2281- Reprodução – Os espermatozóides


Os testículos do homem produzem espermatozóides desde a puberdade até o fim de sua vida. Estes são lançados nas vias genitais femininas em número elevado: 350 milhões por vez. Para o homem, toda relação sexual pode ser fecundadora, para a mulher, que libera apenas 1 óvulo por mês, é muito curto o período que pode ser fecundada. Além disso, a duração da vida do óvulo é de cerca de 24 horas, enquanto o espermatozóide é capaz de viver até em média até 3 dias. Ele tem núcleo 30 a 40 vezes menor que o óvulo e uma cauda que se perde em contato com o óvulo. Esse encontro é chamado fecundação. Cada uma das 2 células que se encontram trazem 23 pequenos bastonetes, os cromossomos que formam pares do mesmo tamanho, um vindo do pai , outro da mãe. São responsáveis pela formação de nossas características pessoais. Somente um espermatozóide consegue romper a membrana do óvulo e penetrar no seu interior. Imediatamente a mebrana se torna mais resistente e impede a penetração de outros espermatozóides; pode ocorrer de 2 ou mais fetos se desenvolverem simultâneamente no útero, é o que se conhece como gravidez múltipla, que pode ser causada por dois tipos de fenômeno : a poliovulação e a poliembrionia.

Antigamente, acreditava-se que o primeiro espermatozóide a chegar no óvulo entrava. Hoje existem teorias de que a coisa não é bem assim: Alguns espermatozóides começam a furar as membranas do óvulo, outro que chegou atrás consegue entrar, porque encontrou a metade do trabalho já feita. De qualquer maneira é sempre o mais resistente que consegue realizar a fecundação, ou seje, a união do núcleo de sua célula com o núcleo do óvulo, formando assim uma nova célula. Desse ponto de vista, pode-se dizer que toda a vida em princípio é a melhor possibilidade de reprodução entre 2 organismos. Os espermatozóides que ficaram fora do óvulo sobrevivem no máximo 48 horas. Nesse período, ficam morimbundos. Enquanto isso, o organismo envia uma espécie de exército de leucócitos para destruí-los. São moléculas encarregadas de eliminar substâncias estranhas ao corpo ou mesmo células mortas do próprio organismo.

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