Capitalismo Selvagem na Rússia – Os Bilionários Russos


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De acordo com o novo ranking anual dos bilionários da Rússia, juntos, os empresários têm US$ 485 bilhões. Além disso, o número de bilionários no país aumentou de 96 para 106.
Aqui, mostramos os dez homens mais ricos da Rússia, segundo a “Forbes”. Quase todos mantêm ativos e propriedades no exterior.

1. Vladímir Lisin, 61 anos (US$ 19,1 bilhões)
O proprietário da quarta maior empresa privada russa, a Novolipetsk Steel, especializada na produção de aço, ocupava a terceira posição em 2017. Ele também é diretor da União de Tiro da Rússia e vice-presidente da Federação Internacional de Tiro Esportivo. É proprietário de uma mansão na Escócia, onde gosta de caçar.
Outro magnata de aço, dono da empresa de mineração Severtstal e acionista da empresa de turismo alemã TUI Group. Em 2017, Aleksêi Mordachov também ocupou o segundo lugar no ranking. É proprietário da produtora de ouro NordGold e da Power Machines, uma empresa global de engenharia.
Coproprietário da maior empresa privada de extração de gás natural da Rússia, a Novatek, caiu neste ano do primeiro para o terceiro lugar na lista. Mikhelson tem participação na holding Sibir, do setor petroquímico. Filho de um construtor, ele começou como capataz na construção de um gasoduto.
Vagit Alekperov, 67 anos (US$ 16,4 bilhões)
Nascido na capital do Azerbaijão parte de uma família no setor petrolífero, Vagit Alekperov é o principal magnata do petróleo na Rússia. É dono da Lukoil, a companhia que em março deste ano ultrapassou a Rosneft e a Gazprom por capitalização de mercado, atingindo US$ 58 bilhões, segundo a “Forbes”.
Alekperov é coproprietário do estaleiro Heesen Yachts Dutch, onde seu iate de 70 metros “Galactica Super Nova” foi construído em 2016. Outro empreendimento do presidente da Lukoil é o International Numismatic Club Museum em Moscou, que ele abriu em 2016.

5. Gennádi Timtchenko, 65 anos (US$ 16 bilhões)
Amigo do presidente russo e dono do grupo de investimento privado Volga Group, Gennádi Timtchenko, foi incluído na lista das sanções dos Estados Unidos e da UE em 2016. Juntamente com a esposa, ele é proprietário de uma fundação de caridade e também preside a diretoria da Liga Continental de Hóquei.
Seu cachorro, Roni, é cria do labrador-retriever Koni, de Vladímir Pútin.
6. Vladímir Potánin, 57 anos (US $ 15,9 bilhões)
Se você já esteve em Sôtchi, provavelmente conhece a estação de esqui Rosa Khútor. Vladímir Potanin é o empresário que investiu US$ 141 milhões na construção desse resort. É proprietáiro de 30% da empresa Nornickel, uma das maiores produtoras de níquel, paládio e cobre do mundo. Fã de hóquei, ele investe muito em esportes, cultura e educação – cerca de US$ 10 milhões por ano, segundo a “Forbes”.

7. Andrêi Melnitchenko, 46 anos (US$ 15,5 bilhões)
O industrial Andrêi Melnitchenko tem participação majoritária na fábrica de fertilizantes EuroChem, na de carvão térmico SUEK e na energética Siberian Generating.
Ele abriu o primeiro empreendimento – uma casa de câmbio no dormitório da Universidade Estatal de Moscou – no início da década de 1990. Hoje, mora em um iate de US$ 500 milhões, considerado o maior iate privado do mundo.
Como muitos outros bilionários, Melnichenko tem uma coleção de arte impressionista e gasta parte de sua fortuna em caridade. Segundo a “Forbes”, na última década o empresário gastou US$ 400 milhões em filantropia.

8. Mikhail Fridman, 53 anos (US$ 15,1 bilhões)
Mikhail Fridman é fundador de um dos maiores bancos privados da Rússia, o Alfa Bank, e começou a vida vendendo ingressos de teatro e organizando shows e festas na universidade.
Hoje, ele é o principal proprietário do Alfa Group, que inclui o banco Alfa Bank, a companhia de seguros AlfaInsurance e a rede de supermercados X5 Retail Group, além de ser o proprietário da LetterOne, empresa de investimentos sediada em Luxemburgo.
Fridman tem cidadania israelense, mas passa a maior parte do tempo em Londres. Em 2016, ele comprou uma mansão abandonada no norte de Londres: a Athlone House foi comprada por 65 milhões de libras esterlinas, e após restaurada e reformada pelo novo proprietário, seu preço subiu para 130 milhões.

9. Víktor Vekselberg, 61 anos (US$ 14,4 bilhões)
Viktor Vekselberg, um dos oligarcas russos que foram incluídos na lista de sanções dos Estados Unidos, fez fortuna na Rússia com alumínio e petróleo e graças a sua empresa de investimentos Renova.
Hoje, a maior parte de sua riqueza fica fora do país: ele tem participação de 40% na Oerlikon, um conglomerado de tecnologia suíço, e de 57% na Sulzer, empresa suíça de engenharia industrial e manufatura.
Vekselberg também é presidente do principal centro de inovação da Rússia, a Fundação Skôlkovo, e proprietário da maior coleção de ovos Fabergé.

10. Alicher Usmanov (US$ 12,5 bilhões)
Proprietário de um dos maiores impérios de negócios da Rússia, a USM Holdings, que inclui a holding de exploração e mineração Metalloinvest, a Baikal Mining Company, uma das principais operadoras de telefonia russas Megafon, e até o clube de futebol inglês Arsenal, Usmanov caiu do quinto para o décimo lugar no ranking da Forbes.
Desde 2008, Usmanov também é presidente da Federação Internacional de Esgrima (IFE) e investe muito na promoção do esporte.

Divulgação Científica – Revista Nature


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Publicada pela primeira vez em 4 de novembro de 1869. Foi classificada como a revista científica mais citada do mundo pela edição de 2010 do Journal Citation Reports, sendo amplamente considerada como uma das poucas revistas acadêmicas remanescentes que publica pesquisas originais em uma ampla gama de campos científicos. A Nature tem um público on-line de cerca de 3 milhões de leitores únicos por mês. A revista tem uma circulação semanal de cerca de 53 mil exemplares, mas estudos concluíram que, em média, uma única cópia é compartilhada por até oito pessoas.
Os cientistas da pesquisa são o público principal da revista, mas resumos e artigos de acompanhamento destinam-se a fazer muitos dos estudos importantes mais compreensíveis para cientistas de outras áreas e para o público educado. Em cada edição há editoriais, notícias e artigos sobre questões de interesse geral para cientistas, incluindo assuntos atuais, o financiamento da ciência, negócios, ética científica e descobertas de pesquisa.
Há muitas áreas de investigação em que novos e importantes avanços e pesquisas originais são publicados, tanto como artigos quanto como cartas. Os trabalhos que foram publicados nesta revista são internacionalmente aclamados pela manutenção de altos padrões de pesquisa. Em 2007, a Nature (em conjunto com a Science) recebeu o Prêmio Princesa das Astúrias de Comunicação e Humanidade. No dia 14 de dezembro de 2005, a revista Nature publicou um artigo sobre a Wikipédia a respeito de uma pesquisa feita comparando alguns de seus artigos com os da enciclopédia Britânica em áreas científicas quanto à quantidade de erros encontrados.