9745 – Planeta Terra – Um refresco por ar-condicionado:Onda de calor no Brasil deve chegar ao fim na próxima semana


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Saara é fichinha
A onda de calor que atinge as regiões Sul e Sudeste do Brasil poderá perder força na próxima semana, segundo informações da Climatempo. Simulações atmosféricas feitas em supercomputadores confirmam o início do rompimento do bloqueio atmosférico por uma frente fria para o início da segunda quinzena de fevereiro.(ufa!)
A frente fria que começa a mudar as condições atmosféricas deve chegar ao Sul do Brasil entre os dias 13 e 15 de fevereiro. Este sistema não chega ao Sudeste, mas abre o caminho para uma segunda frente fria, que deve influenciar o Sudeste a partir do dia 17 de fevereiro.
A notícia é boa para quem aguarda o retorno das chuvas. Segundo as previsões, profundas mudanças na circulação atmosférica sobre o centro-sul do Brasil são esperadas para a segunda quinzena de fevereiro. O fluxo de ventos muda e o ar úmido e quente da Região Norte volta a ser transportado para o Sudeste. O aumento da umidade e a queda da pressão do ar vão permitir a formação das áreas de chuva.
A falta de chuva dos últimos meses fez com que a Sabesp, companhia de abastecimento de água de São Paulo, pedisse para a população economizar água, já que os níveis em alguns reservatórios atingiram números alarmantes. Nesta sexta, o reservatório do Sistema Cantareira, que abastece a capital e parte da região metropolitana, registrava apenas 20,6% de volume armazenado.
As altas temperaturas ainda mudaram uma tradição no Tribunal de Justiça de São Paulo. Uma decisão da presidência do órgão autorizou a mudança da vestimenta oficial nas dependências dos fóruns e tribunais de Justiça até o dia 21 de março. A partir de agora, juízes, advogados e demais servidores públicos podem optar pela não utilização de paletó e gravata durante o exercício de suas profissões.

9744 – Biologia – O Mosquito-Palha


Nome científico é Lutzomyia longipalpis, é um inseto díptero hematófago da subfamília denominada Phlebotominae, subordem Nematocera, família Psychodidae. Dos gêneros de flebotomíneos, Lutzomyia é o maior e de mais ampla distribuição geográfica, com representantes desde os Estados Unidos até o norte da Argentina. Este inseto é o principal transmissor da leishmaniose.
Os flebotomíneos são insetos holometábolos, sendo que suas fases larvais desenvolvem-se e alimentam-se de matéria orgânica depositada no solo, enquanto os adultos de ambos os sexos se alimentam de açúcares de plantas. Somente as fêmeas adultas são hematófagas, sendo o alimento importante para a maturação dos ovos.

Sua a cor é amarelada, cabeça com antenas longas, asas grandes, revestidas de cerdas. Para diferenciação de machos e fêmeas observa-se que os machos tem mandíbulas rudimentares , não sendo capazes de penetrar na pele dos vertebrados e nem de se alimentar de sangue. Apresentam terminália no final do tórax, que é um apêndice em forma de garra. As fêmeas são hematófogas e os machos fitófogos. Ambos vivem em mata fechada, seus ovos são depositados em solo úmido.

O ciclo biológico da L. longipalpis se processa no ambiente terrestre e compreende quatro fases de desenvolvimento: ovo, larva (com quatro estágios), pupa e adulto. Após a cópula as fêmeas colocam seus ovos sobre um substrato úmido no solo e com alto teor de matéria orgânica, para garantir a alimentação das larvas. Os ovos eclodem. As larvas alimentam-se vorazmente e desenvolvem-se em média entre 20 a 30 dias, de acordo com as condições do meio ambiente. Após esse período as larvas de quarto estágio transformam-se em pupas. O período pupal em condições favoráveis tem duração média de uma a duas semanas. No desenvolvimento do ovo ao inseto adulto decorre um período de aproximadamente 30 a 40 dias de acordo com a temperatura. Em áreas urbanas, os animais domésticos são a principal fonte de alimentação das fêmeas no ambiente doméstico. A longevidade das fêmeas é estimada em 20 dias.
Embora se conheça os hábitos alimentares das formas imaturas, pouco se sabe sobre os criadouros naturais das larvas de flebotomíneos. As formas imaturas têm sido encontradas em ambientes domésticos, peridomésticos e silvestres. O conhecimento mais específico desses sítios de criação pode facilitar o controle desses psicodídeos.

9743 – A Mitologia Tupi-guarani


Todos os povos e civilizações possuem suas lendas e seus mitos, e não poderia ser diferente com os habitantes do Brasil antes da colonização. Havia entre as diversas tribos, muitos mitos, lendas e crendices, fato que é interessante de se estudar, pois explica muito do que permanece na cultura e folclore do Brasil.
O povo Tupi-Guarani acreditava em um deus supremo, que chamavam de deus do trovão e o denominavam “TUPÔ. Os índios acreditavam que a voz deste ente supremo podia ser ouvida durante as tempestades. O trovão eles chamavam de “Tupa-cinunga” e seu reflexo luminoso de “Tupãberaba” (relâmpago). Eles acreditavam que este era o deus da criação, o deus da luz, e sua morada seria o sol.

Acreditavam também em um deus do sol (Guaraci) e em uma deusa da lua (Jaci). O deus do sol seria o criador de todos os seres vivos (devido ao sol ser importante nos processos biológicos na natureza) e Jaci seria a rainha da noite e dos homens. Segundo a lenda, ela teria sido esposa de Tupã.

Além destes, havia a crença em outos deuses, tais como:

Anhum, o deus da música, que tocava o sacro Taré.
Rudá, o deus do amor, e Tambatajá, um deus de amor protetor de todos os perigos;
Caupé, a deusa da beleza;
Caramuru, o deus dragão, era ele quem ordenava as grandes ondas e revoltas dos oceanos.
Polo, o deus dos ventos, que seria o mensageiro de Tupã;
Sumá, a deusa da agricultura;
Jurará-Açu, a única deusa que podia entrar e sair livremente dos infernos, pois havia libertado o deus infernal. Ela teria sido castigada por Tupã, e transformada em uma tartaruga.
Além destes, havia diversos outros que até hoje são conhecidas figuras dos folclores e das lendas brasileiras, como Caapora (deus guardião dos animais), Tiriricas (deusas do ódio), Pirarucu (deus do mal, que mora no fundo das águas), Yara (deusa dos lagos), Curupira (protetor das matas) e Araci (deusa da aurora e das madrugadas).

A maioria destas crenças eram baseadas na observação da natureza e do céu. Os índios tinham astronomia própria e definiam o tempo da colheita, a duração das marés, o tempo das chuvas e através da observação do céu criavam histórias, mitos, lendas com ensinamentos morais, etc. Esta atividade de astronomia também serviu para que os índios determinassem muitas regras a respeito de suas atividades de caça, pesca e agricultura. Observaram também fenômenos como as fases da lua e as estações do ano.

Existiam, consequentemente, diversas lendas ou mitos, relacionando estes deuses e a criação do mundo e o comportamento da natureza. Os índios procuravam explicar o que observavam através destas lendas. Vejamos três delas:

Mito da Criação – Tupã, com a ajuda da deusa Araci, haveria descido à terra em um monte da região do Aregúa (Paraguai) e deste local, haveria criado tudo que existe (mares, florestas, animais, etc) e colocado as estrelas no céu.
Mito dos Primeiros Humanos – Os primeiros humanos criados por Tupã teriam sido Rupave (O pai dos povos) e Sypave (a mãe dos povos) e estes teriam dado origem a um grande número de filhas e a três filhos, chamados Tumé Arandú (o sábio), Marangatu (o líder generoso) e Japeusá (mentiroso), este último era ladrão e trapaceiro e teria se suicidado, porém foi ressuscitado como um caranguejo, e deste então todos os caranguejos foram amaldiçoados para andar para trás como Japeusá.
Mito da criação da Noite – Segundo esta lenda, nas aldeias de todo o mundo, era sempre dia, e os índios nunca paravam de caçar, e as mulheres de limpar e cozinhar. O sol ia do leste ao oeste e depois fazia o caminho contrário, do oeste ao leste, sempre sem nunca desaparecer. Um dia, porém, quando Tupã havia saído para caçar, um homem tocou no frágil Sol para saber como funciona, e o Sol se quebrou em mil pedaços. A partir de então, as trevas reinaram nas aldeias. Tupã, então, inconformado, recriou o Sol, mas este não voltava mais do oeste para o Leste, então Tupã criou a Lua e as estrelas para iluminar a noite.

9742 – Diagnóstico – A Angiografia Pulmonar


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Também conhecida como arteriografia pulmonar, trata-se de um angiograma dos vasos sanguíneos dos pulmões, ou seja, um procedimento diagnóstico que fornece uma imagem radiográfica desses vasos sanguíneos.
Pela capacidade de avaliar o fluxo de sangue para os pulmões, a angiografia é indicada na avaliação de diferentes transtornos vasculares, como aneurisma, estenose ou bloqueios. Além disso, pode ser recomendada para fornecer medicamentos para os pulmões e tratar neoplasias ou hemorragias.

O procedimento é realizado injetando-se contraste na corrente sanguínea do paciente, o que facilita a visualização dos vasos sanguíneos dos pulmões no raio-x filme. O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, sedado, porém consciente, e com anestesia local na região a ser puncionada. A via de acesso mais comum é a veia femoral comum, na região da virilha, ou , quando isso não for possível, as veias jugulares, subclávias ou veia basílica, no braço.

A fluoroscopia, que consiste em um estudo das estruturas do corpo em movimento, frequentemente é utilizada na angiografia pulmonar, possibilitando a visualização das estruturas em uma TV.

Desta forma, podem ser diagnosticados, por meio da angiografia pulmonar:

Malformação arteriovenosa;
Estenose;
Aneurismas;
Anormalidades vasculares e/ou congênitas;
Presença de corpos estranhos nos vasos sanguíneos;
Embolia pulmonar.
As complicações neste tipo de procedimento giram em torno de 4%, abrangendo desde arritmias transitórias, lesão nos nervos, êmbolos, hematoma, infecção e reações ao meio de contraste iodado. Contudo, a mortalidade ligada a este tipo de procedimento é inferior a 0,2%.

9741 – O que é a Sociedade Anônima?


Chama-se sociedade anônima ou também companhia a pessoa jurídica de direito privado que tem seu capital dividido por ações. Seus integrantes são chamados acionistas (devendo haver sempre dois ou mais para que haja a sociedade anônima), e sua natureza é eminentemente empresarial, independentemente da atividade econômica explorada.
É no artigo 1º da Lei 6.404/76 que encontraremos os elementos que definem a sociedade anônima: “A companhia ou sociedade anônima terá o capital divido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas”.

O capital social de uma sociedade anônima é dividido em ações de igual valor nominal, de livre negociabilidade, limitando-se a responsabilidade do acionista ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas. Neste tipo de sociedade, o objetivo é a acumulação de capitais, mais do que a atração de acionistas em si. A participação do acionista no controle da empresa é medida pela quantidade de ações que este possui. No Brasil, a principal lei que regulamenta as sociedades anônimas é a lei 6.404/76.
Sua estrutura é composta de uma assembleia geral, um conselho de administração, diretoria e conselho fiscal. A sociedade pode participar de outras sociedades, e sua denominação estará acompanhada das expressões “companhia” ou “sociedade anônima”, expressas por extenso ou abreviadamente, sendo vedado, porém, o emprego da abreviação “Cia.” ao final da denominação. A instituição pode incluir ainda nome do fundador, acionista, ou pessoa que tenha concorrido para o êxito empresarial do negócio.
As sociedades anônimas podem ser constituídas de duas formas, capital aberto ou capital fechado. Assim prescreve o artigo 4º da Lei das Sociedades Anônimas: sociedade aberta é aquela em que os valores mobiliários (ações, debêntures, partes beneficiárias etc.) são lançados para negociação nas bolsas de valores ou mercado de balcão, devendo ser registrada e ter seus valores mobiliários registrados perante a CVM (Comissão de Valores Mobiliários); na sociedade fechada não há emissão de valores mobiliários negociáveis nesses mercados.
Caso a sociedade seja aberta, será sucessiva ou pública; se for fechada, ela pode ser simultânea ou particular. Para a sucessiva ou pública, a entidade deve seguir certas fases para se estabelecer, como por exemplo, a elaboração de boletins de subscrição (que são registrados na Comissão de Valores Mobiliários); oferta de subscrição das ações ao público; convocação de subscritores e realização da assembleia de constituição; remessa do estatuto e atas das assembleias para a Junta Comercial e finalmente, a publicação da certidão do arquivamento no jornal oficial. Já a constituição simultânea ocorre com a elaboração de boletins de subscrição por fundadores, oferta direta ao público, convocação para assembleia, remessa do estatuto e ata da assembleia à Junta Comercial e publicação no jornal oficial da certidão do arquivamento.

9740 – Filosofia – O Pacifismo


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Trata-se de uma filosofia que faz oposição à guerra e sua violência.
No século XXI, um tipo de manifestação radical passou a marcar com temor o cotidiano da população mundial, o terrorismo. Este termo é utilizado para identificar ataques que alguns indivíduos, seguidores fanáticos de ideais políticos ou religiosos, fazem contra a vida daqueles que julgam como oponentes. Nesse tipo de ataque não há qualquer respeito à vida humana, pois as ações podem causar a morte de qualquer um que estiver por perto. Ação essa que é realizada de surpresa em locais públicos fora de ambientes de guerra, por exemplo. O terrorismo não é uma invenção do século XXI, porém sua ação marcou significativamente a história da humanidade com o ataque feito por radicais islâmicos às Torres Gêmeas, o World Trade Center, nos Estados Unidos, em 2001. Muitas pessoas foram vítimas daquela ação terrorista que se apropriou de aviões comerciais para jogá-los contra o símbolo comercial estadunidense e contra o Pentágono. A repercussão do evento, que foi transmitido quase integralmente ao vivo, naturalmente, foi enorme. O terrorismo, que já era prática comum de grupos separatistas na Europa e de fanáticos religiosos no século passado, expandiu seu temor pelo mundo. Como retaliação, os Estados Unidos iniciaram a chamada Guerra ao Terror.
O Pacifismo, por sua vez, é um movimento filosófico contrário ao uso da força para combater o terrorismo, que se opõe ao conflito armado e defende o entendimento entre os envolvidos por vias pacíficas. Essa filosofia surgiu, no entanto, muito antes do evento mais marcante do terrorismo mundial, em 2001. O pacifismo é fruto de iniciativas individuais no século XIX, quando, em 1815, pessoas começaram se organizar em associações para pedir paz. Sua expansão foi estimulada pela incorporação promovida pelas doutrinas de livre comércio, ganhando apoio de diferentes segmentos ideológicos no decorrer do século.
O século XX foi especialmente um fracasso para o Pacifismo, em função de sua violência constante. Durante seu período de 100 anos, houve sempre uma guerra sendo travada, com destaque para as maiores catástrofes da história da humanidade, a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, que registraram números alarmantes de mortes. Ainda assim, com o término do segundo conflito internacional, outra “guerra” se estabeleceu em seu lugar, a Guerra Fria, que espalhou o confronto ideológico pelo mundo, marcado por vários atos de terrorismo. O Pacifismo não deixou de existir e de se manifestar, porém, e lamentavelmente, saiu derrotado no ímpeto de promover um planeta mais ameno, tolerável às diferenças e pautado pelo respeito.
No que se refere às características do Pacifismo, há ainda vários pontos de vista que o descrevem. Há quem se oponha aos meios militares para solução de conflitos, assim como há quem se oponha a qualquer tipo de ação considerada violenta. Infelizmente, a paz é muito difícil de ser alcançada em meio a tantas diferenças e, por vezes, fanatismos. Porém sempre será a meta, para que, pelo menos, semeie mais respeito entre diferentes e a sensatez para solucionar diferenças por vias mais brandas.
Entre os líderes pacifistas mais conhecidos, podemos citar Mahatma Gandhi, que adotou a postura do pacifismo e não-violência na luta pela independência da Índia; e Tenzin Gyatso (Dalai Lama), monge budista, líder e representante do governo do Tibete.

9739 – Biologia Marinha – O Mexilhão Dourado


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(Limnoperna fortunei) é um molusco bivalve, ou seja, de duas conchas, originário da Ásia. A espécie chegou à América do Sul provavelmente de modo acidental na água de lastro de navios cargueiros. Possivelmente a Argentina foi o ponto de entrada para todos os outros países da região. Hoje a espécie já foi registrada em quase toda a região Sul e em vários pontos do Sudeste e Centro-Oeste.
Durante a fase larval o mexilhão-dourado é levado livremente pela água, até que se prende em superfícies sólidas, onde cresce formando grandes colônias. A dispersão dos adultos é feita pelo seu transporte em cascos de embarcação, redes, conchas, galhos e outros objetos lançados ou presentes na água. Quando a concha está fechada, o mexilhão pode sobreviver bastante tempo fora da água.

Os mexilhões são, de um modo geral, filtradores. Por terem grande capacidade de reprodução e dispersão, podem desovar inúmeras vezes ao ano, além de praticamente não terem predadores nos lugares de introdução. O mexilhão se espalha com rapidez, e por isso a espécie é considerada invasora. Estudos mostram que as invasões biológicas são a segunda maior causa de extinção de espécies, atrás apenas da destruição de habitats.

Quase todas as atividades que envolvem a água de rios e lagos podem transportar este mexilhão para outros locais, ainda não contaminados. Depois que as colônias estão instaladas, é impossível erradicá-las com os recursos e os conhecimentos atuais. Por isso devemos evitar espalhar a contaminação. Como uma única larva microscópica pode contaminar um local, também é impossível que os órgãos públicos como a polícia e o Ibama fiscalizem a dispersão. Por isso é importante que todas as pessoas se esforcem para não dispersar mexilhões e informem seus amigos e conhecidos sobre este assunto.

Dentre os prejuízos econômicos causados pelo mexilhão-dourado podemos citar: obstrução de tubulações de captação de água, filtros e sistemas de resfriamento em indústrias e usinas hidrelétricas, sistemas de drenagem de águas pluviais, danos em motores e embarcações e prejuízos na pesca, já que a diminuição dos moluscos nativos diminui o alimento dos peixes. Também trazem impactos ambientais como rápida mudança da comunidade de bentos, favorecendo a presença de certas espécies frequentes no ambiente e deslocamento de outras espécies de moluscos nativos, assentamento do mexilhão dourado sobre bivalves nativos e de outro bivalve invasor, impedindo o desenvolvimento normal de plantas palustres e alterações nas cadeias tróficas do ambiente.