Curiosidades – Sobrenomes mais comuns do Brasil


ALMEIDA
Sobrenome português, vem dos termos árabes “a” (al) “mesa” (meida). No sentido geográfico, significa algo como “planalto” , ou “solo plano”. Um dos registros mais antigos é de João Fernandes de Almeida, que em 1258 fundou uma aldeia com esse nome, na região de Azurara da Beira (que hoje é a cidade portuguesa de Mangualde). Além do Brasil e Portugal, há muitos Almeidas em Angola.

Alves

Esse é um sobrenome patronímico, ou seja, formado a partir do “nome do pai” – na origem, Alves é uma abreviação de Álvares, ou “filho de Álvaro”.Duas interpretações são consideradas na origem latina do termo álvaro: Al wais, “o que tudo vigia, cuida, protege, defende”, ou “totalmente sábio, precavido”; Alt-war, “casa velha”, ou Alti-hari, “guerreiro”.

Andrade
Na origem dos Andrades, a variante Andrada também é considerada, mesmo que seja menos usual no Brasil. A base desse sobrenome vem de uma antiga família originária da Galícia, na Espanha,cujas terras ficavam na Vila de Andrada, entre Ferrol e Villalba. Diversas vezes, os Andrades estiveram ligados aos Freires, fazendo com que esses sobrenomes fossem quase indissociáveis – algo como Andrade Freire ou Freire de Andrade.

Barbosa
De uma ilustre e antiquíssima linhagem portuguesa, esse sobrenome faz referência a um lugar com muitas barbas de bode ou barbas de velho, uma espécie de planta.
O nome deriva da Quinta e Honra de Barbosa, na freguesia portuguesa de São Miguel das Rãs. Dom Sancho Nunes de Barbosa foi uma das primeiras pessoas com esse sobrenome, registrado no ano de 1130.

Barros
O 49º sobrenome mais comum do Brasil é inspirado nas características da região onde foi criado – provavelmente um local com bastante lama,dado o significado dessa palavra espanhola. Pesquisas mostram que o primeiro a adotar o sobrenome teria sido um membro da família de Haro, um dos Senhores da Biscaia, organização política espanhola que existiu até o século 17.

Batista
Sobrenome de natureza religiosa que deriva do termo grego “baptisté”, “o que batiza”, depois convertido para o latim “Baptista”. São João Batista, que batizou Jesus Cristo,é uma das referências mais antigas ao termo, que se tornou um nome composto muito utilizado nas sociedades cristãs. Depois disso, o nome tornou-se um sobrenome de diversas famílias, sem que exista relação de parentesco entre elas.

Borges
O escritor argentino Jorge Luis Borges dizia que seu sobrenome tinha origem portuguesa. Certamente é muito usado em Portugal, mas não há confirmação de que ele tenha raízes lusitanas. Na verdade, sua origem é incerta, ainda que diversos genealogistas o relacionem com a cidade de Bourges, na França, onde há registros do sobrenome desde o século 14.

Cardoso
Esse sobrenome é derivado de uma planta chamada cardo, pois remete ao local onde ela era encontrada em Portugal. Cardo, por sua vez, deriva do latim “cardùus” e significa “fazer sinal com a cabeça”, em alusão à flor de forma oval que surge no caule da planta. A cardo cresce em locais rochosos, de maneira selvagem ou cultivada. Em Portugal, faz parte da flora da Serra da Estrela e é muito usada ainda hoje na fabricação de queijos, por causa de sua ação anticoagulante.

Costa
Não é possível afirmar que todos os brasileiros com esse sobrenome sejam parentes, pois várias famílias adotaram o termo devido à origem geográfica: o sobrenome remete às pessoas que nasciam em locais próximos ao mar, na “costa”. Registros mostram que esse sobrenome também foi usado por uma família da nobreza medieval portuguesa, possivelmente por causa de Nicolau Kosta, oficial de origem grega que que viveu no início do século 13. Outros autores vão mais longe e apontam a herança da região Quinta da Costa, na comarca de Guimarães, no tempo de dom Afonso Henriques, primeiro rei português.

Continua

Pegadas de 21 mil anos questionam teoria de chegada dos humanos à América


Rússia e Estados Unidos já estiveram conectados no passado. Você provavelmente conhece a pontinha que aproxima o oeste do Alasca ao leste da Sibéria como Estreito de Bering, famoso por ser o caminho que os humanos usaram para atravessar da Ásia à América. 

Na verdade, o que existia ali era uma massa de terra de 1,6 milhão de km², conhecida pelos geólogos como Beríngia. Ela aparece nos períodos glaciais, quando o nível do mar diminui (porque boa parte da água está congelada), revelando o continente submerso. A região foi habitada durante 10 mil anos, com gerações de pessoas nascendo e morrendo lá. A última era do gelo terminou há 11,5 mil anos – e a Beríngia voltou para debaixo d’água. Essa contextualização é importante para entender uma pesquisa recente publicada no periódico Science, que pode mudar a forma como entendemos o povoamento das Américas. Trata-se da datação de pegadas humanas fossilizadas encontradas no parque nacional White Sands, no Novo México (EUA). Segundo o artigo, as pegadas têm entre 21 mil e 23 mil anos. A sofisticação das línguas indígenas

As pegadas foram encontradas e datadas pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos em 2021, já causando um rebuliço na comunidade científica. É que a teoria migratória mais aceita diz que os humanos se estabeleceram na América do Norte há 13 mil anos – mas a nova descoberta mostra que já havia pessoas por lá pelo menos 8 mil anos antes. Seria difícil entrar na América muito antes disso porque existia uma geleira enorme cobrindo o Canadá e norte dos Estados Unidos, impossibilitando a passagem dos humanos.  Essa geleira só começou a derreter 18 mil anos atrás – e foi quando nossos ancestrais deram no pé e entraram na América. Por esse motivo, a descoberta de 2021 foi recebida com ceticismo. Para confirmar as datas, o Serviço Geológico dos Estados Unidos fez outras duas datações independentes, publicadas na Science, É importante esclarecer que essas datações foram feitas de forma indireta. Como não temos ossos desses ancestrais, não há como datá-los diretamente com radiocarbono. A solução, então, é usar sedimentos próximos às pegadas, que teoricamente seriam da mesma época. O estudo de 2021 datou sementes, enquanto o de 2023 usou pólen e quartzo. Embora esses dois últimos sejam mais confiáveis, eles ainda trazem menos segurança do que ossadas. Por isso, ainda não é possível cravar a data exata das pegadas – e talvez nunca seja, já que são evidências indiretas da presença de humanos.

Curiosidades – Por que a espuma é sempre branca, não importa a cor do sabão?


Em primeiro lugar, porque os corantes se dissolvem bastante ao entrar em contato com a água. Segundo, porque as bolhas que formam a espuma são bem fininhas.

“A cor, que já não era tão forte depois de ter sido diluída, torna-se ainda mais fraca nessa camada fina”, segundo um químico da USP. Assim, cada bolha da espuma fica quase transparente.

É que cada bolha desvia pelo menos um pouquinho dos raios de luz que chegam até ela. Quanto se juntam incontáveis bolhinhas, como na espuma, os raios acabam sendo ricocheteados para todos os lados como se estivessem em um jogo de espelhos.

Como cada um desses raios corresponde a uma cor diferente, todos os tons possíveis são refletidos para os nossos olhos ao mesmo tempo. E adivinhe qual é a cor que surge da junção de todas as outras? A branca.

Tecnologia – Avanços Da Década


Muitas coisas podem acontecer em uma década. Há algum tempo, pensava-se que a partir do ano 2000 veríamos robôs andando pelas ruas e carros voadores, mas isso não aconteceu. Ao menos, por enquanto.
Já no final da década de 2010, os humanos foram derrotados em jogos de tabuleiro pela inteligência artificial, embriões geneticamente modificados se tornaram uma realidade e viagens espaciais comerciais são uma possibilidade. Com base nas inovações de agora, a Smithsonian Magazine selecionou algumas potenciais tendências tecnológicas para a década de 2020.
Estamos atravessando uma grande revolução digital. Os computadores foram programados para “pensar” sozinhos, e agora conseguem diagnosticar doenças com mais eficácia que médicos, derrotar pessoas em jogos e prever o tempo.
Foram tantas transformações que chega a ser difícil adivinhar o que vem a seguir, mas algumas empresas já preparam grandes planos. Uma delas é o Google, que desenvolveu uma tecnologia para diagnosticar o câncer de mama e anunciou planos para lançar mais produtos similares para outras doenças.
O reconhecimento facial é outro tópico que vem ganhando força, e que muitas agências policiais já têm feito uso considerável. Muito disso se deve às redes neurais, uma forma de aprendizado de máquina baseada na conectividade do cérebro humano que se tornou excelente na escolha de padrões ocultos de conjuntos massivos de dados.
Além disso, as implicações legais, sociais e éticas do uso de inteligência artificial já fazem parte do mundo. Questões como privacidade e a possibilidade de uso incorreto ou tendencioso dos dados têm potenciais desastres para a sociedade.
Por mais que os veículos voadores em desenvolvimento atualmente se assemelhem mais a grandes drones movidos a eletricidade, essa pode ser a década em que os carros fiquem mais próximos daquilo previsto pelos “Jetsons” – veículos que podem transitar tanto pelo chão quanto pelo ar.
O maior mercado para carros voadores é para frotas de táxis aéreos, que é um pedido da Uber desde 2016. Porém, até que a infraestrutura e as leis suportem o tráfego aéreo, as pessoas não poderão atualizar seus veículos – e muitas duvidam que isso se torne popular.
Novas grandes missões espaciais estão programadas para a próxima década. É o caso do programa Artemis, da Nasa, que levará a primeira mulher e o próximo homem à Lua até 2024, com viagens adicionais a cada ano subsequente. Os astronautas ainda não pousarão em Marte, mas novos veículos devem andar pelo planeta vermelho.
A sonda japonesa MMX será enviada para as duas luas marcianas também em 2024, para coletar amostras do solo e inspecionar o ambiente das luas antes de retornar. As grandes agências espaciais também enviarão sondas para pousar e estudar asteroides, buscando as origens da Terra.
Em meio ao surto de Covid-19, muitas pesquisas se voltam para dispositivos que facilitem a identificação e o diagnóstico de doenças infecciosas. A OMS aumentou o financiamento para iniciativas que investem na produção de vacinas em países afetados por epidemias. Cientistas desenvolveram aplicativos para celulares que detectam patógenos em amostras biológicas. O uso de IA para prevenir surtos também é uma realidade. Sem dúvidas, mais progressos essa área virão.
Esqueça os combustíveis fósseis. O futuro é elétrico, e avanços nas baterias serão cruciais para a inovação na década de 2020. Painéis solares, smartphones, carros elétricos, entre muitas outras coisas, exigem melhor vida útil das baterias e formas mais limpas de produção. Descobrir novos materiais para a fabricação de baterias é um desafio atual de muitos engenheiros.

Excesso de plástico
A humanidade produziu mais de oito bilhões de toneladas de plástico nos últimos 70 anos. A maior parte existe até hoje, causando danos ambientais continuamente. Como forma de aliviar o problema, pesquisadores buscam métodos alternativos de reduzir esse número.
Substitutos para o plástico feitos com materiais como cogumelos, fibras de linho e cascas de camarão são alguns dos alvos das pesquisas, além das tentativas de tornar o material original mais degradável. No entanto, mesmo invenções simples podem levar anos para chegar ao mercado. Enquanto isso, países de todo o mundo passam a proibir plásticos de uso único, como canudos.
Depois da maconha, gradativamente aprovada para fins medicinais em diversos lugares do mundo, chegou a vez das drogas psicodélicas. A Johns Hopkins Medicine lançou o Centro de Pesquisa em Psicodélica e Consciência no ano passado, para estudar o uso de psicodélicos no tratamento de doenças como Alzheimer, dependência química e transtorno de estresse pós-traumático.
Substâncias como a psilocibina – substância química dos “cogumelos mágicos” – e o ecstasy são objetos de estudo para novas terapias contra diversas condições, como ansiedade, transtorno depressivo grave e dependência de nicotina. A tendência para a próxima década é que esses estudos se intensifiquem.
Enfrentando o apocalipse ambiental
Com o avanço desenfreado da humanidade, inúmeras espécies animais e vegetais estão em risco de extinção. A ONU estabeleceu o fim da próxima década como o prazo para medidas sérias para salvar essas populações.
Grandes empresas patrocinam projetos que usam da tecnologia para ajudar na preservação das espécies. Cloud e IA, por exemplo, são usadas para identificar animais, facilitando o mapeamento das populações. Outros usam rastreamento passivo, com armadilhas fotográficas, para coletar dados sobre os esforços de conservação.
Dispositivos como scanners portáteis de DNA e um software de reconhecimento facial estão sendo criados para ajudar autoridades a identificar itens comercializados ilegalmente, como chifres de rinoceronte, e o tráfico de chimpanzés, respectivamente.

Alimento para todos
O planeta terá de gerar mais alimento nos próximos 35 anos do que jamais foi produzido na história da humanidade – o que certamente sobrecarregará os recursos agrícolas. É nessa imensa quantidade que entram as culturas geneticamente modificadas.
Grãos alterados, como o arroz dourado (uma variante do arroz branco com beta-caroteno), podem começar a ser distribuídos antes do fim da década de 2020. Ao pensar em aquecimento global, lavouras mais resistentes ao calor também estão em desenvolvimento. Pesquisadores também priorizam tecnologias que minimizem o desperdício de alimentos e reduzam a dependência mundial de carnes e laticínios.
A década de 2010 foi a mais quente já registrada. Sem uma queda drástica nas emissões de carbono, os próximos dez anos devem trazer novos recordes de calor.
A energia limpa deve ultrapassar o carvão como fonte dominante de eletricidade em 2030. O maior potencial está concentrado na energia solar, cujos preços para fins comerciais continuam a cair. Entretanto, uma expansão do mercado de energia limpa não garante um corte nas emissões de carbono. As energias renováveis representam ainda uma pequena fração do total do setor.

Historiadores – Sérgio Buarque de Holanda


(São Paulo, 11 de julho de 1902 – São Paulo, 24 de abril de 1982) foi um historiador, sociólogo e escritor brasileiro. Foi também crítico literário, jornalista e um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT). Pai dos músicos Chico Buarque, Miúcha, Ana de Hollanda e Cristina Buarque e também primo de segundo grau do linguista da Academia Brasileira de Letras, Aurélio Buarque de Holanda, descendia de portugueses, holandeses, cristãos-novos e afro-brasileiros. Filho do farmacêutico pernambucano Cristóvão Buarque de Hollanda e da dona de casa fluminense Heloísa Gonçalves Moreira Buarque de Hollanda, Sérgio estudou em São Paulo, na Escola Caetano de Campos e no Ginásio São Bento, onde foi aluno de Afonso d’Escragnolle Taunay. Em 1921, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde participou do movimento Modernista de 1922, tendo sido nomeado por Mário de Andrade e Oswald de Andrade representante da revista Klaxon na mesma cidade. Formou-se pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro), pela qual obteve o título de bacharel em ciências jurídicas e sociais no ano de 1925. Começou a trabalhar como jornalista (no Jornal do Brasil), seguindo para Berlim, como correspondente, nos anos 1929-1931. De volta ao Brasil no começo dos anos 30, continuou a trabalhar como jornalista. Em 1936, obteve o cargo de professor assistente da Universidade do Distrito Federal. Neste mesmo ano, casou-se com Maria Amélia de Carvalho Cesário Alvim, com quem teve sete filhos: Sérgio, Álvaro, Maria do Carmo, além dos músicos Ana de Hollanda, Cristina Buarque, Heloísa Maria (Miúcha) e Chico Buarque. Ainda em 1936, publicou o ensaio “Raízes do Brasil”, que foi seu primeiro trabalho de grande fôlego e que, ainda hoje, é o seu escrito mais conhecido. Em 1936, obteve o cargo de professor assistente da Universidade do Distrito Federal, incorporada depois na Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, atual UFRJ, não se confundindo com a Universidade do Distrito Federal criada posteriormente e que deu origem a UEG e depois a UERJ. Em 1939, extinta a Universidade do Distrito Federal, passou a trabalhar na burocracia federal. Em 1941, passou uma longa temporada como visiting scholar em diversas universidades dos Estados Unidos. A partir de 1960, passou a coordenar o projeto da “História Geral da Civilização Brasileira”, para o qual contribuiu também com uma série de artigos. Em 1962, assumiu a presidência do recém-fundado Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo. Entre 1963 e 1967, foi professor convidado em universidades no Chile e nos Estados Unidos participou de missões culturais da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura na Costa Rica e Peru. Em 1969, num protesto contra a aposentadoria compulsória de colegas da Universidade de São Paulo pelo então vigente regime militar, decidiu encerrar a sua carreira docente. No contexto da “História Geral da Civilização Brasileira”, publicou, em 1972, “Do Império à República”, texto que, a princípio, fora concebido como um simples artigo para a coletânea, mas que, com o decurso da pesquisa, acabou por ser ampliado num volume independente. Trata-se de um trabalho de história política que aborda a crise do Império do Brasil no final do século XIX, explicando-a como resultante da corrosão do mecanismo fundamental de sustentação deste regime: o poder pessoal do imperador. Permaneceu intelectualmente ativo até 1982, tendo ainda, neste último decênio, publicado diversos textos. De 1975 é o volume “Vale do Paraíba – Velhas Fazendas” e de 1979, a coletânea “Tentativas de Mitologia”.[3] Nestes últimos anos, trabalhou também na reelaboração do texto de “Do Império à República” – que não chegou a concluir. Recebeu em 1980 tanto o Prêmio Juca Pato, da União Brasileira de Escritores, quanto o Prêmio Jabuti de Literatura, da Câmara Brasileira do Livro. Também em 1980, participou da fundação do Partido dos Trabalhadores, recebendo a terceira carteira de filiação do partido, após Mário Pedrosa e Antonio Candido.[4] Por sua participação no PT, e na condição de intelectual destacado, o centro de documentação e memória da Fundação Perseu Abramo (fundação de apoio partidária instituída pelo PT em 1996) recebe seu nome: Centro Sérgio Buarque de Holanda: Documentação e Memória Política. Seus escritos representam uma importante contribuição ao conhecimento da história nacional e, segundo Voltaire Schilling, é um dos principais intelectuais brasileiros do século XX. Há um navio batizado em homenagem a seu nome, construído em 2012. Obras: Raízes do Brasil. Rio de Janeiro, 1936. Cobra de vidro. São Paulo, 1944. Monções. Rio de Janeiro, 1945. Expansão paulista em fins do século XVI e princípio do século XVII. São Paulo, 1948. Caminhos e Fronteiras. Rio de Janeiro, 1957. Visão do Paraíso. Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil. São Paulo, 1959. História Geral da Civilização Brasileira (em coautoria). 1961. entre outras

Música – Odyssey


Originário da cidade de Nova York , mais conhecido por seus sucessos disco , incluindo ” Native New Yorker ” (1977), ” Use It Up and Wear It Out ” (1980) e ” Going Back to My Roots ” (1981). ). Agora com sede no Reino Unido, a banda é liderada e liderada por Steven Collazo. O Trio já é falecido, todos os componentes inclusive. Lillian Lopez (Lillian Lopez Collazo Jackson; 16 de novembro de 1935 – 4 de setembro de 2012); Lopez (22 de fevereiro de 1933 – janeiro 28, 2015), e Carmen Lopez a última remanescente (12 de julho de 1934 – 22 de abril de 2016). O baixista e cantor filipino Tony Reynolds se juntou ao grupo logo depois que “Native New Yorker” alcançou o no. 21 na Billboard Hot 100 , no. 5 no UK Singles Chart . Uma série de álbuns e singles se seguiram e o grupo conseguiu outro sucesso nas paradas de R&B , ” Inside Out “, escrito por Jesse Rae , produzido por Jimmy Douglass e apresentando música executada por músicos de sessão. Ele alcançou o pico nas paradas de R&B dos EUA. Reynolds, por razões desconhecidas, saiu após o primeiro álbum e foi substituído por Fayetteville , Carolina do Norte , nativo William “Bill” McEachern, que permaneceu com o grupo durante o restante de sua produção na RCA Records. Durante esse tempo, Steven Collazo, nascido no Brooklyn, juntou-se ao grupo como tecladista, vocalista e diretor musical. Tony Reynolds morreu em 2 de fevereiro de 2010, na Jamaica, Queens , Nova York. No Reino Unido , a banda, com seu estilo musical diversificado teve mais sucesso nas paradas, totalizando cinco sucessos no Top Ten entre 1977 e 1982.

Tecnologia- Brasil lança 1º satélite nacional de observação da Terra e coleta de dados


O VCUB1 é o primeiro satélite de Observação da Terra e Coleta de Dados projetado pela indústria nacional e demonstra a capacidade da indústria brasileira de realizar missões espaciais avançadas, segundo a companhia.
A Embraer ainda informa que o principal objetivo da missão é validar a arquitetura do satélite e o seu software embarcado, de forma a poder usá-lo em satélites de maior porte.

“O lançamento do VCUB1 é histórico para a indústria aeroespacial brasileira porque coloca o país em um seleto grupo de nações que dominam todo o processo de desenvolvimento de satélites e nos capacita para voos ainda maiores”, afirma João Paulo Campos, Presidente da Visiona Tecnologia Espacial.
O projeto contou com o apoio financeiro da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e do Instituto Senai de Inovação.

Cinema- “Avisei em 1984 e não ouviram”, diz James Cameron sobre avanço da IA


Um Olhar Digital Para o Futuro

O avanço dos recursos de inteligência artificial (IA) estão conquistando feitos inimagináveis — mas alguns futuristas já deduziam onde essa tecnologia poderia chegar. James Cameron, diretor de “O Exterminador do Futuro“, aproveitou o tema para fazer ligação com o roteiro do filme que ele foi coautor.
“O Exterminador do Futuro” é um filme de ficção científica lançado em 1984, com James Cameron entre os autores. A trama aborda visão utópica de futuro em guerra entre homens e máquinas.

Estrelado por Arnold Schwarzenegger, o filme também conta com Linda Hamilton (como Sarah Connor) e Michael Biehn (como Kyle Reese). Com o sucesso do primeiro filme, a história foi estendida e se tornou grande franquia cinematográfica. Em ordem cronológica:

O Exterminador do Futuro (1984)”;
“O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (1991)”;
“O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas (2003)”;
“O Exterminador do Futuro: A Salvação (2009)”;
“O Exterminador do Futuro: Gênesis (2015)”;
“O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio (2019)”.
“Acho que o armamento da IA ​​é o maior perigo”, complementou Cameron. “Acho que entraremos no equivalente à corrida armamentista nuclear com a IA e, se não a construirmos, os outros caras com certeza irão construí-la e, então, aumentará.”

O que é um Despota?


Foi um título cortesão sênior bizantino que foi conferido aos filhos ou genros dos imperadores reinantes, e inicialmente denotou o herdeiro-aparente. De Bizâncio espalhou-se através dos Bálcãs (búlgaro e sérvio: деспот, despót), e foi também concedido aos estados sob influência bizantina, tais como o Império Latino, Bulgária, Sérvia, e o Império de Trebizonda. Deu origem a vários principados denominados “despotados” que foram governados tanto como estados independentes ou como apanágios de príncipes portando o título de déspota. O mais proeminente destes foram o Epiro, a Moreia e Sérvia. Em sua forma feminina é grafado despotesa (em grego: δεσπότισσα; romaniz.: despótissa; sérvio e búlgaro: деспотица, despotítsa), que denotou a esposa de um déspota; outra forma comumente usada como o equivalente feminino é a transliteração despena (δέσποινα, “dona da casa”).
O termo não deve ser confundido com seu uso moderno, que refere-se ao despotismo, uma forma de governo em que uma entidade única governa como poder absoluto. A mudança semântica sofrida pelo termo é espelhada por tirano, uma antiga palavra grega originalmente não carregou conotação negativa, e o ditador latino, uma ofício da República Romana sancionado constitucionalmente. Em grego moderno coloquial, a palavra é frequentemente usada para se referir a um bispo.

História-Origem da Palavra Hipocrisia


Não tem nada a ver com Hipócrates,o pai da Medicina
É o ato de fingir ter crenças, virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa na verdade não possui, frequentemente exigindo que os outros se comportem dentro de certos parâmetros de conduta moral que a própria pessoa extrapola ou deixa de adotar. A palavra deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis — ambos significando a representação de um ator, atuação, fingimento (no sentido artístico). Essa palavra passou mais tarde a designar moralmente pessoas que representam, que fingem comportamentos.

Um exemplo clássico de ato hipócrita é denunciar alguém por realizar alguma ação enquanto realiza ou realizava a mesma ação.
O linguista e analista social Noam Chomsky define hipocrisia como “…a recusa de aplicar a nós mesmos os mesmos valores que se aplicam a outros”. A hipocrisia é um dos maiores males do comportamento social humano, que promove a injustiça como guerra[3][4] e as desigualdades sociais, num quadro de auto-engano, que inclui a noção de que a hipocrisia em si é um comportamento necessário ou benéfico humano e da sociedade.
Ou seja, todo hipócrita finge emular comportamentos corretos, virtuosos, socialmente aceitos.
O termo “hipocrisia” é também comumente usado (alguns diriam abusado) num sentido que poderia ser designado de maneira mais específica como um “padrão duplo”. Um exemplo disso, é quando alguém acredita honestamente que deveria ser imposto um conjunto de morais para um grupo de indivíduos diferente do de outro grupo.
Hipocrisia na religião
O Novo Testamento da Bíblia refere-se especificamente aos hipócritas em vários lugares, em especial quando representando de maneira especial a seita dos fariseus, como por exemplo, o Evangelho de Mateus capítulo 23, versículos 13 a 15:
“Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis mais rigoroso juízo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.”
A palavra hipocrisia vem do grego antigo ὑπόκρισις (hupókrisis), que significa “encenar”, “interpretar”. O adjetivo hipócrita vem do grego ὑποκριτής (hupokritḗs), que significa “ator”.
A estrutura da palavra grega é formada pelo prefixo hipo- (abaixo) e o verbo krinein (decidir), o que sugere uma deficiência na decisão. Tal indecisão, a respeito dos próprios sentimentos e crenças, informa o significado contemporâneo da palavra.

Futebol – Morre Palhinha, o verdadeiro heroi da campanha que levou o Corínthians ao título de 1977


Ex-jogador de Cruzeiro, Atlético-MG e Corinthians, Palhinha (Vanderlei Eustáquio de Oliveira) faleceu, nesta segunda-feira, aos 73 anos, em Belo Horizonte. A família informou que Palinha estava internado há uma semana, com uma inflamação na vesícula. O quadro agravou e ele teve uma parada cardíaca nesta segunda. Clubes lamentaram a morte.
Palhinha é um dos maiores ídolos da história do Cruzeiro. São 434 jogos disputados (nono com mais partidas), tendo sido o sétimo maior artilheiro da história do clube, com 145 gols. Ele conquistou a Libertadores de 1976, sendo artilheiro do torneio com 13 gols, e mais sete Campeonatos Mineiros entre as décadas de 1960 e 1980.
Palhinha chegou ao Corinthians em 1977, comprado por um milhão de dólares, a maior transação do futebol brasileiro na época, segundo o site do clube paulista.
Entre 1977 e 1980, Palhinha disputou 148 jogos com a camisa corinthiana e marcou 44 gols. Marcou um dos gols na primeira partida da final do Paulistão de 1977. O time acabaria com um jejum de quase 23 anos sem grandes conquistas. Além do histórico título, o ex-jogador foi campeão paulista também de 1979. O clube lamentou a morte.
O ex-jogador também atuou por Santos, Vasco e América-MG. Na Seleção, fez 18 partidas, com seis gols marcados.
Palhinha também treinou América, Atlético, Cruzeiro, Rio Branco de Andradas, Corinthians, União São João de Araras-SP, Ferroviário-CE, Inter de Limeira-SP e Villa Nova-MG.
Em publicação nas redes sociais, o ex-goleiro Raul Plassmann, companheiro de Palhinha no histórico time do Cruzeiro da década de 1970, lamentou a morte de Palhinha.

  • Palhinha nos deixou hoje. Pelo menos, agora é tentar confortar a família. Infelizmente, é o caminho de todos nós. E a gente vai lamentando. Vou lembrar sempre dele de ser uma pessoa alegre e com um futebol muito importante. Deixou sua marca. Fica com Deus, meu amigo Palhinha.
    o ex-zagueiro Procópio Cardoso lembrou que atuou com Palhinha. Ele elogiou o “amigo” e suas características em campo:
  • Joguei com Palhinha e depois fui seu treinador no Cruzeiro e no Atlético. Valente, rápido e raçudo o Velho Palha contagiava a todos com seu espírito vencedor. O futebol mineiro perde um de seus maiores expoentes. E eu um grande amigo.
    Atlético-MG
    O #Galo lamenta o falecimento de Palhinha, ex-jogador e ídolo do Clube, que nos deixou hoje pela manhã, aos 73 anos.

Palhinha foi um dos grandes atletas do futebol brasileiro. No Galo, foi um dos craques daquele histórico time do início da década de 80, conquistando o Campeonato Mineiro em 1980 e 1981, além de ter chegado à final do Brasileiro de 80.
Nossa solidariedade aos familiares e fãs.
Corinthians
O Sport Club Corinthians Paulista recebeu com muito pesar a notícia do falecimento do ídolo do Timão, Palhinha.
Ele foi um dos principais responsáveis pela campanha que levou o time ao título em 1977, após um jejum de 23 anos.

Comportamento – O que é Nostalgia?


É um termo que descreve uma sensação de saudade idealizada, e às vezes irreal, por momentos vividos no passado associada a um desejo sentimental de regresso, impulsionado por lembranças de momentos felizes e antigas relações sociais. A palavra vem do grego nóstos (νόστος – “reencontro”) e ἄλγος (álgos – “dor, sofrimento”). A nostalgia já foi considerada uma condição médica no início da Era Moderna por ser associada à melancolia, além de ser importante na literatura como um frequente tropo no Romantismo.
A nostalgia é diferente da saudade, pois a saudade é direcionada a um alvo ou momento específico, e até pode ser superada pela presença ou repetição, já a nostalgia não pode ser superada no campo físico pois diz respeito somente a uma visão idealizada de passado que cada um possui.
Costumeiramente associa-se o sentimento nostálgico a emissões sonoras de baixa frequência. Podemos sentir nostalgia em vários casos, como ouvindo músicas do passado, exalando algum cheiro, relembrando momentos/acontecimentos vividos no passado, etc.

Para que serve a água com gás que acompanha o café?


Você já se perguntou por que, nas cafeterias, o cafezinho costuma vir servido junto a um copinho de água com gás? Basicamente, a água com gás que acompanha o café serve para limpar as papilas gustativas, livrando a nossa boca de qualquer sabor residual de algo que comemos ou bebemos antes e garantindo que possamos apreciar bem o sabor daquele café espresso fresquinho. Há, no entanto, alguns usos extras e questões de qualidade do café envolvidas.
O que são as papilas gustativas?
Para começar, calha entender o papel das papilas gustativas na coisa toda. A língua humana é um órgão sensorial, servindo para detectar gosto, textura e temperatura e sendo responsável pelo paladar, um dos nossos sentidos, através dos botões gustativos. Temos cerca de 4000 unidades gustativas na boca, e 75% delas ficam na língua, onde são chamadas de papilas.
Elas são constantemente renovadas (cada 10 a 14 dias) e reconhecem 4 tipos clássicos de sabor — doce, salgado, amargo e ácido — além de algumas qualidades alimentares já detectadas pela ciência. São eles o umami, gerado pelo glutamato da proteína de origem animal, e os ácidos graxos, ou gordura. O gosto salgado é evocado, especificamente, pelo sal (NaCL), mas todos os outros podem ser gerados por mais de uma substância química, inclusive a partir de suas misturas.

A intensidade dos sabores que sentimos vai depender do número de papilas gustativas que recebe a substância ingerida (e que deve ser solúvel na saliva), além da concentração e composição química do que ingerimos.
Agora que sabemos como as papilas gustativas funcionam, é natural pensar que a água — gaseificada ou não — será ingerida antes do café, para que possamos sentir melhor o seu sabor. Isso está correto, e é corroborado pela tradição das cafeterias, onde se iniciou a prática, servindo a água geralmente junto com o pequeno e forte café espresso italiano.

Limpar a língua e a garganta impede que o sabor do café se misture com o de qualquer coisa que ingerimos anteriormente, e que poderia alterar o seu sabor. Isso também é feito em degustações de vinho, por exemplo, ajudando a realçar o sabor de cada tipo sem interferências. Outro benefício está no fato de que o café é diurético, ou seja, nos faz expelir líquido e desidratar o corpo, e tomar água pode contrabalancear o efeito, nos re-hidratando.
Alguns guias de etiqueta desaconselham, inclusive, beber água após ou durante a degustação do café — quando o preparo é de qualidade, idealmente gostaríamos de manter o seu sabor na língua e na boca, não precisando “limpar” qualquer amargor ou retrogosto. Isso não quer dizer que, caso você não tenha apreciado o sabor ou não seja muito fã de café, não possa beber a água — apenas fique atento, pois poderia ofender um barista em uma cafeteria mais sofisticada.

Por que abacaxi corta a boca de algumas pessoas?


Você já passou por uma situação em que comeu abacaxi e a fruta cortou sua boca ou língua? Essa é uma questão levantada por muitos, e o culpado é provavelmente um complexo enzimático chamado bromelina, de acordo com um relatório apresentado na revista Annals of Allergy, Asthma and Immunology.
A bromelaína é uma protease (ou seja: um tipo de enzima que decompõe as proteínas em seus blocos de construção, conhecidos como aminoácidos) exclusiva do abacaxi, encontrada no fruto e no caule da planta Ananas comosus.
É possível que, depois de comer vários pedaços de abacaxi, a pessoa comece a sentir a bromelaína quebrando algumas das proteínas mucinas que compõem a camada mucosa protetora da boca.
Com isso, para algumas pessoas, as potentes enzimas de um abacaxi causam apenas um pouco de formigamento ou ardor. No entanto, para outras, as propriedades do abacaxi podem ser consideradas mais severas, causando sangramento na língua, gengivas e bochechas.
Mas é claro que isso não faz do abacaxi um alimento impróprio para consumo. Esse quadro de desconforto é muito comum de acontecer, especialmente se a fruta não estiver bem madura ou se for ingerida em excesso.
Para a maioria dos casos, essa sensação de irritação no local é passageira. Além disso, pacientes que possuem a língua com uma anatomia mais favorável a fissuras são os mais afetados por essa sensação.

De qualquer forma, em meio ao ocorrido, é importante tomar alguns cuidados para evitar o aparecimento de outras lesões, como aftas e úlceras por exemplo. Os especialistas indicam beber água fria, evitar temperos fortes e sal em excesso e manter uma alimentação leve para aliviar os sintomas iniciais.
Enquanto isso, nos quadros mais severos, o médico pode receitar o uso de medicações, para controlar a dor e inflamação. Outra opção, um pouco mais rara, é a aplicação de laser de baixa potência para ação analgésica. A técnica também visa a reparação do tecido.

Deuses do Olimpo


Também chamado de Deuses Olímpicos, são os 12 deuses que formam o panteão grego.
Todos viviam no topo do Monte Olimpo e por isso, recebem esse nome. São eles: Zeus, Hera, Poseidon, Atena, Ares, Deméter, Apolo, Ártemis, Hefesto, Afrodite, Hermes e Dionísio.
Em algumas versões, os nomes desses deuses podem variar, mas geralmente são esses que compõem o panteão. Podemos também citar Hades, deus do submundo, que por vezes é incluído como deus do Olimpo. Além dele, em algumas versões, Héstia, irmã de Zeus, é incluída também.
Os deuses do Olimpo são considerados as principais divindades gregas. Ali, eles moravam num imenso palácio e outros deuses os serviam. Os alimentos que consumiam, considerados divinos, eram a ambrosia e o néctar.
Zeus
Nascido na ilha de Creta e criado na caverna no monte Ida, Zeus é filho mais novo de Cronos e Reia. Ele teve cinco irmãos: Héstia, Hades, Hera, Poseidon e Deméter. Além disso, teve diversas esposas e filhos, sendo sua união mais conhecida com Hera, sua irmã.
Considerado o deus supremo dos céus, ele é o pai dos deuses e dos homens. Além disso, é o governante do Monte Olimpo e na mitologia romana seu correspondente é Júpiter.
Hera
Filha de Cronos e Reia, Hera é a irmã e esposa de Zeus. Considerada a rainha dos deuses, era também cultuada como deusa da maternidade, do casamento e das mulheres.Com um temperamento difícil, Hera era muito fiel e não teve casos extraconjugais, como seu marido, Zeus.
Seus filhos são: Hebe, Ares, Hefesto, Ênio, Éris e Ilítia. Na mitologia Romana ela corresponde a deusa Juno.

Poseidon
Filho de Cronos e Reia, Poseidon é o deus dos mares, das tempestades e dos terremotos. Isso porque tem como característica um comportamento violento e instável. Como é o deus dos mares, em algumas versões ele habita as profundezas do oceano.
Teve diversos filhos, dos quais se destacam Belerofonte e Teseu. Na mitologia romana seu correspondente é Netuno.
Athena
Filha de Zeus e Métis, Atena, também chamada de “Palas Atena”, é a deusa da sabedoria e das artes. Em algumas versões, ela nasceu da cabeça de Zeus e por isso, era muito inteligente. Protetora das cidades, Atena era uma guerreira que já nasceu armada com um escudo e um capacete.
A cidade de Atenas na Grécia era a principal e recebeu o nome por conta da deusa. Com forte senso de justiça, ela permaneceu virgem. Em outras versões do mito, teve um filho com Hefesto chamado Erictônio de Atenas. Na mitologia romana ela é chamada de Minerva.
Ares
Filho de Zeus e Hera, Ares era o deus da guerra e meio-irmão de Atena. Possuía um temperamento muito selvagem, típico de sua figura belicosa. Teve um relacionamento com Afrodite que era esposa de Hefesto e por isso, foi banido do Monte Olimpo durante um tempo.
Com ela, teve alguns filhos dos quais se destacam Eros e Harmonia. Na mitologia romana seu equivalente é o deus Marte.

Deméter
Filha de Cronos e Reia, Deméter era a deusa das estações e da agricultura. Com seu irmão Zeus, ela teve uma filha chamada Perséfone, que foi raptada por Hades, o deus do submundo.
Esse momento foi muito marcante no mito da deusa e por meio de um acordo, passou a ter sua filha ao seu lado durante três estações do ano. Ela teve ainda outros relacionamentos e com isso, outros filhos como Despina e Pluto. Na mitologia Romana ela é conhecida como Ceres.
Apolo
Irmão gêmeo de Ártemis, Apolo é filho de Zeus e de Leto. Nascido na ilha de Delos, ele é Deus do sol, das artes, da profecia, da ordem e da justiça, sendo um dos deuses mais cultuados do Olimpo.
Foi alimentado com Ambrosia e néctar dos deuses, o que lhe transformou em um homem adulto e destemido. Teve diversos relacionamentos, do qual merece destaque o da ninfa Dafne. Note que Apolo é o único deus da mitologia grega e romana que possui o mesmo nome em ambas.

Artemis
Filha de Zeus e Leto, Ártemis era irmã gêmeo de Apolo. Deusa da caça, dos animais, da vida selvagem, da virgindade e da Lua, ela possuía um temperamento vingativo, mas, por outro lado, era protetora e amorosa.
Não foi casada com ninguém e, portanto, permaneceu virgem e não teve nenhum filho. Na mitologia Romana seu correlato é a deusa Diana.

Hefesto
Filho de Zeus e Hera, Hefesto é o deus do fogo e dos metais. Foi um grande forjador e trabalhava próximo dos vulcões com a ajuda dos gigantes de um olho só, os ciclopes.
Considerado um dos deuses mais feios do Olimpo, Hefesto nasceu com uma deficiência que o deixou manco. Sua mãe ficou com vergonha da criança e o lançou do Monte Olimpo. Já adulto, ele retorna ao local de origem e se vinga de sua mãe. Na mitologia Romana ele é chamado de Vulcano.
Afrodite
Filha de Zeus e Dione, Afrodite é deusa do amor, da beleza e da sexualidade. Muito bela, ela foi obrigada a casar com Hefesto mas ele não lhe agradava e, portanto, o traiu com Ares.
Foi com Ares que Afrodite teve sete filhos: Eros, Antero, Deimos, Fobo, Harmonia, Himeros e Pothos. A deusa ainda teve outros casos extraconjugais com Hermes, Apolo, Dionísio, Adônis e Anquises.
Na mitologia romana recebe o nome de Vênus.

Hermes
Mensageiro dos deuses, Hermes era filho de Zeus e da ninfa Maia. Seu nome está associado a diversos atributos como o comércio, a riqueza, a sorte, a magia, as viagens, as estradas e os ladrões.
Criador do fogo, uma de suas funções foi de guiar os mortos para o mundo subterrâneo de Hades. Na mitologia romana seu equivalente é o deus Mercúrio.
Dionísio
Também chamado de Dioniso, esse era o deus do vinho e das festas. Filho de Zeus e Sêmele, sua mãe sofreu uma armadilha de Hera e nesse episódio, ela acabou morrendo e seu corpo foi desfeito em diversos pedaços.
Zeus resolveu pegar o coração da criança e o costurou na coxa, até ele nascer. Casou-se com Ariadne e ainda teve outros casos com deuses e mortais. Um dos casos mais conhecidos é sua relação com Afrodite, com quem teve o filho Priapo. Na mitologia romana ele é conhecido por Baco.
Curiosidades
Os doze deuses do Olimpo também são chamados de “dodecateão”, que corresponde a junção de dois termos gregos que significa “doze deuses”.
O Monte Olimpo é a montanha mais alta da Grécia com quase 3 mil metros de altitude.
Até os dias de hoje, os deuses do Olimpo são cultuados por uma religião que ficou conhecida como “dodecateísmo”.

Quando Surgiu o Primeiro Homo Sapiens?


Pelo que sabemos, os humanos surgiram na África Oriental há cerca de 2,5 milhões de anos, no final do Plioceno, período que compreende de 5 a 2 milhões atrás. Eram, provavelmente, Homo habilis evoluídos do Australopithecus, nosso ancestral macaco. Homo habilis significa “pessoa habilidosa” e Australopithecus “macaco do sul”. A migração dos humanos pelo planeta começou há cerca de 2 milhões de anos, quando o Homo habilis se estabeleceu no norte da África, na Europa e na Ásia. Graças aos diferentes climas enfrentados nas diferentes regiões, o gênero Homo evoluiu para diferentes espécies no mundo.
Há cerca 2,0 milhões a 1,8 milhão de anos, surgiu o Homo erectus (“pessoa ereta”), a espécie que dominou o fogo há cerca de 300 mil anos atrás. Eles duraram quase 1,5 milhão de anos, sendo a espécie humana mais longínqua. Há cerca de 500 mil anos atrás, na Eurásia, surge o Homo Neanderthalensis (“pessoa do vale de Neander”), os Neandertais. Eram mais fortes e mais robusto e, provavelmente, possuíam cérebros maiores que os nossos, Sapiens. Eram adaptados para o frio da Era do Gelo.

         Já, entre 350 e 200 mil anos atrás, encontram-se os primeiros registros arqueológicos de nossa espécie, o Homo sapiens (pessoa sábia). Mas ela não nasceu tão "Sapiens" assim. Foi no decorrer de milhares de anos que desenvolvemos grandes habilidades como a linguagem de comunicação, as habilidades sociais de viver em grandes grupos, e a capacidade de acreditar em ideias puramente imaginárias, não naturais. Um dos fatores para essa mudança, talvez tenha sido o hábito de cozinhar alimentos. Acredita-se que o hábito de cozinhar tenha proporcionado um encurtamento do trato intestinal e o crescimento do cérebro humano: Quanto menos energia é gasta na digestão de alimentos crus, mais energia disponível para o desenvolvimento do cérebro. Essa hipótese é chamada de "tecido caro".

Há cerca de 30 mil anos, houve a extinção dos Neandertais, e as evidências indicam que o Sapiens teve um relevante papel nesse processo. Há duas possibilidades não excludentes:

Os Sapiens ajudaram a extingui-los com guerras, competição por alimentos, e doenças;
Houve uma miscigenação entre Sapiens e Neandertais, e hoje, somos parte Neandertais.
Mas isso não quer dizer que foi apenas o Sapiens o responsável por sua extinção. Alguns estudos apontam uma redução populacional devido a fatores como a falta de mobilidade territorial e a fraca variabilidade genética decorrente da consanguinidade.

         Entre 14 mil e 8 mil anos atrás, passamos por um grande processo de sedentarização, conhecido popularmente como "Revolução Agrícola (ou Revolução Neolítica)". Esse processo se dá no momento em que o Sapiens deixa de ser nômade e passa a se assentar em terras, plantar alimentos e domesticar animais. Apesar de parecer um processo positivo para a sociedade e ter sido muito importante para definir nosso estilo de vida atual, este foi um processo que, apesar de não ter reduzido a expectativa de vida, trouxe muitos problemas de saúde e doenças aos Sapiens. Isso porque, no princípio, houve uma redução na variedade alimentícia e o Sapiens gastava mais tempo trabalhando para ter comida.

Mas, ao mesmo tempo, permitiu uma expansão demográfica nunca antes vista. Passamos de algumas dezenas de milhares para milhões, e os grupos sociais de dezenas para milhares, dando assim início aos estados. Esse processo deu origem aos principais baluartes do mundo contemporâneo: Governo, escrita, dinheiro e religiões.
E por fim, há cerca de 500 anos atrás, surge a última grande revolução da história: A Revolução Científica. Ela foi responsável por fazer em 500 anos, mais do que foi feito durante os outros 350 mil em termos de dominação, expansão, consumo, e desenvolvimento social, político e tecnológico.

Qual a Hierarquia de Cargos Militares?


Exército
Existem 19 cargos diferentes no Exército brasileiro. A base da pirâmide são os soldados. Depois, pela ordem, vêm os cabos sargentos, tenentes, capitães, majores, tenentes-coronéis, coronéis, e os generais.
Essas patentes também possuem subdivisões – os sargentos, por exemplo, são classificados em primeiro, segundo e terceiro-sargento.
Na carreira militar, as promoções são distribuídas de acordo com o tempo de carreira e o merecimento de cada um, tudo analisado em avaliações de desempenho.
Em tempos de paz, o posto mais alto é o do general-de-exército, que chefia as tropas de todo o país. Em caso de guerra, cria-se um cargo especial, o marechal, que lidera o Exército na hora do conflito responde diretamente ao presidente da República por suas ações. Historicamente, essa estrutura começou a ser desenhada no começo do século 20, sob a influência de duas forças armadas diferentes: a francesa, logo depois da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), e a americana, na década de 1940. O Ministro da Defesa não faz parte da hierarquia militar. Ele é uma espécie de diretor-administrativo das Forças Armadas. Como se trata de um cargo político, ele não precisa ser militar. Suas funções são integrar Exército, Marinha e Aeronáutica, planejar o orçamento militar e coordenar a participação em operações de paz. Também chamado de “manga-lisa” por não ter nenhuma insígnia no uniforme, o soldado ocupa o posto mais baixo na hierarquia militar. Ao subir na carreira, o soldado obtém sua primeira graduação, tornando-se Cabo. O taifeiro é pau pra toda obra. Ele é o soldado que ajuda na cozinha, no refeitório e no almoxarifado. Há três graduações: taifeiro segunda-classe (mais baixa), taifeiro primeira-classe e taifeiro-mor (mais alta). O posto seguinte na carreira também é cabo.
Marinha
No total, são 15 diferentes postos e graduações. E não é preciso gostar de água para entrar na Marinha do Brasil, pois os militares dela são divididos em dois grupos principais: o Corpo de Fuzileiros que fica em terra, e o Corpo da Armada, que cuida das embarcações. Há ainda outros grupos, como o Corpo de Engenheiros e o Corpo de Saúde, que têm uma participação mais discreta nos cenários de guerra. As unidades dos fuzileiros formam uma espécie de infantaria. Se você assistiu ao filme O Resgate do Soldado Ryan, deve se lembrar da cena em que milhares de homens desembarcam numa praia e iniciam um violento combate. Esses são os fuzileiros navais, que têm uma hierarquia parecida com a do Exército. Já os marujos da armada espalham-se nos 110 navios e nas diversas aeronaves Os navios, que são as armas que diferenciam a Marinha das outras forças, são organizados em departamentos – como o de convés e o de máquinas – que podem ter divisões. No convés, por exemplo, as divisões mais comuns são a proa (parte dianteira da embarcação), a popa (parte traseira) e o meio-navio. Marinheiros, cabos, sargentos e suboficiais trabalham nas divisões. Os militares são divididos em dois grupos principais: os fuzileiros e os marujos da armada. No posto mais baixo na hierarquia dos fuzileiros está o soldado. É ele que, durante uma guerra, desembarca e combate em terra firme. Marujo é o nome genérico de qualquer militar que serve na armada, não importa a patente. O posto mais baixo entre os marujos é o de marinheiro.
Assim como no exército, na marinha o soldado evolui para cabo.
No Corpo de Fuzileiros, o cabo comanda as esquadras de tiro, que são pequenas unidades compostas de três soldados e um cabo. Já no Corpo da Armada ele é especializado em alguns serviços – certos navios têm cabos peritos em manobras e reparos, Nos postos de terceiro-sargento, segundo-sargento, primeiro-sargento e suboficial do Corpo de Fuzileiros, os militares comandam grupos de combate.
O segundo-tenente e primeiro-tenente são responsáveis pelos pelotões no Corpo de Fuzileiros, unidades formadas por três grupos de combate ou até 45 militares.
No Corpo de Fuzileiros, o capitão-tenente comanda as companhias, formadas por cerca de 200 combatentes. Companhias mais estratégicas, como as de polícia e as unidades de apoio ao desembarque, são chefiadas por um capitão-de-corveta. No Corpo da Armada, ele comanda navios de porte intermediário, como a corveta (122 pessoas) e navios de assistência hospitalar.
O capitão-de-fragata é responsável pelos batalhões no Corpo de Fuzileiros. Na Armada ele comanda embarcações estratégicas durante uma batalha, como submarinos e navios-tanque.
Quem comanda navios de grande porte é o capitão-de-mar-e-guerra. No Brasil, o porta-aviões são paulo é chefiado por um capitão-de-mar-e-guerra. O contra-almirante pode comandar distritos (regiões geográficas) menos estratégicos, como o 6º Distrito Naval. A partir do posto de vice-almirante, as funções passam a ser mais políticas e, por isso, desaparece a distinção entre fuzileiros e marujos. O almirante-de-esquadra é o mais alto posto da Marinha, escolhido diretamente pelo presidente da República.

Aeronáutica
Assim como o Exército e a Marinha, a Aeronáutica possui mais de 20 postos, espalhados por 22 grupos diferentes.
A Infantaria é o braço da Aeronáutica que atua em terra firme, cuidando da segurança de bases aéreas e de aeroportos em tempos de paz e pegando em armas para batalhas terrestres durante as guerras. Já o Quadro de Aviação, como o próprio nome diz, reúne os oficiais que pilotam os aviões militares do país. Para fazer parte desse grupo, é preciso ser no mínimo tenente , estudando por pelo menos quatro anos na Academia da Força Aérea e passando por um curso específico para voar. Os aviões vão para o ar com uma estrutura bem enxuta. Em modelos pequenos, como os caças F-5, só há espaço para uma pessoa, que é ao mesmo tempo piloto e comandante da aeronave, que responde diretamente às ordens do líder do esquadrão ou do grupo. Em aeronaves maiores, como as usadas para transporte de tropas, costuma haver um primeiro-piloto que atua como comandante e um gundo-piloto ou subcomandante. Ocupando o posto mais baixo da hierarquia, o soldado cuida da segurança das bases da Aeronáutica. Como no exército, a aeronáutica também conta com taifeiros, que ajudam nos serviços de cozinha nas bases aéreas. Já o cabo lidera as esquadras, pequenas unidades formadas por um cabo e quatro soldados.
O terceiro-sargento, segundo-sargento, primeiro-sargento e suboficial comandam os chamados grupos de combate, que reúnem duas esquadras. Todos esses pertencem ao Quadro de Infantaria.

O Quadro de Aviação não possui os chamados “graduados”, nome dado aos militares de menor patente.
Quando o militar chega a segundo-tenente, ele já pode pilotar aviões. Na infantaria, o segundo e primeiro-tenente chefiam pelotões, formados por três grupos de combate. Já o capitão lidera as companhias, englobando três pelotões, com cerca de 90 militares. Na aviação ele comanda as esquadrilhas, pequenos agrupamentos de aeronaves que geralmente, elas servem para a formação de pilotos. O major é responsável pelos batalhões de Infantaria, que têm de 180 a 450 militares, ou lidera os esquadrões, grupos com em média três ou quatro aviões do mesmo tipo. O tenente-coronel comanda os batalhões especiais de infantaria, unidades estratégicas, que podem ser deslocadas para regiões de fronteira. O militar da mais alta patente possível na Infantaria é o coronel. Ele é responsável pelo comando terrestre de toda a Infantaria. O próximo da lista é o brigadeiro, que comanda uma das três Forças Aéreas (FAE) que compõem a Aeronáutica: uma cuida dos helicópteros, outra dos aviões de transporte e a terceira de aeronaves de ataque, como caças.
Já o major-brigadeiro é responsável por um dos sete Comandos Aéreos Regionais (Comar) do país, que juntos supervisionam todo o espaço aéreo do Brasil.
O tenente-brigadeiro supervisiona o Comando Geral do Ar (Comgar), que reúne todas as cerca de 800 aeronaves de combate e decide as ações militares. Entre os oficiais de mais alta patente, um tenente-brigadeiro é escolhido pelo Presidente da República para comandar toda a Aeronáutica. Acima dele, pode existir o marechal-do-ar, cargo criado apenas em tempos de guerra.

Tina Turner, mais uma baixa para a música de Qualidade



Tina Turner, que morreu aos 83 anos na última quarta-feira, 24, confessou às amigas Cher e Oprah Winfrey “que estava pronta para morrer”. “Ela lutou contra essa doença (câncer no intestino) por tanto tempo e era tão forte quanto você imaginava que ela fosse”, disse a cantora, na quinta-feira, 25, em entrevista ao programa The Beat with Ari Melber, da MSNBC.
Oprah Winfrey comentou, também na quinta-feira, ao programa CBS Mornings, sobre seus últimos momentos ao lado da estrela. “Certamente sabia que ela estava doente, mas a vi em 2019, quando fui visitá-la no hospital, e ela me disse então que estava realmente pronta para ir, ou seja, pronta para deixar o planeta. “Imaginei, então, que seria a última vez que a veria”, disse a apresentadora.
A cantora Tina Turner chegou a fazer um post no Instagram, em 9 de março, falando sobre seus problemas de saúde, exatamente no Dia Internacional do Rim. Ela foi diagnosticada com câncer no intestino em 2016 e chegou a fazer um transplante de rim no ano seguinte. O órgão foi doado pelo marido, Erwin Bach. Eles se conheceram em 1985 e se casaram em 2013.
Cantora, dançarina, e atriz suíça nascida nos Estados Unidos. Amplamente referida como a “Rainha do Rock ‘n’ Roll”, ela ganhou destaque como vocalista da Ike & Tina Turner Revue antes de lançar uma carreira de sucesso como artista solo. Turner renunciou à cidadania americana em 2013. Ela morou na Suíça desde 1995 até à sua morte, no ano de 2023.
Em 1988 seu nome entrou para o Guiness Book, o livro dos recordes, como o show com o maior número de público pagante já feito por uma cantora solo.
A artista reuniu 182 mil pessoas no Maracanã, no Rio de Janeiro para ver sua apresentação. O show foi transmitido para todo o mundo. Nesta época estava fazendo a Break Every Rule World Tour. Turner também atuou nos filmes Tommy (1975), Mad Max Beyond Thunderdome (1985) e Last Action Hero (1993). Em 1993, What’s Love Got to Do with It, um filme biográfico adaptado de sua autobiografia I, Tina: My Life Story, foi lançado. Em 2009, Turner se aposentou depois de completar sua Tina!: 50th Anniversary Tour.
Tendo vendido mais de 100 milhões de discos em todo o mundo e sendo a primeira pessoa – e por enquanto única – a ter ao menos um hit no top 40 do Reino Unino em sete décadas consecutivas (Década de 1960 a Década de 2020), Turner foi um dos artistas mais vendidos de todos os tempos. Ela recebeu 12 prêmios Grammy, que incluem oito prêmios competitivos, três prêmios Grammy Hall of Fame e um Prêmio Grammy de Contribuição em Vida. Foi a primeira artista negra e primeira mulher a estar na capa da Rolling Stone. A Rolling Stone a classificou entre os 100 Maiores Artistas de Todos os Tempos e os 100 Maiores Cantores de Todos os Tempos. Ela tem uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood e na Calçada da Fama de St. Louis, e foi duas vezes indicada ao Rock and Roll Hall of Fame, com Ike Turner em 1991 e como artista solo em 2021. Tina Turner faleceu em 24 de maio de 2023, aos 83 anos de idade.
Filha de Zelma Priscilla Currie e Floyd Richard Bullock, Tina Turner nasceu Anna Mae Bullock em 26 de novembro de 1939, em Brownsville uma cidade do Condado de Haywood, no Tennessee.
Tina e sua irmã começaram a frequentar clubes noturnos de St. Louis. Em 1957, a irmã de Tina, Alline, a levou para o Manhattan Club em East St. Louis. Alline era garçonete no clube e Ike Turner tocava no clube todas as noites. Impressionada com a música e o talento de Ike, Tina sentiu vontade de fazer parte da banda.
Em meados da década de 1970, Ike era fortemente viciado em cocaína, o que prejudicou seu relacionamento com Tina.
Após ficar um tempo sem gravar, Turner assina com a Capitol Records, e lança o seu quinto álbum Private Dancer em 1983. O álbum foi um sucesso mundial, alcançando o número três na Billboard 200 dos Estados Unidos, vendendo mais de 5 milhões de cópias no país, e mais de 11 milhões de cópias mundialmente. O álbum contou com hits, como Let’s Stay Together (uma regravação de Al Green), Better Be Good to Me, Private Dancer e What’s Love Got to Do with It, sendo que este último alcançou o número um na Billboard Hot 100 dos Estados Unidos. Durante esse período, Turner também contribuiu na gravação do single beneficente We Are the World, que foi escrita por Michael Jackson e Lionel Richie.
O sucesso de Turner continuou em 1985, quando ela fez uma participação no filme “Mad Max Beyond Thunderdome”, além de contribuir para a trilha sonora do filme. O filme foi um sucesso comercial e de crítica, e render-lhe-ia um prêmio NAACP Image Award por sua atuação. Em fevereiro de 2008, Turner se apresenta na cerimônia do Grammy Awards cantando ao lado da cantora Beyoncé.
Em janeiro de 2013, Turner se naturalizou suíça. Em julho desse mesmo ano, Tina oficializou seu segundo matrimônio, comemorando o casamento em uma cerimônia budista em sua mansão na Suíça, na cidade de Küsnacht, com o produtor e empresário alemão Erwin Bach, dezessete anos mais novo. Eles se conheceram em 1986, quando a gravadora de Tina enviou Erwin para recebê-la no aeroporto.
Tina revelou em seu livro de memórias de 2018 My Love Story que ela sofreu doenças com risco de vida. Em 2013, três semanas após seu casamento com Erwin Bach, ela sofreu um derrame e teve que aprender a andar novamente. Em 2016, ela foi diagnosticada com câncer intestinal. Tina optou por remédios homeopáticos para tratar sua pressão alta que resultou em danos aos rins e eventual insuficiência renal. Suas chances de receber um rim eram baixas e ela foi instada a iniciar a diálise. Ela considerou suicídio assistido e se inscreveu para ser membro do Exit, mas Bach se ofereceu para doar um rim para seu transplante. Turner passou por uma cirurgia de transplante de rim em 7 de abril de 2017.
Morte
Tina Turner morreu aos 83 anos de idade em sua casa na Suíça. A morte foi confirmada por um assessor mas, em um primeiro momento, a causa não foi revelada. Apenas foi divulgado que ela morreu “após uma longa doença”. No dia seguinte à sua morte, um porta-voz da cantora revelou ao jornal britânico Daily Mail que Tina morreu de causas naturais.

Música – Quais São os Maiores Mercados Musicais do Mundo?


O relatório mais recente da IFPI Global Music Report revelou os maiores mercados fonográficos do mundo. Em 2023, os dez maiores mercados incluem os Estados Unidos, Japão, Reino Unido, Alemanha, China, França, Coreia do Sul, Canadá, Brasil e Austrália.
De acordo com o relatório, a indústria da música teve um crescimento de 9%, atingindo US$ 26,2 bilhões em todo o mundo. O mercado fonográfico da China se destacou, entrando para a lista dos cinco maiores pela primeira vez, enquanto o Brasil retornou ao top 10.
A região com a maior receita de música gravada em 2022 foi os Estados Unidos e o Canadá, seguida pela Europa, com o Oriente Médio e o Norte da África em terceiro lugar. A região que mais cresceu em 2022 foi a África Subsaariana, com um crescimento de 34,7%, impulsionado pela África do Sul, que é o maior mercado da região.
As receitas da América Latina aumentaram 25,9%, enquanto as receitas asiáticas cresceram 15,4%, com a região representando 22,9% do mercado global. A Australásia viu um crescimento de 8,1%, acima dos 4,7% do ano anterior.

Cultura – Autobiografia de Rita lee


Rita Lee é rock and roll, mas também é literatura. A ex-Mutante foi uma escritora de sucesso. Ao todo, lançou 11 livros ao longo da vida: títulos infantis, contos, fotolivro, antologia de letras e até história em quadrinhos.
Rita abre o livro contando que o tumor foi descoberto por acaso, em abril de 2021, numa consulta em que tentava dar fim ao mal-estar após tomar a segunda dose da vacina contra a Covid.

Trechos
“fui comunicada pelo dr. Ribas de que poderia ser uma de três coisas: fungo, tuberculose ou câncer. A ‘massa’, como eles se referiam ao troço, precisava ser mais bem investigada para fecharem o diagnóstico e terem mais detalhes. Era preciso que eu fizesse naquela mesma tarde uma tomografia com contraste para buscar sinais de metástase. Foi dra. Estelita que, com toda a calma, delicadeza e seriedade do mundo, me disse que eu estava com um câncer de 20 centímetros de perímetro no pulmão esquerdo e que apenas uma biópsia em alguns pontos revelaria o tipo de células cancerígenas, que eu faria no dia seguinte. Para tanto, eu deveria ser internada e depois, quem sabe, voltaria para casa.”