Neandertais conseguiam processar e produzir linguagem



Os ancestrais mais próximos dos Homo sapiens não compartilhavam apenas parte do DNA conosco, mas também a capacidade de falar e entender a linguagem oral. A reconstrução em 3D dos ossos cranianos dos neandertais, feitas por um novo estudo, mostram que eles possuíam as estruturas anatômicas necessárias para ouvir e falar.
Não se sabe se eles realmente falavam uma língua própria, mas os neandertais tinham condições de processar o mesmo tipo de linguagem que nós, humanos modernos. “Isso não significa que eles falavam a mesma língua, como inglês, espanhol, nada disso. Mas se os H. sapiens pudessem ouvi-los, saberíamos reconhecer que eles são humanos
A evolução da linguagem é uma questão debatida há tempos na biologia evolutiva. Não se sabia se outros hominídeos conseguiam se comunicar da mesma forma que nós, pela língua falada.

Qual a altitude limite para entrar em órbita?



Isso se chama órbita geo estacionária.
35 786 km
Para que um satélite permaneça sempre sobre um determinado ponto da superfície da Terra sem a necessidade de propulsão vertical e horizontal, ele deve orbitar sempre a uma distancia fixa de 35 786 km acima do nível do mar, no plano do equador da Terra. Isso independente da massa do satélite.
Como um satélite fica em órbita?
O segredo para que esses objetos permaneçam no espaço, girando ao redor da Terra, é o “empurrão” dado pelos foguetes que colocam os satélites em órbita. Depois de subir ao espaço, um estágio propulsor acelera o satélite a uma velocidade que não seja tão pequena para que ele caia na Terra nem tão grande para que ele escape da gravidade do planeta. “Se a velocidade for aplicada corretamente, o satélite tenta se afastar continuamente da Terra em direção ao espaço, mas ao mesmo tempo é puxado de volta pela gravidade. O resultado é como se ele estivesse sempre caindo, mas sem tocar a superfície do planeta, descrevendo uma trajetória circular ao redor do globo”, afirma o engenheiro Petrônio Noronha de Souza, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). No quadro abaixo, mostramos o princípio que mantém os satélites no ar, elucidado ainda no século 17 pelo físico e matemático inglês Isaac Newton.

A velocidade é o elemento-chave para pôr um satélite em órbita. Se for impulsionado a uma velocidade muito baixa, ele cai logo, “puxado” pela gravidade da Terra
EXEMPLO – Se a velocidade de impulso for de, digamos, 10 km/h, ele cai depois de percorrer apenas 687 metros no espaço.
Se a velocidade com que se atira o objeto for maior, ele irá cair cada vez mais longe. Mas, se o impulso não for suficiente para o satélite dar uma volta na Terra, ele não estará em órbita.
EXEMPLO – Se a velocidade de impulso for de 10 000 km/h, ele se choca com a superfície depois de percorrer 754 quilômetros no espaço.
Agora, sim, nosso satélite entrou em órbita. No nosso exemplo, ele está a 300 km da superfície. Se for menos do que isso, a atmosfera é mais densa e a resistência do ar “breca” o movimento do satélite
EXEMPLO – O impulso ideal para o satélite entrar em órbita a 300 km de altitude é de 27 800 km/h
GEOESTACIONÁRIA (SEMPRE SOBRE O MESMO PONTO)

ALTITUDE – 35 786 km

APLICAÇÃO – Telecomunicações (TV)

VELOCIDADE – 11 070 km/h (a mesma da Terra)