7277 – Futebol – Corinthians supera o Chelsea e conquista 2° mundial de sua história


Bi Campeão Mundial - Poster dos Heróis
Bi Campeão Mundial – Poster dos Heróis

Corínthians
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Com um gol do atacante peruano Paolo Guerrero, o Corinthians venceu o Chelsea por 1 a 0, em Yokohama, no Japão, e faturou o segundo título mundial de sua história. O primeiro foi faturado em 2000. A final foi acompanhada por 68.275 pagantes.
Corinthians supera o Chelsea e conquista 2° mundial de sua história
Com um gol do atacante peruano Paolo Guerrero, o Corinthians venceu o Chelsea por 1 a 0, em Yokohama, no Japão, e faturou o segundo título mundial de sua história. O primeiro foi faturado em 2000. A final foi acompanhada por 68.275 pagantes.
A equipe brasileira quebrou o tabu de nunca ter vencido um time inglês. Agora são três derrotas, um empate e uma vitória.
O Corinthians também encerrou uma hegemonia europeia. Desde 2006, um clube sul-americano não ganhava o torneio. No Japão, o time conquistou o campeonato mais longe de sua sede.
Corinthians e Chelsea entraram com formações diferentes para a decisão do Mundial. No time londrino, o técnico espanhol Rafa Benítez voltou a escalar Ramires, Lampard e Moses. Porém, Oscar ficou no banco de reservas
Na equipe paulista, Tite sacou o meia Douglas para a entrada de Jorge Henrique. A ideia de reforçar a marcação no setor esquerdo do ataque adversário, deu certo no primeiro tempo para o clube brasileiro.
No entanto, o lado direito ofensivo do Chelsea teve liberdade e criou chances para o time inglês. As melhores foram defendidas pelo goleiro Cássio, destaque corintiano na etapa inicial. Ele foi eleito o melhor jogador da partida e da competição.
Em um destes lances, o atleta chegou a fazer uma intervenção com as pernas em cima da linha fatal. Em outro, afastou um tento certo de Moses com as pontas dos dedos.
O Corinthians tentava responder com a velocidade de Emerson e a força de Guerrero, mas as conclusões eram falhas.
Na volta do intervalo, a equipe brasileira foi superior ao rival, porém errava o último passe. Até que aos 23min, após bate e rebate na área do time londrino, Guerrero cabeceou livre para fazer o gol corintiano.
Atrás do placar, Rafa Benítez colocou Oscar, Marin e Azpilicueta nas vagas de Moses, Hazard e Ivanovic. Tite respondeu com as entradas de Matínez e Wallace.
No fim do duelo, o zagueiro Cahill, do Chelsea, ainda foi expulso por ter acertado Emerson sem bola. E Cássio salvou o Corinthians em mais um arremate de Torres à queima-roupa. Mata teve a oportunidade do empate no último lance, mas não conseguiu.

7276 – O país das desigualdades – Quantos brasileiros são considerados pobres?


Mais de 50 milhões, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). O órgão do Ministério do Planejamento lançou este ano o Radar Social 2005, uma pesquisa para saber o nível de renda do brasileiro, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado mostra que 53,9 milhões de brasileiros vivem na pobreza. Isso corresponde a 31,7% da população do país. E dentro desse número existe um dado ainda mais preocupante: do total, 21,9 milhões de pessoas são indigentes. “O indigente é aquele que não tem dinheiro nem para comprar alimentos”, diz o sociólogo André Campos, pesquisador do IPEA. O instituto considerou pobres as famílias que vivem com até meio salário mínimo per capita – ou seja, 150 reais por mês para cada pessoa da casa – e indigentes aquelas famílias com renda mensal per capita de até 75 reais. O Radar Social também fez um ranking dos estados mais pobres. Alagoas tem a maior taxa de pobreza, 62,3%, e Santa Catarina, a menor, 12,1%. Outro dado do estudo ajuda a mostrar como as riquezas são mal distribuídas no país: 50% da população mais pobre fica com apenas 13% de toda a renda que o Brasil gera. É por isso que somos considerados pela ONU como o segundo país do mundo com maior desigualdade social, atrás somente de Serra Leoa. Um vexame!

7275 – Quando inventaram o relógio, como sabiam que horas eram?


Nossos antepassados já conheciam as horas do dia muito antes de o relógio ser inventado. O relógio mecânico é uma invenção do século 14, enquanto que a divisão do dia em 24 horas surgiu por volta de 5000 a.C., na Babilônia. O ponto-chave desse sistema numérico foi a definição do meio-dia. Observando o movimento da sombra provocada pelo Sol, os babilônios descobriram que havia um momento em que a estrela ficava a pino no céu, sem projetar sombras para os lados. Esse momento ficou conhecido como meio-dia. Os babilônios então dividiram o restante da trajetória da sombra em 12 partes: seis antes do meio-dia (manhã) e seis depois (tarde). Estava criada a divisão do dia em 24 partes (horas) – a outra metade, claro, era a noite. Para fazer essa marcação da trajetória da sombra, os babilônios criaram o relógio de sol. Pontualidade histórica Humanidade já usou de estrelas a cera derretida para contar os minutos Instrumento – Relógio de Sol Onde era usado – Babilônia Quando – 5000 a.C. O primeiro relógio da humanidade tinha uma haste que projetava a sombra do sol numa marcação dividida em 12 partes. O “12” foi escolhido por ser um submúltiplo de 60, que era a base do sistema matemático babilônico Instrumento – Relógio mecânico Onde era usado – Europa Quando – Século 14 Apesar de ter surgido no século 14, o relógio mecânico só se popularizou no século 18. Os primeiros modelos eram movidos por engrenagens conectadas a pequenos pesos, que não eram lá muito precisos Instrumento – Relógio de vela Onde era usado – Europa Quando – Século 9 O primeiro registro é do século 9, mas esse “relógio” era tão simples que muitos historiadores acreditam que ele tenha sido inventado séculos antes. Ele era uma vela graduada que, à medida que queimava, mostrava quantas horas tinham se passado Instrumento – Clepsidra Onde era usado – Egito Quando – 3500 a.C. O primeiro relógio “noturno” de que se tem prova é a clepsidra. Para saber as horas à noite, os egípcios criaram um mecanismo em que um recipiente d’água se esvaziava numa vazão controlada, movimentando um mostrador de horas Instrumento – Astrolábio Onde era usado – Grécia Quando – Séc. 2 a.C. O astrolábio foi uma invenção grega que acabou se perdendo na história, só sendo “reinventado” no século 14. Com um conjunto de discos móveis, era possível determinar a posição das estrelas num determinado momento da noite e, assim, verificar que horas eram Faça Você Mesmo Tempo solar Quer construir um relógio de Sol? Veja como é fácil 1. Coloque no centro de uma superfície plana — banhada pelo sol o dia todo — uma haste de uns 20 cm. Para melhorar a visibilidade, incline um pouco a haste, na direção da sombra projetada 2. Acompanhe o movimento da sombra, que diminuirá em direção à haste até o meio-dia. Quando a sombra começar a crescer de novo, faça uma marca na superfície nessa posição. Esse é o meio-dia 3. Na superfície, faça um semicírculo cujo centro seja a haste e sua marcação do meio-dia. Divida esse semicírculo em 12 partes, seis antes do ponto central (manhã) e seis depois (tarde)

7274 – Quantos países ainda são colônias hoje em dia?


Ao todo, 61 países não estão a fim de soltar o grito de “independência!” preso na garganta. Dezesseis deles estão sob jurisdição da França, 15 da Grã-Bretanha, 14 dos Estados Unidos, seis sob jurisdição da Austrália, três da Nova Zelândia, três da Noruega, dois da Dinamarca e dois da Holanda. Para essas metrópoles, as colônias atuais não representam grandes ganhos – mas também não chegam a atrapalhar. Você pode estar se perguntando por que tem tanta nação que prefere continuar assim, dependente. O lance é que a independência não traria nenhuma vantagem para as colônias. “Em geral, elas são países pequenos, com populações reduzidas e economias frágeis. Caso se tornassem independentes, esses países dificilmente representariam qualquer papel no cenário internacional”, diz um cientista político da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Continuando como colônias, essas nações não precisam se preocupar com segurança e defesa de fronteiras – tudo isso é garantido pela “nação-mãe”. Além disso, os cidadãos desses territórios possuem os mesmo direitos econômicos e sociais dos habitantes das metrópoles. Uma das vantagens é poder entrar no país colonizador – geralmente, alguma potência de primeiro mundo – sem enfrentar restrições à migração, por exemplo. “Isso seria muito difícil se esses países fossem independentes”.

7273 – Quais são as ilhas brasileiras mais distantes do continente?


São as ilhas do arquipélago de Trindade e Martim Vaz. Localizado no meio do oceano Atlântico, ele fica a 1.167 quilômetros de Vitória, a capital capixaba, e a aproximadamente 2.400 quilômetros do continente africano. De barco, a viagem até lá dura dois dias. O arquipélago é constituído por duas ilhas principais (Trindade e Martim Vaz, como diz o nome) separadas entre si por 49 quilômetros. O arquipélago foi descoberto em 1501 pelo navegador português João da Nova. Durante um curto período (de 1890 a 1896), essas ilhas foram ocupadas por tropas britânicas. Ponto mais oriental do Brasil, Trindade e Martim Vaz formam com Fernando de Noronha, atol das Rocas e São Pedro e São Paulo os quatro arquipélagos oceânicos nacionais – as ilhas oceânicas são aquelas que são as pontas de cadeias de montanhas submarinas que emergiram e não têm nenhuma ligação com o continente, ao contrário das ilhas continentais, que são próximas da costa e estão ligadas a ela pela plataforma continental. “Ao longo dos 8 mil quilômetros da costa brasileira, existem por volta de mil ilhas marítimas continentais.
Distância da ilha mais afastada ao continente equivale ao percurso Rio-Brasília
SÃO PEDRO E SÃO PAULO
Formado por cinco ilhas maiores e numerosos rochedos, o arquipélago possui uma estação científica com a presença permanente de quatro pesquisadores, que têm que se virar mesmo sem água potável. O consolo é que o lugar é considerado um santuário da vida marinha
ÁREA 0,013 km2 (13 mil m2)
DISTÂNCIA DO CONTINENTE 1010 km de Natal (RN)
DISTÂNCIA EQUIVALENTE Fortaleza-São Luís (1070 km)
FERNANDO DE NORONHA
O mais famoso arquipélago brasileiro é constituído por 21 ilhas e ilhotas, que abrigam algumas das mais bonitas praias brasileiras. Antes de se tornar um paraíso turístico e ecológico, foi sede de uma colônia penal que funcionou entre 1737 e 1942

7272 – Qual é a diferença entre um lago e uma lagoa?


A primeira diferença está no tamanho. Ambos são definidos como uma extensão de água cercada por terra mas os lagos são maiores. O problema é que não existem dimensões mínimas ou máximas para cada um deles, o que pode gerar confusões. Existe outra diferença relacionada à origem de sua formação. “Os lagos geralmente são resultados de transformações em larga escala do relevo terrestre”, afirma o geógrafo Mário de Biasi, da Universidade de São Paulo (USP). A maioria dos lagos atuais nasceu durante as glaciações do período Pleistoceno (entre 1,6 milhão e 10 mil anos atrás), quando boa parte da Terra ficava coberta de gelo. O lento deslocamento das geleiras abria grandes depressões no solo, onde a água se acumulava. Isso explica a alta concentração de lagos no hemisfério norte (zona bastante afetada pela glaciação), como os Grandes Lagos, na fronteira entre os Estados Unidos e o Canadá.
Outra possibilidade é a elevação de montanhas, como a cordilheira dos Andes, que deu origem ao lago Titicaca, na fronteira entre Peru e Bolívia. Já as lagoas costumam ser resultado de fenômenos localizados. “Um desmoronamento ou mesmo um único castor podem formar uma lagoa”, diz Mário. Como não existem limites precisos para diferenciar um do outro, os termos geram confusão e, no final, a escolha do nome depende mais do uso popular. Um bom exemplo é a lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul – apesar de ser a maior do Brasil, ela não é chamada de lago.