Próxima Revolução na Medicina



Cirurgia Robótica – procedimentos cirúrgicos realizados com materiais robóticos em que a mão humana apenas orienta onde o local vai atuar, de forma mais precisa, com o mínimo de dano colateral, com menor tempo de recuperação e maior conforto. Segundo o presidente do CRM-ES, Celso Murad, o Espírito Santo ainda não possui esse tipo de cirurgia, contudo, ele acredita que o estado deva mudar essa realidade em, no máximo, um ano. O Rio de Janeiro e São Paulo já usufruem de cirurgias robóticas, assim como outros países em todo o mundo.
Leitor de imagem por inteligência artificial: dispositivo de inteligência artificial que possibilita o diagnóstico do paciente em um tempo menor e com uma qualidade melhor do que a de um médico. Isso porque, segundo Murad, enquanto um laudo que é emitido por um homem pode demorar cerca de 20 minutos, por um aparelho esse mesmo documento pode ser feito em 10 segundos ou até menos, contando com a vantagem de que máquinas são programas para não errar e, à medida em que são emitidos novos laudos, o dispositivo abre novas informações, ficando cada vez mais rápido.
Telemedicina: conhecida como realização de atendimentos médicos à distância, essa tecnologia visa fornecer a populações distantes atendimentos personalizados que não existem nessas regiões. Mas, para o professor de medicina, ciência e tecnologia da Emescam, Hebert Cabral, a telemedicina não deve e nem pode ser exercida desordeiramente. “O Conselho Federal de Medicina (CFM) está fazendo a regulamentação para definir quais são as obrigações que precisam ser seguidas para que isso funcione de uma forma organizada. Por exemplo, é possível que um especialista avalie uma pessoa à distância, até porque existem tecnologias que permitem isso. Contudo, ainda assim, deve existir um médico presencial na hora do exame, que não precisa ser um especialista, mas que vai conduzir a avaliação orientada pelo especialista”.
O fundador, CEO e presidente do Institute for Global Futures, Dr. James Canton, ao analisar o futuro da medicina, revela que existem cinco tecnologias-chave para o ramo: nanotecnologia, biotecnologia, tecnologia da informação, neurotecnologia e tecnologia quântica, que farão parte da “convergência estratégica”, que transformará nossa civilização nos próximos 100 anos.
Segundo ele, uma parte disso envolve o futuro da medicina e será baseada em uma vida mais longa e na necessidade de se viver mais saudável. “Será possível prevenir muitas doenças, dadas essas tecnologias, melhorando o desempenho da saúde”.