Somente para lembrar, pois muito já se falou sobre a doença:
Trata-se de uma infecção localizada nos intestinos e causada por bactéria. Em geral é transmitida por contaminaçãofecal da água dos esgotos e dos alimentos. Ocorre com mais frequência na Índia e no Paquistão. Em 1974, ocorreram pequenos surtos epidêmicos na Europa, Itália e Portugal, para ser mais específico. Em 1991 houve surtos no Peru.
Os sintomas são diarréia muito forte e extrema desidratação. O índice de mortalidade vai de 30 a 60%. Um tratamento precoce com hidratação intravenosa aumenta a possibilidade de recuperação. Antibióticos são ativos contra algumas cepas do vibrião colérico, mas o mais importante é o combate à desidratação. Os cuidados recomendados são: quarentena, higiene cuidadosa e saneamento geral. Vacinação geral de todos os habitantes das áreas endêmicas e indivíduos que para lá viajam.
4850 – O Tétano
É uma doença infecciosa que causa espasmos musculares e convulsões. O espasmo dos músculos da mandíbula é comum. A causa é um bacilo que resiste a temperaturas muito altas ou frio intenso durante muitos anos pois sobrevive em forma de esporos que passam a se tornar ativos quando penetra no corpo humano. Tal germe está largamente disseminado pelo mundo, especialmente no solo comtaminado e fertilizado com fezes animais e humanas. Ferimentos são a porta de entrada para o tétano. O germe produz uma toxina que age sobre os nervos cranianos e espinhais produzindo as convulsões. O período de incubação pode variar de 2 dias a 2 meses. O germe se revela nas culturas de material de um ferimento recente. A imunidade conferida pela vacina élonga, mas é necessário doses de reforço a cada 4 anos. Em caso de suspeita de infecção pode se usar um soro anti-tetânico. O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, pois o índice de mortalidade é de 30 a 100%. Se o paciente aos 9 primeiros dias, suas chances de recuperação aumentam.
O tratamento é com altas doses de antibiótico e antitoxina tetânica.
4849 – Hormônio – Adrenalina – Lutar ou Amarelar?
Tudo não passa de química
Você está andando pela rua, calmo e sossegado. De repente, aparece na sua frente um cão feroz, arreganhando os dentes em sua direção. Antes de você pensar no que fazer, seu cérebro já está preparando o corpo para reagir. Um suprimento de hormônios de emergência é descarregado no organismo. O mais importante deles é a adrenalina. Produzida pelas glândulas supra-renais, a adrenalina é lançada no sangue, provocando uma série de mudanças destinadas a deixar o corpo em condições de enfrentar o perigo ou fugir dele.
Quando o ser humano vivia em cavernas, precisava de um estímulo físico para caçar a própria comida – e correr para não virar comida das feras. A adrenalina tinha uma função vital. Hoje em dia, ela pode ser prejudicial.
Mas, nos dias de hoje, toda a cadeia de reações bioquímicas iniciada para lidar com o “perigo” deixa de ser usada como deveria. É o estresse. Em situações tensas, o aumento de adrenalina pode ser modesto, mas quando isso ocorre de forma continuada, é um problema.
A produção de adrenalina sobe a níveis altíssimos em alguns esportes perigosos e muito competitivos, como o motociclismo. Outro hormônio produzido pelas glândulas supra-renais, o cortisol, chega a aumentar vinte vezes nessas circunstâncias. Ele retira aminoácidos estocados nos músculos, permitindo a sua utilização pelo fígado na produção de glicose.
As glândulas supra-renais fabricam, entre outros hormônios, a noradrenalina, que aumenta a pressão arterial. Por isso, emoções muito fortes podem causar um infarto em pessoas propensas a ataques cardíacos.
Para medir a quantidade de tensão na vida cotidiana, dois médicos norte-americanos da Washington School of Medicine criaram, em 1967, uma escala de valores numéricos relacionados com situações estressantes. Veja os principais itens da tabela, que vai de 0 a 100.
• Morte do cônjuge
100
• Divórcio
73
• Morte de parente próximo
63
• Acidente ou doença
53
• Perda do emprego
47
• Dificuldades sexuais
39
• Morte de amigo próximo
37
• Mudança de setor no trabalho
36
• Brigas conjugais
36
• Início ou conclusão de curso universitário
26
• Mudança de casa
20
• Mudança de escola
20
• Mudança na dieta alimentar
15
• Período de festas natalinas
12
• Pequena infração à lei
11
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