Mega Byte – As Técnicas do Crime Digital


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Mais de 99 países foram vítimas do ransomware “WannaCry 2.0” – esse é apenas um dos “apelidos” do novo ataque. Grandes empresas, órgãos públicos e hospitais em diferentes partes do mundo sofreram as consequências do malware. Se você ainda não ouviu falar, ransomware é um tipo de vírus que, ao invadir uma máquina – ou até uma rede inteira – é capaz de sequestrar e criptografar arquivos e até o próprio dispositivo em si. Com o poder de uma senha, os criminosos exigem o pagamento de um resgate para devolver o acesso ao equipamento. Smartphones desprotegidos também já são vítimas desse tipo de ataque. O pior é que nem sempre o pagamento resulta na recuperação do equipamento.
Para driblar as autoridades, os resgates são exigidos em Bitcoins. Uma análise das carteiras da moeda virtual usadas para a receptação do dinheiro revela que 60 mil dólares – mais de 185 mil reais – foram arrecadados com resgates. O vírus solicitava um mínimo de 300 dólares por PC; fazendo contas rápidas, isso indica que cerca de 200 pessoas teriam pago para recuperar suas máquinas e arquivos.
Normalmente, a infecção pelo ransomware acontece quando o usuário abre um anexo de e-mail ou acessa um site que ativa o ataque por meio de um link malicioso. Mas no caso deste último ataque, analistas afirmam que o vírus era capaz de utilizar dois códigos desenvolvidos pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos. Um deles permitia que o vírus se espalhasse automaticamente de uma máquina para outra se o computador estivesse rodando o Windows 7 ou Windows Server 2008 sem as devidas correções da Microsoft de março. Em outras versões do Windows, o malware não funciona. O perigo é que a vulnerabilidade atinge também o Windows XP e, inclusive, o Windows 10. Ou seja, uma versão atualizada do vírus poderia, sim, atacar todos esses sistemas desatualizados. Sem perder mais tempo, a ordem do momento é atualizar o Windows o mais rapidamente possível.
Mas não é só de ransomware e seus “sequestros virtuais” que vive o cybercrime. Outro tipo de ataque – este já mais conhecido, mas que ganhou novas proporções graças à Internet das Coisas – é o DDoS; ou Ataque de Negação de Serviço. Pouco tempo atrás, um ataque desse tipo afetou milhões de internautas ao tirar do ar serviços gigantes como Twitter, Spotify e Reddit nos Estados Unidos. Os ataques DDoS “sequestram” uma série de computadores desprotegidos e programam todos para acessarem um mesmo serviço simultaneamente. Com milhões de máquinas infectadas, normalmente o sucesso é garantido.
Até pouco tempo atrás, apenas computadores eram usados para esse tipo de ataque. Um vírus “invisível” fazia com que a máquina contribuísse para o crime mesmo sem que o usuário percebesse. A diferença e evolução, se assim podemos chamar, deste último caso é que os dispositivos sequestrados para acessarem os servidores foram câmeras conectadas e, claro, desprotegidas. O número de dispositivos conectados sequestrados para orquestrar o ataque foi grande o suficiente para tirar os servidores do ar. É isso mesmo que você está imaginando e a gente inclusive já discutiu por aqui: a internet das coisas ainda é um perigo para a segurança digital. Quanto mais dispositivos conectados na rede, se eles não estiverem devidamente protegidos com senhas fortes e filtros, maior a vulnerabilidade da rede a ataques DDoS.
Diversos ataques deixam explícito que os criminosos aproveitam brechas de segurança deixadas pelos próprios usuários finais ou empresas para realizarem seus ataques: são dispositivos com acesso à internet não guardados por senhas ou “protegidos” por códigos de acesso extremamente simples ou padronizados, como “admin” ou “123456”, por exemplo. Mesmo com diversos recursos de proteção, soluções de segurança não conseguem evitar um ataque dessa grandeza.
Se cabe mais um nome nessa lista de ataques, saiba que segundo um estudo do Gartner, 95% de todos esses ataques digitais começam por phishing. É muita gente enganada diariamente em todo o mundo. No phishing, a ideia é “pescar” o usuário desatento e desprotegido. São muitas as formas que esse golpe pode chegar até você: e-mail, mensagens de texto, whatsapp, sites falsos e mais uma série de formas para levar o usuário a clicar em links maliciosos. O objetivo é um só; roubar senhas ou informações pessoais ou confidenciais.
Apesar do cenário e dos últimos super ataques, não há motivo para ter medo ou se desesperar. É preciso estar atento. Mais do que isso, mantenha seu computador e os softwares sempre atualizados; use senhas fortes que combinem letras, números e símbolos e todos seus dispositivos com acesso à internet e, para não ser fisgado, preste atenção, desconfie e tenha cuidado na hora de abrir arquivos desconhecidos ou clicar em links suspeitos. Uma solução de segurança também é indispensável.

Mega Polêmica – Ciência confirma que a origem da vida não é divina


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Físicos e biólogos alemães conseguiram determinar o mecanismo pelo qual simples gotículas líquidas evoluíram até se transformarem em células vivas, dentro da teoria da sopa primordial da Terra.
A investigação tenta responder à clássica pergunta sobre como surgiram as primeiras células, partindo dos precursores primitivos, também conhecidos como “protocélulas”, e como estes chegaram a ganhar vida.
Em 1924, o bioquímico russo Aleksandr Oparin propôs, pela primeira vez, que a fonte da vida planetária teria sido uma sopa primordial quente, que continha “protocélulas” misteriosas. Na época, ele sugeriu que estas poderiam ser algumas gotículas líquidas.
Nesse novo trabalho, foi estudada a física de pequenas gotas quimicamente ativas, capazes de reciclar componentes químicos dentro e fora do líquido circundante. Descobriu-se que gotículas desse tipo tendem a crescer e chegar ao tamanho de uma célula.
Quando alcançaram o tamanho de uma célula, começaram a se dividir, assim como as células vivas – fenômeno que sustenta a teoria de que houve um surgimento espontâneo de vida a partir da sopa primordial.

Reprodução – O segredo dos espermatozoides


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Dos 50 a 150 milhões de espermatozoides liberados por um homem ao ejacular, somente 10 alcançarão o óvulo após uma jornada incrível. Desses, apenas um poderá fertilizá-lo.
Pesquisadores japoneses e britânicos estudaram o motivo do sucesso de alguns espermatozoides em comparação ao fracasso de outros, e, aparentemente, o segredo está no ritmo do nado.
Os cientistas tiveram que medir o ritmo das caudas (semelhante, em seu padrão, aos campos que se formam quando dois ímãs se juntam) para poder compreender o fluxo do líquido que gira em torno de cada espermatozoide. Essa medição permitiu que eles criassem uma fórmula matemática que explica os padrões rítmicos pelos quais cada espermatozoide se impulsiona para chegar ao óvulo.
O novo modelo poderá prever o movimento de grandes quantidades de espermatozoides e auxiliar no tratamento da infertilidade masculina.

Projeto biotecnológico devolve visão a cegos


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Em uma das jornadas internacionais de estudos organizadas pela Solve for X (o laboratório de ideias da Google que promove projetos inovadores com tecnologias avançadas), a professora Yael Hanein, diretora do Centro de Nanociência, Nanotecnologia e Nanomedicina do Instituto da Universidade de Tel Aviv, apresentou o resultado do seu trabalho de 10 anos: uma retina artificial, capaz de substituir a ação dos fotorreceptores naturais dos olhos que foram danificados pela degeneração macular relacionada à idade (AMD).
A AMD consiste na degeneração progressiva, causada pela idade, da mácula (parte central da retina), e que pode afetar a capacidade visual a partir dos 50 anos. Quando um paciente sofre de AMD, seus fotorreceptores são prejudicados – e o olho perde a capacidade de receber os raios de luz e transformá-los em sinais elétricos transmitidos ao cérebro através do nervo ótico.
De acordo com Hanein, sua retina artificial substitui esses fotorreceptores por um dispositivo capaz de transferir sinais elétricos ao cérebro, emulando o processo natural. Embora ainda faltem detalhes importantes, já se comprovou que essa tecnologia funciona e é capaz de estimular e restaurar a informação visual da retina, mesmo que em um sistema essencialmente cego.

Ciência Bizarra – Primeiro transplante de cabeça “bem-sucedido” é realizado em ratos


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Em 2015, o famoso neurocientista italiano Sergio Canavero gerou uma polêmica no mundo inteiro ao afirmar que, em dois anos, seria possível realizar transplantes de cabeça ou de corpo inteiro, de modo que as pessoas com tetraplegia, câncer ou outros problemas graves poderiam substituir seu corpo adoecido por um saudável.
Nesse sentido, e ao lado de Xiaoping Ren e sua equipe de cientistas chineses, Canavero realizou o primeiro transplante bem-sucedido de cabeça em um rato. A cirurgia consistiu em unir a cabeça de um pequeno rato a outra de maior tamanho, mantendo a atividade cerebral do doador e utilizando um terceiro espécime para deixar estável a pressão sanguínea dos dois primeiros.
O experimento foi repetido em vários ratos, e embora nenhum deles tenha conseguido sobreviver por mais 36 horas, os cientistas o consideram bem-sucedido, já que conseguiram evitar uma perda grande de sangue nos animais – o que se mostrou crucial para um futuro transplante de cabeça em humanos.
O neurocientista italiano afirma que haverá condições de realizar esse procedimento em humanos dentro de 10 meses.

Saúde – Extrato de tomate pode barrar câncer de estômago


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Mais conhecido por ser um baita amigo da próstata, o tomate fez bonito frente ao câncer de estômago em um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Temple, nos Estados Unidos, em parceria com cientistas italianos.
Em contato com células cancerosas de laboratório, extratos dos tipos san marzano e corbarino não só conseguiram deter a evolução do tumor como interferiram em sua capacidade de migração. No organismo, isso significa que áreas próximas também estariam resguardas.
Ao contrário de outros estudos que associam o consumo de tomate à prevenção de diversos tipos de câncer, o achado da vez não aponta apenas o licopeno (poderoso antioxidante que dá cor ao vegetal) como o responsável pelo benefício. Para os experts, o segredo está mesmo no conjunto da obra — ou melhor, do fruto.
Eles ressaltam ainda que outras variações podem não agir da mesma maneira no corpo. E claro: o fato de a pesquisa ter sido feita em células de laboratório limita muito as conclusões. Uma série de substâncias que apresenta resultados promissores na bancada acaba fracassando no cotidiano. Mesmo assim, não custa valorizar esse e outros vegetais no cardápio, certo?

Remédio é aprovado para câncer – em qualquer parte do corpo


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Os médicos sempre falam de um futuro onde o câncer será tratado de acordo com características moleculares, e não por causa do local em que surgiu. Uma notícia tornou esse futuro uma realidade, o que abre as portas para uma Oncologia ainda mais personalizada e efetiva.
A FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora norte-americana, aprovou pela primeira vez na história um medicamento com base em alterações biológicas do tumor. Isso significa que, desde que a doença apresente essa particularidade — já falaremos dela —, pode receber a droga, independentemente se está na mama, no intestino, no pâncreas, na pele…

“Todas as indicações anteriores se baseavam no órgão afetado. A revolução está no fato de que um aspecto molecular do câncer, descoberto com exames relativamente simples, foi priorizado”, contextualiza o médico Jacques Tabacof, coordenador geral da Oncologia Clínica e da Hematologia do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.
Na prática, a medicação — chamada de pembrolizumabe, da farmacêutica MSD — poderá ser empregada em quaisquer tipos de tumor avançado que não respondam aos tratamentos convencionais. Isso, claro, desde que a doença possua a tal alteração, presente em 5% de todos pacientes. Ainda é pouca gente, mas a perspectiva de termos mais armas que atuam em várias frentes é certamente positiva aos pacientes, principalmente entre os que, hoje, têm um arsenal exíguo à disposição.

Outra coisa: o Brasil ainda não aprovou o pembrolizumabe para esse fim. Por aqui, ele só é empregado contra o melanoma, uma versão especialmente agressiva de câncer de pele. Nos Estados Unidos, mesmo antes dessa novidade, o princípio ativo já vinha sendo usado contra linfoma de Hodgkin e nódulos no pulmão.

Por dentro do câncer… e da aprovação
A tal característica molecular que define o uso ou não do remédio se chama instabilidade de microssatélite. Não fique com medo do nome complicado: “Trata-se de uma alteração na célula que dificulta reparos no nosso DNA”, explica Tabacof, que também atua no Centro Paulista de Oncologia (CPO). Com isso, uma mutação perigosa que normalmente seria consertada segue incólume e pode originar um câncer.
Acontece que essa particularidade torna a moléstia, digamos, mais vulnerável à ação do pembrolizumabe, um medicamento pertencente ao grupo da imunoterapia. O remédio, na verdade, estimula as células de defesa do próprio organismo a identificarem o câncer e o atacarem.

“Embora tenha chamado a atenção ultimamente, a droga não é a única a seguir esse princípio. É possível que, no futuro próximo, outras farmacêuticas busquem aprovações similares com seus imunoterápicos”, raciocina Tabacof. Seguindo essa lógica, talvez nos próximos anos mais fármacos sejam liberados para atuar em diversos tipos de câncer. Entendeu quão relevante é a decisão da FDA?!

Medicina – Como exames de sangue podem prever cânceres de intestino e pulmão


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A partir de um teste de sangue comum dá para diagnosticar bastante coisa. Um alto nível de triglicérides indica a necessidade de adotar uma dieta menos gordurosa, e taxas elevadas de ácido úrico são sinal de que é hora de aumentar o consumo de água, por exemplo. No entanto, o trabalho de cientistas da Universidade de Exeter, no Reino Unido, pode fazer com que uma informação ainda mais importante possa ser concluída a partir de hemogramas: a presença de câncer.
O método, que é apontado como o mais promissor dos últimos 30 anos, se guia pelo número de plaquetas (trombócitos) no sangue. Essas estruturas são responsáveis por processos como a coagulação sanguínea, mas em quantidades elevadas – situação que apareceria em um laudo médico com nome de trombocitose – podem indicar a presença de tumores, principalmente os ligados a cânceres no intestino e nos pulmões.
O estudo, publicado no periódico British Journal of General Practice, considerou dados de 31.261 pessoas com trombocitose e de 7,969 pacientes cujos níveis de plaquetas estavam normais. No caso do primeiro grupo, a chance de ser diagnosticado com câncer dentro do período de um ano foi de 11,6% para homens e 6,2% no caso das mulheres. A efeito de comparação, para homens e mulheres com quantidade normal de trombócitos, o risco ficou na casa dos 4,1% e 2,2%, respectivamente.
Em um segundo teste, que analisou diagnósticos feitos até seis meses depois do exame de sangue, as chances se mostraram ainda maiores – 18,1% para homens e 10,1% para mulheres.
De acordo com Willie Hamilton, um dos autores da pesquisa, o aumento anormal dos níveis plaquetas foi mais preciso para indicar câncer em homens do um dos métodos mais eficazes e utilizados para detectar a doença: o autoexame para identificar nódulos nas mamas de mulheres.
A técnica de olhar para o sangue para prever o surgimento de tumores já havia sido proposta por estudos anteriores. Você, leitor da SUPER, talvez se lembre de um estudo publicado em fevereiro deste ano que propôs a possibilidade de exames de sangue indicarem a ocorrência de câncer de mama. No caso, os elementos que serviram para o diagnóstico foram as fosfoproteínas presentes no plasma sanguíneo – 144 delas se mostraram especialmente elevadas em quem tinha a doença.
A pesquisa inglesa, no entanto, traz dados que permitem eleger as taxas de plaquetas como forma ainda mais consistente para detectar cânceres. Principalmente se levarmos em conta o caráter silencioso da doença, que faz com que sintomas surjam apenas em estágios mais avançados. De acordo com os pesquisadores, um terço das pessoas identificadas com câncer no pulmão e no intestino não tinham outros sintomas – apenas altos níveis de trombócitos.

“Sabemos que um diagnóstico rápido pode ser vital para o tratamento do câncer. Nossa pesquisa sugere que um número substancial de pessoas podia ter seu câncer identificado até três meses mais cedo se a trombocitose tivesse sido considerada no diagnóstico”, explica Sara Bailey, que liderou o estudo.

Livro – A noite em que a Força Aérea Brasileira caçou um ovni


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Era uma noite estrelada, em 19 de maio de 1986. Às 23h15, chegou a informação de que a torre de controle de São José dos Campos, no interior de São Paulo, havia avistado luzes de cores amarelo, verde e laranja se deslocando sobre a cidade. Ao mesmo tempo, sinais foram detectados no radar em solo. O primeiro a observar o fenômeno foi o coronel Ozires Silva, então recém-nomeado presidente da Petrobras (antes, tinha comandado a Embraer). Ele estava a bordo do avião Xingu PT-MBZ e viu uma dessas luzes. “A visibilidade era uma beleza. Uma noite toda estrelada, típica do mês de maio. E entre as estrelas eu vi um clarão, um objeto ovalado. Parecia um astro. A diferença é que astro não aparece no radar”, disse o fundador da Embraer numa entrevista. “Voei na direção dele. E, enquanto me aproximava, ele começou a desaparecer.”

Às 0h39, foi acionada a aeronave de alerta da defesa da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. O jato de caça partiu rumo a São José dos Campos, guiado pela detecção de sinais intermitentes no radar da torre de controle. A uma altitude de 5.200 metros, o piloto avistou uma luz branca abaixo de seu nível de voo. Posteriormente o objeto foi subindo e se posicionou 10 graus acima da aeronave de interceptação. Ambos começaram a aumentar a altitude, e o caça o perseguiu até os 10 mil metros. No trajeto, a luz por um momento mudou de branca para vermelha, depois verde e novamente branca, permanecendo nessa cor. O radar do caça detectou o objeto, que indicava estar de 10 a 12 milhas de distância (16 a 18,2 km), voando na direção do mar.
A perseguição prosseguiu até a aeronave atingir o ponto de não-retorno (que significa que não haveria combustível suficiente para voltar à base de origem). Como não houve aproximação efetiva, decidiu-se pelo fim da caça. Menos de 30 minutos depois, detecções de eco de radar começaram a ser feitas sobre a região de Anápolis, Goiás. Os sinais de radar eram mais confiáveis, davam direção e velocidade de deslocamento dos objetos. À 1h48, um segundo caça, dessa vez partindo da Base Aérea de Anápolis, subiu aos céus para investigar. O piloto chegou a obter contato pelo radar da sua aeronave, mas não conseguiu ver nada. Parecia uma perseguição absolutamente desleal. Enquanto o jato voava como um avião, em velocidade supersônica, o objeto tinha um nível de agilidade incompatível com aeronaves terrestres. Voava em zigue-zague, ora se aproximava, ora se afastava, mesmo estando mais rápido que o caça. Por fim, ao perder contato por radar, o avião retornou à base. Em compensação, no Rio de Janeiro, a mobilização continuava. Um segundo caça decolou à 1h50 na direção de São José dos Campos e avistou uma luz vermelha de onde emanava o sinal de radar detectado em solo. Perseguiu-a por alguns minutos, sem conseguir se aproximar, até que ela se apagou.
Simultaneamente, apareceram nada menos que 13 diferentes registros do radar em solo na traseira da aeronave. O piloto fez uma volta de 180 graus para tentar observá-las, mas nenhum contato visual ou com o radar de bordo foi efetuado. Uma segunda e uma terceira aeronaves decolariam de Anápolis, às 2h17 e às 2h36, sem obter qualquer tipo de contato. Os interceptadores lá no Rio foram pousando conforme sua autonomia chegava ao fim. O último recolheu-se à base às 3h30. No resumo do relatório assinado naquele ano pelo brigadeiro-do-ar José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, então comandante interino do Comdabra (Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro), os militares tiram conclusões definitivas. Primeiro, sobre a natureza dos objetos perseguidos e observados, capazes de “produção de ecos radar, não só no sistema de Defesa Aérea, como nos radares de bordo dos interceptadores (…), variação de velocidade de voo subsônico até supersônico, bem como manutenção de voo pairado, variação de altitudes inferiores a 5 mil pés (aproximadamente 1.500 m) até 40 mil pés (aproximadamente 12 mil metros), emissão de luminosidade nas cores branca, verde, vermelho, e outras vezes não apresentando indicação luminosa, capacidade de aceleração e desaceleração de modo brusco, capacidade de efetuar curvas com raios constantes, bem como com raios indefinidos”.
Não é preciso dizer que esse conjunto de qualidades não existe em nenhuma aeronave cujo princípio de operação seja dominado pela ciência terrestre. Da forma cautelosa, como seria peculiar a um documento de origem militar, o relatório termina da seguinte maneira: “Como conclusão dos fatos constantes observados, em quase todas as apresentações, este Comando é de parecer que os fenômenos são sólidos e refletem de certa forma inteligências, pela capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores como também voar em formação, não forçosamente tripulados.” Foi a afirmação mais contundente sobre ovnis já feita pela Força Aérea Brasileira.

Trecho do livro Extraterrestres, de Salvador Nogueira.

Por que às vezes enxergamos cores mesmo com os olhos fechados?


Essas manchas coloridas são os fosfenos, e geralmente surgem por estímulos elétricos ou mecânicos, como esfregar os olhos ou bater a cabeça.
Como resultado, impulsos nervosos gerados na retina são interpretados pelo córtex visual como pequenos flashes dentro do olho, sem necessidade de luz externa para brilhar.

Fonte: Departamento de Cérebro e Ciências Cognitivas do MIT

De onde vem a tradição de comemorar aniversários com bolos?


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O bolo é coisa da Grécia Antiga.
Os aniversariantes preparavam tortas circulares para homenagear Ártemis, deusa grega da fertilidade e da Lua – o formato circular seria referência à lua cheia.
Em cima da oferenda, a fumaça de velas simbolizava um agradecimento pela proteção da deusa e um pedido pela continuidade desta dádiva.

Acredite: demissão pode ser oportunidade para nova carreira


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É o que diz um consultor:

A demissão pode ser uma experiência traumática e algo pelo qual nenhum profissional deseja realmente passar. O que pouca gente considera nessas horas, no entanto, é que sair de um emprego pode ser o início de uma nova caminhada.
Especialistas são unânimes em dizer: ser demitido de uma empresa não é o ponto final de uma carreira. Pelo contrário, tal situação deve ser encarada como um recomeço e uma janela aberta às novas oportunidades.
“Por conta do salário, benefícios e da estabilidade, o profissional dificilmente teria coragem de sair da empresa. Então, agora [com a demissão], é hora de pensar em fazer algo que o profissional sempre quis”, afirma Jarve de Assis, coach de carreiras.
É o caso do engenheiro Carlos Eduardo Ferraz, 31, que acabou sendo demitido de uma empresa de Tecnologia da Informação e decidiu mudar de ramo. “Acabei saindo da empresa e logo depois decidi abrir o meu próprio restaurante, que era uma coisa que eu sempre sonhei”, conta.
Para tal plano ter êxito, contudo, cabe ao profissional parar e analisar os erros passados para só assim traçar um novo rumo, seja ele o caminho do empreendedorismo, de uma nova carreira ou apenas a recolocação em outra organização.

“Esse momento é para pensar no que a pessoa vai investir tempo, energia e recursos emocionais agora. Pensar no plano A,B C e até D e construir pelo menos uma rota para quando surgir algo e você tomar uma decisão de forma mais rápida e consciente”, afirma Rodrigo Collino, da Sbcoaching.
Para o especialista, esse planejamento é o diferencial entre obter sucesso na nova caminhada ou repetir os erros que o levaram à demissão. “O que empreendedores e funcionários de sucesso fazem em comum é o planejamento. Eles não fracassam por não planejar”, diz Collino.
Esse planejamento deve, inclusive, se tornar um plano de ação, passando assim do campo das ideias para algo prático.

“Veja quais competências precisa adquirir, o que precisa melhorar, cursos a fazer, como gerir seu networking, como distribuir seus currículos e agências de emprego a buscar”, completa Jarve Assis. “Assim, a probabilidade de sucesso é muito maior”, conclui.

Confira dicas de especialistas para uma nova carreira:

1-Deixe a dor passar
A demissão é um processo doloroso. O profissional deve superar os sentimentos negativos iniciais para só assim ter a tranquilidade de planejar os novos passos

2-Reflita
Uma demissão é sempre uma oportunidade perfeita para refletir sobre o comportamento e o desempenho profissional e analisar o que poderia ter sido diferente sem, é claro, se apegar ao passado

3-Planeje
Planejar o próximo passo é essencial para quem quer fazer da demissão um estímulo para novos ares. Lembre-se que os erros passados não deverão ser repetidos novamente

4-Ação
Ideias sem ação morrem dentro da cabeça. Tire o planejamento do papel, pense em um plano de ação e execute! Dessa forma uma demissão poderá se transformar em uma nova oportunidade profissional

Fonte: Veja Economia