NASA tentará destruir asteroide que poderá acabar com a Terra


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No dia 8 deste mês, a NASA lançará a missão OSIRIS-REx, com o objetivo de investigar o asteroide Bennu, que poderá colidir e destruir a Terra em 120 anos.
“É o começo de uma viagem de sete anos para trazer amostras cristalinas do asteroide Bennu. A equipe construiu uma nave espacial incrível e estamos bem munidos para investigar Bennu e voltar com nosso tesouro científico”, afirmou o pesquisador principal da missão, Dante Lauretta.
De acordo com pesquisas anteriores, Bennu poderá apresentar precursores moleculares para originar vida. Além disso, o conhecimento sobre sua estrutura e propriedades físicas e químicas permitirá aos especialistas ajudar a diminuir o impacto do asteroide.
Acredita-se que a nave alcançará Bennu em agosto de 2018 para reunir material de sua superfície e regressará em setembro de 2023. Durante a viagem, OSIRIS-REx orbitará por um ano ao redor do Sol e utilizará o campo gravitacional do planeta para se impulsionar até o asteroide.

Os 15 países mais pacíficos do mundo em 2016


Islândia
Dinamarca
Áustria
Nova Zelândia
Portugal
República Tcheca
Suíça
Canadá
Japão
Eslovênia
Finlândia
Irlanda
Butão
Suécia
Austrália

Finlandia

Nova_Zelandia

Islandia

 

O mundo se tornou um lugar ainda mais violento nos últimos 12 meses em decorrência do aumento das atividades terroristas em diferentes regiões e pelos altos níveis de instabilidades políticas registrados. É o que constatou a edição 2016 do Global Peace Index, estudo anual produzido pelo Instituto de Economia e Paz (IEP).
Mas, embora o cenário global seja de turbulências, o estudo mostrou que 81 dos países investigados observaram uma melhora em seus níveis de paz. A maioria deles está na Europa: a região que é considerada a mais pacífica, mesmo tendo registrado episódios recentes de violência, como os atentados em Paris (França) em 2015 e em Bruxelas (Bélgica) em 2016.
O estudo tem como objetivo avaliar a situação da paz em 163 países. Para tanto, estuda o contexto interno de cada um deles a partir de 23 indicadores que incluem aspectos como a intensidade dos conflitos nos quais um local está envolvido, seus níveis de criminalidade e sua capacidade militar.
E a edição atual da pesquisa trouxe novidades. Portugal, por exemplo, avançou muitas posições, deixando a 11ª colocação em 2015 para chegar até a quinta entre os mais pacíficos de 2016. O Canadá, por sua vez, caiu uma posição em relação ao ano passado. Essa queda, explica o estudo, é em decorrência do aumento na importação e exportação de armas.
No que diz respeito aos países latinos, o único a ocupar um espaço entre os primeiros colocados é o Chile, no número 27. Falando especificamente sobre o Brasil, o índice notou uma deterioração na situação interna do país em razão das recentes instabilidades políticas, fazendo com que o país caísse da 103ª para a 105ª posição.
Confira na galeria os resultados obtidos pelos 15 países que obtiveram o melhor desempenho frente aos outros. Veja nas imagens quais são eles e quais posições ocuparam nesse ranking em 2015.

Efeito Nocivo – Usina de energia solar nos EUA mata 6 mil pássaros por ano


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Construir e usar meios não poluentes para a capacitação de energia elétrica é um dos objetivos de diversos países que querem causar menos estragos no planeta. Contudo, uma das usinas de energia solar dos Estados Unidos está pagando um preço caro para atingir esse objetivo: a vida de cerca 6 mil pássaros por ano.
De acordo com o Gizmodo, os animais morrem queimados quando sobrevoam a área da usina Ivanpah, localizada no deserto de Mojave, na Califórnia. Lá, existe uma área com mais de 13 km² de espelhos que acabam queimando as aves de forma instantânea, fazendo-as caírem no chão já sem vida.
Para piorar ainda mais, o brilho atrai insetos, presas naturais das aves. Também não ajuda o fato de que a usina está instalada em uma “rota de voo” dos pássaros que migram em direção ao Pacífico.
Felizmente, a administração da instalação não está nada satisfeita com isso, mas não consegue encontrar uma solução viável para evitar que os animais se machuquem durante a operação. Os espelhos ficam direcionados para cima por cima dele sofre com o calor absurdo que é refletido.
Segundo reportagem do Los Angeles Times, os funcionários estão trabalhando para reduzir o número de óbitos das aves. As medidas começaram em 2014 e tratam da troca dos refletores por lâmpadas de LED que atraem menos insetos, além da instalação de pregos anti-empoleiramento e de alto-falantes que emitem sons irritantes aos pássaros.
Os resultados, contudo, têm sido modestos.

Humanos conversam com pássaros para coletar mel na África (?)


Um pequeno pássaro africano aprendeu a se comunicar com seres humanos quando estes demonstram estar interessados em coletar mel. É um raríssimo caso desse tipo de interação entre um animal selvagem e o homem, descrito em artigo recente na revista científica “Science”.
A pequena ave tem dois lados distintos, lembrando o clássico romance gótico do século 19 “O médico e o monstro”, do autor escocês Robert Louis Stevenson.
Um deles é doce, literalmente: o pássaro-do-mel (Indicator indicator) costuma guiar seres humanos até colmeias de abelhas. Mas ele também age como um cuco, que põe seus ovos nos ninhos de outras aves para serem criados por elas. O filhotes do pássaro-do-mel matam seus rivais “adotivos” assim que nascem.
Habitantes da reserva, os coletores de mel da tribo Yao chamam os pássaros para buscarem colmeias gritando algo como “brrr-hum”.Os pássaros geralmente entendem e iniciam o ritual de voar de árvore em árvore atrás das colmeias. O chamado levou os humanos até o doce objetivo em em 75% dos casos. “O ‘brrr-hum’ mais do que triplicou as chances de uma interação bem-sucedida”, diz Claire.

A paixão das aves pela cera de abelha é algo conhecido faz tempo.

João dos Santos, um missionário português em Sofala, Moçambique, notou em 1588 que volta e meia pequenos pássaros marrons vinham mordiscar a cera de suas velas. Ele foi o primeiro a observar e relatar por escrito que os mesmos pássaros também guiavam os nativos em busca de colmeias de abelhas.
Animais domesticados, como o cão, ajudam humanos na busca de comida em caçadas. Mas são raríssimos os casos de animais selvagens e humanos que cooperam com benefícios mútuos, o chamado ‘mutualismo’.
O pássaro-do-mel africano (Indicator indicator) é conhecido por guiar seres humanos até colmeias. Os homens se livram das abelhas com fumaça, coletam o mel, e deixam a cera para atrás –que serve de alimento para as aves.
Uma pesquisa em Moçambique mostrou que a cooperação vai um passo além. Os coletores de mel da tribo Yao conseguem chamar os pássaros para buscar colmeias usando um som específico, algo como “brrr-hum”.
Ao ouvir o pedido dos ‘amigos’ humanos, os pássaros voam de árvore em árvore em busca de colmeias. Sozinhos, os pássaros são incapazes de lidar com as abelhas, ou quebrar a colmeia para comer a cera.
Os coletores de mel da tribo dizem ter aprendido o grito de chamada com os pais. A equipe testou o som comparando com dois outros e seguiu os coletores. O chamado ‘brrr-hum’ levou os humanos em 75% dos casos até uma ou mais colmeias.