Primeiro modem comercial 5G da Intel já está sendo desenvolvido


modem 5g
A empresa anunciou o desenvolvimento do seu primeiro modem 5G comercial, que deve ser lançado no mercado nos próximos anos.
O XMM 8060 é o primeiro modem 5G da Intel. Ele tem capacidade de funcionar em redes 5G, 4G, 3G e 2G. A expectativa da Intel é que os primeiros dispositivos com o chip cheguem às lojas em meados de 2019. Isso inclui smartphones, computadores, veículos e mais.
A expectativa é que as conexões 5G atinjam velocidades superiores a 5 Gbps. Além da Intel, outra empresa que trabalha na área é a Qualcomm, que já realizou uma conexão 5G que bateu a marca de 1 Gbps – ainda longe do potencial real da tecnologia.
O 5G só deve começar a operar comercialmente em 2020, e ainda assim deve demorar bastante até que as redes com a quinta geração de internet móvel estejam disponíveis para muita gente. Até lá, a Intel trabalha para ser um nome forte na área.

Mega Techs – Falecido em 2012 o criador do primeiro controle remoto sem fio para TV


controle
Se você consegue trocar o canal da sua televisão sem sair debaixo das cobertas, agradeça a Eugene Polley. O inventor do primeiro controle remoto sem fio para aparelhos de TV morreu aos 96 anos, nos Estados Unidos.
Polley começou a sua carreira na década de 30, trabalhando para a empresa Zenith Radio Corporation (hoje Zenith Eletronics, subsidiária da LG). Em 1955 ele criou o primeiro controle remoto sem fio para TV, batizado de Flash-Matic. O aparelho não funcionava muito bem e era preciso ajustar perfeitamente o ângulo de mira para que ele pudesse ser eficaz.
A invenção de Polley representou uma revolução na televisão. Pela primeira vez, os espectadores puderam mudar de canal durante o intervalo comercial ou ainda ver um pedaço de um programa em cada emissora sem precisar levantar do sofá. Eugene dedicou 47 anos de trabalho à Zenith.

Saiba mais com o Mega
Na Primeira Guerra Mundial, o controle remoto foi usado como um aparelho de rádio frequência que monitorava navios alemães. Com objetivos militares, foram desenvolvidos rádios controladores de navios, de bombas e armas que eram usados remotamente para destruir o inimigo. Na Segunda Guerra Mundial, ele foi usado como detonador de bombas.
No fim da guerra, os cientistas tinham uma tecnologia, mas não sabiam como aplicá-la. Os Estados Unidos foram aprimorando o uso do controle remoto e os cientistas começaram a testá-lo para outros fins.
O criador dessa nova tecnologia foi Nikola Tesla, um cientista que nasceu na Croácia. Com uma excelente memória capaz de dar origem a várias invenções, Nikola, em 1898, patenteou um dispositivo capaz de controlar um barco via rádio.
Em 1903, foi lançado o Telekino, um robô com comandos transmitidos via ondas eletromagnéticas. Ele foi o primeiro controle remoto via rádio no mundo e pioneiro no controle remoto. O robô foi uma criação de Leonardo Torres Quevedo, que registrou sua patente na França, Espanha, Grã-Bretanha e Estados Unidos.
No final de 1930, os fabricantes de rádio criaram vários controles remotos em modelos superiores e a maioria estava ligada ao controle sem fios. A Philco lança o Mystery Control, um controle para rádios à pilha de baixa frequência.
Em 1940, são criados os controles automáticos de garagem. E, em 1950, com a chegada dos televisores eles foram sendo adaptados para TV.
No início dos anos 50, foi criado o primeiro controle remoto da Zenith Eletronics Corporation por Robert Adler. A TV foi revolucionada pelo aparelho. Ela criou um controle sem fio com som de alta frequência usado para transmitir comandos para a TV, o “Space Command”. Não funcionava por meio de baterias e serviu como exemplo para a criação de outros controles até o início da década de 80. A partir daí, começou a ser substituído por aparelhos movidos a raios infravermelhos, que eram simples e baratos. E foi por isso que o controle remoto se tornou mais atrativo e popular.
Nos aprofundando mais na história, em 1941, Robert Adler, um austríaco, começou a trabalhar na Zenith Eletronics (uma empresa norte-americana que tem uma relação com a criação da televisão). Inicialmente, eles teriam fabricado dois tipos de controle remoto: com fio e sem fio. O controle com fio possuía cabo e era chamado de Lazy Bones (1950), acionado pelo polegar. Como ele era conectado a TV, o público não se familiarizou. Pessoas tropeçavam nos cabos e diziam que não era bonito ter um cabo daqueles conectados à TV, em sua sala de estar.
Então, decidiram criar o Flash-matic (1955), um aparelho que emitia flashs de luz através de um tipo de “revólver” e acionava fotocélulas localizadas nos quatro cantos da tela de TV. Cada fotocélula era responsável por uma função: abaixar e diminuir o volume e mudar de canal. O novo modelo ainda não havia agradado a muitos, pois além da dificuldade de lembrar qual das fotocélulas fazia o que, outro problema ocorria quando a TV era exposta à claridade: as fotocélulas se ativavam sem o uso do controle. Imagine a confusão: som altíssimo, canais desregulados e outros problemas.

Um controle para marcar época
O chefe da Zenith, Eugene F. McDonals Jr., alertou e reuniu a sua equipe para resolver o problema. Em meio à reunião, Adler sugeriu a criação de um controle com o uso do ultrassom, cuja frequência de som é tão alta que os ouvidos humanos não conseguem escutar. Houve contradições quanto à ideia dele. Mas, no final, ele e seus colegas de trabalho decidiram fazer um experimento. O incrível Zenith Space Command (1956). A ideia foi um sucesso.
Em 1955, eles começaram fazendo os testes e em 1956 concluíram a obra. Foi criado um controle sem baterias. Na época, os únicos objetos que utilizavam baterias eram as lanternas e os aparelhos para auxiliar na audição. Se o controle remoto parasse de funcionar por causa da bateria, as pessoas iriam achar que ele estava estragado, e daí surgiu essa necessidade.
Uma das dificuldades encontradas pela equipe de Adler foi a descoberta de que mulheres jovens tem uma audição superior à de outras pessoas. Assim constatou o fato num livro científico que utilizou na época. No laboratório, uma jovem profissional deu um pulo quando eles produziram o som que era um pouco mais alto do que os ouvidos poderiam captar. Além disso, o som também pode incomodar os cães.
Conseguindo ultrapassar essa barreira, buscaram trabalhar com uma frequência de som mais alta da qual ninguém poderia ouvir. Utilizaram ondas de ultrassom para transmitir os sinais para a TV e por causa dessa tecnologia, o custo tornou-se mais elevado. Na década de 70 foi necessário usar números de três dígitos e mudar para diferentes canais.
O controle remoto com ultrassom foi usado por duas décadas. Com suas desvantagens, foi necessária a criação do controle infravermelho (1977). A BBC criou o Protocolo ITT de comunicação infravermelha. Nela, cada botão possui um comando que, quando acionado, é enviado para TV.
Há também um pequeno sensor (fotodetector) que identifica cada feixe infravermelho e converte o código em um comando, permitindo a mudança de canais. Uma das desvantagens é que o sinal infravermelho deve estar de frente ao sinal de TV.
Para Adler, uma das motivações maiores de se criar um controle remoto era puramente lógica. A pessoa não teria que se levantar toda hora para mudar canais, ou apagar uma luz por exemplo.
E, inicialmente, ele não pensou que o controle remoto se tornaria algo tão popular, embora desejasse que isso ocorresse. Apesar do controle ter demorado 25 anos para sua popularização, (antes a tecnologia usada encareciam a TV) com a tecnologia da luz infravermelha isso foi possível.
Em 1980, Steve Wozniak, o co-fundador da Apple, se interessou pelo desenvolvimento do controle remoto universal e com o lançamento do CORE (controlador remoto de equipamentos, 1987), um controlador remoto que poderia aprender sinais remotos de outros aparelhos eletrônicos que pode ser ligado ao computador e carregada uma lista de códigos de um software específico do site do fabricante. No entanto, as funcionalidades de cada botão do CORE foram consideradas complexas e difíceis de serem executadas. Foi um dos primeiros controles remotos de aprendizagem controlados por um software de computador.
De acordo com a Consumer Eletronics Association, até o início de 2000, o número de pessoas que utilizam dispositivos eletrônicos em sua casa aumentou, assim como o número de controles remotos. É raro encontrarmos um só controle em nossa casa. Existem diferentes aparelhos e para cada um, temos um controle. Por esse motivo, surgiu a ideia da criação de aparelhos remotos universais capazes de controlar qualquer dispositivo eletrônico.

Entenda a tecnologia
Para aqueles que querem aprender como um controle infravermelho funciona, é necessário estar acompanhado de um bom professor e livro de eletrônica. Mas, a título de curiosidade, seguem alguns componentes do controle infravermelho e suas funções.
A maioria dos controles infravermelhos possui uma placa de circuito impresso (CI) em seu interior com:
Microprocessador – um componente que possui todo o controle lógico do controle remoto. Ao apertamos as teclas, ele lê a informação e processa o comando necessário. Esse processo é chamado de matriz (o mesmo contato passa por várias ilhas, formando uma informação digital). Ex.: Verificação de botões pressionados, emissão do comando completo para o sistema de comunicação infravermelho, verificação de pilhas fracas, etc.
Cristal oscilador – através da ressonância, o cristal vibra com a pizoeletricidade, capacidade de alguns cristais gerarem corrente elétrica devido a uma pressão mecânica, assim, é criado um sinal elétrico com frequência bem precisa. Ele que ditará a velocidade com que o microprocessador irá processar os comandos.
Componentes em geral – capacitores cerâmicos, resistores, diodos e transistores. São componentes secundários necessários para o funcionamento do circuito como um todo.
LED infravermelho ou diodo emissor de luz – responsável por gerar luz infravermelha que é invisível ao olho humano e que transmite o comando para a TV.

Outros componentes do controle:
A Placa de CI – é um pedaço fino de fenolite, com caminhos feitos de cobre, gravados em sua superfície. Os componentes são montados na placa de circuito impresso, por causa da facilidade de produção e montagem em grande quantidade. Nessa placa, também existem pistas de Carbono, com o objetivo de fechar os contatos com as conexões quando a tecla é pressionada.
Conjunto de pontos ou trilhas pretas de tinta condutiva – elas que fazem contato com os botões.
Botões – são feitos por uma lâmina fina emborrachada (chamada de manta). Para cada botão, encontramos um disco condutor preto. Quando o disco toca na placa de circuito impresso, eles se conectam e o microprocessador consegue receber essa conexão.

E como o processo acontece:
Quando pressionamos um botão, dois ou mais pinos do microprocessador são conectados de forma única, permitindo assim que ele saiba qual comando foi escolhido pelo usuário. O microprocessador produz uma sequência de piscos rápidos no LED infravermelho na forma de um código binário específico para o botão pressionado. Os transistores amplificam esses pulsos enviados pelo microprocessador para o LED, que traduz o sinal em luz infravermelha. O sensor na TV pode ver a luz infravermelha e reage apropriadamente ao ver o sinal. Na TV, há um outro microprocessador que lê o sinal emitido pelo controle e efetua os comandos específicos, como trocar de canal, aumentar o volume e todos os outros que atuam no equipamento.

Problemas com seu controle remoto?
O que fazer quando eles param de funcionar? Ou não obedecem ao seu comando quando você aperta a tecla? Ou mesmo, as pilhas utilizadas já foram trocadas e você não consegue encontrar o defeito.
A maior parte dos problemas acontece na manta de borracha. Quando se torna rígida e coberta por impurezas originadas pela exposição contínua ao ambiente.
Devido a esse composto da manta, a placa de circuito impresso, nas áreas de pressão das teclas, é contaminada e mesmo sem pressionarmos a tecla, ela provoca erros de interpretação.
Abra o controle com cuidado e retire a poeira com um pincel limpo e seco. Após isso, passe um pouco de tinta condutiva nos botões defeituosos. Deixe secar por uma hora, verifique se secou mesmo (caso contrário pode piorar a situação), monte o controle e veja se funciona. Pode haver também sujeira no contato com a bateria: veja se há alguma ferrugem ou sujeira no local onde se colocam as pilhas.
Pode haver um fio solto também. São essas pequenas coisas que afetam o funcionamento do controle. Resolva isso usando álcool isopropílico e passe no terminais de contato das pilhas. Espere secar e coloque as pilhas novamente.
Lembre-se que você precisa ter ferramentas adequadas e algum conhecimento de Eletrônica para qualquer tipo de manutenção. Caso não possua, será melhor procurar um técnico experiente.

Controle Remoto de Aprendizagem
A aprendizagem por controle remoto universal é o processo pelo qual o controle captura e armazena os sinais infravermelhos de outros controles. Quando os códigos não se encontram na memória do controle universal, eles são aprendidos do controle original. Basta apontar um controle para o outro. Há controles remotos universais que reconhecem a lista de códigos programados no velho controle remoto.
Normalmente, esses controles já vêm pré-programados com códigos capazes de controlar vários aparelhos. É só você selecionar a marca, o fabricante e usá-lo. Já outros recebem o feixe infravermelho dos controles convencionais e armazenam os códigos em sua memória. Com essa função, ele é capaz de armazenar a função de qualquer botão do controle remoto, com as teclas de aprendizagem e ainda você pode utilizar a gravação macro.
Ele suporta novas marcas ou modelos de todos os tipos de aparelhos. Há controles universais que necessitam ser conectados a um computador, através do cabo USB, para serem configurados.
Exemplo de controles com função de aprendizagem: Philips Controle remoto SRU5040 Universal, Controle Remoto Logitech Harmony 670 Universal Avançado, One for All Xsight Touch e One for All Xsight Color etc.

10.699 – Mega Memória – Mini Disc Sony


Tecnologia é no ☻Mega
Tecnologia é no ☻Mega

Não Colou…Normalmente a Sony vai na contramão dos outros fabricantes, talvez seja esse o motivo
Tratava-se um disco baseado em armazenamento de dados. Armazenando, então, algum tipo de informações, normalmente audio. A tecnologia foi anunciada pela Sony em 1991 e introduzida em 12 de Janeiro de 1992. Com o tempo, a Philips e a Matsushita, mais conhecida como Panasonic, também aderiram a tecnologia Digital Compact Cassette (DCC) system. O MiniDisc tinha como objetivo repassar o áudio de analógico, como é armazenado num cassete (tape) para o sistema digital de alta fidelidade.
MD Data, uma versão para armazenar dados de computador foi anunciada pela Sony em 1993, mas isso nunca obteve um grande significado, então, hoje os MDs são usados primariamente para armazenar áudio.
Com a necessidade de se impor no mercado e devido ao fracasso do formato DAT, a Sony lançou o Mini Disk (MD), que não é mais que um mini CD regravável, dentro de uma caixa protectora.
Embora o MiniDisc tenha tido certo sucesso, ele não surpreendeu muito nos EUA e na Europa como a Sony esperava, porém, no Japão era um sucesso absoluto, sendo muito popular. O pouco sucesso também era devido ao alto custo na produção de álbuns em MD, alguns álbuns foram realizados pela própria Sony, mas com o tempo houve uma descontinuidade do processo. O produto (MD) foi licenciado para outras companhias produzirem também, como: JVC, Sharp, Pioneer, Panasonic entre outras.
O disco é permanentemente guardado em um cartucho de 68×72×5 mm com um clip deslizante que só abre quando o disco é inserido no aparelho, sendo similar a um disquete 3″½. O disco é regravável; quando está sendo gravado algo no MD, é usada à forma magnética-óptica. O laser queima um lado do disco para fazê-lo suscetível a forma magnética para então gravar os dados. Uma cabeça magnética do outro lado do MD altera a polaridade da área “queimada”, gravando os dados digitalmente no MD. Quando for feita a leitura dos dados armazenados, a luz do laser identifica o local alterado magneticamente e assim interpreta os dados como 1 ou 0 na linguagem digital. De acordo com a Sony, MDs regraváveis podem ser regravados até 1 milhão de vezes. A partir de Maio de 2005, são lançados MDs de 74 minutos e 80 minutos. Os MDs de 60 minutos, até então populares, tiveram a produção interrompida, tornando-se raro encontrar algum. Os MDs possuem um processo de leitura óptica do qual a qualidade se aproxima aos CDs, sendo o MD fisicamente diferente.
MiniDiscs usam sistema regravável por meio de magnetismo-optico para armazenar os dados. Diferente de Cassete ou analógico Compact Audio Cassette, o MD é acessível aleatoriamente, tornando o acesso às músicas muito rápido. No começo do MD é gravada uma faixa que contém todas as informações sobre as posições de todas as tracks (faixas), pois quando somente algumas músicas são apagadas e outras são gravadas no lugar, será gravado nessa faixa inicial a posição dessas novas músicas, mesmo que tenham sido armazenadas em grupos diferentes.
É importante dizer também que já existe o Hi-MD da Sony, ele pode armazenar até 45 horas de músicas no formato ATRACplus3 em 1 Gb de espaço para armazenamento.
O audio num MD é comprimido no formato ATRAC (Adaptive Transform Acoustic Coding). Um CD tem uma descompressão de 16 bits stereo linear PCM audio. A descompressão do codec ATRAC não terá a mesma qualidade que a música tinha antes de ser comprimida, mesmo que ao ouvir a música pareça igual. A última versão da Sony é o ATRAC3plus, Sharp, Panasonic, Sanyo e Pioneer tem seus próprios formatos, porém eles são interpolados, diferente do princípio do Codec da Sony. Atualmente não são mais fabricados,muitas radios usam para suas gravação de propaganda.

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10.230 – Mega Techs – O Microprocessador


Microprocesador-Gr

É formado por um circuito eletrônico e atua, num computador, como uma unidade central de processamento, ou CPU, do inglês Central Processing Unit. Esta peça possibilita todas as operações de cálculo num circuito integrado, portanto é equivalente ao cérebro de qualquer organismo vivo, organizando a informação que entra através de seu sistema.
Apesar do microprocessador ser amplamente vinculado aos computadores, seu uso é bastante destacado em diversos sistemas informáticos, tais como aviões, automóveis, maquinaria pesada e muito mais. No princípio, o tamanho de um processador para computadores chegava ao tamanho de um armário grande e, a medida em que a tecnologia avançou, seu tamanho foi diminuindo até chegar ao padrão de tamanho mínimo, o microprocessador.
Os avanços na técnica de circuito eletrônico possibilitaram o progresso na tecnologia dos componentes de estado sólido, fundamentais para a miniaturização do transistor, inventado pelos laboratórios Bell em 1948, e que constitui o coração do microprocessador atual.
A partir de 1950 surgiram os primeiros computadores digitais destinados a utilização científica civil e, a partir de 1971, incorporaram o primeiro microprocessador desenvolvido pela Intel: o revolucionário modelo 4004, projetado inicialmente para uma calculadore e composto por 2.300 transistores capazes de realizar 60.000 operações por segundo. A partir de então, a evolução do microprocessador não parou: depois do êxito do 4004, em 1974, é lançado o modelo 8080, que duplicava a utilização de seu antecessor e preparava o terreno para o grande êxito que teriam os modelos 8088 e 8086, incorporados pela IBM para seu primeiro computador pessoal, com extremo sucesso de vendas, a ponto de estabelecer um padrão no mercado, baseado no PC da IBM e do microchip da Intel. Desde então, todos os microprocessadores foram compatíveis e os diferentes fabricantes que surgiram posteriormente incorporaram as características impostas por estes modelos. Todos os anos, a indústria de microprocessadores consegue duplicar a capacidade de seus produtos. Em 1965, Gordon Moore, o co-fundador da Intel, havia formulado o que hoje é conhecido como a Lei de Moore: o microprocessador duplica seu número de transistores a cada ano e meio. Isto implica na renovação constante das fábricas de computadores, fazendo com que o usuário final invista constantemente capital para manter-se atualizado, gerando ao mesmo tempo uma quantidade de material eletrônico obsoleto.

9540 – Tecnologia – Chips para vestir e engolir(?)


Um chip que avisa os pais, em tempo real, via celular, se um bebê está com febre. Outro que alerta o médico quando um paciente estiver prestes a sofrer um enfarto. E um para diabéticos que, além de medir a glicemia, consegue liberar, quando necessário, o remédio guardado num implante. Essas são algumas das ideias que já estão em desenvolvimento na área de biossensores. Associados à transmissão de dados, esses chips permitem que médicos acompanhem seus pacientes à distância e em tempo real. Se a pressão de um hipertenso piorar, por exemplo, o doutor é avisado na mesma hora e pode intervir imediatamente.
A novidade pode ter um enorme impacto no sistema de saúde, principalmente no tratamento de doenças crônicas, responsáveis por 60% do gasto global com saúde. Segundo uma estimativa da consultoria McKinsey, o monitoramento remoto pode levar, em 2025, a uma economia de até 20% no tratamento dessas doenças – até US$ 2,1 trilhões por ano, no mundo.
A tecnologia básica para os biossensores já existe, segundo o engenheiro Valtencir Zucolotto, do Instituto de Física de São Carlos. O desafio está na busca de dispositivos que possam ser embutidos no corpo humano e transmitir dados. “Mas em dez ou vinte anos, veremos muita coisa no mercado.” Algumas ideias já estão disponíveis nos EUA. Em maio, a Preventice lançou o Body Guardian, de monitoramento remoto de pacientes com arritmia. Já a MC10 cria chips finos e maleáveis para diagnóstico, como um que é colado na pele de bebês para medir constantemente a temperatura e outro que avisa a hora de repor o protetor solar.

9536 – Tecnologia Digital – Tablets


Não avaliamos bem essa nova tecnologia na época de seu lançamento, quando dissemos que era muito barulho pra pouca coisa, mas apesar disso, acabou “colando”, sendo um produto campeão de vendas em 2013.

tablets

Possui o formato de uma prancheta e funcionalidades diversas, como acesso a internet, visualização de fotos e arquivos e até leitura de livros. Essas são algumas das características do Tablet, um dispositivo móvel com tela touchscreen de 7 a 10 polegadas. Este dispositivo reúne algumas das funções de um computador, com a facilidade de ser leve, além de móvel. Outras nomenclaturas conhecidas são Epads, Itablets, Zpad entre outras.
Com base nos denominados E-Books, cuja característica principal e função é a de ser um leitor de livros eletrônicos, jornais e revistas. Os Tablets aprimoraram esta tecnologia ao implementar o acesso a redes e demais sistemas.

Anteriormente chamado de Tablet PC devido as características: funções de computador que podem ser acessadas ao toque dos dedos ou caneta especial, sem a necessidade de teclado ou mouse. Objeto de estudo de diversos laboratórios no mundo todo, o Tablet já é amplamente difundido e popular nos Estados Unidos, porém ganhou proporções mundiais após o Lançamento do primeiro Tablet da americana Apple em Janeiro de 2010, batizado de Ipad (o aparelho oferece câmera para videoconferência, porta USB, entrada para adaptador de cartão de memória e demais funcionalidades), seguido pela Samsung com o modelo Galaxy Tab. Estes lançamentos possuem sistema operacional distintos e com características adequadas a cada modelo e marca, diferente do mesmo sistema utilizados pelos computadores comuns. Com exceção do Ipad (que usa o iOS), o sistema operacional mais utilizado é o Windows XP Tablet Edition ou Google Android (Tablets da Dell e Motorola) e SkyLight OS (Tablet da Lenovo).
A principal utilização do Tablet está na facilidade do acesso a internet. A navegação aos sites e e-mails, pode ser feita de maneira rápida, através do acesso sem fio (wi-fi) ou tecnologia 3G. Outras utilidades estão na edição de documentos simples, visualização de vídeos no YouTube, além de ver fotos e ouvir músicas.
Os modelos e marcas de Tablet mais conhecidos são, Apple (Ipad), Samsung (Galaxy Tab), Motorola (Xoom), Toshiba Tablet, Blackberry (PlayBook), Lenovo (IdeaPad U1 Hybrid), HP (Slate 500), Coby (Kyros) e Eken Tablet Pc.
Em uma escala tecnológica tudo começou em meados de 1980, com os primeiros computadores, inovou em 1995 com o chamado Pen Computing ou o PalmTop (denominados PDA Personal Digital Assistants), posteriormente os Notebooks, Netbooks e Smartphones equipados com tecnologia de ponta e finalmente o Tablet. O futuro é de certa forma previsível, certamente os equipamentos deverão contemplar telas flexíveis e com desempenho cada vez maior.

9168 – Mega Techs – Firmware de Máquinas Fotográficas


Firmware

É um software, ou um conjunto de softwares, que vêm armazenados na memória do equipamento desde a fábrica, e que contém instruções e comandos para controlar determinado aparelho ou equipamento, como por exemplo, uma câmera fotográfica.
A câmera fotográfica é controlada por um programa, que é um firmware, e este programa influencia diretamente na performance do equipamento, de forma que podemos comparar a atualização de um firmware com a aquisição de um equipamento semelhante completamente novo, com nova capacidade e problemas anteriores resolvidos.
Para quem possui algum tipo de equipamento com firmware, aconselha-se que haja um acompanhamento através da página do fabricante, em busca de estar informado para o caso de haver alguma atualização disponível para o firmware. Estas atualizações são necessárias pois geralmente as novas versões vêm com problemas anteriores resolvidos, sendo sempre útil a nova versão. A lógica é que o firmware só vai estar amadurecido após algumas novas versões.
Os problemas podem aparecer desde a função de filmar da câmera até a gravação de arquivos nos cartões. Outros equipamentos também podem apresentar problemas “de fábrica”, que serão resolvidos com a atualização do firmware. Esta atualização, embora muito simples, deve ser feita da forma correta; o melhor é pedir ajuda a uma assistência técnica, assim haverá a segurança de que a atualização foi feita da forma correta.
Cada programa contido no firmware possui sua função específica. Vejamos alguns dos principais componentes do firmware:

SISTEMA BÁSICO DE ENTRADA E SAÍDA (BIOS) – existe no computador e serve para instruir ao processador como ele deverá operar com dispositivos como o HD e o leitor de DVD.
SETUP – na câmera fotográfica, é o programa responsável para alterar os parâmetros da memória de configuração (CMOS). Permite ao usuário fazer algumas alterações nas configurações determinadas pela BIOS.
CMOS – também chamada de memória de configuração, é ela que armazena as configurações e manipulações feitas pelo SETUP.
Enfim, pode-se resumir firmware como o conjuntos de instruções (programas / softwares) operacionais, que são programadas no hardware dos equipamentos eletrônicos, permitindo o funcionamento do aparelho de forma correta, ou exigindo, para melhor funcionamento, uma atualização.