Artes – O primeiro filme falado da história do cinema


Foi o filme O Cantor de Jazz. A película encerrou a era dos filmes mudos.
O filme também se tornou importante pelo tema, por contar o drama de um jovem judeu que quer ser cantor de jazz. O musical norte-americano foi dirigido por Alan Crosland e tem cerca de 90 minutos. A história teve duas refilmagens: uma em 1953, outra em 1980.
O enredo foi inspirado no conto O Dia da Expiação, de 1921, e também foi transformado em peça de teatro.
O Cantor de Jazz foi indicado ao Oscar por melhor roteiro adaptado, mas recebeu uma premiação especial, o Oscar Honorário, como primeiro filme com som, que revolucionou a indústria cinematográfica.
Embora não seja claro onde realmente começou a história do cinema, a primeira exibição de um filme de curta duração aconteceu no Salão Grand Café, em Paris, em 28 de dezembro de 1895. Nesta data, os Irmãos Lumière fizeram uma apresentação pública dos produtos de seu invento ao qual chamaram de Cinematógrafo. O evento causou comoção nos 30 e poucos presentes, a notícia se alastrou e, em pouco tempo, este fazer artístico conquistaria o mundo e faria nascer uma indústria multibilionária.
Baseado na invenção de Edison, Auguste e Louis Lumière inventaram o cinematógrafo, um aparelho portátil que consistia num aparelho três em um (máquina de filmar, de revelar e projetar). Em 1895, o pai dos irmãos Lumière, Antoine, organizou uma exibição pública paga de filmes no dia 28 de dezembro no Salão do Grand Café de Paris. A exposição foi um sucesso. Este dia, data da primeira projeção pública paga, é comumente conhecida como o nascimento do cinema mesmo que os irmãos Lumière não tenham reivindicado para si a invenção de tal feito.
Cinema Mudo
Desde o início, inventores e produtores cinematográficos tentaram casar a imagem com um som sincronizado. Mas nenhuma técnica deu certo até a década de 1920. Assim sendo, durante 30 anos os filmes eram praticamente silenciosos sendo acompanhados muitas vezes de música ao vivo, outras vezes de efeitos especiais e narração e diálogos escritos presentes entre cenas. Tendo destaque para Charles Chaplin, considerado uma das figuras mais importantes no cinema mudo.
Em 1926, a Warner Brothers introduziu o sistema de som Vitaphone (gravação de som sobre um disco) até que em 1927, a Warner lançou o filme “The Jazz Singer”, um filme musical que pela primeira vez na história do cinema tinha alguns diálogos e cantorias sincronizados aliados a partes totalmente sem som; então em 1928 o filme “The Lights of New York”, (também da Warner), se tornaria o primeiro filme com som totalmente sincronizado. O som gravado no disco do sistema Vitaphone foi logo sendo substituído por outro sistema como o Movietone da Fox, DeForest Phonofilm e Photophone da RCA com sistema de som no próprio filme.
O Beijo, lançado em 1929 e protagonizado pela atriz sueca Greta Garbo, foi o último filme mudo da MGM e o último da história de Hollywood, com exceção de duas jóias raras de Chaplin: Luzes da Cidade e Tempos Modernos.