Museu do Som – A Gradiente


Gradiente é uma empresa brasileira de eletroeletrônicos. A empresa, fundada em 1964 no bairro Pinheiros em São Paulo, cresceu fortemente durante a década de 1970 devido principalmente a três fatores:
a proibição da importação de equipamentos eletrônicos; (protecionismo)
o crescimento econômico brasileiro conhecido como milagre econômico;
a implantação do polo manufatureiro da Zona Franca de Manaus.
De uma uma fábrica de pequeno porte, a Gradiente transformou-se em um poderoso grupo do setor de eletroeletrônicos.
A Gradiente encontrou em problemas financeiros de 2007 até 2008. Além da concorrência mais acirrada, o que derrubou a empresa, segundo o próprio Eugênio Staub, foram dois outros fatores: a primeira foi a compra da Philco em 2005 por 60 milhões de reais. Dois anos depois, a empresa foi vendida por 22 milhões de reais, a fim de reduzir o rombo financeiro. Outro problema foram falhas administrativas que, em 2007, praticamente paralisaram a companhia.
Boa notícia:
Desde 2007 a empresa entrou em processo de recuperação e voltará ao mercado brasileiro no primeiro semestre de 2012.

O projeto da linha compo era da inglesa Garrard

O Nome Gradiente
No cálculo vectorial o gradiente é a alteração no valor de uma quantidade por unidade de espaço.
Por exemplo, o gradiente do potencial eléctrico é o campo eléctrico. O gradiente da energia de campo é a força de campo.
Os gradientes de tensão em redes elétricas são, depois dos transientes, os maiores causadores de danos em circuitos eletro-eletrônicos.
O retorno da energia elétrica numa linha de transmissão longa, após uma interrupção da mesma, faz-se acompanhar por transientes de tensão elevada até à estabilização do circuito. Simultaneamente, manifesta-se na rede um movimento oscilatório de baixa frequência, composto por gradientes positivos e negativos, denominados harmônicos, que fazem elevar e reduzir a tensão, acima e abaixo do seu valor nominal.

Amplificadores compo, a famosa linha de amplificadores dos anos 80

5265 – Mega Conto – Sabedoria e força


Um sábio mestre conduz seu aprendiz pela floresta.
Embora mais velho, caminha com agilidade,
enquanto seu aprendiz escorrega e cai a todo instante. O aprendiz blasfema, levanta-se, cospe no chão traiçoeiro,
e continua a acompanhar seu mestre. Depois de longa caminhada, chegam a um lugar sagrado.
Sem parar, o sábio mestre dá meia volta
e começa a viagem de volta. Você não me ensinou nada hoje diz o aprendiz,
levando mais um tombo. Ensinei sim, mas você parece que não aprende
responde o mestre. Estou tentando lhe ensinar
como se lida com os erros da vida. E como lidar com eles?
Como deveria lidar com seus tombos responde o mestre. Em vez de ficar amaldiçoando o lugar onde caiu,
devia procurar aquilo que te fez escorregar. MORAL DA HISTÓRIA: Devemos procurar a raiz de nossos erros
e nos levantarmos com sabedoria e força.

5264 – Deus Existe?


Novo filão literário está dedicado a discutir o Divino – aquele mesmo, um Criador Onipotente e Onisciente! – à luz da física e da matemática, da química e da biologia.
O culpado, ao que tudo indica, é o físico inglês Stephen Hawking, ocupante da cadeira que foi de Isaac Newton na ultra-prestigiosa Universidade de Cambridge e um dos principais teóricos dos buracos negros. Hawking, todo mundo sabe, realizou um milagre digno do Grande Arquiteto Celestial ao vender mais de dez milhões de cópias de um tratado de cosmologia e astrofísica, denso o suficiente para fritar o cérebro do público leigo. Publicado em 1988, Uma Breve História do Tempo tornou-se o mais inesperado best seller da história e até filme virou – não sem antes deixar no ar, bem no parágrafo final, uma sedutora insinuação de casamento entre ciência e religião:
“Se chegarmos a uma teoria completa, com o tempo esta deveria ser compreensível para todos e não só para um pequeno grupo de cientistas. Então, todo mundo poderia tomar parte na discussão sobre por que nós e o Universo existimos… Nesse momento, conheceríamos a mente de Deus.”
Aviso importante: Hawking nunca se declarou religioso e usa essa idéia mais como uma frase de efeito, uma metáfora do conhecimento total do Universo. Mas não demorou para outro cientista inglês do alto escalão, o físico Paul Davies, extrair todo um livro – e mais um sucesso comercial de arromba! – levando ao pé da letra as palavras do colega. Acolhido com uma chuva de prêmios destinados à divulgação científica, A Mente de Deus (1992) passa em revista a história da ciência e da filosofia para afirmar, com convicção, que tudo no cosmo revela intenção e consciência.
Alguma transformação radical deve ter ocorrido para que a crença em Deus, assunto que havia se tornado tabu em laboratórios e universidades, renascesse com tanta força. Cem anos atrás, a ciência se projetava como a própria imagem do progresso e da civilização: decifrar todos os mistérios da natureza era só uma questão de tempo. Era como se estivéssemos em um trem, atravessando planícies ensolaradas, com uma visão cada vez mais ampla de tudo que nos cercava. Nós mesmos havíamos nos tornado os senhores do universo. Ninguém necessitava mais de fantasias como “providência divina”. Conceitos desse tipo – e entidades sobrenaturais em geral – passaram a ser considerado ou uma infantilização neurótica (Freud) ou um meio das classes dominantes subjugarem os pobres e oprimidos (Nietzche e Marx).
Já no final do século passado, o matemático e físico francês Henri Poincaré (1854-1912) tocou no problema de que essas condições iniciais nunca são bem conhecidas. Ele mostrou que mesmo a mecânica de Newton não era determinística no sentido que se pensava. Aí, veio a mecânica quântica e introduziu o conceito de que é impossível se conhecer simultaneamente a posição e o movimento de uma partícula. Esse é o Princípio da Incerteza de Heisenberg, que realmente derrubou aquela atitude científica do tipo ‘conhecemos tudo e podemos prever o futuro’.
Sagan foi um dos raros cientistas a se declarar ateu. A grande maioria prefere o termo “agnóstico”, criado em 1869 pelo biólogo inglês Thomas Huxley – apelidado “buldogue de Darwin” pela sua incansável defesa da teoria da evolução em um dos maiores conflitos da história entre ciência e religião.
Há uma grande diferença entre as duas posições: dizer-se ateu é recusar a existência de um Deus, enquanto o agnóstico (“sem conhecimento”, em grego) admite que nada sabe sobre dimensões sobrenaturais no Universo – e que o mais provável é que seja impossível superar tal ignorância. É essa combinação exemplar de humildade e a diplomacia – nada a ver com o cão-de-guarda que usaram para batizar Huxley! – que define até hoje a postura de quase todos os cientistas não-religiosos.
No outro extremo está o físico Frank Tipler, crente de que a ciência pode – e deve – ser utilizada para provar a existência de Deus, como princípio criador, organizador, onisciente, onipotente etc, como rezam as escrituras. Tipler escreveu todo um livro, The Physics of Immortality (1994), apresentando a versão mais radical de uma visão compartilhada com mais cautela por John Polkinghorne, Paul Davies e os cientistas que apóiam o chamado princípio antrópico – a mais surpreendente teoria dos últimos tempos. Para eles, o modo como o caos espontaneamente gera ordem e todo o cosmo parece conspirar a favor da existência de vida revela atributos divinos como consciência e intenção. A vida, assim, deve ser vista como nada menos que um milagre; e a vida consciente, um milagre maior ainda. O princípio antrópico postula que o Universo foi criado da maneira que nós o percebemos justamente para ser observado por criaturas inteligentes (nós mesmos!) e que é nossa conciência que seleciona uma realidade entre todas as probabilidades quânticas. Não custa lembrar que Brandon Carter, que apresentou pela primeira vez o princípio antrópico em 1973, não é nenhum guru aloprado e sim um cientista respeitadíssimo entre seus pares por suas pesquisas na linha-de-frente da nova física.
A teoria mais aceita para explicar a origem do Universo – a explosão de uma bola de energia – também vale para esses estudiosos como sinal de uma criação intencional e inteligente. Como diz o próprio astrônomo que batizou essa teoria de Big Bang, o inglês Fred Hoyle: “Uma explosão num depósito de ferro velho não faz com que pedaços de metal se juntem numa máquina útil e funcional!”
E o que teria existido, então, antes do Big Bang? Os físicos são unânimes em dizer que é impossível saber. Enquanto houver mistérios intransponíveis para a mente humana, idéias de divindade não só sobrevivem, como proliferam – e até são atualizadas cientificamente.

5263 – Religião – Islã não é sinônimo de terrorismo


Símbolo do Islã

Mesquistas tem sido apedrejadas e muçulmanos agredidos no mundo todo por conta de uma confusão antiga. Os seguidores de Maomé não são um bloco homogêneo. Como os cristãos se dividem em correntes e seitas que interpretam de forma diferente os textos do Alcorão, o livro sagrado islâmico. A maior nação islâmica do mundo é a Indonésia e não é árabe. A Guiana e o Suriname são países vizinhos cuja religião é predominante. Países muito conservadores são exceção, um deles é o Irã, outro é o Afeganistão, onde há alguns anos a milícia Taleban impôs uma interpretação fundamentalista do Alcorão. Em ambos países citados há milhões de pessoas que condenam a ditadura teocrática e são contrárias ao terrorismo. Mesmo assim, os governos tem apoiado organizações violentas. A opção pelo terrorismo é um fenômeno recente que nada tem a ver com a essência da crençan em Alá. Foi com a força do Islamismo que a Humanidade viu surgir há 13 séculos, o Império Árabe, um povo sofisticado que levou para a Europa, até então mergulhada nas trevas da Idade Média, inovações como a Medicina, a História, as universidades, a Ciência e a Justiça.
Organizações Terroristas – Vejamos quem é quem:
Al Fatah – É uma facção da OLP que controlao governo palestino fundado na década de 1950 por Yasser Arafat. Foi o 1° grupo a atacar Israel, mas trocou a violência pela negociação.
Al Qaeda – Tal grupo foi fundado em 1989 pelosaudita Osama Bin Laden para expulsar os americanos da Arábia e sa Somália. Estendeu seu combate a todos os governos não islâmicos ou aliados de Israel. Responsável pelo atentado a embaixada americana no Quênia e também pelo ataque ao WTC e ao Pentágono. Osama foi caçado e morto pelas forças armadas americanas.
Hamas – A resistência islâmica, fundada em 1987 é uma das mais radicais no confronto contra Israel. Seus atentados suicidas com homens-bomba já mataram mais de 200 pessoas em 7 anos.
Hezbollah – Quer dizer “Partido de Deus”. Um grupo paramilitar mais atuante no Oriente Médio. Executa atentados e desempenha intensa atividade política.
Taleban – Movimento Estudantil transformado em milícia sob a influência do Serviço Secreto do Paquistão controla o Afeganistão desde 1996 e instituiu restrições aos direitos das mulheres, baniu a TV e tornou rotina a amputação de membros e execuções e o líder dá abrigo a Al Qaeda.
Xiitas – Um dos ramos em que se dividiu a comunidade islâmica após a morte de Maomé.

5262 – Guaraná em pó é uma droga?


Não precisa exagerar…

O guaraná em pó é utilizado como estimulante do sistema nervoso central e energético. Ele é composto basicamente por cafeína e teobromina – substância presente no chocolate. Portanto, não faz mais mal do que uns cafezinhos ou umas trufas, nada que se compare a estimulantes mais nocivos, como a cocaína. “Mas, embora não dê para dizer que o guaraná vicie, o organismo com certeza se acostuma com ele e reclama quando falta”, segundo a Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade do Estado de São Paulo, em Araraquara.
É que a cafeína e a teobromina ativam as dopaminas, neurotransmissores cerebrais que deixam a pessoa mais agitada e acordada. O uso prolongado faz com que o cérebro passe a precisar de uma quantidade cada vez maior de dopamina. “Além disso, pessoas que sofrem de epilepsia, Mal de Alzheimer, de Parkinson, ou que já são muito nervosas, devem evitar o guaraná em pó em quaisquer circunstâncias”.

5261 – Nutrição – O que é glúten?


O glúten é uma proteína do trigo que aparece em massas e farinhas. É ele que dá liga na massa e também ajuda o pão a crescer. Um pão rico em glúten tem muita proteína e, proporcionalmente, menos carboidratos, que são compostos altamente calóricos. “Por isso, é vantajoso utilizá-lo em dietas de emagrecimento. Há pessoas, porém, que são hipersensíveis ao glúten. Elas não conseguem digerir a proteína e, por isso, são obrigadas a abrir mão das deliciosas massas ricas em glúten. Se desobedecerem a essa proibição, têm que enfrentar diarréias homéricas e acabam ficando desnutridas, desidratadas e correndo até risco de vida, já que tudo o que entra no organismo sai sem ser absorvido. Por isso, as embalagens de pão precisam informar se o produto traz ou não glúten na composição.

5260 – Estética e Psicologia – A Beleza está nos olhos de quem vê?


Conceitos de beleza podem variar

As candidatas a modelo são dotadas de traços físicos muito semelhantes entre si, uma espécie de pacote genético básico que compõe uma potencial top model: 1,75 metro de altura, 90 centímetros de quadril (o equivalente ao manequim 38), pernas longas e esguias equilibrando 50 quilos bem distribuídos. Agora, pasme: essas medidas tão invejadas não bastam. Muita gente acredita que a beleza é mera questão de opinião. (É politicamente correto pensar assim. É como dizer: “Não existe gente feia no mundo. Você é que, montado nos seus preconceitos estéticos, os vê dessa forma”.) Trata-se de um ponto de vista que pode ser resumido no ditado: “A beleza está nos olhos de quem a vê”. Feministas chegaram a dizer que a beleza não passava de uma ficção usada pelos homens para excluir as mulheres da estrutura de poder. Ou que a beleza era um padrão volúvel imposto por indústrias como a da moda e dos cosméticos.
Uma pesquisa conduzida pela professora de psicologia Judith Langlois, da Universidade do Texas, em Austin, revelou que os bebês provavelmente já nascem com esse julgamento. Depois de separar uma série de rostos considerados belos e outros considerados feios, a pesquisadora se surpreendeu ao descobrir que os bebês gastavam mais tempo olhando aqueles considerados mais belos. Acredita-se que esse julgamento leva em conta um ponto primordial: a simetria da face. Eis a chave da questão. A distância entre os olhos e as sobrancelhas, de um lado, e a harmonia do nariz com a boca, de outro, seriam os principais definidores daqueles rostos considerados belos que os bebês gastaram mais tempo olhando.
Mas a simetria não explica integralmente o belo. A noção de beleza entre os seres humanos também é orientada por sinais físicos como pele macia, cabelo espesso e brilhante e cintura marcada. Isso por uma questão de adaptação evolutiva. Durante a evolução, as pessoas que exibiam esses traços tiveram mais êxito reprodutivo. E tiveram mais êxito reprodutivo exatamente porque exibiam esses traços.
O pai da etologia (estudo do comportamento animal), o austríaco e Prêmio Nobel Konrad Lorenz, sugeriu que até as feições graciosas de uma criança pequena também seriam um artifício biológico para provocar sentimentos ternos com um objetivo claro: desviar a agressão. Pele e cabelo macio, olhos enormes, pupilas grandes, bochechas roliças e rosadas e nariz pequeno fariam parte do kit de sedução dos bebês.
Talvez seja por isso que a beleza tenha sido sempre uma obsessão humana. Nossos cérebros esquecem facilmente o nome de pessoas, mas dificilmente esquecem o rosto delas. A aparência física é a nossa parte mais pública, a ponto de as pessoas cometerem extremos para transformá-la. Em 1999, foram realizadas, no Brasil, cerca de 60 000 cirurgias plásticas.
Ninguém tem dúvida de que a economia, a religião e o ambiente também influenciam nossos padrões estéticos. Em regiões (e em épocas) em que a comida é escassa, o acúmulo de gordura no corpo pode ser encarado como uma boa reserva de nutrientes, sinal de saúde e atratividade física. As voluptuosas musas renascentistas certamente não ficariam muito elegantes se usassem as blusas frente-única e as calças Saint-Tropez que estão nas vitrines das butiques neste verão. Os atores que interpretavam o Batmam e o Super-homem na TV nos anos 50 provavelmente seriam convidados hoje a passar mais tempo na academia modelando seus abdomes e papadas antes de filmar.
Os gregos acreditavam que determinadas proporções na natureza eram mais belas do que outras. Cortando uma linha de tal modo que a proporção entre o pedaço menor (x) e o pedaço maior (Y) seja igual à que existe entre o pedaço maior (y) e o todo (z), eles chegaram à chamada proporção áurea. Essa medida pode ter sido inspirada no corpo humano, já que a distância entre o umbigo e os pés e entre o umbigo e a cabeça segue essa mesma.
Preocupação obsessiva com a própria imagem pode esconder um grave distúrbio psiquiátrico
Preocupar-se com a aparência é uma atitude natural do ser humano. Quem nunca reclamou daquele pneuzinho na barriga ou consegue resistir à tentação de checar o visual quando passa na frente de um espelho? Para algumas pessoas, no entanto, essa insatisfação atinge limites extremos. Elas não apenas reclamam, mas sofrem, se angustiam e tentam, a todo custo, disfarçar ou corrigir o terrível defeito que acreditam ter. São escravas de exercícios, dietas ou cirurgias plásticas. Nada as convence de que não são, digamos, uma aberração da natureza – por mais normais que pareçam aos olhos dos outros. Esses são alguns dos sintomas de um distúrbio psiquiátrico que vem chamando a atenção dos especialistas: a desordem dismórfica do corpo (DDC), ou feiúra imaginária, que atinge hoje cerca de 2% da população mundial. Causada por um desequilíbrio químico no cérebro, a DDC pode levar à depressão, a transtornos alimentares, à fobia social e até ao suicídio. “A doença tem vários graus de intensidade e começa normalmente na adolescência”, afirma a psiquiatra americana Katharine Phillips, autora do livro The Broken Mirror (O Espelho Quebrado), ainda inédito no Brasil.

5259 – Biologia – As Ilhas Galápagos e a Evolução das Espécies


O arquipélago fica no Oceano pacífico, a 1000 km do Equador, e são 6 ilhas: Fernandina, Isabela, Santa Maria, San Salvador, Santa Cruz e San Cristóbal. Em 1835, Darwin, o autor de A Origem das Espécies, se referia ao lugar como a origem de suas idéias. Em 1889, Ehrlich tentava saber se existiam células defensoras alojadas nos órgãos internos dos indivíduos. Para localizá-las, injetava corante azul em cobaias. A tinta cobria os tecidos, mas não as células protetoras. Para a sua surpresa, quando abria os animais, todos os seus órgãos estavam tingidosde azul, menos o cérebro.Trocou o corante por outros mais fortes, mesmo assim,, o efeito persistia. Diante disso propôs a teoria de que o cérebro era protegido por uma espécie de muralha biológica. Estava certo. Dez anos depois, outros cientistas comprovaram que de fata existe a chamada barreira de sangue cerebral, importantíssimo na preservação da saúde.

5258 – Russos atingem lago subterrâneo na Antártida


Folha Ciência

Segundo a agência de notícias russa Ria Novosti, cientistas russos conseguiram penetrar o lago subterrâneo Vostok, na Antártida, isolado do resto do planeta há ao menos 14 milhões de anos.
O trabalho de perfuração de mais de 3.600 metros de gelo teria terminado no domingo (5), segundo uma fonte da agência. Os cientistas tinham parado a perfuração na semana passada.
A análise do material retirado da água, que permanece em estado líquido por causa do calor do interior do planeta e da pressão do gelo, pode oferecer pistas sobre a vida na Terra há milhões de anos e sobre condições encontradas fora do planeta, como em luas de Júpiter.