Ele pode ser vantajoso, mas pode ser também a sua maior desvantagem…
Surgiu na década de 1920, nos Estados Unidos. Inicialmente, os cartões de créditos eram dados somente aos clientes mais fiéis, que o dono do estabelecimento acreditava serem confiáveis por pagarem suas compras em dia.. Mas foi na década de 1950, quando Frank MacNamara estava com executivos financeiros em um restaurante na cidade de Nova York e percebeu que tinha esquecido seu dinheiro e seu talão de cheques para pagar a conta, que teve a ideia de criar um cartão em que contivesse o nome do dono, e que após um tempo, o dono do cartão pudesse pagar a conta.
Então, naquele mesmo ano, ele criou o Diners Club Card que era feito de papel-cartão. O cartão era aceito em apenas 27 restaurantes e era usado apenas por pessoas importantes na época (aproximadamente 200 pessoas que eram amigos de Frank). Em 1952, o cartão começou a ganhar milhares de adeptos e já era aceito por vários estabelecimentos. E neste mesmo ano foi criado o primeiro cartão de crédito internacional. Em 1955, o cartão passou a ser feito de plástico.
Em 1958, foi a vez de a American Express criar o seu cartão, mas foi em 1966 que o BankAmerican Service Corporation, criou o cartão BankAmericard com um sucesso, já que era aceito em mais de 12 milhões de estabelecimentos e, pouco tempo depois, o cartão passou a se chamar a atual Visa. No mesmo ano, foi criado o Master Charge que originou a bandeira MasterCard. Em 1975, a Diners, lançou o “Corporate Card”, que se tratava do primeiro cartão de crédito corporativo do mundo, e em 1981 a Citicorp (atual Citibank) comprou a Diners Club da Continental Insurance Corporation.
No Brasil, o empresário tcheco Hanus Tauber (precursor dos cartões no Brasil), em 1954, comprou nos Estados Unidos uma franquia da Diners, propondo sociedade no cartão com o empresário Horácio Klabin. Em 1956, o Diners chegou ao Brasil, sendo inicialmente um cartão de compra e não um cartão de crédito. Em 1968, foi lançado o primeiro cartão de crédito de banco, o Credicard, e em 1971 foi fundada no Rio de Janeiro a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços – ABECS. Posteriormente, em 1974, a sede da ABECS foi transferida para São Paulo. Em 1984, a Credicard comprou a Diners Club do Brasil, mas foi na década de 1990 que ocorreu o lançamento do cartão de crédito internacional e em 1994, com a chegada do Plano Real, ele só faz aumentar o crescimento do produto.
A primeira ideia sobre cartão de crédito “universal”, ou seja, que pudesse ser utilizado em vários estabelecimentos diferentes, surgiu a partir de um acontecimento bastante peculiar, nos anos de 1949. O executivo e criador do Diners Club Card, Frank MacNamara, estava com alguns convidados em um restaurante de Nova York e, ao receber a conta de despesas, descobrira que não poderia pagá-la porque havia esquecido a sua carteira.
Uma conversa com o dono do local, permitiu-lhe assinar uma conta de despesas, que poderia ser paga em um outro dia. Frank MacNamara não só gostou da ideia, como também, partindo desse incidente, criou juntamente com o seu advogado, Ralph Schneider, o Diners Club Card.
No primeiro ano de vida, em 1950, o cartão era aceito em 27 restaurantes e com clientes chegando a quase duzentas pessoas, na maioria amigos pessoais e conhecidos do idealizador. Com este sistema, a empresa de cartões de crédito cobrava uma taxa anual e enviava contas mensais ou anuais dos gastos efetuados. Inicialmente o cartão era de papel. Somente em 1955, o Diners passou a usar o plástico.
Dois anos depois do lançamento do cartão, o seu conceito adquiriu mais adeptos, ocorrendo à emissão do primeiro cartão de validade internacional. Sua rede afiliada já abrangia um grande número de restaurantes, hotéis e diversos estabelecimentos varejistas.
Em 1960, o Clube dos Diners abre franquias em Hong-Kong, Japão, Malásia e Nova Zelândia. Outros estabelecimentos de países como a Bolívia, Equador, Iugoslávia, Ceilão, Tailândia, Okinawa, Suriname e Zanzibar começam a aceitar o cartão, além de algumas linhas aéreas. No total, eram mais de 50 países em todos os continentes.
Em 1966, um outro grupo de bancos, o BankAmerican Service Corporation lançou com êxito o BankAmericard, que mais tarde originou a bandeira Visa. Na mesma época, a American Express criou um cartão semelhante ao Diners Club, com uso em hotéis e restaurantes.
O primeiro plástico brasileiro teve a bandeira Diners. Ele foi lançado em 1956 e só era aceito em um grupo seleto de restaurantes. Isto aconteceu seis anos após a sua utilização nos EUA. Em 1954, o empresário tcheco Hanus Tauber (precursor dos cartões no Brasil) comprou nos Estados Unidos a franquia do Diners Club, propondo sociedade no cartão com o empresário Horácio Klabin. Logo, em 1956 é lançado no Brasil o cartão Diners Club, sendo a princípio um cartão de compra (requerendo pagamento integral da fatura) e não um cartão de crédito.
Em 1968, o Bradesco seria responsável pela emissão do primeiro cartão de crédito brasileiro, o Elo, que funcionava apenas como representante da Visa no Brasil, atendendo aos turistas estrangeiros portadores de cartões BankAmericard que visitavam o país.
Durante os anos de 1.997 até 2.010 surgiram mais de 70 bandeiras de cartões regionais que foram responsáveis pelo aumento do comércio, principalmente em regiões afastadas dos dois maiores centros Rio-São Paulo e das capitais. As marcas que mais se destacaram neste periodo foram a Hipercard, Sorocred e Gold Card.
Em abril de 2011 o cartão Elo foi relançado pelos bancos Bradesco, Brasil e Caixa Econômica Federal, com a meta de ser a maior bandeira de cartão nacional até 2014. Em agosto do mesmo ano já haviam alcançado a marca de 1 milhão e meio de plásticos emitidos.
Cartões private label são cartões de crédito emitidos por um varejista e usualmente válidos apenas para a realização de compras com este varejista. São diferentes dos cartões de crédito de uso genérico, pois não têm uma bandeira de aceitação universal em todo o comércio, tais como as bandeiras Mastercard, Visa e American Express.
Por que alguns cartões de crédito só funcionam enrolados em sacolas plásticas?
De acordo com a Cielo, principal administradora das maquininhas de cartão, as sacolas plásticas deveriam atrapalhar a leitura dos cartões. Isso mesmo. Em tese, papel e plástico aumentam a estática magnética entre a tarja magnética e o cabeçote que faz a leitura dos dados, dificultando a transmissão de informações. Na prática, porém, a mesma Cielo admite que as sacolas plásticas podem, sim, ajudar a leitura das tarjas, porque diminuem o espaço do vão onde o cartão desliza. Assim, cartões já desgastados pelo tempo ficam mais próximos do cabeçote de leitura, facilitando o procedimento.