispensável, são sugeridas as lentes de contato, quem apesar de não ficarem aparentes, possuem detalhes que podem tornar o uso incômodo para algumas pessoas.

Agora uma terceira opção pode se tornar viável: o uso de nanopartículas aplicadas como um colírio. Pesquisadores do Centro Médico Shaare Zedek e da Universidade Bar-Ilan publicaram um estudo explicando como o método funciona. O processo atualmente exigiria visitas periódicas ao médico, mas após essa etapa funciona sem problema algum.
Inicialmente, o médico mede a refração de cada olho, para que em seguida utilize um laser que cria pequenas reentrâncias na superfície da córnea. As dimensões dessas marcas estão relacionadas com a necessidade de correção do paciente.
Finalmente, o colírio especial com nanopartículas é aplicado, preenchendo as reentrâncias criadas pelo laser na superfície da córnea, segundo afirmou o pesquisador do projeto Zeev Zalevsky ao Digital Trends. Ele também explicou que o colírio altera o índice de refração de acordo com o padrões criados pelo procedimento feito pelo médico, corrigindo o problema do paciente. A aplicação do colírio pode ser feita em casa sem problema algum.
Esse novo processo é menos invasivo que uma cirurgia tradicional, pois só altera o exterior do globo ocular e não exige os cuidados de um procedimento complexo. A desvantagem é que, exatamente por criar somente reentrâncias superficiais na córnea, o corpo recompõe essa “agressão” com certa facilidade, fazendo com que a visão volte a ter os problemas iniciais após aproximadamente 1 ou 2 meses.
Por se tratar de um método novo, avanços ainda são possíveis nesse quesito. Mesmo com a curta data de validade do procedimento, a facilidade criada por não necessitar de manutenção diária, como uma lente comum, pode fazer com que seu uso seja interessante para algumas pessoas, mesmo com visitas periódicas a um oftalmologista. Os cientistas continuam no desenvolvimento do método e esperam evoluir o suficiente para que o produto se torne viável comercialmente dentro de 2 anos.
Talvez o futuro tenha chegado, e dentro de alguns anos usar óculos se torne apenas uma opção para quem prefere os métodos tracionais.

Mais Sobre Nanotecnologia


nanotubos
A nanotecnologia consiste nos estudos e na manipulação da matéria em escala atômica e molecular. O nome dado a essa nova tecnologia deriva do termo nanômetro, que corresponde a um bilionésimo do metro (0,000000001 m), e foi definido pela Universidade Científica de Tóquio, em 1974.

O avanço da nanotecnologia ocorreu a partir do desenvolvimento do Microscópio eletrônico de varredura (MEV), em 1981, na Suíça. Esse microscópio tem uma capacidade de aumento muito maior que os microscópios ópticos. Ele é constituído por uma agulha extremamente fina, formada por poucos átomos, que executa a varredura de uma superfície a uma distância de um nanômetro. Durante essa varredura, os elétrons tunelam da agulha para a superfície, criando uma corrente de tunelamento, que é utilizada por um computador para criar uma imagem extremamente ampliada dessa superfície, tornando visíveis os seus átomos.
Ao tornar possível a visualização do relevo atômico de uma superfície, esse microscópio também possibilitou a criação de uma série de instrumentos para visualizar e manipular materiais em escala atômica.

Qual a importância dos estudos da nanotecnologia?
A matéria em escala nanométrica tem propriedades diferentes dos materiais macroscópicos. Nessa escala, já não são válidos os princípios da Física Clássica, e sim os da Física Moderna, que considera a dualidade onda-partícula e a Física Quântica. Pequenas mudanças na estrutura da matéria podem acarretar mudanças significativas em suas características físicas e químicas.
Atualmente, a nanotecnologia está presente em várias áreas de pesquisa, como Física, Química, Eletrônica, Medicina, Ciência da Computação, Biologia e Engenharia, e tem permitido o desenvolvimento de novos materiais e técnicas muito mais eficientes que os já conhecidos.
Indústria de cosméticos: As nanopartículas podem ser usadas para diferentes finalidades, como o preenchimento de rugas, maquiagens, protetor solar etc. Os benefícios da nanotecnologia nessa área devem-se à melhor penetração dos ingredientes na pele ou no cabelo. Afinal, se as partículas são menores, elas podem chegar a pontos mais profundos.

Informática: nos processadores eletrônicos, que podem ter um tamanho de apenas 45nm. Esses dispositivos possuem tecnologia avançada e podem trabalhar a altíssimas velocidades. Além disso, a capacidade armazenamento desses materiais é muito maior.

Medicina: No diagnóstico por imagem da ressonância magnética, em que as imagens são obtidas pela interação entre o campo magnético produzido pelo aparelho e o momento magnético do próton no núcleo dos átomos de hidrogênio.

Riscos da nanotecnologia
Embora as pesquisas na área da nanotecnologia tenham como objetivo proporcionar a melhora na qualidade de vida das pessoas, essa ciência também tem um potencial muito grande em ser prejudicial ao meio ambiente.
O tamanho mínimo das nanopartículas facilita sua dispersão na atmosfera, na água e no solo. Sua remoção torna-se praticamente impossível por técnicas de filtração. Além disso, quanto menor uma partícula, mais reativa ela é, além de poder desenvolver também novas propriedades que podem torná-la nociva.

Mega Techs – Avanços na Nanotecnologia


nanotecnologia (1)
Os nanorobôs

Pesquisadores da universidade de Berkeley, na Califórnia, criaram um tipo de semicondutor nanolaser (os chamados spasers) que promete fazer parte de novas tecnologias em alguns anos. O grande diferencial no projeto de Berkeley é que ele suporta a temperatura ambiente sem qualquer problema.
Até agora, spasers só poderiam ficar em ambientes com temperatura inferior a 250° C, o que impedia sua aplicação comercialmente. O projeto é um grande avanço para a nanotecnologia e abre portas para que o laser seja integrado em chips eletrônicos.
Isso permite que sejam criados equipamentos cada vez menores e com qualidade superior aos existentes no mercado atualmente, como sensores biométricos de alta precisão e circuitos óticos com velocidade até cem vezes maior que a atual.

Nanotecnologia para Vencer o Alzheimer


nanochip
Uma equipe de pesquisadores criaram um inovador dispositivo que pode desenvolver novas células dentro do próprio corpo de um paciente, simplesmente agindo na pele. A tecnologia poderia abrir uma série de novas opções de tratamento e transformar definitivamente o paradigma dos tratamentos medicinais.
Criado pela The Ohio State University, a tecnologia é conhecida como Nanotransfection de tecido (THT) (Transfecção nano). Envolve o uso de um chip à base de nanotecnologia e a sua colocação na pele de um paciente. Pode converter uma célula adulta de um tipo para outro, fazendo simplesmente “zapping” do dispositivo utilizando uma pequena carga elétrica. O procedimento não é invasivo. Os resultados foram publicados na revista Nature Nanotechnology.
Designa-se por Transfecção o processo de introdução intencional de ácido nucleico nas células. O termo é usado sobretudo para métodos não-virais nas células eucarióticas. Pode também referir-se a outros métodos e outros tipos de células, embora sejam preferidos outros termos: transformação é usada para descrever a transferência não viral de ADN nas bactérias, células eucarióticas não-animais e nas células de plantas – uma forma particular de transformação refere-se a modificações genéticas espontâneas, como a carcinogénese. O termo transdução é normalmente usado para descrever a transferência de ADN mediada por vírus. [\box]
O dispositivo ainda não foi testado em seres humanos, mas provou ser bem-sucedido com ratos e porcos. Num rato que teve lesões nas pernas, numa semana, o nanochip causou a ocorrência de novos vasos sanguíneos ativos, e na segunda semana, a perna foi totalmente salva. Também ajudou os ratos com lesão cerebral a recuperarem-se de um acidente vascular cerebral.
Os pacientes não precisam de transportar o chip com eles, simplesmente precisam de o ter ligado à pele por alguns segundos para iniciar a reprogramação das células.
Esta nova vertente agora desenvolvida abre um gigante cenário de possibilidades. Este tipo de tecnologia poderá ajudar a reparar o tecido danificado ou mesmo restaurar a função do envelhecimento do tecido em órgãos, vasos sanguíneos e células nervosas. Também poderia desenvolver células cerebrais na pele humana sob a orientação do sistema imunológico de uma pessoa, e essas células poderiam então ser injetadas no cérebro dessa pessoa para tratar condições como a doença de Alzheimer e Parkinson.
Este é mais um meio para atingir um fim, ajudar o ser humano através do desenvolvimento da tecnologia. Estão muitos conceitos a correr lado a lado para garantir que o ser humano recebe não só uma vida mais longa mas, acima de tudo, uma vida com qualidade. Este é o novo desafio da ciência da próxima década. O facto de ser um possível tratamento da Alzheimer já abre uma esperança redobrada a esta tecnologia.

Física – O que são máquinas moleculares?


nanomaquinas
É definida como um número discreto de componentes moleculares que desempenham movimentos mecânicos (output) em resposta a estímulos específicos (input).
Geralmente a expressão é aplicada a moléculas que simplesmente imitam funções que ocorrem a nível macroscópico.
O termo também é comum em nanotecnologia e várias máquinas moleculares altamente complexas já foram propostas para o objectivo de construir um montador molecular.
As Máquinas Moleculares podem ser propostas em duas grandes categorias: sintéticas e biológicas.
Aqui estão duas experiências de pensamento que formam a base histórica para máquinas moleculares: o demônio de Maxwell e Ratchet de Feynman (ou catraca browniano). Demônio de Maxwell é bem descrita em outro lugar, e uma interpretação ligeiramente diferente da catraca de Richard Feynman é dado aqui.

Imaginemos um sistema muito pequeno (ver abaixo) de duas pás ou engrenagens ligadas por um eixo rígido e que é possível manter estas duas pás a duas temperaturas diferentes. Uma das engrenagens (em T2) tem uma lingueta que está retificando o movimento do sistema, e, portanto, o eixo só pode se mover em uma rotação no sentido horário, e ao fazê-lo, poderia levantar um peso (m) para cima em cima de catraca. Agora imagine se o remo na caixa T1 estava em um ambiente muito mais quente do que a engrenagem na caixa T2; seria de esperar que a energia cinética das moléculas de gás (círculos vermelhos) que atingem a pá em T1 seria muito mais elevada do que as moléculas de gás que atingem a engrenagem em T2. Por conseguinte, com menor energia cinética dos gases no T2, haveria pouca resistência das moléculas ao colidirem com a engrenagem na direcção oposta estatisticamente. Além disso, o roquete iria permitir a direcionalidade, e lentamente ao longo do tempo, o eixo de roquete iria rodar e, levantando o peso (m).
Como descrito, este sistema pode parecer uma máquina de movimento perpétuo; No entanto, o principal ingrediente é o gradiente térmico dentro do sistema. Esta catraca não ameaça a segunda lei da termodinâmica, porque este gradiente de temperatura deve ser mantida por alguns meios externos. O movimento Browniano das partículas de gás fornece a energia para o aparelho, e o gradiente de temperatura permite que a máquina para conduzir o sistema ciclicamente afastamento do equilíbrio. Em catraca de Feynman, o movimento browniano aleatório não é combatido, mas em vez disso, aproveitado e retificado. Infelizmente, os gradientes de temperatura não pode ser mantida ao longo de distâncias à escala molecular, porque a vibração molecular de redistribuição da energia a outras partes da molécula. Além disso, apesar da máquina de Feynman fazendo um trabalho útil para levantar a massa, usando o movimento browniano para alimentar uma máquina de nível molecular não fornece qualquer visão sobre como o poder (ou energia potencial do peso levantado, m) pode ser usado para executar tarefas em nanoescala.
Diferentemente movimento macroscópico, sistemas moleculares estão constantemente passando por movimentos dinâmicos significativos sujeitos às leis da mecânica brownianos (ou movimento browniano) e, como tal, aproveitando o movimento molecular é um processo muito mais difícil. Ao nível macroscópico, muitas máquinas operam na fase gasosa, e, muitas vezes, a resistência do ar é desprezada, como é insignificante, mas analogamente para um sistema num ambiente molecular Browniano, movimento molecular é semelhante “a uma curta em um furacão, ou natação em melaço. “O fenômeno do movimento browniano (observado por Robert Brown (botânico), 1827), foi posteriormente explicado por Albert Einstein em 1905. Einstein descobriu que o movimento browniano é uma consequência da escala e não a natureza do entorno. Contanto que a energia térmica é aplicado a uma molécula, ele irá sofrer movimento Browniano com a energia cinética adequada para essa temperatura. Portanto, como estratégia de Feynman, ao projetar uma máquina molecular, parece sensato para utilizar o movimento browniano em vez de tentar lutar contra isso.
Como máquinas macroscópicas, máquinas moleculares normalmente têm partes móveis. No entanto, enquanto as máquinas macroscópicas cotidianas podem servir de inspiração para máquinas moleculares, é enganoso desenhar analogias entre sua estratégia de design; a dinâmica das escalas de comprimento pequenas e grandes são simplesmente demasiado diferente. Aproveitando o movimento browniano e fazer máquinas nível molecular é regulada pela segunda lei da termodinâmica, com suas conseqüências, muitas vezes contra-intuitivo, e como tal, precisamos de outra inspiração.
Apesar de ser um processo desafiador para aproveitar o movimento browniano, a natureza nos proporcionou vários projetos para o movimento molecular realizar trabalho útil. A natureza criou muitas estruturas úteis para compartimentar sistemas moleculares, criando, portanto, as distribuições não-equilíbrio distintas; a membrana celular é um excelente exemplo. Barreiras lipofilias fazer uso de uma série de diferentes mecanismos de movimento de alimentação de um compartimento para outro.

Projeto biotecnológico devolve visão a cegos


olho bionico
Em uma das jornadas internacionais de estudos organizadas pela Solve for X (o laboratório de ideias da Google que promove projetos inovadores com tecnologias avançadas), a professora Yael Hanein, diretora do Centro de Nanociência, Nanotecnologia e Nanomedicina do Instituto da Universidade de Tel Aviv, apresentou o resultado do seu trabalho de 10 anos: uma retina artificial, capaz de substituir a ação dos fotorreceptores naturais dos olhos que foram danificados pela degeneração macular relacionada à idade (AMD).
A AMD consiste na degeneração progressiva, causada pela idade, da mácula (parte central da retina), e que pode afetar a capacidade visual a partir dos 50 anos. Quando um paciente sofre de AMD, seus fotorreceptores são prejudicados – e o olho perde a capacidade de receber os raios de luz e transformá-los em sinais elétricos transmitidos ao cérebro através do nervo ótico.
De acordo com Hanein, sua retina artificial substitui esses fotorreceptores por um dispositivo capaz de transferir sinais elétricos ao cérebro, emulando o processo natural. Embora ainda faltem detalhes importantes, já se comprovou que essa tecnologia funciona e é capaz de estimular e restaurar a informação visual da retina, mesmo que em um sistema essencialmente cego.

Transistores de carbono superam os de silício pela primeira vez


nanotubos
Pela primeira vez, cientistas conseguiram criar transistores usando nanotubos de carbono que tiveram melhor performance que os transistores de silício. Segundo os pesquisadores da University of Wisconsin-Madison, esse material deve levar à criação de processadores e antenas até cinco vezes mais rápidas ou eficientes que suas equivalentes de silício.
Os cientistas desenvolveram um método para depurar os nanotubos, eliminando interferências, e montá-los sobre os eletrodos metálicos de transistores em um suporte. Esse processo é semelhante ao da montagem de um processador.

Eliminando obstáculos
Já faz bastante tempo que os nanotubos de carbono são estudados como alternativa para o silício em processadores. Esses nanotubos são estruturas cilíndricas cujas paredes são feitas de carbono e têm a espessura de apenas um átomo. Por conta dessa característica, eles conduzem eletricidade muito melhor que o silício, e já foram usados para criar baterias, melhorar células solares e deixar materiais invisíveis.
Um dos desafios superados pelos cientistas foi o de selecionar nanotubos de carbono de alta pureza. Nanotubos com pequenas impurezas metálicas não podem ser usados na criação de transistores, já que elas atrapalham as propriedades semicondutivas do material. Usando polímeros, os pesquisadores encontraram condições nas quais é possível isolar os nanotubos sem resíduos, deixando menos de 0,01% dos nanotubos impuros.
Esse mesmo polímero também serve de isolante entre os nanotubos e os eletrodos metálicos. Após utilizá-lo para “purificar” os nanotubos, os pesquisadores usaram-no para alinhar o material na posição correta e, em seguida, levaram o conjunto para um forno a vácuo a fim de eliminar o polímero. Com isso, o alinhamento e a pureza dos transistores com nanotubos ficou muito melhor.

Ganhos de performance
Comparando o transistor de carbono com um transistor de silício de mesmo tamanho e geometria, os pesquisadores conseguiram passar 1,9 vezes mais corrente pelo de carbono. No futuro, eles acreditam que essa tecnologia permitirá a criação de transistores cinco vezes mais rápidos, ou cinco vezes mais eficientes, que os atuais de mesmo tamanho.
Isso permitiria a criação de processadores mais ágeis e com menor consumo de energia, o que, por sua vez, levaria a um aumento na duração da bateria de dispositivos portáteis. Além disso, as dimensões microscópicas dos nanotubos também permitem mudar rapidamente um sinal de corrente que viaja por eles, o que permitiria uma melhoria na largura de banda de dispositivos que usam redes sem fio.
No entanto, os pesquisadores ainda precisam encontrar maneiras de adaptar seu processo à geometria de transistores convencionais e de possibilitar a produção em larga escala dos novos transistores, segundo o Engadget. Por isso, essas novidades ainda estão a alguns anos de distância.
Além de todas essas vantagens, os nanotubos de carbono também seriam capazes de salvar a Lei de Moore. Com mais de 50 anos, a lei que dita o ritmo da evolução da indústria de chips já começa a dar claros sinais de desgaste.

Nanotecnologia – Robôs que controlam espermatozoides podem resolver problema de infertilidade masculina


robo-para-espermatozoide
Apelidados de “spermbots” (espermatozoides-robô), os mecanismos possuem hélices de metal em miniatura, grandes o suficiente para envolver completamente a cauda de um único espermatozoide e ajudá-lo ao longo de seu caminho até o óvulo. Os bots são movidos com o auxílio de um campo magnético controlado pelos cientistas. Todas as experiências realizadas até então tinham sido com gametas de touros em uma placa de Petri (recipiente utilizado para cultura de micróbios). Ao atingir seu alvo e adentrar o óvulo, o espermatozoide é forçado pelo invólucro de metal a inverter a direção para se libertar.
Embora ainda estejam em fase inicial, os novos spermbots poderiam, teoricamente, proporcionar uma alternativa mais eficaz à inseminação artificial e fertilização in vitro (em que o óvulo é removido do corpo antes de ser fertilizado) para casais. O trabalho do grupo do Instituto de Nanociências Integrativas do Leibniz Institute for Solid State and Materials Research, em Dresden, na Alemanha, foi publicado na revista Nano Letters.
“Nossos resultados indicam que micro-hélices de polímero revestidas de metal são adequadas para esta tarefa, devido ao movimento controlável e não-prejudicial do molde 3D. Apesar do fato de que ainda há alguns desafios no caminho para que a fertilização seja bem-sucedida com espermatozoides, acreditamos que o potencial desta nova abordagem para reprodução assistida já pode ser colocado em perspectiva com o presente trabalho”, explica o relatório.
A revista New Scientist relata que os minúsculos robôs são feitos de nanopartículas de ferro e titânio e possuem 50 micrômetros de comprimento e de 5 a 8 micrômetros de diâmetro (1.000 micrômetros equivalem a um milímetro). Eventualmente, eles poderiam encontrar uma ampla gama de utilizações para o mecanismo. Eric Diller, engenheiro mecânico e industrial da Universidade de Toronto, no Canadá, que não estava envolvido na pesquisa, disse em entrevista à revista: “Este tipo de abordagem híbrida pode liderar o caminho na tomada de microssistemas robóticos eficientes”.
As próximas etapas consistem em descobrir um método de melhorar o controle da direção destes spermbots, atualizando a construção do micromotor. Além disso, é preciso investigar possíveis problemas relacionados ao sistema imunológico do corpo. O vídeo divulgado pela American Chemical Society para acompanhar o relatório diz que este é “um começo promissor”, mas ainda há muito trabalho a ser feito.

A Nanomedicina


nanomedicina
É a medicina do futuro, uma ciência que utiliza meios microscópicos para ajudar a diagnosticar problemas de saúde. Várias pesquisas apontam para a utilização na nanomedicina também para o tratamento de diversas doenças como problemas cardiovasculares, Alzheimer, câncer e muitas outras doenças.
Nela, são utilizados microscópicos robôs (nanorobôs) que são injetados na corrente sanguínea do indivíduo e estes vão diretamente ao órgão ou às células problemáticas levando o medicamento correto para tratá-los, após isso estes microscópicos robôs serão eliminados juntamente com a urina.
Existem atualmente inúmeras pesquisas sendo realizadas neste campo da medicina, mas para que a nanomedicina seja utilizada com segurança ainda há um tempo de espera de aproximadamente 20 anos.
A nanomedicina é um dos ramos mais promissores da medicina contemporânea, retendo boa parte dos esforços científicos na busca de novos tratamentos para doenças como o câncer e a AIDS, entretanto a nanomedicina ainda depende de muitos avanços científicos e tecnológicos, já que a tecnologia necessária para a aplicação da nanomedicina ainda é muito imatura.
As pesquisas em nanomedicina são diretamente beneficiadas pelos avanços em biologia molecular e em nanorobótica. Atualmente decorrem muitos estudos sobre os efeitos de nanopartículas e nanorobôs dentro do corpo humano.
As possibilidades de aplicação da nanotecnologia na medicina são imensas. Segundo estimativas, em Abril de 2006 já estavam sendo desenvolvidas pelo menos 130 drogas que utilizam a nanotecnologia no mundo.
A NASA faz depender a viagem a Marte dos avanços da biologia molecular e da nanomedicina que permitam o uso de nanopartículas, nanorobôs e outros dispositivos mesoscópicos para prevenir, diagnosticar ou curar doenças, em particular o cancro, de forma não agressiva.

A nanotecnologia molecular terá um grande impacto no campo da medicina em geral.
As ferramentas de investigação e a prática da medicina serão menos dispendiosas e mais potentes. Contaremos com sistemas de investigação e diagnóstico mais eficazes, o que permitirá uma capacidade de resposta mais rápida perante novas doenças.
Uma quantidade de pequenos sensores, computadores e diversos aparelhos de custo reduzido permitirão um controle contínuo na saúde dos pacientes, assim como também, no tratamento automático. Além disso, será possível a existência de diversos tipos de novos de tratamentos.
A nanomedicina é um dos ramos mais promissores da medicina contemporânea, retendo boa parte dos esforços científicos na busca de novos tratamentos para doenças como o câncer e a AIDS, entretanto, a nanomedicina ainda depende de muitos avanços científicos e tecnológicos, já que a tecnologia necessária para a aplicação da nanomedicina ainda é muito imatura.
As pesquisas em nanomedicina são diretamente beneficiadas pelos avanços em biologia molecular e em nanorobótica. Atualmente decorrem muitos estudos sobre os efeitos de nanopartículas e nanorobôs dentro do corpo humano.
As possibilidades de aplicação da nanotecnologia na medicina são imensas. Em teoria, nanorobôs poderiam ser introduzidos no corpo, seja por via oral ou intra-venosa, e então identificaríam e destruiriam células cancerosas ou infectadas por vírus, poderiam regenerar tecidos destruídos e fazer rapidamente uma infinidade de coisas que os medicamentos convencionais (baseados unicamente em química) não conseguem ou demoram para conseguir.
Aparecimento de nano-dispositivos de regeneração celular que poderão garantir a regeneração dos tecidos e imortalidade.
Portador de deficiência múltipla já executa tarefas com a juda de máquinas conectadas ao seu cérebro.
Utilizando-se de nanotubos, a medicina poderá aumentar a precisão de cirurgias e exames.
A grande revolução, segundo Kurzweil, em entrevista a ISTOÉ, é o amadurecimento da biotecnologia, onde que o desafio da ciência é interferir nos mecanismos biológicos para reprogramar o RNA e melhorar a produção de enzimas e proteínas. Essa evolução permitirá alcançar um fantástico estágio de transformção imposto pela nanotecnologia. Os robôs do tamanho de uma célula vasculharão o organismo fazendo reparos em tempo integral.
Segundo estimativas, em abril de 2006, já estavam sendo desenvolvidas pelo menos 130 drogas que utilizam a nanotecnologia no mundo.