Samuel Colt, o Inventor do Revólver



Inventor e fabricante de armas de fogo americano nascido em Hartford, Connecticut, que desenvolveu o primeiro revólver de seis tiros com cilindro removível, o Colt 45, patenteado na Inglaterra (1835). Construiu sua primeira fábrica de armas, a Patent Arms Company, em Paterson, NJ (1836), uma das mais antigas do ramo no país, onde iniciou a produção de revólveres e rifles por ele mesmo desenhados. Após a falência da Patent Arms Company (1842), fundou a empresa para Patent Arms Manufacturing Co. (1842), que firmou-se fabricando armas para serem usadas na guerra do México (1847) e passou a abastecer de armas os U.S. Dragoon e Texas Rangers. Ampliando seus negócios, instalou a primeira fábrica na Inglaterra (1851) solidificando sua reputação internacional.
Associou-se com o inventor Samuel F. B. Morse, o do telégrafo, e passou a investir em armas de guerra e cabos de telégrafo submarino. A pistola de culatra rotativa dele ficou tão popular que o palavra Potro às vezes era usada como um termo genérico para o revólver. E a partir daí a empresa foi incorporando e comprando outras concorrentes. tornando seu fundador em um dos mais poderosos homens de negócios dos Estados Unidos, do século XIX. Sabiamente usava uma tática política para conseguir mercados internacionais: Presenteava chefes de estado com produções fora de série, entre eles os Czares Nicolau I e Alexandre II da Rússia, o rei Frederick VII da Dinamarca e Charles XV da Suécia.
Com a saúde declinante (1860), começou a fornecer armas para as forças da União durante a guerra civil americana e morreu dois anos depois, quando tinha sob sua indústria mais de 100 empregados e produzido mais de 400.000 armas de fogo. Morreu em sua cidade natal e seus restos mortais repousam no Cedar Hill Cemetery, Hartford, Connecticut, USA. Após sua morte a companhia permaneceu com sua família até ser vendida (1901) para um grupo de investidores.

Se o Revólver Mata, Então Por Que Foi Inventado?



Os objetos para o atacar outros animais são tão antigos quanto o homem. A sobrevivência é um pilar que sustentou as espécies, sendo assim, qualquer espécie vai fazer de tudo para continuar viva, quanto a isso creio não existir dúvidas. O gênero Homo quando começou a disputar pela comida com outros animais precisou criar artefatos que, lhe redessem possibilidades de também comer, isso cresceu nas mãos dos Sapiens e hoje temos o poder da destruição em massa, e, logicamente, o revolver, que possui a mesma finalidade, isto é, sobrevivência, e devido ao “intelecto diferenciado”, resolvemos usá-lo também para outros fins.
O revólver de Colt foi revolucionário para sua época, pelo fato de ser de fácil recarrega e manuseio (se comparado com as armas excessivamente pesadas, imprecisas e grosseiramente rústicas de sua contemporaneidade), além de ser mais barato que as armas concorrentes.
Diferente de muitas armas de fogo, o revólver não foi criado para caça.
No passado as armas eram muito lentas para recarregar, uma das primeiras formas encontradas para aumentar o número de disparos que podiam ser efetuados por uma pessoa foi a de carregar várias armas ao mesmo tempo.
Também nesse período surgiram armas com múltiplos canos (fixos ou rotativos)
A partir dai forma desenvolvidas armas que tinham um único cano e um tambor rotativo que continha as munições, inicialmente essas armas eram muito caras e complexas mas em 1836 o americano Samuel Colt inventou um mecanismo que simplificava a produção e manuseio desse tipo de arma e criou a base para os revolveres. A principal razão para essa invenção foi aumentar o numero de disparos que uma pessoa podia efetuar antes de ter que recarregar, numa época em que mosquetes dominavam ter uma arma que podia dar 6 tiros em sequência era uma vantagem enorme.
Dica – O dispositivo de segurança dos revólveres modernos está conjugado na tecla do gatilho e, em uma situação de necessidade, o portador dessa arma, para usá-la, somente precisa sacá-la, mirar e puxar o gatilho. Para a grande maioria das pistolas, exceto glocks, é preciso, antes de disparar, desarmar o dispositivo de segurança, para então efetuar-se o disparo. Como temos essa operação a mais a ser realizada na grande maioria das pistolas, diria que, numa situação hipotética, com dois sujeitos extremamente treinados, um utilizando uma pistola e o outro, um revólver, este último se daria melhor num duelo, levando-se somente em conta a rapidez para sacar e atirar.

Curiosidades – Qual a Velocidade de uma bala?


campanha-do-desarmamento-2011
O revólver de calibre 38 atira o projétil em média 349m/s ou convertido a 1256,4 Km/h (em média!)

Tiro pra cima

Dependendo do ângulo em que o atirador aponta a arma pode matar sim! Se o tiro for dado exatamente para cima, em um ângulo reto, de 90 graus, a bala provavelmente não vai matar alguém, mas pode causar acidentes graves. “Ao atingir uma certa altura, a velocidade do projétil cai a zero e ele despenca como se fosse uma pedra pequena, mas a resistência do ar não deixa a bala passar de 270 km/h no fim do trajeto. Para perfurar o tecido do corpo, ela precisaria atingir pelo menos 350 km/h”. A situação complica quando o tiro é disparado em ângulos menores. Nesses casos, o projétil traça um arco no céu sem chegar a parar e boa parte da velocidade inicial é mantida.
Para piorar, como a bala sai do cano girando, ela fura o ar como se fosse uma broca e acaba caindo com a ponta virada para baixo, quase sem perder o pique. O drama é que uma bala atirada de um revólver calibre 38 parte a 1 042 km/h. O projétil de um fuzil AR-15 é ainda mais veloz: atinge 3 500 km/h. Mesmo que elas percam metade da velocidade no trajeto, o tiro dado para cima ainda pode ser letal.

Curiosidades – É possível que um tiro saia pela culatra?


tiro pela culatra
O desenho e o funcionamento das pistolas atuais e o tipo de munição usada impedem que um projétil dê “marcha a ré” e atinja o atirador. A origem da expressão “O tiro saiu pela culatra” é incerta, mas pode remeter aos mosquetes do século 18, que eram recarregados pelo mesmo orifício de onde saía o disparo. O processo envolvia depositar primeiro a pólvora, depois o projétil . Se, no desespero da batalha, o atirador invertesse essa ordem, o tiro poderia sair “para trás”. Hoje, o máximo que pode rolar é uma explosão na câmara (onde o projeto é alojado) se a pessoa usar quantidade exagerada ou o tipo errado de pólvora em uma munição produzida (ou reciclada) artesanalmente.

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EUA começam a definir regras para a fabricação de armas inteligentes


arma inteligente
Os Estados Unidos começaram a definir uma série de orientações que as fabricantes deverão seguir para que os produtos satisfaçam as exigências dos órgãos legais. As especificações técnicas dizem a respeito, por enquanto, apenas das “pistolas inteligentes”.
A maior diferença entre uma arma normal e uma arma inteligente é a adição de um dispositivo de segurança. Ele impede o uso da arma por pessoas que não estejam autorizadas a usá-la.
Diversos requisitos ainda impedem as armas inteligentes de se tornarem realidade. A maior parte deles está ligada diretamente ao mecanismo de segurança. As orientações pedem que a arma seja programada para que mais de uma pessoa possa utilizá-la e o acessório não poderá alterar o funcionamento da pistola e nem a deixar mais lenta ou menos prática.
Além disso, a interferência magnética não poderá desabilitar o mecanismo que irá funcionar com bateria. A pistola também deverá avisar o usuário quando a carga do recurso estiver baixa e possibilitar a recarga por eletricidade e também a troca da bateria de forma simples.
Dessa forma, o processo para a regularização ainda está em andamento. Em agosto, o National Institute of Justice (NIJ) irá avaliar e discutir as especificações propostas. Depois disso, o trabalho cabe aos Departamento de Justiça e ao Departamento de Segurança Nacional que irão revisar as orientações do documento para a publicação oficial que dará seguimento ao processo.

8973 – Mega Almanaque – Como funcionam os silenciadores?


Trata-se basicamente de um abafador de ruídos, encaixado no cano das armas de fogo para bloquear a propagação das ondas sonoras quando um projétil é disparado. O material utilizado varia conforme o modelo mas o princípio é o mesmo. O comprimento do silenciador também independe do tamanho da arma: gira em torno de 20 a 30 centímetros, tanto para fuzis quanto para pistolas. A medida é suficiente para absorver o ar que conduziria o som para fora do cano. “Essa tecnologia até melhora a performance da munição, pois enquanto a bala está passando pelo silenciador está livre de fatores externos que podem desviar seu percurso ou diminuir sua velocidade, como a água e o ar”.

Existem três tipos de silenciador para as armas de fogo
Feito de aço maciço, este modelo tem seu interior perfurado como uma peneira. O som do disparo se propagaria pela compressão do ar – só que este acaba saindo pelos furinhos, emudecendo o tiro
Também de aço maciço, esta variação possui, a cada 5 milímetros, pequenos tubos perpendiculares. Eles funcionam igualmente como saídas alternativas para o ar, impedindo-o de transmitir as ondas sonoras
Apenas revestido de metal, este silenciador é recheado com espuma de fibra de vidro (tradicional isolante acústico) ou esponja de aço. Já o tubo interno é feito de anéis de borracha ou couro animal, sempre com um espaço de 1 milímetro entre eles. O ar escapa por esses intervalos e é absorvido pela espuma ou esponja.

5293 – Como funcionam os silenciadores?


Trata-se basicamente de um abafador de ruídos, encaixado no cano das armas de fogo para bloquear a propagação das ondas sonoras quando um projétil é disparado. O material utilizado varia conforme o modelo mas o princípio é o mesmo. O comprimento do silenciador também independe do tamanho da arma: gira em torno de 20 a 30 centímetros, tanto para fuzis quanto para pistolas. A medida é suficiente para absorver o ar que conduziria o som para fora do cano. “Essa tecnologia até melhora a performance da munição, pois enquanto a bala está passando pelo silenciador está livre de fatores externos que podem desviar seu percurso ou diminuir sua velocidade, como a água e o ar.
Existem três tipos de silenciador para as armas de fogo
Feito de aço maciço, este modelo tem seu interior perfurado como uma peneira. O som do disparo se propagaria pela compressão do ar – só que este acaba saindo pelos furinhos, emudecendo o tiro
Também de aço maciço, esta variação possui, a cada 5 milímetros, pequenos tubos perpendiculares. Eles funcionam igualmente como saídas alternativas para o ar, impedindo-o de transmitir as ondas sonoras
Apenas revestido de metal, este silenciador é recheado com espuma de fibra de vidro (tradicional isolante acústico) ou esponja de aço. Já o tubo interno é feito de anéis de borracha ou couro animal, sempre com um espaço de 1 milímetro entre eles. O ar escapa por esses intervalos e é absorvido pela espuma ou esponja.

4047 – Arma Inteligente (?) 2 – Chip faz com que arma só dispare nas mãos do dono


Folha Ciência

Um pesquisador decidiu encontrar um meio radical -antes existente apenas na ficção científica- para diminuir a violência e os acidentes domésticos: um revólver que só dispara quando reconhece o microchip implantado na mão de seu dono.
O sistema funciona por meio de detecção por rádio. É o mesmo sistema usado, entre outras coisas, para reconhecer os cartões do metrô.
“É um método muito eficiente e, além disso, um dos mais seguros do mundo”, afirma Mário Gazziro, professor da USP de São Carlos e criador do projeto, batizado de “arma inteligente”.
o revólver equipado com o sistema de detecção é capaz de disparar em velocidade semelhante a dos “comuns”, o que permitiria, por exemplo, que fosse usado normalmente pela Polícia ou pelo Exército.
Fã de “paint ball”, Gazziro uniu sua experiência nas partidas com uma ideia saída do filme “Distrito 9”. No longa, as armas dos alienígenas não funcionam nas mãos dos humanos.
“Muitas vezes, as armas roubadas de quem tem porte ou mesmo de policiais são usadas contra seus donos em assaltos. Além disso, há cada vez mais acidentes com jovens que encontram as armas dos pais em casa. O sistema de identificação evitaria que isso acontecesse.”
Para adaptar o conceito do filme à realidade, ele usou um microchip comum e já amplamente empregado nos Estados Unidos.
O dispositivo, pouco maior que um grão de arroz, tem um número único de identificação por radiofrequência. É por meio dele que o leitor na arma reconhece o dono.
“O procedimento para implantar o microchip é rápido e praticamente não há inconvenientes”, diz o cientista.
E ele sabe o que está falando. Além de criador, Gazziro foi também a primeira cobaia de seu sistema.
Implante
Há um ano, ele se submeteu a uma microcirurgia com anestesia local -similar à usada para inserir implantes hormonais contraceptivos. O microchip foi colocado pouco abaixo do dedo mínimo.
O local é estratégico: tem um bom ângulo para o sistema de detecção da arma e também é uma área com alta concentração de gordura e poucos vasos sanguíneos.
Riscos
Para ser usado no Brasil, o sistema de microchip precisa, primeiro, ser liberado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o que não tem previsão para acontecer. Nos EUA, o chip foi aprovado pelo FDA (órgão americano que regula alimentos e remédios) em 2004.
Como qualquer dispositivo eletrônico, o mecanismo está sujeito a fraudes. Mas a possibilidade de alguém clonar a identificação -a exemplo do que acontece com cartões de crédito- é remota.
“É possível, mas é realmente complicado e exige conhecimentos técnicos avançados. Um criminoso comum não teria esse tipo de habilidade”, avaliou.

4009 – O que acontece se alguém disparar um revólver debaixo da água? O tiro sairá ou não, já que ali não existe oxigênio para a combustão da pólvora?


Sairá, pois no cartucho, onde a pólvora fica armazenada, existe quantidade suficiente de oxigênio para dar início ao processo. “Em condições normais, junto com o projétil sai uma certa quantidade de pólvora que o impulsiona e lhe imprime velocidade, à medida que o explosivo vai se queimando dentro do cano da arma”, é o que afirma um engenheiro da Polícia Civil. Se um revólver estiver submerso, não haverá oxigênio no cano e, portanto, a pólvora restante não queimará e o impulso do projétil será menor. Caso a arma esteja mergulhada parcialmente, apenas com o cano dentro da água, o tiro não sairá. É que, devido à diferença de pressão entre o ar e a água, o cano pode estourar.

3658 – Arma de Guerra – Como funciona uma granada?



É um artefato bélico com uma câmara interna que leva uma carga de arrebentamento, o qual em geral se lança a pequena distância com as mãos ou com o auxílio de uma arma de fogo (fuzil).
A Granada surgiu na China Medieval, durante o século IX, era feita de cebola seca, e enchida com pólvora, usava-se para destruir muros, forticações etc.
Antigamente era um projetil com a forma de romã, que se enchia de pólvora, à qual se lançava fogo. Era uma arma explosiva utilizada por tropas especiais (os granadeiros) do século XVII até o século XIX. As granadas modernas datam do início da Primeira Guerra Mundial.
Granadas de mão funcionam de maneira mais ou menos uniforme, sejam elas de explosão, de fragmentação, de fumaça, de impacto, incendiárias, lacrimogêneas, de gás ou com capacidade de iluminar. Um pino ou cavilha de segurança é retirado da granada antes que ela seja lançada, acionando um dispositivo que dispara uma espoleta. A espoleta incendeia-se, detonando a carga explosiva, e a granada explode, rompendo o invólucro. As granadas disparadas por fuzis utilizam a energia propulsora dos projéteis. Conforme o tipo, são usadas contra pessoas ou veículos de transporte blindados, para incendiar ou como meio de identificação, sinalização ou iluminação.
O coquetel molotov, feito com garrafas de vidro cheias de parafina e combustível, pode ser considerado também um tipo de granada.


1 Tampa de Papelão
2 Tampa Superior
3 Tampa da espoleta
4 Eixo do percussor
5 Mola
6 Percussor
7 Leather circlet
8 Ranhuras de encaixe
9 Corpo de conexão
10 Pavio
11 Segunda espoleta
12 Detonador
13 Primeira espoleta
14 Parafuso
15 Pino
16 Alavanca
17 Vista interna
As granadas podem ser de mão ou de bocal.
As granadas de mão podem ser ofensivas, com raio de alcance de 5 metros e ser defensiva com raio de 30 metros.
E as de bocal tem alcance de 150 a 400 metros podem ser anti-pessoal, com raio de utilização de 30 metros e ser anti-carro com raio de utilização de até 50 metros.

2785 – Arma inteligente(?): Só o dono pode puxar o gatilho


Um em cada quatro policiais assassinados nos Estados Unidos é morto com sua própria arma. Essa informação do Departamento de Justiça americano foi divulgada junto com a decisão de se investir num projeto de uma arma que só dispare quando empunhada por seu dono. A idéia é dotar os revólveres de sensores que identifiquem o seu proprietário — seja pela pressão da mão, temperatura ou impressões digitais —, travando o mecanismo de disparo caso esteja em mãos erradas.
“Uma arma deste tipo pode deixar a polícia e o público mais seguros”, diz David Boyd, diretor científico do Departamento de Justiça. Um revólver que só dispare quando acionado por seu dono teria uma vantagem importante: evitar as centenas de acidentes com crianças, feridas ou mortas brincando com as armas dos pais.