O que é o sexto sentido?


É uma alegada habilidade paranormal referente à recepção de informações não adquiridas através dos sentidos físicos reconhecidos, mas percebidas com a mente. O termo foi adotado pelo psicólogo J. B. Rhine, da Universidade Duke, para denotar habilidades psíquicas como intuição, telepatia, psicometria, clarividência, clariaudiência, clarisensciência, empatia e sua operação transtemporal como precognição ou retrocognição.
A segunda visão é uma forma de percepção extrassensorial, pela qual uma pessoa percebe informações, na forma de uma visão, sobre eventos futuros antes que eles aconteçam (precognição), ou sobre coisas ou eventos em locais remotos (visão remota).
Não há evidências científicas de que a segunda visão exista. Relatos de segunda visão são conhecidos apenas a partir de evidências anedóticas. A segunda visão e a PES são classificadas como pseudociências.
Na década de 1930, na Universidade Duke, na Carolina do Norte, J. B. Rhine e sua esposa Louisa E. Rhine conduziram uma pesquisa sobre percepção extrassensorial. Enquanto Louisa Rhine se concentrava em coletar relatos de casos espontâneos, J. B. Rhine trabalhava principalmente no laboratório, definindo cuidadosamente termos como PES e psi e projetando experimentos para testá-los. Foi desenvolvido um conjunto simples de cartões, originalmente chamados de cartas de Zener.
Em um experimento de telepatia, o “remetente” olha para uma série de cartas enquanto o “receptor” adivinha os símbolos. Para tentar observar a clarividência, o baralho de cartas é escondido de todos enquanto o receptor adivinha. Para tentar observar a precognição, a ordem das cartas é determinada depois que as suposições são feitas. Mais tarde, ele usou dados para testar a psicocinese.

O que é o sexto sentido?
É uma alegada habilidade paranormal referente à recepção de informações não adquiridas através dos sentidos físicos reconhecidos, mas percebidas com a mente. O termo foi adotado pelo psicólogo J. B. Rhine, da Universidade Duke, para denotar habilidades psíquicas como intuição, telepatia, psicometria, clarividência, clariaudiência, clarisensciência, empatia e sua operação transtemporal como precognição ou retrocognição.
A segunda visão é uma forma de percepção extrassensorial, pela qual uma pessoa percebe informações, na forma de uma visão, sobre eventos futuros antes que eles aconteçam (precognição), ou sobre coisas ou eventos em locais remotos (visão remota).
Não há evidências científicas de que a segunda visão exista. Relatos de segunda visão são conhecidos apenas a partir de evidências anedóticas. A segunda visão e a PES são classificadas como pseudociências.
Na década de 1930, na Universidade Duke, na Carolina do Norte, J. B. Rhine e sua esposa Louisa E. Rhine conduziram uma pesquisa sobre percepção extrassensorial. Enquanto Louisa Rhine se concentrava em coletar relatos de casos espontâneos, J. B. Rhine trabalhava principalmente no laboratório, definindo cuidadosamente termos como PES e psi e projetando experimentos para testá-los. Foi desenvolvido um conjunto simples de cartões, originalmente chamados de cartas de Zener.
Em um experimento de telepatia, o “remetente” olha para uma série de cartas enquanto o “receptor” adivinha os símbolos. Para tentar observar a clarividência, o baralho de cartas é escondido de todos enquanto o receptor adivinha. Para tentar observar a precognição, a ordem das cartas é determinada depois que as suposições são feitas. Mais tarde, ele usou dados para testar a psicocinese.

Os experimentos de parapsicologia em Duke provocaram críticas de acadêmicos e outros que desafiaram os conceitos e as evidências da PES. Vários departamentos de psicologia tentaram, sem sucesso, repetir os experimentos de Rhine. W. S. Cox (1936) da Universidade de Princeton, com 132 indivíduos, produziu 25.064 tentativas em um experimento ESP de baralho. Cox concluiu: “Não há evidência de percepção extrassensorial no ‘homem médio’ ou no grupo investigado ou em qualquer indivíduo particular desse grupo. A discrepância entre esses resultados e os obtidos por Rhine se deve a fatores incontroláveis ​​no procedimento experimental ou à diferença nos assuntos.
Em 1938, o psicólogo Joseph Jastrow escreveu que muitas das evidências de percepção extrassensorial coletadas por Rhine e outros parapsicólogos eram anedóticas, tendenciosas, duvidosas e o resultado de “observação defeituosa e fragilidades humanas familiares”.
A segunda visão pode ter sido originalmente assim chamada porque a visão normal era considerada como vindo primeiro, enquanto a visão supranormal é uma coisa secundária, confinada a certos indivíduos.

Os experimentos de parapsicologia em Duke provocaram críticas de acadêmicos e outros que desafiaram os conceitos e as evidências da PES. Vários departamentos de psicologia tentaram, sem sucesso, repetir os experimentos de Rhine. W. S. Cox (1936) da Universidade de Princeton, com 132 indivíduos, produziu 25.064 tentativas em um experimento ESP de baralho. Cox concluiu: “Não há evidência de percepção extrassensorial no ‘homem médio’ ou no grupo investigado ou em qualquer indivíduo particular desse grupo. A discrepância entre esses resultados e os obtidos por Rhine se deve a fatores incontroláveis ​​no procedimento experimental ou à diferença nos assuntos.
Em 1938, o psicólogo Joseph Jastrow escreveu que muitas das evidências de percepção extrassensorial coletadas por Rhine e outros parapsicólogos eram anedóticas, tendenciosas, duvidosas e o resultado de “observação defeituosa e fragilidades humanas familiares”.
A segunda visão pode ter sido originalmente assim chamada porque a visão normal era considerada como vindo primeiro, enquanto a visão supranormal é uma coisa secundária, confinada a certos indivíduos.

CIENTISTA RUSSO EXPLICA O QUE ACONTECE COM O CÉREBRO APÓS A MORTE


morte cerebral
O neurocientista russo e doutor em filosofia Yuri Serdiukov se dedicou, por anos, à análise dos processos psíquicos e fisiológicos da morte clínica. Em uma conferência internacional sobre a neurofilosofia dada recentemente na Universidade Estatal de Moscou, Serdiukov explicou o que ocorre no cérebro após a morte e como essa experiência se relaciona com a ideia de paraíso e inferno.
Após a morte, a atividade cerebral continua ativa por um período indeterminado. O doutor explicou que, nesses estados, o sujeito perde as capacidades lógicas e verbais e mergulha em um estado onírico prolongado, criado pela atividade espontânea do cérebro.
Aparentemente, o conteúdo desses sonhos post-mortem é dado por vários fatores, como a condição psíquica de cada pessoa, as recordações acumuladas desde a fase uterina e as diversas estruturas genéticas ativadas em decorrência do estresse causado pela morte clínica. É por isso que certas experiências são relatadas como prazerosas ou paradisíacas e outras como obscuras ou infernais.
Serdiukov afirma que é possível treinar o cérebro para que ele tenha acesso a uma morte prazerosa. Além disso, ressaltou que, uma vez que não existe noção do tempo nesse estado, a experiência pode ser percebida como infinita.

Medicina – Definição atual de morte pode não ser suficiente


morte
Em janeiro, Justin Smith, de 25 anos, sofreu um acidente na neve e permaneceu em temperaturas abaixo de zero por cerca de 12 horas. Quando seu pai o encontrou, ele não tinha pulso, pressão arterial e não respirava. Ele estaria morto, exceto pelo fato de que ele acordou semanas mais tarde com sua função cerebral intacta. A morte, em teoria, deveria ser clara, mas suas definições técnicas e médicas são amplas. Como o corpo ainda pode funcionar sem o cérebro? E como podemos chamar alguém de morto se há alguma chance de podermos ressuscitá-lo mais tarde?
O século XXI acabou com nossas concepções antigas da morte. Graças aos avanços na medicina e tecnologia, evoluímos na questão de definir a morte, mas essa incerteza vai além do mundo médico. “A luta sobre o que significa estar morto é essencialmente filosófica ou religiosa“, disse Robert Veatch, professor de Ética Médica no Kennedy Institute of Ethics da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos à emissora de rádio, NPR. “Em muitos aspectos, é a questão do aborto no outro extremo da vida”, completa Veatch.

Definições
A definição mais simples de morte parece definitiva: “O fim da vida“. Mas isso é inútil quando consideramos a incerteza que envolve a vida, o debate entre as pessoas consideradas pró-vida e a questão – politicamente mais leve – de determinar se um vírus está “vivo” demonstram o problema.
A Lei Uniforme de Determinação da Morte (UDDA), em 1980 estabeleceu duas ocasiões em que um indivíduo pode ser legalmente declarado morto: “Cessação irreversível de funções circulatórias e respiratórias, ou cessação irreversível de todas as funções de todo o cérebro, incluindo o tronco cerebral“. Embora estas situações pareçam claras, não são raros os casos de enterrar pessoas que não estão no extremo dessa definição.

Assuntos do coração
A forma mais comum de morte ocorre quando o coração para, e, posteriormente, a pessoa para de respirar. Se prolongada, a falta de oxigênio prejudica irreparavelmente o cérebro e pode causar morte cerebral. No entanto, muitas paradas cardíacas ocorrem no hospital, onde os médicos podem imediatamente utilizar um aparelho de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) ou um desfibrilador. Se tudo correr bem, essas técnicas podem restabelecer um ritmo cardíaco normal e assim, restabelecer a vida.
Embora o coração de uma pessoa possa ficar parado por alguns momentos, a cessação não se revelou irreversível, então a pessoa não estava, e não está legitimamente morta. Em vez disso, o indivíduo estava clinicamente morto, considerado o estágio final antes da morte legítima.
Segundo o que explica o livro “Encyclopedia of Death and Dying”, a morte clínica reconhece a presença de “um dos critérios básicos para determinar a morte“, mas não impede os esforços de ressuscitação. Este termo provou ser problemático, no entanto, a ideia de uma morte temporária parece a melhor das hipóteses – e uma contradição fundamental, na pior das hipóteses. O público leigo e profissionais médicos têm questionado a quantidade de tempo que um médico deve persistir em tentativas de ressuscitação cardiopulmonar. Por exemplo, houve casos de pessoas sendo ressuscitadas após receberem RCP por mais de 45 minutos, embora um estudo de 2012 descobriu que o tempo médio que os hospitais gastam em uma RCP após um paciente ter parada cardíaca, é de 16 a 25 minutos. Esta variação no tempo gasto levanta uma pergunta desconfortável: um médico deixa uma pessoa morrer se parar a RCP antes?
Esgotamento cerebral
O segundo critério aceito para a morte legal, relativo à cessação de toda a função cerebral, é ainda mais controverso do que o primeiro. O cérebro é mais complicado do que o coração. É um órgão que pode realizar reparos milagrosos em si mesmo e se adaptar a muitas circunstâncias. Pode ser difícil dizer quando um cérebro é irreversivelmente danificado, e mesmo que seja, o resto do corpo pode estar fazendo um bom trabalho em manter uma aparência de vida.
“Muitas pessoas confundem morte encefálica com coma, estado vegetativo ou outros distúrbios da consciência. Em um estado coma ou vegetativo, uma pessoa está viva. Em ambos os casos, há evidência de função neurológica, ou seja, os pacientes geralmente podem respirar por conta própria, seus reflexos ainda podem estar intactos e podem responder a estímulos externos. Na morte cerebral, há zero função cerebral”, comenta o diretor do programa de ética clínica do Centro Médico Dartmouth-Hitchcock, e membro do comitê da Organização Mundial da Saúde sobre o padrão de Determinação de Morte.
A atividade do tronco cerebral, particularmente, pode ser a coisa mais importante a considerar. A parte mais primitiva do cérebro, o tronco cerebral controla funções básicas como respiração, reflexos e coordenação entre o cérebro e a medula espinhal. Mas, mesmo sem qualquer função cerebral, a morte permanece incerta. No caso de Jahi McMath, de 13 anos, a menina perdeu todas as funções cerebrais após complicações cirúrgicas e um médico legista emitiu um certificado de óbito. No entanto, sua família ganhou o direito de manter sua filha ligadas aos aparelhos. No extremo oposto do espectro, Marlise Munhoz, de 33 anos, estava grávida de 14 semanas no momento de sua morte cerebral e a mantiveram ligada a aparelhos por dois meses, apesar dos desejos da família.
Como alguém pode ser legalmente considerado morto, mas ganhar o direito legal de permanecer ligado a aparelhos? E, no segundo caso, parece irracional que uma mulher possa ser considerada morta enquanto, literalmente, gera vida. Situações como a de McMath e a de Munhoz fomentam questões morais e éticas sobre o suporte à vida. As questões éticas são apenas uma parte da equação, já que os avanços tecnológicos têm levado a mais perguntas do que respostas.
Com os avanços no restabelecimento da função cerebral de uma pessoa, ou na substituição de sangue com solução salina para impedir a morte, pesquisadores e médicos estão criando cada vez mais camadas desse gradiente confuso. Então, não é provável que tenhamos essa definição sólida tão cedo. “Não vejo nenhuma razão para termos um acordo unânime sobre essa questão“, disse Veatch.

[ Medical Daily / Death Reference ]

Um caso de reencarnação documentado pela ciência


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Ian Stevenson, doutor em medicina e professor universitário de psiquiatria canadense, estudou mais de 3 mil casos de crianças que pareciam se lembrar de vidas passadas.
Um dos mais significativos foi o das gêmeas Pollock. O dia 5 de maio de 1957 amanheceu com um sol esplêndido em Whitley-Bay, no Reino Unido, às margens do Mar do Norte. Como todos os domingos, as famílias locais se dirigiam apressadas à igreja, para celebrar a missa. As duas pequenas filhas da família Pollock, Joanna e Jacqueline, de 11 e seis anos, respectivamente, foram antes de seus pais para garantir um lugar.
Quando dobravam uma esquina, uma carruagem com cavalos desenfreados as atropelou, matando-as instantaneamente. Seus corpos ficaram praticamente destruídos, assim como o coração de seus pais ao receber a trágica notícia. Mas eles não sabiam que o destino traria um dos casos mais estranhos de que já se houve notícia.
Mais de um ano após o acidente, os Pollock voltaram a ter filhos, dessa vez, as gêmeas Gillian e Jennifer, nascidas em 4 de outubro de 1958. Quando tinham somente três anos, as pequenas começaram a falar e, então, seus pais notaram que acontecia algo estranho. Incrivelmente, elas eram capazes de lembrar eventos passados da vida de suas irmãs, falecidas em 1957.
Elas mostravam conhecer à perfeição cada canto da casa e as pessoas da cidade. E também praticavam hábitos e costumes idênticos aos de suas irmãs e, inclusive, falavam do mesmo jeito. Embora fossem gêmeas, uma parecia ser maior e protegia a outra, que aceitava o papel de irmã menor.
Enquanto Gillian recordava a vida de sua irmã Joanna, morta aos 11 anos, Jennifer recordava a de Jacqueline, de seis. Elas conheciam as brincadeiras de suas irmãs e colocavam nas bonecas exatamente os mesmos nomes. Houve uma vez em que seus pais as ouviram falar do acidente, descrevendo sensações e a lembrança do sangue saindo de suas bocas. Além disso, demonstravam uma fobia a veículos que passavam pela rua.
Entretanto, precisamente aos cinco anos, idade em que os cientistas coincidem em apontar um limiar para a recordação de vidas passadas, as pequenas deixaram de experimentar esses comportamentos estranhos. O caso teve tanto impacto que foi publicado no livro European Cases of the Reincarnation Type.

Espiritismo – Quem vê espíritos?


espiritos-famosos-que-viram-espiritos-espiritismo
No rádio tocava Oceano, de Djavan. Maurício ia de São Paulo a Santos e acabava de entrar no primeiro túnel da Rodovia dos Imigrantes. Foi quando sentiu um calafrio e ouviu:

– Ai, gosto tanto dessa música.

– Tia, o que a senhora está fazendo aqui?, disse Maurício, reconhecendo a voz.

– Ué, estou indo para a praia, responde a tia, com naturalidade.

– Mas a senhora não pode. A senhora está morta faz uma semana.

Dona Rosa, a tia de Maurício que apareceu no carro de repente, reclamava de que estava perdida e ninguém tinha ido buscá-la. “Só vi o Zé [o irmão dela], mas parecia que ele estava de fogo”, disse. Sem saber o que fazer, o sobrinho sugeriu que­ ela aguardasse pa­ra seguir seu caminho. Antes de sumir do veículo, a mulher agradeceu a coroa de flores e só não deixou mais perplexo o administrador e engenheiro eletricista Mau­rício Casagrande porque essa não era a primeira vez que algo parecido acontecia. As primeiras manifestações estranhas apareceram na infância, mas foi depois dos 27 anos que ele passou a protagonizar cenas de horror: acordava durante a noite e via figuras cadavéricas no quarto, ouvia vozes e começou a adivinhar data e hora da morte de pessoas próximas. Entre o susto e o incômodo, buscou ajuda médica com psicólogos, psiquiatras, neurologistas. Nun­ca encontrou nada errado.
Para a ciência, espíritos não existem. Nossa personalidade, nossa inteligência, nosso caráter, tudo é determinado pelas conexões cerebrais. Quando morremos, as células têm o mesmo fim, sem deixar possibilidade para alma ou fantasmas aflorarem. Mas os próprios cientistas reconhecem que relatos de experiências sobrenaturais e de contato com os mortos, como o do engenheiro Maurício, estão presentes em diversas civilizações e são quase tão antigos quanto a escrita. A possessão por deuses e demônios aparece desde 2000 a.C. O Tratado do Diagnóstico Médico e do Prognóstico, um conjunto de 40 pedras ba­bilônicas dedicadas à medicina, descreve as alucinações auditivas e as ausências súbitas com um caráter sobrenatural. Hieróglifos também revelam que os egípcios acreditavam que mortos ou demônios entravam no corpo dos vivos e provocavam tais sintomas. O caráter sagrado também esteve presente na Grécia antiga, onde alucinações eram chamadas de “doença sagrada” ou “doen­ça da Lua”. Com o advento do cristianismo, os inúmeros deuses deixaram de ser a causa para esses fenômenos. Surgiram as explicações naturais, como a de que a Lua provocava o aquecimento da Terra e isso faria o cérebro derreter, gerando as crises. Na Idade Média, quem tinha alucinações era considerado herege. Joana D’Arc, queimada em 1431 quanto tinha 29 anos, começou a ouvir vozes e perceber luzes estranhas ainda adolescente. Hoje, os espíritos inspiram todo um gênero de cinema – os filmes de terror -, sem falar em contos da literatura universal, novelas e conversas em família. Com tantas histórias distantes, porém parecidas, é muito fácil acreditar que há algo além ao nosso redor.
Apesar de tantos relatos semelhantes, só nos últimos 20 anos é que o assunto saiu dos filmes de terror e voltou a ocupar as páginas de estudos científicos sérios. As pesquisas focam desde o perfil dos chamados médiuns a análises neurológicas que relacionam alucinações a epilepsia e ao fenômeno do déjà vu. Ainda não existe uma explicação definitiva do fenômeno da mediunidade, mas há conclusões suficientes para destruir vários mitos sobre o tema.
Primeiro mito: o de que pessoas que afirmam ver espíritos são malucas. Em boa parte dos casos, quem vive esse fenômeno são profissionais com ensino superior, pais e mães de famílias de classe média e alta, que mantêm a experiência em segredo e recorrem a dezenas de médicos para saber o que está acontecendo. Em 2005, o psiquiatra Alexander Moreira de Almeida, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora e membro do Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos (Neper) da USP, aplicou testes psicológicos em 115 médiuns da capital paulista. A maioria deles era formada por pessoas que afirmavam incorporar espíritos, falar coisas que estão sendo ditas por mortos, ter visões e ouvir vozes. Almeida descobriu que pessoas bem instruídas e ocupadas formavam sua amostra: 46,5% tinham escolaridade superior e apenas 2,7% estavam desempregados. “Esses dados mostram que não são pessoas desajustadas socialmente”, diz. A maior revelação veio dos resultados do SQR (Self-Report Psychiatric Screening Questionnaire), um questionário aplicado para detectar transtornos mentais. Quanto mais respostas positivas, mais alta é a probabilidade de a pessoa ter um transtorno. “Em menos de 8% delas o resultado deu positivo, o que é muito pouco. Na população brasileira, esse índice fica entre 15% e 25%.” Outra surpresa veio com o teste de Escala de Adequação Social. O psiquiatra verificou que os médiuns que relatavam incorporar espíritos com uma frequência maior eram os mais ajustados socialmente e também aqueles que menos tinham sintomas de transtornos psiquiátricos.
O medo de ter problemas mentais impede muitas pessoas de falarem abertamente sobre o assunto. “A literatura médica diz que de 15% a 30% da população tem algum tipo de vivência sobrenatural. Essas pessoas não contam para ninguém por medo de acharem que estão loucas”, afirma o psiquiatra Almeida.
De fato, os cientistas que começaram a estudar esses fenômenos foram os que tratavam doenças mentais. Em 1889, o psiquiatra francês Pierre Janet foi o primeiro a propor a existência de uma segunda consciência. Para ele, quando a personalidade perdia a coesão (o fluxo normal de idéias e pensamentos), uma corrente secundária de idéias, vontades e imagens se sobrepunha à consciência, gerando automatismos motores e sensoriais – responsáveis pelos chamados fenômenos paranormais. O contemporâneo William James, psicólogo americano, defendeu a tese de que a possessão mediúnica era uma forma de personalidade alternativa em pessoas que não tinham problemas mentais: uma espécie de dupla personalidade. Ele não descartou que um espírito desencadeasse essa segunda identidade. Já o professor de cultura clássica Frederic Myers dedicou-se a estudar o inconsciente. Ele defendeu que existia na mente uma consciência subliminar, que raramente emergia – quando isso acontecia, o resultado era a manifestação mediúnica. Até mesmo Sigmund Freud deu palpites sobre a mediunidade. Para ele, os estados de possessão correspondiam às nossas neuroses: os demônios seriam os desejos considerados maus que foram reprimidos. “Aos nossos olhos, os demônios são desejos maus e repreensíveis, derivados de impulsos instintivos que foram repudiados e reprimidos”, afirmou ele no livro Uma Neurose Demoníaca do Século 17, de 1923.

A neurologia também tentou cercar o mistério. O inglês John Hughlings Jackson sugeriu que as crises não passavam de uma descarga ocasional, excessiva e inadequada do tecido nervoso sobre os músculos, assim como a epilepsia. Na década de 1950, os médicos Wilder Penfield e Theo­dore Brown Rasmussen, do Instituto Neurológico de Montreal, no Canadá, fizeram cirurgias em pacientes com epilepsia acordados. Graças a elas, o mundo descobriu muito sobre o cérebro. Quando os médicos estimulavam uma área do cérebro, o paciente mexia a mão; em outra, o pé. Ao estimularem áreas relacionadas à gustação, o paciente sentia um gosto na boca. Também ouvia sons sem sentido, via bolas e estrelas.
A busca por explicações para os fenômenos tidos como paranormais rendeu também descobertas de instrumentos da neurologia usados até hoje, como o ele­­­troencefa­lograma, que registra a atividade elétrica do cérebro por meio de eletrodos colocados na cabeça do paciente. O a­pa­relho foi criado pelo psiquiatra alemão Hans Berger, fascinado pelos poderes da mente desde a década de 1890, quando foi soldado do Exército alemão. Durante um exercício militar, Berger sofreu um acidente de cavalo. Logo depois, seu pai, sem saber o que havia acontecido, enviou-lhe um telegrama para saber como o filho estava – a irmã de Berger tinha dito ao pai que sabia que ele havia sofrido um acidente. O psiquiatra ficou fascinado pela adivinhação da irmã: passou a acreditar em paranormalidade e decidiu estudá-la.

O que diz a ciência
Depois da criação do eletroencefalograma, apareceram a ressonância magnética, a tomografia computadorizada e a ressonância funcional. Com elas, já se conseguiu mapear no cérebro até as á-reas que despertam as emoções e controlam funções específicas do corpo, como enxergar em profundidade ou reconhecer faces. Mas esses equipamentos não são suficientes para detectar a química envolvida na troca de impulsos elétricos e as alterações celulares de quem afirma ver espíritos. Para os cientistas, é por causa dessa falta de recursos mais precisos que os exames feitos pelo engenheiro Maurício não apontam anormalidades. ,
Mesmo assim, no mundo das hipóteses médicas, os relatos de retorno dos mortos à Terra não passam de ficção criada pela máquina chamada cérebro. Desde os primeiros estudos, a epilepsia virou explicação para manifestações de mediunidade, idéia que é seguida até hoje. Ataques epilépticos são o ponto máximo da hiperexcitabilidade do cérebro, que responde mandando ao corpo reflexos não só motores. Epilépticos sofrem também reações olfativas – como sentir cheiros estranhos repentinamente – visuais e sonoras, como ter alucinações. Isso mesmo, alucinações, muito parecidas com as de quem afirma ver espíritos.
Ou seja: para a neurologia, ver espíritos é resultado de uma disfunção cerebral ainda não diagnosticada. Os sintomas são parecidos com os de doenças como epilepsia, esquizofrenia (que provoca alucinações auditivas e delírios de perseguição), tumores cerebrais (que podem causar alucinações) e transtorno de identidade dis­sociativa, quando o doen­te tem dupla identidade, ouve vozes e muda sua caligrafia. Mas a causa seria bem diferente da dessas doen­ças e estaria relacionada a erros de sinapse do cérebro.
Mais longe ainda está a explicação para fenômenos como previsões do futuro, o meio como os médiuns costumam saber da morte de parentes. Como alguém pode ser capaz de atravessar o tempo? Será só uma coincidência? Também há o problema dos relatos de luzes que acendem sozinhas à noite, gavetas, portas que aparecem inexplicavelmente abertas.

O que diz o espiritismo
Seguidores acreditam que espíritos vivem em simbiose com os vivos
É por causa de perguntas sem respostas satisfatórias que doutrinas como o espiritismo fazem adeptos. Por dia, passam pela sede da Federação Espírita de São Paulo cerca de 9 mil pessoas. O entra e sai não é só de quem vê assombração – aliás, essa é uma minoria. Muitos chegam lá à procura da cura para uma doença ou desejam se comunicar com mortos. Para o espiritismo, não há dúvida: espíritos existem e vivem em simbiose com pessoas de carne e osso, algumas vezes dando uma forcinha e em outras tocando o terror.
Segundo a religião, existem vários mundos em diferentes estágios de evolução. Espíritos de luz, mais evoluídos, dificilmente são vistos vagando por aí – em geral, só os médiuns conseguem senti-los. Nós, pobres mortais, estamos mais sujeitos a topar com um brincalhão – daqueles que gostam de assustar, fazer caretas e atrapalhar o bom andamento da vida. “Podemos ver esses espíritos zombeteiros principalmente em situações de desequilíbrio. Se aceitarmos vibratoriamente a sua condição, e isso acontece quando não estamos desprendidos do egoísmo, do orgulho, das vaidades e do apego material, eles poderão nos acessar”, diz Silvia Cristina Puglia, presidente da Federação Espírita de São Paulo. O que vemos, explica ela, não é o espírito em si, mas seu perispírito – um meio-termo entre o corpo e a alma. “Temos mais condição de ver espíritos atrasados, que parecem carnais.” Para a doutrina, a comunicação só acontece por causa de uma troca do que Allan Kardec, o pai do espiritismo, chamou de “fluido”.
O protestante francês Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869), que mais tarde viria a adotar o nome “Allan Kardec”, teve o primeiro “contato espiritual” aos 50 anos. Na época, as festas francesas eram animadas pelos fenômenos das mesas girantes – as mesas giravam, pulavam e responderiam a perguntas dando pancadas no chão. Dessas e de outras observações, Rivail chegou à conclusão da existência de um plano espiritual e reuniu suas idéias em O Livro dos Espíritos (1857).
“Os espíritos revelaram a Kardec que a natureza material é uma coisa fluida, que tem o mesmo princípio da matéria densa, mas é mais sutil”, afirma o físico espírita Alexandre Fontes da Fonseca, da USP. “Há hipóteses tratando os fluidos como ondas eletromagnéticas.”
Os fluidos seriam a base da explicação para a materialização das assombrações e fenômenos como as portas que abrem sozinhas, os copos que mexem e os ruídos inexplicáveis.

Espiritismo – A Psicografia


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Segundo o vocabulário espírita, é a capacidade atribuída a certos médiuns de escrever mensagens ditadas por Espíritos.
Objeto de estudo da pseudociência da parapsicologia, o consenso científico atual não suporta as alegações deste e de outros supostos fenômenos paranormais.
Segundo a doutrina espírita, a psicografia seria uma das múltiplas possibilidades de expressão mediúnica existentes. Allan Kardec classificou-a como um tipo de manifestação inteligente, por consistir na comunicação discursiva escrita de uma suposta entidade incorpórea ou espírito, por intermédio de um homem.
O mecanismo de funcionamento da psicografia, ainda segundo Kardec, pode ser consciente, semi-mecânico ou mecânico, a depender do grau de consciência do médium durante o processo de escrita.
No primeiro caso, o menos passível de validação experimental, o médium tem plena consciência daquilo que escreve, apesar de não reconhecer em si a autoria das ideias contidas no texto. Tem a capacidade de influir nos escritos, evitando informações que lhe pareçam inconvenientes ou formas de se expressar inadequadas.
No segundo, o médium poderia até estar consciente da ocorrência do fenômeno, perceber o influxo de ideias, mas seria incapaz de influenciar voluntariamente o texto, que basicamente lhe escorreria das mãos. O impulso de escrita é mais forte do que sua vontade de parar ou conduzir voluntariamente o processo.
No terceiro caso, o mais adequado para uma averiguação experimental controlada, o médium poderia escrever sem sequer se dar conta do que está fazendo, incluindo-se aí a possibilidade de conversar com interlocutores sobre determinado tema enquanto psicografa um texto completamente alheio ao assunto em pauta .
Isso porque, segundo Kardec, esses médiuns permitiriam ao espírito agir diretamente sobre sua mão ou seu braço, sem recorrer à mente.
Além da doutrina espírita, há várias correntes espiritualistas em que é bem evidente a admissão da possibilidade de ocorrência desse fenómeno, como a Teosofia e a Umbanda.
Entre os textos ditos psicografados encontram-se obras atribuídas a autores famosos — uns adeptos, em vida, de doutrinas compatíveis com esta prática, como Victor Hugo e Bezerra de Menezes.
A Classificação das obras psicografadas, segundo o CIP-Brasil (do Sindicato Nacional dos Editores de Livros) é feita no tema Espiritismo, devendo ser citado como autor aquele que assina a obra, seguida da indicação de que foi um ser espiritual. Por exemplo: Ângelis, Joanna de (Espírito).
Já para citações, segue-se o modelo: título, autor espiritual, médium, local, editora, ano e edição (da segunda em diante), como se vê no modelo:
Plenitude/ Joanna de Ângelis; psicografado por Divaldo Pereira Franco – Niterói, Arte & Cultura, 1991.
Em bibliotecas de instituições espíritas a autoria de obras psicografadas é atribuída ao espírito que as teria ditado; em bibliotecas normais a autoria é atribuída ao médium, com a referência à alegada autoria do espírito sendo indicada sob “Observações”.
O pesquisador da Universidade Estadual de Londrina Carlos Augusto Perandréa estudou 400 cartas psicografadas por Chico Xavier em transes mediúnicos, utilizando as mesmas técnicas com que avalia assinatura para bancos, polícias e o Poder Judiciário, a grafoscopia. Perandréa comparou a letra padrão dos indivíduos antes da morte e depois nas cartas psicografadas, chegando à conclusão de que todas as psicografias que estudou possuem autenticidade gráfica dos referidos mortos.
Mais recentemente, em 2008 foi feita uma pesquisa científica nos EUA por cientistas da Universidade de São Paulo, da Universidade Federal de Juiz de Fora, da Universidade Federal de Goiás, da Universidade da Pensilvânia e da Universidade Thomas Jefferson, em que utilizando-se recursos da Neurociência moderna foram medidas as atividades cerebrais de dez médiuns brasileiros saudáveis, enquanto psicografavam. Os cientistas constataram que durante os transes psicográficos, as áreas menos ativadas no cérebro dos médiuns foram as que são as mais ativadas enquanto qualquer pessoa escreve em estado normal de vigília (ou seja, as áreas relacionadas ao raciocínio, ao planejamento e à criatividade), sendo que os textos psicografados resultaram mais complexos que os produzidos em estado normal de vigília. Como a pesquisa registra, nos textos psicografados os médiuns produziram mensagens espelhadas – escritas de trás para a frente -, redigiram em línguas que não dominavam bem, descreveram corretamente ancestrais dos cientistas que os próprios cientistas diziam desconhecer, entre outras coisas. Para tais cientistas, os resultados da pesquisa são compatíveis com a hipótese que os médiuns defendem – a de que autoria dos textos psicografados não seria deles, mas sim dos espíritos comunicantes. E um dos outros pontos em comum que observaram em tais médiuns, foi que são enormes admiradores de Chico Xavier.
Em 1990 a Associação Médico-Espírita de São Paulo realizou uma pesquisa sobre 45 cartas psicografadas por Chico Xavier e consideradas autênticas pelos destinatários, concluindo que “As evidências da sobrevivência do espírito são muito fortes. A vida é uma fatalidade, segundo o depoimento desses 45 companheiros que se expuseram, por inteiro, revelando as nuances de suas personalidades através das mãos humildes do medianeiro”.

Nos Tribunais
No Brasil, em alguns casos, a psicografia foi utilizada como prova em tribunal. Textos psicografados por Chico Xavier foram aceitos como provas judiciais (entre outras que também foram apresentadas pela defesa) e mostraram-se como elementos decisivos nas sanções aplicadas em três casos de julgamento de homicídio internacionalmente repercutidos, ocorridos nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná entre os anos de 1976 e 1982.
Um dos casos mais recentes registrou-se em maio de 2006, em Porto Alegre (RS), tendo a ré, Iara Marques Barcelos sido inocentada do assassinato do ex-amante, Ercy da Silva Cardoso, graças a uma carta que teria sido ditada pelo falecido.
Mais recentemente, em 17 de maio de 2007, o julgamento do réu, Milton dos Santos, pelo assassinato de Paulo Roberto Pires (o “Paulinho do Estacionamento”) em abril de 1997, foi suspenso devido a uma carta recebida pelo médium Rogério Leite em uma sessão espírita realizada em 2004, na qual Paulinho inocenta o acusado. No entanto, o advogado Roberto Selva da Silva Maia indicou em um artigo que os documentos psicografados podem ser aceitos no tribunal como documento particular, mas não como prova judicial. Segundo ele, isso se dá porque a lei estabelece que a morte extingue a personalidade humana, logo um morto não poderia gerar documento legal. Também segundo ele, a psicografia depende da aceitação de premissas religiosas, e o judiciário não é religioso visto que nosso estado é laico e, não haveria forma de se usufruir do princípio do contraditório e da ampla defesa.
“Verificamos que a prova psicografada não ofende o princípio do Estado Laico, que prevê a liberdade de crenças e cultos religiosos, haja vista que a psicografia, como fenômeno mediúnico, é faculdade natural do ser humano, estudado pela ciência e não se trata de elemento religioso”.

Conheça o experimento que pode ter comprovado a existência da alma


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Na década de 1940, o médico R.A. Watters realizou uma série de experimentos com animais para provar a existência da alma.
Sua hipótese era que a alma é uma energia localizada no espaço entre os átomos das células. As pesquisas foram realizadas no laboratório da Fundação de Pesquisa Biofísica William Bernard Johnston, em Reno, nos Estados Unidos.
Para provar sua teoria, a qual ele denominou “hipótese atômica da alma”, Watters prendeu pequenos animais besuntados com éter em um recinto chamado “Câmara de Wilson”, para que morressem ali. A câmara continha vapor d’água resfriado e adensado ao máximo, e que, ao entrar em contato com uma partícula energética, deixava um rastro de neblina.
A ideia do Dr. Watters era que, se o animal morria dentro dessa câmara, ele deixaria um desenho que permitiria provar a existência da alma. O médico afirmou em seus relatórios ter observado o traço energético ao lado dos animais recém-falecidos, uma forma desencarnada parecida com o corpo do animal, e que levava até 8 horas para se dissolver. Esses dados lhe foram suficientes para concluir que existe um corpo anímico que abandona o corpo físico no momento da morte.
As vozes contrárias não demoraram a se manifestar. Diferentes pesquisadores alegaram que, após realizarem o mesmo experimento, não observaram nenhum resultado. Outros, também céticos, afirmaram que ou o processo ou a câmara tinha algum defeito. Mas a grande maioria concordou que era necessária uma grande dose de imaginação para ver o mesmo que o Dr. Watters.
Embora a ciência tenha ignorado as descobertas de Watters, nos arquivos da Sociedade para a Pesquisa Psíquica de Cambridge, conservam-se suas fotografias e anotações.

11.294 – Parapsicologia – Cientistas realizam maior estudo já realizado sobre consciência após a morte


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O cientista Sam Parnia, da Universidade de Southampton, na Grã-Bretanha, coordenou a maior pesquisa já feita sobre a consciência no momento exato após a morte, através do estudo de 2 mil casos de infarto em 15 hospitais do Reino Unido, EUA e Áustria. Trinta e nove por cento dos sobreviventes relataram ter experimentado algum estado de consciência, e 9% deles teriam tido uma “experiência de quase morte” (EQM).
Um desses pacientes disse ter visto, do canto da sala de operações, as tentativas dos médicos em reanimá-lo: “Ele esteve consciente por um período de três minutos, durante os quais estava sem pulso. E isso é contraditório, já que, normalmente, o cérebro deixa de funcionar entre 20 e 30 segundos depois de o coração parar e não retoma sua atividade até ele voltar a bater”, explicou Parnia.
Seu estudo não pretende comprovar eventos sobrenaturais, mas defender a tese que a consciência talvez não seja tão dependente do sistema nervoso. “Temos algumas provas de que a consciência poderia se manter mesmo depois de o cérebro parar de funcionar. No entanto, precisamos examinar este fato com estudos mais detalhados, de forma imparcial e sem preconceitos, para dar respostas mais claras e precisas”. Respostas essas que poderão revolucionar a ideia que temos sobre o misterioso ato de morrer. Por enquanto, existem avanços promissores, embora não definitivos.

11.193 – ☻Mega Polêmica – Vida Após a Morte


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As expressões vida após a morte, além, além-túmulo, pós-vida, ultravida e outro mundo referem-se à suposta continuidade da alma, espírito ou mente de um ser após a morte física. Os principais pontos-de-vista sobre o além provém da religião, esoterismo e metafísica. Sob vários pontos de vista populares, esta existência continuada frequentemente toma lugar num reino espiritual ou imaterial. Acredita-se que pessoas falecidas geralmente vão para um reino ou plano de existência específico após a morte, geralmente determinado por suas ações em vida. Em contraste, o termo reencarnação refere-se ao renascimento em um novo corpo físico após a morte, isto é, a doutrina da reencarnação postula um período de existência do ser em outros planos sutis, que ocorre entre duas existências físicas ou renascimentos.
Céticos, tais como materialistas-reducionistas, acreditam na impossibilidade da vida após a morte e a declaram como inexistente, sendo ilógica ou incognoscível.

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O primeiro caso baseia-se em supostas observações feitas por humanos ou instrumentos (por exemplo, um rádio ou um gravador de voz, usados em psicofonia).Tais supostas observações são feitas a partir de pesquisa de reencarnação, experiências de quase-morte, experiências extracorporais, projeção astral, psicofonia, mediunidade, várias formas de fotografias etc. A investigação acadêmica sobre tais fenômenos pode ser dividida, grosso modo, em duas categorias: a pesquisa física geralmente concentra-se no estudo de casos, entrevistas e relatórios de campo, enquanto a parapsicologia científica está relacionada estritamente à pesquisa em laboratório.
O segundo tipo baseia-se numa forma de fé, usualmente fé nas histórias que são contadas pelos ancestrais ou fé em livros religiosos como a Bíblia, o Qur’an, o Talmude, os Vedas, o Tripitaka etc. Este artigo trata principalmente deste segundo tipo.
Nos modelos metafísicos, teístas geralmente acreditam que algum tipo de ultravida aguarda as pessoas quando elas morrem. Os ateus geralmente não acreditam que haja uma vida após a morte. Membros de algumas religiões geralmente não-teístas, como o budismo, tendem a acreditar numa vida após a morte (tal como na reencarnação), mas sem fazer referências a Deus.
Os agnósticos geralmente mantém a posição de que, da mesma forma que a existência de Deus, a existência de outros fenômenos sobrenaturais tais como a existência da alma ou a vida após a morte são inverificáveis, e portanto, permanecerão desconhecidos. Algumas correntes filosóficas (por exemplo, humanismo, pós-humanismo, e, até certo ponto, o empirismo) geralmente asseveram que não há uma ultravida.
Muitas religiões, crendo ou não na existência da alma num outro mundo, como o cristianismo, o islamismo e muitos sistemas de crenças pagãos, ou em reencarnação, como muitas formas de hinduísmo e budismo, acreditam que o status social de alguém na ultravida é uma recompensa ou punição por sua conduta nesta vida.

livro dos mortos

Os egípcios também acreditavam que ser mumificado era a única forma de garantir a passagem para o outro mundo. Somente se o corpo fosse devidamente embalsamado e sepultado numa mastaba, poderia viver novamente nos Campos de Yalu e acompanhar o Sol em sua jornada diária. Devido aos perigos apresentados pela ultravida, o Livro dos Mortos era colocado na tumba, juntamente com o corpo.

Mitologia Grego-Romana
Na Odisseia, Homero refere-se aos mortos como “espectros consumidos”. Uma ultravida de eterna bem-aventurança existe nos Campos Elísios, mas está reservada para os descendentes mortais de Zeus.
Em seu Mito de Er, Platão descreve almas sendo julgadas imediatamente após a morte e sendo enviadas ou para o céu como recompensa ou para o submundo como punição. Depois que seus respectivos julgamentos tenham sido devidamente gozados ou sofridos, as almas reencarnam.
O deus grego Hades é conhecido na mitologia grega como rei do submundo, um lugar gélido entre o local de tormento e o local de descanso, onde a maior parte das almas residem após a morte. É permitido que alguns heróis das lendas gregas visitem o submundo. Os romanos tinham um sistema de crenças similar quanto a vida após a morte, com Hades sendo denominado Plutão. O príncipe troiano Enéas, que fundou a nação que se tornaria Roma, visitou o submundo de acordo com o poema épico Eneida.

10.771 – Parapsicologia – Anneliese Michel e a verdadeira história que inspirou o filme


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Anneliese Michel (Leiblfing, 21 de setembro de 1952 – Klingenberg am Main, 1 de julho de 1976) foi uma jovem alemã que dizia estar possuída por demônios. Ela foi submetida a 67 sessões de exorcismo durante, aproximadamente, 10 meses, entre 1975 e 1976, no que ficou conhecido como Caso Klingenberg.
A jovem começou a apresentar problemas psiquiátricos a partir dos 16 anos. Criada em uma família bastante religiosa, ela, inicialmente, passou por tratamento médico. Ela não se alimentava, rasgava suas roupas, andava nua, comia insetos e defecava em qualquer lugar. Com o passar do tempo, recusou ser tratada e dizia estar possuída por demônios, pedindo pela realização de um exorcismo.
O procedimento foi autorizado pelo bispo local e pelos pais da garota. Dois padres conduziram as sessões de exorcismo. Ao final de tudo, Anneliese não resistiu e morreu aos 23 anos por conta de desnutrição e desidratação ao longo de quase um ano. Os padres e os pais da jovem foram indiciados pela morte e condenados. O caso foi levado ao cinema e inspirou o filme “O Exorcismo de Emily Rose” (2005).

10.770 – A macabra história de Friedrich Jürgenson, um dos pioneiros nos estudos de fenômenos paranormais.


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Qual seria a “fronteira final” da ciência quando falamos de pesquisas sobre a vida e morte? Onde exatamente acabaria a nossa jornada por este mundo? Ao longo do tempo, estas perguntas já tentaram ser respondidas por mentes brilhantes como as de Thomas Edison, Gugliemo Marconi e Nikola Tesla que, de uma forma direta ou indireta, com sucessos ou fracassos, tiveram algum tipo de contato com um recurso hoje denominado Transcomunicação Instrumental (TCI). Este termo, que significa comunicação com o mundo extrafísico, foi batizando apenas nos anos 80, na Alemanha, pelo físico Ernst Senkowski.
Os primeiros experimentos modernos em torno do que viria ser conhecido como TCI foram realizados pelo sueco Friedrich Jürgenson, um artista plástico que tinha como hobby gravar sons de pássaros na natureza. Um fato que mudaria a sua percepção aconteceu em 1959, quando ele passou a analisar com mais atenção e paciência o que havia gravado e, para sua surpresa, encontrou nos seus registros sons anormais, no caso, o de vozes humanas. Jürgenson ficou intrigado com o ocorrido já que estava completamente só e no meio de um bosque. Em um segundo momento, Jürgenson analisou os sons e percebeu palavras em idiomas diferentes, o que o levou a descartar qualquer hipótese de interferências de rádios próximas à sua localização. O principal acontecimento que o levou a se inteirar completamente nesse tipo de estudo foi quando percebeu que as vozes o chamavam pelo nome e por apelidos.
A partir daí e até os dias atuais, os seus estudos deram impulso a uma área de conhecimento voltada ao mundo extrafísico, na tentativa de definir até onde seria possível avançar, cientificamente, em relação ao que acontece conosco depois que morremos. Atualmente, alguns médicos já buscam respostas para eventos de “quase morte”, como os que são vivenciados por pacientes que sofrem ataques cardíacos, mas uma pesquisa mais abrangente, sobre o que acontece depois que morremos, é praticamente um tabu na ciência, pois, fisiologicamente falando, a morte cerebral representaria um ponto final.

10.690 – Estudo científico encontra primeira prova de que existe vida depois da morte


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O ser humano é dotado de uma inteligência que lhe permitiu grandes progressos ao longo de sua história, mas também lhe deu a consciência de sua própria mortalidade – seu fim inexorável, aonde suas invenções e avanços não podem chegar. Pelo menos, foi nisso em que se acreditou até o momento. No entanto, um ambicioso estudo científico realizado por pesquisadores da Universidade de Southampton encontrou a primeira prova de que existe vida depois da morte. Essa descoberta, que fala sobre um suposto estado de consciência, após cessarem as funções do cérebro, pode começar a mudar todas as certezas que tínhamos sobre a misteriosa passagem da vida para a morte.
A pesquisa foi baseada em dois mil casos de pessoas que sofreram paradas cardíacas, e observou que 40% dos que sobreviveram relataram ter experimentado alguma consciência entre o momento de sua morte clínica e o reinício do funcionamento do coração. Um dos testemunhos mais impactantes foi o de um homem de 57 anos, que descreveu ter visto os médicos que o reanimavam de fora do seu corpo – e certos detalhes do depoimento foram confirmados pelos profissionais que o atenderam enquanto ele estava clinicamente morto. Neste e em muitos outros casos ocorreu o fato surpreendente de a consciência ter se mantido por, no mínimo, três minutos depois de o coração parar, enquanto o cérebro costuma morrer após 20 ou 30 segundos.
O diretor de pesquisa, Sam Parnia, explicou que muitas outras pessoas podem ter sido testemunhas diretas desse fato, porém, por mais estranho que pareça, o teriam atribuído a uma ilusão. Esse estudo abre caminho para futuras investigações, que poderão dar novas revelações sobre a transição da vida para a morte.

10.684 – Parapsicologia – O maior estudo já feito sobre pacientes ressuscitados indica consciência após a morte


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A ideia de que a consciência pode continuar após o seu coração parar de bater e seu cérebro parar de funcionar é bem ousada e, naturalmente, enfrenta muito ceticismo. Porém, quanto mais os cientistas estudam o suposto fenômeno, mais certas tendências são reforçadas, dando-nos um vislumbre do que realmente pode ocorrer quando morremos.
Uma equipe de cientistas da Universidade de Southampton, no Reino Unido, acaba de concluir um estudo de quatro anos com 2.060 pessoas que sofreram paradas cardíacas em 15 hospitais no Reino Unido, EUA e Áustria. Tendo conduzido entrevistas sobre suas memórias do acontecimento com cada uma das 330 pessoas que sobreviveram, os pesquisadores descobriram que 40% delas se sentiram “conscientes” no período de tempo em que foram declaradas clinicamente mortas. A equipe médica nos hospitais conseguiu reiniciar com sucesso os seus corações para que eles pudessem viver para contar a história.
Dos entrevistados, 46% experimentaram uma ampla gama de lembranças mentais que eram incompatíveis com o que consideramos ser verdadeiras experiências de quase morte (EQMs), incluindo sentimentos de medo e de perseguição. Apenas 9% tiveram experiências compatíveis com as EQMs e escassos 2% apresentaram plena consciência compatível com experiência fora do corpo, com lembrança explícita de ver e ouvir eventos.
Mas estes 2% são muito interessantes.
Um homem que participou do estudo descreveu a sensação de que estava assistindo o seu tratamento sob o ponto de vista do canto da sala, enquanto uma mulher conseguir recontar exatamente as ações da equipe de enfermagem, que a ressuscitou após um período de três minutos. Ela conseguiu descrever com muita precisão o som das máquinas que rodeavam seu corpo “morto”.
“Sabemos que o cérebro não pode funcionar quando o coração para de bater, mas neste caso a consciência parece ter continuado por até três minutos enquanto o coração não estava batendo, mesmo que o cérebro normalmente pare de funcionar dentro 20 a 30 segundos depois de o coração ter parado”, conta Sam Parnia, líder do estudo e ex-professor assistente de medicina na Universidade de Southampton, agora sediado na Universidade Estadual de Nova York, nos EUA.
“O homem descreveu tudo o que aconteceu na sala, mas o mais importante é que ele ouviu dois bips de uma máquina que faz um barulho de três em três minutos. Assim, pudemos determinar quanto tempo a experiência durou. Ele parecia muito credível e tudo o que ele disse que tinha acontecido com ele realmente aconteceu”, disse Parnia.
Embora nem todas as pessoas que sobreviveram à provação lembrem ao certo de algum tipo de experiência com a morte clínica – talvez porque a medicação que lhes foi dada alterou a sua função cerebral -, certas tendências emergiram dos que se lembram. Um em cada cinco relataram sentir-se tranquilos e um terço disse que sentiu tempo o acelerar ou desacelerar. Alguns descreveram luzes brilhantes, outros descreveram sentir-se desligados de seus corpos. Alguns sentiram medo de que estivessem afogando.
“As estimativas sugerem que milhões de pessoas tiveram experiências vívidas em relação à morte, mas as evidências científicas são ambíguas na melhor das hipóteses”, explica Parnia. “Muitas pessoas deduziram que eram alucinações ou ilusões, mas parecem corresponder a eventos reais. Essas experiências merecem uma investigação mais aprofundada”.
Dentre as conclusões do pesquisador, uma delas é que os termos “experiência de quase morte” ou “experiência fora do corpo” podem não ser suficientes para descrever a experiência real da morte. Além disso, estudos futuros devem se concentrar em parada cardíaca, que é biologicamente um sinônimo de morte. Além disso, ele também considera que as evidências encontradas em seu estudo indicam que este tipo de fenômeno “merece uma pesquisa genuína e sem preconceitos”.
É claro que qualquer pesquisa sobre o que realmente se passa depois da morte será sempre controversa, devido às enormes dificuldades em reunir provas suficientes para apoiar qualquer coisa que seja cientificamente sólida. contudo, estudos como este são, pelo menos, um intrigante ponto de partida.

10.102 – Paranormal – Acredite se Quiser


Por mais cético que você se considere, é bem possível que, em algum tempo distante, você tenha sentido medo de alguns fenômenos ou criaturas sobrenaturais. Nesse sentido, uma palavra capaz de nos deixar de cabelos arrepiados é “paranormal”. Conheça a seguir algumas histórias bizarras envolvendo esse tipo de fenômeno:

Fantasma das viúvas
Alguns homens da Tailândia são vítimas de um fenômeno conhecido como Síndrome dos Pesadelos de Morte. Todos eles morreram enquanto dormiam, e parece que quem os matou foram espíritos de viúvas, especialmente daquelas que tiveram uma morte violenta. O objetivo desses espíritos femininos é matar homens e tornar as almas dos mortos, seus novos maridos.
Nos anos de 1990, a Tailândia viveu com medo das tais viúvas da morte e, já que esses espíritos malignos atacavam apenas homens, muitos cuecas começaram a dormir maquiados e com as unhas pintadas, na tentativa de enganar os fantasmas.

Outra estratégia, ainda mais comum do que a anterior, consistia em esculpir pênis em madeira e deixar o falso membro ao lado da cabeça da possível vítima. Isso também parecia assustar a viúva fantasmagórica. Os homens de Ban Thung Nang Oak eram orgulhosos de seus pênis de madeira, que chegavam a medir quase um metro.
Alguns medrosos até mesmo faziam espantalhos com o pênis gigante, com alguns escritos como “caçador de viúvas fantasmas”. Em um vilarejo alguns rumores diziam que as viúvas já tinham almas masculinas o suficiente e que iriam começar a matar mulheres, para dar uma variada.
A verdade sobre as mortes: autópsias realizadas nos homens que morriam dormindo revelaram que eles apresentavam sinais de desnutrição, afinal muitos deles comiam apenas arroz doce, o que causava uma grande produção de insulina e também acarretava na falta de muitos outros nutrientes.

9519 – Experiências de quase morte: um truque da nossa mente ou algo real?


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Depois de inúmeros relatos de experiências de quase morte, que datam desde a Grécia antiga, a ciência parece determinada a explorar a natureza deste fenômeno. Um novo projeto tem como objetivo determinar se essa experiência é um evento fisiológico (como um truque da nossa mente) ou se é uma evidência de que a consciência humana é muito mais complicada do que jamais se pensou. Em meio a tantas perguntas, o Projeto Consciência Humana vai tentar responder algumas por meio de um estudo em colaboração com mais de 25 centros médicos nos EUA, Canadá e Europa. Com a expectativa de recrutamento de 1.500 pacientes durante 36 meses, o estudo irá analisar tudo o que acontece com o cérebro humano durante uma parada cardíaca, desde níveis de oxigênio até a capacidade de recordar imagens. O estudo da consciência humana durante a morte clínica (quando não há atividade cerebral) é o aspecto mais intrigante do estudo. Cogita-se que a experiência de quase morte poderia ser outro estado de consciência, com um conjunto diferente de regras que os métodos científicos atuais não podem explicar.
Separação do corpo e luz no fim do túnel De acordo com pesquisadores do projeto, entre 10% e 20% dos pacientes que foram ressuscitados de uma parada cardíaca passam por experiências de quase morte (contudo, este número pode variar). Tipicamente, ela é descrita em uma progressão de estágios. Primeiro, a pessoa sente uma sensação de paz, depois parece que ocorre uma separação do corpo. Então, a pessoa entra numa escuridão e vê uma luz no fim do túnel. Finalmente, a pessoa interage com alguma entidade descrita como Deus, Alá ou uma força cósmica do universo. Durante o tempo que as pessoas descrevem estar fora do seu corpo físico, ela falam que experimentam uma sensação de estar flutuando sobre o corpo ou perto do teto onde tudo está acontecendo. Este aspecto da experiência é importante no estudo. Em uma fase inicial, os ambientes médicos que participarão do projeto terão prateleiras fixadas no alto das paredes, onde serão colocadas imagens estáticas, de modo que só possam ser vista do teto. Os pesquisadores vão testar se os pacientes são capazes de lembrar dessas imagens. Se alguns conseguirem, então o estudo seguirá outras vertentes. Contudo, se não houver nenhuma lembrança das imagens, o estudo irá concluir que a sensação de flutuação é um truque da mente. Isso pode estar acontecendo? Os pesquisadores dizem que o projeto é importante por duas razões: primeiro, estudos publicados mostram que pessoas que passam por uma parada cardíaca possuem lembranças específicas e demonstram consciência. Segundo, durante o ataque cardíaco não há atividade cerebral registrada. Então, o cruzamento destes fatos leva à inúmeras perguntas, entre elas: será que isso é real? Isso pode estar realmente acontecendo? Ainda assim, a resposta poderá estar atribuída à complexidade da mente humana, e não, como alguns acreditam, uma experiência espiritual universal, ou mesmo um novo campo da ciência. O certo é que nosso cérebro esconde muitos mistério que, provavelmente, nunca serão revelados.

8.184 – A Fronteira da Morte


Hoje um coração parado não significa que seu dono vá, necessariamente, passar para o lado de lá. Graças a uma série de procedimentos médicos e um aparelhinho chamado desfibrilador, uma parcela razoável de pacientes dados como mortos tem sido “ressuscitada” nas UTIs mundo afora. Várias dessas pessoas têm histórias para contar. São histórias que desconcertam a ciência com perguntas muito difíceis – e que só agora começam a ser respondidas.
Muitos dos que estiveram na fronteira da morte – algo entre 6% e 23% – relatam experiências místicas: túneis que terminam em luzes celestiais, encontros com seres igualmente luminosos, memórias de uma consciência descolada do corpo físico, uma sensação indescritível de paz. Essas lembranças não raro incluem descrições detalhadas de fatos ocorridos entre a “morte” e a “ressurreição”. Coisas que, diz a lógica dos vivos, não poderiam ser recordadas por pessoas com atividade cerebral nula.
A veracidade desses relatos nunca pôde ser provada. Mas os pontos comuns a todas as narrações trouxeram a desconfiança de que se tratava de algo além de mentiras ou delírios. Como é cientificamente inadmissível que mortos tenham qualquer experiência, as estranhas ocorrências foram batizadas de experiências de quase-morte (EQM) – tradução aproximada de near-death experiences, termo cunhado pelo médico americano Raymond Moody Jr., pioneiro no estudo do assunto.
A primeira obra de Moody sobre EQMs, A Vida Depois da Vida, foi publicada 30 anos atrás. Nela, a pesquisa de campo – o autor catalogou 150 casos -– culmina em conclusões de forte inclinação espiritualista. Sejamos razoáveis: mesmo para os céticos, não é difícil se deixar impressionar pelas histórias dessas pessoas. Assim, foram poucos os cientistas com um nome a zelar que se atreveram a explorar a área. O campo ficou livre para os esotéricos, embalados pelos mais de 13 milhões de livros vendidos por Moody. “Por ser muito explorado em meios nada científicos, o assunto virou tabu”, afirma a neurocientista Suzana Herculano-Houzel, da UFRJ, para quem as experiências refletem reações normais de cérebros moribundos.
A situação começou a mudar na virada do milênio. Sem ligar para a rejeição da academia, meia dúzia de corajosos dos EUA e da Europa entrou de avental e tudo nesse pântano entre a ciência, a religião e a filosofia. Seus trabalhos detectaram os processos cerebrais que detonam os eventos da experiência de quase-morte. E mais, fornecem indícios de que a luz no fim do túnel talvez seja experimentada por todo mundo na hora derradeira.
Isso não é pouca coisa. Mas faltam ainda encaixes essenciais para que o quebra-cabeça faça sentido. Se não foi encontrada nenhuma prova da existência da vida além-túmulo, também não se acharam provas de que ela não existe. Falta descobrir o que é a luz. Decifrar o que nos reserva a morte. Para isso, a ciência vai ter de entrar mais fundo no pântano e, quem sabe, expandir suas próprias fronteiras.
Um caso famoso
Em 1998, Lars Grael velejava em Vitória, ES, quando foi atropelado por uma lancha, perdeu uma perna e muito sangue. Seu coração parou de bater. Lars teve uma experiência de quase-morte. Nas palavras do próprio, “é uma coisa muito difícil de descrever”. O médico José Carlos Ramos de Oliveira, outro sobrevivente de parada cardíaca, endossa Lars: “só quem passou por isso sabe do que estou falando”.
Apesar da dificuldade em verbalizar a experiência, os relatos de EQMs são muito mais claros e detalhados que narrativas de sonhos ou de alucinações por drogas. Os depoimentos são semelhantes, mas nunca iguais. Algumas pessoas “flutuam” sobre o próprio corpo e observam o trabalho dos médicos; outras são guiadas por parentes mortos até uma luz brilhante. O túnel, descrito por tantos, assume formas diversas. “A maioria disse ter visto um túnel longo e escuro, mas outros o descreveram como um caleidoscópio ou um túnel de ladrilhos coloridos”, afirma o médico britânico Sam Parnia, da Universidade Cornell, em Nova York, EUA.
Era preciso criar critérios para avaliar um fenômeno com tantas variações. Em 1980, o psicólogo americano Kenneth Ring dividiu em 5 fases seqüenciais os eventos da EQM (veja infográfico na pág. 53) – nem sempre eles seguem a ordem do esquema, contudo. Em outro esforço metodológico, Bruce Greyson, psiquiatra da Universidade da Virgínia, EUA, elaborou uma escala em que 16 das ocorrências mais comuns de uma experiência de quase-morte ganham conceito 0, 1 ou 2. Na escala Greyson, a nota mínima de uma EQM legítima é 7 em 32.
Se os roteiros são aleatórios e nunca se repetem, as impressões deixadas pela experiência raramente fogem de um padrão. “Apenas 3% das experiências de quase-morte são negativas”, diz a psicóloga Willoughby Britton, da Universidade do Arizona, EUA. Mesmo quem teme arder no inferno experimenta algo descrito como paz, serenidade ou bem-estar.
Qualquer um que tenha sobrevivido a uma EQM volta transformado. Passa a agir de forma mais solidária, desprendida de valores materiais. O medo da morte evapora. Para Suzana Herculano-Houzel, isso é uma postura sensata dos que escaparam de morrer por um fio. “Eles ganharam uma segunda chance”, afirma. Só que nem todos dão o mesmo valor a essa chance – é o que sugere um estudo feito na Holanda, publicado em 2001 na revista médica inglesa The Lancet pela equipe do cardiologista Pim van Lommel. Ele acompanhou sobreviventes de paradas cardíacas por 14 anos: quem recordava uma EQM apresentou mais mudanças positivas de atitude do que aqueles que não se lembravam do período em que estavam “mortos”.
Frases
“É uma coisa muito difícil de descrever. Nem imaginava que isso pudesse acontecer. Tive uma morte momentânea e me senti mais leve, com menos dor. Senti muita paz. Também me vi levantando do meu corpo. Voltei à vida, mas tive uma segunda parada e de novo me senti saindo do meu corpo. Era uma sensação menos nítida, acho que estava partindo mesmo. Foi coisa de segundos. Mas parece que o tempo ficou parado. Hoje vejo a vida por uma outra ótica. Meus valores mudaram e aprecio as coisas mais simples – um gole de água, um beijo de cada um da minha família. Tudo, tudo mudou.”
Lars Grael é iatista, detentor de 2 medalhas olímpicas e secretário de Esportes do Governo do Estado de São Paulo. Teve 2 paradas cardíacas depois que sua perna direita foi amputada por uma lancha que o atropelou durante uma regata em 1998.
“No momento do acidente, eu me senti tragada por um ‘túnel de vento’. Fiquei flutuando no asfalto e vendo o carro capotar num barranco. Outro carro parou e 3 homens saíram dele. Um deles desceu o morro e disse: ‘Tem uma mulher morta ali’. Era eu. Não tive nenhum choque ao ver o corpo – apenas lamentei, em pensamento, o que tinha sofrido. Fora do corpo, conseguia enxergar em todas as direções ao mesmo tempo. Então eu avistei 2 pessoas flutuando acima do morro. Uma delas era uma mulher morena. A outra, a silhueta de um homem alto, me pareceu conhecida – apesar de ser transparente. A moça esticou o braço direito e disse, sem mexer a boca: ‘tenha calma; isso está na sua programação’. Essa frase funcionou para mim como uma senha. Era como se eu resgatasse toda a minha memória. Deslizei em direção à dupla, mas lembrei que meu único filho de 12 anos estava sozinho num chalé sem vizinhos e sem telefone. Alguém precisava resgatá-lo. Nesse mesmo instante, fui tragada de novo pelo túnel e voltei ao corpo. Daí senti uma dor horrível. Foi o único jeito de avisar a família sobre o acidente e resgatar meu filho.”
Maria Aparecida Cavalcanti é radialista e professora universitária em São Paulo. Diz ter passado por 3 experiências de quase-morte. O relato acima se refere à segunda dessas experiências, ocorrida depois de um desastre automobilístico em Santa Catarina, em 1994.

A paz
No início da experiência, a dor desaparece. Somem também as noções de tempo e espaço. A pessoa é tomada por um sentimento indescritível de paz e serenidade. Essa fase ocorre em cerca de 60% das EQMs.
A viagem
A sensação é de se desprender do corpo físico e flutuar. Muitos dizem ver e ouvir o que se passa no ambiente em que o corpo está. Outros vão a lugares distantes – há até viagens espaciais.
O túnel
Segue-se uma etapa transitória de escuridão. São comuns as descrições de viagens muito velozes por um túnel, como se a pessoa estivesse sendo tragada por um aspirador de pó gigante.
A luz
No fim desse túnel, quase sempre há uma luz. Sobreviventes de experiências de quase-morte dizem que essa é a luz mais brilhante que poderia existir no Universo e, ainda assim, não ofusca a visão.
A fronteira
Em cerca de 10% dos casos, a pessoa relata entrar na luz do fim do túnel. Além dela, há ambientes paradisíacos e um limite que, ser for ultrapassado, tornaria a morte irreversível. A pessoa acorda em seu corpo e volta a sentir dor.

Isto também pode acontecer
Restrospectiva
A pessoa recorda vividamente todos os fatos de sua vida – não é comum que essa lembrança apareça de uma vez, fugindo do conceito terreno de tempo.
Companhia
Alguns relatos de EQMs incluem encontros com os espíritos de parentes mortos. Ou de amigos mortos. Ou com conhecidos vivos. Ou com completos desconhecidos.
O Ser Iluminado
Mesmo pessoas sem religião narram encontros com uma entidade bondosa, caridosa e acolhedora. Quando lhe atribuem uma identidade, ela varia de acordo com a fé.
Conhecimento Global
Durante a EQM, a pessoa pode vir a encontrar uma esfera que encerra todo o conhecimento do Universo. O ego desaparece, tudo e todos passam a ser uma coisa só.

7.408 – Parapsicologia – O que é a premonição?


É a sensação ou advertência antecipada do que vai acontecer, é sinônimo de pressentimento. É circunstância ou fato que deve ser tomado como aviso; presságio. A palavra é muito conhecida devido à literatura e aos filmes que a têm como tema principal, explorando a capacidade sobrenatural de se prever o futuro. O termo premonição ou sonhos premonitórios (sonhos de advertência ou aviso) é utilizado para designar a suposta ocorrência de avisos sobre acontecimentos futuros, freqüentemente associados a fatos calamitosos em natureza. As informações são recebidas via experiência mediúnica individual (contato da consciência com a 4ª dimensão do mundo, uma dimensão não material, atemporal) ou através dos sonhos.
Mesmo sendo uma informação “empírica”, portanto factível de comprovação o fenômeno chega a ser visto com bons olhos pelas pessoas. Os indivíduos que afirmam ter tido premonições normalmente dizem que a experiência ocorreu durante um sonho. As experiências podem variar em natureza, com tendências a ser um forte sentimento ou convicção de que algo ocorrerá (sendo a forma mais branda de premonição) as visões mediúnicas sobre os acontecimentos estando em estado de plena vigília e plena consciência. Estas visões normalmente são imagens capazes de aflorarem quando o ser humano está num estado de choque consciencial.
As premonições não são necessariamente o resultado de algo paranormal nem sobrenatural; é possível que a mente humana seja capaz de uma façanha extraordinária de raciocínio produzir uma vista exata do futuro. Várias idéias apóiam o sentido deste pensamento ou noção. É sabido que os autistas são capazes de executarem façanhas surpreendentes sem esforço aparente, apenas utilizando as habilidades mentais. Na sabedoria popular é comum dizer que: “se dormimos pensando em um problema freqüentemente resulta em acordar com a solução”. A mente humana está plena de informação, experiência e conhecimento a respeito do mundo. Se a mente é capaz de tal cálculo, então há provavelmente um meio de aumentar esta capacidade. A concentração durante um trabalho pode ser alcançada com eficiência caso seja possível excluir todos os pensamentos e idéias alheias ao assunto, incluindo chamados e advertências. O que é necessário é um estado de associação livre, onde a mente se concentre em um tema qualquer em particular, mas permanecendo livre para considerar idéias casuais.

Alguns relatos famosos:
Abraham Lincoln e o sonho profético (ou premonitório) a respeito de sua morte e enterro, que ele relatou tanto para o seu guarda-costas como para sua esposa, poucas horas antes do seu assassinato.
O Titanic. Algumas pessoas disseram ter tido sonhos ruins ou com possíveis “avisos” de que algum acontecimento desastroso ocorreria durante a viagem.
A Bíblia também relata fatos correlatos com Daniel (דניאל) que é um dos quatro profetas do cristianismo. A sua vida e Profecias estão incluídas na Bíblia no Livro de Daniel.
Existe também um relato de “Julio”, integrante do grupo Mamonas Assassinas, num vídeo amador, 12 horas antes da viagem, afirmou ter sonhado que o avião que ele viajaria com o grupo para eventos sofreria um acidente. Logo depois, o avião sofreu uma pane e todos do grupo morreram. Coincidência?

6465 – Mega Polêmica – Padre Quevedo, o desmistificador (?)


Óscar González-Quevedo, conhecido como Padre Quevedo, (Madri, 15 de dezembro de 1930) é um padre jesuíta espanhol radicado no Brasil desde a década de 1950. Professor universitário de parapsicologia na UNISAL e no Centro Latino-Americano de Parapsicologia (CLAP), é formado na Faculdade de Comillas, na Espanha, doutor em Teologia formado na Faculdade de Nossa Senhora de Assunção, em São Paulo, e autor de diversos livros entre os mais famosos A Face Oculta da Mente e Antes que os Demônios Voltem.
Sempre polêmico, defende a base científica dos fenômenos paranormais, renegando qualquer hipótese de intervenção do além.
Ao estudar Humanidades Clássicas na Universidade de Salamanca ao norte da Espanha, descobriu sua vocação religiosa, posteriormente formou-se em Filosofia e Psicologia na Universidade de Santander e decidiu ir para um seminário jesuíta. Nesse tempo aprofundou seus estudos sobre o “Além”, particularmente sobre magia e ilusionismo e acabou se tornando conhecido no campus da faculdade.
O então reitor da Faculdade de Filosofia, Padre Vicente González, conhecendo o interesse de Quevedo pelo ocultismo, recomendou que o mesmo viesse para o Brasil, um campo fértil para pesquisadores do sobrenatural. Quevedo desembarcou no Rio de Janeiro e foi para um seminário em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, e em 1961 é ordenado Padre.
Mais tarde decidiu morar em São Paulo, por causa da Faculdade Anchieta, vinculada a comunidade Jesuíta. Funda então, a 11 de Maio de 1970, o CLAP – Centro Latino-Americano de Parapsicologia – que dirige até hoje, dedicando-se ao estudo, pesquisa e difusão da Parapsicologia, tema em que hoje é um dos maiores especialistas do mundo, para tanto lê, fala e escreve fluentemente outros quatro idiomas, latim, grego, hebraico, português e espanhol. Passa os dias pesquisando em sua biblioteca com mais de 10 mil volumes que reuniu, leciona um curso de pós graduação e presta atendimento a pessoas com distúrbios psíquicos, saindo somente dali para ministrar cursos e palestras sobre parapsicologia. No CLAP mantém um museu da Parapsicologia, que coleciona objetos usados em rituais de ocultismo, esoterismo, cultos afro-brasileiros, Padre Quevedo costuma dizer que a única coisa anormal que poderia encontrar lá, seria alguma sala sem a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, da qual é devoto.

Quando chegou ao Brasil, surgiram dificuldades e mal entendidos, e sofreu pressões por oito anos. Um de seus superiores achou que Parapsicologia era herética, o mandou ficar em silêncio e proibiu a venda de seu livro “Antes que os Demônios Voltem”. Ficou em silêncio por seis anos até que fora chamado a Roma para se explicar, e no final foi compreendido, hoje tem apoio dos Jesuítas e também dos bispos. A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) solicita-o ministrar anualmente curso de parapsicologia para sacerdotes e agentes de pastoral.

Um caçador de enigmas
Por ser um especialista em parapsicologia, freqüentemente era chamado em programas de auditório para dar explicações sobre fenômenos desconhecidos, se tornou uma figura popular, por seus debates polêmicos, sua postura firme e, principalmente, seu sotaque carregado, o que lhe garantiu diversos bordões, sendo o mais famosos o “Isso non ecziste!”
Ganhou notoriedade principalmente por sua série dentro do programa Fantástico, O caçador de Enigmas, no qual tinha como função desvendar truques e supostos fenômenos sobrenaturais e mostrar a provável origem meramente parapsicológica dos fenômenos por trás das demais religiões. O programa sucedeu o de Mr. M, e o objetivo inicial era que Quevedo fizesse o personagem cujo título seria “Mr. Q”. Porém negou, mesmo porque seu superior, José Antônio Netto, da Ordem dos Jesuítas era contra a associação da imagem do padre com a do mágico norte americano.

6.451 – Bluetooth na mente – O que é a Telepatia?


É definida na parapsicologia como a habilidade de adquirir informação acerca dos pensamentos, sentimentos ou atividades de outra pessoa, sem o uso de ferramentas tais como a linguagem verbal, corporal, de sinais ou a escrita.
O termo foi usado pela primeira vez em 1882 por Fredric W. H. Myers, fundador da Society for Psychical Research (Sociedade para Pesquisa Psíquica), substituindo expressões como transferência de pensamento. A telepatia é considerada uma forma de percepção extra-sensorial ou anomalia cognitiva, e é freqüentemente relacionada a vários fenômenos paranormais tais como premonição, clarividência e empatia
Embora muitos experimentos científicos sobre a telepatia tenham sido realizados, incluindo aqueles feitos recentemente por universidades respeitáveis nos Estados Unidos (alguns com resultados positivos), a existência da telepatia não é aceita pela maioria dos cientistas. Mesmo com todas pesquisas e estudos relativos aos assuntos psiônicos, as evidências existentes ainda não tem o peso (valor) suficiente para que seja aceita a existência do fenômeno, até que seja possível comprovação científica a respeito do mecanismo do fenômeno. Deve-se questionar, neste sentido, quais são os fatores que contribuem para que uma determinada teoria seja aceita enquanto científica e não outras. Em ciência, assim como em toda área do conhecimento, sempre estão em pauta interesses que escapam meramente do campo “científico”, tais como interesses financeiros, econômicos, políticos e ideológicos.

Diferente da maioria das outras ocorrências aparentemente sobrenaturais, a menção da telepatia é bastante comum em textos históricos. Na Bíblia, por exemplo, alguns profetas são descritos como tendo a habilidade de ver o futuro (precognição), ou conhecer segredos íntimos das pessoas sem que as mesmas os tenham dito. Na Índia também existem diversos textos falando sobre a telepatia como uma sidhi, adquirida pela prática do ioga etc. Mas o conceito de receber e enviar mensagens entre pessoas parece ser algo relativamente moderno. Neste conceito existe um emissor e um ou vários receptores.
Os cientistas ocidentais que investigam a telepatia geralmente reconhecem que o seu estudo começou com o programa de pesquisa da Society for Psychical Research (Sociedade para Pesquisa Psíquica). O ápice de suas investigações foi o relatório publicado em 1886 em dois volumes ‘Phantasms of the Living (Fantasmas Vivos). Foi neste trabalho que o termo “telepatia” foi introduzido, substituindo o termo anterior “transferência de pensamento”. Embora muito das investigações iniciais consistiam de uma grande reunião de artigos anedóticos com investigações a serem realizadas à posterior, eles também conduziram experimentos com algumas dessas pessoas que reivindicavam ter capacidades telepáticas. No entanto, seus protocolos experimentais não eram muito respeitáveis como são os padrões atuais.
Em 1917, o psicólogo John E. Coover da Universidade de Stanford conduziu uma série de provas de telepatia envolvendo transmitir/adivinhar cartões de jogo. Seus participantes eram capazes de adivinhar a identidade de cartões com probabilizade de 160 a 1; no entanto, Coover não considerou os resultados serem suficientemente significativos para se ter um resultado positivo.
Talvez a mais conhecidas experiências de telepatia foram as realizadas por J. B. Rhine e seus sócios na Universidade de Duke, começando em 1927 usando “os diferenciados Cartões ESP” de Karl Zener (veja também Cartões de Zener). Os protocolos experimentais, eram mais sistemáticos, e rigorosos do que aqueles do século XIX, verificando as habilidades dos participantes antes que esses que reivindicassem ter supostamente esta capacidade excepcional acima da “média” , e usando os novos avanços no campo de estatística para avaliar resultados. Os resultados destes e outras experiências foram publicadas por Rhino no seu livro “Percepção Extra Sensorial”, que popularizou o termo “ESP”.

Em geral, teóricos psi fizeram analogias gerais e pouco específicas sobre o “inaceitável desconhecido” da religião e parapsicologia, e o “aceitar do desconhecido” nas ciências quânticas. Os exemplos claros são as teorias do princípio da incerteza e do embaraço quântico (conexões que permitem interação aparentemente instantânea) da mecânica quântica. Estas teorias cientificamente validadas aparecem questionar elementos da física clássica como o feito da causa e efeito e a impossibilidade de verdade ação a distância — os mesmos elementos da ciência que a telepatia pareceria transgredir.
No entanto, físicos declaram que esse efeitos mecânicos da teoria quântica só se aplicam em escalas de universo nano métrico, e desde que os componentes físicos da mente são todos muito maiores, estes efeitos de quantum devem ser insignificantes. Alguns físicos, tal como Nick Herbert , ponderou se os efeitos mecânicos quanticos permitiriam formas de comunicação, talvez incluindo a telepatia, isso não dependente de mecanismos “clássicos” tal como radiação eletromagnética. As experiências foram conduzidas (por cientistas tal como Gao Shen no Instituto de Física de Quantum em Pequim, China) estudando se o embaraço quantico podem ser verificados entre mentes humanas. Tais experiências normalmente incluem controlar os padrões sincrônicos do EEG entre duas mentes hipoteticamente “conectadas”. Até aqui, nenhuma evidência conclusiva foi revelada.

4411 – Parapsicologia – Fantasmas Existem?


Basicamente, a premissa é a seguinte: não sabemos se as assombrações existem ou não, mas, na dúvida, é melhor não brincar muito com o assunto. É o que pensam muitos americanos. Segundo uma pesquisa feita nos Estados Unidos pelo Instituto Gallup, em 2001, uma parcela razoável da população (38%) acredita na existência de fantasmas, sendo que 13% afirmam já ter dado de cara com um, na maioria das vezes, em casa. Os principais sintomas desses fenômenos são aparições, cheiros estranhos, mudanças bruscas de temperatura e um forte sentimento de que há algo inescrutável presente no lugar.
O fenômeno envolve mais especificamente aparições de espectros luminosos ou vultos, que podem ser acompanhados, por vezes, de ruídos como o arrastar de correntes, gemidos, choro”, diz Fátima Regina Machado, professora da Faculdade de Comunicação e Filosofia da PUC de São Paulo e coordenadora do Inter Psi (Grupo de Estudo de Semiótica, Interconectividade e Consciência). “Pessoas de diferentes épocas narram ver figuras, ou fantasmas, em lugares assim, e descrevem-nas com as mesmas características. Mas nem todo mundo vê ou sente algo em um lugar desses. Algumas pessoas parecem ter sensibilidade maior para ver ou sentir algum tipo de presença, descontada a sugestão que um lugar com fama de mal-assombrado pode exercer sobre nossas percepções.”
No Reino Unido, que abriga inúmeros castelos seculares com a fama de serem mal-assombrados, o assunto é levado mais seriamente. A Justiça britânica, inclusive, costuma acolher e apreciar casos de rescisão de contrato de locação em que o inquilino alega ter topado com assombrações pela casa. No Brasil, é mais freqüente ouvir relatos de fenômenos ligados a pessoas que seguem a doutrina espírita kardecista ou a crenças afro-brasileiras.
Alguns estudiosos fazem distinção entre os fenômenos conhecidos em inglês como hauntings (assombrações) e o poltergeist (“espírito barulhento”). Os primeiros estão mais ligados a um determinado lugar. Essas figuras “habitam”, por exemplo, uma casa e não costumam acompanhar os moradores que se mudam para outro lugar. Já os poltergeists, aparentemente, estão ligados a uma determinada pessoa ou a um grupo específico. Ou seja, não adianta nem tentar fugir.
Há relatos de que, em 1987, na periferia de São Paulo, objetos sumiam para posteriormente reaparecer no lado de fora de uma casa onde moravam pai, mãe e três filhos. Vultos escuros eram vistos e brisas geladas podiam ser sentidas em diversos pontos da casa. Colchões, móveis e roupas pegavam fogo do nada. Descobriu-se que o fenômeno, analisado por pesquisadores do Inter Psi, era causado pelo filho mais velho da família, que tinha 12 anos na época. O garoto provocava os fenômenos inconscientemente, como forma de escapar das obrigações e ver seus desejos realizados. Quando o equilíbrio na casa foi restaurado, os estranhos fenômenos cessaram. Diz Fátima: “Considero os poltergeists como uma linguagem alternativa que o ser humano usa, sob certas condições, para expressar ou comunicar sentimentos ou desejos reprimidos”.
Enquanto a ciência não avança para uma explicação totalmente “comprovada”, as histórias de fantasmas e casas mal-assombradas devem continuar a fascinar e amedrontar a humanidade e a abastecer a indústria cultural, principalmente a cinematográfica. Recentemente, o filme Vozes do Além, dirigido por Geoffrey Sax, mostrou o uso de aparelhos de gravação de áudio e vídeo para captar mensagens de fantasmas.
Os endereços malditos:
A Torre de Londres
O grande número de execuções, assassinatos e torturas, ocorridos ao longo de mais de mil anos, colocou esse cartão-postal de Londres na lista dos lugares tidos como os mais assombrados da Inglaterra. O morador mais ilustre seria o fantasma de Ana Bolena, uma das mulheres do rei Henrique VIII, decapitada na torre em 1536. Seu espírito já teria sido “visto” andando por lá.
The Whaley House
Ostenta o não tão simpático título de a casa mais assombrada dos Estados Unidos. Localizada na cidade de San Diego, na Califórnia, foi construída em 1857 por Thomas Whaley, num terreno que antes abrigava um cemitério. Os principais fantasmas que, segundo dizem, habitam a casa são os de uma filha de Whaley, de um ladrão condenado à morte e de uma garota que morreu acidentalmente enforcada na propriedade.
Edifício Joelma
No dia 4 de novembro de 1947, o professor de química Paulo Parreira Camargo matou a mãe e duas irmãs, jogando-as em um poço no quintal. Ao ser descoberto, o professor se matou na casa. Anos mais tarde, nesse mesmo terreno, foi erguido o Edifício Joelma, de 25 andares. Como se sabe, no dia 1º de fevereiro de 1974, o Joelma pegou fogo, depois de um curto-circuito no sistema de ar-condicionado: 188 pessoas morreram e 345 ficaram feridas. Parte do prédio era ocupada pelo Banco Crefisul. Paranóicos de plantão observam que, lido de trás para frente, o nome do banco se torna Lusiferc.
Casa Branca.